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Osteologia- Sistema esquelético parte 6- Membros inferiores

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Osteologia 
A extremidade inferior pode ser dividida em várias partes 
ou regiões, conforme listado em baixo: 
o Quadril 
o Coxa 
o Joelho 
o Perna 
o Tornozelo 
o Pé 
Neste resumo o quadril não irá ser citado, pois no 
resumo de “Osteologia- sistema esquelético parte 4- 
ossos da pelve e períneo ele foi contemplado de forma 
completa”. 
A coxa localiza-se entre o quadril e o joelho. É a parte 
mais forte e proeminente da extremidade inferior. A sua 
estrutura é dada pelo fêmur, o único osso desta região, 
este que é o osso mais longo do corpo. 
 
O fêmur é o osso mais forte e mais comprido do corpo, 
ocupando o espaço do membro inferior, entre as 
articulações do quadril (anca) e do joelho. A anatomia do 
fêmur é de tal modo única que torna o osso adequado 
para suportar as numerosas fixações musculares e 
ligamentares nesta região, além de estender 
maximamente o membro ao máximo durante a 
deambulação. Proximalmente, o fêmur articula-se com o 
osso pélvico. Distalmente, interage com a patela (rótula) 
e o aspeto proximal da tíbia. 
 
 
A extremidade proximal do fêmur inclui: 
o Cabeça femoral 
o Colo 
o Trocânteres 
o Crista intertrocantérica 
o Linha intertrocantérica 
A cabeça do fêmur é uma estrutura aproximadamente 
esférica que se situa súpero-medialmente e se projeta 
anteriormente do colo do fêmur. A convexidade lisa da 
cabeça femoral é interrompida na face póstero-inferior 
por uma depressão conhecida como fóvea do ligamento 
da cabeça (fóvea da cabeça do fêmur). Isso facilita a 
fixação do ligamento da cabeça do fêmur (também 
chamado de ligamento foveal ou ligamento redondo). 
Cabeça do fêmur 
O colo femoral tem cerca de 5 cm de comprimento e 
pode ser subdividido em três regiões. O aspeto mais 
lateral (a parte mais próxima do trocânter maior) é 
conhecido como base do colo do fêmur ou porção 
basicervical do colo, e é a parte mais larga do colo do 
fêmur. O segmento médio é também referido como 
porção médio-cervical e é a parte mais estreita do colo 
do fémur. A parte mais súpero-medial é a porção 
subcapital; esta parte é mais larga do que a porção 
médio-cervical, mas mais estreita do que o segmento 
basicervical. Existem numerosos forames (buracos) ao 
longo da superfície anterior e posterior do colo do fémur 
para facilitar o fornecimento adequado de sangue. 
Colo do fêmur 
As apófises femorais são protuberâncias proeminentes 
encontradas no aspeto proximal do fêmur. A lateral e 
maior das duas apófises é o trocânter maior; a sua 
extremidade proximal encontra-se aproximadamente a 
uma mão do tubérculo púbico no púbis. O trocânter 
maior é aproximadamente quadrangular e estende-se do 
aspeto superior da junção entre o colo e a diáfise do 
fêmur. 
Trocânter maior 
A apófise medial é menor, mais cônica e estende-se no 
plano póstero-medial. É chamada de trocânter menor. 
Embora o ápice e a face anterior do trocânter menor 
sejam ásperos ao toque, de resto, o trocânter menor é 
liso. Ao contrário do seu companheiro maior, o trocânter 
menor não pode ser palpado. 
Trocânter menor 
A diáfise femoral é uma estrutura cilíndrica com 
significativa variabilidade entre indivíduos. A diáfise é 
relativamente larga na extremidade proximal, mas torna-
se progressivamente mais estreita em direção ao meio. 
É curva anteriormente, o que contribui para a capacidade 
de suporte do osso. A diáfise sofre então uma expansão 
acentuada na direção da extremidade distal. 
Anteriormente, a diáfise é suave e desprovida de 
características distintivas. No entanto, a superfície 
posterior é mais acidentada, pois permite a fixação dos 
grandes músculos da coxa. 
Diáfise/corpo femoral 
O fêmur distal não é apenas a parte mais larga do osso, 
mas também interage tanto com a tíbia proximal quanto 
com a patela (rótula). 
A extremidade distal do fêmur é composta: 
o Côndilos medial e lateral 
o Fossa intercondilar 
o Face patelar (rotuliana). 
O epicôndilo medial está situado inferior e anteriormente 
ao tubérculo adutor. Também fornece fixação para o 
tendão do músculo adutor magno, assim como para o 
ligamento colateral tibial (estrutura de suporte que 
conecta a tíbia ao fêmur). Os tendões dos músculos 
sartório e grácil também passam (mas não se fixam) 
sobre o côndilo medial do fêmur. 
Epicôndilo medial 
Dos dois côndilos, o côndilo lateral é maior e mais 
proeminente do que o côndilo medial. À semelhança do 
seu companheiro, também está associado a um 
epicôndilo lateral, que funciona como ponto de fixação 
para o ligamento colateral lateral e para o ligamento 
anterolateral. O côndilo lateral também tem um sulco raso 
inferiormente ao epicôndilo lateral através do qual passa 
o tendão poplíteo. 
Epicôndilo lateral 
O termo 'perna' significa estritamente a porção entre o 
joelho e o tornozelo. Ela é composta por várias 
estruturas: 
o Tíbia 
o Fíbula 
o Músculos da perna 
Popularmente conhecida como osso da canela, é o maior 
e mais medial dos dois ossos presentes na perna. Ela é o 
osso suportador de peso da perna, e está diretamente 
envolvida na formação das articulações do joelho e do 
tornozelo. 
 
A fíbula é um osso da perna fino e cilíndrico, que se 
localiza na sua região posterior. Este osso se encontra 
junto a outro osso longo, a tíbia. Um osso longo se define 
como um osso cujo corpo tem um comprimento maior 
do que a largura. 
Tal como outros ossos longos, a fíbula tem uma 
extremidade proximal (com cabeça e colo), um corpo ou 
diáfise, e uma extremidade distal. A fíbula e a tíbia são 
paralelos uma à outra na perna e têm um comprimento 
semelhante, mas a fíbula é muito mais fina do que a tíbia. 
Isso é indicativo da função de suporte de peso de cada 
osso. Em outras palavras, a tíbia, mais espessa, tem uma 
função muito maior no suporte de peso do que a fíbula. 
 
Funcionalmente, os ossos do pé podem ser divididos em 
tarso, metatarsais e falanges. Em relação à nomenclatura 
das superfícies do pé, os termos ‘plantar’ e ‘dorsal’ são 
utilizados para denotar as superfícies inferior e superior, 
respectivamente. Os termos ‘proximal’ e ‘distal’ são 
utilizados com o mesmo significado dos membros em 
geral. 
 
O pé possui 7 ossos tarsais, 5 metatarsais e 14 falanges 
Os sete ossos do tarso ocupam a metade proximal do 
pé. O tarso e o carpo são homólogos, mas os elementos 
do tarso são maiores, refletindo seus papéis no suporte 
e na distribuição do peso corporal. 
Assim como no carpo, os ossos do tarso são dispostos 
em fileiras proximais e distais, mas medialmente há um 
único elemento tarsal intermediário, o navicular. A 
fileira proximal é formada pelo tálus e o calcâneo; o eixo 
longo do tálus é inclinado anteromedial e inferiormente, 
sua cabeça direcionada distalmente é medial ao calcâneo 
em um nível mais alto. A fileira distal contém, da face 
medial para a lateral, os cuneiformes medial, intermédio 
e lateral e o cuboide. 
O Tálus é a ligação entre o pé e a perna através da 
articulação do tornozelo. 
Já o calcâneo é o maior osso do tarso e faz projeção 
posterior em relação à tíbia e fíbula na forma de uma 
curta alavanca para os músculos da panturrilha inseridos 
em sua superfície posterior. Ele é irregularmente cuboidal 
e seu eixo longo se inclina distalmente para cima e para 
a região lateral. 
 
O navicular faz articulação com a cabeça talar 
proximalmente e com os ossos cuneiformes distalmente. 
Sua superfície distal é convexa transversalmente e 
dividida em três facetas (a medial é a maior) para a 
articulação com os cuneiformes. 
A face dorsal do navicular é suprida por um ramo da 
artéria dorsal do pé ou diretamente por esta artéria. Sua 
face plantar é suprida pela artéria plantar medial e a 
tuberosidade é suprida por uma anastomose das artérias 
dorsal do pé e plantar medial. 
O cuboide, o osso mais laterais na fileira tarsal distal, 
localiza-se entre o calcâneo proximalmente e os quarto 
e quinto metatarsais distalmente. O cuboide é suprido 
pelos ramos profundos das artérias plantares medial e 
laterale por ramos da rede arterial dorsal e inervado por 
ramos dos nervos plantar, sural e fibular profundo. 
Os ossos cuneiformes, em formato de cunha, fazem 
articulação com o navicular proximalmente e com as 
bases do primeiro ao terceiro metatarsais distalmente; o 
cuneiforme medial é o maior, o intermédio, o menor. 
As superfícies dorsais dos cuneiformes intermédio e 
lateral formam a base da cunha. A cunha é invertida no 
cuneiforme medial, que é o principal fator no formato do 
arco transverso. 
As superfícies proximais de todos os três formam uma 
concavidade para a superfície dorsal do navicular. Os 
cuneiformes medial e lateral fazem uma projeção distal 
além do cuneiforme intermédio e formam um recesso 
para a base do segundo metatarsal. 
Os cinco ossos metatarsais se localizam na metade distal 
do pé e fazem a conexão entre o tarso e as falanges. 
Como os metacarpianos, eles são ossos longos em 
miniatura, e possuem uma diáfise, uma base proximal e 
uma cabeça distal. Exceto pelo primeiro e o quinto, as 
diáfises são longas e delgadas, apresentam uma 
convexidade longitudinal dorsal e concavidade em suas 
faces plantares. 
Suas bases fazem articulação com a fileira tarsal distal e 
com as bases metatarsianas adjacentes. A linha de cada 
articulação tarsometatarsiana, exceto a primeira, inclina-
se proximal e lateralmente, com as bases metatarsianas 
em orientação oblíqua em relação às suas diáfises. 
As cabeças fazem articulação com as falanges proximais, 
cada uma através de uma superfície convexa que passa 
para sua face plantar, onde termina no encontro de duas 
eminências. Os lados das cabeças são planos, com uma 
depressão circundada por um tubérculo dorsal para um 
ligamento colateral da articulação. 
 
Em geral, as falanges do pé se assemelham às das mãos: 
existem duas para o hálux e três para cada um dos 
outros pododáctilos. 
Existem casos de haver somente duas falanges no quinto 
pododáctilo e, muito raramente, este é o caso nos outros 
pododáctilos. As falanges dos pododáctilos são muito 
mais curtas do que suas contrapartes na mão, e suas 
diáfises, especialmente aquelas do conjunto proximal, são 
comprimidas de lado a lado. 
A maioria dos ossos sesamoides possui alguns poucos 
milímetros de diâmetro e seu formato é variável. Alguns 
possuem uma localização previsível, mas muitos outros 
variam em termos de localização e frequência de 
ocorrência. Alguns sesamoides se ossificam, enquanto 
outros permanecem cartilaginosos. 
 
A maioria dos sesamoides é envolta pelos tendões em 
íntima proximidade com as articulações. O seu papel 
exato ainda não é compreendido; acredita-se que 
possam alterar a direção da tração muscular, diminuir a 
fricção e modificar a pressão.

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