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Introdução ao estudo do direito contratual

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Fontes de obrigações
1. A fonte imediata das obrigações é a lei.
2. As fontes mediatas são: 
· os contratos; 
· as declarações unilaterais da vontade; 
· e os atos ilícitos, dolosos e culposos.
Definição de contrato
1. Beviláqua define contrato como “acordo de vontades para o fim de adquirir, resguardar, modificar ou extinguir direitos”.
Disposição no Código Civil.
1. O Código Civil brasileiro de 2002 disciplina, em vinte capítulos, vinte e três espécies de contratos nominados (arts. 481 a 853) e cinco de declarações unilaterais da vontade (arts. 854 a 886 e 904 a 909), além dos títulos de crédito, tratados separadamente (arts. 887 a 926). Contém ainda um título referente às obrigações por atos ilícitos (“Da Responsabilidade Civil”, arts. 927 a 954),
Evolução histórica
1. O Código Napoleão disciplinou o contrato como mero instrumento para a aquisição da propriedade. O acordo de vontades representava, em realidade, uma garantia para os burgueses e para as classes proprietárias.
2. Afirma Roberto de Ruggiero que tudo se modificou no direito moderno, pois qualquer acordo entre duas ou mais pessoas, que tenha por objeto uma relação jurídica, pode ser indiferentemente chamado de contrato ou convenção e às vezes pacto, visto este termo ter perdido aquele significado técnico e rigoroso que lhe atribuía a linguagem jurídica romana.
3. A ideia de um contrato com predominância da autonomia da vontade representa uma pequena parcela do mundo negocial. Os contratos em geral são celebrados com a pessoa jurídica, com a empresa, com os grandes capitalistas e com o Estado. A economia de massa exige contratos impessoais e padronizados (contratos-tipo ou de massa), que não mais se coadunam com o princípio da autonomia da vontade.
Referências:
GONÇALVES. Carlos Roberto. Coleção Direito civil brasileiro volume 3. 17. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2020.

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