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Conceito e Sentidos da Cosntituição
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Conceito 1. “Podemos conceituar Constituição como um sistema unitário e harmônico de normas jurídicas que cria o Estado, regulamentando a forma de Estado, a forma de governo, o sistema de governo, o regime de governo, o modo de aquisição do poder estatal, o estabelecimento de seus órgãos, os limites de sua ação e os direitos e garantias fundamentais”. 2. Simplificadamente Constituição é o sistema que organiza o estado e descreve os direitos fundamentais. Sentido sociológico 1. Para Lassalle a constituição não seria propriamente uma norma jurídica, mas um fato social. Seria o somatório dos fatores reais de poder (poderes econômicos, políticos, religiosos, militares, etc.). O Constituição escrita seria uma “mera folha de papel”; a constituição real (ou material), quem determina o rumo do Estado, é o somatório dos fatores de poder. Sentido político 1. Para Carl Scmitt, a Constituição é a vontade política fundamental do Poder Constituinte originário. Schmitt diferencial Constituição de leis constitucionais. Diferenciação que se identifica com a distinção hodiernamente adotada entre normas materialmente e formalmente constitucionais. Normas materialmente constitucionais tratam de temas notoriamente constitucionais; e normas formalmente constitucionais (leis constitucionais segundo Scmitt) são todas que estão na constituição, mas cujo conteúdo não é essencialmente constitucional. Sentido jurídico 1. “Concebido por Hans Kelsen em sua obra “A Teoria Pura do Direito”, o sentido jurídico prestigia a Constituição como um corpo de normas jurídicas fundamentais à estruturação do Estado”. “norma fundamental do Estado, paradigma de validade de todo ordenamento jurídico.” Sentido culturalista 1. “A Carta é fruto de um fato cultural, ou seja, produzida pela comunidade, podendo sobre ela influir”. Reúne, numa perspectiva unitária, aspectos econômicos, sociológicos, jurídicos e filosóficos. Referências: DUTRA, Luciano. Direito constitucional essencial. 3 ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2017.