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MISSÃO ARTÍSTICA FRANCESA 1816 Contexto europeu 1789 – Queda da Bastilha 1792 – Encarceramento de Luís XVI e Maria Antonieta. Dona Maria I, declarada insana, e assume a regência D. João VI. Ascenção de Napoleão Bloqueio Continental aos Ingleses 1807 – Napoleão assina o Tratado de Fontainebleau, que destrona a dinastia dos Bragança e faz a partilha de Portugal em três reinos: entre Douro e o Minho seriam entregues ao rei da Etúria, Luís II, duque de Parma; Algarve, ao ministro espanhol Manuel Godoy, o “Príncipe da Paz”; o Trás-os-Montes, a Beira, a Estremadura e o além-mar americano ao rei de Espanha, Carlos IV. 27 de Novembro de 1807 – Partida da Corte Portuguesa para o Brasil 1808 – chegada da família real portuguesa ao Brasil 1815 – queda de Napoleão No Brasil Cresce os descontentamento geral à Metrópole. Reação indígena e negra contra a escravidão. Formação de sentimento nativista. Movimentos separatistas como a Inconfidência Mineira. Pedro Américo, Tiradentes esquartejado, 1893 Ações portuguesas no Brasil Abertura dos portos as nações amigas. “Tratado de Comércio e Navegação” e “Tratado de Amizade e Aliança” com a Inglaterra. Fundação da Academia Militar e da marinha. Escola Médico-cirúrgica da Bahia e do Rio de janeiro. Casa da Moeda. Banco do Brasil. Imprensa Régia. Jardim Botânico. Biblioteca Real. Real Teatro de São João. Liberdade Industrial. 1815 Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves Todas as medidas alteraram o cenário do Rio de janeiro. Até então era uma cidade: Precária Mal cheirosa Provinciana Suja Descuidada Corte Portuguesa no Brasil No Início, a corte ficou instalada no Paço do Vice-Rei. Cerca de 2000 casa foram requisitadas para abrigar nobres. Seus moradores foram desalojados. As casa escolhidas eram marcadas P.R (Príncipe Regente) Ficaram conhecidas como: Ponha-se na Rua ou Propriedade Roubada. Corte Portuguesa no Brasil Sugestão para que D. João VI mudasse para a Quinta da Boa Vista, enquanto remodelava-se o Rio de Janeiro. Charcos foram drenados. Ruas ampliadas. Calçadas construídas. Criação de novos e suntuosos bairros: Glória, Flamengo e Botafogo. D. João VI baixou um decreto para que os muraxabis fossem retirados das janelas e portas. Arquitetura do Período Império D. João VI trouxe arquitetos portugueses. Manoel da Costa e José da Costa e Silva. Construíram o Teatro Real de São João, com fachada Neoclássica, inspirado no Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa. Economia no Império O Café surge como novo produto do Império. Começou a despontar em 1820. Vale do Paraíba e Oeste Paulista. Chegada da Missão Francesa O francófilo Antônio de Araújo Azevedo (Conde da Barca) D. Rodrigo de Souza Coutinho (Conde de Linhares), em consonância com D. João VI. D. Pedro de Meneses, marquês de Marialva, embaixador português em Paris, contrata o naturalista Alexandre von Humboldt que o pusera em contato com Joachim Lebreton (1760-18190), do Instituto de França. Chegada da Colônia Lebreton no Brasil em 30 de maio de 1816. A bordo do veleiro “Calpe”, de bandeira Norte Americana. OS ARTÍSTAS DA MISSÃO Nicolas Antoine Taunay (1755-1830), pintor de paisagem. Jean Babpiste Debret (1768-1848), pintor de história. Auguste Henri Victor Grandjean de Montigny (1776-1850), arquiteto. Auguste Marie Taunay (1768-1824), escultor. Félix Émile Taunay (1795-1881), pintor de paisagem e filho de Antoine Taunay Charles Simon Pradier (1786-1848), gravador. Posteriormente vieram ao Brasil: Marc Ferrez (1788-1850), escultor. Zephérim Ferrez (1797-1851), escultor e gravador de medalhas. Joachin Lebreton NICOLAS ANTOINE TAUNAY (Paris, 1755- idem, 1830) Taunay, Auto-retrato, crayon sobre papel, 22,5x21 cm Taunay, Largo da Carioca 1816, 1816, o.s.t., 46,5x57,4 cm Taunay, Entrada da Baía Vista do Morro de Santo Antônio, circa 1816/17, o.s.t.,46,5x57,4 cm Taunay. O Largo do Machado em Laranjeiras, 1816, o.s.t., 50x61 cm Taunay. Outeiro, Praia e Igreja da Glória, 1817, o.s.t., 37x48,5 cm Taunay, Praia de Botafogo em 1816, o.s.t.,32x46 cm Taunay. Cena Marítima no Rio de Janeiro, 1817/18, o.s.t., 45x56 cm Taunay. A Cidade Vista do Morro da Glória, 1818, o.s.t., 47x57 cm Taunay. Primeiro Passeio de D. João VI e D. Leopoldina na Quinta da Boa Vista, 1817/18, o.s.t., 92x146 cm Taunay. Outeiro, Igreja e Praia da Glória, 1818, o.s.t., 30x44 cm Taunay. A Cidade e a Glória Vistos da Casa do Marquês de Belas, 1824, o.s.t., 29,5x44,5 cm Taunay, Amanhecer na Floresta, o.s.t.,66x44 cm Nicolas Antoine Taunay, Cascatinha da Tijuca, o.s.t., 65x45 cm Taunay. Vista do Rio de Janeiro Tomada do Alto da Boa Vista, 1819, o.s.t., 52x64 cm Taunay. Outeiro, Praia e Igreja da Glória, 1819. o.s.t., 50x65 cm Taunay. O Pão de Açúcar e a Baía Vistos da Casa do Cônsul Chamberlain, 1819. o.s.t., 50x65 cm Taunay. A Ponta do Calabouço, 1819, o.s.t., 26x32 cm Taunay. Vista da Estrada do Quebra Cangalha no Alto da Boa Vista, 1920. o.s.t., 73x108 cm Taunay. D. Carlota Joaquina, 1817, o.s.t., 64x54,8 cm Taunay. Infanta D. Maria Isabel, 1817, o.s.t., 64x54,8 cm Taunay. Infanta D. Isabel Maria, 1817, o.s.t., 64x54,8 cm Taunay. Infanta D. Maria Francisca, 1817, o.s.t., 64x54,8 cm Taunay. Infanta D. Maria Teresa, 1817, o.s.t., 64x54,8 cm Taunay. Infante D. Sebastião Gabriel, 1817, o.s.t., 64x54,8 cm Taunay. Infanta D. Maria da Assunção, 1817, o.s.t., 64x54,8 cm Taunay. Infanta D. Ana de Jesus Maria, 1817, o.s.t., 64x54,8 cm Taunay, MARQUESA DE BELAS, 1816, o.s.t., 63,8x51,2 cm Taunay. Adrien Taunay, 1820, o.s.t., 60x51 cm Taunay. Gato e Papagaio, 1820, o.s.t., 14x23,1 cm Nicolas Antoine Taunay, Retrato de Adriano Taunay, o.s.t., 44,5x36,5 cm Taunay, Teatro da Loucura, 31x39 cm Taunay, Pastoral, óleo sobre madeira, 30x44 cm Taunay, Retrato de criança da família Taunay, o.s.t., 31,5x24 cm JEAN BAPTISTE DEBRET (Paris, 1768 – idem, 1848) Manuel de Araújo Porto-Alegre, Retrato de Debret, o.s.t., 55x48 cm Debret, Casa da Duquesa de CadavaI ocupada pelo Duque de Luxemburgo em 1816, s/d, o.s.t., 120,7x162,9 cm Debret, Pedra Fundamental do Palácio da Duquesa de Cadaval em Laranjeiras, o.s.t., 119x162,6 cm Debret, Mercado de Escravos de Valongo, s/d, o.s.t., 33,5x44,5 cm Debret, Retrato de D. João VI, o.s.t., 60x42 cm Debret, Revista das tropas destinadas a Montevidéu, na Praia grande, óleo sobre papel colado sobre tela, 41,6x62 cm Debret, Embarque na Praia Grande de tropas destinadas ao bloqueio de Montevidéu, o.s.t., 42x64 cm Debret, Desembarque de D. Leopoldina no Brasil, o.s.t., 21,6x30,1 cm Debret, Aclamação de Pedro I, o.s.t., 46x69 cm Debret, Consagração e Sagração de D. Pedro I, 45x70 cm Debret, Coroação de Pedro I, 1828, o.s.t., 380x636 cm Debret, Casamento de D. Pedro I e D. Amélia, 1829, 44x72,5 cm Debret, Retrato de D. Pedro II com um ano de idade, o.s.t., 25x33 cm Debret, Nossa Senhora da Conceição, 1818, o.s.t., 105x66 cm Debret, Naatureza morta com frutas do Novo Mundo, o.s.t., 113x76 cm Debret, Dom João VI, s/d, o.s.t., Debret, Napoléon ler saluant um convoi de blessés autrichiens et rendant hommage au courage malheureux, octobre 1805, o.s.t., 3,90x0,62 m. Debret, Napoléon ler décore à Tissitt le grenadier Lazareff de la croix de la Légion d´Honneur, 1807, o.s.t., 4.92x3.51 m. Debret, Morte de Germânico, cópia do original de Poussin, o.s.t., 73x98 cm 5 de novembro de 1817, desembarque da arquiduquesa dona Leopoldina A entrada da rua Direita passaram sob o primeiro arco triunfal, que o corpo do comércio mandara levantar e que fora desenhado pelos artistas da Casa Real, o arquiteto Grandjean de Montigny e o pintor Jean-Batiste Debret. Ao fundo da rua atravessaram o segundo arco, oferecido também por dois negociantes entre os principais da cidade. O terceiro exibia armas – as águias – da casa de Áustria. Pg.317 D. João VI um príncipe entre dois continentes Jorge Pedreira e Fernando Dores Costa. Companhia das Letras. ... Nomeio da praça erguia-se um obelisco “a imitação das agulhetas do Egito, que se vêem eretas hoje nas principais praças de Roma”. O palácio Real, assim como os outros edifícios da praça, estava ricamente decorados de cortinados de damasco carmesim. Do lado do mar, na frente do chafariz do mestre Valentim, tinha sido levantado um arco de triunfo à romana e mais adiante um templo grego, consagrado a Minerva. Ao redor de toda a fachada do palácio, sobre uma longa arcada ou galeria, erguera-se também uma varanda, que exibia, nos ângulos do parapeito estátuas que representavam a Justiça, a Fortaleza e a Temperança. Ao Centro, sob a varanda, construiu-se um pavilhão, dividido em três naves por duas colunatas, com os tetos decorados pelos melhores artistas. Ao fundo da nave central, num plano superior, sob um dossel, dispunha-se o Real Trono. Tudo estava assim preparado para receber o rei. Pg 319 D. João VI um príncipe entre dois continentes Jorge Pedreira e Fernando Dores Costa. Companhia das Letras. FÉLIX ÉMILE TAUNAY (Montmorency, 1795 – Rio de Janeiro, 1881) Félix Èmile Taunay, Vista da cidade do Rio de Janeiro tomada da Ilha das Cobras, o.s.t., 100x150 cm Félix Èmile Taunay, Desembarque no Largo do Paço, o.s.t, 76x117 cm Félix Èmile Taunay, Baia de Guanabara Vista da Ilha das Cobras, circa 1828 o.s.t, 68x136 cm Félix Èmile Taunay, Conserto de um barco. Ilha de Villegagnon – Baía de Guanabara, circa 1928, o.s.t, 52,5x135 cm Félix-Émile Taunay, Vista da Mãe D´água, 1840, o.s.t., 115x88 Félix-Émile Taunay, Mata Reduzida a Carvão, o.s.t., 134x195 cm Félix-Émile Taunay, Paisagem do Rio de Janeiro, o.s.t. Félix-Émile Taunay, Descoberta das águas termais de Piratininga (ou Pirateninga), 1841 o.s.t., 177,5x135 cm Auguste Marie Taunay (1768-1824), escultor. Charles Simon Pradier (1786-1848), gravador. Marc Ferrez (1788-1850), escultor. Zephérim Ferrez (1797-1851), escultor e gravador de medalhas. Auguste Henri Victor Grandjean de Montigny (1776-1850), arquiteto. August Müller, Retrato de Grandjean de Montigny, o.s.t, 81x66 cm Grandjean de Montigny Projeto de Eliseu ou cemitério público, 1799. Grandjean de Montigny Projeto de um orfanato militar, Itália, Roma. Grandjean de Montigny. Projeto de albergue dos pobres, Itália, Roma. Grandjean de Montigny. Projeto de albergue dos pobres, Itália, Roma. Grandjean de Montigny. Planta dos banhos públicos para Nedorf, Vestfália, Alemanha. François Gérard. Jérôme Bonapart, rei da Vestfália, Alemanha. Óleo sobre tela, 218,5 x 143,5 cm Grandjean de Montigny. Planta dos banhos públicos para Nedorf, Vestfália, Alemanha. Grandjean de Montigny. Projéto de um palácio para o rei da Vestfália, Jérôme Bonaparte. Grandjean de Montigny. Projéto de um palácio para o rei da Vestfália, Jérôme Bonaparte. Vestfália, Alemanha. Grandjean de Montigny. Vista da Praça do Comércio, Rio de Janeiro, RJ. Grandjean de Montigny. Vista da Praça do Comércio, Rio de Janeiro, RJ. Grandjean de Montigny. Palácio Imperial (detalhe da fachada), 1848 Rio de Janeiro, RJ. Grandjean de Montigny. Projeto de remodelação do centro do Rio de Janeiro. Grandjean de Montigny. Campo de Santana: projeto de urbanização Grandjean de Montigny. Projeto de uma leiteria (corte, elevação e planta), e de um gabinete literário. Grandjean de Montigny. Projeto de um edifício monumental dedicado às artes a às ciências Grandjean de Montigny. Projeto para união do Palácio do Louvre ao das Tulherias, Paris, França, 1808. Grandjean de Montigny, Augustin Famin, Jean Baptiste Debret e Bury. Projeto de embelezamento da avenida Champs Elysées, Paris, França. Grandjean de Montigny. Projeto para chafariz a Rua São Clemente, Rio de Janeiro, RJ. Grandjean de Montigny Projeto para Palácio Imperial, Rio de Janeiro, RJ. Grandjean de Montigny. Projeto para Igreja de São Pedro de Alcântara (fachada) Rio de Janeiro, RJ Grandjean de Montigny. Solar do arquiteto na Gávea. Rio de Janeiro, RJ Grandjean de Montigny. Solar do arquiteto na Gávea. Rio de Janeiro, RJ Grandjean de Montigny. Solar do arquiteto na Gávea. Rio de Janeiro, RJ Grandjean de Montigny. Projeto da Praça do Comércio. Rio de Janeiro, RJ Grandjean de Montigny. Projeto da Praça do Comércio. Rio de Janeiro, RJ
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