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Suporte básico de vida (SBV)

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1 Anna Beatriz V B Moreira, 2018.2 
SUPORTE BÁSICO DE VIDA 
PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTE NO MUNDO 
1) Doenças cardiovasculares; 
2) Neoplasias; 
3) Trauma; 
4) Doenças respiratórias. 
DADOS GERAIS 
- No Brasil, ocorrem 250-350 mil mortes súbitas por ano; 
- Morte súbita é a causa mais frequente depois dos 40 anos; 
- Sem RCP: sobrevivência diminui de 7-10% a cada minuto. 
CADEIAS DE SOBREVIVÊNCIA - ADULTO 
 
 
 
 
 
 
 2 Anna Beatriz V B Moreira, 2018.2 
• Para casos específicos de pacientes com COVID-19: 
 
RCP NO ADULTO 
- A RCP mantém o fluxo do oxigênio para a coração e o cérebro; 
- Compressões torácicas eficazes são capazes de chegar até cerca de 40% da fração 
de ejeção do coração em indivíduos hígidos. 
OBJETIVOS 
- Restaurar a circulação e a oxigenação, sobretudo de órgãos nobres; 
- Preservar a vida; 
- Minimizar sequelas neurológicas. 
Obs.: Para pessoas leigas, recomenda-se que estas façam apenas compressões 
torácicas isoladas (“hands only”), não realizando o procedimento da ventilação (que 
requer maior experiência). 
Obs.: A maioria das PCRs extra-hospitalares têm ritmo chocável. Os ritmos não 
chocáveis costumam ocorrer em PCRs intra-hospitalares. 
O TEMPO COMO LIMITE 
- De 0 a 1 min: irritabilidade cardíaca; 
- De 0 a 4 min: provavelmente, sem lesão cerebral -> fase elétrica, em que há fibrilação 
cardíaca e momento em que o coração é mais susceptível ao choque (à desfibrilação); 
- De 4 a 6 min: possível lesão cerebral -> período de transição; 
 3 Anna Beatriz V B Moreira, 2018.2 
- De 6 a 10 min: muito provável lesão cerebral -> fase circulatória; 
- Mais de 10 min: lesão cerebral irreversível -> fase metabólica. 
Obs.: O uso de amiodarona só é feito após, aproximadamente, 4min do início da RCP 
de qualidade associada à desfibrilação. Isso porque a amiodarona é utilizada para 
choques refratários à fibrilação ventricular e à reanimação cardiopulmonar, e porque, 
em PCRs presenciadas, existe uma grande chance de boa resposta à desfibrilação. 
Obs.: Os tempos acima se referem a um colapso cardiovascular em que não houve 
realização de RCP (ex.: PCR não assistida). Caso haja, todas essas fases são 
postergadas (“alongadas”). 
Obs.: Com mais de 10min, vai havendo morte neuronal gradativa. Logo, é necessário 
que se faça RCP mesmo que se presencie o colapso após 10min, a fim de tentar salvar 
outras áreas cerebrais ainda intactas. 
AVALIAÇÃO E ATENDIMENTO INICIAIS – ADULTO 
- Garantir a segurança da cena; 
- Checar responsividade (consciência) -> “Senhor, senhor! O senhor está bem?”; 
- Chamar ajuda -> ligar pro SAMU e solicitar um DEA; 
- Checar pulso central e respiração -> preferencialmente, o carotídeo (não menos que 
5s e não mais que 10s) + colocar mão no tórax e sentir sua expansão; 
* Não respira (ou gasping) e não tem pulso -> RCP! 
- Compressões torácicas -> localização: 1/3 inferior esternal, próximo ao manúbrio do 
esterno, na linha intermamilar; realizar compressões com região hipotênar da mão 
centralizada no tórax; socorrista idealmente ao lado da vítima, usando os braços 
estendidos (não flexionar) e usando o peso do seu tronco ao seu favor; a superfície 
em que o paciente estará deve ser rígida. 
 
 
 
 
 
 
 4 Anna Beatriz V B Moreira, 2018.2 
ATENDIMENTO PROPRIAMENTE DITO – ADULTO 
- CAB 
 
 D: desfibrilação -> O D pode vir após o CAB ou antes, a depender da situação. 
COMPRESSÕES TORÁCICAS 
- Posicionar a vítima em superfície firme e plana; 
- Afastar ou remover as roupas; 
- Travar os cotovelos; 
- Deprimir o tórax de 5 a 6cm; 
- Comprimir entre 100 a 120 vezes por minuto; 
- Intercalar compressões com ventilações (relação de 30:2); 
* Paramentação adequada + máscara cirúrgica no paciente -> para cenários com 
COVID-19, por exemplo. 
* Compressões sem interrupção! 
- Iniciar as compressões, em até 10 segundos, a partir do reconhecimento da PCR; 
- Permitir que o tórax retorne completamente após cada compressão; 
- Minimizar as interrupções e os intervalos sem compressões; 
- Parar as compressões (no SBV) apenas para: 
▪ Realizar ventilações (socorrista); 
 5 Anna Beatriz V B Moreira, 2018.2 
▪ Analisar ritmo cardíaco (DEA); 
▪ Aplicar choque (DEA). 
* Troque de função a cada 5 ciclos de 30:2 ou 2 minutos! 
* No cenário de COVID-19, troque de função a cada 200 compressões ou 2 minutos! 
VENTILAÇÕES 
- Ajustar a máscara (avaliar o tamanho ideal); 
- Pressionar a máscara com firmeza (ex.: ambu - C/E ou CC/EE); 
- Lembrar de não ocluir partes moles; 
- Administrar 2 ventilações, observando se há elevação do tórax; 
- Administrar cada ventilação durante 1 segundo; 
- Evitar a hiperventilação -> chance de barotrauma ou hiperinsuflação esofágica 
(parte do ar da ventilação vai para o esôfago); 
* No cenário de COVID-19, devido ao risco de gerar aerossóis, a ventilação por pressão 
positiva (ex.: ambu) não é recomendada! No ambiente extra-hospitalar, no entanto, 
a chance de um paciente com COVID ter tido uma PCR por hipóxia é muito grande; 
logo, teoricamente, ao não realizar as ventilações, tiraríamos a chance do paciente 
sobreviver -> normalmente, nesses casos, realiza-se a IOT como primeiro 
procedimento. 
* Pocket mask: dispositivo auxiliar nas ventilações -> ajuste facial semelhante ao 
ajuste do ambu; substitui o “boca-a-boca”. 
- Realizar abertura manual de VA -> não adianta ventilar com possível obstrução de 
VA pela queda da base de língua -> associar manobra de abertura de VA às 
ventilações. 
* Bolsa-válvula-máscara (AMBU): C/E sozinho ou CC/EE acompanhado; posicionar-se 
na cabeça (ou na altura dela) do paciente preferencialmente. 
 
 
 
 
 
 6 Anna Beatriz V B Moreira, 2018.2 
Opções do AMBU: 
 
DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO (DEA) 
- Aparelho capaz de aplicar uma corrente elétrica no coração, com o objetivo de 
cessar o ritmo anormal e re-estabelecer as funções normais (elétricas e mecânicas). 
- Diferenças entre DEA (1) e Desfibrilador manual (2): 
1) Ele faz praticamente tudo sozinho – tem sua carga própria, só depende do 
operador na hora da aplicação do choque (p/ apertar o botão) 
2) É necessário que o operador selecione a carga, carregue e aperte o botão p/ 
choque -> após análise do ritmo cardíaco. 
 Ritmos chocáveis: 
➢ Fibrilação ventricular: ritmo anárquico/desorganizado 
 
➢ Taquicardia ventricular sem pulso 
 
 
 7 Anna Beatriz V B Moreira, 2018.2 
 Ritmos não chocáveis: 
➢ Atividade elétrica sem pulso: podem haver QRS isolados aberrantes 
 
➢ Assistolia: linha isoelétrica 
 
MANUSEIO DO DEA 
1) Ligar; 
2) Posicionar eletrodos e acoplar seus fios ao equipamento; 
3) Analisar ritmo; 
4) Se o choque for recomendado, afastar-se da vítima e apertar o botão do 
choque. 
o Se o choque não for recomendado, deve-se prosseguir com as compressões 
torácicas. 
- Sucesso sem DEA: 2-5%; 
- Sucesso com DEA: 50-75%. 
o Condições especiais: 
➢ Tórax peludo: fazer tricotomia rápida antes da colocação das pás; 
➢ Marca-passo ou CDI: posicionar pás a 4 dedos (aproximadamente, 8cm) 
abaixo do dispositivo); 
➢ Tórax molhado: secar antes de posicionar as pás (se tiver numa poça de 
água, retirar a vítima de lá e secar seu tórax); 
➢ Emplastro medicamentoso: retirar o adesivo e posicionar as pás. 
QUANDO NÃO COMEÇAR O SBV 
- Carbonização; 
- Decapitação; 
- Rigor mortis: ocorre aproximadamente 2h após a morte; 
 8 Anna Beatriz V B Moreira, 2018.2 
- Decomposição; 
- Evisceração extensa do cérebro ou do coração. 
QUANDO PARAR O SBV 
- Reanimação bem-sucedida -> parar as compressões torácicas e fazer SAV; 
- Suporte avançado -> migrar do SBV para o SAV; 
- Exaustão da equipe; 
- Ambiente de risco; 
- Mudança de prioridade. 
PCR X ÓBITO 
- Hoje, só existe um critério absoluto em que se pode declarar o óbito numa 
reanimação cardiopulmonar: 
✓ Capnógrafo lendo abaixo de 10mmHg -> contar 20min de RCP a partir desse 
momento -> RCP em ritmos não chocáveis (AESP ou assistolia).➔ Se o capnógrafo continuar acusando abaixo de 10mmHg durante todo 
esse tempo -> considerar a parada da reanimação -> a chance de sobrevida 
seria extremamente baixa + graves sequelas neurológicas -> distanásia. 
➔ Se não houver a capnografia, utilizar elementos, como: idade avançada, 
doenças graves -> caso haja retorno à circulação, o paciente voltará a um 
estado basal inferior ao que já se encontrava antes, devido às 
consequências da PCR; além disso, PCR cuja causa não é definida; PCR não 
presenciada; PCR muito alongada/RCP por muito tempo; pcte com muitas 
comorbidades crônicas; ritmos não chocáveis desde o início do 
atendimento, sobretudo assistolia (confirmada pelo protocolo da linha 
reta). 
 
 
 
 
 
 
 
 9 Anna Beatriz V B Moreira, 2018.2 
SUPORTE BÁSICO DE VIDA EM PEDIATRIA 
CADEIAS DE SOBREVIVÊNCIA - PEDIATRIA 
 
CONCEITOS INICIAIS 
- Lactentes: menores de 1 ano (excluindo os recém-nascidos); 
- Crianças: de 1 ano à puberdade. 
INDICAÇÕES DE RCP NA CRIANÇA 
- Parada cardiorrespiratória; 
- Bradicardia (FC < 60bpm com sinais de perfusão inadequada -> extremidades frias, 
diminuição da capacidade de resposta, pulsos fracos, palidez, moteamento – pele 
com coloração marmóreo-acinzentada por vasoconstrição – e cianose). 
CIRCULAÇÃO 
 
 10 Anna Beatriz V B Moreira, 2018.2 
Obs.: Sempre que a FC estiver < 60bpm, é um sinal de alerta em qualquer idade! 
RESPIRAÇÃO 
 
Obs.: Sempre que a FR estiver > 60ipm, é um sinal de alerta em qualquer idade! 
ATENDIMENTO INICIAL – PEDIATRIA 
- Checar responsividade: em bebês, dar tapinhas nos pés; em crianças, abordar igual 
a um adulto (pelos ombros); 
CHAMAR AJUDA? 
Inconsciência + ausência de pulso e de respiração: 
PARADA CARDÍACA PRESENCIADA X PARADA CARDÍACA NÃO PRESENCIADA 
➢ Parada cardíaca presenciada em crianças = adultos: socorrista único deve 
acionar o SME (serviço médico de emergência), para depois fornecer os 
ciclos; 
➢ Parada cardíaca não presenciada em crianças/lactentes: socorrista único 
deve fornecer 5 ciclos de 30:2 antes de acionar o SME. Isso porque a PCR 
ocorreu, possivelmente, por hipóxia (ex.: obstrução), e não por etiologia 
cardíaca. Com isso, compressões torácicas e ventilações precoces auxiliam 
bastante nesses casos. 
 Local de checagem do pulso: 
- Lactentes: braquial ou femoral; 
- Crianças maiores: femoral ou carotídeo (como no adulto). 
COMPRESSÕES TORÁCICAS EM CRIANÇAS 
> Usar uma ou duas mãos. 
- Em crianças menores: usar uma mão e estabilizar a cervical com a outra; 
- Em crianças maiores: usar as duas mãos. 
 11 Anna Beatriz V B Moreira, 2018.2 
 
Obs.: trocar a função a cada 5 ciclos ou 2 minutos! 
➔ Com 1 socorrista: 30:2; 
➔ Com 2 socorristas: 15:2 (prioriza a VA/ventilação); 
➔ Profundidade do tórax de cerca de 5cm; 
➔ Frequência de 100 a 120/min. 
COMPRESSÕES TORÁCICAS PARA LACTENTES 
- Usar sempre 2 dedos! 
➔ Com 1 socorrista: 30:2; 
➔ Com 2 socorristas: 15:2; 
➔ Profundidade do tórax de cerca de 4cm; 
➔ Frequência de 100 a 120/min. 
➔ Possibilidade de uso dos dois dedos: 
 
o Na imagem superior: caso em que há apenas um socorrista; 
o Na imagem inferior: caso em que há dois socorristas. 
VENTILAÇÃO EM CRIANÇAS E BEBÊS (LACTENTES) 
- Ajustar a máscara (avaliar o tamanho ideal); 
 12 Anna Beatriz V B Moreira, 2018.2 
- Pressionar a máscara com firmeza; 
- Lembrar de não ocluir partes moles; 
- Administrar 2 ventilações, observando se há elevação do tórax; 
- Reposicionar a cabeça, se não conseguir ventilar; 
- Administrar cada ventilação durante 1s; 
- Evitar a hiperventilação. 
DEA PARA CRIANÇAS/LACTENTES 
- Existem DEAs pediátricos: com pás infantis e/ou com atenuador de carga. 
Obs.: Caso não exista um disponível na cena, pode-se utilizar o DEA de adulto, 
posicionando uma das pás na região anterior do tórax e a outra na região 
interescapular (posterior). 
CUIDADOS COM O DEA 
- Lactente: o ideal é o desfibrilador manual (carga de 2-4J/kg); 
- Crianças menores de 8 anos: usar DEA com atenuador de carga pediátrica; 
- Pás adultas: usar em crianças acima de 8 anos. 
PARADA RESPIRATÓRIA 
- Adultos: 1 ventilação a cada 6 segundos -> 10 ventilações/minuto; 
- Crianças e lactentes: 1 ventilação a cada 2 a 3 segundos -> 20 a 30 ventilações/minuto. 
OVACE 
OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO 
- Corpos estranhos podem causar obstrução parcial ou completa das VA; 
- A identificação precoce é a chave para um bom resultado. 
SINAIS DE ASFIXIA 
- Cianose; 
- Agitação; 
- Tosse; 
 13 Anna Beatriz V B Moreira, 2018.2 
- Evolução para perda da consciência. 
OVACE PARCIAL 
- “Boa” troca de ar; 
- Tosse vigorosa; 
- Pode apresentar chiado entre as tossidas. 
➔ Estimular a tosse da vítima; 
➔ Permanecer ao lado monitorando sua condição, sem interferir nas tentativas 
de expelir o corpo estranho (pode-se fazer manobras semelhantes à 
tapotagem); 
➔ Se a obstrução parcial continuar ou evoluir para completa, acionar o SME. 
OVACE TOTAL 
- Sinal universal de asfixia; 
- Impossibilidade de falar/chorar; 
- Troca de ar insuficiente ou inexistente; 
- Tosse fraca e ineficaz ou nenhuma tosse; 
- Ruído agudo ou ausência de ruídos; 
- Dificuldade respiratória crescente; 
- Possibilidade de cianose. 
➔ Manobra de Heimlich 
o Posicionar-se atrás da vítima com um das pernas entre as pernas dela 
(para aparar uma possível queda); 
o Fechar a mão dominante na região do umbigo da vítima; 
o Rotacionar a mão fechada para a região do epigástrio; 
o Fazer manobras “em J” (para dentro e para cima). 
 
 14 Anna Beatriz V B Moreira, 2018.2 
Obs.: Em crianças, adaptar a altura (se necessário, ajoelhar-se). 
 
Obs.: No caso de gestantes, realizar as compressões “em J” acima do útero gravídico; 
logo, na região torácica! Em casos de vítimas obesas, também realizar a manobra na 
região torácica. 
VÍTIMA INCONSCIENTE 
- Chamar por ajuda; 
- Posicionar a vítima em superfície firme e plana; 
- Iniciar as compressões torácicas; 
- Ventilar 2 vezes, com uma diferença: antes de ventilar, abrir a boca da vítima à 
procura do corpo estranho (as compressões torácicas podem acabar auxiliando na 
ascensão do CE). Caso esteja visível, retirá-lo com o dedo em forma de pinça. Caso 
não esteja visível, ventilar 2 vezes. 
Obs.: Não realizar varredura às cegas! 
BEBÊS CONSCIENTES 
- Administrar 5 pancadas firmes entre as escápulas do lactente, usando a base da mão 
+ 5 compressões torácicas rápidas, no centro do tórax, na metade inferior do esterno; 
- Antes de fazer as compressões, inspecionar a cavidade oral. Se o objeto estiver 
visível e alcançável, retirá-lo com dedo em pinça. 
 
 15 Anna Beatriz V B Moreira, 2018.2 
BEBÊS INCONSCIENTES 
- Chamar por ajuda; 
- Posicionar a vítima em superfície firme e plana; 
- Iniciar as compressões torácicas; 
- Ventilar 2 vezes, com uma diferença: antes de ventilar, abrir a boca da vítima à 
procura do corpo estranho. Caso esteja visível, retirá-lo com o dedo em forma de 
pinça. Caso não esteja visível, ventilar 2 vezes.

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