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SEMINARIO-ELEITORAL

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Alistamento eleitoral. 
O alistamento eleitoral é o meio pelo qual se permite ao cidadão o exercício dos direito políticos. 
Entende-se por direitos políticos o conjunto de normas que disciplinam os meios necessários ao 
exercício da soberania popular (plebiscito, referendo, iniciativa popular, voto e todas as 
implicações deles decorrentes). Além de garantir esse direito ao eleitor, o alistamento propicia a 
organização de todo o eleitorado nos sistemas da Justiça Eleitoral, facilitando, assim, o exercício 
do voto. 
 
Alistamento e voto obrigatórios. 
O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os alfabetizados entre 18 e 70 anos. O não 
alistamento sujeita a pessoa a multa imposta pelo juiz eleitoral, a ser cobrada no ato da 
regularização a situação eleitoral. 
Entretanto, não se aplica a multa ao não alistado que requerer a inscrição eleitoral até o 151º dia 
anterior à eleição subsequente à data em que completar 19 anos (art. 15 da Res. nº 21.538; c/c 
art. 8º do CE). A pessoa que se encontra nessa condição e que não se alistar estará em atraso 
com a Justiça Eleitoral apenas após completar 19 anos de idade. A legislação eleitoral flexibilizou 
esse prazo, concedendo a oportunidade de o jovem alistar-se sem ônus até o encerramento do 
alistamento eleitoral das próximas eleições, à data em que o alistando completa 19 anos de 
idade, pois não terá havido prejuízo algum para sua vida política, visto que não terá deixado de 
votar em nenhuma eleição para a qual estava obrigado. 
Por fim, existe a situação do naturalizado, que deverá se alistar até um ano depois de adquirida 
sua nacionalidade brasileira, sob pena de incorrer em multa eleitoral. 
 
Alistamento e voto facultativos. 
O alistamento e o voto são facultativos para os analfabetos, para quem estiver entre 16 e 18 anos 
e para os maiores de 70 anos de idade. 
O alistamento eleitoral do menor com 15 anos de idade é facultativo, caso venha a completar 16 
anos até a data das eleições, sendo que o título eleitoral somente surtirá efeito após completados 
os 16 anos de idade (art. 14 da Res. nº 21.538/2003). 
 O alistamento do analfabeto. 
Quando o analfabeto deixar de sê-lo, deverá requerer sua inscrição eleitoral, não ficando sujeito a 
multa (art. 8º do CE; c/c parágrafo único do art. 16 da Res. nº 21.538/2003). 
O diretor, professor ou responsável pelo curso de alfabetização de adolescentes e de adultos 
encaminhará o aluno que o concluir ao competente juiz eleitoral para obtenção do título de eleitor 
(§ 1º, art. 1º, Lei nº 6.236/1975). O não encaminhamento sujeita o responsável a multa ou a 
suspensão disciplinar de até 30 dias (art. 9º do CE; c/c § 2º do art. 1º da Lei nº 6.236/1975). 
 
Alistamento vedado ou inalistáveis. 
O estrangeiro e o conscrito não podem se alistar. Considera-se conscrito quem estiver prestando 
serviço militar obrigatório, o que inclui matriculados nos órgãos de formação de reserva, médicos, 
dentistas, farmacêuticos e veterinários que prestam serviço militar inicial obrigatório. 
No caso de o conscrito já estar alistado, ele deverá ficar impedido de votar (Res. 15.072/1989 e 
Res. 20.165/1998). Destaque-se que a inalistabilidade é fator impeditivo do exercício da 
cidadania. 
Incapacidade civil e pessoa com deficiência 
No caso de incapacidade civil absoluta, haverá a suspensão dos direitos políticos enquanto durar 
a incapacidade, não podendo a pessoa se alistar como eleitor (art. 15, II, CF). 
No caso de incapacidade civil relativa e de pessoa com deficiência, o alistamento eleitoral e o 
voto são obrigatórios, pois não se pode excluí-los do exercício de seus direitos políticos, posto 
que não há qualquer fator impeditivo. 
Se o exercício das obrigações eleitorais vier a se tornar impossível ou excessivamente oneroso, a 
pessoa com deficiência poderá requerer certidão de quitação com a Justiça Eleitoral com prazo 
de validade indeterminado. A certidão não impede o alistamento nem o exercício do voto, não 
recaindo sobre a pessoa com deficiência multa pelo não alistamento ou pela ausência à votação 
(art. 2º e 3º da Res. nº 21.920/2004). 
A pessoa com deficiência pode receber ajuda para votar, pois, entre o direito ao voto e o sigilo do 
voto, prevalece o primeiro, podendo, inclusive, uma pessoa de confiança entrar junto na cabine 
de votação para ajudá-la. No entanto, ela deve contar apenas com o auxílio NECESSÁRIO (Res. 
TSE nº 21.819/2004). De toda forma, não poderá auxiliar a pessoa com deficiência quem estiver 
a serviço da Justiça Eleitoral, de partido político ou de candidato. 
Existem seções eleitorais especiais adaptadas para receber pessoas com deficiência, em respeito 
ao princípio da dignidade da pessoa humana. A Resolução TSE nº 21.008/2002 regulamenta a 
existência dessas seções, que devem estar em local de fácil acesso, com estacionamento 
próximo e com instalações sanitárias. Para ter direito de votar nessas seções, a pessoa com 
deficiência deverá solicitar a transferência de seu título eleitoral para a seção especial até o 
encerramento do prazo para o alistamento eleitoral (até o 151º dia anterior à eleição). 
 
 Alistamento eleitoral do indígena. 
A capacidade civil do índio está regulamentada em lei específica, o Estatuto do Índio – Lei nº 
6.001/1973. De acordo com esse estatuto, eles estão sob a tutela da União por meio de órgão 
federal de assistência aos silvícolas, a Fundação Nacional do Índio (Funai), até que se integrem à 
civilização brasileira. Uma vez integrados, o alistamento eleitoral será obrigatório. 
Considera-se integrado o índio que, cumulativamente, cumprir os seguintes requisitos: completar 
18 anos, conhecer a língua portuguesa e tiver razoável entendimento sobre usos e costumes 
nacionais. 
O índio não integrado não está obrigado a votar, e o índio integrado está obrigado a votar, 
conforme jurisprudência do TSE: 
Alistamento eleitoral. Exigências. São aplicáveis aos indígenas integrados, reconhecidos no pleno 
exercício dos direitos civis, nos termos da legislação especial (Estatuto do Índio), as exigências 
impostas para o alistamento eleitoral, inclusive de comprovação de quitação do serviço militar ou 
de cumprimento de prestação alternativa. (Res. nº 20.806, de 15.5.2001, Rel. Garcia Vieira) 
No entanto, há posicionamentos doutrinários e jurisprudências mais recentes e mais flexíveis no 
sentido de não exigir a completa integração do índio para permitir que ele se aliste, como, por 
exemplo: 
[...] Recepção. Constituição Federal. Artigo 5º, inciso II, do Código Eleitoral. - Consoante o § 2º do 
artigo 14 da CF, a não alistabilidade como eleitores somente é imputada aos estrangeiros e, 
durante o período do serviço militar obrigatório, aos conscritos, observada, naturalmente, a 
vedação que se impõe em face da incapacidade absoluta nos termos da lei civil. - Sendo o voto 
obrigatório para os brasileiros maiores de 18 anos, ressalvada a facultatividade de que cuida o 
inciso II do § 1º do artigo 14 da CF, não há como entender recepcionado preceito de lei, mesmo 
de índole complementar à Carta Magna, que imponha restrição ao que a norma superior 
hierárquica não estabelece. -Vedado impor qualquer empecilho ao alistamento eleitoral que não 
esteja previsto na Lei Maior, por caracterizar restrição indevida a direito político, há que afirmar a 
inexigibilidade de fluência da língua pátria para que o indígena ainda sob tutela e o brasileiro 
possam alistar-se eleitores. - Declarada a não recepção do art. 5º, inciso II, do Código Eleitoral 
pela Constituição Federal de 1988. (Res. nº 23.274, de 1º.6.2010, Rel. Min. Fernando Gonçalves) 
Portanto, deve-se ter o cuidado de não adotar posicionamentos muito rígidos quanto ao 
alistamento de indígenas. 
 
Domicílio Eleitoral. 
É o município ou localidade onde o eleitor tem um vínculo significativo. O domicílio eleitoral não 
está relacionado apenas com a residência, e pode se estender a uma relação familiar,profissional ou política. Um conceito diferente do domicílio civil, que é o local onde o cidadão 
constitui sua residência com ânimo definitivo. 
Por exemplo, para tirar o título de eleitor é necessário apresentar um comprovante de 
residência, mas o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) permite que o eleitor, mesmo quando muda 
de cidade, permaneça com o domicílio eleitoral na circunscrição anterior, isto é, fica mantido o 
domicílio eleitoral na cidade que fez a inscrição. 
 
Prazo para mudar o domicílio eleitoral. 
Em ano eleitoral, a último dia para fazer a transferência do domicílio do título de eleitor é 151 
dias antes da eleição, que em 2016 será no dia 4 de maio. Após esse prazo só será possível 
fazer a mudança de domicílio depois da eleição. 
 
Como transferir o domicílio eleitoral. 
O eleitor deve se apresentar em qualquer cartório eleitoral ao que pertença a nova residência 
levando os seguintes documentos: 
Título de eleitor; 
Documento de identificação original com foto: carteira de identidade, carteira de habilitação, 
carteira de trabalho, passaporte que contenha a filiação ou carteira emitida por órgãos criados 
por lei federal como OAB, CREA, CRM etc; 
Comprovante de residência original e atual no nome do eleitor: conta da água, luz, telefone, gás 
ou envelopes de correspondência. 
Caso o eleitor que não tenha comprovantes de residência em seu nome, pode mostrar um que 
tenha o nome de algum familiar que more na mesma residência, mais um documento que ateste 
tal parentesco. 
O serviço de transferência do domicílio eleitoral não pode ser solicitado por procuração, apenas 
presencialmente. Mas é possível fazer o agendamento do processo pela internet, através 
do Título Net. 
 
Justificativa eleitoral. 
Justificativa Eleitoral|Consequências para quem não justificar|Requerimento de 
Justificativa Eleitoral. 
 
 
 O eleitor que estiver fora de seu domicílio eleitoral no dia da eleição terá de justificar sua 
ausência por meio do formulário Requerimento de Justificativa Eleitoral (RJE), que deve ser 
devidamente preenchido e entregue no dia da votação. 
 A justificativa é válida somente para o turno ao qual o eleitor não compareceu por estar fora de 
seu domicílio eleitoral. Assim, se o eleitor deixou de votar no primeiro e no segundo turno da 
eleição, terá de justificar sua ausência para cada turno, separadamente, obedecendo aos 
mesmos requisitos e prazos para cada um deles. 
http://www.tse.jus.br/eleitor/servicos/pre-atendimento-eleitoral-titulo-net/pre-atendimento-eleitoral-titulo-net
 
 O eleitor pode justificar a ausência às eleições tantas vezes quantas forem necessárias, mas 
deve estar atento a eventual revisão do eleitorado no município onde for inscrito, visto que o não 
atendimento à convocação da Justiça Eleitoral para esse fim poderá levar ao cancelamento de 
seu título eleitoral. 
 
 Justificativa até 60 dias após a eleição; até 30 dias após o retorno ao país; 
 No dia da eleição → presunção de que o eleitor não se encontrava no domicílio. 
Posteriormente → análise do juiz e pagamento de multa; 
Dispensa da multa para pessoa com insuficiência de recursos. 
 
Multa. 
As multas eleitorais podem ser de natureza administrativa ou de natureza judicial, sendo que 
estas últimas se subdividem em cíveis e criminais. Tal classificação é importante uma vez que 
implica a diferenciação da sua destinação. 
Quem não votar em três eleições consecutivas - considerando cada turno uma eleição - e não 
justificar sua ausência terá sua inscrição eleitoral cancelada. Essa regra não se aplica aos 
eleitores para quem o voto é facultativo - analfabetos, os que têm 16 e 17 anos, e os maiores de 
70 anos - e aos portadores de deficiência física ou mental cujo cumprimento das obrigações 
eleitorais seja impossível ou demasiadamente oneroso. 
 
Quitação eleitoral. 
A Certidão de Quitação Eleitoral destina-se a atestar, conforme disciplinado pelo § 7º do art. 11 
daLei nº 9.504, de 1997, a existência/inexistência de registro no histórico da inscrição (título) do 
interessado no cadastro eleitoral de restrição no que se refere à plenitude do gozo dos direitos 
políticos, ao regular exercício do voto, ao atendimento a convocações da Justiça Eleitoral para 
auxiliar os trabalhos relativos ao pleito, à inexistência de multas aplicadas, em caráter definitivo, 
pela Justiça Eleitoral e não remitidas, e à apresentação de contas de campanha eleitoral. 
 
Remanejamento do eleitor. 
É evidente que cada região tem sua realidade, mas a flexibilidade do método permite sua 
aplicação nas mais diversas situações. Se a região de estudo, por exemplo, tiver um eleitorado 
muito maior, ou um número de locais de votação muito grande, poderá ser usado o artifício de 
colocar no mapa vários bairros reunidos em blocos e manipular os valores em grupos.É 
importante ressaltar que foram utilizadas ferramentas já conhecidas e de uso comum nos 
tribunais regionais eleitorais, como mapas e planilhas eletrônicas. No que diz respeito aos 
instrumentos legais para implementar o remanejamento, a ferramenta também já existe. 
 
Revisão de eleitorado. 
A revisão de eleitorado é um procedimento administrativo destinado a sanar ou impedir fraudes 
no cadastro de eleitores. Pode ocorrer de ofício ou provocada por denúncia fundamentada de 
fraude. 
Uma vez determinada a revisão, são publicados editais com a fixação de prazo para que todos os 
eleitores da Zona Eleitoral ou município compareçam à Justiça Eleitoral e confirmem o seu 
domicílio eleitoral, sob pena de terem a inscrição cancelada. 
 
Serviço eleitoral. 
“[...] o benefício do gozo em dobro pelos dias trabalhados, previsto no art. 98 da Lei nº 9.504/97, 
deve ser concedido ao eleitor integrante de mesa receptora, de junta eleitoral e ao auxiliar dos 
trabalhos eleitorais, o mesmo se aplicando ao que tenha atendido a convocação desta Justiça 
especializada para a realização dos atos preparatórios do processo eleitoral, como nas hipóteses 
de treinamentos e de preparação ou montagem de locais de votação [...]” 
Conclui-se que a Justiça Eleitoral tem ampla atuação descrita em lei, o que permite, de fato, 
sejam preservadas a ordem e a lisura do processo eleitoral, e, assim, assegurados os 
fundamentos constitucionais da soberania popular e da cidadania. 
 
Titulo eleitoral. 
O título eleitoral prova a quitação do eleitor com a Justiça Eleitoral até a data de sua emissão. 
Nas hipóteses de alistamento, transferência, revisão e segunda via, a data de emissão do título 
será a de preenchimento do requerimento. 
O conceito de quitação eleitoral está no § 5º do art. 11 da Lei nº 9.504/97. Ele abrange: 
 a plenitude do gozo dos direitos políticos: não pode haver registro de perda ou 
suspensão dos direitos políticos. 
 o regular exercício do voto: não pode haver registro de ausência às votações sem a 
correspondente justificativa aceita pelo Juiz Eleitoral, ou pagamento de multa. 
 o atendimento a convocações da Justiça Eleitoral para auxiliar os trabalhos relativos 
ao pleito: não pode haver registro de ausência à convocação para trabalhar como 
mesário, membro de Junta Eleitoral, escrutinador etc, sem a correspondente 
justificativa aceita pelo Juiz Eleitoral, ou pagamento de multa. 
 a inexistência de multas aplicadas, em caráter definitivo, pela Justiça Eleitoral e não 
remitidas. 
 a apresentação de contas de campanha eleitoral: veja que a quitação eleitoral exige 
apenas a apresentação das contas de campanha, não a aprovação. 
 
Voto. 
Já o voto caracteriza-se como exercício do sufrágio, pois é a exteriorização do sufrágio, ou seja, 
quando o eleitor se dirige à seção eleitoral e exerce o ato de votar, materializado está o sufrágio. 
Nesse sentido, o voto emerge como verdadeiro instrumento de legitimação para entrega do poder 
do povo aos seus representantes, tendo em vista que é ato fundamental para concretização 
efetiva do princípiodemocrático consagrado pela Constituição Federal. 
 
 
Coligação e convenção, filiação partidária, inelegibilidades e condições de elegibilidade, 
pesquisa eleitoral, propaganda eleitoral e registro de candidato. 
 
Coligação é a junção de dois ou mais partidos normalmente de ideias iguais ou parecidas que 
apresentam juntos seus candidatos para uma determinada eleição. Elas normalmente se originam 
quando um só partido ou grupo político não tem apoio suficiente na câmara legislativa 
correspondente. 
As coligações podem ser formadas para eleições majoritárias (escolha de prefeitos, 
governadores, senadores e presidente da república) ou eleições proporcionais (escolha de 
vereadores, deputados estaduais, distritais e federais) ou ambas. 
Nas eleições majoritárias, a coligação é responsável por definir o tempo do horário eleitoral 
gratuito de cada candidato. Quanto mais deputados uma coligação tiver, maior o seu tempo na 
televisão. 
No caso das eleições proporcionais, além do horário eleitoral, as coligações influenciam 
também na definição dos eleitos. As vagas eletivas são distribuídas em proporção aos votos 
obtidos pelos partidos ou coligações partidárias. Ou seja, quanto mais votos uma coligação ou 
partido receber, mais candidatos irão se eleger. Esse sistema faz com que um candidato com 
muitos votos ajude a eleger candidatos da sua coligação ou partido com menos votos. 
 
Perante a Justiça Eleitoral, uma coligação funciona como apenas um partido, tendo os mesmos 
direitos e deveres dos partidos políticos isolados. Depois de ser estabelecida uma coligação, 
nenhum dos partidos integrantes pode atuar isoladamente. O representante da coligação deverá 
ser escolhido pelos partidos que integram a coligação, e exercerá a mesma função do presidente 
do partido que concorre isolado. 
De acordo com a lei 13.165 de 29 de Setembro de 2015, os partidos políticos devem escolher os 
seus candidatos e decidir as coligações que serão feitas até o dia 5 de agosto do ano das 
eleições. 
Cada coligação terá um nome próprio, sendo que por vezes o nome é composto pela junção das 
siglas dos partidos que integram a coligação. O nome escolhido não pode ser o mesmo ou fazer 
menção ao número ou nome de um candidato, nem pode solicitar o voto para um determinado 
partido político. 
A possibilidade de uma coligação partidária é decidida pelos partidos na convenção partidária, 
onde o partido decide quais os seus elementos que serão candidatos. A convenção municipal é 
o ato de escolha de candidatos para os cargos de prefeito e vereadores. É impossível uma 
pessoa ser um candidato nas eleições municipais se não for escolhida em convenção partidária. 
Depois de estabelecida a coligação partidária na convenção partidária, são escolhidos os 
candidatos e os seus dados devem ser introduzidos no sistema CANDex, um sistema 
informatizado para registro dos candidatos. Nas Eleições de 2016, as convenções partidárias 
devem ocorrer entre o dia 20 de julho e o dia 5 de agosto de 2016. 
No código eleitoral as coligações estão no capítulo IV que vai do artigo 105 ao artigo 113. 
Existe também a lei especifica que dispõe sobre partidos políticos que é a lei 9.096 de 19 de 
setembro de 1995. 
 
Filiação partidária. 
A filiação partidária é o ato pelo qual um eleitor aceita, adota o programa e passa a integrar um 
partido político. Esse vínculo que se estabelece entre o cidadão e o partido é condição de 
elegibilidade, conforme disposto no art. 14, § 3º, V, da Constituição Federal. 
Só pode filiar-se a partido político o eleitor que estiver no pleno gozo de seus direitos políticos. 
Os militares, os magistrados, os membros dos tribunais de contas e os do Ministério Público, 
devem verificar as disposições legais próprias desses cargos sobre prazos de filiação. 
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral o servidor da Justiça eleitoral deve se exonerar do cargo 
ocupado para filiar-se a um partido. 
A lei proíbe expressamente que alguém esteja filiado a mais de um partido político, devendo a 
Justiça Eleitoral determinar o cancelamento das filiações mais antigas, prevalecendo somente a 
mais recente. 
Para concorrer a cargo eletivo, o eleitor deve estar filiado ao partido há pelo menos um ano antes 
da data fixada para as eleições, conforme dispõem os arts. 18 e 20 da referida lei dos partidos e 
para se desfiliar de seu partido é necessário fazer uma comunicação escrita ao órgão de direção 
municipal ou zonal e ao juiz da zona eleitoral onde for inscrito. Após dois dias da entrega da 
comunicação ao cartório eleitoral, o vinculo se extinguirá par todos os efeitos. 
Caso a pessoa for se filiar a outro partido, deve comunicar tal fato ao juiz da zona eleitoral onde 
for inscrito para o cancelamento imediato da filiação anterior. 
http://www.tse.jus.br/legislacao/constituicao-federal
A filiação pode ser cancelada em caso de morte, perda dos direitos políticos, expulsão, outras 
formas previstas no estatuto dos partidos políticos e filiação a outro partido, desde que a pessoa 
comunique o fato ao juiz da respectiva zona eleitoral. 
O cancelamento ainda poderá ocorrer judicialmente ou pelo sistema quando for comprovada a 
coexistência de filiações partidárias ou forem detectados, no processamento, registros com 
idêntica data de filiação. 
Na lei 9.096 de 19 de setembro de 1995, capitulo IV do artigo 16 ao 22-A constam as leis de 
filiação partidária. 
 
 
Elegibilidade e inelegibilidade. 
São condições para que uma pessoa possa ser elegível, os seguintes requisitos para o exercício 
da capacidade eleitoral passiva, os quais estão dispostos na Constituição Federal de 1988, no 
artigo 14, § 3º. 
“...§ 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei: I - a nacionalidade brasileira; II - o pleno 
exercício dos direitos políticos; III - o alistamento eleitoral; IV - o domicílio eleitoral na 
circunscrição; V - a filiação partidária; Regulamento VI - a idade mínima de: a) trinta e cinco anos 
para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; b) trinta anos para Governador e 
Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal; c) vinte e um anos para Deputado Federal, 
Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz; d) dezoito anos para 
Vereador.” 
 
Para que o individuo possa efetivamente exercer a capacidade eleitoral passiva, ou seja, a 
capacidade para ser votado, é necessário que ele seja brasileiro nato, naturalizado ou português 
equiparado. 
Português equiparado é aquele que se equipara ao brasileiro naturalizado, de acordo com o 
Estatuto de reciprocidade firmado entre o Brasil e Portugal. Trata-se de uma exceção, uma vez 
que via de regra, o estrangeiro não pode se candidatar a cargo eletivo no Brasil. 
O artigo constitucional 12, no seu § 3º, inciso I, expressa os cargos eletivos que só podem ser 
exercidos por brasileiro nato: Presidente da República e Vice. 
O alistamento eleitoral tem natureza jurídica de direito administrativo. Sendo que apenas depois 
de cumprida esta formalidade administrativa de alistamento eleitoral que o individuo adquire 
efetivamente a condição de cidadão brasileiro. Assim, é só após o alistamento que o indivíduo 
pode efetivamente ter analisada sua condição eleitoral passiva. 
Para que o indivíduo possa ser candidato ele tem que estar no pleno gozo dos direitos políticos 
na data do pedido de registro da candidatura. 
A suspensão dos direitos políticos incide na capacidade eleitoral ativa e passiva. No entanto, o 
indivíduo inelegível esta impedido no que tange à sua capacidade passiva, mas não à sua 
capacidade ativa. O inelegível pode votar, estando impedido apenas de ser votado. Assim, não se 
confunde inelegibilidade com suspensão dos direitos políticos. Ressalte-se que é vedada a 
cassação dos direitos políticos no Brasil. 
 
Domicílio eleitoral é aquele onde o título de eleitor do cidadão foi emitido. Portanto, não se 
confunde domicilio eleitoral comdomicílio civil. Não é necessário morar no domicílio eleitoral, 
bastando que se tenha um endereço no local. 
Não existe transferência de domicilio eleitoral dentro do mesmo município, o que existe é Revisão 
do Título. Revisão do Título é a mudança do local de votação da zona eleitoral, dentro do mesmo 
município. 
 
Pesquisa Eleitoral. 
As entidades e empresas que realizarem pesquisas de opinião pública relativas às Eleições 2016 
ou a candidatos, para conhecimento público, devem registrar, junto à Justiça Eleitoral, as 
informações, a partir do dia 1º de janeiro e até cinco dias antes da divulgação de cada resultado. 
Para o registro de pesquisa, é obrigatória a utilização do sistema de Registro de Pesquisas 
Eleitorais (PesqEle). 
Todas as entidades e empresas tem que realizar o seu cadastramento no sistema de Registro de 
Pesquisas Eleitorais (PesqEle) e aquelas que já tiverem registro deverão efetuar novo 
cadastramento. 
O registro das pesquisas é procedimento estritamente eletrônico, realizado via Internet e a 
qualquer tempo, independente do horário de funcionamento das secretarias dos tribunais 
eleitorais. 
As informações e os dados registrados no sistema ficarão à disposição de qualquer interessado 
pelo prazo de 30 dias. 
A Justiça Eleitoral não realiza qualquer controle prévio sobre o resultado das pesquisas, 
tampouco gerencia ou cuida de sua divulgação, atuando conforme provocada por meio de 
representação. 
 
 
Propaganda Eleitoral. 
Propaganda eleitoral é aquela em que os candidatos e partidos políticos expõem as metas e os 
projetos de trabalho com a intenção de conseguir a simpatia e o voto dos eleitores. 
A propaganda de candidatos a cargos eletivos somente é permitida após o dia 15 de agosto do 
ano da eleição. 
 
A Lei nº 13.165/2015, conhecida como Reforma Eleitoral 2015, promoveu importantes alterações 
nas regras das eleições deste ano ao introduzir mudanças nas Leis n° 9.504/1997 (Lei das 
Eleições), nº 9.096/1995 (Lei dos Partidos Políticos) e nº 4.737/1965 (Código Eleitoral). Além de 
mudanças nos prazos para as convenções partidárias, filiação partidária e no tempo de 
campanha eleitoral, que foi reduzido, está proibido o financiamento eleitoral por pessoas jurídicas. 
Na prática, isso significa que as campanhas eleitorais deste ano serão financiadas 
exclusivamente por doações de pessoas físicas e pelos recursos do Fundo Partidário. Antes da 
aprovação da reforma, o Supremo Tribunal Federal (STF) já havia decidido pela 
inconstitucionalidade das doações de empresas a partidos e candidatos. 
Outra mudança corresponde à alteração no prazo de filiação partidária. Quem quiser disputar as 
eleições em 2016 precisa filiar-se a um partido político até o dia 2 de abril, ou seja, seis meses 
antes da data do primeiro turno das eleições, que será realizado no dia 2 de outubro. Pela regra 
anterior, para disputar uma eleição, o cidadão precisava estar filiado a um partido político um ano 
antes do pleito. 
Nas eleições deste ano, os políticos poderão se apresentar como pré-candidatos sem que isso 
configure propaganda eleitoral antecipada, mas desde que não haja pedido explícito de voto. A 
nova regra está prevista na Reforma Eleitoral 2015, que também permite que os pré-candidatos 
divulguem posições pessoais sobre questões políticas e possam ter suas qualidades exaltadas, 
inclusive em redes sociais ou em eventos com cobertura da imprensa. 
A data de realização das convenções para a escolha dos candidatos pelos partidos e para 
deliberação sobre coligações também mudou. Agora, as convenções devem acontecer de 20 de 
julho a 5 de agosto de 2016. O prazo antigo determinava que as convenções partidárias deveriam 
ocorrer de 10 a 30 de junho do ano da eleição. 
Outra alteração diz respeito ao prazo para registro de candidatos pelos partidos políticos e 
coligações nos cartórios, o que deve ocorrer até às 19h do dia 15 de agosto de 2016. A regra 
anterior estipulava que esse prazo terminava às 19h do dia 5 de julho. 
A reforma também reduziu o tempo da campanha eleitoral de 90 para 45 dias, começando em 16 
de agosto. O período de propaganda dos candidatos no rádio e na TV também foi diminuído de 
45 para 35 dias, com início em 26 de agosto, no primeiro turno. Assim, a campanha terá dois 
blocos no rádio e dois na televisão com 10 minutos cada. Além dos blocos, os partidos terão 
direito a 70 minutos diários em inserções, que serão distribuídos entre os candidatos a prefeito 
(60%) e vereadores (40%). Em 2016, essas inserções somente poderão ser de 30 ou 60 
segundos cada uma. 
Do total do tempo de propaganda, 90% serão distribuídos proporcionalmente ao número de 
representantes que os partidos tenham na Câmara Federal. Os 10% restantes serão distribuídos 
igualitariamente. No caso de haver aliança entre legendas nas eleições majoritárias será 
considerada a soma dos deputados federais filiados aos seis maiores partidos da coligação. Em 
se tratando de coligações para as eleições proporcionais, o tempo de propaganda será o 
resultado da soma do número de representantes de todos os partidos. 
 
É proibido: 
 fazer propaganda, de qualquer natureza (pichação, inscrição a tinta, fixação de 
placas, estandartes, faixas e assemelhados), em bens cujo uso dependa de cessão 
ou permissão do poder público, ou que a ele pertençam, e nos de uso comum 
(cinemas, clubes, lojas, centros comerciais, templos, ginásios, estádios, ainda que 
de propriedade privada), inclusive postes de iluminação pública e sinalização de 
tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos 
urbanos; 
 fazer propaganda eleitoral em árvores e jardins localizados em área pública, em 
muros, cercas e tapumes, ainda que não cause estragos; 
 promover, durante a campanha eleitoral, a confecção, utilização e distribuição de 
camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros 
bens ou materiais que possam gerar vantagem ao eleitor; 
 realizar showmício e evento assemelhado para promover candidatos, bem como 
fazer apresentação, remunerada ou não, de artistas com a finalidade de animar 
comício e reunião eleitoral; 
 fazer propaganda eleitoral por meio de outdoors; 
 utilizar trios elétricos em campanhas eleitorais, exceto para a sonorização de 
comícios; 
 fazer propaganda eleitoral antecipada. 
 
 
Registro de candidatos. 
Para candidatos a presidente e vice-presidente da República, as solicitações serão feitas no TSE; 
para senador, deputado federal, governador e vice-governador, deputado distrital e deputado 
estadual, nos TREs; e, para vereador, prefeito e vice-prefeito, nos juízos eleitorais. Não será 
admitido registro de um mesmo candidato para mais de um cargo eletivo. 
O pedido de registro deverá ser apresentado obrigatoriamente em meio magnético gerado pelo 
Sistema de Candidaturas - Módulo Externo (CANDex), desenvolvido pelo Tribunal Superior 
Eleitoral, acompanhado das vias impressas dos formulários Demonstrativo de Regularidade de 
Atos Partidários (Drap) e Requerimento de Registro de Candidatura (RRC), emitidos pelo sistema 
e assinados pelos requerentes. 
O Drap deverá ser entregue com a cópia da ata da convenção partidária digitada, assinada e 
acompanhada da lista de participantes com as respectivas assinaturas. 
O pedido de registro deverá ser assinado pelo presidente do diretório nacional ou regional, ou da 
respectiva comissão diretora provisória, ou por delegado autorizado. No caso de coligação, o 
pedido deverá ser assinado pelos presidentes dos partidos políticos coligados, por seus 
delegados, pela maioria dos membros dos respectivos órgãos executivos de direção ou por 
representante da coligação designado pelos partidos que a integram. 
Caso o partido político ou a coligação não solicite o registro dos candidatos escolhidos durante a 
convenção, esses poderão fazê-lo no prazo máximo de 48 horas seguintes à publicaçãoda lista 
dos candidatos pelo Tribunal Eleitoral competente, apresentando o formulário Requerimento de 
Registro de Candidatura Individual (RRCI) juntamente com os documentos requeridos. 
 
Funcionamento do Processo Eleitoral no Brasil. 
O processo eleitoral no Brasil, em um sentido mais amplo, diz respeito às fases organizativas das 
eleições, compreendendo também um breve período posterior. É organizado pela Justiça Eleitoral 
(JE), em nível municipal, estadual e federal. Na esfera federal, a JE possui como órgão máximo o 
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com sede em Brasília. Em cada estado da Federação e no 
Distrito Federal há um Tribunal Regional Eleitoral (TRE), bem como juízes e juntas eleitorais. 
A Justiça Eleitoral organiza, fiscaliza e realiza as eleições regulamentando o processo eleitoral, 
examinando as contas de partidos e candidatos em campanhas, controlando o cumprimento da 
legislação pertinente em período eleitoral e julgando os processos relacionados com as eleições. 
http://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-anteriores/eleicoes-2014/candex
Embora as etapas de votação, totalização e divulgação dos resultados sejam as mais conhecidas, 
o processo eleitoral possui outras fases muito importantes como o cadastro eleitoral, a etapa 
de candidaturas, a prestação de contas e a logística eleitoral. Há ainda a fase de pós-eleições, 
que compreende, entre outras atividades, a diplomação dos eleitos. 
Em todo o processo eleitoral, há mecanismos para garantir a normalidade dos pleitos, a 
segurança do voto e a liberdade democrática. Por esses critérios, o Brasil se tornou referência 
mundial em eleições. 
Dentre esses critérios, destaca-se o uso da urna eletrônica brasileira, que permitiu, desde 2000, 
que as eleições passassem a ser totalmente informatizadas. 
Em 2008, o sistema biométrico de identificação do eleitor passou a ser adotado em algumas 
localidades e, desde então, a Justiça Eleitoral vem providenciando gradativamente o 
recadastramento biométrico de todo o eleitorado brasileiro. Até julho de 2014, mais de 23 milhões 
de eleitores tiveram suas digitais cadastradas por esse sistema, representando mais um grande 
avanço na garantia da segurança do voto no Brasil. 
 
Mandato Eletivo. 
O mandato eletivo é o cargo político dotado de autoridade outorgada pelo povo, para agir em 
seus interesses na democracia representativa. Permitindo que seu candidato tenha o direito do 
exercício de cargo político, confiado ao agente por meio de eleições, disponibilizando autonomia 
no âmbito dos poderes executivo e legislativo, ocupando cargos nas esferas federais, estaduais e 
municipais, concebida por intermédio do exercício da soberania popular, conforme o art. 1º, 
parágrafo único da Constituição federal de 1988, que diz: “Todo poder emana do povo”, e é 
exercida nos termos do art. 14 da Constituição Federal, que nos diz: “A soberania popular será 
exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos”. O 
agente que concorrer a um cargo eletivo, caso eleito, estará habilitado a agir em defesa e 
administração dos interesses do povo por tempo definido na constituição federal, por exemplo o 
cargo de presidente da república que é definido o mandato de 4 anos, conforme o art.82 da 
constituição federal de 1988. 
 
Fidelidade Partidária e Mandato Eletivo. 
http://www.tse.jus.br/eleicoes/processo-eleitoral-brasileiro/votacao-totalizacao-e-divulgacao-das-eleicoes/votacao-totalizacao-e-divulgacao-de-resultados
http://www.tse.jus.br/eleicoes/processo-eleitoral-brasileiro/votacao-totalizacao-e-divulgacao-das-eleicoes/totalizacao-dos-resultados-das-eleicoes
http://www.tse.jus.br/eleicoes/processo-eleitoral-brasileiro/votacao-totalizacao-e-divulgacao-das-eleicoes/divulgacao-dos-resultados-das-eleicoes
http://www.tse.jus.br/eleicoes/processo-eleitoral-brasileiro/cadastro-eleitoral/cadastro-eleitoral
http://www.tse.jus.br/eleicoes/processo-eleitoral-brasileiro/registro-de-candidaturas/registro-de-candidatos
http://www.tse.jus.br/eleicoes/processo-eleitoral-brasileiro/pos-eleicoes/prestacao-de-contas-eleitorais
http://www.tse.jus.br/eleicoes/processo-eleitoral-brasileiro/logistica-e-preparacao/logistica-eleitoral-e-preparacao-das-eleicoes
http://www.tse.jus.br/eleicoes/processo-eleitoral-brasileiro/pos-eleicoes/diplomacao-dos-candidatos-eleitos
Os partidos políticos possuem grande importância para democracia, com base na nossa 
democracia representativa, se faz necessária uma vasta estrutura política, para que as pessoas 
possam escolher seus representantes, partindo desta ideia os partidos políticos em eleições 
lançam seus candidatos, e caso eleitos serão representantes do povo e de seu partido. Sendo 
que eleito recebeu do povo a autorização para agir em nome deles, naturalmente o partido 
político detém certo poder sobre este cargo, já que o povo deposita sua confiança no partido 
político, até pouco este era entendimento vigente no STJ, mas a PEC n° 113,2015, abre a 
possibilidade do agente que ocupa o cargo de trocar de partido no período de 30 dias após a 
promulgação da Emenda Constitucional. 
 
Ação de impugnação de Mandato Eletivo. 
A ação visa impugnar mandato eletivo, tem por objetivo cassar um representante eleito pelo voto, 
cujo foi escolhido pelo eleitor, devido grave transgressão com fortes provas de abuso de poder 
econômico, corrupção ou fraude. Fundada no art.14, § 10º da Constituição federal e 
complementada no art. 3º de Lei complementar 64/90 e previsto no Art.85 da constituição federal 
e definido os crimes de responsabilidade na Lei nº 1.079, de 10-4-1950. 
Destacando os prazos de 15 dias, contados da diplomação, para ajuizamento da ação de 
impugnação de mandato eletivo é decadencial e o seu ajuizamento extemporâneo acarreta a 
perda do direito de impugnar o mandato almejado. 
O procedimento é previsto no artigo 3º da Lei Complementar 64/90, possíveis recursos segue-se 
o Código Eleitoral, com prazo de três dias, de acordo com o artigo 258 do Código Eleitoral. 
 
Cassação. 
Cassação é a perda de mandato, por ter o seu titular violado a lei ou por algo expcional como, por 
exemplo, a morte. Extinguindo o mandato pela ocorrência de fato ou ato que torne inexistente o 
seu poder de exercício do mandato eletivo. 
 
Abuso de poder econômico. 
Pode ser caracterizado como abuso de poder econômico qualquer forma de benefício que o 
agente possa ter obtido de forma irregular o candidato que for beneficiado pelo descumprimento 
das normas de arrecadação e aplicação de recursos responderá por abuso do poder econômico 
conforme o artigo 25 da Lei 9.504/97. 
 
Corrupção. 
Previsto no art.14, § 10º da Constituição federal e definido no código eleitoral, corrupção é: dar, 
oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva ou qualquer outra 
vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta 
não seja aceita. 
 
Fraude. 
Também fundada no art.14, § 10º da Constituição federal, a fraude consiste em burlar a lei em 
benefício próprio. Definido por José Antônio Fichtner-1: 
“Como qualquer atividade que tenha como objetivo burlar a normalidade e a legitimidade do 
processo eleitoral”. 
 
Juízo competente. 
Segundo Procuradora Regional da República Dra. Fátima Borghi:-2 
“Os órgãos são competente para análise e julgamento da Ação de Impugnação de Mandato 
Eletivo nas eleições municipais – Prefeitos e Vice-Prefeitos, Vereadores e Suplentes – o Juízo 
Eleitoral; nas eleições estaduais – Governadores e Vice-Governadores, Senadores, Deputados 
Estaduais, Deputados Federais e seus respectivos Suplentes – o Tribunal Regional Eleitoral e 
nas eleições presidenciais – Presidente e Vice-Presidente – o Colendo Tribunal Superior 
Eleitoral.” 
 
Matéria Administrativa. 
Cabe à Justiça Eleitoral tutelar atos administrativos e conduzir os processo eleitoral a nível federal 
e estadual, conformedisposto no código eleitoral expressa do art. 82 ao 233-A, que cuida de todo 
o processo de eleição. Podendo investigar possível transgressão eleitoral e, irregularidades no 
cartório eleitoral, dos candidatos como também dos cidadãos em possíveis irregularidades, 
também rever atos administrativos que possam acarretar em vícios no processo eleitoral, 
conforme regida pelo código eleitoral vigente, atribuído tanto os atos administrativos e até 
descritas no capítulo II dos crimes eleitorais art. 289, demonstrando a extensão Administrativa e 
processual. Fundamentada na Lei Complementar n. 64, de 1990, ampliou e deu mais autonomia 
a justiça eleitoral dando poder até mesmo para cassação do mandato eletivo. Além do regimento 
interno que disciplina toda a organização e os atos administrativos de diversa natureza eleitoral. 
Estabelecendo regras para o desenvolvimento de um trabalho sério e eficiente, baseado na 
Constituição federal em seu artigo 96, I, a, e Código Eleitoral, art. 23, tutelando suas bases 
conforme a lei maior e o código que rege questões eleitorais, desde o alistamento eleitoral, 
registro de candidatura, cartórios eleitorais, segurança da eleição e o sigilo do voto e também 
questões de violação das leis eleitorais que podem acarretar em risco ao procedimento 
democrático, como violação do alistamento eleitoral, caso de exemplo do ter de minas gerais, 
tendo que o Vice-Presidente do tribunal regional eleitoral de Minas Gerais, tendo conhecimento 
de várias denúncias, atribuído do poder atribuído aplicou o art. 71 § 4º do Código Eleitoral, para 
aplicar medidas de natureza única da justiça eleitoral para corrigir o vício. 
 
Matéria Processual. 
Matéria Processual na esfera eleitoral é todo ato que culmine em benefício de forma ilícita ao 
agente que se tenha beneficiado de situação contraditória as leis eleitorais. Nos casos que 
envolvam abuso do fundo partidário, chapa eleitoral irregular, Inelegibilidade, fraude, reprovação 
de contas, corrupção ou qualquer hipótese que configure vício no processo eleitoral. Podendo 
acarretar ação de impugnação de Mandato Eletivo. 
 
Ação anulatória de eleição. 
Competência da Justiça eleitoral, nos casos em que houver fatos que comprovem que a eleição 
não ocorreu de modo correto, não seguindo as normas expressas tanto na Constituição como no 
Código eleitoral, podendo beneficiar um candidato e assim prejudicar o bom andamento da 
democracia, por exemplo em casos fraude ou corrupção. 
 
Ação declaratória de inelegibilidade. 
Nos termos da Constituição federal não se pode ser eleito o agente cujo seus direitos políticos 
são negativos, conforme art. 14 § 4º, e tendo em mente a eficácia da lei maior e do código 
eleitoral. 
 
Ação ordinária para cassação de mandato eletivo. 
Objetivando cassar um representante eleito pelo voto popular, por transgredir suas finalidades do 
seu cargo e cometer um crime de responsabilidade, por exemplo o impeachment, previsto no 
Art.85 da constituição federal e definido os crimes de responsabilidade na Lei nº 1.079, de 10-4-
1950. 
Por intermédio do império da lei, se fara de modo imperativo a cassação do mandato, no tocante 
a irregularidade no processo eleitoral, assim sendo de competência da justiça eleitoral. 
 
Apuração de votos e eleições extraordinárias. 
A apuração é conceituada como a terceira máxima fase do processo eleitoral, que se conecta de 
forma imediata com a votação. A apuração é ato privativo da Justiça Eleitoral, variando a 
competência conforme a dimensão do pleito: se municipal, da junta eleitoral; se geral (para os 
cargos de deputados, senadores e governadores), dos tribunais regionais; se para presidente e 
seu vice, do TSE (art. 158 do Código)”. O ato por meio do qual o conteúdo, depositado nas urnas 
convencionais ou digitado nas urnas eletrônicas, é conhecido e computado, por junta eleitoral 
especialmente designada para esse fim. É quando a vontade do eleitorado, que fora manifestada 
no momento da votação, quanto aos candidatos que deveriam ser eleitos, é conhecida, 
preservando-se o anonimato do eleitor”. 
 
Recontagem de votos. 
O processo em que há uma nova contagem dos votos apurados. Para que os partidos que 
perderam as eleições não recorram a essa prerrogativa como tática procrastinatória, tumultuando 
o processo, o juiz presidente da junta é obrigado a recontar a urna. Os votos serão registrados e 
contados eletronicamente nas seções eleitorais pelo sistema de votação da urna. 
À medida que os votos forem recebidos, serão registrados individualmente e assinados 
digitalmente, resguardado o anonimato do eleitor. 
 
Eleição suplementar. 
O Acórdão n° 21.141, de 15.5.2003, rel. Min. Fernando Neves, esclarece: “Eleição suplementar 
ocorre quando é necessário repetir-se a votação em alguma seção eleitoral que tenha sido 
anulada por um dos motivos previstos no capítulo VI do Código Eleitoral, que trata das nulidades 
da votação”. 
 
“As eleições suplementares acontecem quando a junta apuradora verifica que os votos das 
seções anuladas e daquelas cujos eleitores foram impedidos de votar poderão alterar a 
representação de qualquer partido ou classificação de candidato eleito pelo princípio majoritário”. 
Sobre o parágrafo 3° do art. 187 da Lei n° 4.737: 
“As eleições suplementares são as que preenchem o prazo faltante do período de mandato 
eletivo”. 
 
Nulidade de votação. 
Da efetivação de situação prevista na lei como geradora desse estigma. Pode decorrer de ação 
do próprio eleitor, em razão da quebra do sigilo do voto, da composição de mesa feita por juiz 
incompetente, de aliciamento dos eleitores praticado por integrantes da Mesa receptora objeto de 
impugnação por fiscal no momento da votação, da proibição ao exercício do direito de 
fiscalização etc. Reza o art. 224 do Código Eleitoral que, quando for declarada a nulidade de mais 
de metade dos votos para quaisquer das eleições (presidenciais, gerais e municipais), serão 
julgadas prejudicadas as demais votações, marcando o Tribunal dia para nova eleição dentro do 
prazo de 20 a 40 dias”. 
Somente é possível o reconhecimento da nulidade quando houver demonstração do prejuízo a 
quaisquer dos interessados no processo eleitoral ou, mesmo, à administração da Justiça Eleitoral 
em si mesma. 
 
Captação de sufrágio. 
Uma das formas mais antigas e conhecidas de concretização de abusos eleitorais é a chamada 
captação de sufrágio, que é a popular compra de votos. Assim, pode-se definir a captação de 
sufrágio como o ato do candidato que promete ou entrega ao eleitor algum bem ou vantagem, em 
troca de seu voto, pouco importando se o bem ou vantagem é efetivamente entregue ou não para 
a concretização do ilícito eleitoral. 
Captar significa apoderar-se de algo se utilizando de meios ardilosos e, no caso em tela, o 
objetivo é conseguir votos. E foi com o intuito de inibir essa histórica prática costumas, que surgiu 
o artigo 299 do Código Eleitoral (Lei 4.737 de 15 de julho de 1965), estabelecendo que a compra 
de votos é crime, in verbis: 
Art. 299. Dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva ou 
qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou promover abstenção, ainda 
que a oferta não seja aceita. 
Pena – Reclusão até 4 (quatro) anos e pagamento de 5 (cinco) a 15 (quinze) dias-multa. 
Este artigo continua em vigor, todavia, peca em vários aspectos, pois nos raros casos em que se 
consegue obter provas, demonstrando a compra de votos feita pelo candidato, a eventual 
condenação que pode ocorrer, é tardia e os mandatos questionados já estão praticamente 
terminados. Assim, a captação de sufrágio era uma prática tão rotineira e pouco punida que os 
próprios eleitores a aceitavam. 
Desta forma, com o objetivo de obter uma punição mais eficaz para a moralização do processo 
eleitoral e a contenção da captação de sufrágio, surgiu o artigo 41-A daLei 9.504/97, trazendo a 
cassação do registro de candidatura ou do diploma do candidato, quase que de maneira imediata. 
Pelo artigo 41-A da Lei 9.504/97, configura-se a captação ilícita de sufrágio o candidato doar, 
oferecer, prometer, ou entregar ao eleitor, no intuito de conquistar-lhe o voto, bem ou vantagem 
pessoal de qualquer natureza, desde o registro de candidatura até o dia da eleição. 
A conquista do voto por meio ilícito, corrompendo a vontade eleitoral é crime próprio do 
candidato. A pessoa que pratica o ato ilícito, em nome do candidato, com a finalidade de 
conseguir o voto do eleitor, comete abuso de poder econômico ou corrupção, nunca captação de 
sufrágio, uma vez que o texto legal é claro ao mencionar expressamente apenas o candidato a 
cargo eletivo. 
A captação de sufrágio pode ser evidenciada pelo abuso de poder econômico ou político, 
tratando-se de corrupção eleitoral, em que se vise colher votos através de ofertas ou promessas 
de recompensa, não sendo necessário que o eleitor consiga receber a vantagem ou o bem 
ofertado pelo candidato, basta a promessa para que o crime esteja configurado. 
Há apenas duas hipóteses em que a oferta de bens ou vantagens não configura o ilícito descrito 
no artigo 41-A da Lei 9.504/97. A primeira exceção é a expressa ressalva feita pelo dispositivo 
supra com relação ao artigo 26 da Lei das Eleições, que dispõe acerca de gastos permitidos em 
eleição, como a distribuição de camisetas e outros brindes. A segunda se refere à oferta de um 
cargo de vice ou suplente em chapa de eleição majoritária. Ocorre, neste caso, uma junção de 
forças com o intuito de trazer para a coligação os votos de todo o partido e seus simpatizantes. O 
que é proibido por lei é a oferta de empregos como de professor, de oficial de gabinete, de 
faxineira, entre outros. 
Caso o eleitor receba a oferta, o crime de captação ilícita de sufrágio torna-se qualificado, não 
sendo necessário que se prove mais nada, pois apenas a prova do oferecimento de vantagem 
pessoal é suficiente, mesmo que o eleitor não venha a adquirir essa vantagem por motivo alheio a 
sua vontade, ou mesmo que se negue a aceitá-la por motivos éticos e morais. 
 
Condutas vedadas a agentes públicos. 
O princípio básico que deve nortear os agentes públicos no período de pleito eleitoral está 
disposto no artigo 73 da Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997) cujo teor determina que todos eles 
devem evitar a pratica de condutas que sejam tendentes a afetar a isonomia da disputa entre os 
candidatos. É importante dizer que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) entende que aquelas 
condutas vedadas previstas na legislação têm uma presunção de afetar essa igualdade de 
oportunidades. Então, para configurar esses atos como ilícito não é necessário demonstrar o 
desequilíbrio entre candidatos, ou seja, que algum deles foi beneficiado por práticas de agentes 
públicos e com isso conseguiu ser eleito. Além disso, para o TSE, embora não seja necessária a 
prova da quebra dessa isonomia, existem duas condutas descritas que precisam de 
demonstração que os atos foram em favor de candidatos, partidos ou coligação. São elas a 
utilização indevida de bens, imóveis ou móveis públicos e o uso promocional indevido da 
distribuição gratuita de bens e serviços públicos custeados pelo Estado. Para essas condutas 
deve haver a demonstração de que os atos foram em favor dos candidatos, partidos ou coligação 
para serem classificadas como ato ilícito eleitoral. 
A lei eleitoral define os agentes públicos aos quais é direcionada essa vedação de condutas da 
forma mais ampla possível. Esta definição alcança desde os agentes políticos, que são o 
presidente da República, ministros de Estado, governadores, prefeitos, secretários, deputados, 
senadores e vereadores, a servidores públicos que ocupam cargos públicos e cargos 
comissionados, além dos próprios empregados que estão em órgãos da administração direta ou 
indireta. A legislação atinge ainda pessoas que são requisitadas para prestação de atividade 
pública, como, por exemplo, os próprios mesários da mesa receptora de votos, os recrutados 
para atividade militar, os gestores de negócios, estagiários e aqueles que são vinculados 
contratualmente com o Poder Público, como prestadores terceirizados de serviços, 
concessionários e delegados de função ou ofício público. 
 
A primeira determinação quando verificada uma conduta vedada é da Justiça Eleitoral, que 
ordena a suspensão do ato ilícito para realmente evitar qualquer influência na lisura das eleições. 
Além da imediata suspensão, a Justiça Eleitoral pode aplicar multa, entre aproximadamente R$ 
5.320 e R$ 106.410, contra os agentes responsáveis pela conduta vedada, e também contra os 
partidos, as coligações e os próprios partidos beneficiados, mesmo que eles não tenham uma 
participação direta na conduta vedada. Além dessa sanção de caráter pecuniário, o candidato 
pode ter seu registro de candidatura cassado, ou também pode ter o seu diploma de eleito 
cassado. Se a Justiça entender que as condutas praticadas configuram o abuso do poder de 
autoridade, elas podem redundar numa inelegibilidade de até oito anos subsequentes à eleição 
quando foi constatada a ilicitude. Isto vale tanto para o candidato como para aqueles que 
eventualmente tenham participado ou contribuído com a prática do ato abusivo ou também do ato 
vedado. As condutas vedadas, conforme a legislação, também podem ser classificadas como 
atos de improbidade administrativa. Sendo assim são analisadas pela Justiça comum, e também 
podem resultar em inelegibilidade por determinados prazos, dependendo do enquadramento do 
ato como tal. 
A Justiça Eleitoral vai efetivamente julgar os casos por meio de representações de partidos, de 
candidatos, do Ministério Público, que, verificando essas condutas vedadas, têm legitimidade de 
propor uma ação e inclusive solicitar a investigação até nos casos de crime. No caso de abuso do 
poder é importante observar que essas representações podem redundar numa investigação 
judicial que é conduzida pela Corregedoria-Geral ou Corregedoria-Regional da Justiça Eleitoral. 
A diferença de conduta vedada e crime eleitoral é que a conduta vedada é um ato ilícito eleitoral e 
o crime eleitoral é uma infração penal. A conduta vedada é punida com penalidades politico-
eleitorais, como por exemplo, a multa, a cassação de registro de candidatura ou do diploma do 
eleito, ou mesmo a inelegibilidade. E ao crime eleitoral é imputada pena privativa de liberdade, 
que pode ser convertida para pena alternativa (prestação de serviços à comunidade). Além disso, 
o condenado a crime eleitoral perde a primariedade e adquiri antecedente criminal. 
 
Contas de Campanha eleitoral. 
Os candidatos, partidos políticos e comitês financeiros deverão prestar contas à Justiça Eleitoral, 
conforme a esfera de competência nacional, estadual ou municipal, até o trigésimo dia posterior 
ao término das eleições, conforme dispõem os arts. 28 a 32 da Lei nº 9.504/97. 
I – Os estatutos de partidos políticos devem conter as seguintes disposições: finanças e 
contabilidade, estabelecendo, normas que os apurarem as quantias que seus candidatos podem 
gastar com a própria eleição, que fixem os limites das contribuições das pessoas pertencentes ao 
partido. 
II- Obrigações dos partidos políticos: 
 
Os partidos políticos deverão: 
 Inscrever-se no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ); Fazer a 
movimentação financeira em contas bancárias diferentes, observada a separação 
de recursos conforme a receita (Fundo Partidário, Doações para Campanha etc.) 
 Realizar gastos conforme o disposto na Resolução TSE n. 23.432/14 e na 
legislação; 
 Manter o lançamento de escrituração contábil digital, sob a responsabilidade de 
profissional de contabilidade habilitado, que permita à análise da origem de suas 
receitas, do destino de seus gastos, sua situação patrimonial,a escrituração contábil 
mensal e a prestação de contas anual. 
 Contas bancárias: Os Partidos Políticos deverão abrir contas bancárias para a 
movimentação financeira das receitas, destinando as contas bancárias para 
movimentação dos recursos do fundo partidário, das doações para campanha e dos 
outros recursos. 
 Os Partidos Políticos deverão apresentar os extratos eletrônicos mensais, depósitos 
e movimentações da conta do Fundo Partidário e os mesmos serão feitos em 
estabelecimentos bancários controlados pelo Poder Público Federal, pelo Poder 
Público Estadual ou, inexistindo estes, no banco escolhido pelo órgão diretivo do 
partido (Lei nº 9.096, de 1995, art. 43) e deverão compreender o registro de toda 
movimentação financeira com identificação da contraparte. 
 Para arrecadar recursos pela internet, o partido político deverá tornar disponível 
mecanismo em página eletrônica, com os seguintes requisitos: 
 Identificação do doador pelo nome ou razão social e CPF ou CNPJ; 
 Emissão de recibo para cada doação realizada, utilização de terminal de captura de 
transações para as doações por meio de cartão de crédito e de cartão de débito. As 
doações por meio de cartão de crédito ou cartão de débito somente serão admitidas 
quando realizadas pelo titular do cartão. Eventuais estornos, desistências ou não 
confirmação da despesa do cartão serão informados pela administradora ao 
beneficiário e à Justiça Eleitoral. 
 
Doações. 
• As doações realizadas ao partido político podem ser feitas diretamente aos órgãos de direção 
nacional, estadual, distrital, municipal e zonal, que remeterão à Justiça Eleitoral e aos órgãos 
hierarquicamente superiores do partido o demonstrativo de seu recebimento e respectiva 
destinação. 
• As doações em recursos financeiros devem ser, obrigatoriamente, efetuadas por cheque 
cruzado em nome do partido político ou por depósito bancário diretamente na conta do partido 
político (Lei nº 9.096 de 1995, art. 39, § 3º). 
 • O depósito bancário mencionado no parágrafo anterior deverá ser realizado nas contas de 
Doações para Campanha, sendo admitida sua efetivação por qualquer meio de transação 
bancária no qual o CPF ou o CNPJ do doador seja obrigatoriamente identificado. 
• Os limites de doação para campanha eleitoral : 
• Deverão constar do modelo do recibo de doação, com a advertência de que a doação destinada 
às campanhas eleitorais acima de tais limites poderá gerar a aplicação de multa de até dez vezes 
o valor doado. 
• Os partidos políticos poderão recusar doação identificável que seja creditada em suas contas 
bancárias indevidamente, promovendo o estorno do valor para o doador identificado até o último 
dia útil do mês. 
• Doações estimáveis em dinheiro As mesmas regras aplicam-se às doações de bens estimáveis 
em dinheiro, observando-se que: O recibo deverá ser emitido no prazo de até cinco dias contados 
da doação, estipulando-se o valor. 
• As sobras financeiras de campanha recebidas de candidatos e comitês financeiros devem ser 
creditadas em favor do respectivo diretório do partido político. 
• O órgão partidário, de qualquer esfera, que tiver as suas contas julgadas como não prestadas 
ficará obrigado a devolver integralmente todos os recursos provenientes do fundo partidário que 
lhe forem entregues, distribuídos ou repassados. 
 • Os partidos políticos que tiverem recursos de fontes vedadas terão que devolver à origem ou 
recolhimento ao Tesouro Nacional, o órgão partidário ficará sujeito à suspensão da distribuição 
dos recursos pelo período de um ano. 
• A desaprovação total ou parcial implica a suspensão de novas quotas do Fundo Partidário. 
 
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• Art. 28. A prestação de contas será feita: 
§ 1º As prestações de contas dos candidatos às eleições majoritárias serão feitas pelo próprio 
candidato, devendo ser acompanhadas dos extratos das contas bancárias referentes à 
movimentação dos recursos financeiros usados na campanha e da relação dos cheques 
recebidos, com a indicação dos respectivos números, valores e emitentes. 
• § 4º Os partidos políticos, as coligações e os candidatos são obrigados, durante as campanhas 
eleitorais, a divulgar em sítio criado pela Justiça Eleitoral para esse fim na rede mundial de 
computadores (internet): 
 Parágrafo 4º com redação dada pelo art. 2º da Lei nº 13.165/2015. 
 • I – os recursos em dinheiro recebidos para financiamento de sua campanha eleitoral, em até 72 
(setenta e duas) horas de seu recebimento; 
• II – no dia 15 de setembro, relatório discriminando as transferências do Fundo Partidário, os 
recursos em dinheiro e os estimáveis em dinheiro recebidos, bem como os gastos realizados. 
 • § 6º Ficam também dispensadas de comprovação na prestação de contas: • I - a cessão de 
bens móveis, limitada ao valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) por pessoa cedente; 
 • II - doações estimáveis em dinheiro entre candidatos ou partidos, decorrentes do uso comum 
tanto de sedes quanto de materiais de propaganda eleitoral, cujo gasto deverá ser registrado na 
prestação de contas do responsável pelo pagamento da despesa. 
 • § 9º A Justiça Eleitoral adotará sistema simplificado de prestação de contas para candidatos 
que apresentarem movimentação financeira correspondente a, no máximo, R$ 20.000,00 (vinte 
mil reais), atualizados monetariamente, a cada eleição, pelo Índice Nacional de Preços ao 
Consumidor - INPC da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE ou por 
índice que o substituir. 
 • § 10. O sistema simplificado referido no § 9º deverá conter, pelo menos: 
• I – identificação das doações recebidas, com os nomes, o CPF ou CNPJ dos doadores e os 
respectivos valores recebidos; 
• II – identificação das despesas realizadas, com os nomes e o CPF ou CNPJ dos fornecedores 
de material e dos prestadores dos serviços realizados; 
• III – registro das eventuais sobras ou dívidas de campanha. 
 • Art. 31. Parágrafo único. As sobras de recursos financeiros de campanha serão utilizadas pelos 
partidos políticos, devendo tais valores ser declarados em suas prestações de contas perante a 
Justiça Eleitoral, com a identificação dos candidatos. 
 • Art. 32. Até cento e oitenta dias após a diplomação, os candidatos ou partidos conservarão a 
documentação concernente a suas contas. 
 
Crimes Eleitorais e Processo Penal Eleitoral. 
 Crimes eleitorais são todas as ações proibidas por lei praticadas por candidatos e eleitores, em 
qualquer fase de uma eleição. Desde o alistamento eleitoral até a diplomação dos candidatos, as 
infrações serão punidas com detenção, reclusão e pagamento de multa, previstas no Código 
Eleitoral e em outras leis. 
 
 
 Principais crimes eleitorais. 
• - Corrupção eleitoral ativa: oferecer dinheiro, ou qualquer vantagem para o eleitor em troca de 
voto, ainda que a oferta não seja aceita. 
 • - Corrupção eleitoral passiva: pedir ou receber dinheiro, ou qualquer vantagem, em troca do 
voto 
. • - Usar de violência ou grave ameaça para coagir alguém a votar, ou não votar. 
• - Promover desordem que prejudique os trabalhos eleitorais. 
• Recusar ou abandonar o serviço eleitoral sem justificativa. 
• - Utilizar serviços, veículos ou prédios públicos para beneficiar a campanha de um candidato ou 
partido político. 
• - Tentar votar mais de uma vez, ou votar em lugar de outra pessoa; 
 • - Causar propositadamente danos à urna eletrônica, ou violar informações nela contidas; 
• - Destruir ou ocultar urna contendo votos ou documentos relativos à eleição; 
 • - Fabricar, mandar fabricar e fornecer, ou subtrair urnas eletrônicas, objetos ou papéis de uso 
exclusivo da Justiça Eleitoral; 
• - Alterar, de qualquer forma, os boletins de apuração; - Falsificar ou alterar documento público 
ou particular para fins eleitorais; - Fraudar a inscrição eleitoral, tanto no alistamento originário 
quanto na transferência do título de eleitor;- Reter indevidamente o título eleitoral de outra 
pessoa. 
 
Crimes mais comuns na propaganda eleitoral. 
 • - Caluniar, injuriar ou difamar alguém na propaganda eleitoral; 
 • - Divulgar fatos falsos sobre candidatos e partidos, que sejam capazes de influenciar a opinião 
do eleitorado; 
• - Utilizar organização comercial, para fazer propaganda ou aliciamento de eleitores; 
• - Inutilizar, alterar ou perturbar a propaganda eleitoral realizada em conformidade com a lei. 
 • A legislação proíbe diversas outras condutas na propaganda eleitoral, tais como a realização de 
showmício, utilização de outdoors, propaganda antecipada, distribuição de camisetas, etc. 
 Condutas que são consideradas crimes no dia da eleição. 
• - Promover a desordem ou a concentração de eleitores com o fim de impedir, embaraçar ou 
fraudar o exercício do voto, sob qualquer forma, inclusive com o fornecimento gratuito de alimento 
e transporte coletivo; 
 • - Utilizar alto-falantes e amplificadores de som; 
• - Realizar comício ou carreata; 
 • - Fazer boca de urna (quando alguém tentar convencer uma pessoa a votar em um candidato); 
• - Distribuir material de propaganda política (panfletos, cartazes, camisetas, bonés, adesivos, etc) 
fora da sede do partido ou comitê político; 
• - Violar ou tentar violar o sigilo do voto 
 
Artigos relacionados: 
 • Art. 355. As infrações penais definidas neste Código são de ação pública. 
• Art. 356. Todo cidadão que tiver conhecimento de infração penal deste Código deverá 
comunicá- la ao juiz eleitoral da zona onde a mesma se verificou. 
• § 2º Se o Ministério Público julgar necessários maiores esclarecimentos e documentos 
complementares ou outros elementos de convicção, deverá requisitá-los diretamente de 
quaisquer autoridades ou funcionários que possam fornecê-los. 
• Art. 357. Verificada a infração penal, o Ministério Público oferecerá a denúncia dentro do prazo 
de 10 (dez) dias. 
• § 2º A denúncia conterá a exposição do fato criminoso com todas as suas circunstâncias, a 
qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do 
crime e, quando necessário, o rol das testemunhas. 
• § 3º Se o órgão do Ministério Público não oferecer a denúncia no prazo legal representará 
contra ele a autoridade judiciária, sem prejuízo da apuração da responsabilidade penal. 
• § 4º Ocorrendo a hipótese prevista no parágrafo anterior o juiz solicitará ao Procurador Regional 
a designação de outro promotor, que, no mesmo prazo, oferecerá a denúncia. 
• § 5º Qualquer eleitor poderá provocar a representação contra o órgão do Ministério Público se o 
juiz, no prazo de 10 (dez) dias, não agir de ofício. 
• Art. 358. A denúncia será rejeitada quando: 
• I - o fato narrado evidentemente não constituir crime; 
• II - já estiver extinta a punibilidade, pela prescrição ou outra causa; 
• III - for manifesta a ilegitimidade da parte ou faltar condição exigida pela lei para o exercício da 
ação penal. 
 
 Desincompatibilização e Afastamentos. 
• Entende-se por desincompatibilização o ato pelo qual o pré- candidato se afasta de um cargo, 
emprego ou função, cujo exercício dentro do prazo vedado em lei consubstancia uma causa de 
inelegibilidade. A legislação eleitoral prevê que, conforme o caso, o afastamento pode ser 
temporário ou definitivo. 
• Desincompatibilização é um conceito do Direito Eleitoral que consiste no ato pelo qual o 
candidato é obrigado a se afastar de certas funções, cargos ou empregos, na administração 
pública, direta ou indireta, para poder estar apto a disputar as eleições. 
• Ela tem um prazo a ser cumprido que difere para cada cargo eletivo ocupado e pretendido. Um 
exemplo: para alguém que ocupa atualmente o cargo de governador e almeja a vaga de prefeito, 
vice-prefeito ou vereador, este precisa deixar sua função seis meses antes do pleito. 
• A desincompatibilização é um dos critérios de inelegibilidade (não poder ser eleito, esta 
impedido). 
• Sua existência se justifica, pois ela visa impedir que o servidor público, no uso de cargo, função 
ou emprego público, utilize-se da própria administração pública em benefício pessoal. 
 
 Diplomação. 
• Diplomação é o ato no qual a Justiça Eleitoral atesta que o candidato foi efetivamente eleito pelo 
povo e, por isso, está apto a tomar posse no cargo. É quando ocorre a entrega dos diplomas, que 
são assinados, conforme o caso, pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do Tribunal 
Regional Eleitoral (TRE) ou da junta eleitoral. 
• É a solenidade em que é entregue ao candidato eleito do documento oficial que reconhece a 
validade de sua eleição. 
• É o ato de recebimento do diploma. 
• Não deve ser diplomado o candidato que não apresentar a prestação de contas da campanha 
eleitoral; o candidato do sexo masculino que não apresentar o documento de quitação com o 
serviço militar obrigatório e o candidato eleito que tenha tido seu registro de candidatura 
indeferido. 
 
 Direito de resposta na propaganda eleitoral. 
• Somente candidato, partido ou coligação têm legitimidade para requerer, junto à Justiça 
Eleitoral, direito de resposta no horário eleitoral gratuito. 
• Art. 58 – A partir da escolha de candidatos em convenção, é assegurado o direito de resposta a 
candidato, partido ou coligação atingidos, ainda que de forma indireta, por conceito, imagem ou 
afirmação caluniosa, difamatória, injuriosa ou sabidamente inverídica, difundidos por qualquer 
veículo de comunicação social. 
• § 1º – O ofendido, ou seu representante legal, poderá pedir o exercício do direito de resposta à 
Justiça Eleitoral nos seguintes prazos, contados a partir da veiculação da ofensa: 
 • I – vinte e quatro horas, quando se tratar do horário eleitoral gratuito; 
• II – quarenta e oito horas, quando se tratar da programação normal das emissoras de rádio e 
televisão; 
• III – setenta e duas horas, quando se tratar de órgão da imprensa escrita. • § 2º – Recebido o 
pedido, a Justiça Eleitoral notificará imediatamente o ofensor para que se defenda em vinte e 
quatro horas, devendo a decisão ser prolatada no prazo máximo de setenta e duas horas da data 
da formulação do pedido. 
 
 
 
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