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Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 28º andar CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro – RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas Copyright © 2000, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados DEZ 2000 NBR 14024 Centrais prediais e industriais de gás liquefeito de petróleo (GLP) - Sistema de abastecimento a granel Origem: Projeto de Emenda NBR 14024:2000 ABNT/CB-09 - Comitê Brasileiro de Combustíveis (Exclusive Nucleares) CE-09:402.01 - Comissão de Estudo de Instalações Internas para Gases Combustíveis NBR 14024 - Barn supply system on liquefied petroleum gases central storage Descriptors: GLP. Suplly. Building central. Industrial central Válida a partir de 29.01.2001 Palavras-chave: GLP. Abastecimento. Central predial. Central industrial 1 página Esta Emenda nº 1, em conjunto com a NBR 14024:1997, equivale à NBR 14024:2000. Esta Emenda nº 1 tem por objetivo alterar a NBR 14024:1997 no seguinte: - Na seção 2 - Referências normativas: - onde se lê: “NBR 9735:1990 - Conjunto de equipamentos para emergência no transporte rodoviário de produtos perigosos” - leia-se: “NBR 9735:2000 - Conjunto de equipamentos para emergência no transporte rodoviário de produtos perigosos” - A seção 5.2.5 passa a ter a seguinte redação: “5.2.5 Caso o veículo se encontre em via pública ou junto ao tráfego de pessoas, durante a operação, a área deve estar sinalizada e isolada conforme 4.1.2 c) da NBR 9735:2000.” _________________ Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. Sumário Prefácio Introdução 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Condições gerais 5 Requisitos ANEXO A Cálculo da vazão mínima de descarga das válvulas de segurança Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados. Esta Norma contém o anexo A, de caráter normativo. Introdução Recomenda-se que os requisitos gerais desta Norma sejam adequados pela autoridade competente à legis- lação específica local. Copyright © 1997, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Fax: (021) 240-8249/532-2143 Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 14024DEZ 1997 Centrais prediais e industriais de gás liquefeito de petróleo (GLP) - Sistema de abastecimento a granel Palavras-chave: GLP. Abastecimento. Central predial. Central industrial 7 páginas Origem: Projeto 09:402.01-010:1997 CB-09 - Comitê Brasileiro de Combustíveis (exclusive nucleares) CE-09:402.01 - Comissão de Estudo de Instalações Internas para Gases Combustíveis NBR 14024 - Barn supply system on liquefied petroleum gases central storage Descriptors: GLP. Supply. Building central. Industrial central Válida a partir de 29.01.1998 1 Objetivo Esta Norma fixa as condições exigíveis para o abaste- cimento de recipientes estacionários ou transportáveis nos consumidores, a partir de locais públicos ou não. Esta Norma se aplica a instalações de centrais de GLP constituídas por recipientes estacionários ou transportá- veis com capacidade volumétrica individual igual ou su- perior a 0,108 m3 (108 L). Esta Norma se aplica ao abastecimento realizado através de veículo abastecedor específico com sistema próprio de transferência de GLP. 2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. Resolução 560/80 do CONTRAN - Extintores de incêndio para veículos automotores Resolução 640/85 do CONTRAN - Treinamento para motoristas de cargas perigosas Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 2 NBR 14024:1997 RT 5 INMETRO 03/87 - Veículo destinado ao trans- porte de produtos perigosos a granel - Inspeção pe- riódica veicular RT 6 INMETRO 05/86 - Equipamentos para o trans- porte de produtos perigosos a granel - Classe II - Amônia, Anidrido Carbônico, Butadieno, Buteno, Cloreto de Vinila, Dimetilamina Anidra, Gás Liquefeito de Petróleo, Monoetilamina Anidra, Propeno, Trime- tilamina Anidra, Acetaldeído - Construção e Inspeção RTQ 32 INMETRO 10/91 - Requisítos mínimos para a construção, instalação e inspeção de pára-choque traseiro na longarina de chassi do veículo rodoviário que transporta produtos perigosos NBR 7500:1994 - Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais - Sim- bologia NBR 8460:1997 - Recipiente transportável de aço para gás liquefeito de petróleo (GLP) - Requisitos e métodos de ensaio NBR 9735:1990 - Conjunto de equipamentos para emergência no transporte rodoviário de produtos perigosos - Procedimento NBR 11450:1990 - Conjunto de equipamentos para emergência no transporte rodoviário de gases liquefeitos de petróleo - Procedimento NBR 11451:1991 - Conjunto de equipamentos de proteção individual para avaliação de emergência e fuga no transporte rodoviário de gases liquefeitos de petróleo - Procedimento NBR 13419:1995 - Mangueira de Borracha para condução de GLP/GN/Gnf - Especificação NBR 13523:1995 - Central predial para gás lique- feito de petróleo - Procedimento ASME seção VIII Boiler and pressure vessel code DOT 4BA - Departament of Transportation - USA DOT 4BW - Departament of Transportation - USA 3 Definições Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições. 3.1 central de GLP: Área devidamente delimitada que contém os recipientes transportáveis ou estacionários e acessórios, destinados ao armazenamento de GLP para consumo da própria instalação. 3.2 central predial de GLP: Central de GLP com capa- cidade de armazenagem limitada conforme a NBR 13523. 3.3 central Industrial de GLP: Central de GLP com capa- cidade de armazenamento superior aos limites definidos na NBR 13523. 3.4 ponto de abastecimento: Ponto de interligação entre o engate de enchimento da mangueira e a válvula do recipiente que deve ser abastecido. 3.5 gás liquefeito de petróleo (GLP): Produto constituído de hidrocarbonetos com três ou quatro átomos de carbono (propano, propeno, butano, buteno), podendo apresen- tar-se em mistura entre si e com pequenas frações de outros hidrocarbonetos. 3.6 recipiente estacionário: Recipiente fixo, construído conforme especificações internacionais reconhecidas (ASME, DIN, BS, UNI, AFNOR). 3.7 recipiente transportável: Recipiente que pode ser transportado manualmente ou por qualquer outro meio, com capacidade até 0,5 m3 (500 L), construído conforme a NBR 8460, ou DOT 4BA, ou DOT 4BW, ou ASME seção VIII. NOTA - O recipiente transportável pode ser construído conforme ASME seção VIII, desde que sejam acrescentados os acessórios destinados ao manuseio e transporte. 3.8 mangueira flexível: Tubo flexível de material sintético com características comprovadas para o uso do GLP, po- dendo ou não possuir proteçãometálica ou têxtil. 3.9 módulo de operação: Conjunto de acessórios si- tuados no veículo abastecedor, destinados ao controle da operação de transferência de GLP. 3.10 válvula de bloqueio: Válvula que permite a obstrução total à passagem de fluido. 3.11 válvula de excesso de fluxo: Dispositivo de blo- queio unidirecional contra fluxo excessivo. 3.12 válvula de segurança: Dispositivo destinado a aliviar a pressão interna do recipiente ou tubulação por liberação do produto nela contido para a atmosfera. 3.13 operador: Profissional habilitado a executar a ope- ração de transferência de GLP entre o veículo abastecedor e a central de GLP, podendo acumular a função de mo- torista, desde que reúna as habilitações necessárias. 3.14 válvula interna: Dispositivo de bloqueio acoplado internamente ao recipiente com acionamento automático ou comando a distância. 3.15 operação de abastecimento: Operação de transfe- rência de GLP entre o veículo abastecedor e a central de GLP. 3.16 veículo abastecedor: Veículo especificamente homologado para transporte e transferência de GLP a granel. 3.17 máximo enchimento: Volume máximo de GLP em estado líquido que um recipiente pode armazenar com segurança. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. NBR 14024:1997 3 4 Condições gerais 4.1 Todo veículo deve estar regulamentado conforme a legislação pertinente e identificado quanto ao produto transportado conforme a NBR 7500 e as prescrições desta Norma. 4.2 O motorista deve ter habilitação conforme a legislação pertinente e treinamento conforme Resolução 640/85 do CONTRAN e o operador deve ter treinamento dirigido à operação de abastecimento das centrais de GLP e ope- ração de veículos abastecedores. 5 Requisitos 5.1 Gerais 5.1.1 Enquanto não houver norma brasileira relativa à construção de recipiente estacionário sob pressão, devem ser utilizadas normas internacionais reconhecidas (ASME, DIN, BS, UNI, AFNOR), desde que atendidas no mínimo as prescrições estabelecidas para a aplicação em questão. 5.1.2 O veículo abastecedor deve atender às especifi- cações do RT 5, RT 6 e do RTQ 32 do INMETRO. 5.1.3 O recipiente do veículo abastecedor e todo equi- pamento, válvulas e acessórios ligados diretamente ao recipiente, bem como todas as válvulas que sirvam para conter o GLP em fase líquida, embora não diretamente conectadas a ele, devem ter pressão de trabalho de no mínimo 1,7 MPa. 5.1.4 Todo recipiente deve ser provido de válvula de segu- rança com características conforme definido no anexo A. Não é permitido interpor válvulas entre o recipiente e a válvula de segurança, a não ser um dispositivo adequado para facilitar o reparo e a substituição da válvula de se- gurança, sem prejudicar a vazão para a qual a mesma foi calculada. 5.1.5 Os recipientes a serem abastecidos devem ser pro- vidos obrigatoriamente de indicador de nível máximo de líquido, adequado à sua capacidade volumétrica. Outros dispositivos complementares de medição de nível líquido podem ser empregados, desde que adequados ao uso com GLP. Medidores de nível tipo coluna de vidro não são permitidos. 5.1.6 As saídas do recipiente para GLP em fase líquida devem ser providas de dispositivo contra excesso de fluxo, dimensionado para tal fim. 5.1.7 O veículo abastecedor deve dispor de sistema auto- mático que, quando em movimento e independente da ação do operador, garanta que a válvula interna esteja fechada e, em caso de emergência, esta válvula deve ser acionada por no mínimo dois pontos, sendo um obriga- toriamente no módulo de operação. 5.1.8 As mangueiras flexíveis devem ser compatíveis para a utilização com GLP e atender ao estabelecido na NBR 13419. 5.1.9 O sistema de transferência do veículo abastecedor deve ser provido de dispositivo destinado a evitar a sobrepressão na mangueira de abastecimento. 5.1.10 Todas as aberturas acima de 3 mm de diâmetro do recipiente devem ser protegidas por válvulas internas que não permitam o vazamento de GLP, em caso de aci- dente com o veículo abastecedor. 5.1.11 Todo recipiente deve ter sua superfície externa tra- tada contra agentes climáticos e atmosféricos por meio de pintura ou outro meio adequado. 5.2 Segurança 5.2.1 Recomenda-se que recipientes de capacidade volu- métrica iguais ou inferiores a 0,500 m3 possuam sistemas adicionais automáticos ou semi-automáticos que evitem o sobreenchimento dos mesmos. 5.2.2 Independente de qualquer sistema que assegure o travamento do veículo abastecedor, o uso de calços é obrigatório durante a operação de abastecimento. 5.2.3 Durante a operação de abastecimento, o veículo abastecedor deve ser posicionado de forma a permitir sua rápida evacuação do local, em caso de risco. 5.2.4 O operador deve utilizar luvas de segurança ade- quadas à manipulação de GLP, durante a operação de abastecimento. 5.2.5 Caso o veículo se encontre em via pública ou junto ao tráfego de pessoas, durante a operação, a área deve ser isolada por cones de sinalização e placas com as advertências: a) “PERIGO - INFLAMÁVEL”; b) “PERIGO - NÃO FUME”. 5.2.6 Recomenda-se a não permanência de pessoas na cabine do veículo abastecedor durante a operação de abastecimento. 5.2.7 O operador deve estar posicionado no ponto de abas- tecimento com acesso rápido e desimpedido ao módulo de operação, tendo visível o veículo abastecedor e o indi- cador de nível máximo do recipiente em abastecimento. Caso contrário, é necessário ter mais operadores e um sistema de comunicação adequado. 5.2.8 Durante o abastecimento a mangueira não deve passar pelo interior de habitações, em locais sujeitos ao tráfego de veículos sobre a mangueira, sobre ou nas proxi- midades de fontes de calor ou fontes de ignição, como tubulações de vapor, caldeiras, fornos, etc. 5.2.9 Locais sujeitos a aglomeração de pessoas podem ter abastecimento permitido se a mangueira ao longo do percurso estiver devidamente isolada conforme descrito em 5.2.5. 5.2.10 O veículo abastecedor durante a operação de abas- tecimento deve atender aos afastamentos mínimos esta- belecidos na tabela 1. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 4 NBR 14024:1997 Tabela 1 - Afastamentos mínimos para o veículo abastecedor Do recipiente ou do ponto de abastecimento 1,5 m De poços, ralos, bueiros, porões ou qualquer abertura ao nível do solo 1,5 m De qualquer edificação medida através de sua projeção horizontal 3,0 m 5.2.11 Os equipamentos e procedimentos de seguran- ça devem atender ao estabelecido na NBR 11451, NBR 9735, NBR 11450 e Resolução 560/80 do CONTRAN. 5.3 Válvula(s) de segurança 5.3.1 O cálculo da vazão mínima de descarga é feito de acordo com as regras indicadas no anexo A, tabela A.1. A vazão de descarga deve ser atingida a uma pressão que não ultrapasse em mais de 20% a pressão marcada na válvula. A comprovação deve ser feita com ar, em banco de ensaio. 5.3.2 A pressão de disparo das válvulas de segurança deve estar compreendida entre 88% e 100% da pressão de cálculo do reservatório. 5.3.3 Recomenda-se que as válvulas de segurança sejam reguladas sob a vigilância da empresa abastecedora ou de um organismo de controle reconhecido. 5.3.4 A pressão de disparo e a vazão de descarga devem ser gravadas no corpo da válvula. 5.3.5 A entrada das válvulas de segurança comunicará sempre diretamente com a fase gasosa do recipiente. 5.4 Responsabilidades do operador 5.4.1 Verificar se o veículo abastecedor se encontra em perfeitas condições de funcionamento, com acessórios, equipamentos de segurança e documentação atualizada. 5.4.2 Estacionar o veículo abastecedor em local apropria- do, observando se não existe risco à sua integridade ou fontes de ignição. 5.4.3 Obedecer às limitações de peso e volume permitidos para o veículo. 5.4.4 Verificar se a central de GLP a ser abastecida oferece condições mínimas de segurança. 5.4.5 Verificar se os recipientes a serem abastecidos não apresentam vazamentos,corrosão, amassamentos, danos por fogo, ou outras evidências de condição inse- gura. 5.4.6 Verificar o estado de conservação das válvulas, co- nexões e acessórios dos recipientes da central de GLP, antes do abastecimento. 5.4.7 Verificar as condições da válvula de segurança quanto à sua integridade e proteção quanto a intempéries. 5.4.8 Zelar pela integridade da mangueira de abaste- cimento, instalações, equipamentos e medidas de segu- rança aplicáveis. 5.5 Operação de abastecimento 5.5.1 Devem ser observadas todas as medidas de segu- rança antes de iniciar a operação de abastecimento. 5.5.2 Os recipientes devem ser abastecidos individual- mente, independente do tipo de instalação. 5.5.3 Não deve ser ultrapassado o limite de “Máximo enchimento” previsto para 85% da capacidade volumé- trica do recipiente. 5.5.4 Concluída a transferência, o operador deve se certi- ficar que não existem vazamentos nos recipientes e nas válvulas. 5.6 Inspeção periódica veicular A inspeção periódica veicular deve atender ao estabe- lecido no RT 5 e RT 6 INMETRO. /ANEXO A Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. NBR 14024:1997 5 Anexo A (normativo) Cálculo da vazão mínima de descarga das válvulas de segurança As válvulas de segurança devem permitir o fluxo de uma vazão mínima de descarga que é dada pela equação (1), sem que a pressão interior ultrapasse em mais de 20% a pressão de disparo. q = 10,6552 . S0,82 (1) onde: q é a vazão de ar, expressa em metros cúbicos por minuto a 15°C e 101,3 kPa (1 013 mbar); S é a superfície total do reservatório, em metros qua- drados. Sendo D o diâmetro externo do reservatório, em metros, e L o seu comprimento total, em metros, o valor de S pode ser obtido por uma das seguintes equações: a) reservatório cilíndrico, com fundos hemisféricos: S = L . D . 3,1416 (2) b) reservatório cilíndrico, com fundos semi-elípticos S = (L + 0,3 D) D . 3,1416 (3) c) reservatórios esféricos: S = D2 . 3,1416 (4) No caso de se tratar de vaporizadores, o valor da superfície S deve ser determinado como segue: S = S1 + S2 (5) onde: S1 é a superfície externa do reservatório do vapo- rizador diretamente em contato com os GLP; S2 é a superfície do permutador de calor diretamente em contato com os GLP. Para maior simplicidade de cálculo, pode-se utilizar a tabela A.1 para determinar a vazão dada pela equa- ção (1), em função das superfícies determinadas a partir das equações (2), (3), (4) ou (5). Tabela A.1 - Vazão de válvulas Superfície S Vazão m2 m3/min Pés3/min 1 10,65 376 1,5 14,86 525 2 18,81 664 2,5 22,58 797 3 26,23 926 3,5 29,77 1 051 4 33,20 1 172 4,5 36,57 1 291 Tabela A.1 (continuação) Superfície S Vazão m2 m3/min Pés3/min 5 39,87 1 408 5,5 43,12 1 523 6 46,30 1 635 6,5 49,45 1 746 7 52,53 1 855 7,5 55,59 1 963 8 58,62 2 070 8,5 61,61 2 176 9 64,57 2 280 9,5 67,50 2 384 10 70,32 2 483 10,5 73,26 2 587 11 76,12 2 688 11,5 78,94 2 788 12 81,70 2 885 12,5 84,48 2 983 13 87,25 3 081 13,5 89,99 3 178 14 92,71 3 274 14,5 95,42 3 370 15 98,11 3 465 15,5 100,79 3 559 16 103,44 3 653 16,5 106,09 3 746 17 108,71 3 839 17,5 111,33 3 932 18 113,91 4 023 18,5 116,53 4 115 19 119,10 4 206 19,5 121,66 4 296 20 124,22 4 387 21 129,29 4 566 22 134,31 4 743 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 6 NBR 14024:1997 Tabela A.1 (continuação) Superfície S Vazão m2 m3/min Pés3/min 23 139,30 4 919 24 144,25 5 094 25 149,16 5 268 26 154,03 5 440 27 158,87 5 610 28 163,69 5 781 29 168,16 5 939 30 173,21 6 117 31 177,92 6 283 32 182,92 6 449 33 187,29 6 614 34 191,93 6 778 35 196,55 6 941 36 201,14 7 103 37 205,71 7 265 38 209,85 7 411 39 214,78 7 585 40 219,29 7 744 45 244,51 8 635 50 263,63 9 310 55 284,73 10 055 60 305,79 10 799 65 326,53 11 531 70 346,99 12 254 75 367,19 12 967 80 387,17 13 673 85 406,88 14 369 90 426,51 15 062 95 445,73 15 741 100 465,20 16 428 105 483,87 17 088 110 502,66 17 751 115 521,33 18 411 Tabela A.1 (continuação) Superfície S Vazão m2 m3/min Pés3/min 120 539,84 19 064 125 558,23 19 714 130 576,48 20 358 135 594,58 20 997 140 612,58 21 633 145 630,48 22 265 150 648,25 22 893 155 665,91 23 516 160 683,47 24 137 165 700,94 24 753 170 718,31 25 367 175 735,59 25 977 180 752,78 26 584 185 769,86 27 187 190 786,91 27 790 195 803,85 28 388 200 820,71 28 983 205 837,49 29 576 210 854,21 30 166 215 870,86 30 754 220 887,42 31 339 225 903,92 31 922 230 920,37 32 503 235 936,73 33 080 240 953,06 33 657 245 969,29 34 230 250 985,50 34 803 255 1 001,63 35 372 260 1 017,69 35 939 265 1 033,73 36 506 270 1 049,68 37 069 275 1 065,63 37 632 Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. Lic enç a d e u so exc lus iva par a P etro brá s S .A. NBR 14024:1997 7 Tabela A.1 (conclusão) Superfície S Vazão m2 m3/min Pés3/min 280 1 081,50 38 193 285 1 097,26 38 749 290 1 113,03 39 306 295 1 128,79 39 863 300 1 144,44 40 416 Para calcular a vazão de GLP correspondente ao valor dado em metros cúbicos por minuto de ar, deve-se di- vidir esse valor por um fator de correção, fc, dado pela equação: fc = 0,12 1 - p 785 2 (6) onde: p é a pressão do disparo da válvula, expressa em megapascals.
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