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Norma ABNT NBR 14282:1999 - Defensa Metálica de Perfis Pintados

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Copyright © 1999,
ABNT–Associação Brasileira de
Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210-3122
Fax: (021) 220-1762/220-6436
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas
NBR 14282FEV 1999
Defensa metálica de perfis pintados
Palavra-chave: Defensa metálica 4 páginas
Origem: Projeto 16:006.10-001:1996
CB-16 - Comitê Brasileiro de Transportes e Tráfego
CE-16:006.10 - Comissão de Estudo de Segurança no Tráfego
NBR 14282 - Painted steel for highway guardrail
Descriptor: Guardrail
Válida a partir de 29.03.1999
Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é
o Fórum Nacional de Normalização. As Normas
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos
Comitês Brasileiros (CB) e dos Organismos de Norma-
lização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões
de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores
envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumi-
dores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito
dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os
associados da ABNT e demais interessados.
1 Objetivo
Esta Norma especifica as características mínimas exigíveis
no recebimento de defensas metálicas de perfis pintados.
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que,
ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para
esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no
momento desta publicação. Como toda norma está sujeita
a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos
com base nesta que verifiquem a conveniência de se
usarem as edições mais recentes das normas citadas a
seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor
em um dado momento.
Resolução 599:1982 do CONTRAN
NBR 5425:1985 - Guia para inspeção por amostra-
gem no controle e certificação da qualidade - Proce-
dimento
NBR 5871:1987 - Arruela lisa de uso em parafuso
sextavado estrutural - Dimensões e material - Pa-
dronização
NBR 6152:1992 - Materiais metálicos - Determinação
das propriedades mecânicas à tração - Método de
ensaio
NBR 6153:1988 - Produtos metálicos - Ensaio de
dobramento semiguiado - Método de ensaio
NBR 6650:1986 - Chapas finas à quente de aço-
carbono para uso estrutural - Especificação
NBR 6971:1983 - Defensas - Procedimento
NBR 8094:1983 - Material metálico revestido e não
revestido - Corrosão por exposição à névoa salina -
Método de ensaio
NBR 8855:1992 - Propriedades mecânicas de
elementos de fixação - Parafusos e prisioneiros - Es-
pecificação
NBR 9209:1986 - Preparação de superfícies para
pintura - Processo de fosfatização - Procedimento
NBR 10062:1987 - Porcas com valores de carga
específica - Características mecânicas e elementos
de fixação - Especificação
NBR 10443:1988 - Tintas - Determinação da espes-
sura de película seca - Método de ensaio
NBR 10991:1990 - Tinta de acabamento poliuretano
alifático - Especificação
Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A.
Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A.
2 NBR 14282:1999
NBR 11003:1990 - Tintas - Determinação da aderên-
cia - Método de ensaio
NBR 11485:1991 - Tinta de fundo epóxi-poliamida
pigmentada com fosfato de zinco e óxido de ferro -
Especificação
ASTM G-23:1990 - Practice for operating light and
water exposure apparatus (Carbon-arc type) for
exposure of nonmetallic materials
3 Requisitos
3.1 Indicativos
3.1.1 As defensas são fornecidas em função do seu com-
primento, sendo o metro a unidade empregada.
3.1.2 Os elementos constituintes das defensas devem ser
devidamente embalados para que o transporte e o arma-
zenamento das peças não venham a causar danos ao
revestimento.
3.1.3 Os ensaios de qualidade de material e revestimento
devem ser efetuados nas peças que constituem os ele-
mentos da defensa, após a fabricação das mesmas.
3.1.4 Quando solicitado, cada lote de material deve ser
acompanhado de certificado expedido pelo fabricante
das peças, contendo:
a) propriedades mecânicas;
b) dimensões;
c) identificação do fabricante;
d) número do lote de entrega.
3.1.5 Se for do interesse do comprador acompanhar a
inspeção e os ensaios dos produtos de encomenda, o
fabricante deve conceder-lhes todas as facilidades neces-
sárias e suficientes à verificação de que a encomenda
esteja sendo atendida de acordo com o pedido, sem que
haja interrupção do processamento ou atraso na
produção.
3.1.6 As peças devem ser separadas em lotes devi-
damente identificados para inspeção conforme 3.1.4.
3.1.7 Para os fins desta Norma, é considerado lote um
conjunto de mesmas peças devidamente separadas.
3.2 Material
3.2.1 Os perfis de aço conformado que constituem as
guias de deslizamento, postes, espaçadores, calços e
cintas devem estar de acordo com a NBR 6650, CF 24 ou
equivalente; quanto às propriedades mecânicas de-
vem obedecer as características principais dadas na tabe-
la 1.
3.2.2 Os parafusos, porcas e arruelas devem ser de aço
de acordo com a NBR 8855 classe 4.6, NBR 10062 clas-
se 5 e NBR 5871, respectivamente.
3.3 Revestimento
3.3.1 Todos os componentes metálicos das defensas
devem ser tratados com fosfatização de acordo com a
NBR 9209, antes de receberem a pintura.
3.3.2 A fosfatização deve ser à base de fosfato de zinco
proporcionando um revestimento mínimo de 1,6 g/m2
por face.
3.3.3 Processo de pintura com tinta líquida:
a) após a fosfatização, todos os elementos devem
receber uma demão de tinta de fundo à base de
resina epóxi-poliamida, de acordo com a NBR 11485,
com uma espessura mínima de 40 µm;
b) a pintura deve ser aplicada em duas demãos, so-
bre toda a superfície, com tinta de acabamento à
base de resina poliuretano alifático, de acordo com
a NBR 10991;
c) cada camada de pintura deve ter uma espessura
mínima de 30 µm.
3.3.4 Processo de pintura com tinta a pó:
a) a pintura deve ser à base de tinta a pó poliéster/
hidroxialquilamila (HAA), com espessura de camada
entre 60 µm e 80 µm;
b) após a pintura deve ser feita a cura do revesti-
mento, aquecendo o metal-base a 200°C durante
10 min;
c) a pintura deve possuir acabamento uniforme, livre
de áreas não revestidas, manchas, escorrimentos,
bolhas e rugosidades que prejudiquem a resistência
à corrosão.
3.4 Cor do revestimento
Devem ser utilizadas as cores previstas na Resolu-
ção 599:1982 do CONTRAN, evitando-se cores e com-
binações que comprometam a visibilidade e/ou segurança
do trânsito.
3.5 Dimensões
A forma, dimensões, tolerâncias e características de todos
os elementos constituintes do conjunto da defensa se
encontram estabelecidas na NBR 6971.
3.6 Critérios de aceitação
3.6.1 Dimensões das peças
3.6.1.1 O critério de aceitação ou rejeição do lote é de
acordo com a NBR 5425, regime de inspeção atenuada,
NQA 1%.
3.6.1.2 O lote rejeitado pode ser reapresentado para inspe-
ção após a correção das deficiências verificadas. A amos-
tragem do lote reapresentado deve atender o regime de
inspeção normal.
3.6.1.3 As peças defeituosas encontradas durante a mon-
tagem podem ser devolvidas ao fabricante, desde que
esta condição adicional ao método estatístico de controle
adotado, conforme 3.6.1.1, conste nas exigências de for-
necimento.
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NBR 14282:1999 3
Tabela 1 - Propriedades mecânicas
Limite de resistência à tração 370 MPa
LR - Mínimo
Limite de escoamento 240 MPa
LE - mínimo
Alongamento mínimo após ruptura e < 3,0 mm = 20%
Lo = 50 mm (%) e ≥ 3,0 mm = 23%
Dobramento a 180 (calço 1,5 vez a espessura do Não deve apresentar trincas na face externa
corpo-de-prova)
NOTA - O valor mínimo do limite de resistência à tração pode ser diminuído de 20 MPa, desdeque os valores mínimos do limite de
escoamento e alongamento sejam satisfeitos.
3.6.2 Propriedades mecânicas
3.6.2.1 Se o resultado de um ensaio for insatisfatório devi-
do a uma falha ou a um defeito do corpo-de-prova, tal
resultado deve ser abandonado e o ensaio repetido.
3.6.2.2 Se algum corpo-de-prova não satisfizer aos re-
quisitos do grau solicitado, dois novos corpos-de-prova
devem ser retirados e executados novos ensaios, os quais
devem satisfazer integralmente as propriedades especi-
ficadas. Se um destes ensaios não satisfizer, o lote deve
ser rejeitado.
3.6.2.3 Todo material que não se apresentar de acordo
com esta Norma após o seu recebimento ou durante a
sua utilização deve ser separado e o fornecedor notifi-
cado. Se o material não satisfizer as exigências, deve ser
rejeitado e substituído.
3.6.3 Revestimento
3.6.3.1 Se o resultado de um ensaio de revestimento não
satisfizer o mínimo requerido, devem ser repetidos os
ensaios em duas amostras do mesmo lote.
3.6.3.2 Neste caso, se do mesmo lote um dos corpos-de-
prova da segunda verificação não satisfizer o especi-
ficado, o lote é rejeitado.
4 Métodos de ensaio
4.1 Amostragem
A amostragem deve ser de acordo com a tabela 2.
4.2 Controle dimensional das peças
4.2.1 As amostras para a verificação do dimensional de-
vem ser retiradas na proporção de seis peças para cada
lote de até 300 peças.
4.2.2 As amostras devem ser examinadas por processos
convencionais ou por gabaritos passa-não-passa.
4.3 Ensaios mecânicos
4.3.1 A cada lote de até 300 peças fabricadas de um
mesmo tipo (guias de deslizamento, postes, espaçadores
e cintas), uma é utilizada para ensaios destrutivos de tra-
ção e dobramento, de acordo com as NBR 6152 e
NBR 6153.
4.3.2 A critério do comprador, podem ser aceitos os certi-
ficados das usinas fabricantes do aço.
4.4 Ensaios de revestimento
Para os ensaios destrutivos, os corpos-de-prova das guias
de deslizamento devem ter a superfície entre 25 cm2 e
100 cm2 e devem ser retirados um do centro e os outros
dois em posições diagonalmente opostas, distantes
50 mm da borda lateral e 100 mm da extremidade,
conforme a figura 1. Para os demais componentes, apenas
um corpo-de-prova da parte central é suficiente.
4.4.1 Espessura
4.4.1.1 A espessura final do revestimento deve ser en-
saiada de acordo com a NBR 10443, método A ou B.
4.4.1.2 A espessura final do processo de pintura com tin-
ta líquida deve ser de no mínimo 100 µm.
4.4.1.3 A espessura final do processo de pintura a pó
deve estar entre 60 µm e 80 µm.
4.4.2 Aderência
A aderência do revestimento, quando ensaiada de acordo
com a NBR 11003, deve apresentar Gro .
4.4.3 Resistência à névoa salina
4.4.3.1 O ensaio de névoa salina deve ser realizado de
acordo com a NBR 8094.
4.4.3.2 Para os ensaios deve ser utilizado o entalhe em
“X”.
4.4.3.3 Após 240 h de exposição à névoa salina, não
deve apresentar empolamento, enrugamento ou
corrosão.
4.4.4 Resistência ao intemperismo artificial
4.4.4.1 A resistência ao intemperismo artificial deve ser
realizada de acordo com a ASTM G-23.
4.4.4.2 Decorridas 300 h de ensaio, não deve haver alte-
ração na integridade do filme da tinta.
Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A.
Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A.
4 NBR 14282:1999
Tabela 2 - Amostragem
Tipo de ensaio Freqüência de amostragem Freqüência de ensaios
Determinação da espessura Um elemento por grupo de 300 peças Três determinações por peça a
ensaiar (guia de deslizamento)
uma determinação por peça a
ensaiar (demais elementos)
Determinação da aderência Um elemento por grupo de 300 peças Três determinações por peça a
ensaiar (guia de deslizamento)
uma determinação por peça a
ensaiar (demais elementos)
Resistência à névoa salina Um elemento por grupo de 300 peças Três determinações por peça a
ensaiar (guia de deslizamento)
uma determinação por peça a
ensaiar (demais elementos)
Figura 1 - Modelo para retirada dos corpos-de-prova

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