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Matrize�: ➔Instrumentos utilizados para substituição de uma ou mais paredes faltantes de um preparo cavitário, para possibilitar a reconstrução do contorno do dente (contorno das restaurações que envolvem as faces proximais). ● São fundamentais para Classe II, visto que essa envolve proximais de dentes posteriores - sem a matriz não conseguiremos conter o material restaurador para reestabelecer a parede removida e o ponto de contato (o que é basicamente nosso objetivo quando fazemos uma Classe II). OBS: Usamos matriz e cunha para as classes II, III e IV. CLASSIFICAÇÃO: ➔De acordo com a técnica empregada, as matrizes podem ser plásticas (poliéster) ou metálicas (aço): Matrize� d� poliéste� - plástica�: mais utilizadas em dentes anteriores, tanto para proteção dos dentes adjacentes durante os procedimentos adesivos, como para auxiliar na inserção dos compósitos. Matrize� metálica� - aç�: em geral, são mais finas e rígidas, além de serem passíveis de brunimento, o que as torna mais indicadas para restaurações posteriores. Elas podem ser empregadas isoladamente ou em associação a um porta-matriz (dispositivo que tem a função de apreender a matriz, facilitando sua adaptação ao dente). - As tiras de matriz de aço podem ser usadas com amálgama, resina e ionômero de vidro. DIVISÃO: Matrize� parciai� o� individuai�: são de uso individual, ou seja, feitas especificamente para um dente, o qual iremos trabalhar. Esse sistema é composto por uma matriz metálica parcial pré-contornada e um anel metálico especial, que prende a matriz em posição, ao mesmo tempo que promove o afastamento dental. Matrize� unive�sai�: usadas para vários dentes. Uso em porta matrizes, adapta em função do momento de uso, faz ajuste para aquele dente (são as matrizes do rolinho - 5 e 7 mm e que precisaremos um instrumento para conter, adaptar essa matriz = To�emire). ➔Matrizes mais usadas: ● Matriz soldada ou rebitada (não tem mais indicação com o sistema Unimatrix) ● Matriz montada (a do kit da unioeste) ● Matriz parcial (Swneeney) ● Matriz em “T” ● Matriz em “S” ➔Porta Matrizes mais comumente usados: ● Porta matriz To�emire (é o mais efetivo para reconstruir a parede faltante, para obtermos um bom vedamento cervical) ● Sistema unimatrix OBS: O To�emire e o Unimatriz são suficientes para praticamente todos os casos. ● Porta matriz circular (semelhante com o de To�emire): não leva em consideração que o dente tem uma cervical mais estreita, fecha em forma de um anel. ● Porta matriz de tork: fecha mais na cervical e se apreenda bem mas deixa a oclusal mais ampla. ● Porta matriz de Apec (e Siquevlanc) Unimatri� � To�lemir� Porta Matrizes: ➔Os porta-matrizes são usados com tiras de matriz de aço ou em algumas situações com matrizes especiais, é o caso do Sistema Unimatrix (anéis presentes no kit TDV). ➔As matrizes de aço possuem 2 alturas diferentes = 5 e 7mm (teste das matrizes - ver se tem memória e se adapte bem ao dente – os 2 tamanhos são escolhidos de acordo com a altura da coroa). ● 7 mm: mais indicação para coroas clínicas mais altas - molares superiores. ●5mm: para molares inferiores e pré-molares. ➔As matrizes do Sistema Unimatrix apresentam uma curvatura (formato de concha) porque a proximal do dente também apresenta uma curvatura, e as usamos com essa curvatura voltada para o preparo para conseguirmos reestabelecer o contorno adequado da superfície proximal. ● Em relação às outras curvaturas - pode ser usada em qualquer sentido, mas usamos a parte mais inclinada (com o ângulozinho) para oclusal, pois irá nos auxiliar no contorno da crista marginal e a porção mais alongada (mais convexa) em direção a parede cervical, pois precisamos um bloqueio adequado dessa parede cervical. Contudo, se precisarmos inverter não haverá problema. O importante é que haja um adequado vedamento da caixa proximal para que possamos construir um reparo cuidadoso. Matrize�: Matrizes parciais ou individuais: ➔ Matrizes montadas (kit unioeste): podem ser de aço ou de poliéster. Já vem prontas do fabricante, logo, não temos como modificar, personalizar elas - devemos escolher a que melhor se adapte a situação clínica, porém elas não fornecem boa adaptação e não se justifica seu uso com o Unimatriz. - Para a proteção do dente vizinho elas podem ser úteis, mas para a etapa restauradora ela não fornece bom vedamento. - Não usar em classe II a matriz de poliéster, pois não há bom vedamento da caixa proximal. ➔ Matriz rebitada: é uma matriz que o profissional confecciona a partir da matriz (do rolinho). - É uma matriz personalizada, individual. Fazemos a perfuração da matriz com a alicate e amassamos o que sobra fazendo o rebite para estabilizar a matriz. Fica mais bem ajustada que a matriz montada, mas não justifica o uso. Cunha�: ➔São dispositivos geralmente feitos em madeira, inseridos na região interproximal, a fim de promover ligeiro afastamento dental ou e/ou melhorar a adaptação da matriz às margens da cavidade. - As cunhas podem ser de madeira, plástico ou silicone; - Cada cor indica um tamanho (do mais claro para o mais escuro = do menor para o maior menor amarela e maior a roxa). ➔ A cunha apresenta uma forma triangular nos 2 sentidos - com ponto mais afilado em uma extremidade e que se alarga em outra extremidade. - A base da cunha (porção mais ampla) deve estar voltada sempre para a cervical e, o ápice (porção mais fina) para a oclusal. OBS: a cunha de madeira é melhor, pois é moldável e absorve água se adaptando melhor às funções. Funções: ● Estabilizar a matriz (a cunha auxilia a estabilizar a matriz, com isso evita o extravasamento do material restaurador); ● Evitar o excesso de material restaurador na cervical, pois promove maior vedamento na cervical (o excesso de material é um grande fator retentivo de placa, logo, poderá haver um local de inflamação gengival, perda óssea e formação de bolsa periodontal); ● Promover afastamento dental (importante para facilitar o estabelecimento do ponto de contato -> em uma classe 2, precisamos reconstruir os pontos de contato). ➔ Por que é importante termos um bom ponto de contato? Porque estaremos protegendo o tecido periodontal daquela região, visto que onde não há pontos de contato há impactação alimentar e com isso há trauma no tecido periodontal e há um tecido mais sensível, mais propenso a inflamação. Além disso, o ponto de contato é importante para estabilizar o arco, pois no momento em que não há estabilização do arco há uma tendência de movimentação dos dentes tentando buscar esse contato com o dente vizinho. Po�t� Matrize�: Po�t� Matri� d� To�lemir� Partes constituintes (4 porções): 1. Parafuso (porção longa do porta matriz): apreender a matriz dentro do carrinho. 2. Cursor (o parafuso atravessa todo o cursor): recolher (aperta o dente) a matriz ou expandir (solta o dente). Anti-horário amplia a matriz (abre) e horário ajusta a matriz (aperta). 3. Corpo, cabeça ou cabeçote: mantém a estrutura em funcionamento. 4. Carrinho: conduz a matriz. Processo: Aplique a matriz, adapte a matriz, ajuste a matriz e coloque a cunha. ➔ Cortar um pedaço de matriz do tamanho do to�emire. ➔ Juntar as duas pontas e passar pelas fendas. ➔ Apertar o parafuso para prender a matriz no cursor. ➔ Afrouxar um pouco o parafuso para lateralizar a matriz. ➔ Levar a matriz à boca de forma que as fendas fiquem para cervical e fique paralelo ao plano dental. ➔ Girar o cursor no sentido horário para ajustar a matriz no dente. ➔ Colocar cunha de madeira por fora da matriz pela lingual. Sistem� Unimatri� ➔ Não é porta matriz, é contentor, ou seja, estabiliza a matriz no dente. Usado para amálgama e resina, sem abertura na caixa proximal muito ampla. ➔ Apresentam forma de concha (contorno proximal do dente é convexo = usado a matriz côncava); ➔ O mais importante é o vedamento da região cervical - evita excesso de material restaurador (ação da matriz e da cunha de madeira). OBS: O anel não pode ficar em cima da cunha ● Região convexa = na região cervical. ● Regiãocôncava = na região de crista marginal. Processo: ➔ Colocamos a matriz interproximal, observando sua curvatura (a porção convexa) ela deve acompanhar o dente que será restaurado. ➔ Após colocarmos a matriz devemos instalar a cunha de madeira por palatina, com a base voltada para a cervical, com o porta agulhas. ➔ Posteriormente colocamos o anel, usando o porta grampo para abrir o anel. Esse anel deve ser posicionado de forma a pressionar a cunha contra a matriz e a matriz contra o dente. CUIDADO: O anel não pode estar em cima da cunha e nem entre a cunha e a matriz. OBS: Não podemos usar unimatriz quando tivermos a mesial e distal envolvidas, porque teríamos que por 2 anéis; se o paciente não tiver dentes antagonistas. Além disso, se a abertura da caixa proximal no sentido vestíbulo-proximal é muito ampla, a unimatriz não vai fechar bem a circunferência na vestibular e na lingual. ➔ Contudo, pode ser muito usado quando tivermos que proteger o dente adjacente, tivermos dente antagonista e uma caixa proximal de tamanho regular, ou seja, não muito ampla no sentido vestíbulo-lingual. ➔ Remoção: removemos na ordem inversa da colocação, ou seja, primeiro retiramos o anel, depois a cunha e por último a matriz.
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