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Embargos de terceiros
O que é? Embargos de terceiro é um instrumento pelo qual a pessoa que não é parte de um processo, mas, mesmo assim, tem algum bem bloqueado por ordem judicial equivocada, pode utilizar para fazer cessar aquela constrição indevida. Está previsto no CPC, Capítulo VII, do Título III, nos artigos 674 a 680.
-Tendo este segundo conceito mais claro, para o entendimento: é um procedimento especial disposto no Código de Processo Civil (lei nº 13.105/2015), que tem como objetivo possibilitar que um terceiro, não parte do processo em questão, possa defender seus bens que sejam indevidamente alvo de constrição dentro da demanda judicial.
-Os embargos de terceiro têm como objetivo conceder a uma parte que não faz parte da relação jurídica processual originária de defender seus bens, que sejam indevidamente penhorados.
O processo civil traz uma demanda muito grande relacionado a constrição de bens referente ao pagamento de dividas entre as partes, e os embargos de terceiros são um remédio jurídico, para combater este erro, quando bens são INDEVIDAMENTE, retidos ou bloqueados para este fim.
Serve para afastar a apreensão judicial indevida – quando recai sobre bem de quem não é parte no processo. Segundo a previsão do artigo 674 § 1° do CPC, os embargos podem ser de terceiro proprietário, inclusive fiduciário, ou apenas de terceiro possuidor.
Este mecanismo tem como finalidade proteger os bens de um terceiro (alguém não envolvido no processo) de uma alienação indevida, é uma possibilidade para que uma pessoa de fora do processo possa pedir para que os seus bens, alvos de arresto, sequestro, penhora ou outras formas de ameaça ao bem do terceiro não envolvido na disputa.
Qual a finalidade dos embargos de terceiro tem como objetivo conceder a uma parte que não faz parte da relação jurídica processual originária de defender seus bens, que sejam indevidamente penhorados.
 “Art. 674. Quem, não sendo parte no processo, sofrer constrição ou ameaça de constrição sobre bens que possua ou sobre os quais tenha direito incompatível com o ato constritivo, poderá requerer seu desfazimento ou sua inibição por meio de embargos de terceiro.”
Seria uma forma de consertar um equívoco.
Requisitos para embargos de terceiro
Um dos aspectos mais importantes dos embargos de terceiro é que não é necessário que o terceiro espere que o seu bem seja indevidamente capturado para ingressar com a ação. Basta a comprovação de que há a ameaça de que isso ocorra.
Ou seja: o terceiro interessado em proteger os seus bens pode entrar com o pedido de embargos de terceiro no momento em que uma das partes indicar incorretamente um de seus bens como elegíveis para penhora da parte ré do processo, por exemplo.
Dessa forma, o requisito principal para a interposição de embargos de terceiro em um processo é que o bem de um terceiro alheio ao processo esteja sob ameaça de ser indevidamente indicado no processo para constrição.
Como é feito?
Os embargos de terceiro, por serem um procedimento especial que faz com que uma pessoa de fora do processo entre, mesmo que brevemente, nele, possui seus regramentos a respeito do momento de ingresso do pedido, quem tem direito a fazê-lo, entre outras situações. Basta a comprovação de que há a ameaça de que isso ocorra. Ou seja: o terceiro interessado em proteger os seus bens pode entrar com o pedido de embargos de terceiro no momento em que uma das partes indicar incorretamente um de seus bens como elegíveis para penhora da parte ré do processo, por exemplo.
Segundo o artigo 677 do Código de Processo Civil, a petição inicial dos embargos deverá conter provas da condição de terceiro do embargante, além de provas posse ou domínio do bem. O valor da causa nos embargos de terceiro deverá ser o valor do bem constrito
Onde é feito?
Tem custas nos embargos de terceiro?
os embargos de terceiros recolhem-se as custas processuais. Mas se a parte afirmar que não tem condições de pagar às custas do processo sem prejuízo próprio ou de sua família, ao pedir à justiça gratuita, o juiz irá concedê-la. Caso não conceda, caberá agravo de instrumento.
Quem pode ajuizar?
Mesmo que o nome do procedimento especial indique que a pessoa que interpõe os embargos de terceiro seja alguém alheio às partes do processo, é importante definir quem é elegível para entrar com o pedido.
O Código de Processo Civil indica, os parágrafos 1º e 2º do artigo 674, quais são as pessoas entendidas como terceiros aptos a entrar com os embargos:
São os seguintes:
I – o cônjuge ou companheiro, quando defende a posse de bens próprios ou de sua meação, ressalvado o disposto no art. 843;
II – o adquirente de bens cuja constrição decorreu de decisão que declara a ineficácia da alienação realizada em fraude à execução;
III – quem sofre constrição judicial de seus bens por força de desconsideração da personalidade jurídica, de cujo incidente não fez parte;
IV – o credor com garantia real para obstar expropriação judicial do objeto de direito real de garantia, caso não tenha sido intimado, nos termos legais dos atos expropriatórios respectivos.”
Dessa forma, o legislador definiu o “terceiro” como não só o proprietário do bem que está indevidamente sendo alvo de algum tipo de constrição, mas também o possuidor do bem ou até o proprietário fiduciário do mesmo.
Além disso, entende-se como terceiro não só as pessoas que são possuidoras do bem em questão (direta ou indiretamente), mas também algum credor que já tenha garantia real de expropriação judicial do bem em questão, observa-se que no caso do inciso IV do parágrafo 2º do artigo 674, entende-se como terceiro para os embargos algum outro credor que ainda não tenha o bem como o seu, mas seja detentor do título judicial que garante que o bem em questão é legalmente dele.
E Quanto ao tempo?
Quanto ao tempo a lei é muito clara, atenção ao Art 675
“Art. 675. Os embargos podem ser opostos a qualquer tempo no processo de conhecimento enquanto não transitada em julgado a sentença e, no cumprimento de sentença ou no processo de execução, até 5 (cinco) dias depois da adjudicação, da alienação por iniciativa particular ou da arrematação, mas sempre antes da assinatura da respectiva carta.”
O embargante, portanto, poderá entrar com os embargos de terceiro a qualquer momento durante o processo de conhecimento, desde que não transite em julgado a sentença que leva consigo a restrição do bem indevidamente apontado no processo, vale saber que é possível entrar com os embargos até no momento do cumprimento de sentença, em até cinco dias após a adjudicação, alienação ou arrematação, mas sempre antes que a respectiva carta seja assinada.
Após a assinatura da carta que compromete o bem indevido à sua respectiva constrição legal, o processo para que o terceiro o reveja se torna significativamente mais complexo e demorado.
Quem julga?
O texto do Código de Processo Civil também indica qual é o juiz responsável para analisar o pedido de embargos de terceiro. De acordo com o artigo 676 do Código, a responsabilidade de analisar o caso é do próprio juiz que autorizou o arremate/sequestro/alienação do bem indevidamente:
“Art. 676. Os embargos serão distribuídos por dependência ao juízo que ordenou a constrição e autuados em apartado.”
Já o parágrafo único do artigo em questão aponta que os embargos serão oferecidos no juízo deprecado em situação onde a constrição do bem é realizada através de uma carta precatória, voltando ao juízo responsável se a carta já houver sido devolvida ou se o bem for indicado pelo juízo deprecante.
Quem pode ajuizar embargos de terceiros?
I – o cônjuge ou companheiro, quando defende a posse de bens próprios ou de sua meação, ressalvado o disposto no art. 843;
II – o adquirente de bens cuja constrição decorreu de decisão que declara a ineficácia da alienação realizada em fraude à execução;
III – quem sofre constrição judicial de seus bens por força de desconsideração da personalidade jurídica, de cujo incidente não fez parte;
IV – o credor com garantia realpara obstar expropriação judicial do objeto de direito real de garantia, caso não tenha sido intimado, nos termos legais dos atos expropriatórios respectivos
Legitimidade passiva nos embargos
O terceiro, ao apresentar os embargos com o objetivo de retirar do processo um bem que é seu por direito ou garantia real, atenta contra a constrição daquele bem, indicando um dos polos (ou ambos) do processo como o responsável por responder ao ato realizado. Neste sentido, essa responsabilidade, que coloca a parte como embargada, é chamada de legitimidade passiva. Isso quer dizer que o terceiro aponta uma ou ambas as partes como responsáveis por indicar o bem indevidamente para alienação.
Dessa forma, o terceiro deve indicar se o embargado é aquele que está usufruindo do erro em indicar o bem para constrição ou aquele que indicou o bem para arresto, ou, em outros casos, poderá indicar ambos como embargados, criando um litisconsorte de legitimidade passiva.
Cabe ao embargante, nessa situação, definir qual será a parte (ou partes) responsável por responder aos embargos de terceiro, de acordo com a constituição do caso específico e das provas apontadas pelo embargante no ato.
JUJU ACHO QUE É ISSO.