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Cabeça e Pescoço

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Gabriele Babel | MED FURB LII 
 
CABEÇA E PESCOÇO 
A cabeça é a parte superior do corpo e está fixada ao tronco através 
do pescoço. A cabeça é formada pelo encéfalo e por seus 
revestimentos protetores: as orelhas e a face. A face tem aberturas 
e passagens, com glândulas lubrificantes e válvulas para fechar 
alguma delas, tem dispositivos mastigatórios e as órbitas que 
abrigam o aparelho visual. 
Tipos de faces: 
• FACE ANATÔMICA: para baixo, não tem osso frontal 
participando 
• FACE FISIONÔMICA: para cima, são separadas pelo 
arco superciliar. Inclui a parte frontal do crânio. 
 
ZONAS DE RESISTÊNCIAS CRÂNIOFACIAIS → são áreas do 
crânio que ficam mais espessas, conduzem a força para a base do 
crânio e assim as forças são anuladas. Há pilastras, pilares e 
trajetórias. 
 
OSSOS DO CRÂNIO 
É formado por uma parte fixa e uma parte móvel (mandíbula); 
É formado pelo neurocrânio e pelo viscerocrânio. 
Vários ossos do crânio são pneumáticos (frontal, temporal, 
esfenoide e etmoide), contendo espaços aéreos para diminuir seu 
peso 
• Neurocrânio: é a caixa óssea do encéfalo e das 
meninges, contém as partes proximais dos nervos 
cranianos e a vasculatura do encéfalo. 
É formado por 8 ossos: 
-Osso frontal 
-Osso etmoide 
-Osso esfenoide 
-Osso occipital 
-Ossos temporais (2) 
-Ossos parietais (2) 
 
O neurocrânio tem um teto em forma de cúpula: calvária, e um 
assoalho, chamado de base do crânio. 
Os ossos da base do crânio são basicamente irregulares, enquanto 
os ossos da calvária são basicamente planos (frontal, parietal e 
temporal) 
 
O osso etmoide é um osso irregular que forma uma parte mediana 
do neurocrânio, mas faz parte também do viscerocrânio. 
 
A medula espinal mantém a continuidade com o encéfalo através 
do forame magno. 
 
Os principais constituintes do neurocrânio da vista lateral são a 
fossa temporal, poro acústico externo e processo mastóide. 
 
• Viscerocrânio: é o esqueleto facial. Forma a parte 
anterior do crânio e consiste nos ossos que circundam a 
boca, nariz, cavidade nasal e a maior parte das órbitas. 
Formado por 15 ossos irregulares: 
-Mandíbula 
-Etmoide 
-Vômer 
-Maxilas (2) 
-Conchas nasais inferiores (2) 
-Ossos zigomáticos (2) 
-Ossos palatinos (2) 
-Ossos nasais (2) 
-Ossos lacrimais (2) 
 
O viscerocrânio aloja os órgãos dos sentidos, e aqueles que 
formam os caracteres individuais (grande valor social). O 
desenvolvimento do viscerocrânio quando criança é pequeno, 
Com 6-7 anos há desenvolvimento com profundidade. 
Acompanha o desenvolvimento dos seios e erupções dos dentes 
nesta época. 
 
As maxilas e mandíbula abrigam os dentes. As maxilas 
representam a maior parte do esqueleto facial superior. A 
mandíbula forma o esqueleto da arcada dentária inferior, que é 
móvel pois se articula com a base do crânio nas articulações 
temporomandibulares (ATM). 
 
 
MAXILA: 
Formam o esqueleto dental superior 
Gabriele Babel | MED FURB LII 
 
São ossos bilaterais que se articulam no plano sagital mediano, 
através da sutura intermaxilar. 
Ocupa o terço médio da face fisionômica. 
Osso irregular e pneumático (seio maxilar no interior). 
É responsável por alongar os dentes superiores 
O seio maxilar cresce a medida que aumenta-se a potência de 
mastigação e há a troca dos dentes, por isso geralmente recém 
nascidos e crianças não tem casos de sinusite, já que praticamente 
não possuem o seio maxilar formado. 
 
 
É responsável pela formação de grande parte da face 
Forma a parede de 4 cavidades: teto da cavidade oral, assoalho e 
a parede lateral da cavidade nasal, o assoalho da órbita e o seio 
maxilar 
Aloja os dentes superiores no processo alveolar da maxila. 
 
Corpo: 
➢ Forame infra-orbital- é passagem para vasos e para o 
nervo infra-orbital 
➢ Face orbital – forma a maior parte do assoalho da órbita 
➢ Seio maxilar 
➢ Espinha nasal anterior- onde fica o ponto craniométrico 
nasoespinal. 
A sutura palatina mediana une as duas lâminas horizontais do osso 
palatino e os processo palatino da maxila 
Processos: 
➢ Frontal 
➢ Zigomático 
➢ Alveolar 
➢ Palatino 
 
 
 
Fossa pterigopalatina fica entre a maxila, o processo pterigóide 
e lateralmente a lâmina vertical do osso palatino 
 
Forame esfenopalatino- comunica cavidade nasal com a fossa 
pterigopalatina 
 
 
 
ZIGOMÁTICOS: 
Osso bilateral e irregular. 
Forma a parede lateral do crânio e o assoalho da órbita. 
É a área de proeminência superior à bochecha 
Participa da formação da margem infra-orbital. 
 
Processos: 
➢ Frontal 
➢ Maxilar 
➢ Temporal 
Faces: 
➢ Malar- possui o forame zigomaticofacial, que é 
passagem do nervo e vasos zigomaticofaciais 
➢ Temporal 
➢ Orbital- forma parte do assoalho e parede lateral da órbita 
Forames: 
➢ Zigomático-orbital 
➢ Zigomaticofacial 
➢ Zigomático-temporal 
 
 
Fossa 
pterigopalatina 
Forame 
esfenopalatino 
Gabriele Babel | MED FURB LII 
 
Arco zigomático é local de origem do M. masseter. É formado 
pelo processo temporal do osso zigomático e pelo processo 
zigomático do osso temporal. 
 
NASAIS: 
Forma a parte óssea da raíz do nariz 
É um osso par e plano 
São ossos laminares 
Articula-se com 4 ossos: 
• Frontal- sutura frontonasal 
• Maxila- sutura nasomaxilar 
• Etmoide- sutura nasoetmoidal 
• Osso nasal do lado oposto- sutura internasal 
 
LACRIMAIS: 
É um osso par que localiza-se na parte medial da órbita 
Aloja o saco lacrimal. 
É o menor e mais frágil osso da face 
Articula-se com 4 ossos: etmoide, maxila, frontal e concha nasal 
inferior 
 
Participa da parede medial da órbita e também da parede lateral da 
cavidade nasal. 
 
Há nesse osso as cristas lacrimais anterior e posterior e, entre 
elas, encontra-se a fossa do saco lacrimal, que é onde fica alojado 
o saco lacrimal. 
 
 
A parede lateral da órbita possui a glândula lacrimal, constituída 
por 10-15 ductos, que se abrem no saco conjuntival, local onde 
as lagrimas são encaminhadas. 
 
Canalículos lacrimais superior e inferior se unem, formando uma 
bolsa na fossa do saco lacrimal. O conteúdo se dirige para a 
cavidade nasal, concha nasal inferior, meato nasal inferior, pelo 
ducto/canal lacrimonasal – isso explica porque o nariz escorre 
quando choramos → são as vias lacrimais. 
 
Para produzir as lágrimas, precisamos de nervos do SNC 
autônomo parassimpático, através do NERVO LACRIMAL, 
proveniente do nervo oftálmico. 
 
 
 
Ação do NERVO PETROSO MAIOR → ramo do nervo facial, 
é parassimpático, passa pelo forame lacerado e vai em direção ao 
canal pterigóideo (lateralmente ao hámulo pterigóideo). Se junta 
com o nervo petroso profundo, é simpático, sai do gânglio cervical 
superior, que faz parte do tronco simpático. 
A união desses dois nervos forma o NERVO DO CANAL 
PTERIGÓIDEO, que se relaciona com o nervo maxilar através do 
gânglio pterigopalatino, que é parassimpático e trocam então 
sinapse. Esse nervo caminha pela alça de comunicação entre o 
nervo lacrimal e o nervo zigomático, chegando finalmente na 
glândula lacrimal. 
Ou seja, há uma constituição simpática para produção das 
lágrimas e parassimpática para bloquear a ação das lagrimas. 
 
VÔMER: 
É um osso ímpar e plano. 
Forma a parte posterior e inferior do septo nasal 
Articula-se com 6 ossos: esfenoide, etmoide, maxilas (2) e ossos 
palatinos (2) 
Localiza-se acima da espinha nasal anterior 
 
 
Gabriele Babel | MED FURB LII 
 
 
Para formar a parte óssea do nariz, o vômer se junta com a lâmina 
perpendicular do etmoide. 
 
Há a única sutura esquindilese, entre a base do vômer e a crista 
no corpo do esfenoide 
 
 
No sulco do vômer corre a nervo, veia e artéria esfenopalatina 
(passam pelo forame esfenopalatino- saem da fossa 
pterigopalatina para ir para a cavidade nasal) e fornecem sangue 
para a parede septal da cavidade nasal. 
A continuação da artéria esfenopalatina passa pelo forame incisivo 
e irrigao palato. 
 
 
PALATINOS: 
É um osso par que possui a forma da letra “L” 
Forma a parte posterior do palato duro, parte do assoalho e a 
parede lateral da cavidade nasal e o assoalho da órbita (forma de 
triângulo) 
É formado por uma lâmina vertical e uma lâmina horizontal. 
 
A margem posterior livre do palato duro projeta-se posteriormente 
no plano mediano como a espinha nasal posterior. 
Superiormente à margem posterior do palato há 2 grandes 
aberturas: coános, que são separadas pelo osso vômer 
 
Processos: 
➢ Piramidal- articula com a maxila e o esfenoide 
➢ Orbital- articula-se com a maxila, esfenoide e etmoide 
➢ Esfenoidal- articula-se com o esfenoide 
 
 
 
 
 
PALATO DURO → 2 processos palatinos da maxila + 2 lâminas 
horizontais do osso palatino. É localização do ponto craniométrico 
estafílio (fica na base da espinha nasal anterior). 
 
 
MANDÍBULA: 
Osso ímpar e irregular 
Contém a arcada dentária inferior- o processo alveolar sustenta os 
dentes mandibulares. 
Gabriele Babel | MED FURB LII 
 
Consiste em uma parte horizontal (corpo) e duas partes 
perpendiculares (ramos), que se unem ao corpo em um ângulo 
quase reto. 
 
1- ângulo da mandíbula 
2- tuberosidade massetérica 
3- tuberosidade pterigóidea 
4-forame da mandíbula 
5-língula da mandíbula 
6- canal da mandíbula 
7- sulco milo-hióideo 
8- processo coronóide 
9- incisura da mandíbula 
10- processo condilar 
a- cabeça da mandíbula 
b- colo da mandíbula 
c- fóvea pterigóidea 
 
 
 
Pelo sulco milo-hióideo, passa o nervo milo-hióideo, proveniente 
do nervo alveolar inferior, ramo do nervo mandibular, este ramo 
do trigêmeo. 
 
Fóvea pterigóidea é local de inserção do músculo pterigóideo 
lateral, feixe inferior 
 
Pelo forame da mandíbula e pelo canal da mandíbula corre o 
nervo, artéria e veia ALVEOLAR INFERIOR, que caminham até 
o forame mentual, de onde surgem o NERVO MENTUAL. 
 
Ligamento esfenomandibular da ATM se prende na língula da 
mandíbula. 
 
Na parte interna do corpo da mandíbula, há espinhas genianas, 
duas superiores (insere o M. genioglosso) e duas inferiores (insere 
o M. geniohióideo) 
 
Músculo temporal se insere no processo coronóide: 
 
 
CONCHAS NASAIS INFERIORES: 
Ossos bilaterais 
Localizados na parede latero-inferior da cavidade nasal. 
Revestida por mucosa para aquecimento, filtragem e umidificação 
na passagem do ar. 
Articula-se com 4 ossos: palatino, maxila, lacrimal e etmoide 
 
 
A face medial é convexa e a lateral é côncava 
 
A borda superior apresenta 3 processos: lacrimal, etmoidal e 
maxilar. A borda inferior é livre e espessa. 
 
Há ainda uma saliência anterior da concha nasal para aumentar a 
superfície de mucosa: 
 
 
FRONTAIS: 
Osso ímpar e plano; 
Gabriele Babel | MED FURB LII 
 
Situado antero-superiormente para formação de parte da calota 
craniana; 
Apresenta 2 partes: 
• ESCAMA -é vertical. Durante o parto, o diâmetro da 
cabeça do feto precisa diminuir, por isso é chamada de 
escamosa, já que os ossos passam uns sobre os outros. 
• HORIZONTAL – forma os tetos das cavidades da órbita 
e nasal 
O osso frontal articula-se com o osso nasal, zigomático, maxila, 
esfenoide, etmoide, lacrimal. 
Pode acontecer de existir a sutura metópica (variação anatômica) 
persistente (desde a moleira) ou remanescente, na linha mediana 
da glabela 
 
Arcos superciliares são cristas logo acima das margem supra-
orbitais e se estendem lateralmente de cada lado da glabela. Em 
geral, o arco superciliar é mais proeminente nos homens. 
Em alguns crânios, a margem supra-orbital do osso frontal pode 
ter um forame ou incisura supra-orbital, que é local de passagem 
do nervo e do vasos supra-orbitais. 
O túber frontal no homem é mais saliente que na mulher. 
Internamente, a crista frontal de continua como crista etmoidal, de 
onde há a lâmina cribiforme com seus forames. 
A interseção dos ossos frontal e nasal se dá pelo ponto 
craniométrico násio. 
Os supercílios são áreas lineares de pelos sobre a margem orbital 
superior. A região sem pelos entre os supercílios está a glabela. 
As cristas proeminentes que se estendem lateralmente de cada 
lado acima dos supercílios são os arcos superciliares. 
 
OLHOS: 
É formado por 3 túnicas: 
• EXTERNA/ FIBROSA: 
o ESCLERA: 4/5 posterior 
o CÓRNEA: 1/5 anterior 
 
• MÉDIA/ VASCULAR: 
o COROIDE- reveste a esclera internamente. Está 
em contato com a retina para vascularizá-la. 
o CORPO CILIAR – é um espessamento do 
coroide. É formado por M. ciliar. 
o ÍRIS- diafragma pigmentado, tem uma abertura, 
chamada de pupila. 
 
• INTERNA/ NERVOSA/ SENSITIVA: 
o RETINA- camada internamente ao coroide. 
Composta por cones (capta luz e cores) e 
bastonetes (capta imagens em penumbra/ na 
sombra/ com pouca luz) 
*Fóvea central da retina é uma área onde há 
muitos cones, por isso a pupila dilata na sombra, 
pra abrir o espaço e então a luz entrar em 
contato maior com a retina. 
Perto dela sai o NERVO ÓPTICO (2º par de 
nervo craniano). 
o CRISTALINO/ LENTE- entre os corpos 
ciliares. Dentro do cristalino também a músculo 
ciliar, que é circular, contrai e relaxa, como todo 
músculo, fazendo o cristalino ficar mais espesso 
ou mais delgado- isso ajuda na acomodação da 
visão. 
 
MÚSCULO DO OLHO 
➢ M. RETO SUPERIOR- faz olhar para cima. Inervado 
pelo nervo oculomotor (3º par). Se fixa na esclera. 
➢ M. RETO INFERIOR- faz olhar para baixo. Inervado 
pelo nervo oculomotor (3º par). Se fixa na esclera. 
➢ M. RETO MEDIAL -faz olhar para a medial. Também é 
inervado pelo nervo oculomotor (3º par). 
➢ M. RETO LATERAL- faz olhar para a lateral. É 
inervado pelo 6º par de nervo craniano NERVO 
ABDUCENTE- faz estrabismo divergente. 
➢ M. OBLÍQUO SUPERIOR- inervado pelo NERVO 
TROCLEAR (4º par)- faz estrabismo convergente. 
➢ M. OBLÍQUO INFERIOR- inervado pelo nervo 
oculomotor (3º par) 
 
A artéria oftálmica (ramo da carótida interna) faz inervação 
principal da órbita. 
A função das pálpebras é proteger o bulbo dos olhos contra lesões 
excessivas. 
Gabriele Babel | MED FURB LII 
 
PARIETAIS: 
Forma a maior parte da calota craniana 
É um osso bilateral e plano 
A linha temporal divide-se em superior (fixação da fáscia do M. 
temporal) e inferior (fixação do M. temporal) 
É da crista infratemporal que sai o feixe profundo do M. temporal. 
 
Faces: 
• Externa: convexa, lisa e lateral. 
• Interna: côncava medial e apresenta sulcos dos ramos da 
artéria meníngea média 
 
 
 
Ângulos: 
• Frontal 
• Esfenoidal- é a região mais delgada do crânio 
• Mastóideo 
• occipital 
 
Bordas: 
• Superior (sagital ou parietal) 
• Anterior (frontal ou coronal) 
• Posterior (occipital ou lambdoide) 
• Inferior (escamosa ou temporal) 
 
Há os forames parietais, localizados perto da sutura sagital. 
 
Possui os pontos craniométricos: 
• Bregma- junção da sutura coronal e parietal 
• Vértex- ponto mais alto da calvária, fica perto do ponto 
médio da sutura sagital. 
 
 
TEMPORAIS: 
Osso par e irregular. 
É também um osso pneumático (junto com o osso frontal, 
maxilar, etmoide e esfenoide), dentro do processo mastóideo, 
chamado de ANTRO MASTÓIDEO, é formado por células 
mastoideas. 
Divide-se em 5 partes: 
• Escamosa 
-processo zigomático 
-fossa mandibular- local da ATM 
-tubérculo articular- é onde fica preso o ligamento 
temporomandibular lateral 
• Timpânica 
-poro acústico externo 
• Petrosa- separa a fossa craniana média e posterior. 
-fossa jugular (aloja o bulbo da V. jugular interna, nervo 
glossofaríngeo, nervo vago e nervo acessório, ou seja, 
nervos 9,10 e 11) 
-forame estilomastóideo- passa o NERVO FACIAL (7º 
par) e A. estilomastóidea. 
-canal carótico (passa A. carótida interna e o plexo 
nervoso carótico) 
-poro acústico interno (passa o nervo facial, nervo 
vestibulococlear e o ramo auditivo interno da artéria 
basilar) 
• Estilóidea 
-processo estiloide• Mastóidea 
-processo mastoide 
 
 
 
Músculos e ligamentos que vão para o ângulo da mandíbula: 
➢ Estiloglosso 
➢ Estilohióide 
➢ Estilofaríngeo 
➢ Ligamento estilohióideo 
➢ Ligamento estilomandibular 
 
M. esternocleideomastoideo se fixa no processo mastóide. 
 
Na parte anterior da fossa temporal há o ponto craniométrico 
ptério. Ele é indicado pelas suturas que unem o frontal, parietal, 
esfenoide. 
 
ORELHAS: é dividida em externa, média e interna. 
As partes externa e média estão relacionadas principalmente com 
a transferência de som para a orelha interna. 
A membrana timpânica separa a orelha externa da orelha média; 
Ela é uma divisória entre o meato acústico externo e a cavidade 
timpânica da orelha média. 
 
 
Gabriele Babel | MED FURB LII 
 
Orelha externa → Estruturas do pavilhão auricular + Meato 
acústico externo 
O meato acústico externo é o canal que conduz o som até a 
membrana timpânica. 
A membrana timpânica transforma onda sonora aérea em onda 
mecânica que, na orelha média, é circundada por ossos. 
 
Orelha média → é a CAVIDADE TIMPÂNICA. 
Onda aérea → onda mecânica 
É composta pela tuba auditiva- une a cavidade timpânica à parte 
nasal da faringe. Sua função é igualar a pressão na orelha média à 
pressão atmosférica 
Fica na parte petrosa do temporal. 
É composta pelo martelo, bigorna e estribo, que são unidos por 
articulações sinoviais. 
Quando a borda do estribo vibra por conta das ondas, elas são 
passadas para a janela oval. 
Orelha interna → é o LABIRINTO. Formada pelo órgão 
vestibulococlear 
Onda mecânica → onda líquida 
Nele há líquido, chamado de PERILINFA. A vibração da perilinfa 
transforma a onda sonora mecânica em onda sonora líquida. 
A perilinfa também pode vibrar pela janela redonda, que capta 
vibrações da cabeça. 
 
O labirinto ósseo é formado pelo osso temporal, onde é 
encontrado o VESTÍBULO, que é o local de onde sai a CÓCLEA 
(espiral óssea que dá 2 voltas e meia) e os CANAIS 
SEMICIRCULARES. 
 
O labirinto membranáceo é composto por: 
• Sáculo- dilatação inferior 
• Utrículo- dilatação superior. 
• Ductos semicirculares 
• Ducto coclear 
A ENDOLINFA é líquido que banha o labirinto membranáceo. 
Há estereocílios, responsáveis por movimentação e posterior 
vibração em um impulso nervoso. 
Dentro da cóclea há o ducto coclear. 
Os ductos semicirculares correm no canal semicircular. 
Há a formação do NERVO VESTIBULOCOCLEAR (8º par), a 
partir de um ramo vestibular (vem do utrículo) e um ramo coclear 
(vem diretamente da cóclea). Esse nervo passará pelo meato 
acústico interno, junto com o nervo facial. 
 
 
OCCIPITAL: 
É um osso ímpar e plano 
Responsável pela formação da parede posterior da calota craniana 
Possui o ponto craniométrico occipúcio. 
Na protuberância occipital externa fica o ponto craniométrico 
ínio. 
O ponto craniométrico lambda indica a junção das suturas parietal 
e lambóidea. 
É perfurado por uma abertura grande e oval (forame 
magno/occipital), através da qual a cavidade craniana comunica-
se com o canal vertebral. 
Apresenta 4 partes: 
 
 
➢ Escamosa: lâmina curvada que se estende posteriormente 
ao forame occipital 
 
Externamente: 
o Protuberância occipital externa 
o Crista occipital externa (entre o ápice do osso e 
o forame magno) 
o Linha nucal suprema- local de inserção da 
gálea aponeurótica 
 
o Linha nucal superior 
o Linha nucal inferior 
 
Internamente 
o Eminência cruciforme (divide a face interna em 
quatro fossas) 
o Protuberância occipital interna 
o Crista occipital interna 
o Sulco do seio transverso 
o Fossas cerebral posterior (encaixe do cerebelo) 
Gabriele Babel | MED FURB LII 
 
 
 
➢ Basilar: anterior ao forame occipital 
 
➢ Laterais: são laterais ao forame occipital 
 
ESFENOIDE: 
Osso irregular, ímpar e situado na base do crânio. 
Fica entre o osso frontal, temporal e occipital. 
 
 
Partes: 
• Corpo (1) 
Face superior: 
▪ Sela turca (aloja a hipófise na fossa hipofisária) 
▪ Tubérculo da sela- limita a sela turca 
anteriormente 
▪ Dorso da sela- limita a sela turca posteriormente 
▪ Sulco pré-quiasmático: é um local onde ocorre 
cruzamento (X) de tecido nervoso. No canal 
óptico passa a artéria oftálmica e o nervo óptico- 
porém do olho direito vêm informações do lado 
esquerdo e vice-versa. A área de encontra 
desses nervos é chamada de quiasma óptico. 
 
Face anterior: 
▪ Seio esfenoidal 
 
Face lateral: 
▪ Sulco carótico (sulco em forma de S)- há 
curvaturas (SIFÃO CAROTÍDEO) da artéria 
vertebral e da artéria carótida, justamente para 
diminuir a velocidade do fluxo de sangue, já que 
a distância da cabeça e do coração é pequena, a 
pressão seria muito grande se não houvesse as 
curvaturas. 
▪ Língula (crista óssea no ângulo entre o corpo -
medialmente- e a asa maior -lateralmente-) 
 
• Asas menores (2)- há fixação da dura-máter e de seus 
seios (recebem sangue venoso do encéfalo) 
▪ Canal óptico (passagem do nervo óptico e da 
artéria oftálmica) 
▪ Processo clinóide anterior 
 
• Asas maiores (2) 
-face cerebral 
-face temporal 
-face infratemporal 
-face temporal 
 
▪ Forame redondo- nervo maxilar. 
▪ Forame oval- nervo mandibular e A. meníngea 
acessória. 
▪ Forame espinhoso- vasos meníngeos médios e 
ramo meníngeo do nervo mandibular. 
▪ Espinha do esfenoide 
 
• Processo pterigoideos (2) 
▪ Lâmina pterigóidea medial 
▪ Lâmina pterigóidea lateral 
o M. pterigóideo lateral- na face lateral. 
o M. pterigóideo medial – na face medial 
▪ Fossa pterigóidea 
▪ Fossa escafóidea- fixação do M. tensor do véu 
palatino. 
▪ Incisura pterigóidea- entre as duas lâminas. É 
um espaço virtual, onde fica o forame 
piramidal. 
 
O CLIVO é um declive da sela turca. Nessa região repousa a ponte 
do tronco encefálico. 
 
Processos clinóideos anterior, médio e posterior fazem fixação de 
meninge! 
 
ETMOIDE: 
Osso leve, esponjoso, irregular e ímpar 
Situa-se na parte anterior do crânio. 
Pode ser visto na órbita, fossa anterior do crânio e na cavidade 
nasal. 
Possui as conchas nasais superiores e médias e forma parte do 
septo nasal. 
 
 
 
 
Lâmina horizontal (crivosa): 
▪ Crista etmoidal (Galli) 
ETMOIDE 
Gabriele Babel | MED FURB LII 
 
▪ Lâmina cribiforme- pode receber o nervo olfatório na 
cavidade nasal para formar cheiro 
▪ Forames olfatórios 
Lâmina perpendicular 
▪ É uma lâmina achatada que faz parte do septo nasal 
 
Massas laterais (labirintos): 
▪ Concha nasal superior 
▪ Concha nasal média 
 
Seio etmoidal: 
▪ Células etmoidais anteriores 
▪ Células etmoidais médias 
▪ Células etmoidais posteriores 
 
 
 
 
 
 
FOSSA CRANIANA ANTERIOR 
 
É ocupada pelas partes inferior e anterior dos lobos frontais do 
encéfalo. 
Formada pelo osso frontal anteriormente, etmoide no meio e corpo 
e asas menores do esfenoide posteriormente. 
A crista frontal é uma extensão óssea mediana do frontal. Em sua 
base está o forame cego. 
A crista etmoidal é uma crista óssea mediana e espessa, 
posteriormente ao forame cego, que se projeta superiormente a 
partir do etmoide. De cada lado dessa crista há a lâmina cribiforme 
do osso etmoide, semelhante a uma peneira. Seus forames dão 
passagem aos nervos olfatórios. 
 
 
FOSSA CRANIANA MÉDIA 
Tem uma parte central, formada pela sela turca. 
A fossa craniana média situa-se posteroinferiormente à fossa 
craniana anterior do crânio 
O limite entre a fossa média e posterior do crânio é a margem 
superior da parte petrosa do temporal. 
 
A sela turca é a formação óssea em formato de sela situada sobre 
a face superior do corpo do esfenoide, que é circundada pelos 
processos clinóides anteriores e posteriores. Clinóide significa “pé 
de cama”, e os quatro processos (dois anteriores e dois posteriores) 
circundam a fossa hipofisária, o “leito” da hipófise, como os 
quatro pés de uma cama. 
 
Tubérculo da sela → forma o limite posteriordo sulco pré-
quiasmático e limite anterior da sela turca. 
 
Fossa hipofisária → depressão mediana no corpo do esfenoide que 
aloja a glândula hipófise. 
 
Dorso da sela → forma o limite posterior da sela turca e seus 
ângulos súperolaterais proeminentes formam os processos 
clinóides posteriores. 
 
“Meia-lua” de forames: 
• Fissura orbital superior 
• Forame redondo 
• Forame oval 
• Forame espinhoso 
 
 
 
Gabriele Babel | MED FURB LII 
 
FOSSA CRANIANA POSTERIOR 
 
Aloja o cerebelo, ponte e bulbo; 
A partir do dorso da sela, há uma inclinação acentuada, o clivo, 
que leva ao forame magno. 
Posteriormente ao forame magno, a fossa posterior do crânio é 
parcialmente dividida pela crista occipital interna e pelas fossas 
cerebelares lateralmente. A crista occipital interna termina na 
protuberância occipital interna, que é formada pela confluência 
dos sulcos dos seios transversos 
 
 
 
ÓRBITA 
Ossos que formam a órbita: 
• Frontal 
• Zigomático 
• Maxila 
• Lacrimal 
• Etmoide 
• Esfenoide 
• Palatino 
 
 
INERVAÇÃO 
 
Há 12 pares de nervos cranianos, ditos em números romanos: 
I- olfatório 
II- óptico 
III- oculomotor 
IV- troclear 
V- trigêmeo 
VI- ascendente 
VII- facial 
VIII-vestibulococlear 
IX- glossofaríngeo 
X- vago 
XI- acessório 
XII- hipoglosso 
 
NERVO TRIGÊMEO (V) → é responsável pela inervação 
cutânea (sensitiva) da face e da parte anterossuperior do couro 
cabeludo, além de nervo motor dos músculos da mastigação. 
 
“Origina-se entre a ponte e o pedúnculo cerebral médio, passa pela 
parte superior da parte petrosa do temporal” 
 
Origina-se na face lateral da ponte do mesencéfalo por meio de 
duas raízes: raíz motora e raíz sensitiva. 
A raíz sensitiva consiste em processos centrais de neurônios 
pseudounipolares localizados no gânglio trigeminal, este 
contornado pela raíz motora, formada por axônios neuronais 
multipolares 
A partir do gânglio trigeminal, divide-se em 3 ramos: oftálmico, 
maxilar e mandibular. 
O nervo oftálmico e o maxilar são apenas sensitivos, ou seja, só 
recebe fibras da raíz sensitiva do trigêmeo. O nervo mandibular é 
principalmente sensitivo, mas recebe fibras da raíz motora do 
trigêmeo, que supre os músculos da mastigação. 
 
• Nervo oftálmico (NC V1) –é a divisão superior do 
trigêmeo e é a menor das 3 divisões. Ao entrar na órbita 
através da fissura orbital superior, entre a asa maior e 
menor do esfenoide, trifurca-se em: 
➢ Nervo nasociliar: é o ramo intermédio do 
nervo oftálmico. Envia ramos para o bulbo e 
divide-se na órbita em: 
o Infra-troclear- ramo terminal 
o Etmoidal anterior 
o Etmoidal posterior 
➢ Nervo lacrimal – é o menor ramo da 
trifurcação. Há uma comunicação/alça nervosa 
entre o nervo zigomático e o nervo lacrimal 
➢ Nervo frontal: é o maior ramo. Segue ao longo 
do teto da órbita em direção à abertura da órbita, 
bifurcando-se no meio do caminha para formar 
os nervos cutâneos/ sensitivos: 
o Nervo supra-orbital 
o Nervo supra-troclear 
 
• Nervo maxilar (NC V2) – é a divisão intermediária do 
nervo trigêmeo. Segue anteriormente a partir do gânglio 
trigeminal e deixa o crânio através do forame redondo, 
na base da asa maior do esfenoide. Esse nervo entra na 
fossa pterigopalatina, onde emite ramos para o gânglio 
pterigopalatino e entra na órbita pela fissura orbital 
inferior. 
 
➢ Nervo infra-orbital: passa pelo forame infra-
orbital. É a continuação do nervo maxilar. 
➢ Nervo esfenopalatino – passa pelo forame 
esfenopalatino para se direcionar pela cavidade 
nasal, até chegar no forame incisivo, onde vira 
o nervo nasopalatino 
 
Nervo trigêmeo → nervo maxilar → nervo 
esfenopalatino → nervo nasopalatino 
 
➢ Nervo zigomático – sai da fissura orbital 
inferior e segue pela parede lateral da órbita, 
dando origem aos nervos: 
o Nervo zigomáticofacial- passa pelo 
forame zigomáticofacial 
Gabriele Babel | MED FURB LII 
 
o Nervo zigomáticotemporal- passa 
pelo forame zigomáticotemporal 
 
 
 
• Nervo mandibular (NC V3) – é a divisão maior e 
inferior do nervo trigêmeo. Passa pelo forame oval. 
Supre os músculos da mastigação. 
➢ Nervo auriculotemporal- segue 
profundamente à glândula parótida em seu 
trajeto até a pele 
➢ Nervo alveolar inferior 
o Nervo milo-hióideo- inerva o ventre 
anterior do digástrico 
o Nervo mentual 
➢ Nervo lingual 
 
➢ Nervo bucal 
 
NERVO FACIAL (VII)- 
Existe entre a ponte e o bulbo o sulco bulbopontino, de onde 
surgem os pares de nervos cranianos 6 (abducente), 7 (facial) e 8 
(vestibulococlear). 
Nervo abducente faz inervação do M. reto-lateral do olho 
Nervos facial e vestibulococlear penetram no osso temporal pelo 
meato acústico interno. Esse meato se separa num canal que faz 
uma curva para a posterior e para a inferior, que seria uma 
continuação do meato. 
Uma parte do canal vai para a orelha interna, de onde vai o nervo 
vestibulococlear. O nervo facial vai correr por dentro do canal do 
nervo facial e vai passar pelo forame estilomastóideo e vai se 
penetrar entre os dois lobos da glândula parótida. Dentro da 
parótida se divide em 2 troncos, formando o plexo intraparotídeo. 
 
TRONCO TEMPOROFACIAL: 
• R. temporal 
• R. zigomático 
• R. bucal superior 
 
TRONCO CERVICOFACIAL: 
• Bucal inferior 
• Marginal da mandíbula 
• Cervical -vai para o platisma 
 
Outros ramos: 
• Nervo auricular posterior 
• Ramo posterior para o M. estilo-hióideo 
• Ramo para o ventre posterior do M. digástrico (o ventre 
anterior é inervado pelo nervo milo-hióideo.) 
Na dobra do canal do nervo facial (joelho externo do facial), há o 
gânglio do facial ou GANGLIO JENICULADO, que tem 
corpos dos neurônios sensitivos pseudounipolares. Desse gânglio 
surge um ramo: nervo petroso maior, que passa no sulco do 
nervo petroso maior e chega no forame lacerado, é parassimpático. 
Esse nervo se junta com o nervo petroso profundo, que é simpático 
e vai para víscera. Quando se unem, passam pelo canal 
pterigóideo, como NERVO DO CANAL PTERIGÓIDE. Esse 
canal comunica a fossa infratemporal com a fossa pterigopalatina 
(passa o nervo maxilar). Esse nervo vai trocar sinapse, pelo 
gânglio pterigopalatino. Desse gânglio sai ramo que passa pelo 
forame esfenopalatino e pega carona com os ramos do nervo 
maxilar para inervar glândulas Tem ramo que pega carona com o 
nervo zigomático e se conecta com o nervo lacrimal para inervar 
a glândula lacrimal- há uma alça de comunicação entre o lacrimal 
e o zigomático. 
Do canal do facial sai o NERVO CORDA DO TÍMPANO (vai 
para orelha média) que vai pra uma fenda no alto da fossa 
mandibular, que é a FISSURA PETROTIMPÂNICA, passando na 
região infratemporal. 
Nervo mandibular passa pelo forame oval, onde emite o nervo 
auriculotemporal, nervo alveolar inferior e nervo lingual. 
Nervo corda do tímpano desce e pega carona com o nervo lingual. 
Quando o nervo lingual passa pelo assoalho de boca, surge o 
GÂNGLIO SUBMANDIBULAR, que é parassimpático. Troca 
sinapse no gânglio e volta para o nervo lingual. 
 
INERVAÇÃO DE LÍNGUA: 
Para sensibilidade geral (gustação): 
• 2/3 anteriores é pelo nervo facial via nervo corda do 
tímpano, capta sensibilidade gustativa. 
• 1/3 posterior é o 9º (glossofaríngeo) 
• Na epiglote é o vago- 10º (vago) 
Para inervação geral: 
• 2/3 anteriores é pelo nervo trigêmeo (5º par) 
• 1/3 posterior é pelo nervo glossofaríngeo (9º par) 
Para motricidade: NERVO HIPOGLOSSO (12º) 
 
VASCULARIZAÇÃO 
 
ARTÉRIAS 
 
A artéria carótida comum passa profundamente ao M. 
esternocleideomastoideo. Junto a ela, caminha a veia jugular 
interna e o nervo vago, pela fáscia profunda do pescoço, também 
chamada de BAINHA CAROTÍDEA. 
 
Gabriele Babel | MED FURB LII 
 
Até o nível da C4 é artéria carótida comum, correndo entre a 
cartilagem tireóidea e o osso hióide. Depois disso se divide em 
interna e externa: 
 
ARTÉRIA CARÓTIDA INTERNA → caminhaposteriormente. 
Possui o seio carotídeo e o corpo carotídeo. Tem relação com o 
nervo glossofaríngeo (IX par de nervo craniano), já que esse nervo 
leva informações de pressão arterial até o seio carotídeo. 
Essa artéria segue até o canal carótico, ao lado do osso esfenoide, 
onde faz o sifão carotídeo (curva em S), que é envolvido pela 
dura-máter e seus seios; mais especificamente, é envolvido pelo 
seio cavernoso. 
Apenas quando passa pelo canal carótico a artéria carótida interna 
sofre ramificações. 
 
 
 
ARTÉRIA CARÓTIDA EXTERNA → surge a nível da C4, entre 
a tireóide e o osso hióide. Forma a maioria das artérias superficiais 
da face. 
RAMOS COLATERAIS 
ANTERIORES (3): 
-A. tireóidea superior 
-A. lingual- caminha até a região de assoalho de boca, entre o 
músculo genioglosso e hioglosso 
-A. facial- é a principal responsável pelo suprimento arterial da 
face. É dividida pela glândula submandibular 
 
o Parte facial da artéria facial: quando cruza anteriormente o 
músculo masseter. 
 Ramos: 
→ A. labial inferior 
→ A. labial superior. 
→ A. angular (nível da asa do nariz) 
 
o Parte cervical da artéria facial: em direção à glândula 
submandibular 
→ A. palatina ascendente 
→ A. tonsilar 
→ A. submentual (por baixo do músculo milo-hióideo) 
 
POSTERIORES (2): A. occipital (caminha no sulco da artéria 
occipital) e A. auricular posterior. 
 
MEDIAL (1): A. faríngea ascendente 
 
RAMOS TERMINAIS 
Artéria temporal superficial- é o menor ramo terminal da artéria 
carótida externa. Emite vários ramos colaterais (artérias facial 
transversa, zigomático orbital, temporal média). Depois divide-se 
em ramo frontal e ramo parietal. Junto com a artéria temporal 
superficial corre a veia temporal superficial e o nervo aurículo 
temporal. 
Artéria maxilar – caminha dentro da glândula parótida até o colo 
da mandíbula e caminha anteriormente. Vai em direção à fossa 
pterigopalatina. 
É dividida em 4 partes: 
1. Parte mandibular – surge a artéria auricular profunda 
(meato acústico externo), artéria timpânica anterior (vai 
pra cavidade timpânica) e outra que vai para o forame 
espinhoso, que é a artéria meníngea média. (irriga dura-
máter), e o último ramo é a artéria alveolar inferior, vai 
pro interior da mandibula e dá origem a artéria mentual 
 
2. Parte muscular-saem dessa parte artérias que irrigam 
músculos. Artéria temporal profunda posterior e anterior, 
pterigoidea medial e lateral, bucal e massetérica. 
 
3. Parte maxilar- está na área do túber da maxila. Sai a 
artéria alveolar superior posterior (penetra no corpo da 
maxila e chega até os alvéolos, que chegam nos dentes) 
e outra artéria que passa na fissura orbital superior, junto 
com o nervo infra-orbital, a artéria infra-orbital. 
 
4. Parte pterigopalatina: são ramos terminais: artéria 
palatina descendente, e se divide em dois, dando origem 
a artéria palatina maior e artéria palatina menor passam. 
Tem uma artéria que passa no forame esfenopalatino, 
que é a artéria esfenopalatina e vai para a cavidade nasal. 
 
SEIO CAVERNOSO → transporta sangue venoso do encéfalo e 
conduz esse sangue até o forame jugular, onde inicia-se a veia 
jugular. 
Canal carótico 
Gabriele Babel | MED FURB LII 
 
VEIAS 
VEIA FACIAL → é uma veia avalvular, segue com a artéria 
facial. Suas tributárias incluem a veia facial profunda. 
Inferiormente à mandíbula, a veia facial se une ao ramo anterior 
da veia Retromandibular 
A veia facial drena direta ou indiretamente para a veia jugular 
interna. 
Veia Retromandibular → junção da veia temporal superficial e 
veia maxilar. Divide-se em ramo anterior e ramo posterior, quando 
emerge do polo inferior do glândula parótida. 
O ramo posterior se une a veia auricular posterior para formar a 
veia jugular externa, que passa superficialmente ao M. 
esternocleideomastoideo. 
 
DRENAGEM LINFÁTICA 
 
O couro cabeludo não possui linfonodos e, com exceção das 
regiões parotideomastóidea e da bochecha, a face não tem 
linfonodos. 
 
A linfa do couro cabeludo, da face e do pescoço drenam para o 
ANEL SUPERFICIAL DE LINFONODOS, localizado na junção 
da cabeça com o pescoço e inclui as cadeias submentual, 
submandibular, parotídea, mastóidea e occipital. 
 
Os vasos linfáticos superficiais acompanham as veias e os vasos 
linfáticos profundos acompanham as artérias. 
 
Todos os vasos linfáticos da cabeça e pescoço drenam direta ou 
indiretamente para os linfonodos cervicais profundos, localizados 
ao longa da veia jugular interna. 
A linfa desses linfonodos seguem até o tronco jugular linfático, 
que se une ao ducto torácico no lado esquerdo e à veia jugular 
interna ou veia braquiocefálica no lado direito. 
 
OSSOS DO ESQUELETO 
CERVICAL 
 
OSSO HIÓIDE: 
É um osso sesamoide (assim como a patela), ou seja, se encontra 
no meio de tendões de músculos; 
É importante para a fala, mastigação e deglutição. 
 
 
 
 
VÉRTEBRAS CERVICAIS: 
Vértebras típicas: C3-C6; 
 
Não há forame do processo transversário em C7 → há o forame 
do processo transversário apenas a partir de C6, que é onde passa 
a artéria vertebral. 
 
Os nervos espinais passam pelo forame intervertebral; 
 
Articulações zigoapofisárias das vértebras cervicais estão no 
plano horizontal. 
 
A maioria dos processos espinhosos são bífidos (C7 é exceção) 
 
1-Face intervertebral 
2-Epífise anular do corpo da vértebra 
3-Unco do corpo vertebral 
4-Forame vertebral 
5- Lâmina do arco vertebral 
6- Pedículo do arco vertebral 
7- Incisura vertebral superior 
9- Processo espinhoso 
10- Tubérculo anterior do processo transverso 
11- Tubérculo posterior do processo transverso 
12-Sulco do nervo espinal 
13- Forame transversário 
 
 
ATLAS: 
Face articular superior tem formato elíptico e se articula com o 
côndilo do occipital. 
 
Ligamentos que unem os processos espinhosos → interespinhais 
e supraespinhais. 
 
O ligamento nucal é uma lâmina fibrosa originada da continuação 
do ligamento supraespinhal 
Gabriele Babel | MED FURB LII 
 
 
1- Face articular superior 
2- Face articular inferior 
3- Arco anterior do atlas 
4- tubérculo anterior do atlas 
5- Fóvea do dente 
6- Impressão do ligamento transverso do atlas 
7- Arco posterior do atlas 
8- Tubérculo posterior do atlas 
9- Sulco da artéria vertebral → pode formar o canal da artéria 
vertebral 
 
AXIS: 
 
1- Ápice do dente 
2- Face articular anterior → se articula com a fóvea do dente do 
atlas 
3- Face articular posterior 
4- Impressão dos ligamentos alares 
 
MÚSCULOS 
 
➢ M. occipitofrontal: é digástrico. Seus ventres frontal e 
occipital possuem uma aponeurose em comum: 
aponeurose epicrânica. 
➢ M. orbicular da boca: é o primeiro músculo da série de 
esfíncteres do sistema digestório. Circunda a boca no 
lábios, controlando a entrada e a saída através da rima da 
boca. É um importante musculo para a fala. 
➢ M. bucinador: se fixa lateralmente aos processos 
alveolares da maxila e da mandíbula. Este músculo ocupa 
um plano mais profundo e mais medial que os outros 
músculos da face. Passa profundamente à mandíbula, de 
modo que está mais perto da túnica mucosa da boca do 
que da pele da face. Na parte anterior, as fibras do 
músculo bucinador se juntam as fibras do musculo 
orbicular da boca 
 
 
➢ M. platisma: lâmina larga e fina de músculo na tela 
subcutânea do pescoço. 
➢ M. orbicular da boca: suas fibras formam círculos 
concêntricos em torno da margem orbital e das pálpebras. 
Possui parte orbital e parte palpebral. 
 
 
TOPOGRAFIA DE CABEÇA 
A cabeça é o segmento mais alto da porção axial do corpo. Possui 
órgãos essenciais à vida, como o encéfalo. Há órgãos contidos em 
segmentos pequenos e muito próximos e, por isso, um processo 
patológico de um órgão poderá repercutir em outro. 
Seio cavernoso envolve a carótida interna. 
Funções: protege o encéfalo, serve de receptáculo paraórgãos 
sensoriais, possui aberturas para a passagem do ar e do alimento. 
Apresenta estruturas necessárias para a mastigação 
(principalmente mecânica). 
Gabriele Babel | MED FURB LII 
 
 
Posição de cabeça: na posição anatômica, a cabeça não está em 
equilíbrio (em viagens longas, por exemplo, a cabeça tende a cair 
pra anterior). Mantêm-se estável graças à contração da 
musculatura extensora. 
Plano para a posição da cabeça no espaço: 
a) órbito-meático (horizontal de Frankfurt) 
-margem inferior da órbita (ponto infraorbital) 
-margem superior do meato acústico externo (ponto pório) 
 
LIMITE QUE SEPARA A REGIÃO DE CABEÇA E PESCOÇO: 
a) linha que segue pela margem inferior do corpo da mandíbula; 
b) prolonga-se horizontalmente para trás até atingir a borda ventral 
do M. esternocleidomastóideo; 
c) acompanha essa margem até o processo mastóideo e segue pela 
linha nucal superior; 
 
LIMITE SUPERFICIAL ENTRE O CRÂNIO E A FACE: 
Linha, que parte da raiz do nariz, segue a margem supra-orbital, 
acompanha o arco zigomático, desce pela base de implantação do 
tragus e chega ao ápice do processo mastóideo. 
 
SUBDIVISÃO DO NEUROCRÂNIO 
 
 
 
TOPOGRAFIA DA REGIÃO NASAL: área em forma de 
pirâmide, que compreende ao nariz externo 
 
➢ Pele: é fina, exceto na região occipital; contém muitas 
glândulas sudoríferas e sebáceas, além de folículos pilosos. 
A irrigação arterial é abundante e há boa drenagem venosa e 
linfática. 
➢ Tela subcutânea: tem diferentes espessuras. Há a fáscia 
profunda que envolve a musculatura da mastigação 
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principalmente (músculos da mímica não tem fáscia 
profunda, pois se inserem na própria pele), ou seja, na face 
não há fáscia profunda. 
➢ Vasos: 
-Ramo nasal lateral (vem da artéria facial) 
-A. dorsal do nariz 
-A. angular (continuação da artéria facial) 
-A infra-orbital (ramo da artéria maxilar) 
-Vv. Nasais externas 
➢ Nervos: 
-Ramos bucais (motores do N. facial) 
-N. infra-orbital (exclusivamente sensitivo) 
-N. supra-troclear (vem do N. frontal, que é ramo do nervo 
oftálmico, ramo do trigêmeo). 
-N. infratroclear (ramo do N. nasociliar, que é ramo do nervo 
oftálmico) 
-Ramo nasal externo do N. etmoidal anterior 
 
*TRÓCLEA é uma polia fibrosa onde o M. oblíquo superior 
do olho faz sua curva, para se inserir na esclera. 
 
Há o plexo cervical na região anterior do pescoço. 
A região posterior do pescoço é inervada pelos ramos dorsais dos 
nervos espinais. 
➢ Músculos: 
-M. nasal 
-M. levantador do lábio superior e da asa do nariz 
-M. prócero 
 
➢ Ossos e cartilagens: 
-Nasais 
-Processos frontais da maxila 
-cartilagens nasais (laterais, alares e do septo)- correspondem a 2/3 
anteriores. 
 
CAVIDADE NASAL: 
 
 
Estruturas importantes: 
• Vestíbulo do nariz 
• Limiar do nariz (para baixo é o vestíbulo e para cima é 
mucosa do nariz) 
• Conchas nasais (na superior fica a região olfatória e a 
média e inferior compreende a região respiratória.) 
• Meatos nasais (no médio há a bolha etmoidal e o hiato 
semilunar, no inferior há o óstio do ducto lacrimonasal) 
A parte mais anterior do hiato semilunar é o infundíbulo 
etmoidal, que corresponde a região de drenagem do seio 
frontal. 
No meato médio há pequenas aberturas para as células 
etmoidais anteriores e médias. 
Superoposteriormente à concha nasal superior, há o 
recesso esfenoetmoidal- é a área de abertura do seio 
esfenoidal, faz drenagem. 
 
 
➢ Nervos: 
-Nervos olfatórios 
-Nervo nasopalatino (septo nasal, ramo do N. maxilar-passa pelo 
forame esfenopalatino) 
-N. etmoidal anterior (parte anterior do septo nasal) 
-Ramos nasais do nervo maxilar, N. palatino maior e N. etmoidal 
anterior 
 
 
 
➢ Vasos: 
-A. esfenopalatina (passa pelo forame esfenopalatino) 
-A. palatina maior 
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-Aa. Etmoidais anteriores e posteriores (ramo da artéria oftálmica, 
que é ramo da artéria carótida interna). 
-V. esfenopalatina (plexo pterigóideo) 
-Tributárias das Vv. Facial e infra-orbitária 
-Tributárias das Vv. Oftálmicas. 
 
 
 
REGIÃO LABIAL: 
 
➢ VASOS: 
-Artérias labiais superior e inferior (ramo da artéria facial) 
-Tributárias das veias faciais e submentuais 
 
*A vascularização e as glândulas labiais passam na submucosa. 
 
➢ NERVOS: 
-Ramos bucais superior e inferior (ramo do N. facial- são motores) 
-Ramo marginal da mandíbula (ramo do N. facial- é motor) 
-Ramos terminais do infra-orbital (sensitivo) 
-N. mentual (ramo do N. alveolar inferior- é sensitivo)- inerva o 
M. orbicular da boca, glândulas labiais e mucosa labial. 
 
 
CAVIDADE ORAL: 
Divisão: 
- Vestíbulo da boca 
- Cavidade própria da boca (do vestíbulo até o istmo das fauces) 
 
Limites: 
• Anterior: lábios 
• Lateral: região da bochecha 
• Superior: região palatina 
• Inferior: região sublingual. O músculo milo-hióideo 
separa, acima dele é a cavidade oral e abaixo dele é 
região de pescoço. 
• Posterior: istmo das fauces 
 
REGIÃO PALATINA: 
a) palato duro 
b) palato mole 
 
VASOS: 
• A. palatina maior – vai pra palato duro 
• A. palatina menor (- vai pra palato mole, ambas são 
ramos da A. palatina descendente) 
• A. palatina ascendente (parte cervical da A. facial) 
• Tributárias para o plexo pterigóideo, Vv. da mucosa 
nasal, língua e da tonsila palatina. 
 
NERVOS: 
• N. palatino maior e menor (ramos do N. maxilar) 
• N. nasopalatino 
• N. vago (é motor para o M. da úvula e para o M. 
levantador do véu palatino) 
• N. trigêmeo (é motor para o M. tensor do véu palatino) 
 
REGIÃO SUBLINGUAL: 
Limites: 
• Antero-lateral: corpo da mandíbula 
• Póstero-medial: Mm. genioglosso, hioglosso e gênio-
hióideo 
• Superior: Mucosa do assoalho da boca 
• Inferior: M. milo-hióideo. 
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Mm. genioglosso sai das espinhas genianas superiores do corpo 
da mandíbula e se abre em leque abaixo da língua. 
Parte anterior do M. hioglosso é chamado de “condroglosso” 
M. gênio-hióideo sai das espinhas genianas inferiores 
 
CONTEÚDO: 
a) Glândula sublingual 
b) Prolongamento anterior da glândula submandibular (boa parte 
da glândula submandibular fica abaixo do M. milo-hióideo, perto 
do ângulo da mandíbula) 
c) Ducto submandibular- vai em direção à carúncula sublingual. 
 
Vasos: 
-A. sublingual – profundamente ao M. hioglosso 
-V. acompanhante do nervo hipoglosso (“V. ranina”) 
 
Nervos: 
-N. lingual- passa lateralmente ao M. estiloglosso (faz inervação 
de 2/3 anteriores da língua) 
-N. hipoglosso (12º par)- acompanha a veia ranina. É o principal 
nervo motor pra musculatura de língua. 
 
 
 
 
REGIÕES INFRA-ORBITAL, ZIGOMÁTICA E 
DA BOCHECHA 
Limites: 
• Anterior: nariz externo, sulcos nasolabial e labiomarginal 
• Posterior: margem anterior do M. masseter 
• Superior: margem infra-orbital 
• Inferior: base na mandíbula 
 
Camada muscular superficial: 
• M. orbicular do olho 
• M. levantador do lábio superior e da asa do nariz 
• M. levantador do lábio superior 
• M. zigomático menor 
• M. zigomático maior 
• M. risório 
• M. levantador do ângulo da boca 
• M. platisma 
 
Camada muscular profunda: 
• M. bucinador- é perfurado pelo ducto parotídeo. 
 
 
Osso: 
• Osso zigomático 
• Corpo da maxila e processo alveolar 
• Corpo da mandíbula e parte alveolar 
 
M. zigomático menor + M. levantador do lábio superior + M. 
levantador do lábio superior e da asa do nariz = 
MÚSCULO QUADRADO DO LABIO SUPERIOR. 
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Vasos: 
• A. lacrimal (ramo da oftálmica, que é ramo da carótida 
interna) 
• A facial transversa (ramo da A. temporal superficial) 
• A. infra-orbital (da A. maxilar) 
• Ramos das artérias facial, bucal e alveolar superior 
posterior 
• Tributárias das veias faciais, temporal superficial e plexo 
pterigóideo 
 
Nervos: 
• Ramos zigomáticos (motores- N. facial) 
• Ramos bucais (motores-N. facial) 
• Ramos terminais do infra-orbital (sensitivo) 
• N. bucal (sensitivo- N. mandibular) 
• N. zigomáticofacial (sensitivo) 
 
REGIÃO PAROTIDEOMASSETÉRICA 
A glândula parótida e o M. masseter são envolvidos por uma 
fáscia comum, por isso são envolvidos na mesma região. 
Limites: 
• Anterior: margem anterior do M. masseter 
• Posterior: processo mastóide e margem anterior do M. 
esternocleideomastoideo 
• Superior: arco zigomático até o poro acústico externo. 
• Inferior: plano que tangencia a base da mandíbula 
• Medial: processo estilóide e parede lateral da faringe. 
 
Camada muscular superficial: (ambos se prendem na mandíbula) 
• M. zigomático maior 
• M. platisma 
Fáscia parotídeomasseterica da origem ao M. risório, no qual as 
fibras vão em direção ao ângulo da boca; 
Glândula parótida tem lóbulo superficial e um lóbulo profundo e, 
entre os lobos, há várias estruturas passando, como o nervo facial 
+ artéria carótida externa (vai até a altura do colo do côndilo) + 
artéria auriculotemporal + veia retromandibular + nervo 
auriculotemporal (ramo posterior do trigêmeo, é sensitivo, sobe 
junto com os vasos temporais superficiais). 
Pode haver a glândula parótida acessória, que tem relação com o 
ducto parotídeo (atravessa superficialmente o masseter e se 
aprofunda perfurando o corpo adiposo da bochecha) e então esse 
ducto se abre na área do vestíbulo da boca pela papila do ducto 
parotídeo. 
VASOS: 
• A. carótida externa 
• A. auricular posterior 
• A. temporal superficial 
• A. facial transversa 
• A. zigomático-orbital 
• V. retromandibular 
• V. maxilar 
• V. temporal superficial 
LINFONODOS: 
• Parotídeos superficiais- por cima da glândula parótida 
• Parotídeos profundos- profundamente, dentro da massa 
da parótida. 
Veia maxilar + veia temporal superficial = veia retromandibular. 
Esta se divide em anterior (se une com a veia facial, formando a 
veia facial comum, que é tributária da V. jugular interna) e 
posterior (se une a auricular posterior para formar a V. jugular 
externa). 
NERVOS: 
• Ramos terminais do nervo facial – são todos motores, 
para os músculos de mímica. 
• Nervo auricular posterior -é motor e sensitivo, ramo do 
N. facial 
• Nervo auricular magno- é sensitivo 
• Ramo estilo-hióideo (motor- ramo do nervo facial) 
• Ramo digástrico – (motor- ramo do nervo facial) 
• N. auriculotemporal – (sensitivo- ramo do N. trigêmeo- 
sobe junto com a veia e artéria temporal superficial) 
 
REGIÃO TEMPORAL 
LIMITES: 
• Anterior: face temporal do osso zigomático 
• Posterior: crista supramastóidea 
• Superior: linha temporal superior. 
• Inferior: plano horizontal que atravessa o arco 
zigomático 
• Medial: ossos frontal, esfenoide, parietal e temporal 
• Lateral: pele 
Linha temporal superior dá fixação para a fáscia temporal 
Linha temporal inferior- fixação do feixe superficial do M. 
temporal 
VASOS: 
• A. temporal superficial 
• V. temporal superficial 
• Aa. Temporais profundas anterior e posterior (ramos da 
parte muscular da artéria maxilar). 
• A. temporal média 
As veias que drenam a região temporal chegam no plexo 
pterigóideo (envolve a artéria maxilar). 
 
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NERVOS: 
• N. auriculotemporal 
• Ramos terminais do N. facial 
• Nervos temporais profundos anterior e posterior 
 
Artéria temporal média é ramo da artéria temporal superficial e 
corre em posição intermediária entre a artéria temporal superficial 
e profunda. 
Veia temporal superficial se ramifica em ramo frontal e parietal. 
Espaço temporal- tem tecido aureolar profundo. 
 
Feixe superficial do temporal: sai da face medial fossa do 
temporal, se prende na medial do processo coronóide. 
Feixe profundo do temporal: sai do tubérculo esfenoidal, se prende 
na crista temporal do processo coronóide. 
 
REGIÃO INFRATEMPORAL 
Limites: 
• Anterior: túber da maxila 
• Posterior: glândula parótida 
• Superior: face infratemporal da asa maior do esfenoide 
• Inferior: plano inferior que tangencia a base da 
mandíbula 
• Medial: processo pterigóide e Mm. constritores superior 
e médio da faringe 
• Lateral: face interna do ramo da mandíbula. 
 
 
Essa região é dividida em planos, tomando como referência o M. 
pterigóideo lateral. 
➢ PLANO SUPERFICIAL: lateralmente ao M. pterigóideo 
lateral 
o Superior 
o inferior 
➢ PLANO PROFUNDO: medialmente ao M. pterigóideo 
medial. 
o Superior 
o Inferior 
 
 
PLANO SUPERFICIAL SUPERIOR: 
• M. pterigóideo medial 
• M. pterigóideo lateral 
• A. meníngea média 
• Aa. Temporais profundas 
• A. alveolar superior posterior 
• A. infra-orbital 
• A. alveolar inferior 
• A. massetérica 
• A. bucal 
• Plexo venoso pterigóideo 
• Linfonodos profundos superiores 
• N. massetérico 
• Nn. Temporais profundos 
• N. bucal 
 
PLANO SUPERFICIAL INFERIOR: 
• Artéria alveolar inferior 
Plexo pterigóideo 
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• A. milo-hióidea 
• A. lingual 
• N. alveolar inferior 
• N. lingual 
• N. bucal 
 
 
PLANO PROFUNDO SUPERIOR: 
• A. maxilar 
• N. auriculotemporal 
• N. alveolar inferior 
• N. lingual 
• N. bucal 
• N. corda do tímpano 
• Gânglio ótico 
Nervo alveolar inferior surge do plano profundo superior, para 
depois correr pelo plano superficial inferior. O mesmo ocorre com 
o N. bucal e N. lingual. 
 
PLANO PROFUNDO INFERIOR: 
• Mm. da faringe 
 
Inervação da glândula parótida: Nervo glossofaríngeo (9º par) 
e N. petroso menor. 
 
 
 
 
 
 
FOSSA PTERIGOPALATINA 
Tem forma de pirâmide invertida de base quadrangular. 
É a menor região da cabeça. 
 
LIMITES: 
• Ápice (para baixo): articulação entre túber da maxila, 
processo pterigóide do esfenoide e o processo piramidal 
do palatino. 
• Base (para cima): comunica-se com a cavidade orbital 
PAREDES: 
• Anterior: túber da maxila 
• Posterior: face anterior do processo pterigóide 
• Medial: lâmina perpendicular do osso palatino 
• Lateral: fissura pterigomaxilar 
 
Nervo maxilar e a artéria maxilar passam pela fossa 
pterigopalatina, além do gânglio pterigopalatino (faz parte do 
nervo facial, para fazer inervação de glândulas). 
VASOS: 
• A. infra-orbital 
• A. do canal pterigóideo 
• A. esfenopalatina 
• A. palatina descendente 
• Tributárias do plexo pterigóideo (localizadas na região 
infratemporal) 
• Linfonodos retrofaríngeos e cervicais profundos 
superiores 
 
 
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NERVOS: 
• N. infra-orbital 
• N. zigomático 
• N. alveolar superior posterior 
• N. pterigopalatino 
• N. nasopalatino 
• Gânglio pterigopalatino (N. facial) 
 
Nervo zigomático possui alça de comunicação com o nervo 
lacrimal. 
 
TOPOGRAFIA DE PESCOÇO 
O pescoço compreende ao segmento intermediário entre a cabeça 
e o tórax. Ele é responsável por suportar a cabeça e é local de 
passagem de várias estruturas. 
 
LIMITES: 
 
O pescoço é dividido em duas grandes áreas: 
• VENTRAL/ ANTERIOR: relacionada à face. Inclui os 
músculos escalenos e o plexo braquial. 
• POSTERIOR/DORSAL: relacionado ao crânio 
O limite profundo entre essas duas grandes áreas é o ápice dos 
processos transversos e o limite posterior superficialmente é a 
margem anterior do M. trapézio 
 
 
SUBDIVISÃO: 
• Região anterior 
a) trígono submentual: entre os dois ventres anteriores do M. 
digástrico, hioide e mandíbula 
b) trígono submandibular: entre a mandíbula, ventre anterior 
e ventre posterior do digástrico 
c) trígono carótico: entre ventre posterior do digástrico, 
esternocleidomastóideo e M. omo-hióideo 
d) trígono muscular (omotraqueal): hióideo, 
esternocleidomastóideo e M. omo-hióide. É neste trígono que fica 
os Mm. infra-hióideos. 
 
 
 
• Região lateral: 
a) trígono omoclavicular (fossa supraclavicular maior): 
b) trígono occipital (região cervical posterior): 
 
• Região esternocleidomastóidea: 
Como o M. esternocleidomastóideo tem duas cabeças(esternal e clavicular), entre as duas cabeças há a fossa 
supraclavicular menor 
 
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PELE DO PESCOÇO 
Parte ventral do segmento superior é mais espessa por conta dos 
folículos pilosos, torna-se mais fina a medida que desce em 
direção à incisura jugular. A parte dorsal do pescoço (nuca) é mais 
espessa que a região ventral. A pele da região anterior também 
apresenta mais mobilidade do que a pele da região dorsal. 
 
TELA SUBCUTÂNEA DO sPESCOÇO 
Região antero-lateral: extremamente fina, delaminada (dividida) 
pelo M. platisma, assim, uma parte da tela subcutânea passa 
anteriormente à essa músculo e outra parte passa posteriormente. 
Região dorsal: não há delaminação, trabeculado denso, Há maior 
fixação. 
 
 
FÁSCIAS DO PESCOÇO 
Fáscia são lâminas de tecido conjuntivo, de espessura variável, 
situadas profundamente à pele e podem envolver várias estruturas, 
como os músculos, vasos, nervos e vísceras. 
As fáscias podem atuar formando espaço ou compartimento, 
sofrer espessamento, delaminação (dividir em duas), formar 
fendas (espaços entre duas fáscias). 
Divisão: 
• Fáscia superficial ou tela subcutânea 
• Fáscia profunda = fáscia cervical profunda 
 
Divisão: 
• Lâmina superficial- em vermelho. Sai do ápice do 
processo espinho, se delamina pra envolver o M. 
trapézio, se juntam na lateral do pescoço e se delaminam 
novamente pra envolver o M. esternocleideomastóideo, 
se juntam para envolver os músculos infra-hióideos e se 
delamina pra envolver o outro esternocleideomastóideo, 
e assim por diante, até chegar nos processos espinhosos 
novamente 
Posteriormente se fixa na linha nucal superior, vai em 
direção ao processo mastóide, e vai em direção à base da 
mandíbula (onde se continua superiormente para se 
prender ao arco zigomático, passando a ser chamada de 
fáscia parotídeomasseterica). Não se continua na face já 
que não existe fáscia profunda na face. Inferiormente, à 
lâmina superficial se continua como as fáscias torácicas 
e fáscias do dorso 
Quando chega a nível do manúbrio do esterno, se 
delamina, formando o espaço supra-esternal de Burns 
(clinicamente, passa uma veia comunicantes entre as 
jugulares anteriores, é preciso lembrar disso em 
traqueostomia, por isso é bom lembrar desse espaço) 
 
• Lâmina pré-traqueal- azul e verde- envolve as vísceras 
(glândula tireóide, traqueia, laringe, esôfago...) 
Anteriormente, quando sobe, se prende ao hióide. 
Posteriormente, se continua pela parede posterior de 
faringe até chegar na região do clivo do crânio, onde há 
o tubérculo faríngeo. 
Inferiormente, se continua como pericárdio fibroso. 
 
• Lâmina pré-vertebral- laranja- envolve todas as 
estruturas ao redor da coluna vertebral. 
Na inferior, a nível dos escalenos e do plexo pterigóideo, 
vai para a lateral e forma a fáscia da axila. 
Se prende na base no crânio anteriormente e 
posteriormente na linha nucal inferior. 
 
• Bainha carotídea-união da lâmina superficial, pré-
traqueal e pré-vertebral. Envolve a artéria carótida 
comum, veia jugular interna, nervo vago e linfonodos 
cervicais profundos. 
 
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ESPAÇOS FACIAIS: 
São áreas bem delimitadas por fáscias e músculos. Podem ser 
preenchidos por tecido conjuntivo, tecido adiposo ou por 
estruturas neurovasculares. 
Espaços faciais supra-hióideos: 
 
Espaços e fendas infra-hióideos: 
1- espaço pré-visceral- entre a lâmina superficial da fáscia cervical 
profunda e a lâmina pré-traqueal. 
2- fenda retrovisceral- entre a lâmina pré-traqueal e a lâmina pré-
vertebral 
3- fenda perigosa (“danger space”)- formada pela própria lâmina 
pré-vertebral. 
 
 
 
 
TRÍGONO CERVICAL ANTERIOR 
Forma e limites: 
Forma triangular 
Limite superior: base da mandíbula e uma linha traçada do ângulo 
da mandíbula ao processo mastóide. 
Limite inferior: clavícula 
Limite anterior: linha mediana 
Limite posterior: margem anterior do M. esternocleidomastóideo. 
 
 
Divisões: 
• Trígono submandibular 
• Trígono submentual 
• Trígono carótico 
• Trígono muscular 
 
 
REGIÃO INFRA-HIÓIDEA E 
ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEA 
-Pele 
-Tela subcutânea 
-M. platisma 
 
Superficialmente à lâmina superficial: 
-V. jugular anterior 
-Arco venoso jugular (une as duas veias jugulares anteriores) 
-V. jugular externa 
 
Ramos do plexo cervical: 
N. cervical transverso 
N. auricular magno 
Nn. Supraclaviculares 
N. occipital menor 
 
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Profundamente ao M. esternocleidomastóideo: 
• Músculos infra-hióideos: 
-M. esterno-hióideo 
-M. esternotireóideo 
-M. tireo-hioideo 
-M. omo-hióideo 
• Linfonodos cervicais profundos (jugulo-digástrico e 
jugulo-omohióideos). Ambos são os primeiros a serem 
atingidos nos casos de tumor em língua. 
• Bainha carotídea 
• N. hipoglosso 
 
 
 
Profundamente à lâmina pré-traqueal: 
-glândula tireóide 
-vasos 
-A. tireóidea superior (vem da artéria carótida externa) 
-A. tireóidea inferior (vem do tronco tireocervical) 
 
 
Profundamente à lâmina pré-vertebral: 
-Músculos escalenos anterior e médio 
-Nervo frênico (corre anteriormente ao M. escaleno anterior) 
 
 
 
PLEXO CERVICAL: 
 
É formado pelos ramos anteriores de C1-C4, que surgem pelos 
forames intervertebrais. 
Há alças de comunicação entre C1-C2, C2-C3, C3-c4 
 
Ramo anterior de C1 se junta com o nervo hipoglosso e com o 
ramo anterior de C2, através de uma alça de comunicação. 
C1 faz inervação do M. tireo-hióideo e gênio-hióideo. 
C1 manda fibras que correm profundamente ao M. 
esternocleideomastóideo, formando a raíz superior da alça 
cervical, que fica sobre a bainha carotídea. Essa alça cervical faz 
inervação dos músculos infra-hióideos. 
 
Ramo anterior de C2 e ramo anterior de C3 se unem e formam o 
Nervo cervical transverso, Nervo auricular magno e Nervo 
occipital menor 
 
C3 se une com C4 e forma o Nervo supra-clavicular anterior, 
médio e posterior 
 
C2, C3 e C4 se juntam ao nervo acessório (XI par) e participam 
da inervação do trapézio e do esternocleideomastóideo. 
 
Há ramos saindo de C3 e de C4 que vão para os músculos 
escalenos e músculos levantadores da escápula 
 
Há ramos que saem de C2, C3 e de C4 que vão para os músculos 
longo da cabeça e longo do pescoço. 
 
Comunicação entre C3, C4 e C5 = NERVO FRÊNICO, para 
inervar o diafragma 
 
 
 
 
 
Gabriele Babel | MED FURB LII 
 
REGIÃO SUPRA-HIÓIDEA 
-Pele 
-Tela subcutânea 
 
Vasos: 
-Ramos da A. submentual (ramo da A. facial) 
-Tributárias da V. jugular anterior 
-N. cervical transverso (sensitivo) 
-Ramo cervical do N. facial (é motor para o M. platisma) 
 
Profundamente à lâmina superficial da fáscia cervical: 
-Ventre anterior do M. digástrico 
-Linfonodos submentuais e submandibulares 
-Parte cervical da glândula submandibular 
-A. facial 
-A. submentual 
-N. milo-hióideo 
-M. milo-hióideo 
-M. estilo-hióideo (se prende no tendão do entre os ventres do M. 
digástrico). 
-Ventre posterior do M. digástrico. 
 
 
 
TRÍGONO CERVICAL LATERAL 
 
Limites: 
• Ântero-superior: margem posterior do M. 
esternocleidomastóideo 
• Inferior: terço intermédio da clavícula 
• Posterior: margem anterior do M. trapézio. 
 
 
O trígono cervical lateral é dividido em 2 áreas: 
a) occipital 
b) omoclavicular ou fossa supraclavicular maior 
 
 
TOPOGRAFIA DO TRÍGONO CERVICAL LATERAL: 
-Pele 
-Tela subcutânea: possui o M. platisma (tela subcutânea é 
delaminada nos 2/3 inferiores pelo platisma) 
Superficialmente à lâmina superficial: 
Vasos: 
• Ramos da artéria cervical transversa (vem do tronco 
tireocervical) 
• Ramos da artéria supraescapular (vem do tronco 
tireocervical) 
• As veias dessa região são tributárias da veia jugular 
externa. 
Nervos: 
• Nn. Supraclaviculares 
• N. occipital menor 
 
 
A. cervical ascendente fica por baixo da veia jugular interna. 
 
Profundamenteà lâmina superficial da fáscia cervical: 
-M. omo-hióideo 
 
Vasos e nervos: 
-A. cervical transversa 
-A supra-escapular 
-V. jugular externa 
-N. acessório (inerva o trapézio e o esternocleidomastóideo, surge 
pelo forame jugular, tem comunicação com o plexo cervical) 
-Plexo braquial (surge entre o M. escaleno anterior e M. escaleno 
médio). 
-N. frênico (corre na anterior do M. escaleno anterior. Vem do 
plexo cervical C3+C4+C5) 
 
 
 
 
 
 
 
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Assoalho muscular: 
 
M. escaleno anterior fica coberto pelo M. esternocleidomastóideo, 
por isso não aparece no assoalho muscular do trígono cervical 
lateral. 
 
ESTRUTURAS PROFUNDAS DO PESCOÇO 
Músculos: 
• M. reto lateral da cabeça (a)- sai da parte petrosa do 
temporal e vai pro arco anterior do atlas 
• M. reto anterior da cabeça (b)- sai da parte basilar do 
occipital e vai pro arco anterior do atlas. 
• M. longo da cabeça (c) 
• M. longo do pescoço (d) 
 
 
 
A. tireóidea inferior geralmente fica abraçada ao Nervo laríngeo 
recorrente (ramo do N. vago), sobe entre esôfago e traqueia. 
Quando remover ou raspar a tireóide, há risco de levar esse nervo, 
causando sequelas na fala do paciente. 
 
 
 
VASCULARIZAÇÃO DA GLÂNDULA TIREÓIDEA: 
Artérias: tireóidea superior e inferior 
Veias: tireóidea superior, média e inferior 
 
V. tireóidea inferior pode ser ímpar. Passa anteriormente a 
traqueia. 
V. tireóidea superior e média saem da V. jugular interna. 
Glândula tireóide pode ter o lobo piramidal e passar por cima do 
ligamento cricotireóideo, que é lesionado durante a 
cricotireotomia de emergência, pode-se atingir esse lobo 
piramidal.

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