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FISIOPATOLOGIA por meio de 4 vias - Colonização extraluminal: ocorre nas primeiras duas semanas. As bactérias da pele formam biofilme na face externa do dispositivo e atingem a corrente sanguínea. A contaminação pode se iniciar pela ponta do dispositivo durante a inserção do cateter - Colonização intraluminal: ocorre após o período de 2 semanas. A penetração de microrganismos pode ocorrer quando os profissionais de saúde têm contato com o acesso central com as mãos contaminadas sem as ter higienizado adequadamente; quando realizam medicações sem a devida desinfecção dos locais de administração - Disseminação hematogênica: colonização da ponta do dispositivo a partir de outro foco de infecção. É um meio menos comum. - Infusão de soluções contaminadas: ocorre através da adoção de práticas inadequadas de preparo e falhas em seguir as recomendações preconizadas de injeção segura; FATORES DE RISCO - uso de cateter central; - prolongado tempo de internação hospitalar ; - negligência, por parte do profissional, da higienização das mãos para o manuseio de acesso venoso central INFECÇÃO DA CORRENTE SANGUÍNEA - ICS CUIDADOS DE ENFERMAGEM - utilizar cateter de menor lúmen e remover o quanto antes - utilizar técnica asséptica na instalação do CVD - local de inserção deve ser monitorado e analisado diariamente - não molhar o cateter e suas conexões durante o banho - não trocar o CVD rotineiramente - em caso de suspeita de infecção ou falha de funcionamento: realizar nova inserção - trocar equipos e conexões a cada 72h; os para infusão de hemoderivados e nutrição parenteral a cada 24h - em pacientes vulneráveis utilizar cateteres embebidos em antimicrobianos ou antissépticos - catetes pulmonares não devem ser utilizados por mais de 5 dias - cateter de curta permanência tem maior risco de infecção em relação aos de longa permanência ou totalmente implantados - realizar assepsia com álcool 70% em plugs e tampas antes de aspirar ou injetar medicamentos - higienização das mãos antes e após qualquer procedimento agentes patológicos de maior importância: Klebsiella spp e Acinetobacter spp PRIMÁRIA (IPCS) - foco primário não identificável - em consequências sistêmicas graves, bacteremia ou sepse - alta taxa de morbidade e mortalidade - ocorre por manipulação mecânica de dispositivos de acesso vascular - geralmente associada a presença de acesso venoso central ou até 48h de sua retirada Fatores relacionados: matéria-prima do dispositivo, tipo e tamanho do cateter, local de inserção, experiência do profissional responsável pela inserção, uso de técnica asséptica Sinais e sintomas: febre, tremores, oligúria, hipotensão Contaminação: a partir da flora do próprio paciente que entra em contato com o cateter ou por contaminação do equipo durante a manipulação SECUNDÁRIA (ISCS) - foco primário identificável (pneumonia, ITU, miocardite, etc) - sinais clínicos de sepse (invasão do patógeno na corrente sanguínea) - patógeno é o mesmo da infecção primária - hemocultura positiva Sinais e sintomas: taquicardia, hiperventilação, contagem ↑ de glóbulos brancos. Iguais aos de processo inflamatório comum. FLÁVIA COURA - FWB
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