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Métodos científicos de indagação e de construção do conhecimento

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Conhecimento científico – tradução do texto a fim de pesquisa em disciplina de Epistemologia e história 
da Física. Formação docente Ulbra/RS. Licenciatura em Física. 
Licenciado en Educación con especialidad en Química por la Universidad de Ciencias Pedagógicas Enrique J. Varona 
de La Habana . Magíster en Ciencias de la Educación Superior por la Universidad de La Habana. Doctor en Ciencias 
Pedagógicas por la Universidad de La Habana. Director del Centro de Estudios de Educación y Desarrollo de la 
Universidad de Artemisa de Cuba. 2 Licenciado en Física por la Universidad de La Habana. Magíster en Ciencias de la 
Educación por la Universidad de Ciencias Pedagógicas Enrique J. Varona de La Habana). Doctor en Ciencias 
Pedagógicas (Universidad de Ciencias Pedagógicas Enrique J. Varona de La Habana. Metodólogo del Vicerrectoría de 
Desarrollo y Tecnología de la Universidad de Artemisa de Cuba. 
 
 
 
 
 
 
MÉTODO CIENTÍFICO DE 
INVESTIGAÇÃO E CONSTRUÇÃO DO 
CONHECIMENTO 
 
 
 
 
 
Andrés Rodríguez Jiménez1 
 Universidad de Artemisa 
andresrj1955@gmail.com 
Alipio Omar Pérez Jacinto2 
Universidad de Artemisa 
opejota@gmail.com 
 
 
 
 
 
 
Revista EAN 
Versão online ISSN 0120-8160 
Abstrato 
RODRIGUEZ JIMENEZ, Andrés e PEREZ JACINTO, Alipio 
Omar . Métodos científicos de indagação e de construção do 
conhecimento. Rev. esc.adm.neg [online]. 2017, n.82, pp.179-
200. ISSN 0120-
8160. https://doi.org/10.21158/01208160.n82.2017.1647 . 
 
mailto:andresrj1955@gmail.com
http://www.scielo.org.co/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article%5Edlibrary&format=iso.pft&lang=i&nextAction=lnk&indexSearch=AU&exprSearch=RODRIGUEZ+JIMENEZ,+ANDRES
http://www.scielo.org.co/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article%5Edlibrary&format=iso.pft&lang=i&nextAction=lnk&indexSearch=AU&exprSearch=PEREZ+JACINTO,+ALIPIO+OMAR
http://www.scielo.org.co/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article%5Edlibrary&format=iso.pft&lang=i&nextAction=lnk&indexSearch=AU&exprSearch=PEREZ+JACINTO,+ALIPIO+OMAR
http://www.scielo.org.co/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article%5Edlibrary&format=iso.pft&lang=i&nextAction=lnk&indexSearch=AU&exprSearch=PEREZ+JACINTO,+ALIPIO+OMAR
https://doi.org/10.21158/01208160.n82.2017.1647
 
Conteúdo 
Resumo..................................................................................................................................... 3 
1. Introdução ............................................................................................................................ 4 
2. O método dialético de pesquisa ............................................................................................ 5 
3. Conhecimento empírico, racional e teórico ........................................................................... 6 
4. Classificação dos métodos de pesquisa científica ................................................................... 8 
5. Objetivos dos métodos investigativos que atende à lógica interna da investigação 
científica ................................................................................................................................... 9 
6. Métodos racionais e sua classificação tendo em conta a finalidade a que se destinam os 
diferentes momentos da lógica investigativa ........................................................................... 11 
6.1 Método analítico-sintético ............................................................................................ 11 
6.2 Método indutivo- dedutivo............................................................................................ 13 
6.3 Método hipotético- dedutivo ........................................................................................ 15 
6.4 Método histórico-lógico ................................................................................................ 16 
6.5 Método genético ........................................................................................................... 17 
6.6 Método de analogias ..................................................................................................... 18 
6.7 Método de modelagem ................................................................................................. 19 
6.8 Método sistêmico- estrutural-funcional ......................................................................... 20 
6.9 Método de sistematização............................................................................................. 22 
7. Conclusões .......................................................................................................................... 26 
Referências de consulta ...................................................................................................... 27 
 
 
 
 
Resumo 
Os métodos de pesquisa descritos na literatura são uma importante 
ferramenta para a busca e aprimoramento do conhecimento sobre a realidade. 
Cada método tem sua maneira particular de abordar o objeto de 
estudo, o que dá origem a diferentes classificações. 
O trabalho a seguir visa apoiar uma nova perspectiva de classificação 
desses métodos, de acordo com o seu papel no processo de investigação. 
Uma sistematização de referências bibliográficas que permitiram 
caracterizar os métodos mais utilizados e classificá-los de acordo com sua 
finalidade investigativa, aspecto que é novo e importante para o Metodologia de 
Pesquisa. A proposta de uma distinção entre os métodos que privilegiam o 
busca de informações daqueles que se concentram na construção do 
conhecimento, resulta importância vital para o pesquisador, que tem a 
possibilidade de utilizar tais informações como ferramenta de orientação ao 
selecionar o método mais pertinente de acordo com o objetivo de seu projeto. 
 
 
 
Palabras clave 
pesquisa, conhecimento científico, métodos teóricos, métodos racionais, 
métodos empírico, conhecimento empírico, conhecimento racional. 
 
 
 
Métodos científicos de indagação e de construção do 
conhecimento 
 
Resumo. 
 Os métodos de pesquisa que se descrevem na literatura são uma 
importante ferramenta para a busca e o aperfeiçoamento do conhecimento a 
respeito da realidade. Cada método tem sua forma particular de aproximação 
 
do objeto de estudo, o que dá origem a diferentes classificações. O seguinte 
trabalho pretende fundamentar uma nova perspectiva de classificação destes 
métodos, de acordo com sua função no processo de pesquisa. Realizou-se 
uma sistematização de referentes bibliográfias que possibilitou caracterizar os 
métodos mais comumente empregados e classificá-los segundo sua finalidade 
investigativa, aspecto que resulta em importancia para a metodologia de 
investigação. A proposta de uma distinção entre os métodos que privilegiam a 
busca de informação daqueles que se focam na construção de conhecimento, 
resulta de vital importância para o pesquisador, que tem a possibilidade de 
utilizar referida informação como uma ferramenta de orientação no momento de 
selecionar o método mais apropriado segundo o objetivo de seu projeto. 
 
1. Introdução 
 Em seu sentido mais geral, o método é uma maneira de atingir um 
objetivo como uma atividade, é organizada como médica cognição, é o 
caminho usado para refletir no pensamento o objeto de estudo. Segundo 
Abbagnamo (1963), citado por Lima e De Moura (2010), o termo método 
investigativo tem dois significados: como orientação geral - por exemplo, 
método dialética – ou como uma técnica particular depesquisa – por exemplo, 
método indutivo-dedutivo. 
 O termo métodos de pesquisa como determinada técnica refere-se a 
diferentes maneiras pelas quais o sujeito da pesquisa pode interagir com o 
objeto de estudo. 
 Os métodos que podem ser usados em processo investigativo são 
múltiplos e variados, finalmente determinado pelo objeto de estudo. Cada um 
dos métodos de pesquisahomenagem à pesquisa e aprimoramento do 
conhecimento sobre realidade e, por sua vez, tem sua forma particular de 
aproximação ao objeto, o que pode dar, levam a diferentes critérios de 
classificação. 
 Na literatura de metodologia de pesquisa científica consultada (Ortiz, 
2015; Perez, Garcia, Nocedo de León e Garcia, 2009, Valledor e Ceballos, 
2006; cereja e Fiolo, 2005; Labarca, 2001; Bisquera, 1989; Nocedo de León, 
 
1984), a classificação de métodos comumente encontrados é que que os situa 
como empíricos ou teóricos. 
 
 No entanto, nenhum sugere a ideia de estabelecer um critério 
taxonômico de acordo com duas funções cardeais que são reveladas no 
processo de pesquisa: o inquérito ou busca e construção de informações de 
conhecimento para ajustar ou enriquecer a estrutura teórica. Por este motivo, 
foi estabelecido como objetivo fundamentar uma nova perspectiva de 
classificação desses métodos de acordo com o seu papel no processo de 
pesquisa. Para melhor compreensão, a estrutura lógica do trabalho começa 
com a apresentação do método dialético como uma abordagem geral, para 
então esclarecer os conceitos de conhecimento empírico, racional e teórico que 
revelará as contradições existentes na classificação dos métodos de pesquisa, 
para depois propor um critério taxonômico de acordo com suas funções na 
lógica interna do processo de pesquisa. Finalmente, como é evidente as 
funções de investigação de métodos empíricos, concentra-se em esclarecer a 
dualidade das funções dos métodos racionais. 
 
2. O método dialético de pesquisa 
 Esta é uma metodologia geral em desenvolver pesquisas que se 
baseiam no caminho dialético do conhecimento da verdade: movimento do 
concreto sensível ao abstrato, deste ao concreto pensamento e disso para a 
prática, o ponto de partida é o concreto sensível, dado pelo reflexo do mundo 
circundante através de sensações, percepções e representações. 
 O abstração nos permite ir além desse nível empírico, separando 
mentalmente uma ou mais propriedades do objeto e suas relações para 
descobrir o essencial oculto e inacessíveis ao conhecimento empírico e assim 
ascender ao nível do abstrato racional em que os conceitos e categorias que 
aparecem são um reflexo da realidade concreta em pensamento, por exemplo, 
infinito, consciência, matéria. Mas isto não é o suficiente na medida em que o 
papel da ciência é, através pesquisas que representam as múltiplas relações e 
determinações da realidade. 
 
 Através de um processo de integração racional a conexão de 
abstrações ocorre em pensar para fins de generalização e desta forma o 
concreto é alcançado no pensamento, refletindo o vínculo e as múltiplas 
dependências entre eventos, processos, fenômenos e contradições que 
condicionam o seu funcionamento e desenvolvimento. 
 O pensamento concreto se manifesta em princípios, leis e teorias que 
posteriormente deve ser testado empiricamente para corroborar sua 
objetividade na prática. 
 
3. Conhecimento empírico, racional e teórico 
 Empírico significa relativo à experiência. Refere-se ao uso dos 
sentidos, tanto na observação de objetos quanto fenômenos como na 
experimentação ou manipulação física deles. Os sentidos e o aspecto físico 
das coisas estão no close-up de atenção. Segundo Cerezal e Fiallo (2005), o 
conhecimento empírico é aquele retirado da prática, analisada e sistematizada 
via experimental através da observação e experimentações repetidas. Constitui 
a primeira fase do conhecimento, onde o homem obtém o reflexo do mundo 
ambiente através de sensações, percepções e representações. Segundo esses 
autores, o conhecimento teorico constitui o segundo nível, onde, através dos 
processos lógicos do pensamento, o homem analisa, sintetiza, generaliza e tira 
conclusões sobre a essência e links internos dos processos, fatos e 
fenômenos, explicá-los e descobrir os leis que os regem e poder agrupá-los em 
um sistema único que são teorias. 
 
 Na opinião dos autores deste trabalho, este segundo nível é mais 
racional do que teórico, porque, na realidade, ambos os níveis formam uma 
unidade no conhecimento teórico, como foi comprovado através do movimento 
do concreto sensível para o abstrato e deste para o concreto do pensamento. 
 O primeiro nível – conhecimento empírico – corresponde ao resumo 
concreto e o segundo com o abstrato e o pensamento concreto. Os dois níveis 
são intimamente relacionados e formam um tudo: conhecimento objetivo da 
realidade, que é sinônimo de conhecimento teórico. Assim, se quiséssemos 
distinguir o segunda e terceira fase da primeira, seria mais apropriado falar no 
 
primeiro, no conhecimento empírico e no segundo e terceiro no conhecimento 
racional. Visto desta forma, se pode sugerir que o processo de construção do 
conhecimento ocorre através de três etapas – concreto sensível, abstrato e 
pensamento concreto, onde dois níveis são distinguidos do conhecimento –
empírico e racional– (Figura 1). 
 
Figura 1. Conhecimento científico
 
 
 A importância do empírico no método científico é evidenciada 
principalmente porque esta em contato com objetos e fenômenos reais, estes 
fornece pistas para formular hipóteses e dados para a construção do 
conhecimento e leva à verificação de hipóteses previamente formuladas. Os 
dados empírico fornece as pistas para chegar ao conhecimento racional, mas 
esse dado singular não deve ser confundido com a unidade produzida pelo 
conceito, muito menos com as derivações produzidas no raciocínio. O 
significado desses dados singulares e suas relações são obtidas através da 
compreensão ou razão. Portanto, além de nível sensível, o método científico 
para a construção do conhecimento exige aspecto ou nível racional. 
 
 O nível racional refere-se ao uso da razão para a busca de 
informações teóricas, a elaboração de hipóteses, conceitos, leis e teorias, a 
expressão resumindo dos resultados empíricos e a inferência de conclusões; 
por exemplo, a hipótese é uma relação universal e sua formulação não pode 
 
ser feita com base exclusivamente no conhecimento empírico, mas requer uma 
atividade superior: o raciocínio. 
 
 O empírico não necessariamente se opõe ao racional, mas são dois 
níveis diferentes na construção do conhecimento que formam uma unidade 
dialética. Portanto, exige uma postura equilibrada que reconheça os dois níveis 
de conhecimento e delineie em aceitar o valor de cada um deles, sem 
privilegiar um destes sobre o outro, porque formam uma unidade inseparável a 
elaboração de teorias. 
 
4. Classificação dos métodos de pesquisa científica 
 Há concordância entre vários autores (Álvarez de Zayas, 1993; 
Lanuez, Martínez e Pérez (s. f.); Notário de la Torre,1999; Gallo e Gonzalez, 
2002; Rosales, 2002; Cerezal e Fiallo, 2005; Ramírez, 2008; Valledor e 
Ceballos, 2005; Pérez et al., 2009), em relação com a pesquisa e educação, 
eles sugerem que pesquisa pedagógica possui duas categorias que se 
distinguem de métodos de pesquisa: o empírico e o teórico, e tanto um como 
um outro se baseia em métodos matemático-estatísticos. Seguindo a ideia 
anterior de conhecimento empírico e conhecimento racional, consideramos que 
seria mais adequado falar sobre métodos e métodos empíricos racionais, pois, 
de acordo com esse raciocínio, os métodos empíricos também são usado para 
desenvolver teorias e, deste ponto de vista, também seriam métodos teóricos. 
 
 Os autores consultados concordam que os métodos empíricos são 
usados para descobrir e acumular um conjunto de fatos e dados como base 
para testar as hipóteses, responder perguntas científicas investigação, obter 
argumentos para defender uma ideia ou seguir um guia temático, mas não são 
suficientes para ir mais fundo nas relações essenciais que ocorrem nos 
processos pedagógicos. São os métodos racionais que permitem sistematizar e 
analisar os resultados obtidos com métodosempíricos, descobrir o comum e 
chegar a conclusões relacionado com a resolução de problemas científica, uma 
vez que os empiristas fornecem as pistas para a elaboração das teorias através 
 
dos racionais e, além disso, um uma vez formuladas as teorias, elas 
possibilitam sua confirmação na realidade. 
 
5. Objetivos dos métodos investigativos que atende à lógica interna da 
investigação científica 
 Pérez (2014a), estabelece quatro momentos distintos para a lógica 
interna da pesquisa: 
I) precisão do problema, 
II) rede de indagações, 
III) ajuste ou conformação dos fundamentos teóricos, conceituais ou 
metodológico; 
IV) verificação prática. 
 Em cada um desses momentos, o pesquisador utiliza vários métodos 
que permitem explorar o objeto multifacetado. Neste processo, os métodos 
empíricos são combinados e os racionais, embora em certos momentos 
predominam um ou outro e pode ter dois propósitos diferentes: busca o 
processamento das informações necessárias como parte da rede de 
investigações ou a elaboração de novos conhecimento no momento do ajuste 
ou conformação do sistema teórico, conceitual ou metodológico. 
 
 Os empíricos são usados fundamentalmente na precisão do problema, 
em um primeiro momento da investigação para o acúmulo de dados, fatos, 
testemunhos, etc., e finalmente na verificação prática. Entre eles, a 
observação, a experimentação, pesquisa, entrevista e teste pedagógico, 
métodos empíricos, em geral, atendem ao propósito do buscar informações e, 
portanto, associado ao momento da rede de consultas. 
 
 Por outro lado, os métodos racionais estão presentes desde o início da 
preocupação com um problema de prática social, suas manifestações são 
estudadas, as possíveis causas que podem gerá-lo, questionando sobre os 
estudos realizados da temática e, por isso, é necessário o problema que passa 
pelo design do pesquisa, análise de dados empíricos, fazer inferências, 
 
reconstruir o quadro conceitual ou metodológico, até ou quando as conclusões 
são tiradas e recomendadas. 
 
 Partindo dessa premissa, os métodos racionais têm como propósitos 
investigativos essenciais a busca, uso e transformação de informações 
empíricas e teóricas quando fazem parte da rede de indagações e a construção 
de novos conhecimentos quando intervêm no momento do ajuste ou 
conformação do sistema teórico, conceitual ou metodológico. Embora no 
cumprimento de um desses propósitos diferentes métodos podem ser 
combinados racionalmente, alguns tendem essencialmente ao primeiro 
propósito (informações empíricas) e outros ao segundo (informações teóricas). 
 
 O mesmo método racional em um caso pode ser usado para pesquisar 
processamento de informações referentes ao teórico, metodológico e prático – 
e em outro para a elaboração do conhecimento; mas o uso mais comum em 
pesquisa, para um propósito ou outro, poderia ser a base de classificá-lo 
essencialmente em um dos dois grupos: (1) métodos de busca por informações 
ou (2) métodos para construção de conhecimento, desde que se observe que 
esta classificação não é rígido, mas tem um caráter flexível. O primeiro 
responderia essencialmente no momento da rede de consultas e este último no 
momento do ajuste ou da conformação dos fundamentos teóricos, conceituais 
ou metodológico. 
 
 Entre os métodos racionais mais reconhecidos e estudados estão o 
analítico-sintético, o indutivo-dedutivo, o método das analogias, o hipotético-
dedutivo, o histórico lógico, o sistêmico-estrutural-funcional, a sistematização, o 
genético e modelagem. No que segue trata-se de fundamentar a classificação 
de cada um deles no grupo dos quais fundamentalmente prestam homenagem 
à busca de informação ou de quem o faz a construção do conhecimento. 
 
 
 
6. Métodos racionais e sua classificação tendo em conta a finalidade a 
que se destinam os diferentes momentos da lógica investigativa 
6.1 Método analítico-sintético 
 Este método refere-se a dois processos intelectuais inversos que 
operam em unidade: o análise e síntese. A análise é um procedimento lógico 
que permite decompor mentalmente um todo em suas partes e qualidades, em 
seus muitos relacionamentos, propriedades e componentes. Permite estudar o 
comportamento de cada parte. O síntese é a operação inversa, que estabelece 
mentalmente a união ou combinação dos peças previamente analisadas e 
permite descobrir relações e características gerais entre os elementos da 
realidade. Funciona com base na generalização de algumas características 
definidas a partir da análise, deve conter apenas isso estritamente necessário 
para entender que é sintetizado. 
 
Análise e síntese funcionam como uma unidade dialética e, portanto, o método 
é chamado analítico-sintético. A análise é produzida através da síntese das 
propriedades e características de cada parte do todo, enquanto a síntese é 
realizada a base dos resultados da análise. Na pesquisa, um ou outro pode 
predominar procedimento em determinada fase. 
 
Análise e síntese não são resultado do pensamento puro, mas eles têm uma 
base objetiva na realidade. Uma vez que o próprio mundo é único e múltiplos, 
os objetos, fenômenos e processos da realidade também. Isso nos leva que 
cada objeto, fenômeno ou processo é composto por peças que têm suas 
identidades e diferenças entre eles, mas por sua vez, estabelecem interações 
que dão as características do todo. 
 
 O conhecimento da realidade objetiva requer, então, a decomposição 
mental – análise – do objeto, processo ou fenômeno em suas múltiplas partes 
(o múltiplo no único) que se realiza através da síntese e integração em partes, 
em objetos e fenômenos estuda o que único em muitos através da síntese que 
o analisou. Tentando classificar esse método racional de acordo com o 
propósito investigativo, desde, o uso mais comum feito por diferentes autores 
 
em suas investigações, encontra-se o que é mais usado para pesquisar e 
processar informações, como pode ser visto no exemplos citados abaixo: 
Suárez (2014), afirma que utilizou essa método para resumir a pesquisa 
bibliográfica. Herrera e Pérez (2012), afirmam que usaram o método para 
facilitar a análise e classificação das fontes de informações coletadas na 
pesquisa da essência das ideias. Martinez (2016), especifica que o método foi 
usado para analisar a documentação referente ao tema de pesquisa, que 
permitiu a extração dos elementos mais importantes que se relacionam com o 
objeto de estudo. 
 
 No entanto, em alguns casos, verifica-se que o método, principalmente 
em seu momento de síntese, serve para construir conhecimento, como se pode 
inferir a partir do seguinte exemplo: Véliz e Jorna (2014), expressam que o 
método analítico-sintético foi usado para decompor o todo em partes as raízes 
e, com base nessa análise, realizar a síntese para reconstruir e explicar. Aqui a 
reconstrução e a explicação implicam elaboração do conhecimento, que é 
chamado assim, embora seja o mais comum o seu emprego para a busca de 
informações, as vezes é usado para fazer de conhecimento em nossa opinião, 
o método analítico-sintético é muito útil para a busca e o tratamento das 
informações empíricas, teóricas e metodológicas. 
 
A análise de informação permite decompô-la em buscar o que é essencial em 
relação ao objeto de estudo, enquanto a síntese pode levar a generalizações 
contribuindo passo a passo para a solução do problema científico como parte 
da rede de consultas necessárias; mas como método singular geralmente não 
é usado para a construção do conhecimento. Apesar de quando faz parte de 
outro método complexo, como o sistêmico estrutural-funcional, as 
generalizações alcançadas por meio da síntese podem constituir regularidades, 
princípios ou leis que compõem uma teoria, seu propósito predominante é a 
busca de informações. 
 
 
6.2 Método indutivo- dedutivo 
 O método indutivo-dedutivo é compostopor dois procedimentos 
inversos: a indução e a dedução. Indução é uma forma de raciocínio em que é 
passado desde o conhecimento de casos particulares até uma conhecimentos 
mais gerais, refletindo o que há em comum nos fenômenos individuais. Sua 
base é a repetição de fatos e fenômenos da realidade, encontrando as 
características comuns em um grupo definido, para chegar a conclusões sobre 
os aspectos que o caracteriza. As generalizações que chegam têm uma base 
empírica. Francis Bacon (1561-1626), citado por Dávila (2006), foi o primeiro a 
propor a indução como um novo método para adquirir conhecimento. Ele 
alegou que para obter conhecimento é essencial observar a natureza, coletar 
dados particulares e fazer generalizações a partir deles. De acordo com Bacon, 
foram feitas observações sobre fenômenos particulares de uma classe e, em 
seguida a partir deles, inferências do tipo inteira. 
 
 Este procedimento é o que se conhece hoje chamado de raciocínio 
indutivo, que teria para se tornar o princípio fundamental de todas as ciências. 
Seus passos são estes: 
I) observação; 
II) formulação de hipóteses; 
III) verificação; 
IV) tese; 
V) direito; 
VI) teoria. 
 Este método tem sido muito eficaz em todo o da história para avançar 
o conhecimento científico nas áreas de ciências naturais e exatas. É o método 
básico do paradigma de pesquisa positivista, pois, por com base em evidências 
empíricas, argumentam defensores, é completamente despojado do 
subjetivismo. Este procedimento indutivo foi promovido por positivistas como a 
única válidade de gerar conhecimento e hoje em dia também é amplamente 
utilizado muitas vezes pelas ciências sociais como uma forma essencial para 
construir o conhecimento terreno investigativo (Charmaz, 2006). Mas Isso não 
deve causar confusão, porque os ciências sociais envolvem outros fenômenos 
que diferem daquelas que são objeto de estudo de ciências naturais e, 
 
portanto, a sua aplicação mecânica pode levar a conclusões que se afastam da 
realidade estudada. 
 
 Outro procedimento utilizado para obter conhecimento é o raciocínio 
dedutivo. Teve sua origem entre os filósofos gregos. Aristóteles e seus 
discípulos o implantaram como um processo de pensamento em que, de 
afirmações declarações gerais, chegaram-se a declarações particulares que 
aplicavam as regras da lógica. Por meio desse procedimento, eles organizam 
fatos conhecidos e tiravem conclusões através de uma série de declarações, 
conhecidas como silogismos, que incluem: a premissa maior, a premissa 
menor e a conclusão (Davila, 2006); 
 
 Por exemplo, todos os seres vivos são mortais (premissa maior), os 
corais são seres vivos (premissa menor), portanto, os corais morrem 
(conclusão). Por dedução, parte-se de um conhecimento geral para um nível 
inferior de generalidade. As generalizações são pontos de partida para fazer 
inferências mentais e chegar a novas conclusões lógicas para casos 
particulares. Consiste em inferir soluções ou características concretas de 
generalizações, princípios, leis ou definições universais. Se trata de encontrar 
princípios desconhecidos, desde conhecidos ou descobrir consequências 
desconhecido, de princípios conhecidos; de Por exemplo, obter conclusões 
práticas sobre o comportamento de alguma substância, com base em um 
princípio geral ou lei que se aplica a ela. A matemática é ciência dedutiva por 
excelência; parte dos axiomas e definições para estudar casos particulares. 
 
 Assim, em geral, são realizados deduções lógicas que originam novos 
regulamentos, princípios e leis de menores grau de generalidade do que os 
iniciais. Desta forma, reestruturar ou reajustar o sistema teórico, conceitual ou 
metodológico da solução proposta para o problema científico. Assim, o 
conhecimento é integrado um sistema com uma estrutura hierárquica de 
regularidades, princípios e leis, uma vez que no topo desta estrutura seria 
colocado regulamentos, princípios e leis de maior grau de abstração, geral e 
força lógica, a partir da qual deduza aqueles que contêm menores esses 
atributos. 
 
 Indução e dedução se complementam: por indução generalizações 
são feitas a partir de um comum em vários casos, então a partir daí a 
generalização de várias conclusões lógicas são deduzidas, que por meio de 
indução são traduzir em ricas generalizações, então eles formam uma unidade 
dialética. A partir de desta forma, o uso do método indutivo-dedutivo tem muitas 
potencialidades como metodo de construcao do conhecimento em um primeiro 
nível, relacionado com as regularidades fora do objeto de investigação. 
 
6.3 Método hipotético- dedutivo 
 Neste método, as hipóteses são pontos de partida para novas 
deduções. Ser parte de uma hipótese inferida de princípios, leis ou sugestões 
por dados empíricos, e aplicando as regras de dedução, está acima de 
previsões que estão sujeitas a verificação empírico, e se houver 
correspondência com o fatos, a veracidade ou não da a hipótese inicial. 
Mesmo quando a hipótese chega a previsões empíricas contraditório, as 
conclusões que são derivadas são muito importantes, pois isso demonstra a 
inconsistência lógica da hipótese inicial e torna-se necessario reformular. 
 
 Este método é muito utilizado em medicina, onde é identificado como 
um diagnóstico clínico. León-Barúa (1999) resume a passos fundamentais 
deste diagnóstico: consulte um médico sobre o que você sente, o paciente fala 
sobre seus sintomas (história clínica) e, além disso, o médico epergunta sobre 
mudanças corporais produzido pela doença (exame físico) com base nos 
dados obtidos através da história clínica e do exame físico, o médico, 
considerando o conhecimento acumuladas nas ciências médicas, propõem 
uma ou várias hipóteses (possibilidades diagnósticas) que explicam a gênese 
do problema que aflige o paciente. Essa hipótese ou essas hipóteses são então 
testado com a ajuda de exames auxiliares. O resultado dos exames auxiliares 
realizados verifica ou descarta o possibilidades diagnósticas levantadas. Esta 
forma comum de proceder médico ilustra claramente a metodologia com o qual 
opera o método hipotético-dedutivo. 
 
 
 A essência do método é ao fazer uso da verdade ou falsidade da 
declaração básica, a partir dessa verificação empírica, para inferir verdade ou 
falsidade da hipótese que estamos testando. Requer o emprego dos mais 
exigentes contra-exemplos e determinar eles ou não. Refutar esses contra-
exemplos significa provar a verdade da hipótese (Behar, 2008). Este método 
permite a reestruturação constante do teórico, conceitual ou metodologia da 
investigação e, portanto, pode ser classificado essencialmente como um 
método de construção do conhecimento. 
 
6.4 Método histórico-lógico 
 O histórico refere-se ao estudo do objeto em sua trajetória real ao 
longo de sua história, com suas relações sociais, econômicas e políticas em 
diferentes épocas, o lógico interpreta o histórico e tira conclusões. A 
combinação do histórico com o lógico não é uma repetição da história em todos 
os seus detalhes, mas reproduz apenas seus essência. 
 
 O histórico e o lógico estão intimamente ligados. A coisa lógica é 
descobrir a essência do objeto e requer os dados que fornece o histórico. Caso 
contrário isto seria um simples raciocínio especulativo. No entanto, a lógica 
deve reproduzir a essência e não apenas descrever os fatos e dados históricos. 
Essas ideias são resumidas em que o lógico é o histórico liberado da forma 
histórica. Essa unidade dialética histórico-lógica deve ser reconhecida e tanto o 
raciocínio lógico especulativo, divorciado de fatos científicos, como o empirismo 
que se limita à simples descrição do fatos sem explicá-los a partir da lógica do 
seu desenvolvimento. 
 
Consulta de relatórios de pesquisa por diversos autores, como referi abaixo, 
permite chegar a conclusões sobre o propósito para o qual este métodoé mais 
comumente usado de modo racional em pesquisa. De la Uz Herrera, Lemus, 
Valdés e Padrón (2010), afirmam que utilizaram este método para fazer uma 
síntese teórica no processo de formação de compreenção e comunicação no 
indivíduo em desenvolvimento e das regularidades e componentes deste 
processo. Jivkova (2011), expressa que utilizou o método histórico-lógico para 
 
realizar uma caracterização do comportamento nos últimos anos da situação 
econômico-financeira da radiodifusão pública no Espanha, em busca, ao 
mesmo tempo, de exemplos de gestão de países como França, Reino Unido e 
Alemanha. González (2008), afirma que aplicou essa método para definir o 
estado do tópico de investigação. Por meio dele estudou a existência de 
sistemas informáticos semelhantes ou relacionado ao assunto em questão e 
seu comportamento durante a tempo, o que permitiu aprofundar 
particularidades destes e desenhar experiências próprias para aplicação futura. 
 Castro (2010) afirma que utilizou essa método para analisar os 
antecedentes, as causas e as condições em que desenvolveu a análise 
contábil e custos ambientais ou ecológicos. Os exemplos apresentados são 
amostras que o mais comum no uso de método está em busca de informações 
para lidar logicamente com o fundo relacionadas ao objeto de estudo. Este fato 
não nega que, em alguns casos, a aplicação da lógica pode levar ao revelação 
de novos conhecimentos. 
 
A análise da prática investigativa e permite afirmar que este método é 
comumente utilizado na busca dos antecedentes do problema científico e 
durante a elaboração dos fundamentos teóricos e métodos da solução proposta 
para o dificuldade em ambos os casos, seu objetivo é a busca de informações 
como parte do momento da rede de consultas. 
 
6.5 Método genético 
 É uma concretização do método histórico-lógico, uma vez que se trata 
de estudar o objeto em sua evolução e os fatores da doença. Envolve a 
determinação de um célula básica do objeto de estudo, onde todos os 
componentes estão presentes no objeto em interação; por exemplo, para o 
estudo de um organismo vivo, seria a célula. Para realizar a investigação, um 
estudo longitudinal pode ser realizado. 
 No longitudinal, investiga-se a célula básica em uma amostra através 
de sua evolução em um determinado período e tem a desvantagem de exigir 
muito tempo para obter os resultados. 
 
 No estudo transversal, é utilizada uma amostra de diversos assuntos 
encontrados em diferentes níveis ou estágios de desenvolvimento para 
encurtar o tempo para obter o resultados, mas tem a desvantagem de que a 
evolução da célula não pode ser seguida do básico; ex: velocidade de cálculo 
matemático oral em diferentes idades, desde cinco a quinze anos. Se for feito 
um estudo longitudinal mostra que o selecionado é rastreado periodicamente a 
partir cinco a quinze anos. Se for feito um estudo transversal, a amostra é 
tomada estratificado por idade para ter uma ideia como a célula básica evolui. 
Este método é essencialmente utilizado para buscar informações sobre o 
objeto de estudo e, nessa empreitada, estudos longitudinais e transversal. 
 
6.6 Método de analogias 
 Consiste em inferir relacionamentos ou consequências semelhantes 
em fenômenos semelhantes; de por exemplo, eu conheço um fenômeno A e 
sua consequência B, por outro lado, estude um fenômeno x cuja semelhança 
com a é evidente A, a partir disso, proponho uma consequência e semelhante 
ou análoga à consequência B. 
 O raciocínio por analogia pode produzir conclusões válidas. Porém, 
tem suas limitações: 
 • Comportamentos análogos ocorrem quando certos fatores não estão 
envolvidos (variáveis estranhas) que pode canalizar o fenômeno em outro 
sentido e a eliminação desses fatores nem sempre é fácil ou possível. 
 • A semelhança entre os dois fenômenos pode ser aparente e não real. 
 
 Para que seja real, a analogia entre os dois fenômenos deve abranger 
não apenas aspecto superficial, mas profundo. Uma análise minuciosa poderia 
verificar se a semelhança entre os dois fenômenos é real. Mesmo no caso de 
analogias reais entre fenômenos e a inexistência de variáveis estranhas, as 
inferências alcançadas precisam ser submetidos a verificações empíricas 
(Perez, 2014b). 
 
 O uso do método das analogias foi usado pelas ciências para 
construir novo conhecimento. Então James Clerk Maxwell conseguiu, a partir 
 
do uso de analogias mecânicas, compreender a natureza da campos 
eletromagnéticos e conceber uma teoria unificada de magnetismo, eletricidade 
e a luz (Cachón, 2013). Este método é muito útil na área de engenharia 
geológica para estimar os aumentos e diminuições do grau sísmico regional em 
relação ao solo medida (Ordaz-Hernández, Chuy-Rodríguez e Garcia-
Gutierrez, 2011). 
 
 Na área de pesquisa social, por analogia, consequências semelhantes 
podem ser inferidas em tempos históricos semelhantes e também podem 
ostentar um comportamento determinado em uma pessoa pela semelhança 
que apresenta com o que outra já sabia. Independentemente das limitações 
que há na construção do conhecimento este método pode ter, seu propósito 
predominante como método racional é este, embora em certos momentos 
também pode ser útil na busca de informações. 
 
6.7 Método de modelagem 
 Neste método, são criados modelos para investigar a realidade. O 
modelo deve ter certa analogia estrutural e funcional com o objeto da 
investigação. Vale (2007), destacar que é uma das formas mais importantes de 
a aquisição de novos conhecimentos. Segundo este autor, o processo de 
modelagem começa com a obtenção de uma abstração de realidade (modelo) 
que se materializa, trabalha com essa materialização e você obtém novos 
conhecimentos aplicados a explicação da realidade de onde partiu. Com base 
nessa lógica, ele propõe um sistema de ações para empregar este método: 
análise do problema colocado, a criação (escolha) do modelo, materialização 
do modelo, pesquisar ou trabalhar com materialização do modelo, obtendo o 
novo resultado e extrapolação do novo resultado para o problema inicial. 
 
 Começa pela formulação do objetivo e, disso, o essencial é separado 
do não essencial do objeto. Isso permite estabelecer uma ideia clara da 
essência do objeto e que a abstração da realidade constitui o modelo. Uma vez 
obtido o modelo, se inicia a buscar uma possível materialização, de modo que 
 
seja mais simples que o objeto inicial e para simplificar o trabalho do 
investigador. 
 Na etapa seguinte, a materialização do modelo torna-se objeto de 
investigação. Neste caso, todas as ações produzidas nele visam obter de 
novos conhecimentos e o estabelecimento das leis do seu desenvolvimento, de 
suas propriedades e relações. Como elemento final deste trabalho, um novo 
resultado é obtido que deve ser confrontado com a realidade, com o problema 
inicial. 
 Ao determinar o essencial do objeto, o processo de abstração ocorre, 
através do qual se passa do concreto sensível (objeto de estudo) ao resumo (o 
modelo e sua realização). A pesquisa com a materialização do modelo é 
identificada com a processo de integração para avançar no pensamento 
concreto, no qual o novos conhecimentos executado de ações mentais na 
materialização alcançou. 
 
 O elemento final é aquele que fecha o ciclo do conhecimento: prática-
teoria-prática e que serve para verificar a grau de objetividade do conhecimento 
elaborado. Como pode ser visto, este método é fiel ao método dialético de 
obtenção do conhecimento: do concreto sensível ao abstrato, disso para o 
pensamento concreto e finalmente o confronto de conhecimentos elaborados 
com a realidade. Como afirmam Reyes e Bringas (2006), A modelagem é um 
processo complexo que exige uma forma mais elevada de construção teórica, 
uma vez que requer uma alta capacidade de abstração. Não há dúvida de que 
o objetivo deste método é a construção de conhecimentocomo parte do 
ajuste ou conformação do sistema teórico, conceitual ou metodológico do 
processo de pesquisa. 
 
6.8 Método sistêmico – estrutural - funcional 
 Este método fornece orientação geral para a investigação do objeto de 
estudo como uma realidade que é tanto único e composto. Teve sua gênese 
epistemológica desde a antiguidade. Então para Aristóteles, o todo era mais do 
que a soma de as partes, uma vez que as interações das partes no todo 
produziu qualidades que não eram o resultado da soma mecânica de 
 
qualidades de cada parte. Este método de pesquisa é fortemente influenciado 
pelo estruturalismo, corrente filosófica que teve seu máximo boom no século 
XX. Segundo Piaget (1968), o estruturalismo enfatiza a relacionamento e 
interdependência entre partes do todo que possibilitam a auto-regulação e que 
asseguram tanto a estabilidade do sistema em questão e sua transformação. 
 
 A estrutura é a maneira como essas partes se conectam uns com os 
outros no todo e formam um esqueleto em que o secundário se distingue dos 
elementos indispensáveis. O estruturalismo insiste em determinar quais são os 
elementos essenciais e determinantes, profundo, para distingui-los daqueles 
secundário ou superficial de um fenômeno. Nesta concepção, o todo é o 
sistema ou estrutura. 
 
 O funcional teve sua origem na demonstração, com argumentação 
suficiente em estudos biológicos, interdependência essencial entre a estrutura 
de qualquer órgão e as funções que realiza em um organismo vivo. Esta 
análise foi movida para o foco de certas ciências sociais, em que o método 
estrutural-funcionalista tornou-se um ferramenta heurística de valor 
extraordinário. 
 
 Nesse sentido, não se deve perder que uma abordagem materialista 
dialética é o oposto de estabilidade e permanência do sistema que é destacado 
em um foco puramente estrutural e funcional, porque cada sistema é um 
subsistema de outro superior, onde existem outros componentes que exercem 
sua influência sobre o subsistema do objeto de estudo, no qual se evidencia , 
Morin (2002) afirma em sua teoria do complexidade: Todas as coisas são 
ajudadas e ajudantes, todas as coisas são mediato e imediato, e todos estão 
ligados por um laço que conecta um ao outro, mesmo o mais longe nessas 
condições considero impossível conhecer em partes se eu não conheço o todo, 
mas uu considero impossível saber tudo se não conheço as partes (p. 422). 
 
 Na pesquisa científica, o método funcional estrutural sistêmico é 
direcionada a modelar o objeto como um sistema, para o qual componentes, 
estrutura, princípio de hierarquia e relações funcionais devem ser determinados 
 
como funciona na base da modelagem, em sua aplicação, as análises feitas 
para o desenvolvimento de modelos de pesquisa e, portanto, seu objetivo 
principal é a construção do conhecimento. 
 
6.9 Método de sistematização 
 O método de sistematização tem sido associado para o 
desenvolvimento do método científico. Seus usos mais comuns estão na 
sistematização de informações ou dados e na sistematização de experiências. 
 A primeira refere-se classificar dados e informações e o segundo aos 
processos que se desenvolvem ao longo de um determinado período, num 
contexto econômico-social e dentro uma determinada instituição. De acordo 
com o Guia Metodológico da sistematização participativa de experiências na 
agricultura sustentável (Ardón, 2000), a inquietude para sistematizar 
experiências surgiu na década de 1980 nos profissionais que trabalham com 
grupos sociais. 
 
 No entanto, a história da ciência mostra que este método gerou 
conhecimento científico muito antes. Assim, por exemplo, a lei periódica 
formulada por Mendeleev no século XIX, surgiu uma sistematização da 
experiência como professor de química, se deu descobridor. Um estudo na 
literatura sobre o que diferentes autores expressam sobre esse método revela 
a existência de várias definições. Segundo Zúñiga (1992), a sistematização 
deriva do sistema e este último termo implica em ordem, unidade, coerência, 
articulação, integração de peças, conjuntos de relacionamentos, de interações. 
Estudar a realidade como um sistema é uma maneira de capturá-la 
simultaneamente, unifica do composto. 
 
 Essa concepção de sistema está nas maioria das definições de 
sistematização das experiências consultadas. Por isso, por exemplo, Jara 
(1998) afirma que a sistematização é aquela interpretação crítica de uma ou 
várias experiências que, de sua ordenação e reconstrução, descobre ou 
explicita a lógica do processo vivido, os fatores que intervieram nesse 
processo, como eles se relacionam entre si e por quê? fizeram assim (p. 10). 
 
 Vista dessa forma, a experiência, quando sistematizada, permite obter 
conhecimento. Está conceituação pressupõe que a experiência é o ponto de 
partida, mas não esclarece que a interpretação crítica dela exige, primeiro, uma 
posição teórica da qual investiga para interrogá-lo cientificamente, o que fica 
evidente na seguinte definição fornecida por Quirós e Rodríguez (2004): 
processo de reflexão e interpretação crítica de uma intervenção profissional ou 
de um aspecto dela, que parte da explicação do quadro epistemológico, teórico 
e avaliativo do qual foi intervindo e de que a reflexão terá lugar quer ou não 
semelhante (p.11). 
 
 Da análise desta definição fica claro a posição dos autores em relação 
ao metodologia de sistematização, que em este caso não partiria da 
experiência, mas da interpretação teórica do quadro de qual a experiência é 
projetada e realizada. Compartilhamos essas ideias, pois cada assunto quem 
decide estudar a realidade o faz a partir do conhecimento, crenças e 
representações anterior. Deixe tudo isso de lado ao proclamar a objetividade e 
o conhecimento será possível. Você sempre fará suas observações de alguma 
posição teórica e suas escolhas serão o resultado de uma certa identificação 
ou preferência que o torna consideravel a uma teoria mais apropriada do que a 
outra. 
 
 Mesmo quando a experiência é declarada ponto de partida para a 
sistematização, a abordagem dessa realidade é feita a partir de uma posição 
teórica que é o que permite que o sujeito estabeleça novas relações e construir 
novas denominações através o uso da razão. Essa relação entre teoria e 
experiência é a dialética: enquanto este último se origina conhecimento que, 
sistematizado, fertilizar a teoria, é ele quem facilita a interpretação, explicação 
e projeção da prática, formando assim um binômio constantemente percorrido 
por críticas e reflexões. (Rodriguez de Castelo, S. F.). 
 
Embora não seja a realidade por si só que origina o conhecimento, mas são os 
sujeitos que delimitam essa realidade, eles interpretam e dão significados a 
partir de um quadro racional, isso não pressupõe um pensamento estático. É 
necessário considerar o caráter dialético que está em relação entre realidade e 
 
o conhecimento preexistente no sujeito que o investiga. O conhecimento é de 
onde o sujeito interpreta criticamente e reflete sobre a realidade, enquanto o 
último, por parte, é o que formou o sujeito e, portanto, ambos condicionam a 
sua forma de interpretar e refletir; e, por outro, limita e restringe o 
conhecimento, evitando interpretações muito distantes dela (Bernaldo de 
Quirós e Rodrigues, 2004). Pelo que discutimos até agora, podemos concluir 
que a sistematização como método de investigação racional pode ter duas 
diferentes finalidades: 
I) a sistematização como ferramenta de processamento de informação e, 
II) sistematização de experiências; portanto, será necessário esclarecê-lo 
quando nos referirmos a este método. 
 Por um lado, como ferramenta de processar informações, você pode 
ficar em elementos sistematizados ou podem originar novo conhecimento. Por 
exemplo, a sistematização de várias teorias permite formulação de novas 
perspectivas. 
 Por outra parte,como sistematização da experiência, a prática 
pedagógica de um professor pode levar à sua execução por outros ou pode 
levar a valiosas generalizações que enriquecem o conhecimento (Rodríguez 
del Castillo, S. F.). 
 
 Atendendo aos momentos de lógica pesquisada, a sistematização em 
qualquer uma de suas variantes poderia responder como o momento de rede 
de consultas, no reajuste ou elaboração do quadro conceitual, a pesquisa 
teórica ou metodológica, que dependerá do objetivo de como se empregar. 
 
 O uso da sistematização para construir conhecimento requer 
(Rodriguez del Castillo, s.f.): 
 • Determinação do objetivo, objeto e eixo de sistematização. 
 • Localização, ordenação, classificação, análise e interpretação da 
informação, 
 • Conclusão das principais ideias que surgiram na ordem conceitual 
em sua relação com o conhecimento constituído, que inclui conjecturas de que 
nas imposto nas generalizações mais amplas. 
 
 
 Antillón (2002), esclarece sobre essas termos em etapas: a meta deve 
permitir delimitar o objeto de sistematização dentro de uma obra, teoria, 
experiências, etc. O objeto é um primeiro corte para o experiência (tema, 
espaço e tempo). O eixo de sistematização permite focar a estudar o que é 
decidido para destacar aquele olhar. Na analise e interpretacao de 
informações, você deve levar em consideração a descrição dos eventos 
significativos para aqueles que viveram com o processo (o experiencial), o 
estabelecimento de contradições estavam dando, assumem fundamentos 
teóricos, relacionar as partes com o todo, distância, etc. As conclusões devem 
ser concretas e pode consultar as lições com o que é aprendido, o que é 
contribuído para uma área de conhecimento, etc. 
 
 Em resumo, pode-se expressar que os métodos empíricos, com 
exceção de algumas exceções, são usados na pesquisa de informação; porém, 
nem sempre os racionais constituem métodos para a construção do 
conhecimento, uma vez que alguns têm a função essencial de buscar 
informação. Considerando a função que domina o processo de pesquisa os 
métodos analisados são agrupados como apreciado na Tabela 1. 
 
Tabela 1. Classificação dos métodos de pesquisa de acordo com o objetivo da 
pesquisa. 
 
 
 
7. Conclusões 
 O uso do método dialético como metodologia geral para a obtenção do 
conhecimento científico leva a classificar métodos de pesquisa empírica e 
racional, que é outra visão da classificação em empírica e teórica, comumente 
tratada em textos de metodologia de investigação científica. 
 
Outro critério para classificar os métodos de pesquisa decorre de considerar os 
diferentes momentos da lógica interna da pesquisa, o que permite agrupá-los 
em métodos de busca de informações e métodos para a construção do 
conhecimento, de acordo com a função que predomina com mais frequência 
durante o seu emprego, que é de particular importância a fase de planejamento 
da pesquisa, porque torna mais fácil para o pesquisador se orientar 
adequadamente na seleção dos métodos a serem utilizados. 
 
 
 
Observações, Fabiano Villan: 
 
Entre todas as metodologias, é explícito o método dialético como 
metodologia geral, seria um método único para a obtenção do conhecimento 
científico e a partir desta, surge método empírico e racional que promove 
outros métodos que corroboram para a veracidade ou falsidade de um estudo, 
teoria ou observação. Caberá ao pesquisador integrar a metodologia ao 
procedimento conforme o objetivo da pesquisa e o objeto de estudo na sua 
empregabilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências de consulta 
 
Texto original disponivel em: 
http://www.scielo.org.co/pdf/ean/n82/0120-8160-ean-82-00179.pdf 
 
Revista EAN 
Versão online ISSN 0120-8160 
Abstrato 
RODRIGUEZ JIMENEZ, Andrés e PEREZ JACINTO, Alipio Omar, Métodos 
científicos de indagação e de construção do conhecimento. Rev. 
esc.adm.neg [online]. 2017, n.82, pp.179-200. ISSN 0120-
8160. https://doi.org/10.21158/01208160.n82.2017.1647 . 
 
 
Tradução: 
Fabiano Villan, Março 2022 
fabianovillan@gmail.com 
http://www.scielo.org.co/pdf/ean/n82/0120-8160-ean-82-00179.pdf
http://www.scielo.org.co/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article%5Edlibrary&format=iso.pft&lang=i&nextAction=lnk&indexSearch=AU&exprSearch=RODRIGUEZ+JIMENEZ,+ANDRES
http://www.scielo.org.co/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article%5Edlibrary&format=iso.pft&lang=i&nextAction=lnk&indexSearch=AU&exprSearch=PEREZ+JACINTO,+ALIPIO+OMAR
https://doi.org/10.21158/01208160.n82.2017.1647

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