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Conhecimento científico – tradução do texto a fim de pesquisa em disciplina de Epistemologia e história da Física. Formação docente Ulbra/RS. Licenciatura em Física. Licenciado en Educación con especialidad en Química por la Universidad de Ciencias Pedagógicas Enrique J. Varona de La Habana . Magíster en Ciencias de la Educación Superior por la Universidad de La Habana. Doctor en Ciencias Pedagógicas por la Universidad de La Habana. Director del Centro de Estudios de Educación y Desarrollo de la Universidad de Artemisa de Cuba. 2 Licenciado en Física por la Universidad de La Habana. Magíster en Ciencias de la Educación por la Universidad de Ciencias Pedagógicas Enrique J. Varona de La Habana). Doctor en Ciencias Pedagógicas (Universidad de Ciencias Pedagógicas Enrique J. Varona de La Habana. Metodólogo del Vicerrectoría de Desarrollo y Tecnología de la Universidad de Artemisa de Cuba. MÉTODO CIENTÍFICO DE INVESTIGAÇÃO E CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO Andrés Rodríguez Jiménez1 Universidad de Artemisa andresrj1955@gmail.com Alipio Omar Pérez Jacinto2 Universidad de Artemisa opejota@gmail.com Revista EAN Versão online ISSN 0120-8160 Abstrato RODRIGUEZ JIMENEZ, Andrés e PEREZ JACINTO, Alipio Omar . Métodos científicos de indagação e de construção do conhecimento. Rev. esc.adm.neg [online]. 2017, n.82, pp.179- 200. ISSN 0120- 8160. https://doi.org/10.21158/01208160.n82.2017.1647 . mailto:andresrj1955@gmail.com http://www.scielo.org.co/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article%5Edlibrary&format=iso.pft&lang=i&nextAction=lnk&indexSearch=AU&exprSearch=RODRIGUEZ+JIMENEZ,+ANDRES http://www.scielo.org.co/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article%5Edlibrary&format=iso.pft&lang=i&nextAction=lnk&indexSearch=AU&exprSearch=PEREZ+JACINTO,+ALIPIO+OMAR http://www.scielo.org.co/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article%5Edlibrary&format=iso.pft&lang=i&nextAction=lnk&indexSearch=AU&exprSearch=PEREZ+JACINTO,+ALIPIO+OMAR http://www.scielo.org.co/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article%5Edlibrary&format=iso.pft&lang=i&nextAction=lnk&indexSearch=AU&exprSearch=PEREZ+JACINTO,+ALIPIO+OMAR https://doi.org/10.21158/01208160.n82.2017.1647 Conteúdo Resumo..................................................................................................................................... 3 1. Introdução ............................................................................................................................ 4 2. O método dialético de pesquisa ............................................................................................ 5 3. Conhecimento empírico, racional e teórico ........................................................................... 6 4. Classificação dos métodos de pesquisa científica ................................................................... 8 5. Objetivos dos métodos investigativos que atende à lógica interna da investigação científica ................................................................................................................................... 9 6. Métodos racionais e sua classificação tendo em conta a finalidade a que se destinam os diferentes momentos da lógica investigativa ........................................................................... 11 6.1 Método analítico-sintético ............................................................................................ 11 6.2 Método indutivo- dedutivo............................................................................................ 13 6.3 Método hipotético- dedutivo ........................................................................................ 15 6.4 Método histórico-lógico ................................................................................................ 16 6.5 Método genético ........................................................................................................... 17 6.6 Método de analogias ..................................................................................................... 18 6.7 Método de modelagem ................................................................................................. 19 6.8 Método sistêmico- estrutural-funcional ......................................................................... 20 6.9 Método de sistematização............................................................................................. 22 7. Conclusões .......................................................................................................................... 26 Referências de consulta ...................................................................................................... 27 Resumo Os métodos de pesquisa descritos na literatura são uma importante ferramenta para a busca e aprimoramento do conhecimento sobre a realidade. Cada método tem sua maneira particular de abordar o objeto de estudo, o que dá origem a diferentes classificações. O trabalho a seguir visa apoiar uma nova perspectiva de classificação desses métodos, de acordo com o seu papel no processo de investigação. Uma sistematização de referências bibliográficas que permitiram caracterizar os métodos mais utilizados e classificá-los de acordo com sua finalidade investigativa, aspecto que é novo e importante para o Metodologia de Pesquisa. A proposta de uma distinção entre os métodos que privilegiam o busca de informações daqueles que se concentram na construção do conhecimento, resulta importância vital para o pesquisador, que tem a possibilidade de utilizar tais informações como ferramenta de orientação ao selecionar o método mais pertinente de acordo com o objetivo de seu projeto. Palabras clave pesquisa, conhecimento científico, métodos teóricos, métodos racionais, métodos empírico, conhecimento empírico, conhecimento racional. Métodos científicos de indagação e de construção do conhecimento Resumo. Os métodos de pesquisa que se descrevem na literatura são uma importante ferramenta para a busca e o aperfeiçoamento do conhecimento a respeito da realidade. Cada método tem sua forma particular de aproximação do objeto de estudo, o que dá origem a diferentes classificações. O seguinte trabalho pretende fundamentar uma nova perspectiva de classificação destes métodos, de acordo com sua função no processo de pesquisa. Realizou-se uma sistematização de referentes bibliográfias que possibilitou caracterizar os métodos mais comumente empregados e classificá-los segundo sua finalidade investigativa, aspecto que resulta em importancia para a metodologia de investigação. A proposta de uma distinção entre os métodos que privilegiam a busca de informação daqueles que se focam na construção de conhecimento, resulta de vital importância para o pesquisador, que tem a possibilidade de utilizar referida informação como uma ferramenta de orientação no momento de selecionar o método mais apropriado segundo o objetivo de seu projeto. 1. Introdução Em seu sentido mais geral, o método é uma maneira de atingir um objetivo como uma atividade, é organizada como médica cognição, é o caminho usado para refletir no pensamento o objeto de estudo. Segundo Abbagnamo (1963), citado por Lima e De Moura (2010), o termo método investigativo tem dois significados: como orientação geral - por exemplo, método dialética – ou como uma técnica particular depesquisa – por exemplo, método indutivo-dedutivo. O termo métodos de pesquisa como determinada técnica refere-se a diferentes maneiras pelas quais o sujeito da pesquisa pode interagir com o objeto de estudo. Os métodos que podem ser usados em processo investigativo são múltiplos e variados, finalmente determinado pelo objeto de estudo. Cada um dos métodos de pesquisahomenagem à pesquisa e aprimoramento do conhecimento sobre realidade e, por sua vez, tem sua forma particular de aproximação ao objeto, o que pode dar, levam a diferentes critérios de classificação. Na literatura de metodologia de pesquisa científica consultada (Ortiz, 2015; Perez, Garcia, Nocedo de León e Garcia, 2009, Valledor e Ceballos, 2006; cereja e Fiolo, 2005; Labarca, 2001; Bisquera, 1989; Nocedo de León, 1984), a classificação de métodos comumente encontrados é que que os situa como empíricos ou teóricos. No entanto, nenhum sugere a ideia de estabelecer um critério taxonômico de acordo com duas funções cardeais que são reveladas no processo de pesquisa: o inquérito ou busca e construção de informações de conhecimento para ajustar ou enriquecer a estrutura teórica. Por este motivo, foi estabelecido como objetivo fundamentar uma nova perspectiva de classificação desses métodos de acordo com o seu papel no processo de pesquisa. Para melhor compreensão, a estrutura lógica do trabalho começa com a apresentação do método dialético como uma abordagem geral, para então esclarecer os conceitos de conhecimento empírico, racional e teórico que revelará as contradições existentes na classificação dos métodos de pesquisa, para depois propor um critério taxonômico de acordo com suas funções na lógica interna do processo de pesquisa. Finalmente, como é evidente as funções de investigação de métodos empíricos, concentra-se em esclarecer a dualidade das funções dos métodos racionais. 2. O método dialético de pesquisa Esta é uma metodologia geral em desenvolver pesquisas que se baseiam no caminho dialético do conhecimento da verdade: movimento do concreto sensível ao abstrato, deste ao concreto pensamento e disso para a prática, o ponto de partida é o concreto sensível, dado pelo reflexo do mundo circundante através de sensações, percepções e representações. O abstração nos permite ir além desse nível empírico, separando mentalmente uma ou mais propriedades do objeto e suas relações para descobrir o essencial oculto e inacessíveis ao conhecimento empírico e assim ascender ao nível do abstrato racional em que os conceitos e categorias que aparecem são um reflexo da realidade concreta em pensamento, por exemplo, infinito, consciência, matéria. Mas isto não é o suficiente na medida em que o papel da ciência é, através pesquisas que representam as múltiplas relações e determinações da realidade. Através de um processo de integração racional a conexão de abstrações ocorre em pensar para fins de generalização e desta forma o concreto é alcançado no pensamento, refletindo o vínculo e as múltiplas dependências entre eventos, processos, fenômenos e contradições que condicionam o seu funcionamento e desenvolvimento. O pensamento concreto se manifesta em princípios, leis e teorias que posteriormente deve ser testado empiricamente para corroborar sua objetividade na prática. 3. Conhecimento empírico, racional e teórico Empírico significa relativo à experiência. Refere-se ao uso dos sentidos, tanto na observação de objetos quanto fenômenos como na experimentação ou manipulação física deles. Os sentidos e o aspecto físico das coisas estão no close-up de atenção. Segundo Cerezal e Fiallo (2005), o conhecimento empírico é aquele retirado da prática, analisada e sistematizada via experimental através da observação e experimentações repetidas. Constitui a primeira fase do conhecimento, onde o homem obtém o reflexo do mundo ambiente através de sensações, percepções e representações. Segundo esses autores, o conhecimento teorico constitui o segundo nível, onde, através dos processos lógicos do pensamento, o homem analisa, sintetiza, generaliza e tira conclusões sobre a essência e links internos dos processos, fatos e fenômenos, explicá-los e descobrir os leis que os regem e poder agrupá-los em um sistema único que são teorias. Na opinião dos autores deste trabalho, este segundo nível é mais racional do que teórico, porque, na realidade, ambos os níveis formam uma unidade no conhecimento teórico, como foi comprovado através do movimento do concreto sensível para o abstrato e deste para o concreto do pensamento. O primeiro nível – conhecimento empírico – corresponde ao resumo concreto e o segundo com o abstrato e o pensamento concreto. Os dois níveis são intimamente relacionados e formam um tudo: conhecimento objetivo da realidade, que é sinônimo de conhecimento teórico. Assim, se quiséssemos distinguir o segunda e terceira fase da primeira, seria mais apropriado falar no primeiro, no conhecimento empírico e no segundo e terceiro no conhecimento racional. Visto desta forma, se pode sugerir que o processo de construção do conhecimento ocorre através de três etapas – concreto sensível, abstrato e pensamento concreto, onde dois níveis são distinguidos do conhecimento – empírico e racional– (Figura 1). Figura 1. Conhecimento científico A importância do empírico no método científico é evidenciada principalmente porque esta em contato com objetos e fenômenos reais, estes fornece pistas para formular hipóteses e dados para a construção do conhecimento e leva à verificação de hipóteses previamente formuladas. Os dados empírico fornece as pistas para chegar ao conhecimento racional, mas esse dado singular não deve ser confundido com a unidade produzida pelo conceito, muito menos com as derivações produzidas no raciocínio. O significado desses dados singulares e suas relações são obtidas através da compreensão ou razão. Portanto, além de nível sensível, o método científico para a construção do conhecimento exige aspecto ou nível racional. O nível racional refere-se ao uso da razão para a busca de informações teóricas, a elaboração de hipóteses, conceitos, leis e teorias, a expressão resumindo dos resultados empíricos e a inferência de conclusões; por exemplo, a hipótese é uma relação universal e sua formulação não pode ser feita com base exclusivamente no conhecimento empírico, mas requer uma atividade superior: o raciocínio. O empírico não necessariamente se opõe ao racional, mas são dois níveis diferentes na construção do conhecimento que formam uma unidade dialética. Portanto, exige uma postura equilibrada que reconheça os dois níveis de conhecimento e delineie em aceitar o valor de cada um deles, sem privilegiar um destes sobre o outro, porque formam uma unidade inseparável a elaboração de teorias. 4. Classificação dos métodos de pesquisa científica Há concordância entre vários autores (Álvarez de Zayas, 1993; Lanuez, Martínez e Pérez (s. f.); Notário de la Torre,1999; Gallo e Gonzalez, 2002; Rosales, 2002; Cerezal e Fiallo, 2005; Ramírez, 2008; Valledor e Ceballos, 2005; Pérez et al., 2009), em relação com a pesquisa e educação, eles sugerem que pesquisa pedagógica possui duas categorias que se distinguem de métodos de pesquisa: o empírico e o teórico, e tanto um como um outro se baseia em métodos matemático-estatísticos. Seguindo a ideia anterior de conhecimento empírico e conhecimento racional, consideramos que seria mais adequado falar sobre métodos e métodos empíricos racionais, pois, de acordo com esse raciocínio, os métodos empíricos também são usado para desenvolver teorias e, deste ponto de vista, também seriam métodos teóricos. Os autores consultados concordam que os métodos empíricos são usados para descobrir e acumular um conjunto de fatos e dados como base para testar as hipóteses, responder perguntas científicas investigação, obter argumentos para defender uma ideia ou seguir um guia temático, mas não são suficientes para ir mais fundo nas relações essenciais que ocorrem nos processos pedagógicos. São os métodos racionais que permitem sistematizar e analisar os resultados obtidos com métodosempíricos, descobrir o comum e chegar a conclusões relacionado com a resolução de problemas científica, uma vez que os empiristas fornecem as pistas para a elaboração das teorias através dos racionais e, além disso, um uma vez formuladas as teorias, elas possibilitam sua confirmação na realidade. 5. Objetivos dos métodos investigativos que atende à lógica interna da investigação científica Pérez (2014a), estabelece quatro momentos distintos para a lógica interna da pesquisa: I) precisão do problema, II) rede de indagações, III) ajuste ou conformação dos fundamentos teóricos, conceituais ou metodológico; IV) verificação prática. Em cada um desses momentos, o pesquisador utiliza vários métodos que permitem explorar o objeto multifacetado. Neste processo, os métodos empíricos são combinados e os racionais, embora em certos momentos predominam um ou outro e pode ter dois propósitos diferentes: busca o processamento das informações necessárias como parte da rede de investigações ou a elaboração de novos conhecimento no momento do ajuste ou conformação do sistema teórico, conceitual ou metodológico. Os empíricos são usados fundamentalmente na precisão do problema, em um primeiro momento da investigação para o acúmulo de dados, fatos, testemunhos, etc., e finalmente na verificação prática. Entre eles, a observação, a experimentação, pesquisa, entrevista e teste pedagógico, métodos empíricos, em geral, atendem ao propósito do buscar informações e, portanto, associado ao momento da rede de consultas. Por outro lado, os métodos racionais estão presentes desde o início da preocupação com um problema de prática social, suas manifestações são estudadas, as possíveis causas que podem gerá-lo, questionando sobre os estudos realizados da temática e, por isso, é necessário o problema que passa pelo design do pesquisa, análise de dados empíricos, fazer inferências, reconstruir o quadro conceitual ou metodológico, até ou quando as conclusões são tiradas e recomendadas. Partindo dessa premissa, os métodos racionais têm como propósitos investigativos essenciais a busca, uso e transformação de informações empíricas e teóricas quando fazem parte da rede de indagações e a construção de novos conhecimentos quando intervêm no momento do ajuste ou conformação do sistema teórico, conceitual ou metodológico. Embora no cumprimento de um desses propósitos diferentes métodos podem ser combinados racionalmente, alguns tendem essencialmente ao primeiro propósito (informações empíricas) e outros ao segundo (informações teóricas). O mesmo método racional em um caso pode ser usado para pesquisar processamento de informações referentes ao teórico, metodológico e prático – e em outro para a elaboração do conhecimento; mas o uso mais comum em pesquisa, para um propósito ou outro, poderia ser a base de classificá-lo essencialmente em um dos dois grupos: (1) métodos de busca por informações ou (2) métodos para construção de conhecimento, desde que se observe que esta classificação não é rígido, mas tem um caráter flexível. O primeiro responderia essencialmente no momento da rede de consultas e este último no momento do ajuste ou da conformação dos fundamentos teóricos, conceituais ou metodológico. Entre os métodos racionais mais reconhecidos e estudados estão o analítico-sintético, o indutivo-dedutivo, o método das analogias, o hipotético- dedutivo, o histórico lógico, o sistêmico-estrutural-funcional, a sistematização, o genético e modelagem. No que segue trata-se de fundamentar a classificação de cada um deles no grupo dos quais fundamentalmente prestam homenagem à busca de informação ou de quem o faz a construção do conhecimento. 6. Métodos racionais e sua classificação tendo em conta a finalidade a que se destinam os diferentes momentos da lógica investigativa 6.1 Método analítico-sintético Este método refere-se a dois processos intelectuais inversos que operam em unidade: o análise e síntese. A análise é um procedimento lógico que permite decompor mentalmente um todo em suas partes e qualidades, em seus muitos relacionamentos, propriedades e componentes. Permite estudar o comportamento de cada parte. O síntese é a operação inversa, que estabelece mentalmente a união ou combinação dos peças previamente analisadas e permite descobrir relações e características gerais entre os elementos da realidade. Funciona com base na generalização de algumas características definidas a partir da análise, deve conter apenas isso estritamente necessário para entender que é sintetizado. Análise e síntese funcionam como uma unidade dialética e, portanto, o método é chamado analítico-sintético. A análise é produzida através da síntese das propriedades e características de cada parte do todo, enquanto a síntese é realizada a base dos resultados da análise. Na pesquisa, um ou outro pode predominar procedimento em determinada fase. Análise e síntese não são resultado do pensamento puro, mas eles têm uma base objetiva na realidade. Uma vez que o próprio mundo é único e múltiplos, os objetos, fenômenos e processos da realidade também. Isso nos leva que cada objeto, fenômeno ou processo é composto por peças que têm suas identidades e diferenças entre eles, mas por sua vez, estabelecem interações que dão as características do todo. O conhecimento da realidade objetiva requer, então, a decomposição mental – análise – do objeto, processo ou fenômeno em suas múltiplas partes (o múltiplo no único) que se realiza através da síntese e integração em partes, em objetos e fenômenos estuda o que único em muitos através da síntese que o analisou. Tentando classificar esse método racional de acordo com o propósito investigativo, desde, o uso mais comum feito por diferentes autores em suas investigações, encontra-se o que é mais usado para pesquisar e processar informações, como pode ser visto no exemplos citados abaixo: Suárez (2014), afirma que utilizou essa método para resumir a pesquisa bibliográfica. Herrera e Pérez (2012), afirmam que usaram o método para facilitar a análise e classificação das fontes de informações coletadas na pesquisa da essência das ideias. Martinez (2016), especifica que o método foi usado para analisar a documentação referente ao tema de pesquisa, que permitiu a extração dos elementos mais importantes que se relacionam com o objeto de estudo. No entanto, em alguns casos, verifica-se que o método, principalmente em seu momento de síntese, serve para construir conhecimento, como se pode inferir a partir do seguinte exemplo: Véliz e Jorna (2014), expressam que o método analítico-sintético foi usado para decompor o todo em partes as raízes e, com base nessa análise, realizar a síntese para reconstruir e explicar. Aqui a reconstrução e a explicação implicam elaboração do conhecimento, que é chamado assim, embora seja o mais comum o seu emprego para a busca de informações, as vezes é usado para fazer de conhecimento em nossa opinião, o método analítico-sintético é muito útil para a busca e o tratamento das informações empíricas, teóricas e metodológicas. A análise de informação permite decompô-la em buscar o que é essencial em relação ao objeto de estudo, enquanto a síntese pode levar a generalizações contribuindo passo a passo para a solução do problema científico como parte da rede de consultas necessárias; mas como método singular geralmente não é usado para a construção do conhecimento. Apesar de quando faz parte de outro método complexo, como o sistêmico estrutural-funcional, as generalizações alcançadas por meio da síntese podem constituir regularidades, princípios ou leis que compõem uma teoria, seu propósito predominante é a busca de informações. 6.2 Método indutivo- dedutivo O método indutivo-dedutivo é compostopor dois procedimentos inversos: a indução e a dedução. Indução é uma forma de raciocínio em que é passado desde o conhecimento de casos particulares até uma conhecimentos mais gerais, refletindo o que há em comum nos fenômenos individuais. Sua base é a repetição de fatos e fenômenos da realidade, encontrando as características comuns em um grupo definido, para chegar a conclusões sobre os aspectos que o caracteriza. As generalizações que chegam têm uma base empírica. Francis Bacon (1561-1626), citado por Dávila (2006), foi o primeiro a propor a indução como um novo método para adquirir conhecimento. Ele alegou que para obter conhecimento é essencial observar a natureza, coletar dados particulares e fazer generalizações a partir deles. De acordo com Bacon, foram feitas observações sobre fenômenos particulares de uma classe e, em seguida a partir deles, inferências do tipo inteira. Este procedimento é o que se conhece hoje chamado de raciocínio indutivo, que teria para se tornar o princípio fundamental de todas as ciências. Seus passos são estes: I) observação; II) formulação de hipóteses; III) verificação; IV) tese; V) direito; VI) teoria. Este método tem sido muito eficaz em todo o da história para avançar o conhecimento científico nas áreas de ciências naturais e exatas. É o método básico do paradigma de pesquisa positivista, pois, por com base em evidências empíricas, argumentam defensores, é completamente despojado do subjetivismo. Este procedimento indutivo foi promovido por positivistas como a única válidade de gerar conhecimento e hoje em dia também é amplamente utilizado muitas vezes pelas ciências sociais como uma forma essencial para construir o conhecimento terreno investigativo (Charmaz, 2006). Mas Isso não deve causar confusão, porque os ciências sociais envolvem outros fenômenos que diferem daquelas que são objeto de estudo de ciências naturais e, portanto, a sua aplicação mecânica pode levar a conclusões que se afastam da realidade estudada. Outro procedimento utilizado para obter conhecimento é o raciocínio dedutivo. Teve sua origem entre os filósofos gregos. Aristóteles e seus discípulos o implantaram como um processo de pensamento em que, de afirmações declarações gerais, chegaram-se a declarações particulares que aplicavam as regras da lógica. Por meio desse procedimento, eles organizam fatos conhecidos e tiravem conclusões através de uma série de declarações, conhecidas como silogismos, que incluem: a premissa maior, a premissa menor e a conclusão (Davila, 2006); Por exemplo, todos os seres vivos são mortais (premissa maior), os corais são seres vivos (premissa menor), portanto, os corais morrem (conclusão). Por dedução, parte-se de um conhecimento geral para um nível inferior de generalidade. As generalizações são pontos de partida para fazer inferências mentais e chegar a novas conclusões lógicas para casos particulares. Consiste em inferir soluções ou características concretas de generalizações, princípios, leis ou definições universais. Se trata de encontrar princípios desconhecidos, desde conhecidos ou descobrir consequências desconhecido, de princípios conhecidos; de Por exemplo, obter conclusões práticas sobre o comportamento de alguma substância, com base em um princípio geral ou lei que se aplica a ela. A matemática é ciência dedutiva por excelência; parte dos axiomas e definições para estudar casos particulares. Assim, em geral, são realizados deduções lógicas que originam novos regulamentos, princípios e leis de menores grau de generalidade do que os iniciais. Desta forma, reestruturar ou reajustar o sistema teórico, conceitual ou metodológico da solução proposta para o problema científico. Assim, o conhecimento é integrado um sistema com uma estrutura hierárquica de regularidades, princípios e leis, uma vez que no topo desta estrutura seria colocado regulamentos, princípios e leis de maior grau de abstração, geral e força lógica, a partir da qual deduza aqueles que contêm menores esses atributos. Indução e dedução se complementam: por indução generalizações são feitas a partir de um comum em vários casos, então a partir daí a generalização de várias conclusões lógicas são deduzidas, que por meio de indução são traduzir em ricas generalizações, então eles formam uma unidade dialética. A partir de desta forma, o uso do método indutivo-dedutivo tem muitas potencialidades como metodo de construcao do conhecimento em um primeiro nível, relacionado com as regularidades fora do objeto de investigação. 6.3 Método hipotético- dedutivo Neste método, as hipóteses são pontos de partida para novas deduções. Ser parte de uma hipótese inferida de princípios, leis ou sugestões por dados empíricos, e aplicando as regras de dedução, está acima de previsões que estão sujeitas a verificação empírico, e se houver correspondência com o fatos, a veracidade ou não da a hipótese inicial. Mesmo quando a hipótese chega a previsões empíricas contraditório, as conclusões que são derivadas são muito importantes, pois isso demonstra a inconsistência lógica da hipótese inicial e torna-se necessario reformular. Este método é muito utilizado em medicina, onde é identificado como um diagnóstico clínico. León-Barúa (1999) resume a passos fundamentais deste diagnóstico: consulte um médico sobre o que você sente, o paciente fala sobre seus sintomas (história clínica) e, além disso, o médico epergunta sobre mudanças corporais produzido pela doença (exame físico) com base nos dados obtidos através da história clínica e do exame físico, o médico, considerando o conhecimento acumuladas nas ciências médicas, propõem uma ou várias hipóteses (possibilidades diagnósticas) que explicam a gênese do problema que aflige o paciente. Essa hipótese ou essas hipóteses são então testado com a ajuda de exames auxiliares. O resultado dos exames auxiliares realizados verifica ou descarta o possibilidades diagnósticas levantadas. Esta forma comum de proceder médico ilustra claramente a metodologia com o qual opera o método hipotético-dedutivo. A essência do método é ao fazer uso da verdade ou falsidade da declaração básica, a partir dessa verificação empírica, para inferir verdade ou falsidade da hipótese que estamos testando. Requer o emprego dos mais exigentes contra-exemplos e determinar eles ou não. Refutar esses contra- exemplos significa provar a verdade da hipótese (Behar, 2008). Este método permite a reestruturação constante do teórico, conceitual ou metodologia da investigação e, portanto, pode ser classificado essencialmente como um método de construção do conhecimento. 6.4 Método histórico-lógico O histórico refere-se ao estudo do objeto em sua trajetória real ao longo de sua história, com suas relações sociais, econômicas e políticas em diferentes épocas, o lógico interpreta o histórico e tira conclusões. A combinação do histórico com o lógico não é uma repetição da história em todos os seus detalhes, mas reproduz apenas seus essência. O histórico e o lógico estão intimamente ligados. A coisa lógica é descobrir a essência do objeto e requer os dados que fornece o histórico. Caso contrário isto seria um simples raciocínio especulativo. No entanto, a lógica deve reproduzir a essência e não apenas descrever os fatos e dados históricos. Essas ideias são resumidas em que o lógico é o histórico liberado da forma histórica. Essa unidade dialética histórico-lógica deve ser reconhecida e tanto o raciocínio lógico especulativo, divorciado de fatos científicos, como o empirismo que se limita à simples descrição do fatos sem explicá-los a partir da lógica do seu desenvolvimento. Consulta de relatórios de pesquisa por diversos autores, como referi abaixo, permite chegar a conclusões sobre o propósito para o qual este métodoé mais comumente usado de modo racional em pesquisa. De la Uz Herrera, Lemus, Valdés e Padrón (2010), afirmam que utilizaram este método para fazer uma síntese teórica no processo de formação de compreenção e comunicação no indivíduo em desenvolvimento e das regularidades e componentes deste processo. Jivkova (2011), expressa que utilizou o método histórico-lógico para realizar uma caracterização do comportamento nos últimos anos da situação econômico-financeira da radiodifusão pública no Espanha, em busca, ao mesmo tempo, de exemplos de gestão de países como França, Reino Unido e Alemanha. González (2008), afirma que aplicou essa método para definir o estado do tópico de investigação. Por meio dele estudou a existência de sistemas informáticos semelhantes ou relacionado ao assunto em questão e seu comportamento durante a tempo, o que permitiu aprofundar particularidades destes e desenhar experiências próprias para aplicação futura. Castro (2010) afirma que utilizou essa método para analisar os antecedentes, as causas e as condições em que desenvolveu a análise contábil e custos ambientais ou ecológicos. Os exemplos apresentados são amostras que o mais comum no uso de método está em busca de informações para lidar logicamente com o fundo relacionadas ao objeto de estudo. Este fato não nega que, em alguns casos, a aplicação da lógica pode levar ao revelação de novos conhecimentos. A análise da prática investigativa e permite afirmar que este método é comumente utilizado na busca dos antecedentes do problema científico e durante a elaboração dos fundamentos teóricos e métodos da solução proposta para o dificuldade em ambos os casos, seu objetivo é a busca de informações como parte do momento da rede de consultas. 6.5 Método genético É uma concretização do método histórico-lógico, uma vez que se trata de estudar o objeto em sua evolução e os fatores da doença. Envolve a determinação de um célula básica do objeto de estudo, onde todos os componentes estão presentes no objeto em interação; por exemplo, para o estudo de um organismo vivo, seria a célula. Para realizar a investigação, um estudo longitudinal pode ser realizado. No longitudinal, investiga-se a célula básica em uma amostra através de sua evolução em um determinado período e tem a desvantagem de exigir muito tempo para obter os resultados. No estudo transversal, é utilizada uma amostra de diversos assuntos encontrados em diferentes níveis ou estágios de desenvolvimento para encurtar o tempo para obter o resultados, mas tem a desvantagem de que a evolução da célula não pode ser seguida do básico; ex: velocidade de cálculo matemático oral em diferentes idades, desde cinco a quinze anos. Se for feito um estudo longitudinal mostra que o selecionado é rastreado periodicamente a partir cinco a quinze anos. Se for feito um estudo transversal, a amostra é tomada estratificado por idade para ter uma ideia como a célula básica evolui. Este método é essencialmente utilizado para buscar informações sobre o objeto de estudo e, nessa empreitada, estudos longitudinais e transversal. 6.6 Método de analogias Consiste em inferir relacionamentos ou consequências semelhantes em fenômenos semelhantes; de por exemplo, eu conheço um fenômeno A e sua consequência B, por outro lado, estude um fenômeno x cuja semelhança com a é evidente A, a partir disso, proponho uma consequência e semelhante ou análoga à consequência B. O raciocínio por analogia pode produzir conclusões válidas. Porém, tem suas limitações: • Comportamentos análogos ocorrem quando certos fatores não estão envolvidos (variáveis estranhas) que pode canalizar o fenômeno em outro sentido e a eliminação desses fatores nem sempre é fácil ou possível. • A semelhança entre os dois fenômenos pode ser aparente e não real. Para que seja real, a analogia entre os dois fenômenos deve abranger não apenas aspecto superficial, mas profundo. Uma análise minuciosa poderia verificar se a semelhança entre os dois fenômenos é real. Mesmo no caso de analogias reais entre fenômenos e a inexistência de variáveis estranhas, as inferências alcançadas precisam ser submetidos a verificações empíricas (Perez, 2014b). O uso do método das analogias foi usado pelas ciências para construir novo conhecimento. Então James Clerk Maxwell conseguiu, a partir do uso de analogias mecânicas, compreender a natureza da campos eletromagnéticos e conceber uma teoria unificada de magnetismo, eletricidade e a luz (Cachón, 2013). Este método é muito útil na área de engenharia geológica para estimar os aumentos e diminuições do grau sísmico regional em relação ao solo medida (Ordaz-Hernández, Chuy-Rodríguez e Garcia- Gutierrez, 2011). Na área de pesquisa social, por analogia, consequências semelhantes podem ser inferidas em tempos históricos semelhantes e também podem ostentar um comportamento determinado em uma pessoa pela semelhança que apresenta com o que outra já sabia. Independentemente das limitações que há na construção do conhecimento este método pode ter, seu propósito predominante como método racional é este, embora em certos momentos também pode ser útil na busca de informações. 6.7 Método de modelagem Neste método, são criados modelos para investigar a realidade. O modelo deve ter certa analogia estrutural e funcional com o objeto da investigação. Vale (2007), destacar que é uma das formas mais importantes de a aquisição de novos conhecimentos. Segundo este autor, o processo de modelagem começa com a obtenção de uma abstração de realidade (modelo) que se materializa, trabalha com essa materialização e você obtém novos conhecimentos aplicados a explicação da realidade de onde partiu. Com base nessa lógica, ele propõe um sistema de ações para empregar este método: análise do problema colocado, a criação (escolha) do modelo, materialização do modelo, pesquisar ou trabalhar com materialização do modelo, obtendo o novo resultado e extrapolação do novo resultado para o problema inicial. Começa pela formulação do objetivo e, disso, o essencial é separado do não essencial do objeto. Isso permite estabelecer uma ideia clara da essência do objeto e que a abstração da realidade constitui o modelo. Uma vez obtido o modelo, se inicia a buscar uma possível materialização, de modo que seja mais simples que o objeto inicial e para simplificar o trabalho do investigador. Na etapa seguinte, a materialização do modelo torna-se objeto de investigação. Neste caso, todas as ações produzidas nele visam obter de novos conhecimentos e o estabelecimento das leis do seu desenvolvimento, de suas propriedades e relações. Como elemento final deste trabalho, um novo resultado é obtido que deve ser confrontado com a realidade, com o problema inicial. Ao determinar o essencial do objeto, o processo de abstração ocorre, através do qual se passa do concreto sensível (objeto de estudo) ao resumo (o modelo e sua realização). A pesquisa com a materialização do modelo é identificada com a processo de integração para avançar no pensamento concreto, no qual o novos conhecimentos executado de ações mentais na materialização alcançou. O elemento final é aquele que fecha o ciclo do conhecimento: prática- teoria-prática e que serve para verificar a grau de objetividade do conhecimento elaborado. Como pode ser visto, este método é fiel ao método dialético de obtenção do conhecimento: do concreto sensível ao abstrato, disso para o pensamento concreto e finalmente o confronto de conhecimentos elaborados com a realidade. Como afirmam Reyes e Bringas (2006), A modelagem é um processo complexo que exige uma forma mais elevada de construção teórica, uma vez que requer uma alta capacidade de abstração. Não há dúvida de que o objetivo deste método é a construção de conhecimentocomo parte do ajuste ou conformação do sistema teórico, conceitual ou metodológico do processo de pesquisa. 6.8 Método sistêmico – estrutural - funcional Este método fornece orientação geral para a investigação do objeto de estudo como uma realidade que é tanto único e composto. Teve sua gênese epistemológica desde a antiguidade. Então para Aristóteles, o todo era mais do que a soma de as partes, uma vez que as interações das partes no todo produziu qualidades que não eram o resultado da soma mecânica de qualidades de cada parte. Este método de pesquisa é fortemente influenciado pelo estruturalismo, corrente filosófica que teve seu máximo boom no século XX. Segundo Piaget (1968), o estruturalismo enfatiza a relacionamento e interdependência entre partes do todo que possibilitam a auto-regulação e que asseguram tanto a estabilidade do sistema em questão e sua transformação. A estrutura é a maneira como essas partes se conectam uns com os outros no todo e formam um esqueleto em que o secundário se distingue dos elementos indispensáveis. O estruturalismo insiste em determinar quais são os elementos essenciais e determinantes, profundo, para distingui-los daqueles secundário ou superficial de um fenômeno. Nesta concepção, o todo é o sistema ou estrutura. O funcional teve sua origem na demonstração, com argumentação suficiente em estudos biológicos, interdependência essencial entre a estrutura de qualquer órgão e as funções que realiza em um organismo vivo. Esta análise foi movida para o foco de certas ciências sociais, em que o método estrutural-funcionalista tornou-se um ferramenta heurística de valor extraordinário. Nesse sentido, não se deve perder que uma abordagem materialista dialética é o oposto de estabilidade e permanência do sistema que é destacado em um foco puramente estrutural e funcional, porque cada sistema é um subsistema de outro superior, onde existem outros componentes que exercem sua influência sobre o subsistema do objeto de estudo, no qual se evidencia , Morin (2002) afirma em sua teoria do complexidade: Todas as coisas são ajudadas e ajudantes, todas as coisas são mediato e imediato, e todos estão ligados por um laço que conecta um ao outro, mesmo o mais longe nessas condições considero impossível conhecer em partes se eu não conheço o todo, mas uu considero impossível saber tudo se não conheço as partes (p. 422). Na pesquisa científica, o método funcional estrutural sistêmico é direcionada a modelar o objeto como um sistema, para o qual componentes, estrutura, princípio de hierarquia e relações funcionais devem ser determinados como funciona na base da modelagem, em sua aplicação, as análises feitas para o desenvolvimento de modelos de pesquisa e, portanto, seu objetivo principal é a construção do conhecimento. 6.9 Método de sistematização O método de sistematização tem sido associado para o desenvolvimento do método científico. Seus usos mais comuns estão na sistematização de informações ou dados e na sistematização de experiências. A primeira refere-se classificar dados e informações e o segundo aos processos que se desenvolvem ao longo de um determinado período, num contexto econômico-social e dentro uma determinada instituição. De acordo com o Guia Metodológico da sistematização participativa de experiências na agricultura sustentável (Ardón, 2000), a inquietude para sistematizar experiências surgiu na década de 1980 nos profissionais que trabalham com grupos sociais. No entanto, a história da ciência mostra que este método gerou conhecimento científico muito antes. Assim, por exemplo, a lei periódica formulada por Mendeleev no século XIX, surgiu uma sistematização da experiência como professor de química, se deu descobridor. Um estudo na literatura sobre o que diferentes autores expressam sobre esse método revela a existência de várias definições. Segundo Zúñiga (1992), a sistematização deriva do sistema e este último termo implica em ordem, unidade, coerência, articulação, integração de peças, conjuntos de relacionamentos, de interações. Estudar a realidade como um sistema é uma maneira de capturá-la simultaneamente, unifica do composto. Essa concepção de sistema está nas maioria das definições de sistematização das experiências consultadas. Por isso, por exemplo, Jara (1998) afirma que a sistematização é aquela interpretação crítica de uma ou várias experiências que, de sua ordenação e reconstrução, descobre ou explicita a lógica do processo vivido, os fatores que intervieram nesse processo, como eles se relacionam entre si e por quê? fizeram assim (p. 10). Vista dessa forma, a experiência, quando sistematizada, permite obter conhecimento. Está conceituação pressupõe que a experiência é o ponto de partida, mas não esclarece que a interpretação crítica dela exige, primeiro, uma posição teórica da qual investiga para interrogá-lo cientificamente, o que fica evidente na seguinte definição fornecida por Quirós e Rodríguez (2004): processo de reflexão e interpretação crítica de uma intervenção profissional ou de um aspecto dela, que parte da explicação do quadro epistemológico, teórico e avaliativo do qual foi intervindo e de que a reflexão terá lugar quer ou não semelhante (p.11). Da análise desta definição fica claro a posição dos autores em relação ao metodologia de sistematização, que em este caso não partiria da experiência, mas da interpretação teórica do quadro de qual a experiência é projetada e realizada. Compartilhamos essas ideias, pois cada assunto quem decide estudar a realidade o faz a partir do conhecimento, crenças e representações anterior. Deixe tudo isso de lado ao proclamar a objetividade e o conhecimento será possível. Você sempre fará suas observações de alguma posição teórica e suas escolhas serão o resultado de uma certa identificação ou preferência que o torna consideravel a uma teoria mais apropriada do que a outra. Mesmo quando a experiência é declarada ponto de partida para a sistematização, a abordagem dessa realidade é feita a partir de uma posição teórica que é o que permite que o sujeito estabeleça novas relações e construir novas denominações através o uso da razão. Essa relação entre teoria e experiência é a dialética: enquanto este último se origina conhecimento que, sistematizado, fertilizar a teoria, é ele quem facilita a interpretação, explicação e projeção da prática, formando assim um binômio constantemente percorrido por críticas e reflexões. (Rodriguez de Castelo, S. F.). Embora não seja a realidade por si só que origina o conhecimento, mas são os sujeitos que delimitam essa realidade, eles interpretam e dão significados a partir de um quadro racional, isso não pressupõe um pensamento estático. É necessário considerar o caráter dialético que está em relação entre realidade e o conhecimento preexistente no sujeito que o investiga. O conhecimento é de onde o sujeito interpreta criticamente e reflete sobre a realidade, enquanto o último, por parte, é o que formou o sujeito e, portanto, ambos condicionam a sua forma de interpretar e refletir; e, por outro, limita e restringe o conhecimento, evitando interpretações muito distantes dela (Bernaldo de Quirós e Rodrigues, 2004). Pelo que discutimos até agora, podemos concluir que a sistematização como método de investigação racional pode ter duas diferentes finalidades: I) a sistematização como ferramenta de processamento de informação e, II) sistematização de experiências; portanto, será necessário esclarecê-lo quando nos referirmos a este método. Por um lado, como ferramenta de processar informações, você pode ficar em elementos sistematizados ou podem originar novo conhecimento. Por exemplo, a sistematização de várias teorias permite formulação de novas perspectivas. Por outra parte,como sistematização da experiência, a prática pedagógica de um professor pode levar à sua execução por outros ou pode levar a valiosas generalizações que enriquecem o conhecimento (Rodríguez del Castillo, S. F.). Atendendo aos momentos de lógica pesquisada, a sistematização em qualquer uma de suas variantes poderia responder como o momento de rede de consultas, no reajuste ou elaboração do quadro conceitual, a pesquisa teórica ou metodológica, que dependerá do objetivo de como se empregar. O uso da sistematização para construir conhecimento requer (Rodriguez del Castillo, s.f.): • Determinação do objetivo, objeto e eixo de sistematização. • Localização, ordenação, classificação, análise e interpretação da informação, • Conclusão das principais ideias que surgiram na ordem conceitual em sua relação com o conhecimento constituído, que inclui conjecturas de que nas imposto nas generalizações mais amplas. Antillón (2002), esclarece sobre essas termos em etapas: a meta deve permitir delimitar o objeto de sistematização dentro de uma obra, teoria, experiências, etc. O objeto é um primeiro corte para o experiência (tema, espaço e tempo). O eixo de sistematização permite focar a estudar o que é decidido para destacar aquele olhar. Na analise e interpretacao de informações, você deve levar em consideração a descrição dos eventos significativos para aqueles que viveram com o processo (o experiencial), o estabelecimento de contradições estavam dando, assumem fundamentos teóricos, relacionar as partes com o todo, distância, etc. As conclusões devem ser concretas e pode consultar as lições com o que é aprendido, o que é contribuído para uma área de conhecimento, etc. Em resumo, pode-se expressar que os métodos empíricos, com exceção de algumas exceções, são usados na pesquisa de informação; porém, nem sempre os racionais constituem métodos para a construção do conhecimento, uma vez que alguns têm a função essencial de buscar informação. Considerando a função que domina o processo de pesquisa os métodos analisados são agrupados como apreciado na Tabela 1. Tabela 1. Classificação dos métodos de pesquisa de acordo com o objetivo da pesquisa. 7. Conclusões O uso do método dialético como metodologia geral para a obtenção do conhecimento científico leva a classificar métodos de pesquisa empírica e racional, que é outra visão da classificação em empírica e teórica, comumente tratada em textos de metodologia de investigação científica. Outro critério para classificar os métodos de pesquisa decorre de considerar os diferentes momentos da lógica interna da pesquisa, o que permite agrupá-los em métodos de busca de informações e métodos para a construção do conhecimento, de acordo com a função que predomina com mais frequência durante o seu emprego, que é de particular importância a fase de planejamento da pesquisa, porque torna mais fácil para o pesquisador se orientar adequadamente na seleção dos métodos a serem utilizados. Observações, Fabiano Villan: Entre todas as metodologias, é explícito o método dialético como metodologia geral, seria um método único para a obtenção do conhecimento científico e a partir desta, surge método empírico e racional que promove outros métodos que corroboram para a veracidade ou falsidade de um estudo, teoria ou observação. Caberá ao pesquisador integrar a metodologia ao procedimento conforme o objetivo da pesquisa e o objeto de estudo na sua empregabilidade. Referências de consulta Texto original disponivel em: http://www.scielo.org.co/pdf/ean/n82/0120-8160-ean-82-00179.pdf Revista EAN Versão online ISSN 0120-8160 Abstrato RODRIGUEZ JIMENEZ, Andrés e PEREZ JACINTO, Alipio Omar, Métodos científicos de indagação e de construção do conhecimento. Rev. esc.adm.neg [online]. 2017, n.82, pp.179-200. ISSN 0120- 8160. https://doi.org/10.21158/01208160.n82.2017.1647 . Tradução: Fabiano Villan, Março 2022 fabianovillan@gmail.com http://www.scielo.org.co/pdf/ean/n82/0120-8160-ean-82-00179.pdf http://www.scielo.org.co/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article%5Edlibrary&format=iso.pft&lang=i&nextAction=lnk&indexSearch=AU&exprSearch=RODRIGUEZ+JIMENEZ,+ANDRES http://www.scielo.org.co/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article%5Edlibrary&format=iso.pft&lang=i&nextAction=lnk&indexSearch=AU&exprSearch=PEREZ+JACINTO,+ALIPIO+OMAR https://doi.org/10.21158/01208160.n82.2017.1647
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