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CENTRO UNIVERSITÁRIO ALFREDO NASSER 
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO 
CURSO DE PEDAGOGIA 
SOCIEDADE, CULTURA E INFÂNCIA 
PROFESSORA LUDMILA LOUSLENE SOARES 
 
 
KELCYLENE FELIPE DA SILVA SOUSA 
MIKAELLA MARQUES MANSUR 
PRISCILA SOUZA SANTOS MARTINS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A criança e a Festa Infantil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APARECIDA DE GOIÂNIA 
2021 
INTRODUÇÃO 
Vivemos numa sociedade que nos influênciam a sermos consumistas, 
características que, de fato, levam ao consumo excessivo de produtos; sejam 
eles roupas, aparelhos tecnológicos ou calçados etc. O consumo implica a 
posição social do indivíduo em relação ao ambiente em que ele está inserido. 
O consumismo que envolve as festas infantis é tradicional no mundo todo. 
Hoje em dia, tais festas são parte de uma formação de elo social que possibilita 
a construção de novas imagens acerca da vida em sociedade, por isso, é um 
segmento diferenciado e que influencia a economia de forma expressiva através 
dos gastos e esforços das mães para realizar a tão desejada festa. Tendo o 
sentimento que a felicidade do ser humano está ligado com naquilo que ele tem. 
 
CONSUMO E CIDADANIA 
O consumo sempre existiu. Mas os consumidores são recentes, advento 
da sociedade de consumo. Mesmo nas sociedades mais primitivas já encontrava 
se o consumo de bens e produtos. Ficando mais evidente na sociedade 
capitalista que começou a dar seus primeiros sinais de existência no séculos XV, 
com o enfraquecimento do sistema feudal. 
Com a modernização deixamos de ser simplesmente compradores ou 
fregueses para assumirmos o papel de consumidores onde nossos direitos e 
deveres estão assegurados pela esfera legislativa que, inclusive, reconhece o 
consumidor como uma categoria jurídica. 
Com isso em 1976, foi criado pelo Governo do Estado de São Paulo o 
primeiro órgão público de proteção ao consumidor que recebeu o nome de Grupo 
Executivo de Proteção ao Consumidor, mais conhecido como PROCON. O 
Código de Defesa do Consumidor foi o grande marco na evolução da defesa do 
consumidor brasileiro, sendo uma lei de ordem pública e de interesse social com 
inúmeras inovações inclusive de ordem processual. 
O consumo também implica em direitos e deveres, pois cidadãos e 
produtores de bens e serviços tem ao seu lado as leis e os códigos que os 
protegem de eventuais abusos de qualquer parte. A sociedade de hoje tende a 
passar a ideia que só temos cidadania se formos consumidores – mas o 
exercício da cidadania pode ser feito sem o consumo atrelado. 
Vivemos em uma sociedade balizada para o consumo, onde o capitalismo 
moderna dita as tendencias de consumo, tendo em vista que o importante é o 
lucro. Quanto mais consumimos mais geramos lucro. 
Agora em uma era mais globalizado, onde as tecnologias avançam muito 
rapidamente, empresas investem pesado em propagandas tem assim um grande 
poder de convencimento, de persuadir é até mesmo de mudar a opinião de seus 
leitores, ouvintes ou telespectadores. Por causa disso é que empresa com Coca-
cola é a preferida da maioria, que um notebook da Apple é tão cobiçado e que 
celulares são lançados periodicamente. 
A criança e a festas infantil 
 Nas datas especiais como Natal, dia das crianças e o mais importante 
delas o aniversário os pais se preparam para satisfazer os sonhos e desejos de 
seus filhos, pequenos consumidores cada vez mais exigentes. Os excessos 
quanto aos pedidos das crianças acontecem frequentemente, e isto se deve à 
forte influência que o consumo exerce sobre as crianças. 
O mercado de produtos infanto-juvenis não para de crescer, 
acompanhando e estimulando o aumento do poder dos filhos para influenciar os 
pais na hora da compra e realizar o sonho dos filhos. 
Entre eles o das festas infantis vem crescendo a cada ano, década de 90 
para cá, as festas ficaram iguaizinhas para todo mundo durante uns 12 anos. 
Mas com a chegada dos anos 2000, o acesso em massa à internet e a 
globalização as festas infantis passaram as ser produto de mercado que cresceu 
muito, mesmo diante da crise, mostra novas opções de temas e formatos 
diferenciados de decoração, tais como as que são oferecidas em papelaria para 
festa, possibilitando aos pais um melhor atendimento das suas expectativas com 
relação à escolha do tema, se diferenciando baste das festas infantis da década 
passada. Exemplos a seguir. 
 
FOTOS DA APRESENTAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Estamos tão acostumados a sermos moldados pelos padrões exercidos 
pele propaganda, nos deixamos levar, acreditando que seremos melhores se 
possuirmos tal produto. 
Além disso, é preciso que se perceba que por trás de toda a propaganda 
exercida pelos meios de comunicação de massa estão as empresas que fazem 
de tudo para que seus produtos se tornem, ilusoriamente, caminhos para a 
felicidade e satisfação, e que seus clientes comprem compulsivamente, gerando 
através disso tudo gigantes lucros. 
A realidade é que o dinheiro compra a melhor cama, mas não compra a 
melhor noite de sono; compra o acesso à internet e às redes sociais, mas não 
compra verdadeiros amigos. Por isso é importante que a humanidade entenda 
que a busca pela felicidade não será satisfatória se apoiada no que ela possui, 
mas sim, quando as pequenas coisas com um simples abraço forem valorizadas, 
o mundo viverá de forma mais igualitária, e desse modo então, encontraremos o 
verdadeiro sentido da felicidade. 
REFERÊNCIAS 
Instituto Alana.” Consumismo infantil”: Um problema de todos. Disponível em: 
https://criancaeconsumo.org.br/consumismo-infantil/ Acesso em 20.nov.2021. 
Jati, Mariana. “30 ideias de festa anos 70 jar como antigamente” disponível em: 
para fest ehttp://w ww.tuacasa.com.br/festa-anos70/acesso em 
https://www.tuacasa.com.br/festa-patrulha-canina/. Acesso dia 26/11/2021. 
https://www.inspiremf.com.br/noticias/festa-de-aniversario-anos-70-e-80/. 
Acesso dia 26/11/2021. 
 
https://criancaeconsumo.org.br/consumismo-infantil/
http://www.tuacasa.com.br/festa-anos70/