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406 C A p í T U L 0 1 1 * EL SISTEMA MUSCULAR 
15. Relacione las dos columnas (algunas respuestas pueden util izarse más 
de una vez): 
a) palanca más común en el cuerpo 
b) palanca formada por la cabeza reposando sobre la columna 
vertebral 
c) siempre produce una ventaja mecánica 
d) esfuerzo, fulcro y resistencia 
e) fulcro, resistencia y esfuerzo 
f) fulcro, esfuerzo y resistencia 
g) aducción del muslo 
1) palanca de primer género 
2) palanca de segundo género 
3) palanca de tercer género 
P R E G U N T A S DE R A Z O N A M I E N T O 
1. Durante un estiramiento facial (lifting), el cirujano plástico accidental-
mente daña el nervio facial del lado derecho de la cara. ¿Qué conse-
cuencias puede tener esto sobre la paciente y qué músculos se verían 
afectados? 
2. A l lomar el colectivo para ir al supermercado. Sebastián, de once años 
de edad, le dice a la madre que "debe ir al baño" (orinar). Su madre le 
dice que debe "aguantar" hasta que lleguen a la tienda. ¿Qué músculos 
debe mantener contraídos para evitar la micción? 
3 . U n lanzador de las ligas menores, José, ha estado practicando cientos 
de veces por día para tratar de perfeccionar la curva de su lanzamien-
to. E l doctor diagnostica un desgarro del manguito rotador. Explíquele 
a José qué quiere decir el doctor y cómo su lesión puede afectar el mo-
vimiento de su brazo. 
R E S P U E S T A S DE L A S P R E G U N T A S DE L A S F I G U R A S 
n . i 
11.2 
1 1 3 
11.4 
11.5 
11.6 
11.7 
I I.S 
11.9 
11.10 
11.11 
11.12 
E l vientre del músculo que extiende el antebrazo, el tríceps braquial. 11.13 
está ubicado en la región posterior del húmero. 
Las palancas de segundo género producen la mayor fuerza. 11.14 
Aquí hay algunas de las respuestas posibles para los músculos nom-
brados en base a alguna de sus características (para otros véase cua-
dro 11-2): dirección de sus fibras, obl icuo externo: forma, deltoides; 11.15 
acción, extensor de los dedos; tamaño, glúteo mayor; origen e inser-
ción, esternocleidomastoideo; localización, tibial anterior: número 
de tendones de origen, bíceps braquial. 
E l corrugador supercil iar está involucrado en el fruncir del ceño; el 11.16 
músculo cigomático mayor se contrae cuando sonríe; el mentoniano 
y el platisma contribuyen a hacer pucheros; el músculo orbicular del 11.17 
ojo contribuye a guiñar el ojo. 
E l músculo obl icuo inferior mueve el globo ocular hacia arriba y la - 11.18 
feralmente porque se or igina en la región anteromedial del piso de la 11.19 
órbita y se inserta en la región posterolateral del globo ocular. 
E l masetero es el más fuerte de los músculos de la masticación. 1 1 2 0 
Entre las funciones de la lengua están la masticación, la detección 
del gusto, la deglución y el habla. 
Los músculos suprahioideos e infrahioideos estabil izan el hueso 1121 
hioides para facil itar los movimientos de la lengua. 
Los triángulos del cuel lo formados por los músculos esternocleido-
mastoideos son importantes desde el punto de vista anatómico y qui- 1122 
rúrgico por las estructuras que yacen dentro de sus límites. 
E l músculo recto abdominal participa en la micción. 
E l diafragma está inervado por el nervio frénico. 1 1 2 3 
Los bordes del diafragma pélvico son la sínfisis del pubis por delan-
te, el coxis por detrás y las paredes de la pelvis a los lados. 
Los bordes del periné son la sínfisis del pubis por delante, el coxis 
por detrás y las tuberosidades isquiáticas a los lados. 
L a principal acción de los músculos que mueven la cintura escapu-
lar es estabil izar la escápula para facil itar los movimientos del húme-
ro. 
E l manguito rotador consiste en los tendones planos de los músculos 
subescapular, supraespinoso. infraespinoso y redondo menor, que 
forman una envoltura casi completo alrededor de la articulación del 
hombro. 
E l braquial anterior es el flexor del antebrazo más potente: el tríceps 
braquial es el extensor del antebrazo más potente. 
Por debajo del retináculo de los flexores pasan los tendones de los 
flexores de los dedos y de la muñeca, y el nervio mediano. 
Los músculos de la eminencia tenar actúan sobre el pulgar. 
Los músculos esplenios se originan en la línea media y se dir igen la-
teral y superiormente hacia sus inserciones. 
Los músculos del miembro superior exhiben gran variedad de movi -
mientos: los músculos del miembro inferior mantienen la estabilidad 
y la postura y funcionan durante la locomoción. 
E l cuadríceps femoral consiste en el recto femoral, vasto lateral, vas-
to medial y vasto intermedio; los isquiocrurales son el semitendino-
so. sem i membranoso y bíceps femoral. 
Los retináculos de los extensores superior e inferior sostienen firme-
mente los tendones de los músculos del compartimiento anterior de 
la pierna al tobi l lo. 
L a aponeurosis plantar sostiene el arco plantar longitudinal y envuel-
ve los tendones de los flexores del pie. 
C a p í t u l o i l 
m 
El sistema muscular 
El sistema muscular y 
la homeostasis 
El sistema muscular y el tejido 
muscular del organismo 
contribuyen a la homeostasis al 
estabilizar la posición del cuerpo 
producir movimientos, regular 
el volumen de los órganos, 
movilizar sustancias dentro 
del cuerpo y producir calor. 
E l con jun to de todos los múscu los de l c u e r p o con t ro l ados 
po r l a v o l u n t a d se d e n o m i n a sistema muscular . C a s i todos 
los 7 0 0 múscu los que f o r m a n e l s i s t ema m u s c u l a r , po r 
e j e m p l o e l m ú s c u l o bíceps b r a q u i a l , poseen te j ido m u s c u l a r 
esque lé t i co y te j ido conec t i vo . L a f u n c i ó n de la m a y o r í a de los m ú s -
c u l o s es p r o d u c i r m o v i m i e n t o s de las partes de l c u e r p o . A l g u n o s 
múscu los f u n c i o n a n p r i n c i p a l m e n t e e s t a b i l i z a n d o los huesos para 
que otros múscu los esquelé t icos p u e d a n e fec tuar e l m o v i m i e n t o de 
f o r m a más e fec t i va . E s t e cap í tu lo presenta m u c h o s de los p r i n c i p a -
les múscu los esquelé t icos de l c u e r p o , l a m a y o r í a de los cua les se h a -
l l a tanto en e l l ado d e r e c h o c o m o en e l i z q u i e r d o . S e iden t i f i ca rán 
los s i t ios de inse rc ión y la i ne r vac ión (el n e r v i o o los n e r v i o s que es-
t i m u l a n la con t racc ión ) para c a d a m ú s c u l o desc r i to . E l c o n o c i m i e n -
to de estos aspectos c l ave de la ana tomía de los múscu los esque lé t i -
cos pe rm i te en tender c ó m o se p r o d u c e n los m o v i m i e n t o s no rma les . 
E s t o s c o n o c i m i e n t o s son c r u c i a l e s en e s p e c i a l para l os p ro fes iona les 
de las áreas paramédicas rehab i l i t ac i ón f í s i ca , que t rabajan c o n p a -
c ientes c u y o s pat rones n o r m a l e s de m o v i m i e n t o y m o v i l i d a d f í s i ca 
han s i d o a l terados p o r t raumas f í s i cos , c i rug ía o pará l is is muscu la r . 
CÓMO LOS MÚSCULOS ESQUELÉTICOS 
PRODUCEN MOVIMIENTO 
Sitios de fijación muscular: origen e inserción 
L o s múscu los esquelé t icos que p r o d u c e n m o v i m i e n t o l o hacen 
e je rc iendo una f u e r z a sobre los tendones , l os que a su v e z t r acc ionan 
de los huesos o de otras est ructuras ( c o m o l a p ie l ) . L a m a y o r í a de los 
m úscu los c r u z a n a l m e n o s una a r t i cu lac ión y se inser tan po r lo ge -
nera l en los huesos que f o r m a n la a r t i cu l ac i ón ( f i g . 11 - la ) . 
C u a n d o u n m ú s c u l o esque lé t i co se con t rae , t r a c c i o n a de u n o de 
los huesos a r t i cu la res h a c i a e l o t ro . L o s dos huesos a r t i cu lan tes no 
sue len m o v e r s e de la m i s m a m a n e r a en respues ta a l a c o n t r a c c i ó n . 
U n h u e s o p e r m a n e c e qu ie to o c e r c a n o a su p o s i c i ó n o r i g i n a l , y a sea 
p o r q u e o t ro m ú s c u l o l o e st a b i l i z a t i rando de él en d i r e c c i ó n c o n t r a -
r i a o p o r q u e su es t ruc tu ra hace que tenga m e n o s m o v i l i d a d . H a b i -
t ua lmen te , a l s i t i o de fijación de l t endón de un m ú s c u l o en e l hue -
s o e s t a c i o n a r i o se l o l l a m a or igen: a l s i t io de f i j a c i ó n de l o t ro ten-
d ó n de l m ú s c u l o en e l h u e s o que se m u e v e se l o l l a m a inserc ión. 
U n a b u e n a ana log ía es e l resor te de u n a puer ta . E n este e j e m p l o , l a 
parte de l resor te f i j ado al m a r c o de la puer ta represen ta e l o r i g e n ; y 
l a par te f i j ada a la puer ta represen ta la i n s e r c i ó n . U n a reg la p rác t i -
c a ú t i l es c o n s i d e r a r a l o r i g e n c o m o p r o x i m a l y l a i nse rc ión d i s ta l , 
e s p e c i a l m e n t e en los m i e m b r o s : l o más f recuen te es que la inser -
c i ó n se t r a c c i o n a h a c i a e l o r i g e n . L a p o r c i ó n c a r n o s a de m ú s c u l o 
que se encuen t ra entre sus tendones se d e n o m i n a vientre, l a parte 
cent ra l e n r o l l a d a de l resor te de nuest ro e j e m p l o . L a s acciones de un 
m ú s c u l o son los p r i n c i p a l e s m o v i m i e n t o s que se p r o d u c e n c u a n d o 
e l m ú s c u l o se con t rae . E n nuest ro e j e m p l o de l resor te , sería e l c i e -
rre d e l a puer ta . 
E n c o n d i c i o n e s no rma les l os múscu los que m u e v e n una parte 
de l c u e r p o no c u b r e n la parte que se mueve . L a f i g u r a 1 1 - I b m u e s -
tra que, s i b ien u n a de las f u n c i o n e s de l b íceps b raqu ia l es m o v e r el 
an tebrazo , e l v ient re de este m ú s c u l o yace sobre e l h ú m e r o , n o so -
bre e l an tebrazo . T a m b i é n se verá que los múscu los que c r u z a n dos 
a r t i cu l ac i ones , c o m o e l rec to f e m o r a l o e l sar to r io en e l m u s l o , t ie-
nen acc i ones más c o m p l e j a s que los múscu los que c r u z a n una s o l a 
a r t i cu l ac i ón . 
v^S^Tenosinovitis 
L a tenosinovitis es u n a i n f l a m a c i ó n de los tendones , las va inas 
de los tendones y la m e m b r a n a s i n o v i a l que rodea c ier tas a r t i cu la -
c i o n e s . L o s tendones a fec tados c o n m a y o r f r e c u e n c i a son los de l a 
muñeca , h o m b r o s , c o d o (codo de tenista), a r t i cu lac iones de los de-
dos de l a m a n o (dedo en gatillo), t o b i l l o s y p i e . A l g u n a s veces las 
va inas a fectadas se i n f l a m a n no tab lemente po r la a c u m u l a c i ó n de l í -
q u i d o . C o n f r ecuenc ia se a s o c i a d o l o r espontáneo y a la m o v i l i z a -
c i ón de las partes de l c u e r p o a fec tadas . A m e n u d o e l t rastorno es 
c o n s e c u e n c i a de t r auma t i smos , d i s tens ión o e j e r c i c i o e x c e s i v o . L a 
tenos inov i t i s en el do rso de l p ie puede ser p r o d u c i d a po r ajustar de -
m a s i a d o los co rdones d e l c a l z a d o . L o s g imnas tas son p ropensos a 
desa r ro l l a r esta pa to log ía c o m o resu l tado de u n a h ipe rex tens ión m á -
x i m a , repet i t iva y c r ó n i c a de las muñecas . T a m b i é n pueden p r o v o c a r 
tenos inov i t i s otras ac t i v i dades que i n v o l u c r a n ot ros m o v i m i e n t o s re-
pet i t i vos c o m o la mecanogra f ía , l a pe luquer ía , l a carp in te r ía y el t ra-
ba jo en u n a l ínea de monta je . • 
Sistema de palancas y sus acciones 
P a r a p r o d u c i r m o v i m i e n t o , l o s huesos se c o m p o r t a n c o m o p a -
l a n c a s y las a r t i c u l a c i o n e s f u n c i o n a n c o m o l os f u l c r o s o pun tos de 
a p o y o de estas p a l a n c a s . U n a pa lanca es una es t ruc tu ra r í g i da que 
puede m o v e r s e a l r e d e d o r de un pun to f i jo l l a m a d o fu lcro , s i m b o -
l i z a d o c o n A . S o b r e la p a l a n c a ac túan d o s fue rzas d i fe ren tes en dos 
pun tos d i fe ren tes : el esfuerzo (E) que p r o d u c e el m o v i m i e n t o , y la 
carga o resistencia (R) que se o p o n e al m o v i m i e n t o . E l e s f u e r z o 
es l a f u e r z a e j e r c i d a p o r la c o n t r a c c i ó n m u s c u l a r ; l a r e s i s t e n c i a p o r 
l o c o m ú n c o r r e s p o n d e a l peso de l a par te de l c u e r p o q u e se m u e -
ve . E l m o v i m i e n t o se p r o d u c e c u a n d o e l e s f u e r z o a p l i c a d o sobre e l 
h u e s o en la i n s e r c i ó n e x c e d e l a r e s i s t e n c i a . C o n s i d e r e m o s a l b íceps 
b r a q u i a l f l e x i o n a n d o e l a n t e b r a z o sob re e l c o d o c o m o c u a n d o se 
levan ta un ob je to ( f l g . 1 1 - l b ) . C u a n d o e l an teb razo se e l e v a , e l c o -
d o rep resen ta e l f u l c r o . E l peso d e l an teb razo más e l p e s o d e l o b -
je to en la m a n o rep resen ta l a r e s i s t e n c i a . L a f u e r z a de c o n t r a c c i ó n 
de l b íceps b r a q u i a l que t r a c c i o n a de l an teb razo rep resen ta e l e s -
f u e r z o . 
• O B J E T I V O S 
Describir ta relación entre los huesos y los músculos esqueléticos en 
la producción de movimientos corporales. 
Definir palanca y fulcro, y comparar los tres tipos de palancas según 
la localización del fulcro, el esfuerzo y la carga. 
Identificar los tipos de disposición en fascículos en un músculo es-
quelético y relacionarlos con la fuerza de contracción y la ampli-
tud de movimiento. 
Explicar cómo el motor primario, el antagonista, el sinergista y el fi-
jador de un grupo muscular trabajan juntos para producir mo-
vimiento. 
330 
CÓMO LOS MÚSCULOS ESQUELÉTICOS PRODUCEN MOVIMIENTO 
R g . 11-1 Relación entre los músculos esqueléticos y los huesos, (a) L o s mús c u l os es tán su je tos a los h u e s o s por med io d e t e n d o n e s 
e n s i t ios c o n o c i d o s c o m o o r ígenes e i nse rc i ones , (b) L o s múscu los esque lé t i cos p r o d u c e n mov im ien to al t racc ionar d e los h u e s o s . Éstos a c -
ojan c o m o p a l a n c a s y las a r t i cu lac iones c o m o los fu lc ros d e las p a l a n c a s . E n e s t e c a s o , el pr inc ip io d e pa lanca- fu l c ro s e ve i lustrado por el 
mov im ien to del an teb razo . P r e s t e a tenc ión al punto d e ap l icac ión d e la c a r g a ( res is tenc ia) y el e s f u e r z o e n es te e jemplo . 
En la extremidad, el origen de un músculo es en general proximal y la inserción, dista!. 
Articulación 
del hombro 
Escápula 
O R I G E N E S 
en la escápula 
y el húmero 
V I E N T R E 
del músculo 
triceps braquial 
Tendón 
INSERCIÓN 
en el cubito 
Articulación 
del codo 
C u b i t o -
(ULNA)) 
O R I G E N 
en la escápula 
Tendones 
V I E N T R E 
del músculo 
bíceps braquial 
Húmero 
Tendón 
INSERCIÓN 
en el radio 
Radio 
Carga o resistencia (R) 
- peso del objeto 
más el del antebrazo 
Fulcro (F) = articulación del codo 
(b) Movimiento del antebrazo al levantar un peso 
J>AN>C 
(a) Origen e inserción de un músculo esquelético 
¿Dónde se encuentra ubicado el vientre del músculo que extiende el antebrazo? 
f 
L a s pa lancas p roducen un i n te rcamb io entre la f ue rza , l a v e l o c i -
d a d y la a m p l i t u d de m o v i m i e n t o . U n a p a l a n c a ope ra con ventaja me-
cánica c u a n d o u n es fuerzo pequeño puede m o v e r u n a ca rga pesada . 
E n este caso la c lave está en que el es fue rzo debe ap l i ca rse a una d i s -
tanc ia m a y o r de l f u l c r o (debe tener m a y o r a m p l i t u d de m o v i m i e n t o ) 
y debe moverse más ráp ido que la res is tenc ia o carga . Recuérdese de l 
cap í tu lo 9 que la a m p l i t u d o rango de m o v i m i e n t o se ref iere a la a m -
p l i t ud , m e d i d a en g rados , a t ravés de la cua l se m u e v e n los huesos de 
u n a a r t i cu lac ión . L a pa lanca f o r m a d a po r la mand íbu la en las a r t i cu -
lac iones t emporomand ibu la res ( fu lc ro) y l af ue rza p rov i s ta po r los 
múscu los de la mas t i cac ión p roduce gran venta ja mecán ica , que t r i -
tu ra l a c o m i d a . A l con t ra r io , una pa lanca ope ra c o n desventaja mecá-
nica c u a n d o un es fue rzo grande mueve una carga l i v i a n a . E n este c a -
so e l e q u i l i b r i o de te rm ina que e l es fue rzo deba ap l i ca rse más despa -
c i o y a m e n o r d i s tanc ia de l f u l c r o que la ca rga . L a p a l a n c a f o r m a d a 
po r el h ú m e r o en l a a r t i cu lac ión de l h o m b r o ( fu lc ro) y la f u e r z a p r o -
v is ta po r los múscu los de l a e s p a l d a y e l h o m b r o p roducen una " d e s -
ven ta ja " mecán ica que permi te a u n l anzado r de las l igas m a y o r e s 
l anza r una pe lo ta de bé isbo l a cas i ¡ 160 k m po r ho ra ! 
L a s p o s i c i o n e s de l e s f u e r z o , l a r es i s tenc ia o c a r g a y el f u l c r o 
d e t e r m i n a n que una p a l a n c a ope re c o n ven ta ja o c o n desven ta ja m e -
cán ica . C u a n d o la c a r g a está c e r c a de l f u l c r o y el e s f u e r z o se a p l i -
c a le jos , l a p a l a n c a o p e r a c o n ven ta ja mecán i ca . C u a n d o m a s t i c a -
m o s l a c o m i d a , la r es i s tenc ia ( l a c o m i d a ) está c e r c a de los f u l c ros 
( a r t i cu l ac i ones t e m p o r o m a n d i b u l a r e s ) m ien t ras que l os múscu los 
de l a m a s t i c a c i ó n e je rcen su f u e r z a le jos de las a r t i cu l ac i ones . A l 
con t ra r i o , c u a n d o la f u e r z a se a p l i c a c e r c a de l f u l c r o y la car. : 
tá l e j os , l a p a l a n c a o p e r a c o n desven ta ja mecán ica . C u a n d o un l a n -
CAPÍTULO 11 • EL SISTEMA MUSCULAR 
z a d o r a r ro ja una p e l o t a de b é i s b o l , l os m ú s c u l o s d e l a e s p a l d a y de l 
h o m b r o a p l i c a n u n e s f u e r z o i n tenso m u y c e r c a de l f u l c r o ( la a r t i -
c u l a c i ó n de l h o m b r o ) m ien t ras que e l peso l i v i a n o ( l a pe lo ta ) es 
i m p u l s a d o en e l e x t r e m o más le jano de p a l a n c a (e l h u e s o de l b r a -
z o ) . 
L a s pa lancas se c l a s i f i c a n en tres géneros de acue rdo c o n las po -
s i c i ones de l f u l c ro , e l e s f u e r z o y la res i s tenc ia . 
1. E n una palanca de pr imer género (fig. l l - 2 a ) (p iense en 
E F R ) e l f u l c r o se encuen t ra entre e l pun to de ap l i cac i ón de l es fuer -
z o y la res i s tenc ia . L a s t i jeras y el sube y ba ja son e j e m p l o s de p a -
lancas de p r i m e r género. U n a p a l a n c a de p r i m e r género puede p ro -
d u c i r venta ja o desventa ja mecán ica según que el e s f u e r z o o la res is -
tenc ia estén más c e r c a de l f u l c r o ( i m a g i n e a u n adu l to y u n n i ñ o en 
u n sube y baja) . C o m o v i m o s en e l e j e m p l o anter ior , si e l es fue rzo 
que se a p l i c a (e l n i ñ o ) está más le jos de l f u l c r o que l a res i s tenc ia (e l 
adu l to ) , l a c a r g a p e s a d a se puede move r , pero no m u y ráp ido ni m u -
c h a d i s t anc ia . S i e l e s f u e r z o está más c e r c a de l f u l c r o que l a res is -
tenc ia , só lo se puede m o v e r u n a c a r g a más l i v i a n a , pe ro más ráp ida -
mente y u n a d i s tanc ia mayo r . 
H a y p o c a s p a l a n c a s de p r i m e r género en e l c u e r p o . U n e j e m -
p l o es la f o r m a d a p o r la c a b e z a q u e r e p o s a sobre l a c o l u m n a ver -
tebra l ( f i g . l l - 2 a ) . C u a n d o se l e v a n t a l a c a b e z a , l a c o n t r a c c i ó n de 
l os m ú s c u l o s de l a n u c a p r o v e e n e l e s f u e r z o ( E ) , l a a r t i c u l a c i ó n e n -
tre e l a t las y e l h u e s o o c c i p i t a l ( a r t i c u l a c i ó n a t l a n t o o c c i p i t a l ) es e l 
f u l c r o (F ) y e l peso de la p o r c i ó n a n t e r i o r de l c ráneo es l a r es i s t en -
c i a o c a r g a . 
2 . E n las palancas de segundo género ( f i g . I l - 2 h ) (p iense en 
F R E ) la res i s tenc ia se encuen t ra entre e l f u l c r o y el pun to de a p l i c a -
c i ó n de l es fue rzo . F u n c i o n a c o m o u n a ca r re t i l l a . L a s pa lancas de se-
g u n d o género s i e m p r e p r o d u c e n ven ta ja mecán ica po rque l a ca rga 
está s i empre más c e r c a de l f u l c r o q u e e l e s f u e r z o . E s t a d i spos i c i ón 
s a c r i f i c a v e l o c i d a d y rango de m o v i m i e n t o para obtener m a y o r fuer-
z a : este t i po de p a l a n c a es la que p r o d u c e más f u e r z a . L a m a y o r í a de 
Fig. 11 -2 Tipos de palancas. 
Las palancas se dividen en tres géneros de acuerdo con la posición del fulcro, el esfuerzo y la carga (resistencia). 
Referencias: 
E = Esfuerzo 
Fulcro 
Resistencia 
(a) Palanca de primer género (b) Palanca de segundo género (c) Palanca de tercer género 
v \ ¿Qué tipo de palanca produce la mayor fuerza? 
/ 
COMO LOS MUSCULOS ESQUELETICOS PRODUCEN MOVIMIENTO 
l o s exper tos sos t ienen que no hay pa lancas de s e g u n d o género en e l 
c u e r p o . 
3. E n las palancas de tercer género ( f í g . 11-2c) (p iense en 
e l e s f u e r z o se a p l i c a entre e l f u l c r o y la r e s i s t e n c i a . Es tas p a -
l a n c a s f u n c i o n a n c o m o u n par de p i n z a s o t i je ras y son las p a l a n -
c a s m á s c o m u n e s en e l c u e r p o . L a s p a l a n c a s de tercer géne ro s i e m -
p r e p r o d u c e n desven ta j a m e c á n i c a p o r q u e la f u e r z a está s i e m p r e 
m á s c e r c a de l f u l c r o q u e l a r e s i s t e n c i a . E n e l c u e r p o , es ta d i s p o s i -
c ión f a v o r e c e e l r a n g o de m o v i m i e n t o y l a v e l o c i d a d po r sob re la 
raerza. L a a r t i c u l a c i ó n d e l c o d o , e l m ú s c u l o bíceps b r a q u i a l y l os 
• • e s o s d e l b r a z o y e l a n t e b r a z o s o n e j e m p l o s de p a l a n c a de te rcer 
género ( f i g . 11 -2c) . C o m o h e m o s v i s t o , c u a n d o se f l e x i o n a e l a n -
Bebrazo sob re e l c o d o , l a a r t i c u l a c i ó n de l c o d o es e l f u l c r o , l a c o n -
r ¿ . ; : : r. j e ; m ú s c u l o b íceps b r a q u i a l p rovee la f ue rza de l e s f u e r z o 
j e la m a n o y e l a n t e b r a z o es l a r e s i s t e n c i a . O t r o e j e m p l o 
de a c c i ó n de u n a p a l a n c a de te rcer género es la a d u c c i ó n d e l m u s -
lo , en e l c u a l l a a r t i c u l a c i ó n de la c a d e r a es e l f u l c r o , l a con t rac -
_ • - : e ! múscu los aduc to res es el e s f u e r z o y el m u s l o es la re-
sáneoc ia . 
Efectos de la disposición de los fascículos 
Recuérdese de l cap í tu lo 10 que las fibras (cé lu las) muscu la res 
esquelét icas den t ro de un m ú s c u l o se d i s p o n e n en haces l l a m a d o s 
fascículos. D e n t r o de u n fasc ícu lo , todas las fibras muscu la res se e n -
cuen t ran para le las unas a ot ras. S i n e m b a r g o , los fasc ícu los pueden 
f o r m a r u n o de c i n c o pat rones c o n respec to a los tendones : pa ra le l o , 
f u s i f o r m e ( con f o r m a de c i ga r ro ) , c i r cu l a r , t r i angu la r o p e n i f o r m e 
(con f o r m a de p l u m a ) ( c u a d r o 11 -1 ) . 
L a d i s p o s i c i ó n de l os fasc ícu los a fec ta l a f u e r z a y l a a m p l i t u d 
de m o v i m i e n t o de l m ú s c u l o . C u a n d o u n a fibra m u s c u l a r se con t rae , 
se aco r ta hasta u n 7 0 % de su l o n g i t u d en reposo . M i e n t r a s más lar -
gas sean las fibras de u n m ú s c u l o , m a y o r será su a m p l i t u d de m o -
v i m i e n t o . S i n e m b a r g o , la f u e r z a de un m ú s c u l o no depende de su 
l o n g i t u d s i n o de l área de su co r te t r ansve rsa l ; u n a fibra co r ta se c o n -
trae c o n l a m i s m a f u e r z a que una la rga . L a d i s p o s i c i ó n f a s c i c u l a r 
c o n f r e c u e n c ia represen ta un c o m p r o m i s o entre la f u e r z a y l a a m -
p l i t u d de m o v i m i e n t o . L o s mús c u l os p e n i f o r m e s , p o r e j e m p l o , t ie-
nen m u c h o s fasc ícu los d i s t r i b u i d o s sob re sus tendones , que les c o n -
CUADRO 1 1 - 1 Disposición de los fascículos 
Paralelo 
Los fascículos se disponen paralelos al eje longitudinal del músculo; ter-
minan con tendones aplanados en ambos extremos del músculo. 
Ejemplo: músculo estilohioideo (véase fig. 11-8). 
Fusi forme 
Los fascículos dispuestos casi paralelos al eje longitudinal del músculo; 
terminan en tendones aplanados; el músculo se estrecha hacia los tendo-
nes, donde el diámetro es menor que en el vientre. 
Ejemplo: músculo digàstrico (véase fig. 11-8). 
Circular 
Los fascículos se disponen en círculos concéntricos formando esfínteres 
Que rodean orificios (aberturas). 
Triangular 
Los fascículos dispersos en un área extensa convergen en un tendón 
central grueso; esto le otorga al músculo una apariencia triangular. 
Ejemplo: músculo orbicular del ojo (véase fig. 11-4). Ejemplo: músculo pectoral mayor (véase fig. 11-3a). 
Peniforme 
Fascículos cortos en relación a la longitud total del músculo; el tendón se extiende prácticamente en toda la longitud del músculo. 
Unipeniforme 
Los fascículos se disponen en solo un lado 
del tendón. 
Bipeniforme 
Los fascículos se disponen a ambos lados de 
un tendón central. 
Multipeniforme 
Los fascículos oblicuos se dirigen desde varias 
direcciones hacia varios tendones. 
Ejemplo: músculo extensor largo de los dedos 
(véase fig. 11-22b). 
Ejemplo: músculo recto femoral (véase fig. 
11-20a). Ejemplo: músculo deltoides (véase fig. 11-10b). 
CAPÍTULO 11 • EL SISTEMA MUSCULAR 
f i e ren m a y o r f u e r z a p e r o m e n o r a m p l i t u d de m o v i m i e n t o . E n c o n -
traste, los m ú s c u l o s pa ra le los t ienen en c o m p a r a c i ó n , m e n o r c a n t i -
d a d de fasc ícu los que se e x t i e n d e n a l o l a r g o de todo e l m ú s c u l o , 
p o r l o que t ienen m a y o r a m p l i t u d de m o v i m i e n t o pe ro m e n o r po -
t e n c i a . 
v^HS^ Inyecciones intramusculares 
U n a inyección intramuscular penet ra la p i e l y e l te j ido s u b c u -
táneo para entrar en e l m ú s c u l o p rop iamen te d i c h o . S e u t i l i zan de 
p re fe renc i a c u a n d o se desea u n a absorc ión ráp ida de l f á r m a c o , c u a n -
do se neces i ta adm in i s t r a r una d o s i s m a y o r de l a que se puede dar 
por v ía subcutánea, o c u a n d o e l f á r m a c o es d e m a s i a d o i r r i tante para 
adm in i s t r a r l o po r v ía subcutánea. L o s s i t ios más c o m u n e s para las 
i n y e c c i o n e s i n t r amuscu la res i n c l u y e n e l m ú s c u l o g lú teo m e d i o de la 
na lga (véase f ig. 1 l - 3 b ) , e l l ado la tera l de l m u s l o en la p o r c i ó n m e -
d i a de l m ú s c u l o vasto latera l (véase fig. 11-3a) y e l m ú s c u l o d e l t o i -
des en el h o m b r o (véase fig. 1 l - 3 b ) . L o s múscu los de estas áreas, es -
pec i a lmen te el m ú s c u l o g l ú teo en la na lga , son bastante g ruesos , y 
la abso rc ión se ve f avo rec ida p o r su ex tensa i r r i g a c i ó n . P a r a ev i ta r 
las l es i ones , las i n y e c c i o n e s i n t r amuscu la res se a d m i n i s t r a n en l a 
p r o f u n d i d a d de l m ú s c u l o , le jos de los ne rv ios y l os vasos sanguí -
neos . L a s i n y e c c i o n e s i n t ramuscu la res t ienen m a y o r v e l o c i d a d de 
d i s t r i b u c i ó n que los m e d i c a m e n t o s a d m i n i s t r a d o s p o r v ía o r a l , pe ro 
son más lentas que las i n f us i ones in t ravenosas . • 
Coordinación dentro de grupos musculares 
L o s m o v i m i e n t o s sue len ser e l resu l tado de la acc ión c o n j u n t a 
de m u c h o s múscu los esque lé t icos . L a m a y o r í a de los múscu los es -
que lé t i cos se d i s p o n e n en las a r t i cu lac iones c o m o pares opues tos 
(an tagon is tas) , es to es , f l exo res -ex tenso res , abduc to res -aduc to res , y 
así suces i vamen te . D e n t r o de un g r u p o de opues tos , u n m ú s c u l o l l a -
m a d o motor pr imar io o agonista se cont rae pa ra p r o d u c i r una a c -
c i ó n mien t ras que e l o t ro m ú s c u l o , e l antagonista, es es t i rado y c e -
de a los e fec tos de l agon i s ta . P o r e j e m p l o , en e l m o v i m i e n t o de f l e -
x i ó n de l b r a z o sobre e l c o d o , e l b íceps b r a q u i a l es e l m o t o r p r i m a r i o 
y e l t r íceps b r a q u i a l e l an tagon is ta (véase fig. 11-1) . E l agon is ta y e l 
an tagon is ta están cas i s i empre u b i c a d o s en l ados opues tos de l hueso 
o la a r t i cu l ac i ón , c o m o es e l caso de l e j e m p l o . 
Den t ro de un par de músculos opuestos, los roles de l agon is ta y e l 
antagonista pueden camb ia r en di ferentes mov im ien tos . P o r e j emp lo , 
cuando se ext iende e l antebrazo sobre el c o d o (esto es, ba jando la 
res is tenc ia , f i g . 11-1) , e l tr íceps braqu ia l se vue l ve agon is ta y el bíceps 
braqu ia l antagonis ta. L o s ro les de los dos músculos se inv ier ten duran-
te l a f l e x i ó n de l c o d o . S i el agonis ta y el antagonis ta se contraen al m i s -
m o t i empo y con i gua l f ue rza no habrá m o v i m i e n t o a lguno . 
E n a lgunas o c a s i o n e s , e l agon is ta c r u z a otras a r t i cu lac iones a n -
tes de a l canza r la a r t i cu l ac i ón en la c u a l l l e v a a c a b o su acc ión p r i -
ma r i a . E l bíceps b r a q u i a l , po r e j e m p l o , c r u z a tanto sobre la a r t i cu la -
c i ó n de l h o m b r o c o m o l a de l c o d o , l l e v a n d o a c a b o su acc ión p r i m a -
ria sobre e l an tebrazo . P a r a i m p e d i r m o v i m i e n t o s n o deseados en ar-
t i cu l ac i ones i n te rmed ias o pa ra c o l a b o r a r c o n los m o v i m i e n t o s de l 
agon i s ta , ex is ten los múscu los sinergistas ( s i n - , de syn, c o n , y - e rg , 
de ergos, t raba jo) , que se con t raen y es tab i l i zan a r t i cu lac iones inter-
med ias . P o r e j e m p l o , los múscu los que f l e x i o n a n los dedos de la m a -
no (agonis tas) c r u z a n las a r t i cu lac iones in te rca rp ianas y las r ad io -
ca rp ianas (a r t i cu lac iones in te rmed ias ) . S i e l m o v i m i e n t o de estas ar-
t i c u l a c i o n e s fuera i r res t r ic to , no ser íamos capaces de f l e x i o n a r los 
dedos s in f l e x i o n a r la muñeca al m i s m o t i e m p o . L a c o n t r a c c i ó n s i -
nérg ica de los múscu los ex tensores de la muñeca e s t a b i l i z a la a r t i cu -
l ac ión de la m u ñ e c a y ev i ta m o v i m i e n t o s no deseados , m ien t ras que 
los m ús c u l os f l exo res de los m i e m b r o s se con t raen pa ra p r o d u c i r su 
acc ión p r i m a r i a , l a f l e x i ó n de los d e d o s . L o s s inérg icos se l o c a l i z a n 
gene ra lmen te c e r c a de los mo to res p r i m a r i o s . 
A l g u n o s múscu los de los grupos tamb ién f unc ionan c o m o fija-
dores, es tab i l i zando e l o r igen del múscu lo agon is ta para que pueda 
actuar de manera más e f ic ien te . L o s fijadores fijan e l ex t remo p r o x i -
m a l del m i e m b r o mient ras se desar ro l lan m o v i m i e n t o s en e l ex t remo 
d is ta l . P o r e j emp lo , la escápula en la c in tu ra escapu la r es un hueso 
que se mueve con l iber tad y s i rve de o r igen a m u c h o s múscu los que 
m u e v e n e l b razo . C u a n d o los múscu los de l b razo se con t raen , la es -
cápu la debe mantenerse fija. E n la abducc ión de l b razo , el múscu lo 
de l to ides f u n c i o n a c o m o e l mo to r p r i m a r i o , mient ras que los m ú s c u -
los f i jadores ( m ú s c u l o pectora l menor , t rapec io , s u b c l a v i o , e l m ú s c u -
l o serrato anter ior y otros) sos t ienen firmemente la escápulacon t ra la 
parte poster io r de l tórax (véase fig. 11-14). L a inserc ión de l múscu lo 
de l to ides t ira de l húmero para abduc i r el b razo . P a r a d i ferentes m o v i -
m ien tos y en d is t in tos m o m e n t o s , los múscu los pueden actuar c o m o 
motores p r imar ios (agonistas) , antagonis tas, s inérgicos o fijadores. 
E n los m i e m b r o s , e l compart imiento es un g r u p o de múscu los 
esque lé t icos , c o n sus vasos sanguíneos y ne rv ios a s o c i a d o s , que t ie-
nen u n a f u n c i ó n en c o m ú n . E n los m i e m b r o s super io res , po r e j e m -
p l o , e l c o m p a r t i m i e n t o f l e x o r es anter io r y el c o m p a r t i m i e n t o ex ten -
sor es poster ior . 
/f^* -
Beneficios de la elongación 
L a p r i n c i p a l me ta de la e longación es a l c a n z a r l a a m p l i t u d o 
rango n o r m a l de m o v i m i e n t o en las a r t i cu lac iones y m a y o r m o v i l i -
dad de los te j idos b l andos que rodean las a r t i cu lac iones . P a r a la m a -
y o r í a de l os i n d i v i d u o s , la me jo r ru t i na de e l o n g a c i ó n i n v o l u c r a la 
elongación estática, es to es , una e l o n g a c i ó n len ta y sos ten ida que 
man t iene e l m ú s c u l o en una pos i c i ón es t i rada . E l m ú s c u l o debe 
e longarse hasta e l pun to de leve i n c o m o d i d a d (s in do lo r ) y sostener 
la p o s i c i ó n durante 15 a 3 0 segundos . L a e l o n g a c i ó n se debe r e a l i -
za r después de l ca len tam ien to para i nc remen ta r la a m p l i t u d de m o -
v i m i e n t o de mane ra más e fec t i va . En t re los b e n e f i c i o s de la e l o n g a -
c i ó n se encuen t ran los s igu ien tes : 
1. Mejora en el rendimiento físico. U n a a r t i cu lac ión f l e x i b l e 
t iene l a c a p a c i d a d de move rse a través de un m a y o r a m p l i t u d de m o -
v i m i e n t o , l o c u a l m e j o r a e l r e n d i m i e n t o . 
2. Disminución del riesgo de lesiones. E l es t i r am ien to d i s m i n u -
ye l a res i s tenc ia de var ios te j idos b l andos de f o r m a que sean menos 
p roc l i ves a e x c e d e r la m á x i m a e x t e n s i b i l i d a d t i su la r durante u n a a c -
t i v i dad (esto es , les ión de te j idos b landos ) . 
3. Disminución del dolor muscular. E l e s t i r a m i e n t o p u e d e re-
d u c i r a l g u n o s d o l o r e s m u s c u l a r e s que se p r o d u c e n l u e g o d e l e jer -
c i c i o . 
4 . Mejora en la postura. U n a m a l a postura puede ser resul tado de 
una pos ic ión inaprop iada de var ias partes de l cue rpo y los efectos de la 
PRINCIPALES MÚSCULOS ESQUELÉTICOS 
a a w e d a d a tra\ és de los años. E l est i ramiento puede ayudar a real inear 
mslepdos b landos , me jo rando y manten iendo una buena postura. • 
^ P R E G U N T A S D E R E V I S I Ó N 
_ ñ í i z a n d o los t é rm inos o r i g e n , i nse rc ión y v ient re en su ras-
p a * jrn, d e s c r i b a c ó m o los múscu los esquelét icos p r o d u c e n los 
m o v i m i e n t o s co rpo ra les al t i rar de los huesos . 
1 escriba los tres t i pos de pa lancas y dé un e j e m p l o de p a l a n c a 
de p r i m e r o y tercer género que se encuen t ren en e l c u e r p o . 
J L D e s c r i b a las d i ferentes d i s p o s i c i o n e s de los fasc ícu los . 
P o r qué u n m ú s c u l o pa ra le lo t iene m a y o r a m p l i t u d de m o v i -
m i e n t o que un m ú s c u l o p e n i f o r m e ? 
5 . Defina los ro les de l m o t o r p r i m a r i o o agon i s ta , an tagon is ta , s i -
z-t-z . f i jador en la p r o d u c c i ó n de var ios m o v i m i e n t o s de l 
m i e m b r o super ior . 
CÓMO SE LES DA NOMBRE 
A LOS MÚSCULOS 
*• O B J E T I V O 
- v p i k a r siete característ icas ut i l izadas para ponerles nombre a los 
músculos esqueléticos. 
M u c h a s caracter íst icas desc r ip t i vas de los múscu los esque lé t i -
c o s k o to rgan e l n o m b r e a los múscu los . L o s n o m b r e s de la m a y o -
r ía d e los cas i 700 múscu los esquelé t icos con t i enen c o m b i n a c i o n e s 
d e raíces de las pa labras que hacen re fe renc ia a sus caracter íst icas 
desc r i p t i vas . C o n o c e r los té rm inos que hacen re fe renc ia a estas c a -
•acfer ís t icas ayudará a reco rda r los n o m b r e s de los múscu los . 
E s t a s caracter íst icas i n c l u y e n los patrones de d i spos i c i ón de l os 
fasc ícu los : e l t a m a ñ o , la f o r m a , la a c c i ó n , e l n ú m e r o de or ígenes y 
l a l o c a l i z a c i ó n de l m ú s c u l o ; y los s i t ios de o r i gen y su inserc ión de l 
m ú s c u l o . Es tud ie e l c u a d r o 11-2 para f a m i l i a r i z a r s e c o n los t é r m i -
a o s u t i l i z a d o s en los n o m b r e s de los múscu los . 
f> P R E G U N T A S D E R E V I S I Ó N 
6 . S e l e c c i o n e d i e z múscu los de la figura 11-3 e i den t i f i que las c a -
racter íst icas en las que están basados sus n o m b r e s (consejo: use 
el prefijo, el sufijo y la raíz de cada nombre de los músculos co-
mo guía). 
PRINCIPALES MÚSCULOS 
ESQUELÉTICOS 
L o s p a n e l e s 11-1 a l 11 -20 le as is t i rán en e l ap rend iza je de los 
n o m b r e s de los p r i n c i p a l e s múscu los esquelé t icos de var ias reg iones 
de l c u e r p o . L o s múscu los en los pane les se d i v i d e n en g rupos de 
acue rdo c o n l a parte de l c u e r p o en la que r e a l i z a su a c c i ó n . M i e n t r a s 
es tud ia los g rupos muscu la res en los pane les remítase a l a figura 1 1 -
3 en las páginas 3 3 8 - 3 3 9 pa ra ve r c ó m o c a d a g r u p o m u s c u l a r se re-
l a c i o n a c o n los o t ros . 
L o s pane les c o n t i e n e n los s igu ien tes e l emen tos : 
• Objetivo: desc r i be qué se debe aprender de l pane l . 
• Generalidades: este pár ra fo p r o v e e u n a i n t r o d u c c i ó n genera l de 
l os múscu los en es tud io y en fa t i za c ó m o los múscu los se o r g a -
n i z a n en las d i fe ren tes reg iones . T a m b i é n des taca c u a l q u i e r c a -
rac ter ís t ica d is t in t i va de estos m ú s c u l o s . 
• Nombre de los músculos: los m ús c u l os que se d e s c r i b e n se i n -
c l u y e n en un c u a d r o . L a s raíces de las pa labras i n d i c a n el o r i -
g e n de l n o m b r e . U n a v e z que se f a m i l i a r i c e c o n los n o m b r e s de 
los múscu los , pod rá c o m p r e n d e r me jo r sus a c c i o n e s . 
• Orígenes, inserción, acción e inervación: en estos cuad ros se 
p r o p o r c i o n a e l o r i g e n , la i n s e r c i ó n , la acc ión y la i ne rvac ión de 
c a d a m ú s c u l o . L a secc ión de i ne r vac ión n o m b r a al ne rv i o o ner-
v i o s que p r o v o c a n l a c o n t r a c c i ó n de c a d a m ú s c u l o . E n g e n e r a l , 
l os ne rv ios c ranea les , que t ienen o r i g e n en las partes más bajas 
de l encé fa lo , i n e r v a n m ú s c u l o s de la r e g i ó n de l a c a b e z a . L o s 
ne rv ios raquídeos o esp ina les , que se o r i g i n a n de l a m é d u l a es -
p i n a l dent ro de l a c o l u m n a ve r teb ra l , i ne rvan los múscu los de l 
resto de l c u e r p o . L o s ne rv ios c ranea les se d e s i g n a n c o n un n o m -
bre y u n n ú m e r o r o m a n o ; po r e j e m p l o , e l ne rv i o f ac i a l (VII). 
L o s ne rv ios esp ina les se e n u m e r a n en g rupos de a c u e r d o c o n l a 
r e g i ó n de la médu la e s p i n a l en la que se o r i g i n a n : C = c e r v i c a l 
( reg ión de l c u e l l o ) ; T = t o rác i ca ( reg ión de l p e c h o ) ; L = l u m b a r 
( reg ión ba ja de la espa lda ) : S = sacra ( reg ión g lú tea) . P o r e j e m -
p l o , T I es e l p r i m e r n e r v i o e s p i n a l to rác ico . 
• Relación entre los músculos y sus movimientos: estos e j e r c i -
c i o s ayudarán a agrupar l os mús c u l os de acue rdo c o n las a c c i o -
nes que p r o d u c e n . 
• Preguntas de revisión: este pun to p ruebalos c o n o c i m i e n t o s re la-
c i onados especí f icamente con l a i n f o r m a c i ó n en cada pane l , a 
m o d o de rev is ión , preguntas de razonamien to y /o preguntas de 
ap l i cac ión . 
• Aplicaciones clínicas: pane les s e l e c c i o n a d o s i n c l u y e n a p l i c a -
c i o n e s c l ín i cas , las cua les , al i g u a l que las de l texto, e x p l o r a n la 
re levanc ia c l í n i ca , p r o f e s i o n a l o en la p rác t i ca d ia r i a de a l g ú n 
m ú s c u l o en par t i cu la r o su f u n c i ó n a través de la desc r ipc ión de 
t rastornos o p r o c e d i m i e n t o s c l í n i c o s . 
• Figuras: las figuras en los pane les pueden presentar v is tas s u -
pe r f i c i a les o p r o f u n d a s , an ter io res o pos ter io res , med ia l es o l a -
tera les, para mos t ra r la p o s i c i ó n de c a d a m ú s c u l o lo más c l a r a -
mente p o s i b l e . A los múscu los c u y o s n o m b r e s se encuent ran to-
dos en mayúscu la se hace r e f e r e n c i a espec í f i camente en la par -
te de l c u a d r o de l pane l . 
L a s igu ien te es una l is ta de los pane les y las f iguras a c o m p a ñ a n -
tes que d e s c r i b e n los p r i nc i pa les mús c u l os esque lé t icos : 
• Panel l l - l M ú s c u l o s de la exp res i ón fac ia l ( m í m i c a ) ( f i g . 11 -
4 ) , p. 3 4 2 
• Panel 11-2 M ú s c u l o s que m u e v e n e l g l o b o o c u l a r - m ú s c u l o s 
ext r ínsecos de l o j o ( f i g . 11-5) , p. 3 4 5 
3 3 6 CAPITULO 11 • EL SISTEMA MUSCULAR 
CUADRO 11-2 Características utilizadas para dar nombre a los músculos | _ 
Nombre Signi f icado Ejemplo Figura 
D I R E C C I Ó N : o r i e n t a c i ó n de los f a s c í c u l o s muscu la res en r e l a c i ó n c o n la l ínea media del c u e r p o . 
Recto Paralelo a la línea media Recto abdominal f í - tOc 
Transverso Perpendicular a la línea media. Transverso del abdomen 11-10c 
Oblicuo Diagonal a la línea media. Oblicuo externo del abdomen 11-10a 
T A M A Ñ O : t a m a ñ o relativo del m ú s c u l o . 
Mayor El más grande Glúteo mayor 11-3b 
Mediano Intermedio Glúteo medio 11-20c 
Menor El más pequeño Glúteo menor 11-20c 
Largo Largo Aductor largo 11-20a 
Corto Corto Aductor corto 11-20b 
Ancho El más ancho Dorsal ancho 11-15b 
Longísimo El más largo Longísimo de la cabeza 11-19a 
Vasto Inmenso Vasto lateral 11-20a 
F O R M A : forma relativa del m ú s c u l o . 
Deltoides Triangular Deltoides 11-10b 
Trapecio Trapezoide Trapecio 11-3b 
Serrato Dientes de sierra Serrato anterior 11-14b 
Romboides Forma de rombo Romboides mayor 11-15c 
Orbicular Circular Orbicular del ojo 11-4a 
Pectíneo Forma de peine Pectíneo 11-20a 
Piriforme Forma de pera Piriforme 11-20c 
Platisma Chato Platisma 11-4c 
Cuadrado Cuadrado, de cuatro lados Cuadrado femoral 11-20c 
Grácil Delgado Grácil 11-20a 
• Panel 11-3 M ú s c u l o s que m u e v e n la mand íbu la ( f i g . 11 -6 ) , p. 
347 
• Panel 11-4 M ú s c u l o s que m u e v e n la l engua - m ú s c u l o s e x -
t r ínsecos de la l e n g u a ( f i g . 11-7) , p. 349 
• Panel I ¡-5 M ú s c u l o s de la reg ión anter io r de l c u e l l o ( f i g . 1 1 -
8) , p. 351 
• Panel 11-6 M ú s c u l o s que m u e v e n la c a b e z a ( f i g . 11-9) , p. 3 5 3 
• Panel 11-7 M ú s c u l o s que f o r m a n parte de la pa red a b d o m i n a l 
( l i g . 11 -10 ) , p. 3 5 5 
• Panel 11-S M ú s c u l o s vent i la to r ios o resp i ra tor ios ( f ig . 11-11) , 
p. 358 
• Panel 11-9 M ú s c u l o s de l d i a f r a g m a p e l v i a n o ( f i g . 11-12) , p. 
361 
• Panel 11-10 M ú s c u l o s de l pe r iné ( f i g . 11 -12 y 11 -13) , p. 3 6 3 
• Panel 11-11 M ú s c u l o s de l a c in tu ra escapu la r ( hombro ) ( f i g . 
11-14) , p. 3 6 5 
• Panel 11-12 M ú s c u l o s que m u e v e n e l h ú m e r o (hueso de l b r a -
z o ) ( f i g . 11 -15 ) , p. 368 
• Panel 11-13 M ú s c u l o s que m u e v e n e l r a d i o y e l cub i to (huesos 
de l an tebrazo) ( f i g . 11 -16) , p. 3 7 2 
• Panel 11-14 M ú s c u l o s que m u e v e n la muñeca , l a m a n o y los 
dedos ( f i g . 11-17) , p. 3 7 6 
PRINCIPALES MUSCULOS ESQUELETICOS 33-7 
Signi f icado Ejemplo Figura 
A C C I Ó N : principal a c c i ó n del m ú s c u l o . 
Ftexor Disminuye el ángulo de apertura de una articulación Flexor radial del carpo (palmar mayor) 11-17a 
Aumenta el ángulo de apertura de una articulación Extensor cubital del carpo (cubital posterior) 11-17C 
abductor Aleja un hueso de la línea media Abductor largo del pulgar 1-17c 
Acerca un hueso hacia la línea media Aductor largo 11-20a 
1 r :- : : Eleva una parte del cuerpo Elevador de la escápula 11-14a 
Z ri az Baja 0 deprime una parte de cuerpo Depresor del labio inferior 11-4b 
• • : Rota la palma en dirección anterior Supinador 11-176 
- . - . = _ _ Rota la palma en dirección posterior Pronador redondo 11-17a 
E.r v e - Disminuye el tamaño de un orificio Esfínter anal externo 11-12 
'ensor Inmoviliza una parte del cuerpo Tensor de la fascia lata 11-20a 
- : " : Z Z ' Rota un hueso alrededor de su eje longitudinal Rotadores 11-19a 
M Ü t t E R O DE O R Í G E N E S : n ú m e r o de tendones de or igen. 
Dos orígenes Bíceps braquial 11-16a 
Taceos Tres orígenes Tríceps braquial 11-16b 
= :e = s Cuatro orígenes Cuadríceps femoral 11-20a 
L O C A L I Z A C I Ó N : est ructuras c e r c a de las cua les s e encuentra e l m ú s c u l o . 
= ~~z 0: : e r r p o r a l , c e r c a de l h u e s o t e m p o r a l . 11-4c 
ORIGEN E I N S E R C I Ó N : sit ios donde se originan e insertan. 
EfMnplo: el esternocleidomastoideo se origina en el esternón y la clavícula y se inserta en la apófisis mastoides del hueso temporal. 11-3a 
• Panel 11-15 M ú s c u l o s in t r ínsecos de la m a n o ( f i g . 11-1X) , 
p. 3 8 0 
• Panel 11*16 M ú s c u l o s que m u e v e n la c o l u m n a ver tebra l ( f i g . 
11 -19) , p. 3 8 5 
• Panel 11-17 M ú s c u l o s que m u e v e n e l f é m u r (hueso de l m u s l o ) 
(fio. 11-20) , p. 3 8 9 
• Panel 11*18 M ú s c u l o s que actúan sobre e l f é m u r (hueso de l 
m u s l o ) , l a t i b i a y e l peroné (huesos de la p ie rna) 
( f i g . 11-20 y 11-21) , p. 3 9 4 
• Panel 11-20 M ú s c u l o s in t r ínsecos de l p ie ( f i g . 11-23) . p. 401 
P a r a ap rec ia r las m u c h a s maneras en las que e l s i s tema m u s c u -
lar con t r i buye a la homeos tas i s de otros s is temas de l o r g a n i s m o , 
véase l a secc ión H o m e o s t a s i s : E l s i s t ema muscular en la pág ina 4 0 2 . 
E n e l p r ó x i m o cap í tu lo (cap í tu lo 12), se verá c ó m o se o r g a n i z a e l 
s i s tema n e r v i o s o , c ó m o las neuronas generan i m p u l s o s ne r v i osos 
que ac t i van e l te j ido m u s c u l a r así c o m o a otras neuronas y c ó m o 
f u n c i o n a una s inaps i s . 
• Panel ¡1-19 M ú s c u l o s que m u e v e n el p ie y los dedos ( f i g . 11 -
22) , p. 3 9 7 
CAPÍTULO 11 • EL SISTEMA MUSCULAR 
Fig. 11-3 Principales músculos esqueléticos superficiales. 
La mayoría de los movimientos requiere muchos músculos esqueléticos que actúan en grupos en lugar de individualmente. 
Occipitofrontal (vientre frontal) 
Nasal 
Depresor del ángulo de la boca 
Omohioideo 
Aponeurosis epicraneal 
Temporal 
Orbicular del ojo 
Braquiorradial 
(supinador largo) 
Extensor radial largo del car 
po (primer radial externo) 
Extensor de los dedos 
Tensor de la fascia lata 
Iliaco 
Extensor largo 
del pulgar 
Pectíneo 
Aductor largo 
Sartorio 
Aductor mayor 
Grácil 
Vasto lateral 
Recto femoral 
Vasto medial 
Esternocleidomastoideo 
Escalenos 
Trapecio 
Deltoides 
Pectoral mayor 
Serrato anterior 
Bíceps braquial 
Braquial 
Tríceps braquial 
Extensor radial corto y largo del carpo 
(primero y segundo radial externo) 
Braquiorradial (supinador largo) 
Flexor radial del carpo (palmar mayor) 
Palmar largo (palmar menor) 
Flexor cubital del carpo (cubital anterior) 
Abductor largo del pulgar 
Músculos tenaresMúsculos hipotenares 
(a) Vista anterior 
PRINCIPALES MUSCULOS ESQUELETICOS 339 
Aponeurosis epicraneal 
Occipitofrontal (vientre occipital) 
Esternocleidomastoideo 
Occipitofrontal (vientre frontal) 
Temporal 
Masetero 
Platisma 
Bíceps braquial 
Braquial 
Triceps braquial 
Braquiorradial 
(supinador largo 
Ancóneo 
Extensor radial corto 
del carpo (segundo radial externo) 
Extensor de los dedos 
Extensor cubital del carpo 
(cubital posterior) 
Flexor cubital del carpo (cubital anterior) 
Abductor largo del pulgar 
Extensor corto del pulgar 
Infraespinoso 
Redondo menor 
Redondo mayor 
Dorsal ancho 
Oblicuo externo 
Glúteo medio 
Flexor cubital del 
carpo (cubital anterior) 
Extensor cubital del 
carpo (cubital posterior) 
Tensor de la fascia lata 
Glúteo mayor 
Vasto lateral 
Grácil 
Aductor mayor 
Semitendinoso 
Bíceps femoral 
Tracto iliotibial 
Semimembranoso 
Fosa poplítea 
Sartorio 
Flexor largo del dedo gordo 
Extensor largo de los dedos 
(b) Vista posterior 
v' v Dé un ejemplo de músculos a los que se les ha puesto el nombre de acuerdo con cada una de las siguientes características: dirección de las 
f fibras, forma, acción, tamaño, origen e inserción, localización y número de tendones de origen. 
PANEL 11-1 MUSCULOS DE LA EXPRESION FACIAL (FIGURA 11-4) 
• O B J E T I V O 
Desc r ib i r e l o r igen , l a inserc ión , la acc ión y la inervac ión d e los 
múscu los d e la expres ión fac ia l . 
L o s múscu los de la expres ión facia l (mímica) , los c u a l e s n o s 
permi ten exp resa r u n a gran va r i edad d e e m o c i o n e s , es tán u b i c a d o s 
entre las c a p a s d e la fasc ia super f i c ia l . G e n e r a l m e n t e s e or ig inan en 
la f a s c i a o h u e s o s de l c ráneo y s e inser tan en la p ie l . D e b i d o a e s -
tas i nse rc i ones , los múscu los d e la expres ión fac ia l m u e v e n la p ie l , 
en lugar d e u n a ar t i cu lac ión , c u a n d o s e con t raen . 
Ent re los p r inc ipa les múscu los d e es te grupo s e encuen t ran 
a q u e l l o s q u e rodean a lgún or i f ic io (abertura) d e la c a b e z a c o m o los 
ojos, la nar iz y la b o c a . E s t o s múscu los f unc ionan c o m o esfínteres, 
l os c u a l e s c ie r ran los or i f ic ios y dilatadores, los c u a l e s d i la tan o 
ab ren los or i f ic ios. Por e jemplo , el m ú s c u l o orbicular d e los o jos c ie -
rra el ojo y el múscu lo elevador del p á r p a d o lo abre . E l occipi to-
frontal e s un múscu lo at íp ico d e e s t e g rupo po rque c o n s t a de d o s 
par tes : la par te anter ior d e n o m i n a d a vientre frontal, la c u a l e s s u -
perf ic ia l al h u e s o frontal , y la pos te r io r d e n o m i n a d a vientre occip i -
tal, super f ic ia l al h u e s o occ ip i ta l . S u s d o s p o r c i o n e s m u s c u l a r e s s e 
man t i enen juntas med ian te u n a fuer te a p o n e u r o s i s ( tendón en fo rma 
d e lámina) que c u b r e las supe r f i c i es la tera les y supe r i o res de l c rá -
neo , la aponeuros is epicraneal, t a m b i é n l l a m a d a galeta aponeu-
rót ica. E l múscu lo buccinador cons t i tuye la mayo r porc ión m u s c u -
lar d e la mej i l la . E l c o n d u c t o d e la g lándu la paró t ida (una g lándu la 
sal ival) a t rav iesa el múscu lo b u c c i n a d o r pa ra a l c a n z a r la c a v i d a d bu -
c a l . E l nombre de l m ú s c u l o b u c c i n a d o r s e d e b e a q u e c o m p r i m e las 
mej i l las durante un sop l i do ; por e jemp lo , c u a n d o un mús ico t o c a un 
ins t rumento de v iento c o m o la t r ompe ta . F u n c i o n a al sal ivar , sop la r 
y s u c c i o n a r y par t i c ipa en la mas t i cac ión . 
M Ú S C U L O ORIGEN I N S E R C I Ó N A C C I Ó N I N E R V A C I Ó N 
Músculos del cuero 
cabelludo 
Occipitofrontal 
Vientre frontal Aponeurosis epicraneal. Piel superior al borde 
supraorbitario. 
Tira el cuero cabelludo hacia 
adelante, eleva las cejas y 
arruga horizontalmente la piel 
de la frente como reflejando 
sorpresa. 
Nervio facial (VII). 
Vientre occipital Hueso occipital y apófisis 
mastoides del hueso 
temporal. 
Aponeurosis epicraneal. Tira el cuero cabelludo hacia 
atrás. 
Nervio facial (VII). 
Músculos de la boca 
Orbicular de la boca Fibras musculares que Piel del extremo de la boca. Cierra y protruye los labios. Nervio facial (VII). 
(orb- = circular) rodean el orificio de la boca. como al besar; comprime los 
labios contra los dientes; y da 
forma a los labios durante el 
habla. 
Cigomático mayor Hueso cigomático. Piel del ángulo de la boca y 
músculo orbicular de la boca. 
Tira del ángulo de la boca 
hacia arriba y hacia afuera, 
Nervio facial (VII). 
como al sonreír. 
Cigomático menor Hueso cigomático. Labio superior. Eleva el labio superior, 
exponiendo la dentadura 
maxilar. 
Nervio facial (VII). 
Elevador del labio Por encima del foramen Piel del ángulo de la boca y Eleva el labio superior. Nervio facial (VII). 
superior infraorbitario del hueso 
maxilar superior. 
músculo orbicular de la boca. 
Depresor del labio Mandíbula. Piel del labio inferior. Deprime (baja) el labio Nervio facial (VII). 
inferior inferior. 
Depresor del ángulo Mandíbula. Ángulo de la boca. Tira del ángulo de la boca Nervio facial (VII). 
de la boca hacia abajo y hacia afuera, 
como al abrir la boca. 
Elevador del ángulo Por debajo del foramen Piel del labio inferior y Tira el ángulo de la boca Nervio facial (VII). 
de la boca infraorbitario. músculo orbicular de la boca. hacia arriba y hacia afuera. 
340 
7 ^ § 2 Parálisis de Bell 
L a parál is is de Bell, t a m b i é n c o n o c i d a c o m o parál is is facial, 
: a r á s¡s uni lateral de los múscu los de la expres ión fac ia l . E n -
fee l a s pos i b l es c a u s a s s e e n c u e n t r a la in f lamac ión de l nerv io fac ia l 
: : = infección en el o ído, una c i rugía de o ído que daña el 
• e n r i ó fac ia l o la in fecc ión por el v i rus h e r p e s s imp lex . E n c a s o s g ra -
nes , l a pará l is is p roduce la ca ída de todo el l ado d e la c a r a . L a per-
: : - '- - : : j e d e ar rugar la frente, cerrar los ojos o apretar los lab ios 
r =zz a fec tado .También p u e d e n p roduc i rse d i f icu l tades en la de-
: :~ . e escur r im ien to de sa l i va por la b o c a . E l 8 0 % de los pa -
• T : e c u p e r a n por comp le to en unas p o c a s s e m a n a s o me-
s e s . E n ot ros c a s o s , l a parál is is e s p e r m a n e n t e . L o s s ín tomas de la 
: - - 5 s ze Be l l s e m e j a n los de un acc iden te ce reb rovascu la r . • 
Relación entre los músculos y sus movimientos 
O r g a n i c e los m ús c u l os del pane l en d o s g rupos : 1) los q u e a c -
túan s o b r e la b o c a y 2) los que ac túan s o b r e los ojos. 
• P R E G U N T A S D E R E V I S I Ó N 
¿Por q u é los m ús c u l os de la expres ión facia l m u e v e n la piel en 
lugar de u n a ar t i cu lac ión? 
M U S C U L O ORIGEN I N S E R C I Ó N A C C I O N INERVACION 
_-j os la boca 
ilación) 
zueca = mejilla) 
rscr = risa) 
Mentoniano 
Apófisis alveolar del maxilar 
superior e inferior y rafe 
pterigomandibular (banda 
fibrosa que se extiende 
desde la apófisis pterigoide 
del hueso esfenoides hasta 
la mandíbula). 
Fascia sobre la glándula 
parótida (salival). 
Músculo orbicular de la boca. 
Mandíbula. 
Piel del ángulo de la boca. 
Piel de la mejilla. 
Presiona la mejilla contra los 
dientes y los labios, como al 
silbar, soplar y chupar; tira el 
ángulo de la boca hacia 
afuera; y asiste en la 
masticación al mantener la 
comida entre los dientes 
(y no entre la mejilla y los 
dientes). 
Tira el ángulo de la boca 
lateralmente, como al hacer 
muecas. 
Eleva y protruye el labio 
inferior y tira la piel del 
mentón hacia arriba como al 
hacer pucheros. 
Nervio facial (VII). 
Nervio facial (VII). 
Nervio facial (VII). 
¡Osculo del cuello 
Ptat isma 
p a r / s = chato, plano) 
Fascia sobre los músculos 
deltoides y pectoral mayor. 
Mandíbula, músculos que 
rodeanel ángulo de la boca 
y la piel de la región inferior 
de la cara. 
Tira el sector lateral del labio 
inferior hacia abajo y hacia 
atrás como al hacer 
pucheros; deprime la 
mandíbula. 
Nervio facial (VII). 
Músculos de la órbita y 
tos cejas 
Orbicular del ojo 
Corrugador superciliar 
Elevador del párpado 
superior 
(véase también f ig. 11-5a) 
Pared medial de la órbita. 
Extremo medial y arco 
superciliar del hueso frontal. 
Techo de la órbita (ala menor 
del hueso esfenoides). 
Borde circular que rodea la 
órbita. 
Piel de la ceja. 
Piel del párpado superior. 
Cierra el ojo. 
Tira la ceja hacia abajo y 
arruga verticalmente la piel 
de la frente, como al fruncir 
el ceño. 
Eleva el párpado superior 
(abre el ojo). 
Nervio facial (VII). 
Nervio facial (VII). 
Nervio oculomotor 
(III). 
continus 
341 
PANEL 11-1 continuación (FIGURA 11-4) 
Fig. 11-4 M ú s c u l o s de la e x p r e s i ó n facial. 
Al contraerse, los múscu los de la expres ión facia l mueven la pie! en lugar ele una ar t icu lac ión. 
Aponeurosis epicraneal 
O C C I P I T O F R O N T A L 
(VIENTRE FRONTAL) 
O R B I C U L A R DEL O J O 
E L E V A D O R DEL 
LABIO S U P E R I O R 
Cartílago tiroides 
(nuez de Adán) 
C I G O M A T I C O M E N O R 
CIGOMÁTICO M A Y O R 
RISORIO 
PLATISMA (corte) 
D E P R E S O R DEL A N G U L O 
DE LA B O C A 
Hueso frontal 
C O R R U G A D O R S U P E R C I L I A R 
E L E V A D O R DEL PÁRPADO 
S U P E R I O R 
Glándula lagrimal 
Hueso cigomático 
Nasal 
Cartílago nasal 
Maxilar 
M A S E T E R O 
B U C C I N A D O R 
O R B I C U L A R DE LA B O C A 
Mandíbula 
D E P R E S O R DEL LABIO INFERIOR 
M E N T O N I A N O 
Omohioideo 
Esternohioideo 
Esternocleidomastoideo 
(a) Vista anterior superficial (b) Vista anterior profunda 
342 
- : s epicraneal 
E" " R E OCCIPITAL) 
a- posterior 
- : : : : : ~ a : i C O 
O C C I P I T O F R O N T A L 
( V E N T R E FRONTAL) 
O R B I C U L A R DEL O J O 
CIGOMÁTICO M E N O R 
Nasal 
E L E V A D O R DEL 
LABIO S U P E R I O R 
CIGOMÁTICO M A Y O R 
E L E V A D O R DEL ÁNGULO 
DE LA B O C A 
B U C C I N A D O R 
RISORIO 
O R B I C U L A R DE LA B O C A 
D E P R E S O R DEL A N G U L O DE LA B O C A 
D E P R E S O R DEL LABIO INFERIOR 
M E N T O N I A N O 
PLAT ISMA 
(c) Vista lateral superficial derecha 
T , ¿Cuál de los siguientes músculos de la expresión facial están involucrados en fruncir el ceño, sonreír, hacer pucheros y entrecerrar los pár-
f pados? 
343 
PANEL 11-2 MUSCULOS QUE MUEVEN EL GLOBO OCULAR. 
MUSCULOS EXTRÍNSECOS DEL OJO 
(FIGURA 11-5) 
• O B J E T I V O 
Desc r ib i r e l o r igen , inserc ión , acc ión e inervac ión d e los m ú s c u -
los ex t r ínsecos de l ojo. 
L o s m úscu los que m u e v e n el g lobo ocu la r s e d e n o m i n a n m ú s -
cu los ex t r ínsecos del ojo d e b i d o a que s e or ig inan fuera d e los g lo-
b o s o c u l a r e s (en la órb i ta) y s e inser tan en la super f ic ie ex te rna d e 
¡a esc leró t ica ("b lanco de l ojo"). L o s múscu los ex t r ínsecos de l ojo 
s o n los m úscu los esque lé t i cos d e con t racc ión más ráp ida y c o n c o n -
trol más p rec i so de l o r g a n i s m o . 
Tres p a r e s de múscu los ex t r ínsecos de l ojo con t ro lan los mov i -
m ien tos d e los g lobos o c u l a r e s : 1) recto super io r e in fer ior 2) recto 
lateral y m e d i a l , y 3) ob l i cuo super io r e inferior. L o s cua t ro múscu los 
rec tos (super ior, inferior, lateral y media l ) s e or ig inan en un ani l lo ten-
d i n o s o en la órbi ta y s e inser tan en la esc leró t ica de l ojo. C o m o s u 
nombre ind ica , los rectos superior e inferior m u e v e n al g lobo o c u -
lar supe r i o r e in fer iormente; los rectos lateral y medial m u e v e n el 
g lobo ocu la r en sen t ido lateral y med ia l . 
L a acc i ón d e los m ú s c u l o s o b l i c u o s no p u e d e d e d u c i r s e d e s u s 
n o m b r e s . E l ob l icuo super ior s e o r i g i na en la pa r te pos te r io r ce r -
c a de l ani l lo t e n d i n o s o , l u e g o s e d i r ige h a c i a la pa r te an te r io r y ter-
m i n a en un t e n d ó n r e d o n d e a d o . E l t e n d ó n a t r a v i e s a un l a z o en for-
m a d e p o l e a l l a m a d o tróclea (= po lea) e n la reg ión a n t e r o m e d i a l 
de l t e c h o d e la ó rb i ta . F i n a l m e n t e , el t e n d ó n s e ref le ja en la t róc lea 
y s e i nse r t a en la reg ión pos te ro la te ra l de l g l o b o ocu la r . D e a c u e r -
do c o n es to , el m ú s c u l o ob l i cuo s u p e r i o r m u e v e e l g l o b o o c u l a r h a -
c i a a f u e r a y h a c i a aba jo . E l m ú s c u l o ob l icuo inferior s e o r i g i na e n 
el max i l a r s u p e r i o r e n la reg ión a n t e r o m e d i a l de l p i so d e la ó rb i ta . 
L u e g o s e d i r ige h a c i a a fue ra y h a c i a a t rás p a r a i n s e r t a r s e en la re-
g ión pos te ro la te ra l de l g l o b o ocu la r . D e b i d o a e s t a d i spos i c i ón , el 
m ú s c u l o ob l i cuo infer ior m u e v e al g l o b o o c u l a r h a c i a a fue ra y h a c i a 
a r r i ba . 
Estrabismo 
E l estrabismo e s un t ras torno en el c u a l los d o s o jos no s e e n -
cuen t ran a d e c u a d a m e n t e a l i n e a d o s . P u e d e s e r hered i tar io o debe r -
s e a l e s i o n e s durante el parto, i n s e r c i o n e s a n o r m a l e s d e los m ú s c u -
los , p r o b l e m a s e n el cent ro d e cont ro l motor o a t ras tornos l oca l i za -
d o s . E l es t r ab i smo p u e d e s e r cons tan te o intermitente. E n el es t ra -
b i s m o c a d a ojo envía u n a i m a g e n a un á r e a di ferente de l c e r e b r o y 
d e b i d o a q u e el c e r e b r o g e n e r a l m e n t e ignora la seña l e n v i a d a por 
uno d e los o jos, el ojo ignorado s e vue l ve débi l , d e aqu í el t é rm ino 
"ojo p e r e z o s o " , o s e desa r ro l l a u n a ambliopía. E l estrabismo externo 
s e p r o d u c e c u a n d o u n a les ión en el nerv io ocu lomo to r (III) h a c e q u e 
el g lobo ocu la r s e m u e v a hac ia a fue ra en reposo y de te rm ina u n a in -
c a p a c i d a d p a r a move r el ojo h a c i a aba jo y h a c i a adent ro . U n a les ión 
e n el nerv io a b d u c e n s (motor ocu la r externo) (VI) p r o d u c e estrabis-
mo interno, un t ras torno e n el cua l el g lobo ocu la r s e m u e v e h a c i a 
aden t ro e n r e p o s o y no p u e d e m o v e r s e h a c i a a fue ra . 
L a s o p c i o n e s d e t ra tamiento p a r a el e s t r a b i s m o d e p e n d e n de l ti-
po especí f i co de p r o b l e m a e inc luyen c i rugía , te rap ia v isua l ( reentre-
nam ien to de l cen t ro d e contro l cerebra l ) y e je rc ic ios o r tóp t icos (en-
t renamien to d e los mús c u l os o c u l a r e s p a r a e n d e r e z a r los o jos) . • 
Relación entre los músculos y sus movimientos 
O r g a n i c e los múscu los d e es te pane l d e a c u e r d o a su acc ión s o -
bre el g lobo ocu la r : 1) e levac ión , 2) dep res i ón , 3) a b d u c c i ó n , 4) 
aducc i ón , 5) ro tac ión m e d i a l , 6) ro tac ión lateral . E l m i s m o m ú s c u l o 
p u e d e s e r m e n c i o n a d o más de u n a v e z . 
¿Qué múscu los s e con t raen y cuá les s e relajan en c a d a ojo al 
mirar a la i zqu ie rda s in mover l a c a b e z a ? 
M U S C U L O ORIGEN I N S E R C I Ó N A C C I O N INERVACION 
Recto superior 
Recto inferior 
Recto lateral 
Recto medial 
Oblicuo superior 
Oblicuo inferior 
Anillo tendinoso común 
(sujetado a la órbita 
alrededor del foramen 
óptico). 
Igual que el anterior. 
Igual que el anterior. 
Igual que el anterior. 
Hueso esfenoides, por 
encima y común medial al 
anillo tendinoso en la órbita. 
Maxilar en el piso 
de la órbita. 
Región superior y central del 
globo ocular. 
Región inferior y central del 
globo ocular. 
Región lateral del globo 
ocular. 
Región medial del globo 
ocular. 
Región del globo ocular 
ubicada entre el recto 
superior y el recto lateral; el 
músculo seinserta en la 
superficie superior y lateral 
del globo ocular a través de 
un tendón que pasa por la 
tróclea. 
En la región del globo ocular 
entre el recto inferior y el 
recto lateral. 
Mueve el globo ocular 
superiormente (elevación) 
medialmente (aducción) y lo 
rota medialmente. 
Mueve el globo ocular 
inferiormente (depresión), 
medialmente (aducción) y lo 
rota medialmente. 
Mueve el globo ocular 
lateralmente (abducción). 
Mueve el globo ocular 
medialmente (aducción). 
Mueve el globo ocular 
inferiormente (depresión), 
lateralmente (abducción) y lo 
rota medialmente. 
Mueve el globo ocular 
superiormente (elevación), 
lateralmente (abducción) y lo 
rota lateralmente. 
Nervio oculomotor (III). 
Nervio oculomotor (III). 
Nervio abducens (VI). 
Nervio oculomotor (III). 
Nervio troclear (IV). 
Nervio oculomotor (III). 
344 
M ú s c u l o s e x t r í n s e c o s del ojo. 
músculos extrínsecos del ojo están entre los músculos esqueléticos de control más preciso y de contracción más rápida del cuerpo. 
(b) Movimientos del globo ocular derecho en respuesta a 
la contracción de los músculos extrínsecos 
¿Cómo hace el músculo oblicuo inferior para mover el globo ocular hacia arriba y hacia afuera? 
345 
PANEL 11-3 MÚSCULOS QUE MUEVEN LA MANDÍBULA (FIGURA 11-6) 
-
• O B J E T I V O 
Descr ib i r el o r igen , inserc ión , acc ión e inervac ión d e los m ú s c u -
los q u e m u e v e n la mand íbu la . 
L o s múscu los q u e m u e v e n la mand íbu la s o b r e la ar t icu lac ión 
t empo romand ibu la r (ATM) s e c o n o c e n c o m o múscu los d e la mas t i -
cac ión . D e los cua t ro p a r e s d e múscu los invo luc rados en la m a s t i c a -
c ión , tres s o n po ten tes o c l u s o r e s de las f a u c e s y r e s p o n s a b l e s de la 
f ue rza de la m o r d i d a : el masetero, e l temporal y el pterigoideo me-
dial (interno). D e és tos , el m a s e t e r o e s el m ú s c u l o m a s t i c a d o r m á s 
potente. L o s múscu los pterigoideo lateral (externo) y med ia l a s i s -
ten en la mas t i cac ión m o v i e n d o la mand íbu la d e lado a lado, a y u d a n -
do a triturar los a l imen tos . A d e m á s , es tos múscu los prot ruyen la 
mand íbu la . 
Relación entre los músculos y sus movimientos 
O r d e n e los m ús c u l os de es te p a n e l d e a c u e r d o a s u s a c c i o n e s 
s o b r e la mand íbu la : 1) e levac ión , 2) dep res ión , 3) re t racc ión, 4) pro-
t rus ión y 5) mov im ien to d e la tera l izac ión. E l m i s m o múscu lo p u e d e 
m e n c i o n a r s e más de u n a v e z . 
• P R E G U N T A S D E R E V I S I Ó N 
¿ Q u é pasar ía si los mús c u l os m a s e t e r o y tempora l pe rd ie ran el 
t o n o ? 
M U S C U L O ORIGEN I N S E R C I Ó N A C C I O N I N E R V A C I Ó N 
Masetero 
(véase fig. 11 -4c). 
Temporal 
Pterigoideo medial 
Pterigoideo lateral. 
Maxilar y arco cigomático. 
Hueso temporal. 
Superficie medial de la 
porción lateral de la apófisis 
pterigoides del hueso 
esfenoides; maxilar. 
A la mayor y superficie lateral 
de la porción lateral de la 
apófisis pterigoides del 
hueso esfenoides. 
Angulo y rama de la 
mandíbula. 
Apófisis coronoides y rama 
de la mandíbula. 
Ángulo y rama de la 
mandíbula. 
Cóndilo de la mandíbula; 
articulación 
temporomandibular (ATM). 
Eleva el maxilar, como al 
cerrar la boca. 
Eleva y retrae la mandíbula. 
Eleva y protruye (extiende) 
la mandíbula y la mueve de 
lado a lado. 
Protruye la mandíbula, la 
deprime, como al abrir la 
boca, y la mueve de lado a 
lado. 
Ramo mandibular del 
nervio trigémino (V). 
Ramo mandibular del 
nervio trigémino (V). 
Ramo mandibular del 
nervio trigémino (V). 
Ramo mandibular del 
nervio trigémino (V). 
346 
--: M ú s c u l o s que mueven la m a n d í b u l a . 
os músculos que mueven la mandíbula también se conocen como músculos de la masticación. 
Hueso parietal 
T E M P O R A L 
H u e s o occipital 
Arco cigomático 
(corte) 
Articulación 
temporomandibular (ATM) 
P T E R I G O I D E O MEDIAL 
Rama de la 
mandíbula (corte) 
Hueso frontal 
Hueso nasal 
Hueso cigomático (corte) 
P T E R I G O I D E O 
L A T E R A L 
Maxilar 
Buccinador 
Orbicular de la boca 
Cuerpo de la mandíbula 
J>flNK_ 
Vista lateral superficial derecha 
Cuál es el más potente de los músculos de la masticación? 
PANEL 11-4 MUSCULOS QUE MUEVEN LA LENGUA. 
MÚSCULOS EXTRÍNSECOS DE LA LENGUA 
(FIGURA 11-7) 
• O B J E T I V O 
Desc r ib i r e l o r i gen , inserc ión , acc ión e inervac ión d e los m ú s c u -
los ex t r ínsecos d e la l e n g u a . 
L a l e n g u a e s u n a es t ruc tu ra m u y móv i l , q u e e s vital p a r a func io -
nes d iges t i vas c o m o la mas t i cac ión , de tecc ión de l gus to y la d e g l u -
c ión (tragar). Tamb ién e s impor tante p a r a el hab la . L a mov i l i dad d e 
la l e n g u a s e d e b e en gran par te a s u s i n s e r c i o n e s en la mand íbu la , 
la apóf is is es t i l o ides de l tempora l y el h u e s o h io ides . 
L a l e n g u a es tá d iv id ida en d o s mi tades la tera les por un tab ique 
o sep to f ib roso med io . E l tab ique s e ex t iende a lo largo d e la l e n g u a . 
E n s u par te inferior s e une al h u e s o h io ides . L o s múscu los d e la len -
g u a s e d iv iden en d o s t ipos p r inc ipa les : ex t r ínsecos e in t r ínsecos. 
L o s m ú s c u l o s e x t r í n s e c o s s e or ig inan fuera d e la l e n g u a y s e in-
se r t an en e l la . M u e v e n toda la l e n g u a en var ias d i r e c c i o n e s , anter ior , 
pos ter io r y lateral . L o s m ú s c u l o s in t r ínsecos de la lengua s e or ig i -
nan e inser tan dent ro d e la l e n g u a . E s t o s múscu los c a m b i a n la for-
m a d e la l e n g u a m á s que mover la e n b loque. L o s múscu los ex t r ínse-
c o s e in t r ínsecos d e la l e n g u a s e inser tan e n a m b a s m i tades la tera-
les d e la l e n g u a . 
C u a n d o s e es tud ie los múscu los ex t r ínsecos de la l e n g u a , no ta-
rá q u e todos s u s n o m b r e s te rm inan en gloso, q u e s ign i f i ca l e n g u a . 
Tamb ién no ta rá que las a c c i o n e s d e los múscu los s o n obv ias c o n s i -
d e r a n d o las p o s i c i o n e s de la mand íbu la , la apóf is is es t i lo ides , el hue -
s o h io ides y el pa ladar . P o r e jemplo , el gen iog loso (or igen: mand í -
bula) tira d e la l e n g u a h a c i a aba jo y h a c i a ade lan te , el est i logioso 
(or igen: apóf is is est i lo ides) tira d e la l e n g u a h a c i a ar r iba y h a c i a 
a t rás, el h iogloso (or igen: h u e s o h io ides) t ira de la l e n g u a h a c i a 
aba jo y la a p l a n a y el palatogloso (or igen: p a l a d a r b lando) e leva la 
porc ión do rsa l d e la l e n g u a . 
Intubación durante la anestesia 
C u a n d o s e admin is t ra a n e s t e s i a genera l durante la c i rugía , s e 
p roduce re la jac ión total d e los múscu los . L u e g o d e admin is t ra r los d i -
v e r s o s f á r m a c o s p a r a la a n e s t e s i a (en e s p e c i a l los re la jantes m u s -
cu la res ) , d e b e p ro tegerse la v ía aé rea del pac ien te y d e b e n vent i lar-
s e los p u l m o n e s d e b i d o a q u e los múscu los invo luc rados en la v e n -
t i lac ión es tán p a r a l i z a d o s . L a pará l is is del m ú s c u l o g e n i o g l o s o pro-
d u c e la ca ída h a c i a at rás d e la l e n g u a , q u e p u e d e obst ru i r la vía aé-
rea . P a r a evitar es to , s e t racc iona la mand íbu la m a n u a l m e n t e hac ia 
ade lan te y s e la s o s t i e n e e n e s a pos ic ión ( c o n o c i d a c o m o posic ión 
de ol fateo), o s e in t roduce un tubo por la b o c a a t ravés d e la lar ingo-
far inge (porc ión inferior d e la garganta) h a c i a la t ráquea ( in tubación 
endo t raquea l ) . Tamb ién s e p u e d e in tubar a las p e r s o n a s a t ravés d e 
la nar iz ( in tubac ión naso t raquea l l ) . • 
Relación entre los músculos y sus movimientos 
Ordena r los músculos de este pane l de acuerdoa las s iguientes ac -
c iones sobre la lengua: 1) depres ión, 2) elevación, 3) propulsión y 4) re-
tracción. E l m ismo músculo puede menc iona rse más de una vez . 
• P R E O U N T A S D E R E V I S I Ó N 
C u a n d o e l méd i co d ice , " a b r a la b o c a , s a q u e la l e n g u a y d iga 
a h h h " , pa ra e x a m i n a r el inter ior de la b o c a por a lgún pos ib le s i g -
no d e in fecc ión, ¿qué m ú s c u l o s s e c o n t r a e n ? 
M U S C U L O ORIGEN I N S E R C I Ó N A C C I Ó N I N E R V A C I Ó N 
Geniogloso 
(genio = de mentón; 
gloso = lengua). 
Estilogioso 
Mandíbula. Superficie inferior de la 
lengua y hueso hioides. 
Apófisis estiloides del hueso Superficie inferior y lateral 
temporal. de la lengua. 
Deprime la lengua y tira de 
ella hacia adelante 
(protrusión). 
Eleva la lengua y la lleva 
hacia atrás (retracción). 
Nervio hipogloso (XII). 
Nervio hipogloso (XII). 
Palatogloso 
Hiogloso. 
Superficie anterior del 
paladar blando. 
Asta mayor del hueso 
hioides. 
Superficie lateral de la 
lengua. 
Superficie lateral de la 
lengua. 
Eleva la lengua y tira el 
paladar blando hacia abajo 
sobre la lengua. 
Deprime la lengua y tira de 
sus lados hacia abajo. 
Plexo faríngeo, el cual 
contiene axones 
provenientes del nervio 
vago (X) y del accesorio 
(XI). 
Nervio hipogloso (XII). 
348 
R g . 11-7 M ú s c u l o s que mueven la lengua. 
Los músculos extrínsecos e intrínsecos de la lengua se disponen en ambas mitades de la lengua. 
Constrictor superior 
de la faringe 
Apófisis estiloides 
del hueso temporal 
Apófisis mastoides 
del hueso temporal 
Digàstrico 
(corte del vientre posterior) 
Constrictor medio 
de la faringe 
Estilohioideo 
Estilofaríngeo 
H I O G L O S O 
Hueso hioides 
Constrictor inferior 
de la faringe 
Cartílago tiroides de la laringe 
Vista profunda del lado derecho 
E S T I L O G L O S O 
P A L A T O G L O S O 
Amígdala palatina 
Paladar duro (corte) 
Lengua 
G E N I O G L O S O 
Mandíbula (corte) 
GENIOHIOIDEO 
Milohioideo 
Tendón intermedio 
del digàstrico 
Anillo fibroso para el 
tendón intermedio del digàstrico 
Membrana tirohioidea 
(une el hueso hioides 
a la laringe) 
¿Cuáles son las funciones de la lengua? 
349 
PANEL 11-5 MÚSCULOS DE LA REGIÓN ANTERIOR DEL CUELLO (FIGURA 11-8) 
• O B J E T I V O 
Desc r ib i r el o r i gen , inserc ión , acc ión e inervac ión d e los m ú s c u -
los d e la reg ión anter ior de l cue l lo . 
D o s g rupos de múscu los es tán p resen tes en la región anter ior 
de l cue l lo : 1) los m ú s c u l o s suprahioideos, d e n o m i n a d o s así porque 
s e loca l i zan por e n c i m a de l h u e s o h io ides y 2) los m ú s c u l o s infra-
hioideos, l l amados de e s t a m a n e r a por s u pos ic ión inferior al h u e s o 
h io ides . A m b o s g rupos m u s c u l a r e s es tab i l i zan el h u e s o h io ides , per-
mi t iéndo le serv i r d e b a s e f i rme pa ra el mov imien to d e la l engua . 
C o m o grupo, los múscu los s u p r a h i o i d e o s e l evan el h u e s o hioi-
d e s , el p iso d e la c a v i d a d buca l y la l e n g u a duran te la deg luc ión . C o -
m o lo sug ie re s u n o m b r e , el múscu lo d igást r ico t iene d o s v ient res , 
uno anter ior y otro poster ior , un idos por un t endón in termedio q u e s e 
man t i ene en pos ic ión por un l azo f ib roso (véase f i g . 11-7) . E s t e mús -
cu lo e leva al h u e s o h io ides y la lar inge durante la deg luc ión y el h a -
b la , y dep r ime la mand íbu la . E l múscu lo esti lohioideo e l e v a y tira el 
h u e s o h io ides h a c i a a t rás, e l o n g a n d o el p iso de la c a v i d a d buca l h a -
c i a la ga rgan ta . E l múscu lo mi lohioideo e l e v a el h u e s o h io ides y 
a y u d a a p res iona r la l e n g u a con t ra el t e c h o d e la c a v i d a d buca l d u -
rante la deg luc ión , pa ra l levar los a l imen tos d e s d e la c a v i d a d buca l 
a la ga rgan ta . E l m ú s c u l o geniohioideo ( véase f i g . 11-7) e l eva y ti-
ra de l múscu lo h io ides h a c i a ade lan te , aco r t ando el p i so de la c a v i -
d a d buca l y a g r a n d a n d o la g a r g a n t a p a r a recibir los a l imen tos deg lu -
t idos. Tamb ién dep r ime la mand íbu la . 
L o s mús c u l os in f rah io ideos t a m b i é n s e d e n o m i n a n " c i n c h a " 
muscu la r , d e b i d o a su a p a r i e n c i a p a r e c i d a a u n a c in ta . L a mayor ía 
d e los mús c u l os in f rah io ideos d e p r i m e n el h u e s o h io ides y a l g u n o s 
m u e v e n la la r inge durante la deg luc ión y el hab la . E l m ú s c u l o orno-
hioideo, c o m o el múscu lo d igást r ico, es tá c o m p u e s t o por d o s v i en -
tres c o n e c t a d o s por un t endón Intermedio. E n es te c a s o , s in emba r -
go , a los d o s v ien t res s e los ref iere c o m o superior e inferior en v e z 
d e anter ior y poster ior . J u n t o s , los múscu los o m o h i o i d e o , esterno-
hioideo y t irohioideo d e p r i m e n el h u e s o h io ides . A d e m á s , el mús -
cu lo esternohioideo d e p r i m e el car t í lago t i ro ides (nuez de Adán) d e 
la la r inge y el m ú s c u l o t i roh io ideo e leva el car t í lago t i ro ides. E s t a s 
a c c i o n e s s o n n e c e s a r i a s durante la fonac ión p a r a produc i r t onos b a -
jos y a l tos, r espec t i vamen te . 
Relación entre los músculos y sus movimientos 
O r d e n e los mús c u l os d e es te pane l d e a c u e r d o a las s i gu ien tes 
a c c i o n e s s o b r e el h u e s o h io ides : 1) e levac ión , 2) t racc ión h a c i a a d e -
lante, 3) t racc ión h a c i a a t rás, 4) dep res i ón . Y s o b r e el car t í lago tiroi-
d e s : 1) e levac ión y 2) dep res ión . E l m i s m o múscu lo p u e d e m e n c i o -
n a r s e m á s d e u n a v e z . 
• P R E G U N T A S D E R E V I S I Ó N 
¿ Q u é múscu los de la l e n g u a , fac ia les y m a n d i b u l a r e s ut i l iza p a -
ra mas t i ca r? 
M Ú S C U L O ORIGEN I N S E R C I Ó N A C C I Ó N I N E R V A C I Ó N 
Músculos suprahioideos 
Digàstrico 
{gaster = vientre) 
Estilohioideo 
Milohioideo 
Geniohioideo 
(genio- mentón) 
(véase fig. 11-7). 
Vientre anterior del lado 
medial del borde inferior de 
la mandíbula; vientre 
posterior del hueso temporal. 
Apófisis estiloides del hueso 
temporal. 
Cara interna de la 
mandíbula. 
Cara interna de la 
mandíbula. 
Cuerpo del hueso hioides 
mediante un tendón 
intermedio. 
Cuerpo del hueso hioides. 
Cuerpo del hueso hioides. 
Cuerpo del hueso hioides. 
Eleva el hueso hioides y 
deprime la mandíbula, 
como al abrir la boca. 
Eleva el hueso hioides y lo 
tira hacia atrás. 
Eleva el hueso hioides y el 
piso de la boca y deprime 
la mandíbula. 
Eleva el hueso hioides, tira 
el hueso hioides y la lengua 
hacia adelante y deprime la 
mandíbula. 
Vientre anterior: 
división mandibular del 
nervio trigémino (V). 
Vientre posterior: nervio 
facial (VII). 
Nervio facial (VII). 
Ramo mandibular del 
nervio trigémino (V). 
Primer nervio espinal 
cervical. 
Músculos infrahioideos 
Omohioideo 
(omo-= relacionado con 
el hombro) 
Esternohioideo 
Esternotiroideo 
Tirohioideo 
Borde superior de la 
escápula y ligamento 
transverso superior. 
Extremo medial de la 
clavícula y manubrio del 
esternón. 
Manubrio del esternón. 
Cartílago tiroides de la 
laringe. 
Cuerpo del hueso hioides. Deprime el hueso hioides. 
Cuerpo del hueso hioides. Deprime el hueso hioides. 
Cartílago tiroides de la 
laringe. 
Asta mayor del hueso 
hioides. 
Deprime el cartílago tiroides 
de la laringe. 
Eleva el cartílago tiroides de 
la laringe y deprime el hueso 
hioides. 
Ramos de los nervios 
espinales C1 - C 3 . 
Ramos de los nervios 
espinales C1 - C 3 . 
Ramos de los nervios 
espinales C1 - C 3 . 
Ramos de los nervios 
espinales C1 - C2 y 
ramo descendente del 
hipogloso (XII). 
350 
M ú s c u l o s del p iso de la cavidad bucal y de la reg ión anterior del cuello. 
» Los músculos suprahioideos elevan el hueso hioides, elpiso de la cavidad bucal y la lengua durante la deglución. 
Glándula parótida 
DIGÀSTRICO: 
Vientre anterior 
Vientre posterior 
ESTILOHIOIDEO 
Esternohioideo 
Omohioideo 
Esternocleidomastoideo 
DANK-
(a) 
v\ W 
Vista anterior superficial 
Mandíbula 
Masetero 
MILOHIOIDEO 
Tendón intermedio 
del digàstrico 
Anillo fibroso para 
el tendón intermedio 
Hueso hioides 
Elevador de la escápula 
Cartílago tiroides 
de la laringe 
Tirohioideo 
Glándula tiroides 
Esternotiroideo 
Cricotiroideo 
Músculos escalenos 
(b) Vista anterior profunda 
Hueso hioides 
TIROHIOIDEO 
OMOHIOIDEO: 
Vientre superior 
Tendón 
intermedio" 
Fascia 
Vientre 
inferior 
Esternón 
Clavícula 
( i * 
Apófisis coracoides 
de la escápula 
Membrana tirohioidea 
Constrictor inferior de la faringe 
TIROHIOIDEO 
Cartílago tiroides 
de la laringe 
Cartílago cricoides 
Cartílago traqueal 
ESTERNOTIROIDEO 
ESTERNOHIOIDEO 
Vista anterior superficial (c) Vista anterior profunda 
¿Cuál es la acción combinada de los músculos suprahioideos e infrahioideos? 
351 
PANEL 11-6 MÚSCULOS QUE MUEVEN LA CABEZA (FIGURA 11-9) 
• O B J E T I V O 
Descr ib i r el o r i gen , inserc ión , acc ión e inervac ión d e los m ú s c u -
los que m u e v e n la c a b e z a . 
L a c a b e z a es tá un ida a la c o l u m n a ver tebra l en la a r t i cu lac ión 
at lantoocc ip i ta l f o r m a d a por el h u e s o occ ip i ta l y el a t las . E l equi l ibr io 
y e l mov im ien to de la c a b e z a s o b r e la c o l u m n a ver tebra l invo lucra la 
acc ión de m u c h o s múscu los de l cue l lo . Por e jemplo , a c t u a n d o juntos 
(b i la tera lmente) , la con t racc ión de los d o s esternocle idomastoi -
deos f lex ionan la porc ión ce rv i ca l d e la c o l u m n a ver tebra l y la c a b e -
z a . A c t u a n d o s o l o s (un i la tera lmente) , c a d a e s t e r n o c l e i d o m a s t o i d e o 
ex t iende la te ra lmente y rota la c a b e z a . L a con t racc ión bi lateral de los 
múscu los semiesp inoso de la cabeza, esplenio de la cabeza y 
l ong ís imo de la cabeza ex t ienden la c a b e z a . S i n emba rgo , c u a n d o 
e s t o s m i s m o s múscu los s e con t raen un i la tera lmente , s u s a c c i o n e s 
s o n m u y d i ferentes y p r o d u c e n p r inc ipa lmen te la ro tac ión de la c a -
b e z a . 
E l múscu lo e s t e r n o c l e i d o m a s t o i d e o e s u n a impor tante l ínea d e 
re fe renc ia q u e d iv ide el cue l l o e n d o s g r a n d e s t r iángu los : anter ior y 
poster ior . L o s t r iángu los s o n impor tan tes por las es t ruc tu ras q u e y a -
c e n dent ro de s u s l ími tes. 
E l t r iángu lo anter ior es tá l imi tado por ar r iba por la mand íbu la , 
por aba jo por el es te rnón , por aden t ro por la l ínea m e d i a c e r v i c a l y 
por a fue ra por el bo rde anter ior del múscu lo e s t e r n o o l e i d a m a s t o i -
deo . E l t r iángu lo anter ior s e subd i v ide en un t r iángu lo s u b m e n t o n i a -
no y t res t r iángu los p a r e a d o s : submand ibu la r , ca ro t ídeo y muscu la r . 
E l t r iángulo anterior con t iene las c a d e n a s gang l i ona res s u b -
m e n t o n i a n a s , s u b m a x i l a r e s y ce rv i ca l p ro funda ; la g lándu la sa l iva l 
s u b m a x i l a r y u n a porc ión de la g lándu la sa l iva l paró t ida; la a r te r ia y 
la v e n a fac ia l ; la ar ter ia ca ró t ida c o m ú n y la v e n a yugu la r in terna; y 
los s igu ien tes nerv ios c r a n e a l e s : g loso fa r íngeo (IX), v a g o (X), a c c e -
so r io (XI) e h i p o g l o s o (XII). 
E l t r i ángu lo posterior es tá l imi tado por aba jo por la c lav ícu la , 
por de lan te por el bo rde poster ior de l múscu lo e s t e r n o c l e i d o m a s t o i -
d e o y por de t rás por el bo rde anter ior del m ú s c u l o t rapec io . E l t r ián -
gu lo poster io r es tá subd iv id ldo por el v ient re inferior de l m ú s c u l o 
o m o h i o i d e o en d o s t r iángu los , occ ip i ta l y sup rac lav i cu la r (omoc lav i -
cu lar) . E l t r iángu lo poster io r con t i ene p o r c i o n e s d e la ar ter ia s u b c l a -
v ia , v e n a yugu la r in terna, c a d e n a l infát ica c e r v i c a l , p lexo braqu ia l y 
el nerv io a c c e s o r i o (XI). 
Relación entre los músculos y sus movimientos 
O r d e n e los múscu los de l pane l de a c u e r d o c o n las s igu ien tes 
a c c i o n e s s o b r e la c a b e z a : 1) f lex ión, 2) f lex ión lateral , 3) ex tens ión , 
4) ro tac ión h a c i a el l ado de l m ú s c u l o cont ra ído, 5) ro tac ión h a c i a el 
m i s m o lado del múscu lo cont ra ído . U n m i s m o m ú s c u l o p u e d e m e n -
c i o n a r s e en más de u n a ocas ión . 
• P R E G U N T A S D E R E V I S I Ó N 
¿ Q u e m ú s c u l o s con t rae c u a n d o e x p r e s a "s í " y "no " c o n la c a -
b e z a ? 
M U S C U L O ORIGEN INSERCION A C C I O N I N E R V A C I Ó N 
Esternocleidomastoideo 
(esterno- = esternón; 
cleido = clavícula; 
mastoideo- = apófisis 
mastoides del hueso 
temporal) 
Semiespinoso de la 
cabeza (semi- = mitad; 
espino- = apófisis 
espinosa de las vertebras) 
(véase f ig. 11-19a) 
Esplenio de la cabeza 
(esplenio = venda) 
(véase f ig. 11-19a) 
Longísimo de la cabeza 
(longísimo = el más largo) 
(véase fig. 11-19a) 
Esternón y clavícula. Apófisis mastoides 
del hueso temporal. 
Apófisis transversas de las 
primeras seis o siete 
vértebras torácicas, séptima 
vértebra cervical y apófisis 
articulares de la cuarta, 
quinta y sexta vértebras 
cervicales. 
Ligamento nucal y apófisis 
espinosas de la séptima 
vértebra cervical y de las 
primeras tres o cuatro 
vértebras torácicas. 
Apófisis transversas de las 
primeras cuatro vértebras 
torácicas y apófisis 
articulares de las últimas 
cuatro vértebras cervicales. 
Hueso occipital entre 
las líneas nucales 
superior e inferior. 
Hueso occipital y 
apófisis mastoides 
del hueso temporal. 
Apófisis mastoides 
del hueso temporal. 
Actuando juntos (bilateralmente), 
flexionan la porción cervical de la 
columna vertebral, flexionan la 
cabeza y elevan el esternón 
durante la inspiración forzada; 
actuando solos (unilateralmente), 
extienden lateralmente y rotan la 
cabeza hacia el lado contrario al 
del músculo contraído. 
Actuando juntos, extienden la 
cabeza; actuando solos, rotan la 
cabeza hacia el lado opuesto al 
del músculo contraído. 
Actuando juntos, extienden la 
cabeza; actuando solos, flexionan 
lateralmente y rotan la cabeza 
hacia el mismo lado del músculo 
contraído. 
Actuando juntos, extienden la 
cabeza; actuando solos, flexionan 
lateralmente y rotan la cabeza 
hacia el mismo lado del músculo 
contraído. 
Nervio accesorio (XI). 
Nervios espinales 
cervicales. 
Nervios espinales 
cervicales. 
Nervios espinales 
cervicales. 
352 
-9 T r iángulos del cuel lo. 
i músculo esternocleidomastoideo divide el cuello en dos triángulos principales: anterior y posterior. 
Digàstrico (vientre posterior) 
Estilohioideo 
Esternocleidomastoideo 
Hueso hioides 
Trapecio 
T R I A N G U L O P O S T E R I O R : 
Triángulo occipital 
Triángulo supraclavicular 
Músculo digàstrico (vientre anterior) 
TRIÁNGULO A N T E R I O R : 
Triángulo submandibular 
Triángulo submentoniano 
Triángulo carotideo 
Triángulo muscular 
Músculo omohioideo 
Por qué son importantes los triángulos? 
Vista lateral derecha 
353 
PANEL 11-7 MÚSCULOS QUE FORMAN PARTE DE LA PARED ABDOMINAL (FIGURA 11-10) 
• O B J E T I V O 
Desc r ib i r el o r i gen , inserc ión , acc ión e inervac ión d e los m ú s c u -
los q u e f o rman par te d e la p a r e d a b d o m i n a l . 
L a p a r e d antero la tera l del a b d o m e n es tá c o m p u e s t a por p ie l , 
tej ido s u b c u t á n e o y cua t ro p a r e s d e múscu los : ob l i cuo ex terno, ob l i -
c u o interno, t ransve rso y recto del a b d o m e n . L o s t res p r imeros s e 
d i s p o n e n d e super f i c ia l a pro fundo. E l obl icuo externo e s el m ú s c u -
lo m á s super f i c ia l . S u s fascícu los s e ex t i enden h a c i a aden t ro y h a c i a 
abajo. E l obl icuo interno e s el múscu lo a p l a n a d o in te rmed io . S u s 
fascícu los s e ex t i enden fo rmando ángu los rec tos c o n los del ob l i cuo 
externo. E l múscu lo t ransverso del abdomen e s el m ú s c u l o m á s 
pro fundo y t iene la mayor ía d e s u s fascícu los d i r ig idos t ransve rsa l -
mente a l rededor d e la p a r e d a b d o m i n a l . J u n t o s , el ob l i cuo ex terno, 
e l ob l i cuo interno y el t r ansve rso del a b d o m e n , f o rman tres c a p a s 
m u s c u l a r e s a l r ededo r del a b d o m e n . E n c a d a c a p a los fasc ícu los 
m u s c u l a r e s s e ex t ienden en u n a d i recc ión d ist inta. Ésta e s una d is -
pos ic ión est ructura l q u e p ropo rc i ona c o n s i d e r a b l e p ro tecc ión a las 
v i s c e r a s a b d o m i n a l e s , e s p e c i a l m e n t e c u a n d o los múscu los t ienen 
un tono a d e c u a d o . 
E l recto del abdomen e s un m ú s c u l o largo q u e s e ex t iende a 
lo largo d e toda la p a r e d anter ior del a b d o m e n ; s e o r ig ina e n las 
c res tas y en la sínf is is del pub i s y se i nse r ta en los car t í lagos c o s t a -
les 5-7 y en la apóf is is x i fo ides de l es te rnón . L a super f i c ie anter ior 
de l múscu lo es tá in te r rumpida por t res b a n d a s f i b rosas t r ansve rsa -
les l l a m a d a s i n t e r s e c c i o n e s t e n d i n o s a s , c o n s i d e r a d a s r e m a n e n t e s 
de los t ab iques q u e s e p a r a n los m i o t o m a s duran te el desar ro l lo e m -
br ionar io (véase f i g . 10-19) . 
C o m o grupo, los mús c u l os d e la p a r e d antero la tera l de l a b d o -
m e n a y u d a n a con tene r y p ro teger las v i s c e r a s a b d o m i n a l e s ; f lexio-
n a n , rotan la tera lmente y la c o l u m n a ver tebra l s o b r e las a r t i cu lac io -
n e s in terver tebra les , c o m p r i m e n el a b d o m e n durante la esp i rac ión 
f o r z a d a ; y p ropo rc i onan la f u e r z a reque r ida pa ra la de fecac ión , la 
micc ión y el par to . 
L a a p o n e u r o s i s ( tendones c o n f o r m a d e lámina) d e los m ú s c u -
los ob l icuo ex terno, ob l i cuo interno y t ransve rso del a b d o m e n fo rman 
la v a i n a d e l o s r e c t o s , la cua l envue l ve al m ú s c u l o recto del a b d o -
m e n . L a s v a i n a s s e en t re lazan e n la l ínea m e d i a f o r m a n d o la l í nea 
a l b a (= l ínea b lanca ) , u n a b a n d a f ib rosa y res is tente q u e s e ex t ien -
d e d e s d e la apóf is is x i fo ides de l es te rnón has ta la sínf is is de l pub is . 
E n las e t a p a s m á s a v a n z a d a s de l e m b a r a z o , la l ínea a l b a s e est i ra 
pa ra i nc remen ta r la d i s tanc ia entre los m ús c u l os rec tos de l a b d o -
m e n . E l bo rde libre Inferior d e la a p o n e u r o s i s del ob l i cuo ex te rno for-
m a el l i g a m e n t o i n g u i n a l , el cua l s e ex t iende d e s d e la e s p i n a i l iaca 
M U S C U L O ORIGEN INSERCION A C C I O N I N E R V A C I Ó N 
Recto del abdomen 
Oblicuo externo del 
abdomen 
Oblicuo interno 
Transverso del abdomen 
Cuadrado lumbar 
(véase f ig . 11-11) 
Cresta del pubis y sínfisis 
del pubis. 
Ultimas ocho costillas. 
Cresta iliaca, ligamento 
inguinal y fascia 
toracolumbar. 
Cresta iliaca, ligamento 
inguinal, fascia lumbar y 
cartílagos de las últimas 
seis costillas. 
Cresta iliaca y ligamento 
iliolumbar. 
Cartílagos de la quinta, 
sexta y séptima costillas 
y apófisis xifoides. 
Cresta iliaca y línea 
alba. 
Cartílagos de las últimas 
tres o cuatro costillas y 
línea alba. 
Apófisis xifoides, línea 
alba y pubis. 
Borde inferior de la 
duodécima costilla y 
primeras cuatro 
vértebras lumbares. 
Flexiona la columna vertebral, 
especialmente en su región 
lumbar y comprime el abdomen 
para asistir la defecación, la 
micción, la inspiración forzada y 
el parto. 
Actuando juntos (bilateralmente), 
comprime el abdomen y flexiona 
la columna vertebral; actuando 
solos (unilateralmente), flexionan 
lateralmente la columna vertebral, 
especialmente en su región 
lumbar y la rotan. 
Comprime el abdomen. 
Actuando juntos, tiran la 
duodécima costilla hacia abajo 
durante la espiración forzada, fija 
la duodécima costilla para evitar 
su elevación durante la inspiración 
forzada y ayuda a extender la 
porción lumbar de la columna 
vertebral; actuando solos, 
flexionan lateralmente la columna 
vertebral, especialmente la región 
lumbar. 
Nervios espinales 
torácicos T 7 - T 1 2 . 
Nervios espinales 
torácicos T7 - T 1 2 y 
nervio iliohipogástrico. 
Nervios espinales 
torácicos T 8 - T 1 2 , 
nervio iliohipogástrico 
y nervio ilioinguinal. 
Nervios espinales 
torácicos T 8 - T 1 2 , 
nervio iliohipogástrico 
y nervio ilioinguinal. 
Nervio espinal torácico 
T12 y nervios 
espinales lumbares 
L1 - L3 o L1 - L4. 
354 
• ; - s u p e r i o r has ta la e s p i n a del pub is (véase ). Jus to 
:•: e - : -na del ex t remo med ia l del l i gamento inguina l , hay una hen -
: angu la r en la a p o n e u r o s i s c o n o c i d a c o m o anillo inguinal 
s u p e r f i c i a l , e l or i f ic io ex te rno de l conducto inguinal (véase f i g . 28-
2 3 c o n d u c t o inguinal con t i ene el co rdón e s p e r m á t i c o y el nerv io 
: - a en el hombre , y el l igamento redondo del útero y el ner-
v i o í o i n g u i n a l e n la mujer. 
L a pa red poster ior de l a b d o m e n es tá f o r m a d a por las vé r teb ras 
tambares, pa r tes del h u e s o i l iaco, los múscu los p s o a s mayo r e i l iaco 
{descr i tos en el p a n e l 11 -17) , y el m ú s c u l o c u a d r a d o lumbar. L a p a -
n =- :e 'o lateral del a b d o m e n p u e d e con t rae rse y d i s tende rse : la 
: i f : : : síer or es . en comparac ión , más rígida y es tab le . 
Hernia inguinal 
U n a hernia e s la pro t rus ión de un ó rgano a t ravés d e u n a e s -
: . :9 no rma lmen te lo con t iene , la cua l fo rma un bulto que 
: _ r i r . e rse o pa lpa rse a t ravés de la super f ic ie de la p ie l . L a región 
-= es un área débi l de la pa red abdom ina l . E s con f recuenc ia 
- r : : e la hernia inguinal, una ruptura o separac ión de la región 
- :. -= 2S ia pa red abdom ina l que resul ta en la prot rus ión de una 
par te del in test ino de lgado . L a s he rn ias s o n m u c h o más f recuen te en 
los h o m b r e s q u e en las mu je res d e b i d o que el c o n d u c t o ingu ina l de 
los h o m b r e s e s m á s g rande , pa ra pode r a lo jar el co rdón espe rmá t i -
co y el nerv io i l io inguinal . E l t ra tamiento de las he rn ias la mayor par-
te d e las v e c e s e s qu i rúrg ico. E l ó rgano que protruye s e in t roduce 
n u e v a m e n t e e n la c a v i d a d a b d o m i n a l y el de fec to en los múscu los 
a b d o m i n a l e s reparado . A d e m á s , a v e c e s s e c o l o c a u n a ma l la pa ra 
reforzar la z o n a de deb i l i dad . • 
Relación entre los músculos y sus movimientos 
O r d e n e los múscu los de es te pane l d e a c u e r d o con las s i gu ien -
tes a c c i o n e s s o b r e la c o l u m n a ver tebra l : 1) f lex ión, 2) f lex ión lateral . 
3) ex tens ión y 4) ro tac ión. U n m i s m o múscu lo p u e d e m e n c i o n a r s e en 
m á s d e u n a ocas ión . 
• P R E G U N T A S D E R E V I S I Ó N 
¿Qué múscu los s e con t raen c u a n d o "mete la p a n z a p a r a a d e n -
tro", c o m p r i m i e n d o la p a r e d anter ior de l a b d o m e n ? 
Fig. 11 -10 M ú s c u l o s de la reg ión anterolateral de la pared abdominal en el hombre. 
Los músculos de la pared anterolateral del abdomen protegen las visceras abdominales, mueven la columna vertebral y colaboran con la es-
piración forzada, defecación, micción y el parto. 
Plano 
transversal 
T R A N S V E R S O DEL A B D O M E N 
O B L I C U O INTERNO 
DEL A B D O M E N 
O B L I C U O E X T E R N O 
DEL A B D O M E N 
Aponeurosis del 
oblicuo interno 
del abdomen 
Aponeurosis del 
oblicuoexterno 
del abdomen 
P R O F U N D O 
Aponeurosis del transverso del abdomen 
Línea alba 
Piel 
Tejido subcutáneo R E C T O DEL A B D O M E N 
C a p a anterior de la vaina de los rectos 
S U P E R F I C I A L 
(a) Corte transversal de la pared anterior del abdomen por encima del ombligo 
continua 
355 
PANEL 11-7 continuación {FIGURA 11-10) 
Dorsal 
ancho 
Serrato 
anterior 
Bíceps 
braquial 
R E C T O 
por la hoja anterior de la vaina del recto) 
Línea alba 
O B L I C U O E X T E R N O 
DEL A B D O M E N 
Aponeurosis del oblicuo externo 
del abdomen 
Espina iliaca anterior superior 
Ligamento inguinal 
Anillo inguinal superficial 
Espina del pubis 
Escápula 
Segunda costilla 
Serrato 
anterior 
O B L I C U O E X T E R N O DEL A B D O M E N (corte) 
Intersecciones tendinosas 
R E C T O DEL A B D O M E N 
T R A N S V E R S O DEL A B D O M E N 
Aponeurosis del oblicuo 
interno del abdomen (corte) 
O B L I C U O INTERNO DEL A B D O M E N 
Ligamento inguinal 
Aponeurosis del oblicuo 
externo del abdomen (corte) 
Cordón espermático 
V 
(b) Vista anterior superficial 
¿Qué músculos de la pared abdominal participan en la micción? 
(c) Vista anterior profunda 
356 
PANEL 11-8 MUSCULOS VENTILATORIOS (FIGURA 11-11) 
» O B J E T I V O 
D e s c r i b i r e l o r igen , inserc ión , acc ión e inervac ión d e los m ú s c u -
l o s u t i l i zados en la vent i lac ión. 
L o s múscu los q u e s e d e s c r i b e n aquí a l teran el t a m a ñ o d e la c a -
r i : ca pa ra la vent i lac ión. La inspi rac ión se p roduce c u a n d o 
e :.= . zaz torác ica a u m e n t a de tamaño , y la esp i rac ión c u a n d o la c a -
v i d a d d i s m i n u y e d e tamaño . 
E l diafragma, q u e t iene fo rma d e cúpu la e s , d e los m ús c u l os 
zar.z pan en la vent i lac ión, el m a s impor tante. También s e p a r a 
la c a v i d a d to rác ica d e la a b d o m i n a l . E l d i a f r a g m a t iene u n a super f i -
:;-= cr c o n v e x a que cons t i tuye el p iso de la c a v i d a d torác ica 
I f ig . 1 1 - 1 1 c ) , y u n a super f i c ie inferior cóncava q u e cons t i tuye el te-
a cav idad abdom ina l (fig. í 1-1 11 ). La porc ión muscular pe-
rf lérica de l d ia f ragma s e o r ig ina en la apóf is is x i fo ides de l es te rnón , 
tas a l e m a s s e i s cost i l las y s u s car t í lagos c o s t a l e s , l as vé r teb ras l um-
b a r e s y s u s d i s c o s in terver tebra les y la d u o d é c i m a cost i l la (fig. 1 1 -
1 1 d ) . D e s d e s u s d i v e r s o s o r ígenes , l as f ibras d e la porc ión m u s c u l a r 
:: - .a'ze- y se inser tan en el t endón cent ra l , una fuerte aponeu ro -
s i s l o c a l i z a d a c e r c a de l cent ro de l múscu lo (fig. 1 1 - 1 1 c , d ) . E l ten-
d ó n central s e f us i ona c o n la super f i c ie inferior de l per i ca rd io (cu-
: a-.a za corazón) y la p leura (cubier ta de los pu lmones ) . 
E l d i a f r a g m a t iene t res abe r tu ras p r inc ipa les a t ravés de las c u a -
l e s p a s a n var ias es t ruc tu ras de l tórax al a b d o m e n . E s t a s es t ruc tu ras 
r c u y e n a la ao r ta q u e junto c o n el c o n d u c t o to rác ico y la v e n a ác i -
g o s p a s a n a t ravés de l hiato aór t ico; el esó fago a c o m p a ñ a d o por el 
n e r v i o v a g o (X) p a s a n a t ravés del hiato eso fág ico ; y la v e n a c a v a 
inferior q u e a t rav iesa el foramen de la vena cava inferior. E n un 
t ras torno l l amado hern ia hiatal , e l e s t ó m a g o protruye hac ia la cav i -
d a d torác ica a t ravés de l hiato eso fág ico . 
L o s mov im ien tos del d ia f ragma tamb ién co l abo ran con el retor-
no d e la sang re v e n o s a q u e p a s a de las v e n a s a b d o m i n a l e s al c o r a -
z ó n . Jun to c o n los múscu los an te ro la te ra les del a b d o m e n , a y u d a n a 
n c r e m e n t a r la p res ión in t raabdomina l pa ra e v a c u a r los c o n t e n i d o s 
pe l v i anos durante la de fecac ión , la m icc ión y e l parto. E s t e m e c a n i s -
rr*o p u e d e po tenc ia rse al inspi rar p ro fundamen te y cer rar la glot is 
e s p a c i o entre las c u e r d a s v o c a l e s ) . E l a i re a t rapado en el apa ra to 
respi rator io ev i ta q u e el d i a f r a g m a s e e leve. E l a u m e n t o d e la pres ión 
- í r a a b d o m i n a l t amb ién a y u d a a s o s t e n e r la c o l u m n a ver tebra l y ev i -
ta s u f lex ión durante el levantamiento d e p e s a s . E s t o as i s te eno rme-
men te a los m ús c u l os d e la e s p a l d a al levantar un objeto p e s a d o . 
Ot ros múscu los invo luc rados en la vent i lac ión, c o n o c i d o s c o m e 
m ú s c u l o s intercostales, s e ex t ienden s o b r e los e s p a c i o s intercosta-
les, los e s p a c i o s entre las cost i l las . E s t o s múscu los es tán d i spues tos 
en tres c a p a s . L o s 11 pa res de m ú s c u l o s intercostales externos 
o c u p a n la c a p a super f ic ia l y s u s f ibras co r ren en d i recc ión ob l i cua ha -
c i a aba jo y hac ia ade lan te , d e s d e la cost i l la super io r a la inferior. E l e -
van las cost i l las durante la inspi rac ión e x p a n d i e n d o el tórax. L o s 11 
p a r e s de m ú s c u l o s intercostales internos o c u p a n la c a p a in terme-
d ia de los e s p a c i o s in tercosta les . L a s f ibras d e es tos múscu los cor ren 
f o rmando ángu los rectos con las f ibras de los in tercosta les ex ternos, 
en d i recc ión ob l i cua h a c a aba jo y h a c i a at rás d e s d e el borde inferior 
d e la cost i l la super io r h a c i a el bo rde super io r d e la cost i l la inferior. T i -
ran d e las cost i l las s u b y a c e n t e s , d i sm inuyendo el e s p a c i o entre e l las 
durante la esp i rac ión fo rzada a y u d a n d o a d isminui r e l t amaño de l tó-
rax. L a c a p a muscu la r más p ro funda es tá c o n f o r m a d a por los m ú s -
culos intercostales ín t imos. E s t o s múscu los p o c o desa r ro l l ados (no 
es tán i lustrados) s e ex t ienden e n la m i s m a d i recc ión que los in te rcos-
ta les in ternos, por lo que cumpl i r ían la m i s m a func ión . 
C o m o s e verá en el capí tu lo 2 3 , el d i a f r a g m a y los múscu los in -
te rcos ta les ex te rnos par t i c ipan e n la insp i rac ión y la esp i rac ión e n re-
p o s o . S i n e m b a r g o , durante la insp i rac ión p ro funda y f o r z a d a (duran-
te el e jerc ic io , s o p l a n d o un ins t rumento d e v iento) , t a m b i é n s e utili-
z a n el m ú s c u l o e s t e r n o c l e i d o m a s t o i d e o , los e s c a l e n o s y el pec tora l 
m e n o r ; durante la esp i rac ión p ro funda y f o r z a d a , t a m b i é n s e ut i l izan 
los ob l i cuos in ternos y ex te rnos , el t ransve rso del a b d o m e n , el recto 
a b d o m i n a l y los in te rcos ta les in ternos. 
Relación entre los músculos y sus movimientos 
O r d e n e los mús c u l os de es te pane l de a c u e r d o c o n las s i g u i e n -
tes a c c i o n e s s o b r e l as d i m e n s i o n e s del tórax: 1) i nc remen to e n la 
longi tud ver t i ca l , 2) i nc remen to en las d i m e n s i o n e s la tera les y an te -
ropos te r io res , y 3) d i sm inuc ión d e las d i m e n s i o n e s la tera les y an te -
roposter ior . 
• P R E G U N T A S D E R E V I S I Ó N 
¿Cuá les s o n los n o m b r e s d e las tres abe r tu ras de l d i a f r agma , y 
qué es t ruc tu ras p a s a n a t ravés de c a d a u n a d e e l l a s ? 
M U S C U L O ORIGEN I N S E R C I Ó N A C C I Ó N INERVACION 
Diafragma 
(dia- = a través; 
-fragma - pared) 
Intercostales 
externos 
Intercostales internos 
Apófisis xifoides del esternón, 
cartílagos costales y porciones 
adyacentes de las últimas seis 
costillas, vértebras lumbares y 
sus discos intervertebrales y 
duodécima costilla. 
Borde inferior de la costilla 
superior. 
Tendón central. 
Borde superior de la costilla 
inferior. 
Borde superior 
de la costilla 
inferior. 
Borde inferior de 
la costilla 
superior. 
La contraccióndel diafragma provoca su aplanamiento 
con el consiguiente aumento de la dimensión vertical 
de la cavidad torácica, produciendo inspiración; la 
relajación del diafragma hace que se mueva hacia 
arriba, disminuyendo la dimensión vertical de la 
cavidad torácica, produciendo espiración. 
Su contracción provoca elevación de las costillas, con 
incremento en las dimensiones anteroposterior y 
lateral de la cavidad torácica, produciendo inspiración; 
su relajación produce la depresión de las costillas con 
la consiguiente disminución de las dimensiones lateral 
y anteroposteriores de la cavidad torácica, 
produciendo espiración. 
Su contracción fracciona de las costillas adyacentes 
disminuyendo aún más las dimensiones 
anteroposterior y lateral de la cavidad torácica durante 
la espiración forzada. 
Nervio frénico, el 
cual contiene 
axones de los 
nervios espinales 
cervicales 
(C3 - C5) . 
Nervios espinales 
torácicos 
T 2 - T 1 2 . 
Nervios espinales 
torácicos 
T 2 - T 1 2 . 
contìnua 
357 
PANEL 11-8 continuación (FIGURA 11-11 
Fig. 11-11 M ú s c u l o s involucrados en la vent i l ac ión , c o m o se ven en el v a r ó n . 
Las aberturas del diafragma permiten el pasaje de la aorta, el esófago y la vena cava inferior. L a s 
N T E R C O S T A L E S 
INTERNOS 
N T E R C O S T A L E S 
E X T E R N O S 
Pectoral 
menor (corte) 
Costil las 
Oblicuo 
externo (corte) 
Recto 
del abdomen (corte) 
Transverso del abdomen 
y aponeurosis 
Recto del abdomen (cubierto 
por la lámina anterior de la 
vaina de los rectos [corte]) 
Línea alba 
Oblicuo interno 
del abdomen 
Aponeurosis del 
oblicuo interno del abdomen 
Espina iliaca anterior superior 
Ligamento inguinal 
Cordón espermático 
Costillas 
I N T E R C O S T A L E S 
E X T E R N O S 
N T E R C O S T A L E S 
I N T E R N O S 
Esternón 
Tendón central 
D I A F R A G M A 
Ligamento arcuato 
C U A D R A D O L U M B A R 
Transverso del abdomen 
Cuarta vértebra lumbar 
Cresta iliaca 
Sacro 
Pubis 
Sínfisis del pubis 
(a) Vista anterior superficial (b) Vista anterior profunda 
358 
! 
Esternón 
Quinto cartílago costal 
Piel 
Pericardio cubriendo -
al tendón central 
Pleura (corte) 
Vena cava inferior 
en el foramen de la 
vena cava 
- e - r : _ T N e r v i o vago (X) 
r : : • = ; : : L Esofago 
Tendón central 
D I A F R A G M A 
Cuerpo de T10 
Músculo pectoral 
mayor 
Quinta costilla 
Pleura (corte) 
Músculo serrato 
anterior 
D I A F R A G M A 
Sexta costilla 
Tendón central 
MÚSCULO 
I N T E R C O S T A L 
E X T E R N O 
Séptima costilla 
MÚSCULO 
I N T E R C O S T A L 
INTERNO 
Octava costilla 
Músculo dorsal ancnc 
Novena costilla 
Vena ácigos 
Conducto torácico!— en el hiato aórtico 
Médula espinal 
(c) Vista superior del diafragma 
D I A F R A G M A 
Vena cava inferior 
Nervio vago (X) 
Esófago 
Tendón central 
Aorta 
Vena ácigos 
Músculo 
cuadrado lumbar 
Músculo psoas 
mayor 
Apófisis xifoides del esternón 
Cartílagos costales 
Tendón central 
Décima costilla 
Duodécima costilla 
Conducto torácico 
Segunda vértebra lumbar 
Tercera vértebra lumbar 
V 
DA#P 
(d) Vista inferior del diafragma 
¿Qué músculo involucrado en la ventilación está inervado por el nervio frénico? 
359 
PANEL 11-9 MUSCULOS DEL DIAFRAGMA PELVIANO (FIGURA 11-12) 
• O B J E T I V O 
Descr ib i r el o r i gen , Inserc ión, acc ión e inervac ión de los m ú s c u -
los de l d i a f r a g m a pélv ico. 
Los múscu los de l sue lo d e la pelvis s o n el e levador del ano y el 
coxígeo. E s t o s múscu los , junto con la f asc ia que cubre s u s super f ic ies 
internas y ex ternas, s e c o n o c e n c o m o diafragma pelviano, e l cua l s e 
ext iende anter iormente d e s d e el pub is y poster iormente has ta el cox is , 
y d e s d e u n a pa red lateral d e la pelvis a la otra. E s t a d isposic ión le d a 
al d ia f ragma pélvico la apar ienc ia d e un e m b u d o s u s p e n d i d o d e s d e 
s u s inserc iones . E l cana l ana l y la uretra a t rav iesan el d ia f ragma pe l -
v iano en a m b o s sexos , la vag ina también lo a t rav iesa en las mujeres. 
L o s d o s c o m p o n e n t e s de l m ú s c u l o elevador del ano s o n el pu-
b o c o x í g e o y el i l iocoxígeo. E n la f i g u r a 11-12 s e m u e s t r a n e s t o s 
múscu los en la mujer y en la f i g u r a 11-13, los de l hombre . E l e l eva -
dor de l ano e s el múscu lo m á s g rande e impor tante de l sue lo de la 
pe lv is . S o p o r t a las v i s c e r a s p e l v i a n a s y res is te el e m p u j e p roduc ido 
por el a u m e n t o e n la p res ión in t raabdomina l durante f unc i ones c o m o 
la esp i rac ión f o r z a d a , toser , vomitar, or inar y de fecar . E l múscu lo 
t amb ién func iona c o m o un esf ín ter en la un ión anor rec ta l , la uretra y 
la v a g i n a . A d e m á s , p a r a as is t i r a l e l evado r de l a n o , el m ú s c u l o coxí -
geo t ira el cox i s h a c i a ade lan te d e s p u é s d e habe r s i d o e m p u j a d o h a -
c i a a t rás durante la de fecac ión o el par to . 
Lesión del elevador del ano e incontinencia urinaria de esfuerzo 
Duran te el parto, el múscu lo e levador del a n o s o p o r t a la c a b e -
z a del feto y p u e d e l es iona rse duran te un par to c o m p l i c a d o o t rau-
ma t i za rse durante u n a episiotomía (un cor te h e c h o c o n t i jeras quirúr-
g i c a s p a r a evitar el d e s g a r r o de l per iné durante el parto). L a c o n s e -
c u e n c i a de e s t a les ión p u e d e se r la incontinencia urinaria de es -
fuerzo, es to es , la e l im inac ión d e o r ina c a d a v e z q u e la p res ión in-
t raabdomina l a u m e n t a , por e jemplo , al toser . U n a fo rma d e tratar la 
i ncon t i nenc ia ur inar ia e s fo r ta lecer y t ensa r los múscu los q u e sos t ie -
n e n las v i s c e r a s pe l v i anas . Ésta s e logra a t ravés de los ejercicios de 
Kegel, q u e c o n s i s t e n e n la con t racc ión y re la jac ión a l t e rnada de los 
m ús c u l os del s u e l o d e la pe lv is . P a r a ejerci tar los múscu los co r rec -
tos la p e r s o n a d e b e imag inar que es tá o r i nando y luego con t raer los 
m ús c u l os c o m o si es tuv ie ra reduc iendo el chor ro a la m i tad . L o s 
m ús c u l os d e b e n m a n t e n e r s e con t ra ídos c o n t a n d o has ta t res y luego 
re la jados t a m b i é n c o n t a n d o has ta t res. E s t o s e d e b e repetir d e 5 a 
10 v e c e s c a d a ho ra , s e n t a d o , p a r a d o y a c o s t a d o . L o s e je rc ic ios d e 
K e g e l s e r e c o m i e n d a n tamb ién duran te el e m b a r a z o pa ra fo r ta lecer 
los mús c u l os pa ra el parto. • 
Relación entre los músculos y sus movimientos 
O r d e n e los m ús c u l os d e es te pane l d e a c u e r d o con las s i gu ien -
tes a c c i o n e s : 1) sopor ta r y man tene r la pos ic ión d e las v i s c e r a s pé l -
v i cas , 2) resist ir un a u m e n t o d e la p res ión in t raabdomina l , 3) c o n s -
t r icc ión de l ano , uretra y v a g i n a . U n m i s m o múscu lo p u e d e m e n c i o -
n a r s e m á s d e u n a v e z . 
• P R E G U N T A S D E R E V I S I Ó N 
¿ Q u é mús c u l os s e fo r ta lecen c o n los e je rc ic ios de K e g e l ? 
M U S C U L O ORIGEN I N S E R C I Ó N A C C I Ó N INERVACION 
Elevador del ano 
Pubocoxígeo 
Iliocoxígeo 
Coxígeo 
Este músculo es divisible 
en dos partes, el músculo 
pubocoxígeo y el músculo 
iliocoxígeo. 
Pubis. 
Espina ciática. 
Espina ciática. 
Coxis, uretra, canal anal, 
cuerpo perineal (una masa 
con forma de cuña de tejido 
fibroso ubicada en el centro 
del periné) y el rafe 
anocoxígeo (banda fibrosa 
angosta que se extiende 
desde el ano hasta el coxis). 
Coxis. 
Región inferior del sacro y 
región superior del coxis. 
Soporta y mantiene la posición de las 
visceras pelvianas; resiste los 
aumentos de la presión 
intraabdominal durante la espiración 
forzada, toser, vomitar, orinar y 
defecar; comprime el ano, la uretra y 
la vagina. 
Igual que elanterior. 
Soporta y mantiene la posición de las 
visceras de la pelvis; resiste los 
aumentos en la presión 
intraabdominal durante la espiración 
forzada, toser, vomitar, orinar y 
defecar; tira el coxis hacia adelante 
luego de la defecación o el parto. 
Nervios espinales 
sacros S2 - S4 . 
Nervios espinales 
sacros S2 - S4. 
Nervios espinales 
sacros S 4 - S 5 . 
360 
R g . 11-12 M ú s c u l o s del diafragma pé lv ico , c o m o se ven en el per iné femenino. 
E! diafragma pelviano sostiene las visceras pélvicas. 
: S Q U I O C A V E R N O S O 
B U L B O E S P O N J O S O 
T R A N S V E R S O 
P R O F U N D O DEL PERINÉ 
T R A N S V E R S O 
S U P E R F I C I A L DEL P E R I N E 
Cuerpo perineal — 
o centro del periné 
Obturador interno 
Ano 
Ligamento anocoxígeo 
COXÍGEO 
Rama inferior del pubis 
Clítoris 
Orificio uretral 
Rama isquiopubiana 
Vagina 
Membrana perineal 
Tuberosidad isquiática 
Ligamento sacrotuberoso 
ESFÍNTER E X T E R N O 
DEL A N O 
E L E V A D O R DEL A N O : 
PUBOCOXÍGEO 
ILIOCOXÍGEO 
Glúteo mayor 
Coxis 
V 
Vista inferior superficial 
¿Cuáles son los bordes del diafragma pelviano? 
361 
PANEL 11-10 MUSCULOS DEL PERINE (FIGURA 11-12 Y 11-13) 
• O B J E T I V O 
Descr ib i r e l o r igen , inserc ión, acc ión e inervac ión d e los m ú s c u -
los de l pe r iné . 
E l per iné e s la reg ión del t ronco q u e s e e n c u e n t r a por deba jo 
de l d i a f ragma pélv ico. E s un á rea c o n fo rma de rombo que s e ex t ien-
d e d e s d e la sínf is is del pub is por de lan te , el cox i s por de t rás y l as tu-
b e r o s i d a d e s isqu iá t icas a los lados . E l per iné m a s c u l i n o y el f emen i -
no p u e d e n c o m p a r a r s e en las f i g u r a s 11 -12 y 11 -13 , respec t i va -
mente . U n a l ínea t ransversa l q u e a t rav iesa a m b a s t u b e r o s i d a d e s is -
qu iá t icas d iv ide el per iné en un t r iángu lo urogenital, anter ior , q u e 
con t iene los gen i ta les ex te rnos y un t r iángu lo anal, poster ior , q u e 
con t iene el ano (véase f i g . 28-21) . M u c h o s múscu los p e r i n e a l e s s e 
inser tan en el cent ro del per iné (p. 1082) . C l ín i camente , el per iné e s 
m u y impor tante pa ra los méd i cos obs te t ras y los que tratan trastor-
nos r e l ac i onados al apara to geni ta l f emen ino , ó rganos u rogen i ta les 
y la reg ión anor rec ta l . 
L o s múscu los de l per iné s e d i s p o n e n e n d o s c a p a s : superficial 
. profunda. L o s múscu los d e la c a p a super f i c ia l s o n el m ú s c u l o 
transverso superficial del per iné , el bu lboesponjoso y el isquio-
cavernoso. L o s mús c u l os p ro fundos de l per iné s o n el m ú s c u l o 
transverso profundo del per iné y el es f ín ter externo de la uretra. 
L o s múscu los p ro fundos de l pe r iné a s i s t e n la m icc ión y la e y a c u l a -
c ión en los h o m b r e s , y la micc ión y el o r g a s m o en las mu je res . E l es-
f ínter anal externo s e adh ie re í n t imamen te a la piel q u e r o d e a el 
m a r g e n de l a n o y man t i ene el c a n a l a n a l y el a n o ce r rados , excep to 
durante la de fecac ión . 
Relación entre los músculos y sus movimientos 
O r d e n e los m ús c u l os d e es te p a n e l d e a c u e r d o c o n las s i g u i e n -
tes a c c i o n e s : 1) expu ls ión d e la o r ina y el s e m e n , 2) e recc ión de l c l i -
tor is y de l p e n e , 3) c ie r re de l ori f icio a n a l , 4) cons t r icc ión de l ori f icio 
de la v a g i n a . U n m i s m o múscu lo p u e d e m e n c i o n a r s e más d e u n a 
v e z . 
• P R E G U N T A S O E R E V I S I Ó N 
¿Cuá les s o n los l ímites y los c o n t e n i d o s de l t r iángu lo urogeni ta l 
y de l t r iángu lo a n a l ? 
M U S C U L O ORIGEN I N S E R C I Ó N A C C I Ó N I N E R V A C I Ó N 
Músculos superficiales del periné 
Transverso superficial Tuberosidad isquiática. 
del periné 
Bulboesponjoso Cuerpo perineal. 
Isquiocavernoso Tuberosidad isquiática y 
rama isquiopubiana. 
Cuerpo perineal. 
Membrana perineal de los 
músculos profundos del 
periné, cuerpo esponjoso 
del pene y fascia profunda 
del dorso del pene en el 
hombre; arco púbico y raíz y 
dorso del clítoris en la mujer. 
Cuerpo cavernoso del pene 
en el hombre y clítoris en la 
mujer. 
Estabiliza el cuerpo perineal. 
Ayuda a expulsar la orina durante 
la micción, ayuda a impulsar el 
semen a lo largo del uretra, asiste 
la erección del pene en el 
hombre; comprime el orificio 
vaginal y asiste la erección del 
clítoris en la mujer. 
Mantiene la erección del pene en 
el hombre y del clítoris en la 
mujer. 
Ramo perineal del 
nervio pudendo del 
plexo sacro. 
Ramo perineal del 
nervio pudendo del 
plexo sacro. 
Ramo perineal del 
nervio pudendo del 
plexo sacro. 
Músculos profundos del periné 
Transverso profundo del Rama del isquión. 
periné 
Esfínter externo de la 
uretra 
(véase f ig. 26-21) 
Rama isquiopubiana. 
Esfínter externo del ano Ligamento anocoxígeo. 
Cuerpo perineal. 
Rafe medio en los hombres 
y pared de la vagina en la 
mujer. 
Cuerpo perineal. 
Ayuda a expulsar las últimas go-
tas de orina y semen en los hom-
bres y la orina en la mujer. 
Ayuda a expulsar las últimas go-
tas de orina y semen en los hom-
bres y la orina en la mujer. 
Mantiene el ano y el canal anal 
cerrados. 
Ramo perineal del 
nervio pudendo del 
plexo sacro. 
Nervio espinal 
sacro S4 y ramo 
rectal inferior del 
nervio pudendo. 
Nervio espinal 
sacro S4 y rama 
rectal inferior del 
nervio pudendo. 
362 
fia. 11-13 M ú s c u l o s del per iné mascul ino . 
Los músculos profundos del periné asisten la micción en mujeres y hombres; la eyaculación en hombres, y ayudan a fortalecer el suelo pél-
vico. 
Pene 
>SQU!OCAVERNOSO 
3 U L B O E S P O N J O S O 
T R A N S V E R S O 
P R O F U N D O D E L PERINÉ 
T R A N S V E R S O 
S U P E R F I C I A L DEL PERINÉ 
Ano 
Obturador interno 
ü-gamento anocoxígeo 
Ligamento sacrotuberoso 
COXÍGEO 
Rama isquiopubiana 
Membrana perineal 
Cuerpo perineal 
ESFÍNTER E X T E R N O 
DEL A N O 
Tuberosidad isquiática 
E L E V A D O R DEL A N O : 
PUBOCOXÍGEO 
ILIOCOXÍGEO 
Glúteo mayor 
Coxis 
Vista inferior superficial 
BANK-. 
¿Cuáles son los bordes del periné? 
363 
PANEL 11-11 MÚSCULOS DE LA CINTURA ESCAPULAR (HOMBRO) (FIGURA 11-14) 
• O B J E T I V O 
Desc r ib i r e l o r igen , inserc ión , acc ión e inervac ión d e los m ú s c u -
los q u e m u e v e n la c intura escapu la r . 
L a pr inc ipa l func ión de los múscu los que m u e v e n la c intura e s -
c a p u l a r e s es tab i l i za r la escápu la p a r a que p u e d a func ionar c o m o un 
punto fijo pa ra la mayor ía d e los múscu los que m u e v e n el húmero . 
D e b i d o a que los mov im ien tos e s c a p u l a r e s s u e l e n a c o m p a ñ a r a los 
mov im ien tos de l h ú m e r o en la m i s m a d i recc ión , los múscu los t a m -
bién m u e v e n la escápu la pa ra a u m e n t a r la ampl i tud d e mov im ien to 
de l húmero . Por e jemplo , no ser ía pos ib le abduc i r el b razo m á s al lá 
d e la l ínea hor izonta l ( levantar la m a n o en c lase ) s i l a escápu la no s e 
m o v i e r a junto c o n el húmero . Duran te la abducc ión , la escápu la s i -
gue al h ú m e r o ro tando h a c i a a r r iba . 
L o s múscu los q u e m u e v e n la c intura e s c a p u l a r s e p u e d e n c l a s i -
f icar en d o s g r u p o s d e a c u e r d o c o n s u ub icac ión en el tórax: m ú s -
culos to rác icos anteriores y posteriores. L o s múscu los to rác icos 
an te r io res s o n el subc lav io , el pectora l m e n o r y el ser ra to anterior. E l 
subclavio e s un m ú s c u l o pequeño , c i l indr ico u b i c a d o deba jo d e la 
c lav ícu la , q u e s e ex t iende d e la c lav ícu la a la p r imera cost i l la . M a n -
t iene fija la c lav ícu la durante los mov im ien tos d e la c in tu ra e s c a p u -
lar. E l pectoral menor e s un m ú s c u l o t r iangular , f ino y a p l a n a d o , ub i -
c a d o p rofundo al pec tora l mayor . A d e m á s d e su pape l en el mov i -
miento d e la escápu la , el pectora l m e n o r a s i s t e la insp i rac ión fo rza -
d a . E l serrato anter ior e s un múscu lo largo, a p l a n a d o , c o n f o r m a d e 
a b a n i c o , u b i c a d o entre la escápu la y las cos t i l l as . S u n o m b r e s e d e -
b e a la s imi l i tud d e s u s o r ígenes en las cos t i l l as c o n los d ien tes d e 
un se r rucho . 
L o s múscu los to rác icos pos te r i o res s o n el t rapec io , el e levador 
de la escápu la , el r o m b o i d e s mayor y el r o m b o i d e s menor . E l trape-
cio e s u n a l ám ina m u s c u l a r t r iangular, g rande y a p l a n a d a q u e s e ex-
t iende d e s d e el c r á n e o y la c o l u m n a ver tebra l med ia lmen te , h a s t a la 
c in tura e s c a p u l a r la tera lmente . E s el m ú s c u l o m á s super f ic ia l d e la 
e s p a l d a y c u b r e la reg ión poster io r de l cue l lo y la porc ión super io r 
de l t ronco. L o s d o s mús c u l os t r apec ios f o rman un t rapezo ide ( cua -
d rángu lo c o n fo rma d e rombo) , d e allí s u nombre . E l elevador de la 
e s c á p u l a (angu lar de l omóp la to ) e s un m ú s c u l o angos to , a l a rgado , 
d e la reg ión poster ior de l cue l lo . S e e n c u e n t r a p ro fundo a los m ú s -
c u l o s e s t e r n o c l e i d o m a s t o i d e o s y t rapec io . C o m o s u n o m b r e lo s u g i e -
re, u n a d e s u s a c c i o n e s e s e levar la escápu la . E l romboides mayor 
y el romboides menor y a c e n p ro fundos al t rapec io y no s i e m p r e s e 
los encuen t ra s e p a r a d o s uno del otro. A p a r e c e n c o m o b a n d a s p a r a -
le las q u e p a s a n e n d i recc ión inferior y lateral d e s d e la c o l u m n a ver-
tebral h a c i a la escápu la . S u s n o m b r e s s e d e b e n a s u fo rma rombo i -
d e (un pa ra le l og ramo ob l icuo) . E l r o m b o i d e s mayor t iene a l r ededo r 
de l dob le de l a n c h o de l r o m b o i d e s menor . A m b o s múscu los s e utili-
z a n c u a n d o s e baja b r u s c a m e n t e el m i e m b r o super io r d e s d e u n a po -
s ic ión e l e v a d a , c o m o c u a n d o s e c l ava una e s t a c a c o n una m a z a . 
M Ú S C U L O ORIGEN I N S E R C I Ó N A C C I Ó N I N E R V A C I Ó N 
Músculos torácicos anteriores 
Subclavio Primera costilla. 
Pectoral menor 
Serrato anterior 
(serrato = con 
apariencia de dientes 
en sierra. 
De la segunda a la 
quinta, de la tercera a la 
quinta o de la segunda a 
la cuarta costilla. 
Primeras ocho o nueve 
costillas. 
Clavícula. 
Apófisis coracoides 
de la escápula. 
Borde vertebral y 
ángulo inferior de la 
escápula. 
Deprime y mueve la clavícula hacia adelante Nervio subclavio, 
y ayuda a estabilizar la cintura escapular. 
Abduce y rota la escápula hacia abajo; Nervio pectoral 
eleva de la tercera a la quinta costilla medial, 
durante la inspiración forzada si la 
escápula está fija. 
Abduce y rota hacia arriba la escápula; eleva Nervio torácico 
las costillas cuando la escápula está largo, 
estabil izada; conocido como "músculo de los 
boxeadores" por su importancia en los 
movimientos horizontales del brazo como al 
golpear o empujar. 
Músculos torácicos posteriores 
Trapecio 
(con forma de 
trapezoide). 
Elevador de la 
escápula. 
Romboides mayor 
(véase f ig. 11-15c). 
Romboides menor 
(véase f ig. 11-15c). 
Línea nucal superior del 
hueso occipital, 
ligamento nucal y 
apófisis espinosas de la 
séptima vértebra 
cervical y todas las 
vértebras torácicas. 
Primeras cuatro o cinco 
vértebras cervicales. 
Apófisis espinosas de la 
segunda a la quinta 
vértebras torácicas. 
Apófisis espinosas de la 
séptima vértebra 
cervical y de la primera 
vértebra torácica. 
Clavícula y acromion 
y espina de la 
escápula. 
Borde vertebral 
superior de la 
escápula. 
Borde vertebral de la 
escápula por debajo 
de la espina. 
Borde vertebral de la 
escápula por encima 
de la espina. 
Las fibras superiores elevan la escápula y 
pueden ayudar a extender la cabeza; las 
fibras medias aducen la escápula; las fibras 
inferiores deprimen la escápula; las fibras 
superiores e inferiores juntas rotan la 
escápula hacia arriba; estabiliza la escápula. 
Eleva la escápula y la rota hacia abajo. 
Eleva y aduce la escápula y la rota hacia 
abajo; estabiliza la escápula. 
Eleva y aduce la escápula y la rota hacia 
abajo; estabiliza la escápula. 
Nervio accesorio (XI) y 
nervios espinales 
cervicales C 3 - C5 . 
Nervio escapular dorsal 
y nervios espinales 
cervicales C 3 - C 5 . 
Nervio dorsal 
de la escápula. 
Nervio dorsal 
de la escápula. 
364 
P a r a en tende r las a c c i o n e s d e los múscu los que m u e v e n la e s -
cápu la , resu l ta útil p r imero r e p a s a r los va r ios mov im ien tos q u e pue -
de rea l izar la escápu la : 
• E levac ión : mov im ien to h a c i a a r r iba , c o m o al e n c o g e r s e e n 
h o m b r o s o levantar un p e s o s o b r e la c a b e z a . 
• D e p r e s i ó n : mov im ien to h a c i a aba jo , c o m o al tirar de u n a s o g a 
un ida a u n a p o l e a h a c i a aba jo . 
• A b d u c c i ó n (prot racc ión) : mov im ien to lateral y h a c i a ade lan te , 
c o m o al hace r " f lex iones d e b razo o lagart i jas" o arrojar un pu -
ñetazo. 
• A d u c c i ó n ( re t racción) : mov im ien to med ia l y h a c i a a t rás, c o m o 
al t irar h a c i a a t rás los r e m o s en un bote. 
• Rotac ión hacia arriba: mov im ien to lateral de l ángu lo inferior de 
la escápu la d e m o d o q u e la c a v i d a d g l e n o i d e a s e m u e v a h a c i a 
a r r iba . E s t e mov im ien to e s n e c e s a r i o pa ra abduc i r e l h ú m e r o 
más al lá d e la hor izonta l c o m o al sa l tar y juntar los b razos e n c i -
m a d e la c a b e z a a l m i s m o t iempo. 
• Ro tac ión hacia abajo: mov im ien to med ia l de l ángu lo inferior de 
la escápu la d e m o d o q u e la c a v i d a d g l e n o i d e a s e m u e v a h a c i a 
aba jo . E s t e mov im ien to s e ve c u a n d o un g i m n a s t a s o s t i e n e el 
p e s o de s u c u e r p o s o b r e s u s m a n o s en las ba r ras pa ra le las . 
Relación entre los músculos y sus movimientos 
O r d e n e los m ús c u l os d e es te pane l d e a c u e r d o c o n las s i gu ien -
tes a c c i o n e s s o b r e la escápu la : 1) dep res ión , 2) e levac ión , 3) a b d u c -
c ión , 4) aduc c i ón , 5) ro tac ión h a c i a ar r iba y 6) ro tac ión h a c i a abajo. 
U n m i s m o m ú s c u l o p u e d e m e n c i o n a r s e m á s d e u n a v e z . 
• P R E G U N T A S D E R E V I S I Ó N 
¿ Q u é m ús c u l os d e es te pane l s e ut i l izan p a r a e levar el hombro , 
ba jar el hombro , juntar l as m a n o s de t rás de la e s p a l d a y juntar 
las m a n o s de lan te del p e c h o ? 
F i g . 11-14 M ú s c u l o s que mueven la cintura escapular (hombro). 
Los músculos que mueven la cintura escapular se originan en el esqueleto axial y se insertan en la clavícula o la escápula. 
E L E V A D O R DE LA E S C A P U L A 
P E C T O R A L 
M E N O R 
Húmero 
S E R R A T O 
ANTERIOR 
Intercostales 
externos 
Intercostales 
internos 
E L E V A D O R DE LA E S C A P U L A 
Primera costilla 
Escápula 
Costil las 
V 
(a) Vista anterior profunda 
¿Cuál es la principal acción de los músculos que mueven la cintura escapular? 
(b) Vista anterior más profunda 
365 
PANEL 11-12 MÚSCULOS QUE MUEVEN EL HÚMERO (HUESO DEL BRAZO) (FIGURA 11-15) 
• O B J E T I V O 
Desc r ib i r e l o r igen , inserc ión , acc ión e inervac ión d e los m ús c u l os 
q u e m u e v e n el húmero . 
D e los nueve múscu los que a t rav iesan la ar t i cu lac ión del h o m -
bro, todos , e x c e p t o el pectora l mayo r y el do rsa l a n c h o , s e or ig inan 
en la escápu la . E n c o n s e c u e n c i a , el pectora l mayor y el do rsa l a n -
c h o s e l l aman m ú s c u l o s axiales, po rque s e or ig inan en el e s q u e l e -
to ax ia l . L o s s iete múscu losres tantes , los m ú s c u l o s escapulares , 
s e or ig inan en la escápu la . 
D e los d o s múscu los a x i a l e s q u e m u e v e n e l húmero , el pecto-
ral mayor e s un múscu lo g rande , de gran e s p e s o r y c o n f o r m a d e 
a b a n i c o , q u e c u b r e la par te super io r de la c a r a anter ior de l tórax. T i e -
ne d o s or ígenes : uno m á s pequeño , la porc ión c lav icu lar , y otro m a -
yor, la inserc ión es te rnocos ta l . E l dorsal ancho e s un múscu lo a n -
cho , t r iangular, l oca l i zado en la reg ión inferior d e la e s p a l d a . S e lo l la-
m a c o m ú n m e n t e "múscu lo de l nadado r " p o r q u e s u s f u n c i o n e s s o n 
m u c h a s durante la na tac ión ; e s por el lo q u e m u c h o s n a d a d o r e s tie-
n e n es tos múscu los b ien d e s a r r o l l a d o s . 
En t re los múscu los e s c a p u l a r e s , el deltoides e s un múscu lo de l 
h o m b r o fuerte y d e gran e s p e s o r , q u e cub re la ar t i cu lac ión del h o m -
bro y le d a s u f o r m a r e d o n d e a d a . E s t e múscu lo e s un sit io d o n d e fre-
c u e n t e m e n t e s e ap l i can i n y e c c i o n e s in t ramuscu la res . S u s fasc ícu los 
s e or ig inan en tres pun tos d i ferentes y c a d a g rupo d e fasc ícu los 
mueve al h ú m e r o en u n a d i recc ión di ferente. E l subescapular e s un 
múscu lo t r iangular que o c u p a la f o s a e s c a p u l a r de la escápu la y q u e 
fo rma par te de la p a r e d poster io r de la ax i la . E l supraesp inoso , un 
múscu lo r e d o n d e a d o cuyo n o m b r e s e d e b e a s u ub icac ión e n la fo-
s a s u p r a e s p i n o s a de la escápu la , y a c e pro fundo al t rapec io . E l in-
f raespinoso e s un múscu lo tr iangular, cuyo n o m b r e t a m b i é n s e d e -
b e a s u ub icac ión en la f o s a i n f r aesp inosa de la escápu la . E l redon-
do mayor e s un múscu lo g rueso , a p l a n a d o , q u e s e encuen t ra por 
deba jo del r e d o n d o meno r y t a m b i é n fo rma par te de la p a r e d pos te -
rior de la ax i la . E l redondo menor e s un múscu lo c i l indr ico, a l a r g a -
do, a m e n u d o i nsepa rab le de l i n f raesp inoso , q u e está ub i cado s o b r e 
s u bo rde super ior . E l coracobraquial e s un m ú s c u l o a n g o s t o y a lar -
g a d o del b razo . 
Cua t ro múscu los p ro fundos de l h o m b r o - s u b e s c a p u l a r , s u -
p r a e s p i n o s o , i n f raesp inoso y r e d o n d o m e n o r - fo r ta lecen y es tab i l i -
z a n la ar t icu lac ión de l hombro . E s t o s múscu los unen la escápu la al 
húmero . S u s a p l a n a d o s t e n d o n e s s e fus ionan pa ra fo rmar el man-
guito rotador (musculotendinoso) , c a s i un c í rcu lo comp le to d e 
t e n d o n e s que r o d e a la ar t icu lac ión de l hombro , c o m o la m a n g a d e 
u n a c a m i s a . E l m ú s c u l o s u p r a e s p i n o s o es tá e s p e c i a l m e n t e sujeto a 
d e s g a s t e y d e s g a r r o s d e b i d o a s u loca l i zac ión entre la c a b e z a de l 
h ú m e r o y el a c r o m i o n d e la e s c á p u l a , el cua l c o m p r i m e s u tendón 
durante el mov im ien to de l hombro , e s p e c i a l m e n t e durante la a b d u c -
c ión de l b razo . 
° r " § ^ Síndrome del supraespinoso (pinzamiento) 
U n a de las c a u s a s más c o m u n e s de disfunción y dolor en el h o m -
bro en at letas s e c o n o c e c o m o s índrome del supraespinoso, el cua l 
a lgunas v e c e s s e confunde con otras do lenc ias y s índromes compar t i -
menta les (p. 403). L o s mov imientos repeti t ivos del b razo sobre la c a b e -
z a que s o n c o m u n e s en béisbol , depor tes con raqueta, levantamiento 
de p e s a s sob re la c a b e z a , rematar u n a pelota en el vóleibol y natación, 
ponen a es tos at letas en r iesgo. E l p inzamien to también puede se r c o n -
s e c u e n c i a d e un golpe directo o de u n a lesión por est iramiento. E l p in-
zamien to del tendón del s u p r a e s p i n o s o c o m o resul tado d e mov im ien-
tos sob re la c a b e z a c a u s a su inf lamación y la sensac ión d e dolor. S i s e 
cont inúa con los mov imientos a p e s a r del dolor, el tendón p u e d e dege -
nerarse c e r c a d e su inserción en el húmero y f inalmente desp rende rse 
del h u e s o (lesión del mangui to rotador). E l tratamiento cons is te en el re-
poso de los tendones dañados, fortalecimiento del hombro mediante 
ejerc ic ios y cirugía si la lesión e s par t icu larmente grave. • 
Relación entre los músculos y sus movimientos 
O r d e n e los múscu los d e es te pane l d e acue rdo con las s igu ien -
tes a c c i o n e s sob re el húmero en la ar t icu lac ión del hombro : 1) f lexión, 
2) extens ión, 3) abducc ión , 4) aducc ión , 5) rotación media l y 6) rota-
c ión lateral. U n m i s m o múscu lo p u e d e se r m e n c i o n a d o en más d e una 
ocas ión. 
• P R E G U N T A S X I V I S I Ó N 
¿Por qué a dos de los múscu los que c r uz an la ar t iculación del 
hombro s e los l lama múscu los ax ia les y a los otros siete m ú s c u -
los e s c a p u l a r e s ? 
366 
M U S C U L O ORIGEN INSERCION A C C I Ó N I N E R V A C I Ó N 
<•.::. :• :-x;oles que mueven el humero 
ÑKfcxa - layor 
-eíí-e - a ~ C ! é n 
11-10C) 
Zicrsal ancho 
Clavícula (cabeza 
clavicular), esternón y 
cartílagos costales de la 
segunda a la sexta 
costilla, y a veces de la 
primera a la séptima 
(cabezas 
esternocostales). 
Apófisis espinosas de las 
últimas seis vértebras 
torácicas, todas las 
vértebras lumbares, 
crestas del sacro e ilion, 
últimas cuatro costillas. 
Tubérculo mayor y 
labio lateral del 
surco intertubercular 
(corredera bicipital) 
del húmero. 
Surco intertubercular 
del húmero. 
En conjunto, aduce y rota medialmente el 
hombro a nivel de la articulación del hombro; 
la cabeza clavicular flexiona el brazo y la 
cabeza esternocostal extiende el brazo 
flexionado al lado del tronco. 
Extiende, aduce y rota medialmente el brazo 
a nivel de la articulación del hombro; tira el 
brazo hacia abajo y atrás. 
Nervios pectorales 
medial y lateral. 
Nervio toracodorsal. 
Músculos escápula res que mueven el húmero 
I r • : e e s 
Subscapular 
Supraespinoso 
infraespinoso 
Redondo mayor 
Redondo menor 
Coracobraquial 
Extremidad acromial de la 
clavícula (fibras 
anteriores), acromion de 
la escápula (fibras 
laterales) y espina de la 
escápula (fibras 
posteriores). 
Fosa subescapular de la 
escápula. 
Fosa supraespinosa de la 
escápula. 
Fosa infraespinosa de la 
escápula. 
Ángulo inferior de la 
escápula. 
Borde inferolateral de la 
escápula. 
Apófisis coracoides de la 
escápula. 
Tuberosidad 
deltoidea del 
húmero. 
Tubérculo menor del 
húmero. (Troquín) 
Tubérculo mayor del 
húmero. (Troquíter) 
Tubérculo mayor del 
húmero. 
Labio medial del 
surco intertubercular 
(corredera bicipital). 
Tubérculo mayor del 
húmero. 
Mitad de la 
superficie medial de 
la diáfisis humeral. 
Las fibras laterales abducen el brazo 
actuando en la articulación del hombro; las 
fibras anteriores flexionan y rotan 
medialmente el brazo actuando en la 
articulación del hombro; las fibras 
posteriores extienden y rotan lateralmente el 
brazo actuando en la articulación del 
hombro. 
Rota el brazo medialmente actuando en la 
articulación del hombro. 
Asiste al músculo deltoides en la abducción 
del brazo actuando en la articulación del 
hombro. 
Rota lateralmente y aduce el brazo, 
actuando sobre la articulación del hombro. 
Extiende el brazo en la articulación del 
hombro y participa en la aducción y rotación 
medial del brazo sobre la articulación del 
hombro. 
Rota lateralmente, extiende y aduce el 
hombro sobre la articulación del hombro. 
Flexiona y aduce el hombro sobre la 
articulación del hombro. 
Nervio axilar. 
Nervio subescapular 
superior e inferior. 
Nervio supraescapular. 
Nervio supraescapular. 
Nervio musculocutáneo. 
continúa 
367 
PANEL 11-12 continuación (FIGURA 11-15) 
Fig. 11-15 M ú s c u l o s que mueven el h ú m er o (hueso del brazo). 
La fortaleza y la estabilidad de la articulación del hombro está proporcionada por los tendones que forman el manguito rotador. 
...,:r! 
DELTOI DES (corte) 
S U P R A E S P I N O S O 
S U B E S C A P U L A R 
P E C T O R A L 
M A Y O R (corte) 
R E D O N D O M A Y O R 
Bíceps braquial (corte) 
C O R A C O B R A Q U I A L 
Clavícula 
Subclavio 
Apófisis coracoides 
de la escápula 
D O R S A L A N C H O 
Braquial 
Bíceps braquial (corte) 
Serrato anterior 
Segunda costilla 
-*s P E C T O R A L 
M A Y O R (corte) 
Pectoral menor 
Esternón 
Serrato anterior 
Intercostales externos 
Intercostales internos 
Décima costilla 
-DA/VÁL 
f tí1/ 
(a) Vista anterior profunda (el músculo pectoral mayor intacto se muestra en la figura 11-12a) 
368 
Primera vértebra torácica 
Clavícula 
Acromion de 
ta escápula 
Espina de la 
escápula 
DELTOIDES 
Escápula 
R E D O N D O 
M A Y O R 
C O R A C O -
BRAQUIAL 
Húmero 
D O R S A L 
A N C H O 
Apófisis espinosa 
de la primera vértebra lumbar 
Cresta iliaca 
Elevador de la escápula (corte) 
R O M B O I D E S M E N O R (corte) 
¿ s ^ - S U P R A E S P I N O S O (corte) 
DELTOIDES (corte) 
I N F R A E S P I N O S O 
R E D O N D O M E N O R 
R O M B O I D E S 
M A Y O R (corte) 
R E D O N D O M A Y O R 
Húmero 
Cabeza larga 
del tríceps braquial 
Fasc ia toracolumbar 
(b) Vista posterior 
¿Qué tendones constituyen el manguito rotador? 
(c) Vista posterior 
369 
PANEL 11-13 MÚSCULOS QUE MUEVEN EL RADIO Y EL CUBITO (HUESOS DEL ANTEBRAZO) (FIGURA 11-1 
• O B J E T I V O 
Descr ib i r e l o r igen , inserc ión , acc ión e inervac ión de los m ú s c u -
los q u e m u e v e n el radio y el cubi to. 
L a mayor ía d e los múscu los que m u e v e n el radio y el cubi to (hue-
s o s del an tebrazo) p roducen la f lexión y la ex tens ión de l an teb razo 
s o b r e el codo , que fo rman u n a ar t icu lac ión troclear. L o s múscu los bí-
c e p s braquia l , braquia l y el braquiorradia l s o n múscu los f lexores. L o s 
múscu los ex tenso res s o n e l t r íceps braquia l y el ancóneo . 
E l b í c e p s braquial e s un m ú s c u l o g rande , l oca l i zado en la s u -
perf ic ie anter ior del b razo . C o m o s u n o m b r e lo índica, t iene d o s p u n -
tos de or igen ( c a b e z a s o po rc i ones la rga y cor ta) , a m b o s en la e s -
cápu la . E l múscu lo a t rav iesa las a r t i cu lac iones de l c o d o y de l h o m -
bro. A d e m á s d e s u pape l e n la f lex ión de l an teb razo , t a m b i é n s u p i n a 
el an teb razo s o b r e la ar t icu lac ión radiocubi ta l y f lex iona el b r a z o s o -
bre la ar t icu lac ión de l hombro . E l braquial (anterior) es tá p ro fundo 
al b íceps b raqu ia l . E s el f lexor m á s p o d e r o s o del an teb razo s o b r e la 
ar t icu lac ión de l c o d o . E l braquiorradial ( sup inador largo) f lex iona el 
an teb razo al nivel d e la ar t i cu lac ión de l c o d o , e s p e c i a l m e n t e c u a n d o 
s e n e c e s i t a un mov im ien to rápido o c u a n d o s e levanta un p e s o len -
t amen te duran te la f lex ión de l an teb razo . 
E l t r íceps braquial e s el g ran m ú s c u l o u b i c a d o e n la super f i c ie 
poster io r de l b razo . E s el más p o d e r o s o de los e x t e n s o r e s de l an te -
b razo s o b r e la ar t i cu lac ión de l c o d o . C o m o s u nombre ind ica , t iene 
t res pun tos d e o r igen , uno en la escápu la ( c a b e z a larga) y d o s s o -
bre el h ú m e r o ( c a b e z a s lateral y med ia l ) . L a c a b e z a o porc ión la rga 
de l t r íceps c r u z a la ar t i cu lac ión del hombro ; l as ot ras c a b e z a s no. E l 
a n c ó n e o e s un p e q u e ñ o m ú s c u l o l o c a l i z a d o en la porc ión lateral de 
la reg ión poster io r de l c o d o , q u e as i s te al t r íceps braqu ia l e n la ex-
tens ión del a n t e b r a z o s o b r e la ar t i cu lac ión del c o d o . 
M U S C U L O ORIGEN INSERCION A C C I O N I N E R V A C I Ó N 
Flexores del antebrazo 
Bíceps braquial 
(bíceps = dos cabezas 
de origen) 
Braquial (anterior) 
Braquiorradial 
(supinador largo) 
(véase f ig. 11-17a). 
La cabeza larga se origina en el 
tubérculo ubicado por encima de 
la cavidad glenoidea de la 
escápula (tubérculo 
supraglenoideo); la cabeza corta 
se origina de la apófisis 
coracoides de la escápula. 
Región distal de la cara anterior 
del húmero. 
Borde lateral del extremo distal 
del húmero. 
Tuberosidad del radio y 
aponeurosis bicipital.* 
Tuberosidad del cubito y 
apófisis coronoides del 
cubito. 
Por encima de la apófisis 
estiloides del radio. 
Flexiona el antebrazo a nivel de 
la articulación del codo, supina el 
antebrazo a nivel de las 
articulaciones radiocubitales y 
flexiona el brazo a nivel de la 
articulación del hombro. 
Flexiona el antebrazo a nivel de 
la articulación del codo. 
Flexiona el antebrazo a nivel de 
la articulación del codo; supina y 
prona el antebrazo a nivel de las 
articulaciones radiocubitales 
hacia una posición neutra. 
Nervio 
musculocutáneo. 
Nervio 
musculocutáneo. 
Nervio radial. 
Extensores del antebrazo 
Tríceps braquial 
(tríceps = tres cabezas 
de origen). 
Ancóneo 
(véase también 
f ig. 11-17c). 
Cabeza larga: tubérculo 
infraglenoideo, una proyección 
inferior de la cavidad glenoidea 
de la escápula. 
Cabeza lateral: cara 
posterolateral del húmero por 
encima del surco radial. 
Cabeza medial: cara 
posterior del húmero por debajo 
del surco del nervio radial. 
Epicóndilo lateral del húmero. 
Olecranon del cubito. Extiende el antebrazo a nivel de 
la articulación del codo y 
extiende el brazo a nivel de la 
articulación del hombro. 
Nervio radial. 
Olecranon y porción 
superior del cuerpo del 
cubito. 
Extiende el antebrazo a nivel de 
la articulación del codo. 
Nervio radial. 
' L a aponeurosis bicipital o lacertus fibrosus es una aponeurosis ancha que se desprende del tendón de inserción del músculo bíceps braquial y descien-
de medialmente cruzando por encima de la arteria braquial para fusionarse en el antebrazo con la fascia profunda, sobre los músculos flexores del antebra-
zo. 
370 
os de los múscu los que m u e v e n el radio y el cubi to es tán 
- . o . : ' = o : e e " ; a oronac ión y sup inac ión a nivel de las ar t icu lac io-
n e s radfocubital e s . C o m o sug ie re s u n o m b r e , los múscu los p ronado -
z- : - r pronador redondo y el pronador cuadrado. E l múscu lo 
aay» inador ( sup inador corto) rec ibe su n o m b r e g rac i as a s u acc ión , 
p a r e j emp lo , c u a n d o s e g i ra un s a c a c o r c h o s o un torni l lo c o n un d e s -
aoo.' 
E " : s m embros . los múscu los esque lé t i cos r e l ac i onados fun-
aonaárnente y s u s v a s o s s a n g u í n e o s y ne rv ios a s o c i a d o s , s e ag ru -
: = - E í ; a ' = c o s as f asc i as en reg iones l l a m a d a s compart imientos. 
E n e l b razo , los múscu los b í ceps braqu ia l , b raqu ia l anter ior y c o r a -
cotaraquia l c o m p o n e n e l compart imiento anterior (flexor). E l mus -
' braquia l cons t i tuye el compartimiento posterior (ex-
Relación entre los músculos y sus movimientos 
O r d e n e los múscu los d e es te p a n e l d e a c u e r d o con las s i gu ien -
tes a c c i o n e s s o b r e la ar t icu lac ión de l c o d o : 1) f lex ión y 2) ex tens ión : 
l as s igu ien tes a c c i o n e s s o b r e el an teb razo en las a r t i cu lac iones ra-
d iocub i ta les : 1) sup inac ión y 2) p ronac ión ; y las s igu ien tes a c c i o n e s 
s o b r e el h ú m e r o en la a r t i cu lac ión del c o d o : 1) f lex ión y 2) ex tens ión . 
U n m i s m o múscu lo p u e d e m e n c i o n a r s e m á s de u n a v e z . 
• P R E G U N T A S D E R E V I S I Ó N 
F l e x i o n e s u b razo . ¿ Q u é g rupo d e múscu los s e c o n t r a e n ? ¿ Q u é 
g r u p o d e múscu los s e d e b e relajar pa ra que us ted p u e d a f lexio-
nar s u b r a z o ? 
M U S C U L O ORIGEN INSERCION A C C I Ó N I N E R V A C I Ó Ndel antebrazo 
Planador redondo 
: : = : : = rota la palma 
i abajo) 
fig. 11-17a). 
5-c^ador cuadrado 
^ a s e fig. 11-17a). 
Epicóndilo medial del 
húmero y apófisis 
coronoides del cubito. 
Porción distal de la diáfisis 
del cubito. 
Región media de la cara 
lateral del radio. 
Porción distal de la diáfisis 
del radio. 
Prona el antebrazo a nivel 
de las articulaciones 
radiocubitales y flexiona 
levemente el antebrazo a 
nivel de la articulación del 
codo. 
Prona el antebrazo a nivel 
de las articulaciones 
radiocubitales. 
Nervio mediano. 
Nervio mediano. 
Sumador del antebrazo 
Supinador 
i . : -azor = rota la 
- = - a c i a arr iba) 
svéase fig. 11-17b) 
Epicóndilo lateral del 
húmero y pliegue cercano 
a la escotadura radial del 
cubito (cresta del 
supinador). 
Cara lateral del tercio 
proximal del radio. 
Supina el antebrazo a nivel 
de las articulaciones 
radiocubitales. 
Ramo profundo del nervio 
radial. 
continúa 
371 
PANEL 11-13 continuación (FIGURA 11-16) 
Fig. 11-16 M ú s c u l o s que mueven el radio y el cubito (huesos del antebrazo). 
Los músculos de la región anterior del brazo flexionan el antebrazo; los de la región posterior lo extienden. 
BRAQUIAL 
Radio 
Clavícula 
Acromion de la escápula 
Apófisis coracoides de 
la escápula 
Húmero 
Tendón del dorsal 
ancho (corte) 
Tendón del pectoral 
mayor (corte) 
Deltoides 
(corte) 
B I C E P S BRAQUIAL 
Cubito 
(ULNA) j M ^ t 
(a) Vista anterior (b) Vista posterior 
372 
MEDIAL P O S T E R I O R 
T R I C E P S B R A Q U I A L 
(PORCIÓN L A R G A ) 
Plano 
transversal TRÍCEPS BRAQUIAL 
( C A B E Z A MEDIAL) 
Nervio cubital 
Arteria braquial 
(humeral) 
Vena basílica 
Nervio mediano 
BÍCEPS 
BRAQUIAL : 
C A B E Z A O PORCIÓN C O R T A 
C A B E Z A O PORCIÓN L A R G A 
Vena cefálica 
L A T E R A L 
T R I C E P S BRAQUIAL 
( C A B E Z A LATERAL) 
Nervio radial 
Húmero 
Coracobraquial 
B R A Q U I A L 
Nervio musculocutáneo 
Tejido subcutáneo 
Piel 
A N T E R I O R 
(c) Vista superior de un corte transversal del brazo 
Cuál músculo es el más potente flexor del antebrazo? ¿Y el más potente extensor? 
373 
PANEL 11-14 MÚSCULOS QUE MUEVEN LA MUÑECA, LA MANO Y LOS DEDOS (FIGURA 11-17) 
• O B J E T I V O 
Descr ib i r el o r i gen , inserc ión , acc ión e inervac ión d e los m ú s c u -
los q u e m u e v e n la m u ñ e c a , la m a n o y los d e d o s . 
Los múscu los de l an teb razo q u e m u e v e n la m u ñ e c a , la m a n o y 
los d e d o s s o n m u c h o s y va r iados . D e éstos, aque l l os que ac túan s o -
bre los d e d o s s e c o n o c e n c o m o m ú s c u l o s ex t r ínsecos de la mano, 
porque s e or ig inan fuera d e la m a n o y s e inser tan en e l la . C o m o s e 
verá, los n o m b r e s d e los múscu los q u e m u e v e n la m u ñ e c a , la m a n o 
y los d e d o s dan un indic io d e cuál e s s u or igen, inserc ión o acc ión . 
E n b a s e a s u local izac ión y func ión , los múscu los de l an teb razo s e di -
v iden en d o s g rupos : 1) múscu los del compar t im ien to anter ior y 2) 
múscu los de l compar t im ien to poster ior . L o s m ú s c u l o s del compar-
timiento anterior (flexor) de l an teb razo s e or ig inan en el húmero y 
s e inser tan por lo c o m ú n e n el ca rpo , el m e t a c a r p o y las fa langes y 
func ionan c o m o f lexores. L o s v ientres d e es tos múscu los fo rman la 
m a s a del an tebrazo . U n o de los múscu los del compar t im ien to ante-
rior super f ic ia l , el m ú s c u l o palmar largo (pa lmar menor ) , falta en a l -
rededor del 1 0 % de los ind iv iduos (habi tua lmente en el b razo izquier-
do) y s e lo s u e l e uti l izar pa ra reparar t e n d o n e s dañados . L o s m ú s c u -
-
los del compartimiento posterior (extensor) del an teb razo s e ori-
g inan en el húmero , s e inser tan en los m e t a c a r p i a n o s y las fa langes 
y func ionan c o m o ex tenso res . Dent ro d e c a d a compar t im ien to , los 
múscu los s e ag rupan en super f i c ia les y pro fundos. 
L o s m ú s c u l o s del compart imiento anterior superf icial e s -
tán d i s p u e s t o s d e lateral a m e d i a l , en el s i gu ien te o r d e n : f lexor ra-
dial del carpo ( pa lmar mayor ) , palmar largo y f lexor cubital del 
carpo (cubi ta l anter ior ) (el ne rv io y la a r te r ia cub i ta l p a s a n i nme-
d i a t a m e n t e la te ra les al de l t e n d ó n d e e s t e m ú s c u l o a nivel d e la m u -
ñeca ) . E l m ú s c u l o f lexor superf icial de los d e d o s es tá p ro fundo a 
los o t ros t res m ú s c u l o s y e s el m ú s c u l o super f i c ia l m á s g r a n d e en 
el a n t e b r a z o . 
L o s m ús c u l os de l compartimiento anterior profundo es tán 
d i s p u e s t o s d e lateral a med ia l , en el s igu ien te o r d e n : flexor largo 
del pulgar (ún ico f lexor d e la fa lange d is ta l de l pulgar) y f lexor pro-
fundo de los dedos ( te rmina en cuat ro t e n d o n e s q u e s e inser tan en 
las f a l anges d is ta les de los d e d o s ) . 
L o s m ú s c u l o s del compart imiento posterior superficial e s -
tán d i s p u e s t o s d e lateral a m e d i a l , en el s igu ien te o r d e n : extensor 
radial largo del carpo (primer radial externo), extensor radial 
M U S C U L O ORIGEN I N S E R C I Ó N A C C I Ó N I N E R V A C I Ó N 
Compartimiento anterior superficial (flexor) del antebrazo 
Flexor radial del carpo Epicóndilo medial del húmero 
(epitróclea). 
Palmar largo 
Flexor cubital del carpo 
Flexor superficial de 
los dedos 
Epicóndilo medial del húmero. 
Epicóndilo medial del húmero y 
borde posterosuperior del cubito. 
Epicóndilo medial del húmero, 
apófisis coronoides del cubito y a 
lo largo de un pliegue ubicado en 
el margen lateral de la cara 
anterior (línea oblicua anterior) 
del radio. 
Segundo y tercer 
metacarpianos. 
Retináculo de los flexores 
y aponeurosis palmar 
Pisíforme, ganchoso y 
base del quinto 
metacarpiano. 
Falange media de cada 
dedo.* 
Flexiona y abduce la mano (desviación 
radial) a nivel de la articulación de la 
muñeca. 
Flexiona levemente la mano a nivel de la 
articulación de la muñeca. 
Flexiona y aduce la mano (desviación 
cubital) a nivel de la articulación de la 
muñeca. 
Flexiona la falange media de cada dedo a 
nivel de la articulación interíalángica 
proximal, la falange proximal de cada dedo 
a nivel de la articulación 
metacarpofalángica y la mano a nivel de la 
articulación de la muñeca. 
Nervio 
mediano. 
Nervio 
mediano. 
Nervio cubital. 
Nervio 
mediano. 
Compartimiento anterior profundo (flexor) del antebrazo 
Flexor largo del pulgar. 
Flexor profundo de los 
dedos. 
Cara anterior del radio y 
membrana interósea (lámina de 
tejido fibroso que mantiene juntos 
los cuerpos del radio y el cubito). 
Cara anteromedial del cuerpo 
del cubito. 
Base de la falange distal 
del pulgar. 
Base de la falange distal 
de cada dedo. 
Flexiona la falange distal del pulgar a nivel Nervio 
de la articulación interíalángica. mediano. 
Flexiona las falanges media y distal de cada Nervios 
dedo a nivel de las articulaciones mediano y 
interfalángicas y la falange proximal a nivel cubital, 
de la articulación metacarpofalángica, la 
mano a nivel de la articulación de la muñeca. 
Compartimiento posterior superficial (extensor) del antebrazo 
Extensor radial largo Pliegue supracondíleo superior 
del carpo del húmero, 
(primer radial externo) 
Segundo metacarpiano. Extiende y abduce la mano a nivel de la 
articulación de la muñeca. 
Nervio radial. 
•Recordatorio: el pulgar es el primer dedo y tiene dos falanges: proximal y distal. Los dedos restantes se numeran del II al V (2 a 5) y cada uno tiene tres fa-
langes: proximal. media y distal. 
374 
c o r l o del carpo (segundo radial externo), extensor de los dedos 
f o c u p a la mayor par te d e la c a r a poster io r de l a n t e b r a z o y s e d iv ide 
« c u a t r o t e n d o n e s que s e inser tan en las f a l a n g e s m e d i a y d is ta l d e 
. extensor del dedom e ñ i q u e (un d e l g a d o múscu lo que 
c o m ú n m e n t e es tá c o n e c t a d o al ex tenso r c o m ú n d e los d e d o s ) y e l 
extensor cubital del carpo (cubital poster ior ) . 
L o s múscu los de l compart imiento posterior profundo es tán 
: ; : - ? = : c s de lateral a med ia l , en el s igu ien te o rden : abductor lar-
go del pulgar, extensor corto del pulgar, extensor largo del pul-
gar . extensor del índice. 
L o s t e n d o n e s d e los múscu los del an teb razo que s e inser tan e n 
= - . . - e c a c cont inúan en la mano , junto con v a s o s sangu íneos y 
n e r v i o s , s e man t i enen c e r c a d e los h u e s o s g rac i as a u n a fasc ia fuer-
te. L o s t e n d o n e s t a m b i é n es tán r o d e a d o s por v a i n a s t e n d i n o s a s . A 
- 5 ~e a muñeca , la f asc ia p ro funda se e n g r o s a fo rmando b a n d a s 
^Tcn^sas l l a m a d a s re t ináculos . E l re t ináculo de los flexores s e ub i -
c a s o b r e la super f ic ie p a l m a r d e los h u e s o s de l ca rpo . L o s t e n d o n e s 
a r g o s f lexores d e los d e d o s y d e la m u ñ e c a , junto con el nerv io m e -
aia.no. p a s a n por deba jo de l re t inácu lo d e los f lexores. E l re t ináculo 
de los extensores s e ub i ca s o b r e la super f i c ie do rsa l d e los h u e s o s 
de l ca rpo . L o s t e n d o n e s d e los e x t e n s o r e s d e la m u ñ e c a y de los d e -
d o s p a s a n por deba jo d e é l . 
Relación entre los músculos y sus movimientos 
O r d e n e los múscu los d e es te p a n e l d e a c u e r d o con las s i gu ien -
tes a c c i o n e s s o b r e la ar t icu lac ión d e la m u ñ e c a : 1) f lex ión, 2) ex ten-
s ión , 3) a b d u c c i ó n y 4) aduc c i ón ; l as s igu ien tes a c c i o n e s s o b r e los 
d e d o s e n las a r t i cu lac iones me taca rpo fa láng i cas : 1) f lex ión y 2) ex-
tens ión ; las s igu ien tes a c c i o n e s s o b r e los d e d o s en las ar t i cu lac io -
n e s in ter fa láng icas : 1) f lex ión y 2) ex tens ión ; l as s igu ien tes a c c i o n e s 
s o b r e el pu lgar en las a r t i cu l ac i ones c a r p o m e t a c a r p i a n a s , me taca r -
po fa láng icas e in ter fa lángicas: 1) ex tens ión y 2) a b d u c c i ó n ; y la s i -
gu ien te acc ión s o b r e el pu lgar en la a r t i cu lac ión in ter fa lángica: fle-
x ión . U n m i s m o múscu lo p u e d e m e n c i o n a r s e m á s d e u n a v e z . 
• P R E G U N T A S O E R E V I S I Ó N 
¿ Q u é múscu los y a c c i o n e s d e la m u ñ e c a , la m a n o y los d e d o s 
s e ut i l izan c u a n d o s e e s c r i b e ? 
M Ú S C U L O ORIGEN INSERCION A C C I Ó N INERVACION 
Compartimiento posterior superficial (extensor) del antebrazo (continuación) 
Extensor radial corto 
del carpo 
¡segundo radial externo) 
Extensor de los dedos 
Extensor del meñique 
Extensor cubital del 
carpo 
Epicóndilo lateral del 
húmero. 
Epicóndilo lateral del 
húmero. 
Tercer metacarpiano. 
Falange distal y media 
de cada dedo. 
Epicóndilo lateral del Tendón del extensor 
húmero. 
Epicóndilo lateral del 
húmero y borde 
posterior del cubito 
de los dedos en el 
meñique. 
Quinto metacarpiano. 
Extiende y abduce la mano a nivel de la articulación Nervio radial, 
de la muñeca. 
Extiende las falanges distal y media de cada dedo a Nervio radial. 
nivel de las articulaciones interfalángicas, la falange 
proximal de cada dedo a nivel de la articulación 
metacarpofalángica y la mano a nivel de la muñeca. 
Extiende la falange proximal del quinto dedo a nivel Ramo profundo 
de la articulación metacarpofalángica y la mano a del nervio radial. 
nivel de la articulación de la muñeca. 
Extiende y aduce la mano a nivel de la articulación Ramo profundo 
de la muñeca. del nervio radial. 
Compartimiento posterior profundo (extensor) del antebrazo 
Abductor largo del 
pulgar 
(abductor = aleja una 
parte del cuerpo de la 
línea media) 
Extensor corto del 
pulgar 
Extensor largo del 
pulgar 
Extensor del índice 
Cara posterior media 
del radio y el cubito y 
membrana interósea. 
Cara posterior media 
del radio y membrana 
interósea. 
Cara posterior media 
del cubito y membrana 
interósea. 
Cara posterior del 
cubito. 
Primer metacarpiano. 
Base de la falange 
proximal del pulgar. 
Base de la falange 
distal del pulgar. 
Tendón del extensor 
de los dedos en el 
dedo índice. 
Abduce y extiende el pulgar a nivel de la articulación 
carpometacarpiana y abduce la mano a nivel de la 
articulación de la muñeca. 
Extiende la falange proximal del pulgar a nivel de la 
articulación metacarpofalángica, el primer 
metacarpiano a nivel de la articulación 
carpometacarpiana y la mano a nivel de la 
articulación de la muñeca. 
Extiende la falange distal del pulgar a nivel de la 
articulación interfalángica, el primer metacarpiano 
del pulgar a nivel de la articulación 
carpometacarpiana y abduce la mano a nivel de la 
articulación de la muñeca. 
Extiende las falanges distal y media del dedo índice 
a nivel de las articulaciones interfalángicas, la 
falange proximal del dedo índice a nivel de la 
articulación metacarpofalángica y la mano a nivel de 
la articulación de la muñeca. 
Ramo profundo 
del nervio radial. 
Ramo profundo 
del nervio radial. 
Ramo profundo 
del nervio radial. 
Ramo profundo 
del nervio radial. 
continúa 
375 
http://aia.no
PANEL 11-14 continuación (FIGURA 11-17) 
Fig. 11-17 M ú s c u l o s que mueven la m u ñ e c a , mano y dedos . 
Los músculos del compartimiento anterior funcionan como flexores y los del compartimiento posterior, como extensores. 
Bíceps braquial 
Braquial 
Arteria braquial (humeral) 
Nervio mediano 
Epicóndilo medial del húmero 
Tendón del bíceps braquial 
PRONADOR REDONDO 
BRAQUIORRADIAL 
SUPINADOR 
PALMAR L A R G O 
FLEXOR RADIAL DEL C A R P O 
(palmar mayor) 
FLEXOR CUBITAL DEL C A R P O 
(cubital anterior) 
FLEXOR PROFUNDO DE LOS DEDOS 
PRONADOR REDONDO 
(corte) 
FLEXOR SUPERFICIAL DE LOS DEDOS 
FLEXOR LARGO DEL PULGAR 
ABDUCTOR LARGO DEL PULGAR 
PRONADOR C U A D R A D O 
Retináculo de los flexores 
Metacarpianos 
Tendón del flexor superficial 
de los dedos 
(a) Vista anterior superficial 
Tendón del flexor 
profundo de los dedos 
Referencias de las abreviaturas en (b) 
PL = Palmar largo 
PR = Pronador redondo 
F R C = Flexor radial del carpo 
FSD = Flexor superficial 
de los dedos 
F C C = Flexor cubital del carpo 
(b) Vista anterior profunda 
376 
Tríceps braquial 
Húmero 
BRAQUIORRADIAL 
EXTENSOR RADIAL L A R G O 
DEL C A R P O 
Epicóndilo medial del húmero 
Epicóndilo lateral del húmero : 
Olecranon del cubito 
ANCÓNEO 
EXTENSOR CUBITAL DEL CARPO -
EXTENSOR DE LOS DEDOS 
EXTENSOR RADIAL C O R T O 
DEL C A R P O 
EXTENSOR DEL DEDO MEÑIQUE 
FLEXOR CUBITAL DEL 
C A R P O 
FLEXOR PROFUNDO 
DE LOS DEDOS 
ABDUCTOR LARGO DEL PULGAR 
EXTENSOR CORTO DEL PULGAR 
Tendón del extensor cubital del carpo 
Retináculo de los extensores 
Carpo 
Tendón del extensor del índice 
Interóseos dorsales 
SUPINADOR 
Tendón del 
pronador 
redondo 
(c) Vista posterior superficial 
¿Qué estructuras pasan por debajo del retináculo de los flexores? 
(d) Vista posterior profunda 
377 
PANEL 11-15 MUSCULOS INTRINSECOS DE LA MANO (FIGURA 11-18) 
• O B J E T I V O 
Desc r ib i r el o r i gen , inserc ión , acc ión e inervac ión d e los m ú s c u -
los in t r ínsecos d e la m a n o . 
M u c h o s de los múscu los m e n c i o n a d o s en el p a n e l 11 -14 m u e -
v e n los d e d o s d e va r i as m a n e r a s y s e c o n o c e n c o m o múscu l os ex-
t r ínsecos de la mano . P r o d u c e n los mov im ien tos g r o s e r o s d e los de-
d o s . E n la p a l m a , los m ú s c u l o s in t r ínsecos de la mano p r o d u c e n 
ios mov im ien tos f inos, a u n q u e c o m p l e j o s y p r e c i s o s de los d e d o s , 
q u e ca rac te r i zan a la m a n o del se r h u m a n o . L o s múscu los de es te 
g r u p o s e l l aman así po rque s u s o r ígenes e i nse rc i ones s e e n c u e n -
t ran dentrod e la mano . 
L o s múscu los in t r ínsecos d e la m a n o s e d iv iden en tres g r u p o s : 
" tenar. 2) hipotenar y 3) intermedios. L o s cua t ro múscu los t ena -
ces ac túan s o b r e el pu lgar y cons t i tuyen la eminencia tenar, el c o n -
torno r e d o n d e a d o lateral de la p a l m a . L o s múscu los tena res inc luyen 
el abduc to r cor to de l pulgar, el o p o n e n t e de l pulgar, el f lexor cor to de l 
pu lgar y el aduc to r de l pulgar. E l abductor corto del pulgar e s un 
múscu lo f ino, cor to, ex tenso y re la t ivamente super f ic ia l d e la reg ión 
lateral d e la e m i n e n c i a tenar. E l oponente del pulgar e s un m ú s c u -
lo t r iangular y pequeño , p ro fundo al abduc to r cor to de l pulgar. E l fle-
xor corto del pulgar e s un múscu lo cor to y ampl io , q u e es tá med ia l 
al abduc to r cor to de l pulgar. E l aductor corto del pulgar e s un m ú s -
cu lo c o n fo rma de a b a n i c o q u e t iene d o s fasc ícu los d e o r igen (obl i-
c u o y t ransverso) s e p a r a d o s por un e s p a c i o a t ravés de l c u a l t rans-
cur re la ar ter ia rad ia l . 
L o s t res múscu los h ipo tena res ac túan s o b r e el d e d o m e ñ i q u e y 
fo rman la eminencia hipotenar, e l con to rno r e d o n d e a d o med ia l d e 
la p a l m a . L o s múscu los h ipo tena res s o n el abduc to r de l d e d o m e ñ i -
que , el f lexor cor to de l d e d o m e ñ i q u e y el o p o n e n t e de l meñ ique . E l 
abductor corto del m e ñ i q u e e s un múscu lo cor to y amp l io y e s el 
m á s super f i c ia l d e los múscu los d e la e m i n e n c i a hipotenar. E s un 
múscu lo p o d e r o s o q u e j u e g a un impor tante pape l en la m a n i p u l a -
c ión d e ob je tos c o n los d e d o s ex tend idos . E l flexor corto del dedo 
m e ñ i q u e e s t a m b i é n un múscu lo cor to y amp l io , y s e e n c u e n t r a la-
teral al abduc to r de l d e d o meñ ique . E l oponente del dedo m e ñ i q u e 
e s un m ú s c u l o tr iangular, p ro fundo a los o t ros d o s múscu los h ipote-
na res . 
Los 11 múscu los in te rmed ios (med iopa lmares ) ac túan s o b r e to-
dos los d e d o s excep to s o b r e el pulgar. L o s múscu los in te rmed ios in-
c luyen los lumbr ica les , los in teróseos p a l m a r e s y los in teróseos dor-
s a l e s . L o s lumbricales, c o m o ind ica su nombre , t ienen fo rma d e lom-
br iz . S e or ig inan e inser tan e n los t e n d o n e s de otros múscu los (flexor 
profundo de los d e d o s y ex tensor d e los dedos ) . L o s in teróseos pal-
mares s o n los múscu los más pequeños y super f i c ia les de los mús -
cu los in teróseos. L o s in teróseos dorsales s o n los más pro fundos d e 
los múscu los in teróseos. A m b o s g rupos de in teróseos s e ub i can e n -
tre los metacarp íanos y s o n impor tantes en la abducc ión , aducc ión , 
f lexión y ex tens ión d e los d e d o s y en ac t i v i dades que requ ieren mo -
v imientos hábi les c o m o escr ibir , mecanogra f ia r y tocar el p iano. 
L a impor tanc ia func iona l d e la m a n o s e a p r e c i a c o n fac i l idad 
c u a n d o s e c o m p r e n d e q u e c ie r tas l e s i o n e s de la m a n o p u e d e n pro-
duc i r d i s c a p a c i d a d p e r m a n e n t e . G r a n par te de la d e s t r e z a d e la m a -
no d e p e n d e d e los mov im ien tos de l pulgar . L a s ac t i v i dades g e n e r a -
les d e la m a n o s o n el mov im ien to l ibre, la t oma de fue rza o f u e r z a d e 
puño (mov imiento d e los d e d o s con t ra la p a l m a c o n fue rza , c o m o al 
apre tar un objeto), la man ipu lac ión p r e c i s a (un c a m b i o en la pos ic ión 
d e un objeto m a n i p u l a d o q u e requ iere e l contro l exac to d e las pos i -
c i o n e s de l pu lgar y los d e d o s , c o m o al pone r en ho ra un reloj o e n -
hebrar u n a aguja) y p i n z a ( compres ión entre el índice y el pu lgar o 
entre el pu lgar y los p r imeros d o s d e d o s ) . 
L o s mov im ien tos de l pu lgar s o n m u y impor tan tes e n las act iv i -
d a d e s p r e c i s a s d e la m a n o y s e de f i nen en d i ferentes p lanos , en 
c o m p a r a c i ó n c o n los mov im ien tos d e l os otros d e d o s , po rque el pu l -
gar es tá en ángu lo recto c o n respec to és tos . L o s c i n c o p r inc ipa les 
mov im ien tos de l pu lgar s e i lustran en la f i g u r a 1 1 - 1 8 d e inc luyen fle-
xión (mov imien to med ia l de l pu lgar a t ravés d e la pa lma) , extensión 
(mov imien to lateral de l pu lgar a l e j ándose de la pa lma) , abducción 
(mov imien to de l pu lgar en un p lano an te ropos te r io r a le jándose d e la 
pa lma) , aducción (mov imien to del pu lga r en un p lano an teropos ter io r 
h a c i a la pa lma) y oposición (mov imien to de l pu lgar a t ravés de la pa l -
m a d e m a n e r a q u e el pu lpe jo de l pu lgar s e encuen t re c o n los pu lpe-
jos de a l g u n o de los otros d e d o s ) . L a opos ic ión e s el ún ico mov i -
miento digital más dist int ivo que le d a al se r h u m a n o y a otros p r ima-
tes la hab i l i dad de as i r y man ipu la r ob je tos c o n prec is ión . 
Síndrome del túnel carpiano 
E l túnel carpiano e s un p a s a j e a n g o s t o f o rmado an te r io rmente 
por el re t ináculo d e los f l exo res y pos te r i o rmen te por los h u e s o s del 
ca rpo . A t ravés d e es te túne l t ranscur ren el nerv io med iano , la e s -
t ructura m á s super f i c ia l , y los la rgos t e n d o n e s d e los f lexores d e los 
d e d o s ( f ig . 1 1 - 1 8 c ) . L a s es t ruc tu ras u b i c a d a s dent ro del túne l ca r -
p iano, e s p e c i a l m e n t e el nerv io m e d i a n o , s o n vu lne rab les a la c o m -
pres ión y el resu l tado de es te t rastorno e s el l l amado s í n d r o m e del 
túnel carpiano. L a compres i ón del ne rv io m e d i a n o a l tera la s e n s i b i -
l idad en la reg ión lateral de la m a n o y debi l i ta los múscu los de l la 
e m i n e n c i a tenar. E s t o g e n e r a dolor, a d o r m e c i m i e n t o y h o r m i g u e o d e 
los d e d o s . E s t e t ras torno p u e d e s e r c a u s a d o por la in f lamac ión d e 
las va inas t e n d i n o s a s , re tenc ión d e l íqu ido, e jerc ic io e x c e s i v o , infec-
c ión , t r auma t i smos y /o ac t i v i dades q u e invo lucren mov im ien tos repe-
tit ivos d e f lex ión d e la m u ñ e c a c o m o tipiar, cor ta r el pe lo y tocar el 
p iano. E l t ra tamiento p u e d e requer i r el u s o d e f á r m a c o s ant i in f lama-
tor ios no e s t e r o i d e o s ( como el ibupro feno y la asp i r ina) , el u s o de 
u n a va lva en la m u ñ e c a , i nyecc iones d e co r t i coes te ro ides o c i rugía 
pa ra cor ta r el re t inácu lo de los f lexores y as í l iberar la p res ión ejer-
c i d a s o b r e el nerv io m e d i a n o . • 
Relación entre los músculos y sus movimientos 
O r d e n e los mús c u l os d e es te p a n e l d e a c u e r d o c o n las a c c i o -
n e s s o b r e el pu lgar en las a r t i cu lac iones c a r p o m e t a c a r p i a n a s y m e -
taca rpo fa láng icas : 1) abducc ión , 2) a d u c c i ó n , 3) f lex ión y 4) o p o s i -
c ión ; y l as s igu ien tes a c c i o n e s s o b r e los d e d o s en las a r t i cu lac iones 
me taca rpo fa láng i cas e ¡nter fa lángicas: 1) abducc ión , 2) aducc ión , 3) 
f lex ión y 4) ex tens ión . U n m i s m o m ú s c u l o p u e d e m e n c i o n a r s e más 
de un v e z . 
• P R E G U N T A S D E R E V I S I Ó N 
¿En q u é d i f ieren las a c c i o n e s d e los mús c u l os in t r ínsecos y ex-
t r ínsecos d e la m a n o ? 
378 
M Ú S C U L O ORIGEN I N S E R C I Ó N A C C I Ó N I N E R V A C I Ó N 
(región lateral de la palma) 
largo del 
: - e - : e d e l pulgar 
corto del pulgar 
Aductor del pulgar 
Retináculo de los 
flexores, escafoides y 
trapecio. 
Retináculo de los flexores 
y trapecio. 
Retináculo de los 
flexores, trapecio, hueso 
grande y trapezoide. 
Cabeza oblicua: hueso 
grande y segundo y tercer 
metacarpianos; cabeza 
transversa: tercermetacarpiano. 
Borde lateral de la 
falange proximal del 
pulgar. 
Borde lateral del 
primer metacarpiano 
(pulgar). 
Borde lateral de la 
falange proximal del 
pulgar. 
Borde medial de la 
falange proximal del 
pulgar por un tendón 
que contiene un 
hueso sesamoideo. 
Abduce el pulgar a nivel de la articulación 
carpometacarpiana. 
Mueve el pulgar a través de la palma para 
encontrarse con el dedo meñique 
(oposición) a nivel de la articulación 
carpometacarpiana. 
Flexiona el pulgar a nivel de las 
articulaciones carpometacarpiana y 
metacarpofalángica. 
Aduce el pulgar a nivel de las articulaciones 
carpometacarpiana y metacarpofalángica. 
Nervio mediano. 
Nervio mediano. 
Nervio mediano y 
cubital. 
Nervio cubital. 
ÊÊjwteaares (región medial de la palma) 
Abductor del dedo Pisiforme y tendón del 
flexor cubital del carpo. 
Retináculo de los flexores 
y ganchoso. 
F « x o r corto del dedo 
iique 
Z : " e n t e d e l d e d o 
— ñ i q u e 
Retináculo de los flexores 
y ganchoso. 
Borde medial de la 
falange proximal del 
meñique. 
Borde medial de la 
falange proximal del 
meñique. 
Borde medial del 
quinto metacarpiano 
(dedo meñique). 
Abduce y flexiona el dedo meñique a nivel Nervio cubital, 
de la articulación metacarpofalángica. 
Flexiona el dedo meñique a nivel de las Nervio cubital. 
articulaciones carpometacarpiana y 
metacarpofalángica. 
Mueve el dedo meñique a través de la palma Nervio cubital, 
para encontrarse con el pulgar (oposición) a 
nivel de la articulación carpometacarpiana. 
totumeé ios (mediopalmares) 
_umbricales 
<k*nbricus, lombriz) 
i cuatro músculos) 
Interóseos palmares 
;tres músculos) 
Interóseos dorsales 
(cuatro músculos) 
Bordes laterales de los 
tendones y del flexor 
profundo de los dedos en 
cada dedo. 
Bordes del cuerpo de los 
metacarpianos (excepto 
el del medio). 
Bordes adyacentes de los 
metacarpianos. 
Bordes laterales de 
los tendones del 
extensor de los 
dedos en las 
falanges proximales 
de cada dedo. 
Bordes de las bases 
de las falanges 
proximales de cada 
dedo (excepto el del 
medio). 
Falange proximal de 
cada dedo. 
Flexiona cada dedo a nivel de las 
articulaciones metacarpofalángicas y 
extiende cada dedo a nivel de las 
articulaciones interfalángicas. 
Abduce cada dedo a nivel de las 
articulaciones metacarpofalángicas; flexiona 
cada dedo a nivel de las articulaciones 
metacarpofalángicas. 
Abduce los dedos 2 al 4 a nivel de las 
articulaciones metacarpofalángicas; flexiona 
los dedos 2 al 4 a nivel de las articulaciones 
metacarpofalángicas; y extiende cada dedo 
a nivel de las articulaciones interfalángicas. 
Nervios mediano y 
cubital. 
Nervio cubital. 
Nervio cubital. 
continúa 
379 
PANEL 11-15 continuación (FIGURA 11-18) 
F i g . 11-18 M ú s c u l o s in t r ínsecos de la mano. 
Los músculos intrínsecos de la mano producen los movimientos intrincados y precisos de los dedos característicos de la mano humana. 
O P O N E N T E 
P U L G A R 
A B D U C T O R 
C O R T O DEL P U L G A 
F L E X O R 
C O R T O DEL 
P U L G A R 
A D U C T O R 
DEL 
P U L G A R 
Pronador cuadrado 
Túnel carpiano 
Hueso pisiforme 
Retináculo de los 
flexores 
ABDUCTOR DEL DEDO MEÑIQUE 
FLEXOR CORTO DEL DEDO MEÑIQUE 
OPONENTE DEL DEDO MEÑIQUE 
ADUCTOR DEL PULGAR (sección) 
INTERÓSEOS DORSALES 
LUMBRICALES 
INTERÓSEOS PALMARES 
O P O N E N T E 
DEL D E D O 
MEÑIQUE 
Metacarpianos — A M\ i ) 
mW/ .^J^W^ 
Tendón del flexor 
largo del pulgar 
Tendón del flexor 
profundo de los dedos 
Tendón del flexor 
superficial de los dedos 
V 3 / 
a) Vista anterior superficial 
Vaina digital del tendón (sinovial): 
Hoja parietal 
Hoja visceral 
Falanges — 
DANK— 
(b) Vista anterior profunda 
3 8 0 
(c) Vista inferior de un corte transversal 
Flexión Extensión Abducción 
Sobre qué dedo actúan los músculos de la eminencia tenar? 
381 
PANEL 11-16 MÚSCULOS QUE MUEVEN LA COLUMNA VERTEBRAL (FIGURA 11-19) 
• O B J E T I V O 
Desc r ib i r e l o r i gen , inserc ión , acc ión e inervac ión d e los m ú s c u -
los q u e m u e v e n la c o l u m n a ver tebra l . 
L o s múscu los q u e m u e v e n la c o l u m n a ver tebra l s o n bas tan te 
c o m p l e j o s ya que t ienen var ios o r ígenes e inse rc iones , y a d e m á s 
existe una gran superpos ic ión entre e l los . U n a fo rma d e agrupar e s -
tos múscu los e s en b a s e a la d i recc ión genera l d e s u s fascícu los 
m u s c u l a r e s y a s u longi tud ap rox imada . Por e jemplo, el múscu lo e s -
p len io s e or ig ina e n la l ínea m e d i a y s e ext iende super io r y lateral en 
d i recc ión h a c i a s u s puntos d e inserc ión ( f ig. 11-19a) . E l g rupo d e 
múscu los e rec to res de la c o l u m n a (que cons i s te en los múscu los ilio-
cos ta l , longís imo y esp inoso ) s e or ig ina en la l ínea m e d i a o más late-
ra lmente, pero por lo genera l d i scu r ren en sent ido longi tudinal s in u n a 
d i recc ión lateral o med ia l s ign i f icat iva, c o m o s e indicó an tes . L o s mús -
cu los de l g rupo t r a n s v e r s o e s p i n o s o ( sem iesp inoso , ro tadores y mul -
tí f idos) s e or ig inan la tera lmente pe ro s e ex t ienden hac ia la l ínea me-
d ia a m e d i d a que d iscur ren h a c i a ar r iba. P ro fundos a es tos tres g ru-
M U S C U L O ORIGEN INSERCION A C C I Ó N I N E R V A C I Ó N 
Esplenios 
Esplenio de la cabeza 
Esplenio del cuello 
Ligamento nucal y apófisis 
espinosas de la séptima 
vértebra cervical y las 
primeras tres o cuatro 
vértebras torácicas. 
Apófisis espinosas de la 
tercera a la sexta 
vértebras torácicas. 
Hueso occipital y 
apófisis mastoides del 
hueso temporal. 
Apófisis transversas de 
las primeras dos o 
cuatro vértebras 
cervicales. 
Actuando juntos (bilateralmente), extienden la 
cabeza; actuando solos (unilateralmente), 
flexionan lateralmente y rotan la cabeza 
hacia el mismo lado del músculo contraído. 
Actuando juntos, extienden la cabeza ; 
actuando solos, flexionan lateralmente y 
rotan la cabeza hacia el mismo lado del 
músculo contraído. 
Nervios espinales 
cervicales medios. 
Nervios espinales 
cervicales 
inferiores. 
Erector de la columna Constituido por los músculos ¡liocostales (laterales), músculos longísimos (intermedios) y músculos espinales (mediales) 
Grupo iliocostal (lateral) 
Iliocostal cervical 
Iliocostal torácico 
Iliocostal lumbar 
Seis primeras costillas. 
Últimas seis costillas. 
Cresta iliaca. 
Apófisis transversas de 
las primeras cuatro a 
seis vértebras cervicales. 
Primeras seis costillas. 
Últimas seis costillas. 
Actuando juntos, los músculos de cada región 
(cervical, torácica y lumbar) extienden y 
mantienen la postura erecta de la columna 
vertebral en sus respectivas regiones; 
actuando solos, flexionan lateralmente la 
columna vertebral en sus respectivas regiones. 
Nervios espinales 
cervicales y 
torácicos. 
Nervios espinales 
torácicos. 
Nervios espinales 
lumbares. 
Grupo longísimo (intermedio) 
Longísimo de la cabeza 
(longísimo = el más largo) 
Longísimo cervical 
Longísimo torácico 
Apófisis transversas de las 
primeras cuatro vértebras 
torácicas y apófisis 
articulares de las últimas 
cuatro vértebras cervicales. 
Apófisis transversa de la 
cuarta y quinta vértebra 
torácica. 
Apófisis transversa de las 
vértebras lumbares. 
Apófisis mastoides del 
hueso temporal. 
Apófisis transversas de la 
segunda a la sexta 
vértebras cervicales. 
Apófisis transversas de 
todas las vértebras 
torácicas, de las primeras 
lumbares y la novena y 
décima costillas. 
Actuando juntos, los longísimos de la cabeza 
extienden la cabeza; actuando solos, rotan la 
cabeza hacia el mismo lado del músculo 
contraído. 
Actuando juntos, los músculos longísimo 
cervical y los longísimos torácicos extienden 
la columna vertebral en sus respectivas 
regiones; actuando solos, flexionan 
lateralmente la columna vertebral en sus 
respectivas regiones. 
Nervios espinales 
cervicales medios 
e inferiores. 
Nervios espinales 
cervicales ytorácicos superiores. 
Nervios espinales 
torácicos y 
lumbares. 
Grupo espinoso (medial) 
Espinoso de la cabeza 
Espinoso cervical 
Espinoso torácico 
Se origina junto con el 
semiespinoso de la 
cabeza. 
Ligamento nucal y apófisis 
espinosas de la séptima 
vértebra cervical. 
Apófisis espinosas de las 
últimas vértebras torácicas 
y las primeras lumbares. 
Hueso occipital. 
Apófisis espinosa del 
axis. 
Apófisis espinosas de las 
primeras vértebras 
torácicas. 
Actuando juntos, los músculos de cada región 
(cervical, torácica y lumbar) extienden la 
columna vertebral en sus respectivas regiones. 
Nervios espinales 
cervicales y 
torácicos 
superiores. 
Nervios espinales 
cervicales inferiores 
y torácicos. 
Nervios espinales 
torácicos. 
382 
: - - - e - a r e s se encuen t ran pequeños múscu los s e g m e n t a d o s 
mm s e ex t ienden entre las apóf is is e s p i n o s a s o las apóf is is t ransver-
. i r es . e r ' e b r a s . Deb ido que los múscu los e s c a l e n o s ayudan a 
m m r r r ia c o l u m n a ver tebra l , t amb ién s e inc luyen en es te pane l . C o -
: : : en el p a n e l 11 -17, los múscu los recto del a b d o m e n , obl i -
i''---: co l icuó interno y c u a d r a d o lumbar también están involu-
:-=:•:= e - e mov imiento de la c o l u m n a ver tebra l . 
Los m ú s c u l o s esp íen los , c o n fo rma d e v e n d a j e es tán f i jados a 
!: i::s , ?.:ras del cuel lo . L o s d o s múscu los de es te grupo se n o m -
bran según s u s i nse rc i ones supe r i o res : esplenio de la cabeza (re-
g ión d e la c a b e z a ) y esplenio del cuel lo ( reg ión cerv ica l ) . E x t i e n -
d e n , f lex ionan la tera lmente y rotan la c a b e z a . 
E l erector de la co lumna e s la mayor m a s a muscu la r de la e s -
p a l d a y f o rma un bulto p rominente a c a d a lado d e la c o l u m n a verte-
bral . E s el pr inc ipal múscu lo ex tensor d e la c o l u m n a ver tebra l . T a m -
bién e s impor tante en el contro l d e la f lex ión, f lexión lateral y rotación 
d e la c o l u m n a ver tebra l , y en el manten imien to d e la curva tura lum-
bar, deb ido a que la mayor par te d e la m a s a muscu la r s e encuen t ra 
W U S C U L O ORIGEN INSERCION A C C I O N INERVACION 
tminnoespinosos 
hr- -íz " o s o d e la 
E - i - e ; r ¡ n o s o 
cervical 
e s p i n o s o 
Muítifidos 
fauft. muchos; fidus, 
^e-;~-e-.3do) 
= o t a d o r e s 
Apófisis transversas de las 
primeras seis o siete 
vértebras torácicas, 
séptima vértebra cervical y 
apófisis articulares de la 
cuarta, quinta y sexta 
vértebras cervicales. 
Apófisis transversas de las 
primeras cinco o seis 
vértebras torácicas. 
Apófisis transversas de la 
sexta a la décima 
vértebras torácicas. 
Sacro, ilion, apófisis 
transversas de las 
vértebras lumbares, 
torácicas y últimas cuatro 
cervicales. 
Apófisis transversas de 
todas las vértebras. 
Hueso occipital. 
Apófisis espinosas de la 
primera a la quinta 
vértebra cervical. 
Apófisis espinosas de las 
primeras cuatro vértebras 
torácicas y las 2 últimas 
cervicales. 
Apófisis espinosa de una 
vértebra más superior. 
Apófisis espinosa de una 
vértebra superior a 
aquella que le dio origen. 
Actuando en conjunto, extienden la cabeza; 
actuando solos, rotan la cabeza hacia el 
lado opuesto al músculo contraído. 
Actuando en conjunto, los músculos 
semiespinosos cervicales y torácicos 
extienden la columna vertebral a ia altura de 
sus respectivas regiones; actuando solos, 
rotan la cabeza hacia el lado opuesto al 
músculo contraído. 
Actuando en conjunto, extienden la columna 
vertebral; actuando solos, flexionan 
lateralmente la columna vertebral y rotan la 
cabeza hacia el lado opuesto al músculo 
contraído. 
Actuando en conjunto, extienden la columna 
vertebral, actuando solos, rotan la columna 
vertebral hacia el lado opuesto al músculo 
contraído. 
Nervios espinales 
cervicales y 
torácicos. 
Nervios espinales 
cervicales y 
torácicos. 
Nervios espinales 
torácicos. 
Nervios espinales 
cervicales, 
torácicos y lumbares. 
Nervios espinales 
cervicales, torácicos 
y lumbares. 
: -sitarios 
Lrrterespinosos 
Intertransverses 
Cara superior de todas las 
apófisis espinosas. 
Apófisis transversas de 
todas las vértebras. 
Cara inferior de las apófi-
sis espinosas de la vérte-
bra por encima de la del 
origen. 
Apófisis transversa de la 
vértebra por encima de la 
del origen. 
Actuando juntos, extienden la columna 
vertebral; actuando solos, estabilizan la 
columna vertebral durante el movimiento. 
Actuando juntos, extienden la columna 
vertebral; actuando solos, flexionan 
lateralmente la columna vertebral y la 
estabilizan durante el movimiento. 
Nervios espinales 
cervicales, torácicos 
y lumbares. 
Nervios espinales 
cervicales, torácicos 
y lumbares. 
Escalenos 
Escaleno anterior 
Escaleno medio 
Escaleno posterior 
Apófisis transversas de la 
tercera a la sexta vértebras 
cervicales. 
Apófisis transversas de las 
últimas seis vértebras 
cervicales. 
Apófisis transversas de la 
cuarta a la sexta vértebras 
cervicales. 
Primera costilla. 
Primera costilla. 
Segunda costilla. 
Actuando juntos, los músculos escalenos 
anteriores derecho e izquierdo y los 
escalenos medios flexionan la cabeza y 
elevan la primera costilla durante la 
inspiración profunda; actuando solos, 
flexionan la cabeza y la rotan hacia el lado 
opuesto del músculo contraído. 
Actuando juntos, flexionan la cabeza y elevan 
la segunda costilla durante la inspiración 
profunda; actuando solos, flexionan 
lateralmente la cabeza y la rotan hacia el 
lado opuesto del músculo contraído. 
Nervios espinales 
cervicales C 5 - C 6 . 
Nervios espinales 
cervicales C 3 - C 8 . 
Nervios espinales 
cervicales C 6 - C 8 . 
continúa 
383 
PANEL 11-16 continuación (FIGURA 11-19) 
en la región lumbar. Como se indicó antes, consiste de tres grupos 
musculares: iliocostal (ubicado lateralmente), longísimo (de ubicación 
intermedia) y espinoso (ubicado medialmente). Cada grupo consiste 
de una serie de músculos superpuestos y los músculos de cada gru-
po se nombran de acuerdo con las regiones del cuerpo a las cuales 
están asociadas. El grupo iliocostal consta de tres músculos: el ilio-
costal cervical (región cervical), i l iocostal torác ico (región torácica) 
e iliocostal lumbar (región lumbar). El grupo long ís imo consta de 
tres músculos: long ís imo de la cabeza (región de la cabeza), longí-
s imo cervical (región cervical) y long ís imo torác ico (región toráci-
ca). El grupo esp inoso también consta de tres músculos: esp inoso 
de la cabeza, e s p i n o s o del cuel lo y esp inoso torác ico . 
Los t ransversoesp inosos se llaman así porque sus fibras se 
dirigen desde las apófisis transversas a las apófisis espinosas de las 
vértebras. Los músculos del grupo semiesp inoso también se deno-
minan de acuerdo con la región del cuerpo a la que están asociados: 
semiesp inoso de la cabeza (región de la cabeza), semiesp inoso 
del cuello (región cervical) y s e m i e s p i n o s o torác ico . Estos múscu-
los extienden la columna vertebral y rotan la cabeza. El músculo 
mult í f ido de este grupo, como indica su nombre, está segmentado 
en varios fascículos. Extiende y flexiona lateralmente la columna ver-
tebral y rota la cabeza. Los músculos rotadores de este grupo son 
cortos y se encuentran a lo largo de toda la longitud de la columna 
vertebral. Extienden y rotan la columna vertebral. 
Dentro del grupo muscular segmentado (fig. 11-19b), los mús-
culos interespinosos e intertransversos unen las apófisis trans-
versas y espinosas de vértebras consecutivas. Su función primaria 
es estabilizar la columna vertebral durante sus movimientos. 
Dentro del grupo de los esca lenos (fig. 11-19c), el músculo es -
caleno anterior se encuentra por delante del esca leno medio. El 
escaleno medio está en posición intermedia y es el más grande y lar-
go de los músculos escalenos. El esca leno posterior está situado 
por detrás del escaleno medio y es el más pequeñode los músculos 
escalenos. Estos músculos flexionan, flexionan lateralmente y rotan 
la cabeza, y asisten en la inspiración forzada. 
Lesiones de la espalda y levantamiento de objetos pesados 
Los médicos especialistas advierten que los problemas de es-
palda, junto con los dolores de cabeza, son los motivos de consulta 
más frecuentes. Superadas sólo por el resfrío común como principal 
causa de pérdida de días de trabajo, las lesiones de la espalda le 
cuestan a la industria estadounidense entre 10 a 14 millones de dó-
lares en costos de indemnizaciones a los trabajadores y 100 millo-
nes por días de trabajo perdidos anualmente. 
Los cuatro factores asociados a un aumento del riesgo de lesión 
de la espalda son: la fuerza, repetición, postura y estrés que sufre la 
columna. El mal estado general, la mala postura, la falta de ejercicio 
y el peso corporal excesivo contribuyen al número y gravedad de las 
distensiones y esguinces. El dolor de espalda causado por la disten-
sión de un músculo o al esguince de un ligamento sana normalmen-
te en un corto lapso y puede no volver a causar más problemas. Sin 
embargo, si los ligamentos o los músculos son débiles, los discos in-
te rverteb ral es de la región inferior de la espalda pueden debilitarse 
y herniarse con el levantamiento excesivo o con una caída brusca. 
Luego de años de abuso sobre la espalda o con el envejecimiento, 
los discos pueden simplemente desgastarse y causar dolor crónico. 
La degeneración de la columna vertebral debido al envejecimiento 
es con frecuencia mal diagnosticada como una distensión o un es-
guince muscular. 
La flexión completa de la cintura, como al tocarse los dedos del 
pie, sobreestira los músculos erectores de la columna. Los múscu-
los sobreestirados no pueden contraerse eficientemente, ya que la 
zona de superposición del sarcómero se acorta y con esto menos 
puentes cruzados se ponen en contacto con los filamentos finos 
(véase f ig. 10-9). El regreso a la postura erecta desde esa posición 
es en consecuencia iniciado por músculos isquiocrurales en la re-
gión posterior del muslo y el músculo glúteo mayor en la nalga. Los 
músculos erectores de la columna comienzan a actuar a medida 
que el grado de flexión disminuye. Sin embargo, el levantamiento 
inapropiado de peso puede lesionar a estos músculos. El resultado 
puede ser espasmos musculares dolorosos, desgarro de los tendo-
nes y ligamentos de la región inferior de la espalda, y herniación de 
los discos intervertebrales. Los músculos lumbares se adaptan al 
mantenimiento de la postura, no al levantamiento de peso. Por esto 
es importante agacharse sobre las rodillas y utilizar los poderosos 
músculos extensores del muslo y la nalga a la hora de levantar un 
objeto pesado. • 
Relación entre los músculos y sus movimientos 
Ordene los músculos de este panel de acuerdo con las siguien-
tes acciones sobre la cabeza en la articulaciones atlantooccipital e 
intervertebrales: 1) flexión, 2) extensión, 3) flexión lateral, 4) rotación 
hacia el lado del músculo contraído y 5) rotación hacia el lado con-
trario al del músculo contraído; las siguientes acciones sobre la co-
lumna vertebral en las articulaciones intervertebrales: 1) flexión, 2) 
extensión, 3) flexión lateral, 4) rotación y 5) estabilización; y la si-
guiente acción sobre las costillas: elevación durante inspiración pro-
funda. Un mismo músculo puede ser mencionado más de una vez. 
¿Cuál es el grupo muscular más grande de la espalda? 
384 
•19 M ú s c u l o s que mueven la co lumna vertebral. 
I grupo erector de la columna (los músculos iliocostales. longísimos y espinosos) es la masa muscular más grande del cuerpo y es el prin-
cipal extensor de la columna vertebral. 
SEMIESPINOSO DE LA C A B E Z A 
Ligamento nucal 
E S P I N O S O DE LA C A B E Z A LONGISIMO DE 
LA C A B E Z A 
ESPINOSO C E R V I C A L 
LONGISIMO C E R V I C A L 
ILIOCOSTAL 
TORÁCICO 
ESPINOSO 
TORÁCICO 
ILIOCOSTAL 
LUMBAR 
ESPLENIO DE LA C A B E Z A 
ESPLENIO C E R V I C A L 
ILIOCOSTAL C E R V I C A L 
SEMIESPINOSO C E R V I C A L 
LONGI'SIMO T O R A C I C O 
SEMIESPINOSO TORACICO 
I N T E R T R A N S V E R S O 
ROTADOR 
MULTÍFIDO 
continúa 
385 
PANEL 11-16 i H j I í l l l i l l f e M M i l (FIGURA 11-19) 
Apófisis transversa de la 
segunda vértebra lumbar 
I N T E R T R A N S V E R S O S 
R O T A D O R 
(b) Vista posterolateral 
¿Qué músculos se originan en la línea media y se dirigen superior y lateralmente hacia sus inserciones? 
j 
386 
PANEL 11-17 MÚSCULOS QUE MUEVEN EL FÉMUR (HUESO DEL MUSLO) (FIGURA 11-20) 
• O B J E T I V O 
Describir el origen, inserción, acción e inervación de los múscu-
los que mueven el fémur. 
Como se verá más adelante, los músculos de los miembros in-
feriores son más grandes y fuertes que los de los miembros superio-
-es debido a las diferencias en sus funciones. Mientras que los pri-
meros se caracterizan por la versatilidad de los movimientos, los 
otros se ocupan de la estabilidad, locomoción y el mantenimiento de 
a postura. Además, los músculos de los miembros inferiores con fre-
cuencia atraviesan dos articulaciones y actúan sobre ambas en la 
misma medida. 
La mayoría de los músculos que mueven el fémur se originan en 
!-a cintura pelviana y se insertan en el fémur. Los músculos p s o a s 
mayor e iliaco comparten una inserción común (trocánter menor del 
fémur) y se conocen en conjunto como músculo i l iopsoas. Hay tres 
músculos glúteos: glúteo mayor, glúteo medio y glúteo menor. El g lú -
teo mayor es el más grande y fuerte de los tres músculos y es uno 
de los músculos más grandes del cuerpo. Es el principal músculo ex-
tensor del fémur. El g lú teo medio es en su mayor parte profundo al 
glúteo mayor y es un poderoso abductor del fémur en la articulación 
de la cadera. Es un sitio donde comúnmente se colocan de inyec-
ciones intramusculares. El g lú teo menor es el más pequeño de los 
músculos glúteos y yace profundo al glúteo medio. 
El músculo tensor de la fascia lata está localizado en la super-
ficie lateral del músculo. La fascia lata es una capa de fascia profun-
da, compuesta de tejido conectivo denso, que rodea todo el muslo. 
Está bien desarrollada en la región lateral donde, junto con los ten-
dones de los músculos tensor de la fascia lata y glúteo mayor, forma 
una estructura llamada tracto iliotibial. Este tracto se inserta en el 
cóndilo lateral de la tibia. 
Los músculos piriforme (piramidal de la pelvis), obturador in-
terno, obturador externo, gemelo (gemino) superior, gemelo 
(gemino) inferior y cuadrado femoral se encuentran todos profun-
dos al glúteo mayor y funcionan como rotadores externos del fémur 
a nivel de la articulación de la cadera. 
Los tres músculos de la región medial del muslo son el aductor 
largo, el aductor corto y el aductor mayor. Se originan en el pubis 
y se insertan en el fémur. Los tres músculos aducen, flexionan y ro-
tan medialmente el fémur a nivel de la articulación de la cadera. El 
pect íneo es un músculo que también aduce y flexiona el fémur a ni-
vel de la articulación de la cadera. 
Técnicamente, los músculos aductores y pectíneo son compo-
nentes del compartimiento medial del muslo y podrían incluirse den-
tro del panel 11-18. Sin embargo, se incluyen aquí debido a que ac-
túan sobre el fémur. 
En el sitio de unión del tronco con el miembro inferior hay un 
espacio llamado t r i á n g u l o femoral. La base está formada superior-
mente por el ligamento inguinal, medialmente por el borde lateral 
del aductor largo y lateralmente por el borde medial del músculo 
sartorio. El vértice del triángulo está formado por el cruce de los 
músculos aductor largo y sartorio (fig. 11-20a). El contenido del 
triángulo femoral (o de Scarpa) son, de lateral a medial, el nervio fe-
moral y sus ramas, la arteria femoral y muchas de sus ramas, la ve-
na femoral y sus tributarias proximales, y los ganglios linfáticos pro-
fundos. 
Distensión o desgarro inguinal 
Los cinco músculos principales de laregión interna del muslo 
mueven la pierna en dirección medial. Este grupo muscular es im-
portante en actividades como carreras cortas, carreras con vallas y 
montar a caballo. La ruptura o desgarro de uno o más de estos mús-
culos puede causar un desgarro inguinal. Los desgarros inguina-
les se producen con más frecuencia durante carreras cortas al girar 
o al patear un objeto sólido. Los síntomas de un desgarro de la in-
gle pueden ser súbitos o tal vez no aparecer hasta el día siguiente 
a la lesión, e incluyen dolor punzante en la región inguinal, edema 
y hematomas en la zona afectada, o incapacidad para contraer los 
músculos. Al igual que en la mayoría de las lesiones por desgarros, 
el tratamiento consiste en aplicar la terapia RICE, la cual consiste 
de reposo, hielo, compresión y elevación (en inglés, ftest, Ice, Com-
pression and Elevation). El hielo debe aplicarse inmediatamente y 
se debe elevar y mantener en reposo la parte lesionada. Se debe 
colocar, de ser posible, una venda elástica para comprimir la región 
lesionada. • 
Relación entre los músculos y sus movimientos 
Ordene los músculos de este panel de acuerdo con las siguien-
tes acciones sobre el fémur en la articulación de la cadera: 1) flexión, 
2) extensión, 3) abducción, 4) aducción, 5) rotación medial y 6) rota-
ción lateral. Un mismo músculo puede mencionarse más de una vez. 
• P R E G U N T A S D E R E V I S I Ó N 
¿Cuál es el origen de la mayoría de los músculos que mueven 
el fémur? 
continúa 
387 
PANEL 11-17 continuación (FIGURA 11-20) 
M U S C U L O ORIGEN I N S E R C I Ó N A C C I Ó N INERVACION 
Iliopsoas 
Psoas mayor 
Iliaco 
Glúteo mayor 
Glúteo medio 
Glúteo menor 
Tensor de la fascia 
lata 
Piriforme 
(piramidal de la 
pelvis) 
Obturador interno 
Obturador externo 
Gemelo superior 
(gemino) 
Gemelo inferior 
Cuadrado femoral 
Aductor largo 
Aductor corto 
Aductor mayor 
Pectíneo 
Apófisis transversas y 
cuerpos de las 
vértebras lumbares. 
Fosa iliaca y sacro. 
Cresta iliaca, sacro, 
coxis y aponeurosis 
sacroespinal. 
Ilion. 
Ilion. 
Cresta iliaca. 
Sacro anterior. 
Superficie interior del 
orificio obturador, pubis 
e isquion. 
Superficie externa del 
orificio obturador. 
Espina ciática. 
Tuberosidad isquiática. 
Tuberosidad isquiática. 
Cresta y sínfisis del 
pubis. 
Rama inferior del 
pubis. 
Rama inferior del 
pubis, isquion y 
tuberosidad isquiática. 
Rama superior del 
pubis. 
Junto con el iliaco en el 
trocánter menor del 
fémur. 
Junto con el psoas 
mayor en el trocánter 
menor del fémur. 
Tracto iliotibial de la 
fascia lata y región 
lateral de la línea áspera 
(tuberosidad glútea) por 
debajo del trocánter 
mayor del fémur. 
Trocánter mayor del 
fémur. 
Trocánter mayor del 
fémur. 
Tibia mediante el tracto 
iliotibial. 
Borde superior del 
trocánter mayor del 
fémur. 
Superficie medial del 
trocánter mayor del 
fémur. 
Depresión por debajo del 
trocánter mayor (fosa 
trocantérica) del fémur. 
Superficie medial del 
trocánter mayor. 
Superficie medial de 
trocánter mayor. 
Elevación por encima de 
la porción media de la 
cresta intertrocantérica 
(tubérculo cuadrado) en 
la región posterior del 
fémur. 
Línea áspera del fémur. 
Mitad superior de la 
línea áspera el fémur. 
Línea áspera del fémur. 
Línea pectínea del 
fémur, entre el trocánter 
mayor y la línea áspera. 
Los músculos psoas mayor e ilíaco actuando 
juntos flexionan el muslo a nivel de la 
articulación de la cadera, rotan lateralmente 
y flexionan el tronco a nivel de la articulación 
de la cadera como al incorporarse después 
de estar en decúbito dorsal. 
Extiende el muslo a nivel de la articulación 
de la cadera y lo rota en dirección lateral. 
Abduce el muslo a nivel de la articulación de 
la cadera y lo rota en dirección medial. 
Abduce el muslo a nivel de la articulación de 
la cadera y o rota en dirección medial. 
Flexiona y abduce el muslo a nivel de la 
articulación de la cadera. 
Rota en dirección lateral y abduce el muslo 
a nivel de la articulación de la cadera. 
Rota en dirección lateral y abduce el muslo 
a nivel de la articulación de la cadera. 
Rota en dirección lateral y abduce el muslo 
a nivel de la articulación de la cadera. 
Rota en dirección lateral y abduce el muslo 
a nivel de la articulación de la cadera. 
Rota en dirección lateral y abduce el muslo 
a nivel de la articulación de la cadera. 
Rota en dirección lateral y abduce el muslo 
a nivel de la articulación de la cadera. 
Aduce y flexiona el muslo a nivel de la 
articulación de la cadera y lo rota en 
dirección lateral. 
Aduce y flexiona el muslo a nivel de la 
articulación de la cadera y lo rota en 
dirección medial. 
Aduce y flexiona el muslo a nivel de la 
articulación de la cadera y lo rota en 
dirección lateral; la parte anterior flexiona el 
muslo a nivel de la articulación de la cadera, 
y la parte posterior extiende el muslo a nivel 
de la articulación de la cadera. 
Flexiona y aduce el muslo a nivel de la 
articulación de la cadera. 
Nervios espinales 
lumbares L2 - L3. 
Nervio femoral. 
Nervio glúteo inferior. 
Nervio glúteo superior. 
Nervio glúteo superior. 
Nervio glúteo superior. 
Nervios espinales 
sacros S1 o S 2 , 
principalmente S 1 . 
Nervio del obturador 
interno. 
Nervio obturador. 
Nervio del obturador 
interno. 
Nervio del cuadrado 
femoral. 
Nervio del cuadrado 
femoral. 
Nervio obturador. 
Nervio obturador. 
Nervio obturador y 
ciático. 
Nervio femoral. 
388 
fig. 11 -20 M ú s c u l o s que mueven el f é m u r (hueso del muslo). 
La mayoría de los músculos que mueven el fémur se originan en la cintura pelviana (cadera) y se insertan en el fémur. 
Duodécima 
costilla 
Cuadrado 
lumbar 
Cresta iliaca 
ILIACO 
Espina iliaca anterior superior 
Triángulo femoral 
T E N S O R DE LA 
F A S C I A LATA 
S A R T O R I O 
C U A D R I C E P S F E M O R A L : 
R E C T O F E M O R A L (corte) 
V A S T O L A T E R A L 
V A S T O INTERMEDIO 
V A S T O MEDIAL 
R E C T O F E M O R A L (corte) 
Tracto iliotibial 
Corte de la fascia lata 
Tendón del cuadríceps femoral 
Ligamento rotuliano 
Psoas menor 
P S O A S M A Y O R 
Sacro 
Ligamento inguinal 
Espina pùbica 
PECTÍNEO 
A D U C T O R L A R G O 
G R A C I L 
A D U C T O R M A Y O R 
Rótula 
(a) Vista anterior superficial (el triángulo femoral está 
indicado con una línea punteada) 
continúa 
389 
PANEL 11-17 continuación (FIGURA 11-20) 
T E N S O R DE LA F A S C I A LATA (corte) 
S A R T O R I O (corte) 
R E C T O F E M O R A L (corte) 
Ligamento iliofemoral de la 
articulación de la cadera 
Ligamento inguinal 
PECTÍNEO (corte) 
Pubis 
O B T U R A D O R E X T E R N O 
A D U C T O R L A R G O (corte) 
PECTÍNEO (corte) 
A D U C T O R C O R T O 
A D U C T O R M A Y O R 
A D U C T O R L A R G O (corte) 
GRÁCIL 
Fémur 
S A R T O R I O (corte) 
Rótula 
(b) Vista anterior profunda (fémur en rotación lateral) 
390 
Cresta iliaca 
GLÚTEO M A Y O R (corte) 
Sacro 
Coxis 
O B T U R A D O R INTERNO 
Tuberosidad isquiática 
Nervio ciático 
GRACIL 
S A R T O R I O 
G L U T E O MEDIO (corte) 
GLÚTEO M E N O R 
P IR IFORME 
G E M E L O S U P E R I O R 
Trocánter mayor 
1 - G E M E L O INFERIOR 
O B T U R A D O R E X T E R N O 
C U A D R A D O F E M O R A L 
GLÚTEO M A Y O R (corte) 
Fémur 
i A D U C T O R M A Y O R 
MÚSCULOS I S Q U I O C R U R A L E S 
(músculos de la corva): 
S E M I T E N D I N O S O 
B I C E P S F E M O R A L 
S E M I M E M B R A N O S O 
Vasto lateral 
Fémur en el fondo 
de la fosa poplítea 
Plantar 
Gastrocnemio 
Tendón del bíceps femoral 
(c) Vista posterior superficial 
¿Cuáles son las principales diferencias entre los músculos de los miembros superior e inferior? 
V 
391 
PANEL 11-18 MÚSCULOS QUE ACTÚAN SOBRE EL FÉMUR (HUESO DEL MUSLO), 
LA TIBIA Y EL PERONÉ (HUESOS DE LA PIERNA) 
(FIGURA 11-20 Y 11-21; 
• O B J E T I V O 
Describir el origen, inserciones, acciones e inervación de los 
músculos que actúan sobre el fémur, la tibiay el peroné. 
Una fascia profunda separa los músculos que actúan sobre el 
fémur (hueso del muslo), la tibia y el peroné (huesos de la pierna) 
en un compartimiento medial, uno anterior y uno posterior. Los mús-
culos del compart imiento medial (aductor) del muslo aducen el 
fémur a nivel de la articulación de la cadera (véase el aductor largo, 
aductor corto, aductor mayor y el pectíneo, los cuales son compo-
nentes del compartimiento medial, en el panel 11-17). El grác i l , 
otro músculo del compartimiento medial, no solo aduce el muslo, s i -
no que también flexiona la pierna a nivel de la articulación de la ro-
dilla. Por esta razón, se lo menciona aquí. El grácil es un músculo 
largo, con forma de cinta, situado en la región medial del muslo y la 
rodilla. 
Los músculos del compartimiento anterior (extensor) del 
muslo extienden la pierna (y flexionan el muslo). Este compartimien-
to contiene los músculos cuadríceps femoral y sartorio. El músculo 
cuadr íceps femoral es el músculo más grande del cuerpo, y cubre 
la mayor parte de la superficie anterior y lateral del muslo. Este mús-
culo es en realidad un músculo compuesto, habitualmente descrito 
como cuatro músculos separados: 1) recto femoral, ubicado en la re-
gión anterior del muslo, 2) vasto lateral o externo, ubicado en la re-
gión lateral del muslo, 3) vasto medial o interno, ubicado en la re-
gión interna del muslo y 4) vasto intermedio, ubicado profundo al 
recto femoral, entre el vasto externo y el vasto interno. El tendón con-
junto de los cuatro músculos se conoce como t e n d ó n del cuadr í -
ceps y se inserta en la rótula. El tendón continúa, por debajo de la ró-
tula, como el l igamento rotuliano, el cual se inserta en la tuberosi-
dad tibial. El músculo cuadríceps femoral es el principal extensor de 
la pierna. El sartorio es un músculo largo y angosto que forma una 
banda a través del muslo desde la espina iliaca anterior superior del 
hueso de la cadera hasta la región medial de la tibia. Produce muchos 
movimientos (flexión de la pierna a nivel de la articulación de la cade-
ra y flexión, abducción y rotación lateral a nivel de la articulación de 
la cadera) ayudan a adoptar la posición de piernas cruzadas cuando 
estamos sentados, en la cual el talón de una extremidad está apoya-
do sobre la rodilla de la extremidad opuesta. Se conoce como el mús-
culo del sastre debido a que los sastres suelen adoptar esta posición 
de piernas cruzadas cuando están sentados. (Debido a que la princi-
pal acción del músculo sartorio es mover el muslo más que la pierna, 
podría haber sido incluido en el panel 11-17). 
Los músculos del compartimiento posterior (flexor) del muslo 
flexionan la pierna (y extienden el muslo). Este compartimiento está 
compuesto de tres músculos, colectivamente llamados músculos is-
quiocrurales (músculos de la corva): 1) b íceps femoral, 2) semiten-
d inoso y 3) semimembranoso. Sus tendones son largos y con forma 
de cuerda en la región poplítea. Debido a que los extensores del mus-
lo atraviesan dos articulaciones (cadera y rodilla), son tanto extenso-
res del muslo como flexores de la pierna. La fosa poplítea es un espa-
cio con forma de rombo situado en la región posterior de la rodilla, li-
mitado lateralmente por el tendón del bíceps femoral y medlalmente 
por los tendones de los músculos semitendinoso y semimembranoso. 
Desgarro de los músculos isquiocrurales 
Un estiramiento o un desgarro parcial de los músculos is-
quiocrurales proximales se conoce como d is tens ión o desgarro de 
los isquiocrurales ( m ú s c u l o s de la corva). Como los desgarros de 
la ingle (véase panel 11-17), son lesiones deportivas frecuentes en 
individuos que trotan muy rápido o realizan piques y frenadas brus-
cas. Algunas veces la ejercitación muscular violenta requerida para 
batir un récord desprende de su origen una parte del tendón de los 
extensores del muslo, especialmente el bíceps femoral de la tubero-
sidad isquiática. Esto suele acompañarse por una contusión (more-
tón), desgarro de algunas fibras musculares y ruptura de vasos san-
guíneos, produciéndose un hematoma por acumulación de sangre y 
dolor punzante. El entrenamiento adecuado, con un buen balance 
entre el cuadríceps femoral y los isquiotibiales o extensores del mus-
lo, y ejercicios de estiramiento antes de la carrera o la competencia 
son importantes para evitar este tipo de lesiones. • 
Relación entre músculos y sus movimientos 
Ordene los músculos de este panel de acuerdo con las siguien-
tes acciones sobre el muslo a nivel de la articulación de la cadera: 1) 
abducción, 2) aducción, 3) rotación lateral, 4) flexión y 5) extensión; 
y las siguientes acciones sobre la pierna a nivel de la articulación de 
la rodilla: 1) flexión y 2) extensión. Un mismo músculo puede men-
cionarse más de una vez. 
R E G U N T A S I O N 
¿Cuáles músculos forman parte de los compartimientos medial, 
anterior y posterior del muslo? 
392 
M U S C U L O ORIGEN INSERCION A C C I O N INERVACION 
partimiento medial (aductor) del muslo 
Aductor largo 
Aductor corto 
Aductor mayor 
Pectíneo 
Grácil 
- Véase panel 11-17 
Cuerpo y rama inferior 
del pubis. 
Cara medial del cuerpo 
de la tibia. 
Aduce el muslo a nivel de la articulación de 
la cadera, lo rota en dirección medial y 
flexiona la pierna a nivel de la articulación 
de la rodilla. 
Nervio obturador. 
Compartimiento anterior (extensor) del muslo 
Cuadríceps femoral 
: :r:-.~ = cua t ro 
cabezas [de o r igen ] ) 
Recto femoral 
Vasto lateral 
(vasto = inmenso) 
Vasto medial 
Vasto intermedio 
Sartorio 
isartor= sastre; 
músculo más largo 
del cuerpo). 
Espina iliaca anterior 
inferior. 
Trocánter mayor y 
línea áspera del fémur. 
Línea áspera del 
fémur. 
Cara anterior y lateral 
del cuerpo del fémur. . 
Espina iliaca anterior 
superior. 
Rótula a través del 
tendón del cuadríceps y 
luego en la tuberosidad 
tibial a través del 
ligamento rotuliano. 
Cara medial del cuerpo 
de la tibia. 
Las cuatro cabezas extienden la pierna a 
nivel de la articulación de la rodilla; el recto Nervio femoral. 
femoral solo también flexiona el muslo a 
nivel de la articulación de la cadera. 
Flexiona la pierna a nivel de la articulación Nervio femoral, 
de la rodilla; flexiona, abduce y rota en 
dirección lateral el muslo a nivel de la 
articulación de la rodilla. 
Compartimiento posterior (flexor) del muslo 
Músculos isquiocrurales Una denominación colectiva para tres músculos separados. 
Bíceps femoral 
Semitendinoso 
La cabeza larga se 
origina en la 
tuberosidad isquiática; 
la cabeza corta en la 
línea áspera del fémur. 
Tuberosidad isquiática. 
Semimembranoso Tuberosidad isquiática. 
Cabeza del peroné y 
cóndilo lateral de la tibia. 
Región proximal de la 
superficie medial del 
extremo superior de la 
tibia. 
Cóndilo medial de la 
tibia. 
Flexiona la pierna a nivel de la articulación 
de la rodilla y extiende el muslo a nivel de la 
articulación de la cadera. 
Flexiona la pierna a nivel de la articulación 
de la rodilla y extiende el muslo a nivel de la 
articulación de la cadera. 
Flexiona la pierna a nivel de la articulación 
de la rodilla y extiende el muslo a nivel de la 
articulación de la cadera. 
Nervios tibial y 
peroneo común, ramos 
del nervio ciático. 
Nervio tibial, ramo del 
nervio ciático. 
Nervio tibial, ramo del 
nervio ciático. 
continúa 
393 
PANEL 11-18 continuación (FIGURA 11-21) 
Fig. 11-21 M ú s c u l o s que a c t ú a n sobre el f é m u r (hueso del muslo) y la tibia y el pe roné (huesos de la pierna). 
Los músculos que actúan sobre la pierna se originan en la cadera y el muslo y están separados en compartimientos por la fascia profunda. V LOS 
Vista 
Plano 
transversal 
C O M P A R T I M I E N T O 
P O S T E R I O R 
MEDIAL 
C O M P A R T I M I E N T O 
MEDIAL 
B I C E P S F E M O R A L 
S E M I T E N D I N O S O 
S E M I M E M B R A N O S O 
A D U C T O R 
M A Y O R 
A D U C T O R 
C O R T O 
GRÁCIL 
A D U C T O R 
L A R G O 
Nervio ciáticoGlúteo mayor 
Piel 
Fémur 
/ Tejido subcutáneo 
<^ / (fascia superficial) 
F a s c ¡ a | a t a 
V A S T O 
L A T E R A L 
V A S T O 
INTERMEDIO 
Fascia profunda 
Arteria femoral 
Vena femoral A N T E R I O R 
Vista superior de un corte transversal del muslo 
L A T E R A L 
V A S T O 
MEDIAL 
R E C T O 
F E M O R A L 
S A R T O R I O 
- C O M P A R T I M I E N T O 
A N T E R I O R 
V 
¿Qué músculos constituyen el cuadríceps femoral y los músculos isquiocrurales? 
394 
PAKEL 11-19 MUSCULOS QUE MUEVEN EL PIE Y LOS DEDOS (FIGURA 11-22) 
j» O B J E T I V O 
Desc r i b i r el o r i gen , inserc ión , acc ión e Inervac ión d e los m ú s c u -
: s cue m u e v e n el p ie y los d e d o s . 
L o s múscu los q u e m u e v e n el p ie y los d e d o s s e l oca l i zan en la 
p i e r n a . L o s múscu los d e la p ie rna , c o m o los de l mus lo , s e d iv iden 
p o r la f a s c i a p ro funda e n t res c o m p a r t i m i e n t o s : anter ior , lateral y 
::aa : E compartimiento anterior de la pierna con t iene los 
- _5-:_ : s zjq dors i f lex ionan el pie. E n una s i tuación aná loga a la de 
S i m u ñ e c a , los t e n d o n e s d e los múscu los del compar t im ien to an te -
:• asar s^ .e tos f i rmemente al tobil lo por un e n g r o s a m i e n t o de la 
: : :- : - ; ; u n d a , l l amado re t ináculo superior de los extensores (//'-
:a~a"z: ra^sverso del tobillo) y por el re t ináculo inferior de los 
« t e n s o r e s (ligamento cruzado del tobillo). 
Dent ro de l compar t im ien to anter ior , el tibial anterior e s un m ú s -
c u l o la rgo y g r u e s o l oca l i zado s o b r e la super f i c ie lateral de la t ib ia, 
d o n d e e s fáci l pa lpar lo . El extensor largo del dedo gordo e s un 
•músculo f ino, s i t uado entre y pa rc ia lmen te por deba jo de los m ú s c u -
lo s =-:erior y extensor largo de los dedos . E s t e múscu lo pe-
- - : — £ e¿ ateral al múscu lo tibial anterior, donde tamb ién p u e d e 
p a i o a r s e c o n fac i l idad. E l múscu lo tercer peroneo e s par te de l ex-
a~:: argo de los d e d o s , con el cua l c o m p a r t e su o r igen . 
E l compartimiento lateral (peroneo) de la pierna con t i ene 
d o s m ú s c u l o s q u e f lex ionan la p lan ta y e v e r s i o n a n el p ie : el peroneo 
l a r g o y el peroneo corto. 
E l compartimiento posterior de la pierna s e d iv ide en un grupo 
a- superf ic ial y un grupo muscu la r profundo. Los múscu los s u -
per f ic ia les compar ten un tendón d e inserción c o m ú n , el t e n d ó n cal-
c á n e o (de Aquiles), el t endón más fuerte del cuerpo . L o s múscu los 
SL-cemc ia les y la mayor ía d e los pro fundos f lex ionan el pie a nivel d e 
fa ar t icu lac ión del tobil lo. L o s múscu los super f ic ia les del compar t im ien-
to poster ior s o n el gas t rocnemio , so leo y el plantar de lgado , la l l ama-
d a pantorr i l la. E l gran t a m a ñ o d e es tos múscu los está re lac ionado di-
T V:~a-\a con la postura erec ta del ser humano . El gastrocnemio es 
el múscu lo más superf ic ia l y f o rma la p rominenc ia de la pantorr i l la. E l 
sóteo. e l cua l y a c e profundo al gas t rocnemio , e s a n c h o y ap lanado . E l 
plantar (delgado) e s un múscu lo pequeño que p u e d e no estar pre-
sen te : a la inversa, a l gunas v e c e s s e encuent ran d o s d e e l los en c a d a 
«»erna. C o r r e ob l icuo entre los múscu los gas t rocnemio y so leo . 
L o s múscu los p ro fundos de l compar t im ien to poster io r s o n el po -
pl í teo, el t ibial poster ior , el f lexor largo d e los d e d o s y el f lexor largo 
de l d e d o gordo. E l pop l í teo e s un múscu lo t r iangular q u e f o r m a el p i -
s o d e la fosa popl í teo. E l tibial posterior e s el m ú s c u l o m á s profun-
do de l compar t im ien to poster ior . Está s i t uado entre los múscu los f le-
xor largo d e los d e d o s y f lexor largo de l d e d o gordo. E l flexor largo 
de los d e d o s e s más p e q u e ñ o q u e el flexor largo del dedo gordo, 
a p e s a r q u e el p r imero f lex iona cua t ro d e d o s y el s e g u n d o f lex iona 
so lo el d e d o go rdo a nivel d e la ar t icu lac ión in ter fa lángica. 
Síndrome de estrés de la tibia medial 
El s í n d r o m e de e s t r é s de la tibia (shin splinf), s e ref iere a un 
do lo r a lo la rgo d e la t ib ia , espec í f i camen te e n s u s d o s te rc ios m e -
d i a l e s . P u e d e s e r c a u s a d o por u n a tendin i t is d e los múscu los del 
c o m p a r t i m i e n t o anter ior , e s p e c i a l m e n t e de l m ú s c u l o t ibial anter ior , 
por u n a in f lamac ión de l per ios t io (periost i t is) q u e r o d e a la t ib ia, o 
por f rac tu ras por es t rés d e la t ib ia . L a tendin i t is s u e l e p roduc i r se 
c u a n d o c o r r e d o r e s p o c o e n t r e n a d o s trotan s o b r e supe r f i c i es du ras 
o c o n pend ien te c o n c a l z a d o depor t i vo c o n p o c o sopo r te . E s t e t ras-
to rno t a m b i é n p u e d e d e s a r r o l l a r s e l uego de a c t i v i d a d e s v i g o r o s a s 
d e las p i e r n a s s e g u i d a s d e un pe r íodo d e re lat iva inac t i v idad o a l 
t rotar e n c l i m a s f r íos s in e l c a l e n t a m i e n t o a d e c u a d o . L o s múscu los 
de l compa r t im ien to an te r io r (sobre todo el t ibial anter ior) p u e d e n 
fo r t a l ece rse p a r a equ i l ib rar los m ú s c u l o s m á s fue r tes de l c o m p a r t i -
m ien to poster ior . • 
Relación entre los músculos y sus movimientos 
O r d e n e los múscu los d e es te pane l de a c u e r d o c o n las s i gu ien -
tes a c c i o n e s s o b r e el p ie a nivel de la a r t i cu lac ión del tobi l lo: 1) dor -
s i f lex ión y 2) f lex ión p lantar ; de a c u e r d o con las s igu ien tes a c c i o n e s 
s o b r e el p ie a nivel d e las a r t i cu lac ión med io ta r s i ana : 1) c o n la inver-
s ión y 2) evers ión ; y d e a c u e r d o c o n las s igu ien tes a c c i o n e s s o b r e 
los d e d o s a nivel d e las a r t i cu lac iones me taca rpo fa láng i ca e interfa-
láng ica: 1) f lex ión y 2) ex tens ión . U n m i s m o múscu lo p u e d e m e n c i o -
n a r s e más d e u n a v e z . 
¡fcr-TP R E O U N T A S D E R E V I S I Ó N 
¿ Q u é s o n el re t inácu lo supe r i o r y el re t ináculo inferior d e los ex-
t e n s o r e s ? 
continúa 
395 
PANEL 11-19 continuación (FIGURA 11-22) 
M U S C U L O ORIGEN INSERCION A C C I Ó N I N E R V A C I Ó N 
Compartimiento anterior de la pierna 
Tibial anterior 
Extensor largo del 
dedo gordo 
Extensor largo de los 
dedos 
Tercer peroneo 
Cóndilo lateral, cuerpo de 
la tibia y membrana 
interósea (lámina de tejido 
fibroso que mantiene juntos 
los cuerpos de la tibia y el 
peroné). 
Cara anterior del peroné y 
membrana interósea. 
Cóndilo lateral de la tibia, 
cara anterior del peroné y 
membrana interósea. 
Tercio distal del peroné y 
membrana interósea. 
Primer metatarsiano y 
primera cuña (medial). 
Falange distal del dedo 
gordo. 
Falanges media y distal 
de los dedos 2 a 5.* 
Base del quinto 
metatarsiano. 
Dorsiflexiona el pie a nivel de la articulación 
del tobillo e invierte el pie a nivel de las 
articulaciones intertarsianas. 
Dorsiflexiona el pie a nivel de la articulación 
del tobillo y extiende la falange proximal del 
dedo gordo a nivel de la articulación 
metatarsofalángica. 
Dorsiflexiona el pie a nivel de la articulación 
del tobillo y extiende las falanges media y 
distal de cada dedo a nivel de las 
articulaciones interfalángicas y la falange 
proximal de cada dedo a nivel de la 
articulación metatarsofalángica. 
Dorsiflexiona el pie a nivel de la articulación 
del tobillo y evierte el pie a nivel de las 
articulaciones intertarsianas. 
Nervio peroneo 
profundo. 
Nervio peroneo 
profundo. 
Nervio peroneo 
profundo. 
Nervio peroneo 
profundo. 
Compartimiento lateral (peroneal) de la pierna 
Peroneo largo Cabeza y cuerpo del 
peroné y cóndilo lateral de 
la tibia. 
Peroneo corto Cuerpo del peroné. 
Primermetatarsiano y 
primera cuña. 
Base del quinto 
metatarsiano. 
Flexión plantar del pie a nivel de la Nervio peroneo 
articulación del tobillo y eversión del pie a superficial, 
nivel de las articulaciones intertarsianas. 
Flexión plantar del pie a nivel de la Nervio peroneo 
articulación del tobillo y eversión del pie a superficial, 
nivel de las articulaciones intertarsianas. 
Compartimiento posterior superficial de la pierna 
Gastrocnemio 
(gastro de gaster, 
vientre; cnemio de 
knemé, pierna) 
Soleo 
Plantar 
Cóndilos lateral y medial 
del fémur y cápsula de la 
rodilla. 
C a b e z a del peroné y 
borde medial de la tibia. 
Región superior al 
cóndilo lateral del fémur. 
Calcáneo a través del 
tendón calcáneo (de 
Aquiles). 
Calcáneo a través del 
tendón calcáneo (de 
Aquiles). 
Calcáneo a través del 
tendón calcáneo (de 
Aquiles). 
Flexión plantar del pie a nivel de la 
articulación del tobillo y flexión de la pierna a 
nivel de la articulación de la rodilla. 
Flexión plantar del pie a nivel de la 
articulación del tobillo. 
Flexión plantar del pie a nivel de la 
articulación del tobillo y flexión de la pierna a 
nivel de la articulación de la rodilla. 
Nervio tibial. 
Nervio tibial. 
Nervio tibial. 
Compartimiento posterior profundo de la pierna 
Poplíteo Cóndilo lateral del fémur. 
Nervio tibial. 
Tibial posterior Tibia, peroné y membrana 
interósea. 
Nervio tibial. 
Nervio tibial. 
Flexor largo de los Cara posterior de la tibia, 
dedos 
Flexiona la pierna a nivel de la articulación 
de la rodilla y rota la tibia en dirección 
medial para destrabar la rodilla extendida. 
Flexión plantar del pie a nivel de la 
articulación del tobillo e inversión del pie a 
nivel de las articulaciones intertarsianas. 
Flexión plantar del pie a nivel de la 
articulación del tobillo; flexiona las falanges 
distal y media de cada dedo a nivel de las 
articulaciones interfalángicas y la falange 
proximal a nivel de la articulación 
metatarsofalángica. 
Flexión plantar del pie a nivel de la 
articulación del tobillo; flexiona la falange 
distal del dedo gordo a nivel de la 
articulación interfalángica y la falange 
proximal del dedo gordo a nivel de la 
articulación metatarsofalángica. 
Recordatorio: el dedo gordo o hallux es el primer dedo y tiene dos falanges: proximal y distal. Los dedos restantes se numeran del II al V (2 a 5) y cada uno 
tiene tres falanges: proximal, media y distal. 
Flexor largo del 
dedo gordo 
Dos tercios inferiores del 
peroné. 
Región proximal de la 
tibia. 
Segundo, tercero y 
cuarto metatarsiano; 
navicular; las tres cuñas 
y el cuboides. 
Falange distal de los 
dedos 2 a 5. 
Falange distal del dedo 
gordo. 
Nervio tibial. 
396 
¡g. 11-22 M ú s c u l o s que mueven el pie y los dedos . 
Los músculos superficiales del compartimiento posterior comparten un tendón común de inserción, el tendón calcáneo (de Aquiles). que se 
inserta en el hueso calcáneo del tobillo. 
Cuadríceps femoral 
Tendón del 
cuadríceps femoral 
Tracto iliotibial 
Bíceps femoral 
Rótula 
P L A N T A R 
Cabeza del peroné 
Ligamento rotuliano 
Tibia 
TIBIAL A N T E R I O R 
G A S T R O C N E M I O 
P E R O N E O L A R G O 
S O L E O 
E X T E N S O R 
L A R G O DE LOS D E D O S 
F L E X O R L A R G O 
DE LOS D E D O S 
P E R O N E O L A R G O 
T E R C E R P E R O N E O 
E X T E N S O R L A R G O 
DEL D E D O G O R D O 
Tendón calcáneo 
(de Aquiles) 
Peroné 
E X T E N S O R C O R T O | 
DEL D E D O G O R D O 
E X T E N S O R 
C O R T O DE LOS 
Metatarsianos 
Retináculo superior 
de los extensores 
Retináculo inferior 
de los extensores 
(a) Vista anterior superficial (b) Vista lateral derecha superficial 
continúa 
397 
PANEL 11-19 continuación (FIGURA 11-22) 
Grácil 
Sartorio 
Tibia 
Tendón del 
tibial posterior 
Bíceps femoral 
Semitendinoso Fémur 
Semimembranoso 
Fosa poplítea 
P L A N T A R 
G A S T R O C N E M I O (corte) 
Tendón del bíceps 
femoral (corte) 
Tibia 
P O P L I T E O 
G A S T R O C N E M I O 
S O L E O (corte) — 
Peroné 
: ffl /Ihf): 
m i 
TIBIAL P O S T E R I O R 
S O L E O 
P E R O N E O L A R G O 
F L E X O R L A R G O DE LOS D E D O S 
F L E X O R L A R G O D E L D E D O 
G O R D O 
P E R O N E O C O R T O 
Peroné 
Tendón calcáneo (de Aquiles) 
(corte) 
J>4NfC 
(c) Vista posterior superficial (d) Vista posterior profunda 
¿Qué estructuras mantienen firmemente unido el tobillo a los tendones de los músculos del compartimiento anterior? 
398 
PANEL 11-20 MUSCULOS INTRINSECOS DEL PIE (FIGURA 11-23) 
• O B J E T I V O 
Describir el origen, inserción, acción e inervación de los múscu-
b s intrínsecos del pie. 
Los músculos de este panel se llaman m ú s c u l o s in t r ínsecos 
del pie debido a que se originan e insertan dentro del pie. Los mús-
culos de la mano se especializan en la producción de movimientos 
: sis e ar incados, pero los del pie se limitan al sostén y la loco-
moción. La fascia profunda del pie forma la aponeuros is plantar 
que se extiende desde el hueso calcáneo hasta las falanges de los 
dedos. La aponeurosis sostiene el arco plantar longitudinal y envuel-
ve y rodea los tendones de los flexores en el pie. 
Los músculos intrínsecos del pie se dividen en dos grupos: dor-
sal . plantar. Hay solo un músculo dorsal, el extensor corto de los 
dedos , formado por cuatro fascículos, que se encuentra profundo a 
los tendones del músculo extensor largo de los dedos, el cual extien-
oe ios dedos 2 a 5 sobre las articulaciones metatarsofalángicas. 
Los músculos plantares se disponen en cuatro planos. El más 
superficial se denomina primer plano. Tres músculos se encuentran 
e n el primer plano: el abductor del dedo gordo, que se ubica a lo 
largo del borde medial de la planta, es comparable al abductor corto 
de l pulgar en la mano y abduce el dedo gordo del pie a nivel de la 
articulación metacarpofalángica. El flexor corto de los dedos , que 
se ubica en la región media de la planta, flexiona de los dedos 2 a 5 
a nivel de la articulación interfalángica y metacarpofalángica. El ab-
ductor del quinto dedo, situado a lo largo del borde lateral de la 
pianta, es comparable al mismo músculo de la mano y abduce el 
quinto dedo. 
El segundo plano está compuesto por el cuadrado plantar, un 
músculo rectangular que tiene dos puntos de origen y flexiona los 
dedos 2 a 5 a nivel de las articulaciones metacarpofalángicas, y los 
lumbr íca les , cuatro pequeños músculos similares a los lumbricales 
oe la mano. Flexionan las falanges proximales y extienden la falange 
Oístal de los dedos 2 a 5. 
Tres músculos comprenden el tercer plano. El flexor corto del 
pulgar, está adyacente a la superficie plantar del metatarsiano del 
oedo gordo, es comparable al mismo músculo de la mano, y flexio-
na el dedo gordo. El aductor del dedo gordo, el cual tiene, al igual 
que el aductor del pulgar en la mano, una porción oblicua y una 
transversa, aduce el dedo gordo. El flexor corto del quinto dedo, 
situado superficial al metatarsiano del quinto dedo y comparable al 
mismo músculo de la mano, flexiona el quinto dedo. 
El cuarto plano es el más profundo e incluye dos grupos mus-
culares. Los in te róseos dorsales son cuatro músculos que abducen 
los dedos 2 a 4, flexionan las falanges proximales y extienden las 
distales. Los tres i n te róseos plantares abducen los dedos 3 a 5. fle-
xionan las falanges proximales y extienden las distales. Los interó-
seos del pie son similares a los de la mano. Sin embargo, sus accio-
nes son relativas a la línea media del segundo dedo, en lugar de la 
del tercer dedo como en la mano. 
Fascitis plantar 
La fascit is plantar o síndrome de dolor en el talón es una reac-
ción inflamatoria debida a la irritación crónica de la aponeurosis 
plantar a nivel de su origen en el hueso calcáneo (hueso del talón). 
La aponeurosis pierde elasticidad con la edad. Este trastorno se re-
laciona también con actividades que demanden llevar objetos pesa-
dos (caminar, trotar, levantar objetos pesados),zapatos mal manu-
facturados o que se ajusten mal al pie, exceso de peso (porque au-
menta la presión sobre el pie), y problemas biomecánicos (pie plano, 
arcos altos y anormalidades en la marcha pueden causar distribu-
ción desigual del peso sobre el pie). La fascitis plantar es la causa 
más común de dolor de talón en corredores y se origina en respues-
ta al impacto repetitivo de la carrera. El tratamiento incluye hielo, ca-
lor profundo, ejercicios de estiramiento, descenso de peso y ortope-
dia (como plantillas en el calzado o elevadores del talón), infiltración 
con esteroides y cirugía. • 
Relación entre los músculos y sus movimientos 
Ordene los músculos de este panel de acuerdo con las siguien-
tes acciones sobre el dedo gordo a nivel de la articulación metatar-
sofalángica: 1) flexión, 2) extensión, 3) abducción y 4) aducción; y de 
acuerdo con las siguientes acciones sobre los últimos cuatro dedos 
a nivel de la articulaciones metatarsofalángica e interfalángica: 1) fle-
xión, 2) extensión, 3) abducción y 4) aducción. Un mismo músculo 
puede mencionarse de una vez. 
¿En qué funciones difieren los músculos intrínsecos de la mano 
y del pie? 
continúa 
399 
PANEL 11-20 continuación (FIGURA 11-23) 
M U S C U L O ORIGEN INSERCION A C C I O N INERVACION 
Dorsal 
Extensor corto de los 
dedos 
(véase f ig. 11-22a, b). 
Calcáneo y retináculo 
inferior de los extensores. 
Tendones del extensor 
largo de los dedos en los 
dedos 2 a 4 y falange 
proximal del dedo 
gordo.' 
El extensor corto del dedo gordo extiende el 
dedo gordo a nivel de la articulación 
metacarpofalángica y el extensor corto de 
los dedos extiende los dedos 2 a 4 a nivel 
de las articulaciones interfalángicas. 
Nervio peroneo 
profundo. 
Plantar 
Primer plano 
(el más superficial) 
Abductor del dedo 
gordo 
Flexor corto de los 
dedos 
Abductor del quinto 
dedo 
Segundo plano 
Cuadrado plantar 
Lumbricales 
Tercer plano 
Flexor corto del 
dedo gordo 
Aductor del dedo 
gordo 
Flexor corto del 
quinto dedo 
Cuarto plano 
(el más profundo) 
Interóseos dorsales 
Calcáneo, aponeurosis 
plantar y retináculo de los 
flexores. 
Calcáneo y aponeurosis 
plantar. 
Calcáneo y aponeurosis 
plantar. 
Calcáneo. 
Tendones del flexor largo 
de los dedos. 
Cuboides y tercera cuña 
(lateral). 
Metatarsianos 2 a 4, 
ligamentos de las 
articulaciones 
metatarsofalángicas 3 a 5 y 
tendón del peroneo largo. 
Quinto metatarsiano y 
tendón del peroneo largo. 
Cara adyacente del 
metatarsiano. 
Interóseos plantares Metatarsianos 3 a 5. 
Cara medial de la 
falange proximal del 
dedo gordo junto con el 
tendón del flexor corto 
del dedo gordo. 
A los lados de la 
falanges medias de los 
dedos 2 a 5. 
Cara lateral de la falange 
proximal del quinto dedo 
junto con el tendón del 
flexor corto del quinto 
dedo. 
Tendón del flexor largo 
de los dedos. 
Tendones del extensor 
largo de los dedos en la 
falange proximal de los 
dedos 2 a 5. 
Caras lateral y medial de 
la falange proximal del 
dedo gordo a través de 
un tendón que contiene 
un hueso sesamoideo. 
Cara lateral de la falange 
proximal del dedo gordo. 
Cara lateral de la falange 
proximal del quinto dedo. 
Falanges proximales: a 
ambos lados de la 
falange del segundo 
dedo y en la cara lateral 
de los dedos tercero y 
cuarto. 
Cara medial de la 
falange proximal de los 
dedos 3 a 5. 
Abduce y flexiona el dedo gordo a nivel de la Nervio plantar 
articulación metatarsofalángica. medial. 
Flexiona los dedos 2 a 5 a nivel de las Nervio plantar 
articulaciones metatarsofalángica e medial, 
interfalángica proximal. 
Abduce y flexiona el quinto dedo a nivel de Nervio plantar 
la articulación metatarsofalángica. lateral. 
Asiste al flexor largo de los dedos en la Nervio plantar 
flexión en los dedos 2 a 5 a nivel de las lateral, 
articulaciones metatarsofalángica e 
interialángica. 
Extiende los dedos 2 a 5 a nivel de las Nervios plantar 
articulaciones interfalángicas y flexiona los medial y lateral, 
dedos 2 a 5 a nivel de las articulaciones 
metacarpofalángicas. 
Flexiona el dedo gordo a nivel de la Nervio plantar 
articulación metatarsofalángica. medial. 
Aduce y flexiona el dedo gordo a nivel de la Nervio plantar 
articulación metatarsofalángica. lateral. 
Flexiona el quinto dedo a nivel de la Nervio plantar 
articulación metatarsofalángica. lateral. 
Abduce y flexiona los dedos 2 a 4 a nivel de Nervio plantar 
las articulaciones metatarsofalángicas y lateral, 
extiende los dedos a nivel de las 
articulaciones interfalángicas. 
Aduce y flexiona las articulaciones Nervio plantar 
metatarsofalángicas y extienden los dedos a lateral, 
nivel de las articulaciones interfalángicas. 
'E l tendón que se inserta en la falange proximal del dedo gordo, junto con el vientre que le da origen, a menudo se describe como un músculo separado, el 
extensor corto del dedo gordo. 
400 
I ' -23 M ú s c u l o s in t r ínsecos del pie. 
Los músculos intrínsecos de la mano están especializados para realizar movimientos intrincados y precisos; los de los pies se limitan a pro-
veer apoyo y movimiento. 
Tendón del flexor largo 
del dedo gordo 
Tendón del flexor 
corto de los dedos 
A D U C T O R DEL D E D O 
G O R D O 
L U M B R I C A L E S 
F L E X O R C O R T O 
DEL D E D O G O R D O 
INTERÓSEOS P L A N T A R E S 
F L E X O R C O R T O 
DEL QUINTO D E D O 
F L E X O R C O R T O 
DE L O S D E D O S 
A B D U C T O R D E L D E D O 
G O R D O 
A B D U C T O R D E L 
QUINTO D E D O 
Aponeurosis plantar 
(Cortada) 
Calcáneo 
Tendón del flexor largo 
del dedo gordo 
Tendón del flexor largo de 
los dedos 
F L E X O R C O R T O 
DEL D E D O G O R D O 
Navicular (escafoides) 
C U A D R A D O P L A N T A R 
Tendón del tibial posterior 
Tendón del flexor 
largo del dedo gordo 
Ligamento plantar 
argo 
(a) Vista plantar superficial y profunda (b) Vista plantar profunda 
¿Qué estructura sostiene el arco plantar longitudinal y envuelve a los tendones de los músculos flexores del pie? 
401 
SISTEMAS Y APARATOS 
DEL ORGANISMO 
Para todos 
los sistemas 
y aparatos 
del organismo 
Sistema tegumentario 
CONTRIBUCION DEL 
SISTEMA MUSCULAR 
HOMEOSTASIS 
El sistema muscular y el tejido muscular producen los movimientos del cuerpo, 
al estabilizar la posición corporal, mover sustancias dentro del cuerpo y producir 
el calor necesario para mantener la temperatura corporal normal. 
Al fraccionar de sus inserciones en la piel de la cara, los músculos esqueléticos 
producen las expresiones faciales (mímica); el ejercicio muscular incrementa 
el flujo sanguíneo hacia la piel. 
Sistema esquelético 
Sistema nervioso 
m 
Sistema endocrino 
Aparato cardiovascular 
Sistema linfático 
e inmunidad 
Aparato respiratorio 
Aparato digestivo 
Los músculos esqueléticos producen movimiento de las partes del cuerpo 
al traccionar de sus inserciones en los huesos; los músculos esqueléticos 
proveen estabilidad a los huesos y articulaciones. 
Los músculos liso, cardiaco y esquelético llevan a cabo las órdenes del 
sistema nervioso; los escalofríos - u n a contracción involuntaria de los 
músculos esqueléticos regulada por el cerebro- generan calor para 
aumentar la temperatura corporal. 
La actividad regular de los músculos esqueléticos (ejercicio) mejora 
la acción y los mecanismos de señalización de algunas hormonas, 
como la insulina; algunos músculos protegen glándulas endocrinas. 
El sistema muscular 
El músculo cardiaco provee la fuerza necesaria para que el corazón 
pueda bombear la sangre a todo el organismo; la contracción y 
relajación del músculo liso de la pared de los vasos sanguíneos 
ayuda a regular el flujo de sangre que llega a varios tejidos; la 
contracción de los músculos esqueléticos de las extremidades inferiores ayuda al retorno de la sangre al corazón; la 
realización de ejercicio regularmente produce hipertrofia cardiaca (agrandamiento) y aumento de la capacidad del 
corazón de bombear sangre; el corazón puede utilizar el ácido láctico producido porel músculo esquelético en 
actividad para producir ATP. 
Los músculos esqueléticos protegen algunos ganglios linfáticos y vasos linfáticos y promueven el flujo de la linfa 
dentro de los vasos linfáticos; el ejercicio puede aumentar o disminuir algunas respuestas inmunitarias. 
Los músculos esqueléticos involucrados en la ventilación producen la entrada y salida del aire de los pulmones; las 
fibras musculares lisas regulan el tamaño de la vías aéreas; las vibraciones de los músculos de la laringe controlan 
el flujo de aire que pasa entre las cuerdas vocales, regulando la producción de la voz; el toser y estornudar, debido 
a las contracciones de músculos esqueléticos, ayudan a limpiar la vía aérea; el ejercicio regular ayuda a mejorar la 
eficiencia de la ventilación. 
Los músculos esqueléticos protegen y mantienen los órganos dentro de la cavidad abdominal; la contracción y 
relajación de los músculos esqueléticos proporcionan la fuerza necesaria para la masticación y para iniciar la 
deglución; el músculo liso en los esfínteres ayuda a regular el volumen de los órganos del tubo digestivo; el músculo 
liso presente en las paredes del tubo digestivo mezcla y propulsa sus contenidos. 
Aparato urinario 
I 
El músculo esquelético y liso de los esfínteres y el músculo liso de la pared de la vejiga controlan si la orina se 
almacena en la vejiga o se elimina (micción). 
Aparato reproductor Las contracciones de los músculos esquelético y liso eyectan el semen en el hombre; las contracciones del músculo 
liso propulsan al ovocito a lo largo del útero, ayudan a regular el flujo menstrual del útero y ayudan a expulsar al 
bebé del útero durante el nacimiento; durante el acto sexual, las contracciones del músculo esquelético se asocian 
al orgasmo y a las sensaciones placenteras en hombres y en mujeres. 
402 
GUÍA DE ESTUDIO ^ Q J 
DESEQUILIBRIOS HOMEOSTÁTICOS 
Lesiones de los corredores 
Muchos individuos que trotan experimentan algún tipo de lesión reb-
a n a d a con la carrera. S i bien de que muchas de estas lesiones pueden ser 
J rwx . algunas pueden llegar a ser bastante serias. Las lesiones leves no tra-
B Í B O tratadas en forma inadecuada pueden volverse crónicas. Entre los 
¿aradores, los sitios más comunes de lesiones son el tobi l lo, la rodi l la , el 
a s a c o calcáneo (de Aqui les) , la cadera, la ingle, el pie y la espalda. De és-
a s , l a rodi l la es normalmente el área que se ve afectada más gravemente. 
L a s lesiones de los corredores suelen estar relacionadas a una técnica de 
aatCBamiento defectuosa. Esto puede incluir la realización inapropiada o di-
gnamente la falta de ejercicios de calentamiento, trotar en exceso o ensegui-
d a áoego de una lesión, o ser consecuencia de una larga carrera sobre superfi-
--•r- iunis o desparejas. Los calzados deportivos mal fabricados 0 muy gasta-
dos también pueden contribuir al desarrollo de una lesión, así como cualquier 
psoblema biomecánico (como un arco plantar caído) puede verse agravado por 
sscaz. 
La mayoría de las lesiones deportivas deben ser tratadas inicialmente con 
Ü israpia R I C E (del inglés tfest. /ce, Compression and /.levation). es decir, re-
posa, h k l o . compresión y elevación. Se debe aplicar nielo inmediatamente. 
^ y * ^ r la zona afectada y elevarla. Luego envolver con una venda elástica, 
9 es posible, para comprimir el tejido afectado. Se debe continuar con este es-
Je tratamiento por dos o tres días y resistir la tentación de aplicar calor, 
ruai puede empeorar la inflamación. E l tratamiento puede continuar con la 
apficación de calor húmedo y masajes con hielo para incrementar el flujo san-
gnáoeo en la zona afectada. Algunas veces es úti l administrar fármacos antiin-
fiaiorios no esteroideos (A INE) o aplicar inyecciones locales de corticosteroi-
des. Durante el período de recuperación, es importante mantenerse activo usan-
SUIA Be EsTUdIu 
CÓMO LOS MÚSCULOS ESQUELÉTICOS 
PRODUCEN MOVIMIENTO (p. 330) 
1. Los músculos esqueléticos producen movimiento al traccionar de los 
huesos. 
2 . L a unión al hueso más fijo es el or igen: la unión al hueso más móv i l es 
la inserción. 
3. Los huesos funcionan como palancas y las articulaciones como fulcros. 
Dos fuerzas diferentes actúan sobre una palanca: la carga (resistencia) 
y el esfuerzo ( fuerza) . 
4 . Las palancas se clasif ican en tres tipos o géneros -p r imer género, se-
gundo género y tercer género ( la más común) - de acuerdo con las po-
siciones del fulcro, la resistencia y el esfuerzo. 
5. Las distintas disposiciones en fascículos incluyen en paralelo, fusifor-
me, circular, triangular y peniforme. L a disposición de los fascículos 
afecta la potencia del músculo y su amplitud o rango de movimiento. 
6. U n motor pr imar io o agonista produce la acción deseada; un antago-
nista produce la acción opuesta. Los sinergistas asisten a los agonis-
tas al reducir los movimientos innecesarios. Los fijadores estabi l izan 
el or igen del motor pr imar io para que pueda actuar más eficiente-
mente. 
do un programa de ejercicios alternativo que no empeore la lesión original. Es-
ta actividad debe determinarse junto con el médico. Finalmente, se debe ejer-
citar cuidadosamente el área afectada para rehabilitarla. 
Síndrome compartimental 
C o m o se indicó antes en este capítulo, los músculos esqueléticos en los 
miembros se organizan en unidades funcionales llamadas compartimientos. 
E n un trastorno l lamado s índrome compar t imen ta l , una presión externa o 
interna comprime las estructuras dentro del compartimiento, produciendo la 
lesión de los vasos sanguíneos con la subsiguiente reducción en el aporte de 
sangre (isquemia) a las estructuras del compartimiento. Los síntomas son 
dolor, quemazón, presión, palidez cutánea y parálisis. Entre las causas del 
síndrome compartimental se encuentra el aplastamiento, las lesiones pene-
trantes, contusiones (daño de estructuras subcutáneas sin la rotura de la 
piel), desgarros musculares (sobreestiramiento de un músculo) o un yeso 
muy apretado. E l incremento de la presión dentro del compartimiento pue-
de traer serias consecuencias, como hemorragia, daño tisular y el desarrollo 
de edema (acumulación de líquido en el intersticio). Dado que la fascia pro-
funda que envuelve los compartimientos es muy resistente, la sangre y el l í -
quido intersticial acumulado no tienen por dónde escapar y el aumento de la 
presión puede literalmente detener el f lujo sanguíneo y privar de oxígeno a 
músculos y nervios cercanos. Una opción de tratamiento es realizar una fas-
c iotomía, un procedimiento quirúrgico en el cual se secciona la fascia mus-
cular para liberar la presión. S in esta intervención, se pueden dañar los ner-
vios y los músculos pueden desarrollar tejido cicatr izal que origina acorta-
miento permanente del músculo, trastorno conocido como contractura 
isquémica. S i se deja sin tratamiento, el tejido puede morir y el miembro 
perder su función. Una vez que el síndrome ha alcanzado este estadio, la 
amputación puede ser el único tratamiento posible. 
CÓMO SE LES DA NOMBRE A LOS MÚSCULOS (p. 335) 
1. Dentro de las características distintivas de los diferentes músculos es-
queléticos están la dirección de los fascículos; el tamaño, la forma, la 
acción, el número de orígenes (cabezas) y la localización del músculo; 
y los sitios de origen e inserción. 
2. A la mayoría de los músculos esqueléticos se les pone el nombre ba-
sándose en una combinación de estas características. 
PRINCIPALES MÚSCULOS ESQUELÉTICOS (p. 335) 
1. Cuando se contraen, los músculos de la expresión facial mueven la piel 
en vez de una art iculación, permitiéndonos expresar una gran variedad 
de emociones. 
2. L o s músculos extrínsecos que mueven el ojo están entre los músculos 
esqueléticos de contracción más veloz y control más preciso. Nos per-
miten elevar, deprimir, abducir. aducir y rotar medial y lateralmente el 
globo ocular. 
3 . Los músculos que muevenla mandíbula se conocen también como 
músculos de la masticación. 
4 . Los músculos extrínsecos que mueven la lengua son importantes en la 
masticación, la deglución y el habla. 
404 CAPÍTULO 11 . EL SISTEMA MUSCULAR 
5. Los músculos del piso de la región anterior del cuel lo, l lamados supra-
hioideos. se localizan por encima del hueso hioides. Elevan el hueso 
hioides, la cavidad bucal y la lengua durante la deglución. 
6. Los músculos que mueven la cabeza alteran su posición y ayudan a 
equil ibrar la cabeza sobre la columna vertebral. 
7. Los músculos de la pared abdominal ayudan a contener y proteger las 
visceras abdominales, mover la columna vertebral, compr imir el abdo-
men y producir la fuerza requerida para la defecación, la micción, el 
vómito y el parto. 
8. Los músculos uti l izados en la venti lación alteran el tamaño de la cav i -
dad torácica para ventilar los pulmones y colaborar con el retorno ve-
noso de la sangre al corazón. 
9. Los músculos del diafragma pelviano sostienen las visceras de la pelvis, 
resisten el empuje que acompaña a los aumentos de la presión abdominal 
y funcionan como un esfínter en la unión anorrectal. la uretra y la vagina. 
10. Los músculos del periné actúan en la micción, la erección del pene y 
el clí toris. la eyaculación. el orgasmo femenino y en la defecación. 
11. Los músculos que mueven la cintura escapular (hombro) estabil izan la 
escápula para que pueda funcionar como un punto de origen estable pa-
ra la mayoría de los músculos que mueven el húmero. 
12. Los músculos que mueven el húmero (hueso del brazo) se originan en 
su mayoría en la escápula (músculos escapulares); los músculos restan-
tes se originan del esqueleto axial (músculos axiales). 
13. Los músculos que mueven el radio y el cubito (huesos del antebrazo) 
están involucrados en la f lexión y la extensión a nivel de la articulación 
del codo y se organizan en un compartimiento flexor y otro extensor. 
14. Los músculos que mueven la muñeca, mano, pulgar y dedos son mu-
chos y variados; aquellos músculos que actúan sobre los dedos se de-
nominan músculos extrínsecos. 
15. Los músculos intrínsecos de la mano son importantes en movimientos 
que requieren cierta habil idad y le otorgan a los seres humanos la ha-
bi l idad de asir y manipular objetos con precisión. 
16. Los músculos que mueven la columna vertebral son bastante comple-
jos porque tienen múlt iples orígenes e inserciones y además hay una 
gran superposición entre el los. 
17. Los músculos que mueven el fémur (hueso del muslo) se originan en 
su mayoría de la cintura pelviana y se insertan en el fémur; estos mús-
culos son más grandes y fuertes que los del miembro superior. 
18. Los músculos que mueven el fémur (hueso del muslo), t ibia y peroné 
(huesos de la pierna) están separados en un compartimiento medial 
(aductor), uno anterior (extensor) y uno posterior (flexor). 
19. Los músculos que mueven el pie y los dedos están div ididos en un 
compartimiento anterior, uno lateral y uno posterior. 
20. Los músculos intrínsecos del pie, a diferencia de los de la mano, se l i -
mitan a la función de sostén y locomoción. 
P R E G U N T A S DE A U T O E V A L U A C I Ó N 
Complete los espacios en blanco de las siguientes afirmaciones: 
1. E l músculo que forma la mayor parte de la mej i l la es el . 
2. Los tres flexores plantares posteriores de la pierna son el , , 
y el . Los tres músculos se insertan en el a través del tendón 
de Aqui les . 
Indique si las siguientes afirmaciones son verdaderas o falsas: 
3. Las fibras largas en un músculo permiten una mayor amplitud de mo-
vimiento. 
4. AI flexionar el antebrazo, el bíceps braquial actúa como agonista y el 
tríceps braquial como antagonista. 
Elija la respuesta correcta a las siguientes preguntas: 
5. ¿Cuál de los siguientes músculos no ttexiona el muslo? a) recto femo-
ral, b) gráci l , c) sartorio, d) i l iaco, e) tensor de la fascia lata. 
6. L a cint i l la i l iot ibial está constituida por el tendón del glúteo mayor, la 
fascia profunda que rodea el muslo y el tendón de cuál de los siguien-
tes músculos: a) i l iaco, b) glúteo menor, c) tensor de la fascia lata, d) 
aductor largo, e) vasto externo. 
7. Para que los movimientos puedan ocurrir. 1) generalmente los múscu-
los deben atravesar una art iculación. 2) la contracción del músculo 
tracciona de su origen. 3) los músculos que mueven una parte del cuer-
po no pueden cubrir la parte que mueven, 4) los músculos necesitan 
ejercer una fuerza sobre los tendones que tiran de los huesos. 5) la in-
serción debe actuar para estabil izar la art iculación, a) 1, 2, 3, 4 y 5; b) 
1, 2, 3 y 4; c) 1. 2 y 4; d) 1. 3 y 4; e) 3 y 4. 
8. Debido a que no aprobó su reciente examen de anatomía y fisiología, 
usted deja el salón haciendo pucheros. ¿Cuáles de estos músculos está 
ut i l izando? a) mentoniano. b) orbicular de la boca, c) r isorio, d) eleva-
dor del labio superior, e) cigomático menor. 
9. E l recto femoral tiene fascículos dispuestos a ambos lados de un tendón 
central. Este patrón de disposición de los fascículos es a) unipeniforme, 
b) fusiforme, c) multipeniforme, d) paralelo, e) bipeniforme. 
10. ¿En cuáles de los siguientes músculos, el nombre y la descripción no 
coinciden? a) aductor corto: músculo corto que mueve un hueso hacia 
la línea media, b) recto abdominal: músculo con fibras paralelas a la lí-
nea media del abdomen, c) elevador de la escápula: músculo que eleva 
la escápula, d) esternohioideo: músculo sujeto al esternón y al hioides, 
e) serrato anterior: músculo con forma de peine situado en la superfi-
cie anterior del cuerpo. 
11. Relacione las dos columnas: 
a) músculos que estabil izan el origen 
del agonista 
b) sitio de fijación del músculo al hue-
so estacionario 
c) músculo que se estira para permitir 
el movimiento deseado 
d) músculo que se contrae para estabi-
l izar las articulaciones intermedias. 
e) sitio de fijación del músculo al hue-
so movible 
f) grupo de músculos que, junto con 
sus vasos sanguíneos y nervios, tie-
nen una función común 
g) músculo que se contrae para produ-
cir e l movimiento deseado 
h) porción carnosa del músculo 
1) compartimiento 
2) origen 
3) inserción 
4) vientre 
5) sinergista 
6) fijador 
7) agonista 
8) antagonista 
PREGUNTAS DE AUTOEVALUACIÓN 4Q5 
Relacione las dos columnas: 
a) compresión del nervio mediano 
que causa dolor, adormecimiento 
y hormigueo de los dedos 
b) tendinitis de los músculos del 
compartimiento anterior de la 
pierna: inf lamación del periostio 
tibial 
c) alineación inapropiada de los 
globos oculares por una lesión en 
el nervio oculomotor o el abdu-
cens 
d) estiramiento o desgarro de las in -
serciones distales de los múscu-
los aductores 
e) ruptura de una porción de la re-
gión inguinal de la pared abdo-
minal que causa en la protrusión 
de una pequeña parte del intesti-
no 
f) inf lamación del tendón del su-
praespinoso. causado por mov i -
mientos repetitivos del brazo por 
encima de la cabeza 
g) inf lamación de la aponeurosis 
plantar debida a irr i tación cróni-
ca de su origen en el calcáneo: 
causa más frecuente de dolor de 
talón en los corredores 
h) inf lamación dolorosa de los ten-
dones, vainas tendinosas y mem-
branas sinoviales de las art icula-
ciones 
i) parálisis de los músculos faciales 
que se produce como consecuen-
cia de la lesión del nervio facial . 
j) desgarro del tendón en su origen 
en la tuberosidad isquiática; fre-
cuente en individuos que llevan a 
cabo piques y frenadas bruscas 
durante su actividad física 
k) acortamiento permanente de un 
músculo como consecuencia del 
daño de un nervio y el desarrollo 
de tejido cicatr izal 
1) puede ocurrir a causa de una le-
sión en el músculo elevador del 
ano 
m) constricción por presiones exter-
nas o internas, que produce una 
reducción del aporte sanguíneo a 
las estructuras de un compart i-
miento 
1) tenosinovitis2) parálisis de Be l l 
3) hernia inguinal 
4) incontinencia 
urinaria de 
esfuerzo 
5) síndrome 
compartimental 
6) desgarro de la 
ingle 
7) desgarro de los 
isquiocrurales 
8) estrabismo 
9) síndrome de dolor 
t ibial 
10) fascitis plantar 
11) síndrome de 
pinzamiento del 
supraespinoso 
12) contractura 
isquémica 
13) síndrome del túnel 
carpiano 
13. Relacione las dos columnas: 
a) recto femoral, vasto lateral, 
vasto medial , vasto interme-
dio 
b) bíceps femoral, semitendino-
so, semimembranoso 
c) erector de la co lumna, inc lu-
ye i l iocostales, longísimo los 
grupos espinales 
d) tenar, hipotenar, intermedios 
e) bíceps braquial, braquial, co-
racobraquial 
f) dorsal ancho 
g) subescapular, supraespinoso, 
infraespinoso. redondo menor 
h) diafragma, intercostales ex-
ternos, intercostales internos 
i) trapecio, elevador de la escá-
pula, romboides mayor, rom-
boides menor 
14. Relacione las dos columnas (algunas 
de una vez): 
a) trapecio 
b) orbicular del ojo 
c) elevador del ano 
d) recto abdominal 
e) tríceps braquial 
f) gastroenemio 
g) temporal 
h) esfínter anal externo 
i) obl icuo externo 
j) i l iocostal torácico 
k) digástrico 
1) esti logloso 
m) masetero 
n) aductor largo 
o) cigomático mayor 
p) dorsal ancho 
q) flexor radial del carpo 
r) pronador redondo 
s) esternocleidomastoideo 
1) cuadríceps femoral 
u) deltoides 
v) t ibial anterior 
w) sartorio 
x) glúteo mayor 
y) recto superior 
z) trapecio 
1) músculos de la 
venti lación 
2) compartimiento flexor 
del brazo 
3) músculos isquiocrurales 
4) grupo de músculos 
intrínsecos de la mano 
5) músculos que 
estabil izan y fortalecen 
la cintura escapular: 
manguito rotador 
6) músculo cuadríceps 
femoral 
7) mayor masa muscular 
de la espalda 
8) músculo torácico 
posterior 
9) músculo del nadador 
respuestas pueden utilizarse más 
1) músculo de la expresión 
facial 
2) músculo de la 
masticación 
3) músculo que mueve el 
globo ocular 
4) músculo extrínseco que 
mueve la lengua 
5) músculo suprahioideo 
6) músculo del periné 
7) músculo que mueve la 
cabeza 
8) músculo de la pared 
abdominal 
9) músculo del diafragma 
pelviano 
10) músculo de la cintura 
escapular 
11) músculo que mueve el 
húmero 
12) músculo que mueve el 
radio y el cubito 
13) músculo que mueve la 
muñeca, la mano y los 
dedos 
14) músculo que mueve la 
columna vertebral 
15) músculo que mueve el 
fémur 
16) músculo que actúa 
sobre el fémur, la tíbia y 
el peroné 
17) músculo que mueve el 
pie y los dedos del pie