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ATIVIDADE INTERPRETAÇÃO DE EXAMES 
DISCENTE: MARIA CLARA NEPOMUCENO BARROS 
 
1°. Discorra sobre as enzimas TGO (transaminase glutâmica oxalacética/ AST – 
aspartato amino transferase) e TGP (transaminase glutâmico-pirúvica/ ALT- 
alanina aminotransferase): 
TGO e TGP são transaminases, ou seja, enzimas que podem ser dosadas no sangue 
e refletem o status de funcionamento do fígado. Quando a dosagem está normal, a 
maior parte destas enzimas se encontram dentro das células do fígado. Já quando a 
dosagem apresenta resultados incomuns, as enzimas são derramadas no sangue. A 
TGO conhecido como transaminase oxalacética ou AST (aspartato aminotransferase) 
é produzida no fígado e está presente também no coração, músculos, rim e cérebro, 
portanto não é específica para diagnóstico de problemas hepáticos. A TGP conhecido 
como transaminase pirúvica ou ALT (alanina aminotransferase), é produzida, em sua 
grande maioria, no fígado e é um marcador mais específico de doença hepática. 
2°. Discorra sobre as enzimas Fosfatase Alcalina e Gama GT e diga o que ocorre 
com suas taxas quando há ingestão de bebidas alcoólicas: 
A fosfatase alcalina é uma enzima encontrada em diversos tecidos do corpo, com 
concentrações maiores no fígado e nos ossos, o exame da fosfatase alcalina serve 
para investigar distúrbios hepáticos ou ósseos. A Gama GT é uma enzima que pode 
estar presente em células do fígado, rins e pâncreas, o exame de gama GT mede as 
quantidades dessa enzima no sangue e avalia a função hepática. A elevação dessas 
enzimas indica que algo está produzindo lesão no fígado, mas sem especificar a 
causa, podem ser provocados por doença hepática, mas há outras causas possíveis 
como insuficiência cardíaca congestiva e consumo de álcool. 
 
3°. Mediante um paciente com cirrose, descreva os exames necessários para 
sua etiologia e para as complicações: 
Etiologia (investigação): 
Importante fazer a investigação por meio da anamnese e exames complementares 
tais como Aminotransferases (AST/TGO e ALT/TGP), a Fosfatase Alcalina (FA), a 
Gama Glutamiltransferase (GGT), a Bilirrubina, a Albumina e o Tempo de Protrombina 
(TP). 
Complicações: 
Deve ser realizado exames de imagem como Ultrassonografia, Tomografia 
Computadorizada, Ressonância Magnética e Biópsia hepática. 
 
 
4°. Qual o diagnóstico? 
Hepatite B 
a) HbsAg +, antiHbc -, antiHbs – 
Infecção crônica da hepatite B, ou seja, infecção que ocorreu há mais de seis 
meses. 
b) HbsAg +, antiHbc IgM +, antiHbs – 
Infecção aguda da hepatite B, ou seja, pode ter acontecido há menos de seis 
meses. 
c) HbsAg -, antiHbc IgM +, antiHbs – 
Fase aguda final da hepatite B. 
d) HbsAg -, antiHbc IgM +, antiHbs +– 
Fase aguda final da hepatite B. 
e) HbsAg -, antiHbc IgG +, antiHbs + 
Imunidade por contato prévio com o vírus da hepatite B. 
f) HbsAg -, antiHbc IgG +, antiHbs – 
Infecção passada que caracteriza o contato prévio com o vírus da hepatite B. 
g) HbsAg +, antiHbc IgG +, antiHbs -, HbeAg + 
Replicação viral, isso significa que a pessoa infectada com hepatite B 
provavelmente pode transmitir o vírus para outra pessoa. 
h) HbsAg +, antiHbc IgG +, antiHbs -, HbeAg – 
Infecção crônica da hepatite B. 
g) HbsAg +, antiHbc IgG +, antiHbs -, HbeAg – com transaminases elevadas 
 Infecção crônica da hepatite B, nesse caso é necessário acompanhamento com 
um médico especializado devido ao risco de desenvolver cirrose ou câncer de fígado. 
i) HbsAg -, antiHbc -, antiHbs + - 
Indica que a pessoa não tem hepatite B, e que também não apresenta imunidade, 
devendo rapidamente ser vacinado com as três doses da vacina para prevenir a 
hepatite B. 
5°. Analise as situações abaixo e sugira o diagnóstico ou uma possível 
alternativa diagnóstica: 
a) Paciente com aumento isolado de AST: 
Nesse caso não é possível afirmar uma falha na função hepática, pois tem origem em 
outros órgão. Mas pode mostrar-se alterada em lesões hepáticas crônicas ou danos 
na mitocôndria, e normalmente quando há alto consumo de bebida alcóolica. 
b) Paciente com aumento isolado de ALT: 
Origina-se no fígado e pouco no musculo estriado, o que torna o seu aumento mais 
específico de lesão hepática. 
c) Paciente com aumento de AST e ALT (>5-10X LSN): 
Lesões agudas - hepatites virais, hepatites medicamentosas, hepatite autoimune. 
d) Paciente com aumento de ALT (AST: 
Hepatites virais e agudas e casos isquêmicos. 
e) Paciente com aumento de AST (ALT: 
Crônicas virais, hepatites autoimunes, esteato-hepatite. 
f) Paciente com aumento isolado de FA: 
Nesse caso não indica alteração hepática, em adolescente podem vim aumentadas 
devido aos crescimentos e em idosos podem indicar doença óssea, outro exemplo em 
que a FA aparece alterada é no terceiro trimestre de gestação, ou seja, o aumenta 
isolado de FA não pode ser considerado doença hepática. 
g) Paciente com aumento isolado de GGT: 
Esse aumento deve ser esclarecido por exames complementares, como 
ultrassonografia e tomografia computadorizada, para evidenciar hepatocarcinoma ou 
metástase. 
h) Paciente com aumento de FA e GGT: 
Nesse caso as doenças são denominadas colestáticas e destacam-se a colangite 
biliar primaria e colangite esclerosante primária. A primeira, uma doença de natureza 
imunológica que prevalece em mulheres de meia idade e a segunda, uma doença de 
causa incerta, mais comum no sexo masculino e frequentemente associada às 
doenças inflamatórias intestinais. 
6°. Explique o que é TTGO. 
É um exame laboratorial que é geralmente utilizado para realizar o diagnóstico de pré-
diabetes, diabetes, resistência à insulina ou disfunção de células beta do pâncreas. 
7°. Que informações adicionais à análise de insulina realizada com as amostras 
de TTGO podem fornecer? 
Podem fornecer os critérios para a interpretação da TTGO que variaram amplamente 
no passado. Esta situação decorre da ausência de uma divisão bem definida entre 
diabéticos e não-diabéticos, de variações na metodologia e no ajustamento para as 
numerosas condições passíveis de afetar o TTG em relação ao diabetes melito 
idiopático. 
8 °. O que é Hb glicosilada ou glicada? 
A hemoglobina (Hb) é uma proteína normalmente presente nas hemácias (glóbulos 
vermelhos do sangue), cuja função é transportar oxigênio para os tecidos. 
Hemoglobina glicosilada ou glicada (HbA1c) é a fração da hemoglobina que se liga à 
glicose que ela incorpora a partir do sangue. 
9°. Com base nos valores de glicemia como diferenciar intolerância à glicose e 
diabetes? 
A glicose de jejum entre 100 e 125 mg/ dL é chamada de glicemia de jejum alterada. 
A partir de 126 mg/dL já temos o diagnóstico de diabetes. Na glicose sem jejum, 
valores acima de 140 mg/dL remetem ao diagnóstico de Intolerância à Glicose e acima 
de 200mg/dL, também temos o diagnóstico de diabetes. 
10°. Quais os exames solicitados para Diagnóstico, Monitoramento e 
complicações do Diabetes? 
No diagnóstico é solicitado glicemia de jejum e glicemia pós-prandial (TTGO), para 
monitoramento é solicitado exames para detectar glicosúria, hemoglobina glicada e 
fructosamina e para complicações é através da presença de acidez sanguínea, 
albuminuria e creatinina. 
11°. O que analisa os exames de transferrina e ferritina? 
Analisa a falta ou excesso de ferro no organismo. 
12°. A Sociedade Brasileira de Cardiologia, através do documento 
“Recomendações para o Exame do Perfil Lipídico para Clínicos e Laboratórios”, 
traz instruções para minimizar as variações pré-analíticas do perfil lipídico, 
composto de colesterol total (CT), triglicérides (TG), HDL-colesterol (HDL-C) e 
LDL-colesterol (LDL-C). Sobre as recomendações para a realização desses 
exames, é correto afirmar: 
a) O indivíduo deve iniciar uma dieta hipercalórica pelo menos duas semanas antes 
que seus lipídeos ou lipoproteínas sejam quantificados. 
b) Para a determinação isolada do colesterol total,não é necessário período de 
jejum. 
c) Para tentar minimizar o efeito da variabilidade analítica, as dosagens devem ser 
realizadas em diferentes laboratórios. 
d) Episódios de infarto agudo do miocárdio (IAM) ou acidente vascular cerebral (AVC) 
inviabilizam a interpretação do perfil lipídico. 
e) Durante a gestação, os valores lipídicos não são alterados 
 
13°. Discorra sobre risco de Doença Arterial Coronária. 
São: IMC, raça, histórico pessoal de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes 
Mellitus (DM), prática de atividade física e padrão de sono, prevalência de estresse e 
tabagismo. 
14°. Discorra sobre colesterol total (CT), triglicérides (TG), HDL-colesterol (HDL-
C) e LDL-colesterol (LDL-C 
O colesterol total também conhecido como lipidograma, é o exame de sangue capaz 
de determinar a quantidade de lipídios na circulação sanguínea e ajuda a determinar 
o risco de obstrução das artérias por formação de placas de gordura (aterosclerose). 
Triglicerídeos também conhecidos como triglicérides, estas moléculas de gordura são 
uma importante fonte de energia para o corpo e para os músculos, entretanto, quando 
estão elevados na circulação sanguínea, podem facilitar o acúmulo de gordura nos 
vasos sanguíneos e o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Além das 
doenças cardiovasculares, os triglicerídeos excessivamente elevados também podem 
provocar pancreatite. HDL vem de high density lipoprotein, ou lipoproteína de alta 
densidade, em português. E essa molécula tem uma ação contrária à do LDL. 
LDL vem de low density lipoprot ein, ou lipoproteína de baixa densidade. O que ela 
faz é carregar as partículas de colesterol do fígado e de outros locais para as artérias. 
15 °. Considere a afirmativa: 
- Há uma relação direta entre as taxas de colesterol no sangue e a incidência de 
ateromas, tromboses e infartos. 
Marque a opção que apresenta conclusão correta acerca desta afirmativa. 
(A) Concentrações de HDL e LDL não possuem importância na avaliação da 
predisposição para o infarto. 
(B) Alta concentração de HDL e baixa de LDL significam pequeno risco de 
infarto. 
(C) Alta concentração de LDL e baixa de HDL significam menor risco de infarto. 
(D) O aumento das taxas de colesterol depende somente da alimentação e não é 
influenciado por fatores genéticos, estresse, fumo e diminuição da atividade física. 
(E) A afirmativa é incorreta, pois não há provas significativas que correlacionem os 
níveis de colesterol com a incidência de tromboses e infartos. 
16°. O que é perfil lipídico e como ele se apresentaria em caso de risco a Doença 
Arterial Coronária? 
É definido pelas determinações do colesterol total CT), triglicerídeos (TG), HDL-
colesterol (HDL-C) e cálculo do L DL-colesterol (LDL-C), o risco da DAC aumenta 
significativamente e progressivamente a partir dos valores limítrofes do CT e do LDL-
C. No caso do HDL-C o risco aumenta de acordo que os valores diminuem. 
17°. Discorra sobre os Sistema Bethesda, Papanicolau e NIC. 
O objetivo do Sistema Bethesda é ser um sistema representativo com informações 
clinicamente relevantes, uniformes e reprodutíveis entre diferentes patologistas, 
assim como com significado relevante para o clínico, de forma a refletir uma melhor 
compreensão da neoplasia. É a nomenclatura mais utilizada para classificar as 
anomalias do epitélio pavimentoso assim como do epitélio glandular. 
Papanicolau é um exame ginecológico que serve para detectar alterações e doenças 
no colo do útero, como inflamações, HPV e câncer. As anomalias do epitélio 
pavimentoso cervico -vaginal pela classificação de neoplasia intraepitelial cervical 
(NIC) podem ser categorizadas em: anomalias celulares de significado indeterminado 
(ASC-US), lesão intraepitelial de baixo grau (low grade intraepithelial lesion – LSIL), 
lesão intraepitelial de alto grau (high grade intraepithelial lesion – HSIL) e carcinoma 
invasivo. 
 
 
18°. Compare os três sistemas quanto ao início carcinoma 
União Internacional de Controle do Câncer (UICC) utilizam o sistema de classificação 
TNM como uma ferramenta para os médicos estadiarem diferentes tipos de câncer 
com base em determinadas normas. No TNM para cada tipo de câncer é atribuído 
uma letra ou numero para descrever o tumor, linfonodos e metástases. T para o tumor 
primário. N para linfonodos, o câncer que se disseminou para os linfonodos próximos. 
M para metástase, o câncer que se disseminou para partes distantes do organismo. 
19°. Diferencie displasia, anaplasia, metaplasia, carcinoma in situ, carcinoma 
invasivo, 
Displasia é o nome dado para o desenvolvimento celular fora do normal, que pode 
gerar a má-formação de um tecido ou órgão de qualquer parte do corpo humano. 
Existem diversos tipos de displasias, que mudam de acordo com a região afetada do 
corpo. Anaplasia é um processo no qual as células perdem suas características de 
especialização, assumindo características semelhantes às das células embrionárias. 
Muitas células tumorais podem apresentar essa perda de diferenciação, organização 
e função específica das células normais. Metaplasia é uma alteração reversível, onde 
em certas condições anormais, um tipo de tecido, epitelial ou mesenquimal, pode se 
transformar em outro. Pode ser visto como uma tentativa do organismo de trocar um 
tipo celular submetido a um estresse, por um tipo celular com maior capacidade de 
suportá-lo. Pode também ter origem genética, sendo que esta alteração resulta da 
inativação de alguns genes cuja expressão condiciona a diferenciação do tecido que 
sofre metaplasia e desrepressão de outros que irão condicionar o novo tipo celular. 
Carcinoma in situ é o primeiro estágio em que o câncer não originário das células do 
sangue pode ser classificado. Nesse estágio, as células cancerosas estão somente 
na camada da qual elas se desenvolveram e ainda não se espalharam para outras 
camadas do órgão de origem. Carcinoma invasivo é caracterizado quando a doença 
já ultrapassou a membrana basal e dessa forma tornou-se invasivo ou infiltrativo. 
Nesse estágio, o câncer pode causar metástase a distância, atingindo outros órgãos 
que inicialmente não seriam afetados.