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Sistema Cardiovascular de grandes animais Prof. Erica Roier ● Semiologia de Grandes Animais ● Marya Eduarda de Souza Introdução Geralmente associados a casos clínicos que permanecem assintomáticos por muito tempo; - Devido ao diagnóstico tardio é difícil obter sucesso no tratamento • Origem primária: afetam diretamente o sistema circulatório; ex.: alterações congénitas ou as malformações e as reticulopericardites traumáticas • Origem secundária: afeta primeiro outros órgãos e leva a um comprometimento cardíaco e/ou vascular ex.: acidose láctica metabólica - que pode determinar um quadro de hiperpotassemia (hipercalemia), que causa bradicardia. Principais funções do sistema circulatório Coração: bombear o sangue para todo o organismo e para si mesmo. Veias: conduzir sangue dos diferentes órgãos e tecidos para o coração. Artérias: transportam sangue do coração para os órgãos e tecidos corporais. Capilares: transporta o sangue de forma mais lenta e possibilita a difusão de gases e filtração de substâncias. Sangue: transportar oxigênio, hormônios, nutrientes e substâncias químicas e excretas - subprodutos do metabolismo celular que necessita, ser eliminados e/ou metabolizados via renal ou hepática. Particularidades das espécies Bovinos: o coração tem forma mais globosa, arredondada. Projeção entre o 3º e 5º EIC. Cerca de 5/7 do coração situam-se do lado esquerdo do tórax, portanto apenas 2/7 estão do lado direito. Pequenos ruminantes: o coração dos caprinos adultos possui dois pequenos ossos cardíacos, os quais se situam ao redor do arco aórtico. O coração é praticamente todo recoberto pelos pulmões. A arritmia sinusal respiratória é comum em caprinos, ocorrendo uma aceleração dos batimentos no final da inspiração. Equinos: A forma cardíaca é mais cônica. Do 3º ao 6º EIC. Não é totalmente recoberto pelos pulmões (incisura cardíaca), onde o coração encosta na parede torácica, formando uma área de maciez absoluta. - Devido ao posicionamento do coração em equinos as quatro valvas cardíacas podem ser auscultadas no lado esquerdo do tórax. Anatomia do coração propriedades do coração Batmotropismo (autoexcitabilidade): capacidade que o coração tem de se autoexcitar e propagar os impulsos elétricos e, assim, se contrair. Cronotropismo (ritmicidade): capacidade cardíaca de ritmar suas contrações na frequência necessária, de modo sincrônico. Dromotropismo (contratilidade): capacidade que o coração tem de se contrair e promover a propulsão sanguínea para os vasos. Inotropismo (força de contração): capacidade cardíaca de proporcionar força de contração necessária para que a pressão sanguínea seja obtida por essa capacidade. EXAME CLÍNICO 1. Sequência metódica e conscienciosa; 2. Exame meticuloso, cuidadoso, eficiente e completo 3. Sequência: ➔ Identificação do paciente ➔ Anamnese Exame físico ➔ Exames complementares Identificação do paciente ● Principalmente especie, raça, idade, sexo e uso: relacioná-los com as principais doenças cardiovasculares para cada item da identificação do animal Anamnese ●Histórico atual: - Queixa principal: sinais e sintomas - Evolução clínica da doença atual -Animais contactantes -Manejo nutricional e higiênico-sanitário -Condicionamento físico do animal e carga do trabalho -Medicamento (dose e frequência) utilizados e resultados obtidos Histórico progresso: - Doenças anteriores e quadros clínicos semelhantes já ocorridos? Exame físico geral e especial: Inspeção - Avaliação de atitudes relacionados com distúrbios cardiovasculares - Observação de anormalidades anatômicas e funcionais Palpação - Avaliação do choque de ponta - Avaliação do pulso arterial - Detecção de frêmitos - Detecção de edemas Ausculta - Avaliação de frequência e ritmo cardíacos e respiratórios - Detecção de ruídos normais e anormais: patológicos ou não - Detecção de bloqueios e desdobramentos Percussão - Determinação de área cardíaca Exames complementares: Eletrocardiográfico - Mensuração de frequência e ritmos cardíacos - Avaliação das ondas P e T, complexo QRS - Detecção de arritmias, bloqueios Av Ultrassonográfico ● Ecocardiograma ● Eco-Doppler - Avaliação cardíaca, valvar e vascular - Avaliação anatômica e funcional do sistema circulatório Laboratoriais - Avaliação de: CK e LDH (para as isoenzimas cardíacas), SDH, AST e arginase (avaliação hepática), ureia e creatina (avaliação renal) Fonocardiograma - Avaliação das bulhas cardíacas Outros exames Cabe ao veterinário indicar AST = aspartato aminotransferase; CK= creatinoquinase; LDH = lactato desidrogenase; SDH= succinato PRINCIPAIS SINAIS ● Cansaço fácil, intolerância ao exercício ou fraco desempenho atlético; ● Emagrecimento progressivo, desenvolvimento retardado e incompleto; ● Tosse (geralmente improdutiva), respiração ofegante (taquipneia) e taquicardia; ● Febre variável (endocardite em bovinos), edema de peito, barbela ou pescoço, além do abdome em e de membros • Abdução de membros torácicos, dilatação ou distensão de veia jugular e, nos bovinos, da mamária; ● Alteração na coloração das mucosas: palidez (que pode indicar anemia ou perda de sangue) e/ou cianose (mucosas ficam azuladas); ● Petéquias e Morte súbita. exame clínico do sistema circulatório ➔ Identificação do paciente ➔ Anamnese ➔ Exame Físico ➔ Exames complementares Vermelho - sangue arterial Azul – sangue venoso AD = átrio direito; AE = átrio esquerdo Ao = aorta AV = valva aórtica IVC = veia cava inferior LDA = ducto arterioso esquerdo LPA = artéria pulmonar esquerda MPA = artéria pulmonar principal MV = valva mitral PV = valva do tronco pulmonar P. VEIN = veias pulmonares RPA = artéria pulmonar direita SVC = veia cava superior TV = valva tricúspide VD = ventrículo direito VE = ventrículo esquerdo ➢ Os meios semiológicos utilizados para se examinar o coração são: inspeção, auscultação, palpação e percussão. No entanto, dois deles são os mais importantes referentes ao coração: a inspeção e a auscultação; já para os vasos sanguíneos, são inspeção e palpação. EXAME FÍSICO Inspeção Direta: avaliar o estado geral do paciente (Avaliação física e comportamental). Postura e atitude: presença de edemas, pulso venoso positivo (pulsação da veia jugular e/ou mamária, que ocorre imediatamente após a primeira bulha cardíaca). Abdução de membros torácicos (tentativa de respirar melhor nos quadro de dispneia por edema pulmonar ou por insuficiência cardíaca); diminuir a dor decorrente de uma reticulopericardite traumática Observar se há dilatação de vasos como as veias jugular e mamária Anóxia: mucosas aparentes revelando palidez ou cianose – adquirindo coloração azulada. Avaliação do estado circulatório periférico - TPC Avaliação dos vasos sanguíneos - Inspeção (veias e capilares) e palpação (artérias) - Quando o animal abaixa a cabeça a veia jugular preenche, mas quando ele retorna a posição normal, ela esvazia em uma a dois ciclos cardíacos. - Pulso venoso: movimentos na veia jugular próxima a entrada do tórax. Negativo (fisiológico) – observado no final da diástole Positivo (patológico) – quando coincide com a 1ª bulha (sístole) – regurgitação da tricúspide (atrioventricular direita). - Para confirmar: pressionar a veia jugular na entrada do tórax, se o pulso venoso parar é o patológico, pois a pressão impede o refluxo sanguíneo do coração para a jugular. CHOQUE CARDÍACO OU CHOQUE LATERAL DO CORAÇÃO - Choque de ponta: termo usado na medicina humana - 5° ou 6° EIC (espaço intercostal) pode ser inspecionado (animais magros) ou palpado. Auscultação ● Possibilita o diagnóstico de diversos distúrbios cardíacos ou a detecção de alterações, tais como arritmias, sopros, roce pericárdico, desdobramentos de bulha e outras alterações, tanto patológicas quanto fisiológicas ● Auscultar todos os focos cardíacos – pulmonar, aórtico, mitral e tricúspide. ● Ter paciência em realizar uma boa e completa auscultação cardíaca. ● Auscultar também os pulmões e toda a cavidade torácica, para evitar perder informações que possam ser valiosas no auxílio diagnóstico. ● Asequência da avaliação na auscultação cardíaca é a seguinte: Mensuração da frequência cardíaca; Avaliação da intensidade e características dos ruídos cardíacos e da área de auscultação; ● Avaliação individualizada dos ruídos cardíacos mediante referências topográficas das áreas valvares em cada lado do tórax; ● Avaliação dos sopros quanto às suas características e localização dos pontos de máxima intensidade (PMI). ● A frequência cardíaca em animais hígidos é igual à dos pulsos. ● Para a realização e interpretação correta da auscultação cardíaca, é necessário saber o local correto de se auscultar o coração. ● Os focos principais de auscultação devem ser localizados: (1) pulmonar; (2) aórtico; (3) mitral; e (4) tricúspide; cada um deles corresponde a uma das quatro valvas cardíacas. ● Os focos de auscultação cardíaca são os locais que correspondem ao melhor local de auscultação dos ruídos cardíacos associados às valvas cardíacas, e não ao local anatômico referente à proximidade das mesmas. FOCOS DE AUSCULTAÇÃO CARDÍACA . Espécie Pulmonar Aórtico Mitral Tricúspide Bovina 3° EIC esquerdo 4° EIC esquerdo 4° EIC esquerdo 3° ou 4° EIC esquerdo Equina 3° EIC esquerdo 4° EIC esquerdo 4° ou 5° EIC esquerdo 3° ou 4° EIC esquerdo Caprina 3° EIC esquerdo 4°EIC esquerdo 5° EIC esquerdo 3° ou 4° EIC esquerdo Ovina 3° EIC esquerdo 4°EIC esquerdo 5°EIC esquerdo 3° ou 4° EIC esquerdo - Focos de auscultação na espécie equina. O foco da tricúspide também é auscultavel do lado esquerdo do tórax, em posição um pouco mais cranial e ventral que o foco da pulmonar. - Focos de auscultação na espécie bovina: A= aorta; M= mitral (todos os lados esquerdo do tórax); P= pulmonar; T= tricúspide (no lado direito). Bulhas cardíacas São as vibrações sonoras produzidas pelo coração que podem ser auscultadas pelo uso de estetoscópio ou registrados em fonocardiograma. ●São considerados ruídos cardíacos, classificados como normais ou fisiológicos, para se diferenciar dos ruídos anormais ou patológicos, tais como os sopros cardíacos. ●As bulhas cardíacas são produzidas por eventos mecânicos, ao contrário do registro eletrocardiográfico, que representa graficamente os eventos elétricos que ocorrem no coração. ●Cada bulha cardíaca é originada por um conjunto de eventos e não por um único fenômeno em si. ●Conhecendo quais são tais eventos, é possível inferir sobre as possíveis causas que determinaram uma alteração de cada uma das bulhas cardíacas. ●Contudo, ainda é controversa a gênese precisa das bulhas cardíacas. ●• Em equinos, todas as quatro bulhas podem ser auscultadas do lado esquerdo do tórax, na porção cranioventral. Note que o S4, na realidade, é o primeiro ruído no ciclo cardíaco; em geral, ele é denominado ruído de contração atrial. ●Tanto S1 quanto S2 são resultantes da sístole ventricular; portanto, podem ser auscultados todas as vezes que os ventrículos se contraem, independentemente da contração atrial ou não. ●Caso os átrios não funcionem adequadamente, ambos os ruídos podem sofrer alteração de intensidade e qualidade, porém não deixam de ocorrer. PRIMEIRA BULHA (S1) – Fechamento das valvas atrioventriculares esquerda (mitral) e direita (tricúspide) e Distensão (tensão e vibração) das cordoalhas tendíneas (ou cordas tendíneas) Tem como característica o fato de coincidir com o pulso arterial e o choque precordial. É chamada também de ruído sistólico, pois marca o início da fase sistólica; é seguida pelo pequeno silêncio e precedida pelo grande silêncio. Coincide ou vem imediatamente antes do pulso arterial e coincide com o choque de ponta (precordial) cardíaco; é mais audível no ápice cardíaco. Ela é “lubb”, na região atrioventricular esquerda, é o ruído de maior intensidade (volume). segunda bulha (S2) - Fechamento das valvas semilunares (sigmoides) pulmonar e aórtica e Desaceleração da coluna de sangue nos grandes vasos. Repercussão do sangue contra as valvas semilunares na tentativa de retornar aos ventrículos. É denominada de ruído diastólico; ela marca o início da fase diastólica e ocorre no final da fase de ejeção sanguínea ventricular e logo após o fechamento das valvas semilunares. É seguida pelo grande silêncio e precedida pelo pequeno silêncio. É mais facilmente auscultada na base cardíaca. É “dupp”; um som curto, de alta frequência, intenso, especialmente audível na base cardíaca. Costuma ser de fácil auscultação, porém menos audível que o S1. TERCEIRA BULHA (S3)- Ocorre em decorrência de Distensão e vibração dos ventrículos quando do início da diástole. Enchimento rápido das câmaras cardíacas pelo sangue e o choque deste contra as paredes internas ventriculares, que ocorre no início da diástole. Em bovinos, a S3 é esporádica; em equinos é frequente, embora nem sempre seja de fácil auscultação. É conhecida também como ruído de preenchimento ventricular, o qual ocorre no final do início do preenchimento ventricular rápido, no início da diástole; é mais próximo de S2 que de S4. Algumas vezes, é tão próximo de S2 que erroneamente se diagnostica um desdobramento de S2, o que é bastante incomum em equinos. QUARTA BULHA S4 - Ocorre em consequência de contração atrial e sua vibração. É denominada pré-sistólica, pois ocorre imediatamente antes da sístole, sendo, muitas vezes, confundida com um desdobramento de S1. Tem como características ser um ruído curto (breve), quieto, de baixa frequência, que é mais facilmente audível próximo à região dorsal ventricular (base cardíaca). O último desses componentes é o primeiro do S1; é descrito como um suave “lu”. sopro cardíaco - São vibrações sonoras (e audíveis) que decorrem de alterações de fluxo sanguíneo pelas câmaras e valvas cardíacas, causando turbulência no fluxo sanguíneo, que se propagam pelos tecidos adjacentes e são transmitidas à superfície corporal. - São denominados ruídos adventícios e podem ser de origem cardíaca ou extracardíaca. - Os sopros são bastante comuns em cavalos, havendo trabalhos que os encontraram em 60% dos cavalos considerados normais. - A finalidade de se avaliar os sopros cardíacos é: Identificar a fonte dos sopros, ou seja, o local em que eles ocorrem e analisar os efeitos que possam decorrer deles, ou seja, avaliar sua significância clínica. Há três grandes grupos de causas para os sopros: ●Diminuição da viscosidade sanguínea - anemias ●Velocidade de fluxo alta - comunicação anormal entre as câmaras cardíacas – ventrículo e átrio –, como no caso de insuficiência de valvas atrioventriculares, ocorrendo refluxo sanguíneo do ventrículo para o átrio durante a sístole ventricular. Tal fenômeno é chamado de regurgitação valvar. ●Diâmetro do vaso grande pelo qual passa o sangue: como os cavalos dispõem de artérias calibrosas e ventrículos grandes, é comum encontrar muitos animais considerados hígidos apresentando sopros, os quais, na maioria das vezes, são considerados fisiológicos. PALPAÇÃO - Utilizada na avaliação arterial e vascular de animais, avaliação do pulso arterial e detecção de edemas, frêmito cardíaco e de perfusão tecidual, além do choque de ponta (equinos) e choque cardíaco ou lateral do coração (bovinos - é o ventrículo que, na sístole, bate contra a parede torácica) Choque cardíaco - Palpável na parede torácica, próximo ao olécrano, na área cardíaca próxima ao quarto (em bovinos) ou quinto (em equinos) EIC esquerdo, durante a sístole ventricular. -É percebido como uma vibração na parede torácica. -Tal choque pode estar normal, aumentado (endocardite e hipertrofia cardíaca), diminuído (debilidade cardíaca, hemo ou hidropericárdio) ou desviado (ascite, sobrecarga ruminal). Palpação – Pulso Arterial Realizada com os dedos indicador e médio, pressionando mais forte e depois diminui-se a pressão sobre ela, até que seja possível começar a sentir a pulsação. ●Frequência: quantidade de pulsos por minuto que a artéria apresenta. ●Ritmo: avaliação da ocorrência ou não de um ritmo cardíaco e se o mesmo está normal ou alterado, regular ou irregular. ●Amplitude: avaliação dadistensão da artéria na passagem do sangue por ela, que geralmente ocorre logo após a sístole cardíaca. ●Tensão: indica o quão firme está a artéria. Está ligada à pressão sanguínea arterial. ●Celeridade: mostra o tempo que a artéria leva para dilatar e voltar ao normal durante sua pulsação. ●Grau de repleção: indica de quanto sangue a artéria dispõe. - Facial (“submandibular”) em equinos e ruminantes - Femoral em pequenos ruminantes, bezerros e potros - Carótida em equinos e ruminantes; Safena em equinos - Digital palmar em equinos; Caudal (“coccígea”) em bovinos. FREQUÊNCIA FREQUÊNCIA DE PULSO EM EQUINOS E RUMINANTES POR FAIXA ETÁRIA ESPÉCIE FAIXA ETÁRIA FREQUÊNCIA (N° de pulsos/ mim) Equina Neonato Jovem Adulto 80 a 120 30 a 50 28 a 44 Caprina Adulto 95 a 120 Bovina Neonato Jovem Adulto 95 a 120 70 a 100 60 a 80 Ovina Adulto 90 a 115 Percussão - Pouco utilizada na avaliação cardíaca, para determinar a área cardíaca absoluta e relativa. - Cavalos apresentam “incisura cardíaca” – área em que o coração não é recoberto pelos pulmões. EXAMES COMPLEMENTARES ➔ Hemogasometria: avaliar Paco2 que reflete uma possível hipoxemia e shunts ➔ Exame eletrocardiográfico (ECG) simples ou por telemetria ➔ Exame radiográfico, angiográfico e angiocardiográfico ➔ Exame ecocardiográfico – associado ou não a Doppler ➔ Mensuração da pressão sanguínea de maneiras direta e indireta ➔ Pericardiocentese – punção de saco pericárdico ➔ Tomografia computadorizada ➔ Ressonância magnética Exames Laboratoriais ➔ Avaliação de: CK e LDH (para as isoenzimas cardíacas) SDH, AST e arginase (avaliação hepática) Ureia e creatinina (avaliação renal) plantas tóxicas que causam alterações cardiovasculares Senecio spp. (Tasneirinha, flor-das-almas e maria-mole) - Agressividade, incoordenação, tenesmo (prolapso retal), diarréia, falta de apetite, paralisia ruminal, fezes com sangue, elevada atividade cardíaca. Tetrapterys multiglandulosa spp. (Cipó-preto, Cipó-ruão, Cipóvermelho) - Edema de barbela e na região esternal, jugular com pulso positivo, aborto, relutância do animal em andar, emagrecimento progressivo, fezes ressecadas. Palicourea marcgravi (Cafezinho, erva-de-rato, erva-café, café-bravo, roxa, roxinha, roxona e vick) - Desequilíbrio do trem posterior (os animais caem), tremores musculares, movimentos de pedalagem, dispnéia, membros distendidos, taquicardia, convulsão e morte. O animal pode morrer em 1 a 15 minutos).
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