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Profa. Ma. Hely Zavattaro UNIDADE I Comportamento Humano nas Organizações Apresentar os conceitos e os fundamentos do comportamento humano nas organizações para compreensão da realidade social e os aspectos individuais envolvidos. Expor as contribuições para o curso de Serviço Social, Secretariado Executivo e de Psicologia; identificando a organização como gênese de grupos, ressaltando o papel profissional nas relações de trabalho, junto à equipe multi ou interdisciplinar, com especial atenção ao bem-estar do trabalhador nas organizações. Objetivos gerais como se desenvolveu a história da relação do homem com o trabalho, incluindo seu significado; a motivação humana no trabalho e a qualidade de vida do trabalhador; como se dão as relações interpessoais e grupais no ambiente laboral, explicitando a percepção e a comunicação humana como aspectos essenciais; a liderança e o comportamento grupal; os aspectos que envolvem o clima e a cultura organizacional. Objetivos gerais – tópicos O comportamento individual na organização (ou microrganizacional) abrange a percepção, os valores e as crenças, a personalidade e as emoções. O comportamento das pessoas em grupo (ou mesorganizacional) compreende a comunicação, a liderança e o poder, o estudo dos grupos e o trabalho em equipe, administração de conflitos, por exemplo. O comportamento da organização como um sistema (ou macrorganizacional) envolve a cultura organizacional, a estrutura, a mudança e os efeitos das políticas de gestão de pessoas. Três níveis de análise do comportamento organizacional Comportamento organizacional “refere-se ao estudo sistemático das ações e atitudes das pessoas dentro das organizações” (ROBBINS, 2004, p. 2). As organizações são vistas como “construções sociais” com “significados intersubjetivamente partilhados”. Pensamentos e ações de pessoas vão sendo compartilhados coletivamente. Conceitos “Comportamento Organizacional (CO) é o estudo do comportamento em ambientes organizacionais, da interface entre comportamento humano e organização e da organização em si” (GRIFFIN e MOORHEAD, 2006, p. 7). Conceito Ambiente externo Pessoas Organizações pessoas desafio de “torná-las não somente eficientes; responsivas às transformações ambientais, social e ambientalmente responsáveis; mas também propiciadoras do crescimento das pessoas e da convivência dentro de padrões éticos” (ZANELLI, 2008, p. 13). Quanto ao nosso objetivo profissional nas organizações... eficiente Responsável ética Contribuições para o estudo do comportamento organizacional ROBBINS, S. P. Fundamentos do comportamento organizacional. São Paulo: Prentice Hall, 2004. p. 4. Aprendizagem Motivação Personalidade Emoções Treinamento Dinâmica de grupo Trabalho em equipe Comunicação Teoria da organização formal Tecnologia organizacional Mudança comportamental Mudança de atitude Comunicação Valores comparativos Atitudes comparativas Análise multicultural Cultura organizacional Ambiente organizacional Conflito Políticas intraorganizacionais Poder Psicologia Sociologia Psicologia social Antropologia Ciência política Sistema organizacional Grupo Indivíduo Estudo do Comportamento organizacional Tomada de decisão individual Eficácia de liderança Satisfação com o trabalho Avaliação de desempenho Mensuração de atitudes Planejamento do trabalho Estresse profissional Status Poder conflitos mudança organizacional Cultura organizacional Tomada de decisão em grupo Processos grupais Ciência do comportamento Contribuição Unidade de análise Resultado Fonte: ROBBINS, S. P. Fundamentos do comportamento organizacional. São Paulo: Prentice Hall, 2004. p. 4. Raízes históricas da relação do homem com o trabalho As relações do indivíduo com o trabalho e com as organizações Fonte: quadro elaborado por ZAVATTARO, 2003, p. 5, a partir dos dados apresentados por Lewin Munford (In: BROWN, 1976). Três fases históricas – Lewin Munford Fases Eotécnica ou medieval Paleotécnica (revolução Industrial) Neoténica ou moderna Período 1000 a 1750 1750 a 1900 1900 em diante Materiais e fonte de energia • energia hidráulica e madeira; • vento e água; • uso da força animal; • Carvão e ferro; • Motor a vapor; • Eletricidade e ligas; Características • População: senhor feudal, artesãos (mestre, aprendiz e diarista); • Poder da religião (católica) • Relações primárias (afetivas; divisão social visita com naturalidade); • Status rigidamente definido; • Trabalho para o bem comum; sem usura; • Ideia de justo preço; • deficiências: rigidez e falta de iniciativa • Sistema fabril; • Necessidade de suprimento de capital e trabalho; • O trabalho passa a desligar-se do contexto social; • Desenvolvimento do sistema em: S.A e corporações; • Sindicatos; • Individualismo e competitividade; • Mobilidade social. • Técnico de produção em massa; • Crescimento da grande empresa industrial; • Visão do empregador de que ninguém possui habilidade especial; • O homem é divorciado do produto e dos meios de produção; • Ideia de que a organização é que produz e não o indivíduo. Taylor defendia cinco princípios básicos: Transfira toda a responsabilidade da organização do trabalho do trabalhador para o gerente. Use métodos científicos para determinar a forma mais eficiente de fazer o trabalho – método único. Selecione a melhor pessoa para desempenhar o cargo. Treine o trabalhador para fazer o trabalho eficientemente. Fiscalize o desempenho do trabalhador. A Administração Clássica e os princípios de gerência científica Frederick W. Taylor considerado pai da Administração Científica. Fonte: 3C24528_150PX.JPG. Disponível em: <http://www.loc.gov/pictures/item/99472350>. Acesso em: 09 nov. 2012. Opôs-se à visão taylorista do Homem Econômico e sua proposição baseou-se em que o trabalhador tem uma necessidade de se dar bem com os outros, de precisar do convívio e do contato social, como Homem Social. Pesquisa na empresa General Electric, em sua fábrica de Hawthorne, Chicago, de 1927 a 1932, apontava para a importância do terreno dos sentimentos e das relações humanas. Elton Mayo Fonte: http://cactobola.blogspot.com/2010/11/relaciona mento-e-atitudes-no-trabalho.html 1. quando grupos informais se identificavam com a administração, a produtividade aumentava e vice-versa; 2. a maior produtividade refletia anseios de competência do operário; 3. necessidade de pertencer e ser membro de um grupo – Homem Social; 4. a falta de caminhos para a satisfação de outras necessidades que não as básicas, levava à frustração – Anomia; 5. administração atuava sob a suposição básica de que os trabalhadores constituíam um grupo desprezível – Hipótese da Ralé. Elton Mayo e seus resultados Três características da organização formal: ela é impessoal, baseia-se em relações ideais e na “hipótese de gentalha”. Na organização informal existem conceitos como o de “status” (intrínsecos e derivados), papéis e prestígios. Existem pontos fracos da organização formal: os problemas de coordenação ou comunicação (devido ao tempo, segregação espacial e divisão natural da estrutura) e os problemas humanos. Organização formal e organização informal Grupo primário e secundário Fonte: ZAVATTARO, 2012 adaptado de: DEMARTIS, 2006, p. 79-80. Grupo primário Grupo secundário • Grupos pequenos face a face; • Interligados por uma cadeia de relações pessoais; • Sentimentos presentes; • Atitudes assumidas em relação ao membro do grupo; • Fonte de disciplina e controle social; • Regulam o comportamento humano; • Possuem objetivos particulares, tamanho limitado, membros conhecidos, função específica para cada um, relação entre si; • Fundamentais na formação de natureza social e nos ideais dosindivíduos; • Associação e cooperação face a face. • Envolvimento contratual, racional e limitado; • Atitude determinada pelo grau em que os objetivos coincidem ou conflitam com os dos grupos primários; • Grupo mais formalizado, organizado para um propósito formal; • Estrutura mais ou menos projetada para um fim; • Membros não se conhecem intimamente; • Quando não possui uma função prática, tende a se desintegrar. A reestruturação produtiva visa a atingir objetivos de flexibilidade e integração. Informática e automação flexível constituem o padrão tecnológico emergente, ao lado das mudanças organizacionais (na relação entre empresas, mudanças gerais, na organização da produção, na organização do trabalho). A mudança tecnológica que se processa com rapidez incrível. Mudanças atuais na relação homem-trabalho Charge sobre a evolução humana e tecnologia. Fonte: 0000008056.JPG . Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec .gov.br/storage/discovirtual/ga lerias/ imagem/0000000803/000000 8056.jpg>. Acesso em: 4 dez. 2012. (Adaptado) ERA DA PEDRA ERA DO BRONZE ERA DO FERRO ERA DO ESCUDO ERA MODERNA ERA DO COMPUTADOR A mudança tecnológica cria constantes problemas de obsolescência; a perda do espaço físico referencial (local de trabalho); minimização da comunicação horizontal e vertical; perda do contato físico e espiritual; ausência de relações informais; eliminação dos grupos de referência; dificuldades de socialização organizacional; disciplina provocada pela vigilância eletrônica do trabalho; sentimentos de solidão. Mudanças atuais na relação homem-trabalho Mudanças sociais e políticas criam uma constante demanda de novos serviços e expansão dos serviços já existentes. Frente à imprevisibilidade das transformações no mundo do trabalho, as organizações têm necessitado desenvolver flexibilidade e capacidade de enfrentar uma série de problemas novos e, como sabemos, essas características residem em última análise na gestão de pessoas das organizações. Mudanças atuais na relação homem-trabalho A descentralização de poder, terceirização de serviços, envolvimento do trabalhador e trabalho em equipe. Mudança do paradigma da Administração Científica, que exige um controle sobre o processo (foco em como fazer), passando para um paradigma que evidencia o produto, cobrando-se apenas o resultado, pela estratégia (por que fazer). O autocontrole do homem no trabalho pode fazer com que o trabalho volte a ser criativo (pela autonomia), mas aumentar a ansiedade e o estresse. Mudanças atuais na relação homem-trabalho Para envolver novamente o trabalhador, mecanismos sofisticados de gestão da percepção e da subjetividade são acionados, que se desenvolvem nas normas, na linguagem, nas formas de controle que se dirigem ao inconsciente dos trabalhadores. Novas abordagens surgem... THAVES, B. Charge sobre a alienação do trabalhador. Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=27247>. Acesso em: 10 out. 2012.(adaptado) As organizações têm buscado maior competitividade no mercado investindo em novas tecnologias em uma velocidade crescente, incluindo novos modelos de gestão. Assim, é correto afirmar que: a) A tecnologia torna menos confiáveis os dados e as informações. b) A organização atual busca desenvolver menor aprendizagem frente ao avanço tecnológico. c) As organizações têm privilegiado mais a descentralização. d) Atualmente há menor busca pela qualidade de produtos e serviços. e) O processo decisório flui menos efetivamente com o avanço tecnológico. Interatividade As organizações têm buscado maior competitividade no mercado investindo em novas tecnologias em uma velocidade crescente, incluindo novos modelos de gestão. Assim, é correto afirmar que: a) A tecnologia torna menos confiáveis os dados e as informações. b) A organização atual busca desenvolver menor aprendizagem frente ao avanço tecnológico. c) As organizações têm privilegiado mais a descentralização. d) Atualmente há menor busca pela qualidade de produtos e serviços. e) O processo decisório flui menos efetivamente com o avanço tecnológico. Resposta Diferenças individuais e a formação da personalidade “As propriedades que fazem do homem um ser humano são o suporte biológico específico, o trabalho e os instrumentos, a linguagem, as relações sociais e uma subjetividade caracterizada pela consciência e identidade, pelos sentimentos e emoções e pelo consciente. [...] Ele é multideterminado” (BOCK, 1999, p. 177). Personalidade deriva da palavra persona. Sistema individual de atitudes, comportamentos e escalas de valores que um indivíduo apresenta e que coloca de forma diferenciada dos outros. Aspectos individuais do comportamento humano nas organizações “Sua personalidade individual é seu padrão característico de pensar, sentir e agir” (MYERS, 1999, p. 295). A personalidade não pode ser entendida como uma forma de aplicação de ações generalistas que se apliquem a todos os casos. Princípio de que o comportamento humano é imprevisível e complexo. Personalidade Existem várias teorias que explicam a personalidade e a motivação humana: Psicanalítica, Behaviorista, Humanista, a do Traço e a Social-Cognitiva. Essas perspectivas fundamentais da personalidade buscam entender a formação do indivíduo a partir de referenciais diferenciados. Teorias da personalidade A teoria psicanalítica propõe que a sexualidade da infância e a motivação inconsciente influenciam a personalidade. Conflitos emocionais aparecem nos indivíduos por causa da interação entre: id (impulso instintivo); ego (mediador racional/consciente lógico); superego (consciência que busca anular o instinto). Teorias da personalidade A perspectiva behaviorista entende a formação da personalidade a partir das aprendizagens que a pessoa adquire ao longo da vida, em que é conduzida pela hereditariedade e experiências passadas. A motivação é um processo que inclui a aprendizagem por meio do condicionamento clássico e do condicionamento operante. O comportamento é visto como resultado de estímulo-resposta-reforço. Teorias da personalidade A perspectiva da teoria dos traços identifica dimensões da personalidade que explicam nossos padrões coerentes de comportamento. Um traço é uma característica particular da personalidade de um indivíduo que pode ser medido e observado. Teorias da personalidade TESTE de perfil. Inventário de Personalidade Multifásico de Minnesota (MMPI). In: MYERS, D. Psicologia geral. Rio de Janeiro: LTC, 1999. p. 305. A perspectiva social-cognitiva enfatiza como moldamos e somos moldados pelo ambiente. O comportamento é dirigido a metas e propósitos (motivação). Quando um indivíduo tem aspiração a realizar certas metas, terá maior satisfação no sucesso. As várias cognições que as pessoas mantêm devem ser consistentes umas com as outras. Teorias da personalidade As crenças e os valores antecedem as atitudes que, por sua vez, influenciam o comportamento. O comportamento também influencia as atitudes. As pessoas buscam uma sensação de equilíbrio entre suas crenças, atitudes e seu comportamento. Um dos aspectos psicológicos a ser considerado também consiste no processo de aprendizagem humana. É o processo de aquisição de tendências para se comportar de determinada forma ao responder a determinados estímulos ou situações. Aprendizagem, atitudes, valores e percepção do trabalhador “É o processo por meio do qual uma pessoa seleciona, organiza e interpreta as informações recebidas para criar uma imagem significativa do mundo” (KOTLER, 2003, p. 195). A experiência passada do indivíduo também estimula a percepção presente. O indivíduo projeta o seu mundo interior naquilo que está percebendo: muitas vezespercebe o que quer e não o que realmente existe. Percepção A capacidade do ser humano perceber a realidade exterior a si próprio é limitada: complexidade e do caráter dinâmico do mundo; um processo psicológico que envolve outros processos com variações (pensamento, memória, necessidades); limitações dos órgãos sensoriais. Portanto, atentar para: características do estímulo, contexto e características do indivíduo. Percepção Diante das diversas perspectivas que buscam entender a concepção da personalidade do indivíduo, a que se destaca por propor que a formação da personalidade ocorre de acordo com as aprendizagens adquiridas ao longo da vida, consiste na abordagem: a) Psicanalítica. b) Behaviorista. c) Dos traços. d) Humanista. e) Social-cognitiva. Interatividade Diante das diversas perspectivas que buscam entender a concepção da personalidade do indivíduo, a que se destaca por propor que a formação da personalidade ocorre de acordo com as aprendizagens adquiridas ao longo da vida, consiste na abordagem: a) Psicanalítica. b) Behaviorista. c) Dos traços. d) Humanista. e) Social-cognitiva. Resposta Motivação: o motivo é um estímulo que impulsiona para o comportamento específico. A vivência humana traduz-se em constante renovação, em movimento contínuo. Griffin (2006, p. 98) “motivação é um conjunto de forças que leva as pessoas a se engajarem em uma atividade em vez de outra”. Motivação do trabalhador Para os Behavioristas, a motivação de um indivíduo está relacionada com as consequências dos efeitos produzidos pelo comportamento passado (recompensas e as punições recebidas). Para os Cognitivistas, a motivação dá-se pelos valores, opiniões e expectativas em relação ao mundo que o rodeia e o que motiva o homem são os objetivos e os acontecimentos atrativos. As Teorias Hedonistas defendem o princípio de que o comportamento humano se acha especialmente orientado no sentido de buscar o prazer e procurar evitar a dor ou o sofrimento. Motivação no trabalho A teoria dos instintos defende o ponto de vista de que algum comportamento mais simples, como os reflexos incondicionados, são herdados, mas outras ações podem ser denominadas como instintos, tendo como principal objetivo a preservação da espécie. A teoria dos impulsos, com boa aceitação dos psicólogos, propõe a personalidade como um reduto de forças básicas ou energia própria que orienta o comportamento em uma ou em outra direção. O homem possui sempre um estado de carência e seu comportamento se daria na direção de obter aquilo que lhe falta para recuperar seu equilíbrio. Motivação no trabalho Teoria da Hierarquia de Necessidades - Abrahan Maslow Teorias motivacionais – Maslow Autorrealização Estima Social Segurança Necessidades fisiológicas Teorias motivacionais – análise dos motivos humanos de McClelland Necessidade de associação – indivíduo motiva-se por estar em contato permanente com pessoas. O desejo das pessoas está no estabelecimento das relações e contatos interpessoais (jantares comemorativos ou chope na sexta- feira). Necessidade de poder – pessoas que buscam posições, prestígio, liderança. Necessidade de realização – são pessoas que necessitam de metas desafiadoras, assumem riscos e querem responsabilidades cada vez mais complexas. Teorias motivacionais: Teoria X e Teoria Y – Douglas McGregor TEORIA X TEORIA Y O trabalho é intrinsecamente desagradável para a maioria das pessoas. O trabalho é tão natural quanto o jogo, desde que as condições sejam favoráveis. Poucas pessoas são ambiciosas, têm desejo de responsabilidade; a maioria prefere ser orientada pelos outros. O autocontrole é indispensável para a realização dos objetivos da organização. A maioria das pessoas tem pouca capacidade para criatividade na solução de problemas da organização. A capacidade para a criatividade na solução de problemas da organização está muito distribuída na população. A motivação ocorre apenas nos níveis fisiológicos e de segurança. A motivação ocorre no nível social, de estima e de autorrealização, bem como no nível fisiológico e de segurança. Para realização dos objetivos da organização, a maioria das pessoas precisa ser estritamente controlada e muitas vezes obrigada a buscar objetivos da organização. As pessoas podem orientar-se, serem criativas no trabalho, desde que adequadamente motivadas. Teorias motivacionais: fatores higiênicos e motivacionais de Herzberg Fatores de higiene Motivadores Ambiente O serviço Programas e administração Supervisão Condições de trabalho Relações interpessoais Dinheiro, status, segurança Realização Reconhecimento por realização Trabalho que é desafio Maior responsabilidade Crescimento e desenvolvimento Ao se aplicar a pesquisa de clima na empresa XISTO SA verificou-se que faltam atividades em grupo, tais como exercícios, danças, brincadeiras, salão de jogos; desejo de conhecer pessoas e enturmar-se. Na hierarquia de Maslow, esse fator corresponde à: a) Necessidade fisiológica. b) Necessidade de segurança. c) Necessidade social. d) Necessidade de estima. e) Necessidade de autorrealização. Interatividade Ao se aplicar a pesquisa de clima na empresa XISTO SA verificou-se que faltam atividades em grupo, tais como exercícios, danças, brincadeiras, salão de jogos; desejo de conhecer pessoas e enturmar-se. Na hierarquia de Maslow, esse fator corresponde à: a) Necessidade fisiológica. b) Necessidade de segurança. c) Necessidade social. d) Necessidade de estima. e) Necessidade de autorrealização. Resposta Bem-estar e qualidade de vida no trabalho O homem não pode ser entendido sem o trabalho, e o trabalho em si mesmo reflete a condição humana. A partir do momento em que o trabalho passa a ser institucionalizado, passa a apresentar-se uma nova configuração: a relação existente entre homem, trabalho e organização. A conceituação social do trabalho esteve submetida a fortes transformações no decorrer da história, como também a parcela de tempo disponível (horas para recreação ou reprodução) reservada a atividades de trabalho. Com a institucionalização do trabalho, separou-se o que é trabalho (nos moldes de uma indústria ou organização sujeita às regras específicas) e o que não é trabalho (atividades de lazer e de prazer). Maior complexidade das atividades laborais, tornando o trabalho mais abstrato. A importância do trabalho manual diminui em grande escala, dando lugar ao comando de processos com ajuda de ordens abstratas, sinais e símbolos, pressupondo um pensamento analítico e diferenciador. O trabalho no futuro Espera-se que os modelos tradicionais de divisão do trabalho sejam substituídos por postos de trabalhos globais e integrais, como o teletrabalho. O trabalhador tende a exigir cada vez mais incentivos imateriais, além das remunerações materiais, na forma de autonomia no trabalho e/ou cursos de aperfeiçoamento. O lazer adquire cada vez mais valor e isso se manifestará no desejo de jornadas de trabalho mais curtas e mais flexíveis. O trabalho no futuro Quando discutimos a trajetória da relação do homem com o trabalho diante da pós-modernidade, encaramos uma de suas consequências: o seu adoecimento. Por um lado, o homem tem desenvolvido suas competências e, por outro, tem apresentado problemas de ordem física e psicossomática ligados ao trabalho. Jacques (2003) apresenta quatro abordagens eminentes em saúde e trabalho: estresse; psicodinâmica do trabalho; abordagens de base epidemiológica; estudos em subjetividade e trabalho. Qualidade de vida e saúde no trabalho Termo de origem na física para definir o desgaste de materiais submetidos a excessos de peso, calor ou radiação. Empregado pelo fisiologista austríaco Hans Selye (1936) para designar uma “síndrome geral deadaptação”, constituída por três fases com nítida dimensão biológica. Estresse no trabalho Baixa Alta Alarme Resistência Esgotamento Incidência de sintomas físicos induzidos por estresse Resposta da pessoa com o decorrer do tempo Fonte: A síndrome de adaptação geral. WAGNER III, J. A; HOLLENBECK, J. A. Comportamento organizacional: criando vantagem competitiva. São Paulo: Saraiva, 1999. p. 123. (adaptado) No referencial de saúde mental no trabalho, a ênfase da proposta dejouriana recai no privilégio concedido ao estudo da normalidade sobre a patologia, o que, inclusive, ensejou a substituição da expressão “psicopatologia do trabalho” por “psicodinâmica do trabalho”. Para minimizar a importância dos aspectos psicopatológicos, embora a advertência inicial do autor era de que utilizava a expressão inspirado nos estudos freudianos e não no sentido restritivo do doentio. Saúde mental no trabalho Possui suas raízes na lógica da epidemiologia geral, a qual se baseia na produção de conhecimentos sobre o processo saúde/doença, o planejamento de ações de políticas de saúde e a prevenção de doenças. Ela se baseia na premissa de haver a multicausalidade das doenças e busca os seus determinantes. Possui influência da metodologia empregada por Le Guilant e busca sua teoria em Leontiev e Marx (ZANELLI, 2004). Abordagem epidemiológica e/ou diagnóstica Inclui estudos sobre natureza e conteúdo das tarefas, estrutura temporal e densidade do trabalho, e controle do processo, enquanto associados ao desgaste mental. Os estudos privilegiam as experiências e as vivências dos trabalhadores frente à estrutura temporal do trabalho, por exemplo, focando as pesquisas na subjetividade do trabalhador. Pesquisa em subjetividade e trabalho Promoção e prevenção da qualidade de vida e saúde do trabalhador Ao psicólogo, assistente social, gestores e demais profissionais das ciências humanas cabe: A atuação estratégica no sentido de identificar ações que promovam a saúde psíquica do trabalhador em todos os níveis hierárquicos, visando ao bem-estar biopsicossocial das pessoas. Se envolver com a compreensão crítica dos problemas sociais para ação com base no conjunto de teorias, métodos e procedimentos, por meio da prevenção, integração social e ampliação da cidadania; especialmente junto à população em situação de vulnerabilidade. Considerando as diversas abordagens relativas ao tema saúde mental do trabalhador, assinale a alternativa que corresponde ao estudo diagnóstico da doença, considerado a multicausalidade e, assim, buscando seus determinantes: a) Estresse. b) Saúde mental no trabalho. c) Pesquisa em subjetividade e trabalho. d) Psicodinâmica do trabalho. e) Estudos epidemiológicos. Interatividade Considerando as diversas abordagens relativas ao tema saúde mental do trabalhador, assinale a alternativa que corresponde ao estudo diagnóstico da doença, considerado a multicausalidade e, assim, buscando seus determinantes: a) Estresse. b) Saúde mental no trabalho. c) Pesquisa em subjetividade e trabalho. d) Psicodinâmica do trabalho. e) Estudos epidemiológicos. Resposta ATÉ A PRÓXIMA!
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