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Apostila Resumão XV CCDC turma 1 (2 Edição 2022)

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Página 1 de 70 
 
 
 
APOSTILA DE CHOQUE PMPR 
(2022) 
 
 
 
 
Batalhão de Polícia de Choque – BPChoque 
 
 
01 EDIVANI MATOZO XAVIER 
02 GUILHERME DORO MAIDANA 
04 LAERTE MENDES VIEIRA JUNIOR 
06 PAULO ROBERTO LOPES DA SILVA 
08 RONNY BIASUZ 
09 ALLAN APARECIDO BRITES 
11 AMALIA DIÓGENES GÓIS 
12 THIAGO DIONISIO BINDER 
14 RAMON JOSÉ DINIZ BODO 
15 CARLOS ROBERTO AP. DA CUNHA 
16 ROBSON CLEYTON DOS SANTOS 
 
 
18 JEAN CARLO DA SILVEIRA 
19 GREGORY JORGE VIRGINIO DOS ANJOS 
20 DANIEL DIAS QUITÉRIO 
25 CASSIANO COSTA COELHO 
27 PEDRO GONZAGA DE ABREU LOBÃO 
29 EDER LUIS LIMA NERI 
30 FABRICIO MOREIRA DA ROCHA 
31GUILHERME LOPES NETO 
32PATRICK ADAMS MORAES F. FERREIRA 
34 MARCUS VINICIUS VIANA MARQUES 
36 GUILHERME HENRIQUE WINCK 
TRACZINSKI 
 
 
 
 
 
 
 
38 FABIO VINICIUS VITORINO FERREIRA 
39 GUILHERME RISTOW ROLINSKI 
42 RICARDO SEBASTIÃO OLIVEIRA 
43 WESLEY LORENTE PEREIRA 
44 HÉLIO DA PAIXÃO FERREIRA JUNIOR 
46 WILIAN DOS SANTOS FERNANDES 
47 AGAPITO DA SILVA MARTINS 
48 MATHEUS MIGUEL DA SILVA 
49 BRUNO WILLIAM RODRIGUES VIEIRA 
50 ELIANDRO TEIXEIRA DA SILVA 
53 BRUCE LEE FERNANDES PEREIRA 
54 FLAVIO BATISTA DE OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
Baixe a versão digital 
Usando sua câmera aqui! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curitiba, 2022 
 
Página 2 de 70 
 
 
RESUMÃO DO XV CURSO DE CONTROLE DE DISTÚRBIOS CIVIS – turma 1 / 2021 
Categoria Praças 
 
2º Edição 
 (atualizado de acordo com catálogo Condor 2021) 
 
COORDENAÇÃO DO CURSO: 
Cap. QOPM Erlington José de Medeiros Barros 
 
Auxiliares da coordenação: 
1º Ten. QOPM Leandro Pereira 
1º Ten. QOPM Thyago Chiniski Ferreira 
1º Ten. QOPM Cesar Augusto Hey 
 
Monitores: 
2º Sgt. QPM 1-0 Jefferson Rodrigues 
Cb. QPM 1-0 Jonathan Luiz de Andrade 
Sd. QPM 1-0 Alexandre Angelo Faria Martynetz 
Sd. QPM 1-0 Mauricio Micalichechen 
Sd. QPM 1-0 Rodrigo Marco Braus 
Sd. QPM 1-0 Bruno dos Santos Albach 
Sd. QPM 1-0 Guilherme Pereira Novais 
Sd. QPM 1-0 Eduardo Francisco da Silva 
Sd. QPM 1-0 Thiago Worell 
Sd. QPM 1-0 Fernando Ferreira dos Santos 
 
LOCAL DO CURSO: 
Av. Mal. Floriano Peixoto, 1401 - Rebouças, Curitiba - PR, 80230-110 BPchoque, 
 
Inicio do curso: 24 de julho de 2021, 
 término 24 de setembro de 2021 – (61 dias) 
Iniciaram 54 alunos e conseguiram concluir 34 formandos. 
 
 
 
 
 
Editor do XV RESUMÂO: 
 Sd. QPM 1-0 Allan Aparecido Brites 
e-mail: allanbrites@hotmail.com – 
 (41) 998843843 
allanbrites 
mailto:allanbrites@hotmail.com
Página 3 de 70 
 
 
 
Este resumo teve por finalidade auxiliar os alunos durante o curso de especialização do XV CCDC (Curso de 
Controle de Distúrbios Civis), reunindo os assuntos mais importantes relacionados ao policiamento de Choque. 
 
Essa é a 2º Edição a qual atualizou as informações de acordo com o catálogo da Condor 2021, além do Manual de 
Operações em Controle de Multidões da PMPR 2022 do BPCHOQUE/PMPR. 
 
Este manual não substitui os manuais e textos originais, e serve como fonte rápida de consulta apenas. 
 
 
 
 
 
 
“Aquele que sabe tudo é porque anda muito mal informado” 
Millôr Fernandes 
 
 
 
 
 
 
 
PMPR / 2022 
Página 4 de 70 
 
SUMÁRIO 
Cultura e Tradições 5 
Técnicas e Tecnologias Não-letais - TTNL 6 
Diferenças entre os lançadores AM-600 e AM-640 7 
Munições de impacto controlado 9 
Munições Químicas: jato direto e de lançamento 11 
Munições explosivas 13 
Granadas policiais 15 
Técnicas Básicas de CDC 26 
Revistas em Estabelecimentos Prisionais 34 
AINM (Arma Eletroeletrônica de Incapacitação Neuromuscular) SPARK 36 
Espargidores químicos 38 
Doutrina de CDC 41 
Armamento 43 
Máscaras contra gases 48 
Legislação aplicada à atividade de CDC 53 
Patrulhamento Tático - RONE 55 
APH em Combate 57 
Intervenção estratégica em Movimentos Sociais (Gestão de Multidões) 61 
Canções Militares do Curso 63
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 5 de 70 
 
CULTURA E TRADIÇÕES 
 
 ORAÇÃO DO CHOQUEANO
Oh! Senhor dos Exércitos 
emana de ti, a nossa missão e o nosso dever 
tu és a sabedoria infinita 
dai-nos os conhecimentos específicos da nossa função 
a disciplina e o auto-controle para empregá-los 
a resistência ao desconforto da fadiga 
a flexibilidade e a confiança para sobrepujar 
a determinação e a coragem para vencer 
e se preciso for, oh! Deus 
pereceremos pela fidelidade à doutrina 
assim a moral, a dignidade e a força do choqueano 
ecoarão pela eternidade 
e quando caminhar em direção a vós 
terei a certeza de que serei um Homem de Choque 
nesta e em outras vidas 
Pela Paz e Pela Ordem 
Choque! 
 
TRECHO DA CANÇÃO DO METALLICA – “ENTER SANDMAN” 
Now i lay me down to sleep 
I pray the lord my soul to keep 
If i die before i wake 
I pray the lord my soul to take 
 
HOMEM HORA 
A hora é a unidade de medida do tempo que tem como base a velocidade de rotação da terra, que 
equivale a 3600 segundos, ou 60 minutos, a hora não é antes da hora, a hora não é depois da hora, a hora 
é agora, e agora é (falar a hora, minuto e segundos) Senhoooor! 
 
HOMEM COMPLETA 
A completa representa a matemática do que somos. Se somamos é porque incidimos ao erro e 
multiplicamos pelo tributo da nossa culpa, a subtração pode levar a quitação, e a divisão é inerente a todos 
nós, no momento devemos 1000 completas. 
 
ORAÇÃO DO ALIMENTO 
Obrigado senhor, pelo alimento que temos, pois não sabemos quando outro teremos. 
 
CANÇÃO DESLOCAMENTO 
Choque eu sou do Choque, Choque eu sou do Choque, o Choque é mau, Choque é mau, Choque vai pegar 
geral, Choque! Choque! Choque! 
 
Página 6 de 70 
 
TÉCNICAS E TECNOLOGIAS NÃO LETAIS - TTNL 
 
CONCEITOS: 
 
MUNIÇÕES NÃO LETAIS: 
São aquelas projetadas ou empregadas, especificamente, com a finalidade de conter, debilitar ou 
incapacitar temporariamente pessoas, preservando vidas e minimizando danos à sua integridade física. 
 
MUNIÇÕES DE IMPACTO CONTROLADO 
São munições ou projéteis que o operador consegue controlar os efeitos que serão causados no oponente, 
através da distância de emprego e do local de disparo. 
 
Utilizada contra agressor ATIVO, CERTO E ESPECÍFICO em ações e operações policiais (NÃO 
UTILIZADO PARA MOVIMENTAR MASSA). 
 
ARMAS DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO 
Armas projetadas ou empregadas especificamente com a finalidade de conter, debilitar ou incapacitar 
temporariamente pessoas preservando vidas e minimizando danos a sua integridade. 
 
EQUIPAMENTOS DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO 
Todos os artefatos, excluindo armas e munições desenvolvidos e empregados com a finalidade de conter, 
debilitar e incapacitar, temporariamente pessoas para preservar vidas e minimizar danos ex: bastão, gradil, 
espargidor, VLA (veículo lançador de água) 
 
 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Todos dispositivo ou produto de uso individual (EPI) ou coletivo (EPC) destinado a redução de riscos a 
integridade física ou a vida dos agentes de segurança pública. 
 
CONTER: Limitar expansão individual ex: gradil, presença policial, algema 
DEBILITAR: reduzir capacidade combativa e operativa ex: uso de mic, espargidor, granadas 
INCAPACITAR: inabilitar a pessoa fazendo com que perca o controle sobre seus atos: spark 
 
 
INSTRUMENTOS DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO: 
Conjunto de armas, munições e equipamentos desenvolvidos com a finalidade de preservar vidas e 
minimizar danos à integridade das pessoas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 7 de 70 
 
DIFERENÇAS ENTRE OS LANÇADORES AM600 E AM640 
 
 calibre: 37/38 mm 
peso: 3100g 
sistema operacional: basculamento do cano 
ação dupla (dao) 
material: aço 
alma lisa 
miras: tipo flip-up (2 orifícios) 
empunhadura: polímero (preto ou laranja – opcional) 
com suporte de borracha. 
trava de mecanismo 
anti-disparo por queda 
acabamento: proteção anticorrosiva – cor preta 
 
lançador de munição am-640 calibre: 40mm 
peso: 2550g 
sistema operacional: basculamento do cano 
material: alumínio de alta resistência 
mira:fixa 
alma raiada 
estrutura das empunhaduras: polímero (preto ou laranja 
– opcional) com apoio de borracha 
trava de mecanismo (segurança para manuseio e 
transporte) 
anti-disparo por queda 
chave de neutralização (somente para o lançador am-
640/n) 
acabamento: pintura preta 
acessórios: trilho picatinny, bandoleira e escova de 
limpeza 
acessórios opcionais: mira óptica e cartucheira 
alcance efetivo: até 150 m 
 
 
 
O atirador de MIC deve seguir o protocolo IDA (identificar, decidir, agir) 
MASSA HOMOGÊNEA 
Aparenta ser constituída por apenas uma 
substância, ou seja, os indivíduos se misturam 
por terem mesmos pensamentos/atitudes, 
portanto, nesse tipo de massa é utilizado 
munições com múltiplos projéteis que podem 
ser disparados para acertarem várias pessoas 
simultaneamente. 
X MASSA HETEROGÊNEA 
Uma mistura heterogênea é aquela em que 
é possível verificar com facilidade que existe 
mais de uma substância na mistura, ou seja, 
indivíduos diferentes, por essa razão, são 
utilizados munições com projéteis singulares 
nesse tipo de massa, em indivíduos ativos, 
certos e específicos. 
 
 
 
 
Página 8 de 70 
 
 
 
 
 
 QUE DEVE SER OBSERVADO ANTES DO DISPARO: 
Terreno, topografia, umidade, vento, vegetação. 
 
FORMAS DE DISPARO COM LANÇADORES: 
Parábola ou tenso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ou 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 9 de 70 
 
MUNIÇÕES DE IMPACTO CONTROLADO: 
Arma Nome Distância Deflexão Característica Massa 
 
 
 
 
Cal. 12 
AM 403 (Monoimpact) 20m a 30m 17,1cm Projeto cilíndrico preto hetero 
AM 403 A (Trimpact) 20m a 30m 50cm 3 projéteis esféricos homo 
AM-403 C 10m a 25m 50cm 3 projéteis cilíndricos homo 
AM 403 M (multimpact) 10m a 25m ? 18 projéteis de borracha homo 
AM 403 P (Precision) 20m a 30m 4,9cm Formato aerodinâmico, mola 
redutora de impacto, saia 
estabilizadora e cone 
estabilizador (batoque) 
hetero 
AM 403 PSR (Precision Short Range) 5m a 15m 5m 9cm 
10m 12cm 
15m 15cm 
20m 20cm 
Formato aerodinâmico, mola 
redutora de impacto, saia 
estabilizadora 
hetero 
 
 
 
AM-403 AM-403/A AM-403/C AM-403/M AM-403/P AM-403/PSR 
 
 
 
 
 
Página 10 de 70 
 
 
Arma Nome Distância Deflexão Característica Massa 
 
AM 
600/640 
AM 404 (trimpact super) 20m a 30m 100cm 3 projéteis de borracha Homo 
AM 404/12E (multimpact super) 20m a 30m 100cm 12 projéteis de borracha Homo 
AM 470 Soft Punch 5m a 20m 32cm Projétil de impacto expansível Hetero 
AM 640 NT 901 10m a 30m 13cm Projétil de espuma Hetero 
NT 901 CS² 10m a 30m 13cm Proj. de espuma lacrimogêneo Hetero 
NT 901 M² 20m a 50m¹ 13cm Marcador vermelho Hetero 
1. 1. NT 901m consta apenas no catálogo 2014 da Condor, não constando mais suas atualizações nos 
catálogos 2019 e 2021. 
2. 2. Distância de 10m a 30m para rompimento das cápsulas nas munições 
3. 
 
 
 
 
 
 
AM-404 AM-404/12E AM-470 NT-901 NT-901/CS NT-901/M 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 11 de 70 
 
 
4. MUNIÇÕES QUÍMICAS: 
a) JATO DIRETO 
 
Cal. 12 
Nome Distância Característica 
GL 103¹ 3m acima da cabeça Jato direto lacrimogêneo (CS) 
GL 104¹ 3m acima da cabeça Jato direto pimenta (OC) 
¹Emissão imediatamente após o disparo 
 
 
GL-103 
 
GL-104 
 
AM 640 
Nome Distância Característica 
GL 103/A¹ 3m acima da cabeça Jato direto lacrimogêneo (CS) 
GL 104/A¹ 3m acima da cabeça Jato direto pimenta (OC) 
¹Emissão imediatamente após o disparo 
 
GL-103/A GL-104/A 
 
 
 
 
 
Página 12 de 70 
 
b) LANÇAMENTO 
Arma Nome Distância Emissão Característica Retardo 
 
 
 
 
AM 
600/640 
GL 201 (projétil médio alcance 
lacrimogêneo) 
90m a 45º 25s Pastilhão no modelo novo, 
foguetinho no antigo 
3s 
GL 202 (projétil longo alcance 
lacrimogêneo) 
150m a 45º 25s Pastilhão no modelo novo, 
foguetinho no antigo 
- 
GL 203/T (carga lacrimogênea tríplice) 90m a 45º 25s 3 canister - 
GL 203/L ( carga múltipla lacrimogênea) 90m a 45º 25s 5 canister - 
GL 204 (projétil fumígeno colorido) 115m a 45º 15s 2 portas de emissão - 
 
AM640 
NT 902 (projétil de emissão 
lacrimogênea) 
120m a 45º 25s Ponta azul 2s 
NT 906 (projétil iluminativo com 
paraquedas) 
150m médio 25s Ponta branca 3s 
 
 
 
 
 
 
GL-201 GL-202 GL-203/T GL 203/L GL-204 
 
 
NT-902 NT-906 
 
Página 13 de 70 
 
5. MUNIÇÕES EXPLOSIVAS 
 
 
Cal. 12 
Nome Distância Característica Retardo 
GL 101 (projétil detonante lacrimogêneo) 80m a 150m 9s 
GL 102 (projetil detonante) 80m a 150m 9s 
 
 
 
GL-201 GL-102 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 14 de 70 
 
 
 
 
AM 640 
Nome Distância retardo Característica 
NT 907 (projétil luz e som retardo) 20m a 50m 2s Ponta marrom, possui receptáculo 
NT 907/CS (projétil luz e som 
lacrimogêneo retardo) 
20m a 50m 2s Ponta marrom, possui receptáculo 
NT 907/I (projétil luz e som impacto) 20m a 50m impacto Ponta amarela 
NT 907/i/CS (projétil luz e som 
lacrimogêneo impacto) 
20m a 50m impacto Ponta amarela 
NT 400 (munição de advertência) 80m aprox. 2s Rojão, ponta amarela 
 
 
 
 
NT-907 NT-907/CS NT-907/I NT-907I/CS NT-400 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NT-400 
 
Página 15 de 70 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GRANADAS POLICIAIS 
Conceito: 
Artefato bélico de uso restrito ou proibido com peso inferior a 1 kg, com o objetivo de facilitar seu 
lançamento e transporte. 
 
Situações em que uma granada ofensiva pode vir a funcionar de forma defensiva: 
1. Alteração do seu funcionamento (EOD – IED) 
2. Desrespeito à distância de segurança 
3. Falha na fabricação (conferir o material) 
 
HIGROSCOPICIDADE: 
É a tendência que certos materiais possuem em absorver água 
(é a higroscopia que faz com que o tempo de retardo de algumas granadas se altere, ou deixem de 
funcionar). 
 
TIPOS DE LANÇAMENTO DA GRANADA: 
Rasteiro, meia altura, parábola, frontal. 
 
FORMAS DE IDENTIFICAR UMA GRANADA? 
Tamanho, cor, nomenclatura e pictograma. 
 
QUAIS AS TÉCNICAS DE DESMANTELAMENTO? 
Desmilitarização = separar as peças ou inutilizar a granada 
 Deflagração = uso de combustível na tolva, simpatia, disparar com cal. 12 
 Detonação = usar alto explosivo: placa de secção, cone de Munroe 
 
Página 16 de 70 
 
QUANTO AO TIPO 
DEFENSIVAS 
Lesão permanente, dano ou morte 
Cinta de estilhaçamento, fragmentação 
Alto explosivo 
Granadas militares de uso proibido 
Detona (deslocamento de ar acima de 1000m/s) 
 
 
OFENSIVAS 
Utilizadas para diminuir a capacidade combativa e 
operativa do oponente 
Baixo explosivo 
Granadas policiais de uso restrito 
Deflagra (deslocamento de ar abaixo de 1000m/s) 
Serve para movimentar massas (vias de fuga, 
dispersar) 
 
QUANTO AO FUNCIONAMENTO: 
a) EMISSÃO
 
1. Lacrimogênea 
2. Fumigena: 
2.1 cobertura 
2.2 sinalização 
 
 
b) MISTAS
 
1. Convencionais 
2. Indoor 
3. Multi-impacto 
 c) EXPLOSIVAS 
 
1. Convencionais 
2. Indoor 
3. Multi-impacto 
 a) 1. Emissão Lacrimogênea 
Desconforto fisiológico (Ortoclorobenzalmalononitrilo) 
Efeitos: irritação dermal, ocular e das vias aéreas podendo ainda comprometer o sistema 
gástrico e pulmonar se em grandes exposições. 
Não há granadas de emissão lacrimogênea com agente pimenta (OC) 
Não há raio de segurança. 
 
Nomenclatura Material Retardo Características Emissão 
GL 300 T¹ (granada lacrimogênea tríplice)¹ Alumínio 2,5s 3 canister 25s 
GL 300 TH¹ (granada lacrimogênea tríplice hyper) Alumínio 2,5s 3 canister 25s 
GL 301³ (média emissão) Alumínio 2,5s Não tem canister, massa 
química dentro do corpo da 
granada 
35s 
GL 302 (alta emissão) Alumínio 2,5s Não tem canister, massa 
química dentro do corpo da 
granada 
Mínimo: 20s 
GL 303 (baixa emissão) Alumínio 2,5s Mini Condor Mínimo: 25s 
GL 309 (Rubber Ball) Borracha 2,5s 1 canister Mínimo: 20s 
GL 310 (granada lacrimogênea de movimentos 
aleatórios) 
Polímero (acetato 
butílico etileno) 
1 a 2 
segundos 
Bailarina, 2 canister, compensado 
comcs no interior da granada 
Mínimo: 15 s 
GL-311 (granada lacrimogênea de emissão instantânea 
– outdoor) 
 2,5s Implosão Instantâneo 
¹ não podem ser lançadas em parábola porque pode amassar o corpo em alumínio e impedir o 
lançamento do canister. 
Página 17 de 70 
 
² 45s no antigo manual 2014 
Todas essas granas não possuem duplo estagio, não vão expelem o capacete do corpo da 
granada porque não possuem carga de depotagem 
³GL está catalogada no Manual Condor 2014 
 
 
 
GL-300/T 
 
GL-300/TH 
 
GL-301 
 
GL-302 
 
 
GL-303 
 
 
GL-309 
 
 
GL-310 
 
 
GL-311 
 
 
 
 
Página 18 de 70 
 
a) 2 .1 FUMÍGENA DE COBERTURA
 
Nomenclatura Material Retardo Características Emissão 
MB 502 Hexacloretano (granada fumígena HC)¹ alumínio 2,5s Granada de cobertura 60s 
¹MB 502 está catalogada no Manual Condor 2014 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MB-502 
 b) 2.2 FUMÍGENA DE SINALIZAÇÃO 
 
Nomenclatura Composto Retardo Emissão 
SS 601 (granada fumígena colorida) Clorato de potássio, lactose e corante hexacloretano 2,5s Mínimo 50s 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SS-601 
 
 
 
 c) EXPLOSIVAS 
Página 19 de 70 
 
 
Nomenclatura Material Retardo Características distância 
GL 304 (efeito moral) Borracha butílica prensada 2,5s Convencionais 10m 
GL 306 (identificadora)¹ Borracha butílica prensada 2,5s Convencionais, 
emissão de 
partículas de gel à 
base de 
carboximetilcelulose 
10m 
GL 307 (luz e som) Borracha butílica prensada 2,5s Convencionais 10m 
GL 700 (Seven Bang – granada de 
explosão múltipla) 
Polímero 2,5s Convencionais 10m 
GB 704 (efeito moral) Borracha butílica prensada 1,5s Indoor 5m 
GB 706 (identificadora) Borracha butílica prensada 1,5s Indoor 5m 
GB 707 (luz e som) Borracha butílica prensada 1,5s Indoor 5m 
GM 100 (granada multi-impacto 
outdoor) 
Elastômero preto 2,5s Multi-Impacto 10m 
AM 500 (granada de treinamento) Polímero 4,5 convencional ? 
 
¹GL 306 e GB 706 constam catalogadas no Manual Condor 2007 
 
 
 
 
 
 
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GL-304 GL-306 GL-307 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GL-700 GB-704 GB-706 
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GB-707 GM-100 AM-500 
 
 
 
 d) MISTAS 
 
Nomenclatura Material Retardo Características distância 
GL 305 (lacrimogêneo) Borracha b0utílica 
prensada 
2,5s Convencionais 10m 
GL 308 (pimenta) Borracha butílica 
prensada 
2,5s Convencionais 10m 
GB 705 (lacrimogêneo) Borracha butílica 
prensada 
1,5s Indoor 5m 
GB 708 (pimenta) Borracha butílica 
prensada 
1,5s Indoor 5m 
GM 101 (granada multi-impacto 
lacrimogêneo) 
Elastômero preto 2,5s Multi-
Impacto, 130 
balins 
10m 
GM 102 (granada multi-impacto pimenta) Elastômero preto 2,5s Multi-
Impacto, 130 
balins 
10m 
 
* As granadas outdoor/convencionais devem respeitar a distância de 10m do oponente e 10m do operador 
* Nas Granadas Indoor, a distância de segurança adotada pelo Choque é de 5m do oponente e 5m do 
operador, embora no manual da Condor não especifique, somente diz que podem causar ferimentos. 
* As granadas Indoor não podem ser lançadas em parábola, pois devido tempo de retardo reduzido (1,5s) 
elas explodem no ar. 
 
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GL 305 
 
 
GL 308 
 
 
 
 
 
GB 705 
 
 
GB 708 
 
GM 101 
 
GM 102 
 
 
 
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INFORMAÇÕES ADICIONAIS: 
1º Coluna de retardo: zarcão, silício e nitrocelulose 
Carga de depotagem: pólvora negra 
2º Coluna de retardo: pólvora negra 
Ogiva ou carga de arrebentamento: Clorato de potássio, alumínio e magnésio (pólvora branca) 
 
Pólvora branca 
Clorato de potássio, alumínio e magnésio. 
Mnemônico: CPAM 
 
 
Quais os metais pesados presentes na MB 502 HC? 
Niquel, Cobalto, Zinco, Ferro e Alumínio. 
Mnemônico: NI CO ZI F A 
 
Quantidade de pólvora presente nas granadas: 
GL (convencionais de uso externo): 10g de pólvora branca 
GB (indoor de uso interno): 4g de pólvora branca 
 
SEQUÊNCIA DO FUNCIONAMENTO DAS GRANADAS EXPLOSIVAS 
1. Retirada do pino e do grampo de segurança 
2. Lançamento da granada 
3. Liberação da alça de segurança e do percutor 
4. Percussão da espoleta e queima do orifício de respiro 
5. Queima da 1º coluna de retardo (zarcão, silício e nitrocelulose) 
6. Saída da centelha de fogo pelo orifício específico 
7. Ignição da carga de depotagem (pólvora negra) e ejeção do EOT (capacete) 
8. Queima da 2º coluna de retardo (pólvora negra) 
9. Deflagração da ogiva (clorato de potássio, alumínio e magnésio= pólvora branca) 
 
 
 
Composição do Canister = Clorato de Potássio, açúcares¹ e CS 
1º Coluna de Retardo = Zarcão, Silício e Nitrocelulose 
Carga de depotagem = Pólvora negra 
2º Coluna de retardo = Pólvora negra 
Ogiva ou carga de arrebentamento = Pólvora Branca (clorato de potássio, alumínio e magnésio 
 
¹um exemplo de açúcar utilizado nos canisters é a lactose. 
 
 
 
 
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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PARA DESMANTELAMENTO 
1º Disparo de Cal. 12 com elastômero 
 
É realizado disparo contra a granada, incitando-a ou seccionando suas partes internas. 
 
2º Placa de secção 
É empregado explosivo em cima da granada, preferencialmente cordel detonante NP (nitropenta) de 
forma que ao explodir, seccionará as partes internas da granada. 
 
3º Cone de Munroe 
É montado uma estrutura em cima da granada, com explosivos de forma a criar o “efeito Munroe” que 
nada mais é que a concentração e direcionamento da onda resultante da detonação da carga 
 
4º Uso de combustível com Tolva 
Tolva é semelhante a uma panela, onde é descartado as granadas, e com um pouco de estopa e material 
inflamável, gera-se um fogo que lentamente inutilizará a granada, em alguns locais, é substituído por um 
buraco profundo. 
 
5º Simpatia (Usar uma GL 307 para deflagrar uma GL 304 falha) 
Ao deflagrar uma granada potente como a GL307, seu deslocamento de ar incitará a granada colocada ao 
lado, detonando-a. 
 
 
 
 
 
 
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 PASSOS PARA DESMILITARIZAÇÃO DA GRANADA:
1. Retirar o capacete da granada, jogar a pólvora negra (carga de depotagem) em um balde com água. 
 
2. Colocar um pino e grampo de segurança sobressalente no sentido contrário do pino de segurança 
original, para iniciar o procedimento de percussão forçada da espoleta. 
 
3. Retirar o pino de segurança original, retirando a alça de segurança, momento este em que o 
percutor será liberado e irá acertar o pino de segurança sobressalente. 
 
4. Retirar o pino de segurança sobressalente, o percutor irá acertar a espoleta, porém não com força 
suficiente para acioná-la. 
 
5. Utilizando a própria alça de segurança realizar a percussão forçada da espoleta. 
 
6. Realizar um corte com canivete ou estilete no primeiro terço da granada, utilizando força suficiente 
para cortar apenas a superfície de borracha. 
 
7. No caso da GL 307, que possui o misto ofuscante, jogar este misto em um balde com água para 
posteriormente descartar esta água. 
 
8. Retirar a ogiva com cuidado para evitar deixar cair pólvora branca no chão. 
 
9. Descartar a pólvora branca no balde com água. 
 
10. Retirar a coluna de segundo retardo do terço superior da granada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TÉCNICAS BÁSICAS DE CDC 
 
CONSTITUIÇÃO BÁSICA DO PELOTÃO DE CDC: 
O pelotão de CDC é organizado de forma que cada homem possua uma função definida. Além disso, os 
policiais integrantes do pelotão devem ter uma flexibilidade tal, que lhe permita adaptar-se às mais 
diversas funções e situações. O efetivo do pelotão é de 26 homens, podendo variar de acordo com a 
disponibilidade de pessoal, mas nunca ter um efetivo inferior a 18 e nem superior a 26 homens. Com 
exceção do Comandante e dos Sargentos, cada policial possui um número de ordem, que visa facilitar a 
adoção das formações e o controle do pelotão. 
 
OBJETIVO DO PELOTÃO DE CHOQUE: 
Restaurar a ordem que foi violada atravésda dispersão por vias de fuga 
 
FORMAÇÕES BÁSICAS: 
Em Coluna por três 
Em Coluna por dois 
 
OS COMANDOS POR VOZ POSSUEM, EM GERAL, TRÊS TEMPOS: 
 Advertência, comando propriamente dito e execução. 
 
JÁ O COMANDO PROPRIAMENTE DITO DIVIDE-SE EM: 
Posição, frente e formação. 
 
Funções: 
Comandante de pelotão, Sargento Auxiliar, Sargentos Comandantes de Grupo, Escudeiros, Lançadores, 
Atiradores, Operador de canhão d’água ou extintor de incêndio, Motorista e Segurança. 
 
FORMAÇÕES DE ATAQUE: 
Carga de cassetete, Linha, Linha emassada, Cunha, Escalão à direita, Escalão à esquerda. 
 
FORMAÇÕES DE DEFESA: 
 guarda baixa, guarda baixa emassada, guarda alta, guarda alta emassada 
 
FORMAÇÕES DEFENSIVAS DINÂMICAS: 
Guarda Alta, Guarda Alta Emassada, Escudos ao Alto, Escudos Acima, Meia Lua ou “U” 
 
FORMAÇÕES EM APOIO: 
Apoio complementar, apoio cerrado, apoio lateral, apoio lateral frente para a lateral, apoio central 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Em Linha 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coluna por três Coluna por dois 
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Em linha emassada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Em Cunha 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Escalão à direita 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Escalão à esquerda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Carga de cassetete 
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 Guarda alta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Guarda alta emassada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escudos ao alto 
 
 
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 Escudos acima 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Meia Lua 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Guarda baixa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Guarda baixa emassada 
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 Desequipar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Em apoio lateral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Em apoio complementar 
 
 
 
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Em apoio cerrado 
 
 
 
 
Em apoio central 
 
 
 
 
 
 
 
Em apoio lateral frente para a lateral 
 
 
 
 
 
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REVISTAS EM ESTABELECIMENTOS PRISIONAIS 
 
FORMAÇÕES: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Escudos Acima Escudos ao Alto Formação em U ou “meia lua” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Formação em “L”. Célula de tomada de cela 
 
 
QUANDO REALIZAR REVISTAS PRISIONAIS? 
Fuga frustrada; suspeita de arma de fogo; suspeita de presos mortos ou feridos; transferências de presos; 
suspeita de túneis; suspeita de envolvimento de agentes penitenciários; solicitação da direção da casa 
penal ou sistema penitenciário e após rebeliões. 
 
SEQUÊNCIA DE AÇÕES 
Entrada no estabelecimento; posicionamento dos escudeiros; tomada de galerias e celas e retirada dos 
presos, concentração dos presos para conferência e contenção dos detentos, retorno e guarda dos 
detentos; saída do raio. 
 
ENTRADA NO ESTABELECIMENTO 
Em silêncio; em coluna por dois, quando possível; com pleno conhecimento do que será feito e; formações 
de entrada prisional; ordem de entrada no interior das celas, depois de divididos os grupos e; presos 
sentados, coluna por dois, de cuecas, mãos na cabeça, de costas para a porta e em silêncio. 
 
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POSICIONAMENTO DOS ESCUDEIROS 
Determina a um preso que retire cortinas e objetos que estejam atrapalhando a visão; fiscaliza o que se 
passa no interior da cela e orienta quanto a objetos ilícitos encontrados. 
 
TOMADA DE CELA 
Composta por: escudeiro, comandante da equipe (arma curta), um lançador e um atirador; o graduado ou 
oficial verbaliza os procedimentos a serem adotados pelos presos; verifica-se tudo, durante uma revista, 
ainda que a mesma seja realizada por agentes penitenciários. Apenas o graduado verbaliza: 
 
 • levante-se e vire-se de frente para mim (2 a 2) 
 • mostre as mãos (ambos os lados) 
 • abra a boca e mostre a língua 
 • retire a cueca e bata no chão 
 • agache 2 vezes 
 • coloque a cueca 
 • coloque as mãos sobre a nuca 
 • de cabeça baixa, saia à sua direita, ou esquerda 
 
RETIRADA DOS PRESOS 
Antes da retirada dos presos, realizar varredura no pátio, dois a dois, de cabeça baixa e mãos na cabeça; 
cuidado com objetos ou água pelo caminho (tropeços); nunca dê as costas para os presos; escudeiros e 
seguranças indicam o caminho a ser adotado pelos detentos. 
 
GUARDA DOS PRESOS NO PÁTIO 
Ao saírem das celas, os presos deverão permanecer sentados, de costas, e em local pré-definido 
pelo choque; a segurança é feita pelo pelotão de choque, inicialmente na formação em “l”, e após a 
retirada de todos os presos, formação em linha, de costa para a saída, enquanto isso os agentes 
penitenciários continuam a revista. 
 
 
RECOLHIMENTO DE PRESOS 
Inicia-se após chegar ao conhecimento do comandante do pelotão de choque do término da revista dos 
agentes penitenciários; depois de verificado as condições das celas, reposiciona-se a célula choque em 
pontos estratégicos, iniciando o recolhimento dos detentos; os presos retornam às celas, de cabeça baixa e 
mãos na cabeça e em coluna por um. 
 
POSICIONAMENTO DOS PRESOS NO PÁTIO DE CONTENÇÃO 
 
 
 
 
‘ 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AINM 
(ARMA ELETROELETRÔNICA DE INCAPACITAÇÃO NEUROMUSCULAR) 
 
 
SPARK 
DIFERENÇA ENTRE OS MODELOS EXISTENTES NA PMPR 
 
 
(diferenças externas, táteis) 
Mnemônico: BA DI CHA TE PI LE 
1. Baterias (DSK 710 blindada, DSK700 recarregável); 
2. Display (display apresenta a temperatura na DSK700, (DSK 710 só quando esquenta 
demais, acima de 95ºC) 
quantidade de disparos na DSK710); 
3. Chave neutralizadora (DSK 710 não tem); 
4. Tecla ejetora dos cartuchos interrompe o ciclo (somente na DSK 710); 
5. trilho Picatinny (somente na DSK 710); 
6. Leds (opção de apagar os sinais luminosos na DSK 710). 
 
A U A 
(diferenças internas, lógicas) 
7. Armazenamento dos dados (10h DSK700, 6 meses DSK 710); 
8. USB e Bluetooth (DSK 700 USB, DSK 710 Bluetooth) 
9. Amperagem (0,0028A DSK700 – 0,0021A DSK710) 
 
 
 
QUAIS OS MODOS DE UTILIZAÇÃO? 
Por contato: sem o cartucho, a arma é empregada somente com o choque. 
Completamento de circuito: um dos dardos não acertou, o operador aproxima a arma e encosta ela no 
alvo, realizando a função incapacitante. 
Incapacitante: os dardos atingem o alvo realizando sua função de incapacitar. 
 
 
QUAIS ÁREAS A SEREM ATINGIDAS? 
Peitoral e parte superior das costas, abdômen, nádegas, coxas e pernas acima dos joelhos, braço e 
antebraço. 
PARTES DO CORPO A SEREM EVITADAS: 
Cabeça, pescoço, virilha, seios. 
 
DESACONSELHÁVEL – MAS PODE SER A MELHOR ALTERNATIVA 
Mulheres grávidas (visualmente), cadeirantes, crianças, pessoas magérrimas (desde que não 
armadas), pessoas com próteses metálicas (visíveis), com membros artificiais (visíveis), com feridas 
aparentes. 
 
 
 
 
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RESTRIÇÕES DE EMPREGO: 
Água (causar afogamento), queda de nível, somado à espargidor, arma branca, arma de fogo, ambiente 
com gases inflamáveis, infrator próximo a locais em que sua queda pode ser letal (ex. maquinário, 
trânsito), portando substâncias inflamáveis. 
 
 
VARIÁVEIS DE EFICIÊNCIA 
Tempo de duração, pontos de contato, condições do agressor, estado mental, massa corporal, uso 
de drogas, comportamento. 
 
COMO PROCEDER COM O INDIVÍDUO QUE FOI CONTIDO APÓS USO DO AINM 
 
1. Cortar os fios. 
2. Encaminhar a unidade de saúde. 
3. Constar no boletim de ocorrência. 
 
 
 
EFEITOS NO CORPO HUMANO 
1-2 segundos: Causa ação de soltura e contrações mínimas dos músculos. 
2-4 segundos: Causa ação de choque e tende a derrubaro agressor. 
5 segundos: Incapacitação temporária, imobilização não letal de curto prazo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCEDIMENTO PARA RECEBIMENTO SPARK DSK 700
1. Confira as condições de todos os 
componentes 
2. Verifique as condições da arma 
3. Coloque as baterias no porta baterias 
4. Introduza o porta baterias na arma 
5. Retire a chave neutralizadora 
6. Direcione a arma para um local seguro 
7. Ligue a arma 
8. Verifique as informações do display 
9. Verifique os LEDs laterais e o laser 
10. Realize um teste de centelha sem a chave 
neutralizadora. 
11. Desligue a arma 
12. Introduza a chave neutralizadora 
13. Realize dois teste de centelha completo 
mantendo a tecla do gatinho pressionada 
14. Realize dois teste de centelha completo 
liberando a tecla do gatilho 
15. Realize um teste de centelha e 
interrompa-o antes dos 5s 
16. Realize o teste de aparelho de pontaria, 
ou seja, ligue a arma e aponte o laser a 
uma distância de 4 à 4,5m do local e 
realize a visada com o aparelho de 
pontaria verificando se coincide com o 
laser 
17. Realize 3 testes de centelha completo e 
observe se ira ocorrer um 
superaquecimento do dispositivo 
18. Desligue a arma e introduza o cartucho e 
verifique se esta acoplada na arma; 
19. Use a tecla de ejeção de cartucho do lado 
direito; 
20. Recoloque o cartucho e acione a tecla de 
ejeção do lado esquerdo 
21. Desligue a arma 
 
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ESPARGIDORES QUÍMICOS 
 
TIPOS DE ESPARGIDORES: 
MARCA: CONDOR 
 
 
 
 
GL-108 OC GL-108/G GL-108/E GL 108/CS 
 
Os espargidores GL-108 existe nos tamanhos: mini, med e max 
Distância de emprego do mini e med: 1m a 2m 
Max: 2m a 5m (coletivo) 
 
 
MARCA: RJC DEFESA E AEROESPACIAL LTDA 
 
 
G.PIM 
Utilização: 1m a 2m 
G.PIM MAX 
Utilização: 1m a 2m 
G.PIM SUPER A 
Utilização: 2m a 5m 
G.PIM SUPER B 
Utilização: 2m a 5m 
 
 
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CONCEITO DE AGENTES QUÍMICOS 
Toda substância que, por sua atividade química, produza, quando empregada para fins policiais ou 
militares, um efeito tóxico, fumígeno ou íncendiário. 
 
O CS (Ortoclorobenzalmalononitrilo) é um agente químico irritante lacrimogêneo para emprego em operações de 
combate à criminalidade e controle de distúrbios. Foi desenvolvido para uso em áreas abertas. Exige do agente da 
lei, treinamento específico para aplicação, descontaminação e primeiros socorros. 
 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
 O CS é um produto químico sintético apresentado na forma de micropartículas sólidas, a solução lacrimomogênea. É 
classificado como um agente irritante, lacrimejante e esternutatório (que causa espirros). O efeito inicia-se de 3 a 10 
segundos após o contato inicial, e causa lacrimejamento intenso, espirros, irritação da pele, das mucosas e do 
sistema respiratório. Não surte efeito contra animais e pode não ser eficaz contra pessoas alcoolizadas ou drogadas. 
Causa contaminação em roupas e materiais absorventes. Normalmente após 10 minutos os efeitos da atuação do CS 
desaparecem. CUIDADOS ESPECÍFICOS O agente lacrimogêneo CS, por ser um produto químico agressivo, deve ser 
utilizado por profissionais treinados, em locais abertos e arejados. É recomendável o uso de máscara contra gases 
quando do emprego do agente lacrimogêneo. Usar sempre a favor do vento. DESCONTAMINAÇÃO O CS é persistente 
e devido à sua dispersão em micropartículas é de difícil remoção. Em ambientes úmidos o efeito se potencializa e 
dura por um tempo mais longo. ATENÇÃO Este produto só pode ser utilizado por pessoas legalmente habilitadas e 
treinadas. Se empregado de forma inadequada, pode causar lesão grave ou morte e ainda provocar danos ao 
patrimônio e ao meio ambiente. PRIMEIROS SOCORROS O CS atua nos olhos, pele, mucosas e vias respiratórias, 
causando grande desconforto. Para alívio e descontaminação das pessoas afetadas, as seguintes providências devem 
ser tomadas: 1 - Remover a pessoa da área contaminada. 2 - Estimular a pessoa a remover as lentes de contato. Se 
necessário, solicitar ajuda médica para remoção das lentes. 3 - Não deixar que a pessoa contaminada esfregue os 
olhos. 4 - Submeter a pessoa a ventilação prolongada. 5 - No caso de contaminação acentuada, lavar as partes 
afetadas com água em abundância e sabão neutro, ou solução de bicarbonato de sódio a 10%. 6 - Troque as roupas 
da pessoa contaminada. 7 - Persistindo os sintomas, procure um médico. 
 
TIPOS DE CONTAMINAÇÃO: 
NÍVEL 1 = ambiente 
NÍVEL 2 = uma pessoa contaminada acaba contaminando outra “simpatia” 
NÍVEL 3 = contaminação direta 
 
FATORES QUE INTERFEREM NA CONTAMINAÇÃO 
Processo de dispersão, direção e velocidade do vento, temperatura, umidade, 
topografia, vegetação, quantidade de agente químico empregado. 
 
PRINCIPAIS AGENTES QUÍMICOS EMPREGADOS 
OC (oleoresina de capsaicina) 
Utilizado na Guerra entre Índia / China (2000 a.c); empregada nos EUA a partir de 1950 e 1974; 
Fora sintetizado com sucesso na década de 1930; É extraído através da Capsaicina (substância 
encontrada na pele da semente da pimenta); 
 
CS (Ortoclorobenzalmalononitrilo) 
Descoberto no ano de 1928 pelos químicos americanos Ben Carson e Roger Stoughton; 
 
 
 
EFEITOS DO CS 
Forte sensação de ardência nos olhos; lacrimejamento intenso; sufocação; dificuldade de 
respiração; fechamento involuntário dos olhos; sensação de queimadura na pele; corrimento nasal 
e tosse; náuseas e vômitos (alta concentração). 
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 DESCONTAMINAÇÃO DO CS DESCONTAMINAÇÃO DO OC 
 
Retirar a pessoa da exposição ao agente (sair do local); 
Procurar uma área arejada (vento); 
Lavar a área afetada com água em abundância; 
Retirar as roupas contaminadas; 
Evitar passar qualquer tipo de pomada ou outra 
substância; 
Não se passa vinagre, leite ou álcool; 
Não ingerir líquidos logo após ser contaminado; 
Não esfregar a pele; 
Os efeitos duram aproximadamente 15 minutos, porém 
variam de cada pessoa, mas raramente ultrapassam 30 
minutos. 
 
 
 
 
Retirar a pessoa da exposição ao agente (sair do 
local); 
Retirar o excesso do agente químico do rosto (lavar 
comsabãoneutro ou utilizar lenços específicos); 
Não esfregar a pele com as mãos; 
Procurar uma área arejada (vento); 
Lavar a área atingida com água em abundância; 
Retirar as roupas contaminadas; 
Evitar passar qualquer tipo de pomada ou outros 
medicamentos; 
Não se usa leite ou outras substâncias; 
Os efeitos duram aproximadamente 45 minutos, 
porém variam de cada pessoa, podendo a passar 
de 60 minutos. 
 
ESPARGIDORES QUÍMICOS DE GEL E ESPUMA 
Espargimento direcionado; Jatos de 0,5 a 1 segundo, alcance 2 m (prática entre 0,5m a 1,5m); 
Coletivo: 5 metros, adequado para ambiente fechado e para alvo específico. 
 
ESPARGIDORES TIPO AEROSOL 
Mesma distância de utilização; ideal para ambiente aberto; facilidade para contaminação; cuidados 
a serem observados: vento e local. 
 
POR QUE OS ALUNOS EM CURSOS DE CHOQUE OU OUTROS OPERACIONAIS PARECEM QUE 
SUPORTAM MAIS OS EFEITOS DE AGENTES QUÍMICOS? 
 
é Por causa de um receptor chamado TRPA1/TRPV1, estudos sugerem que o receptor TRPA1 
ativado por uma série de produtos químicos pungentes, como alilisotiocianato, presente no óleo de 
mostarda e tiossulfinatos presentes no alho. 
 
A maioria dos compostos ativadores conhecidos contém grupos químicos eletrofílicos reativos, 
reagindo com resíduos de cisteína no sítio ativo do canal TRPA1. 
 
Esta modificação covalente resulta na ativação do canal e demonstrou ser reversível para vários 
ligantes. Os gases lacrimogêneos comumente usados CN, CR e CS também são produtos químicos 
pungentes e, neste estudo, mostramos que são ativadores extremamente potentes e seletivos do 
receptor TRPA1 humano. 
 
Até onde sabemos, esses são os agonistas de TRPA1 mais potentes conhecidos até o momento. A 
identificação do alvo molecular para esses gases lacrimogêneos pode abrir possibilidades para 
aliviar os efeitos dos gases lacrimogêneos por meio do tratamento com antagonistas do TRPA1. 
 
Fonte: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/18501939/O que se percebe, portanto, é que a exposição frequente a agentes químicos acaba por saturar os 
receptores TRPA1 e TRPV1, fazendo com o que o aluno, fique mais resistente temporariamente aos 
efeitos dos agentes químicos no decorrer do tempo, todavia, esse efeito acaba passando após 
alguns dias sem exposição devido à dessaturação. 
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/18501939/
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DOUTRINA DE CDC 
 
AGLOMERAÇÃO 
Grande número de pessoas temporariamente reunidas, acidentalmente ex: terminal de ônibus. 
 
MULTIDÃO: 
Grande número de pessoas psicologicamente unidas por um interesse comum, caracterizam-se pelo 
pronome nós. 
 
TURBA: 
Multidão que passa a promover desordem. 
 
MANIFESTAÇÃO: 
Demonstração, por uma multidão, de sentimento hostil ou simpático a determinada autoridade, ou a 
alguma condição e/ou movimento político, econômico, social ou religioso. 
 
TUMULTO 
Desrespeito à ordem, levado a efeito por várias pessoas, em apoio a um desígnio comum, por meio de 
ações planejadas. 
 
DISTÚRBIO CIVIL OU INTERNO 
Inquietação ou tensão civil, que toma forma de turba. Situação que surge dentro do país, decorrente de 
atos de violência ou de desordem e prejudicial à lei e à ordem. Origina-se de tumultos ou turbas. 
 
CALAMIDADE PÚBLICA 
Desastres de grandes proporções ou sinistros. Resultam da manifestação de fenômenos naturais em grau 
excessivo e incontrolável, como: inundações, incêndios em florestas, terremotos, vendavais e outros, de 
acidentes como: explosões, colisão de trens e outros; da disseminação de substâncias letais, que podem 
ser de natureza química, radioativa ou biológica. 
 
QUEBRA DA ORDEM PÚBLICA 
São as ações, incluindo as provocadas por calamidades públicas, que possam vir a comprometer a ordem 
pública, a incolumidade das pessoas e do patrimônio, cuja restauração é de responsabilidade das forças 
policiais disponíveis nos Estados-Membros. 
 
CAUSAS DOS DISTÚRBIOS CIVIS 
Mnemônico: SEP CD 
Sociais, econômicas, políticas, consequente de calamidade pública, decorrente de omissão ou falência da 
autoridade constituída. 
 
COMPORTAMENTO DA MULTIDÃO OU DA TURBA 
Mnemônico: AFAE 
Agressivo, fugitivo ou em pânico, aquisitivo ou predatório, expressivo. 
 
PESSOAS INTEGRANTES DA MULTIDÃO OU DA TURBA 
Impulsivos ou infratores da lei, psicopatas. Sugestionáveis, cautelosos, hesitantes, apoiadores, resistentes 
 
NATUREZA DAS MULTIDÕES OU DAS TURBAS 
Mnemônico: CRCA 
Casual, reunidas, coesa, agressiva ou violenta 
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INFLUÊNCIA DE FATORES PSICOLÓGICOS 
Mnemônico: NACINSE 
Número, anonimato, contágio, imitação, novidades, sugestão, expansão de emoções reprimidas. 
 
PRINCÍPOS TÁTICOS NO CONTROLE DE DISTÚRBIOS CIVIS 
Mnemônico: SU CU MI CO I 3P ME DI I GRU CO 
Superação ao efetivo, cumprimento da missão, missão, controle da turba, impacto psicológico, 
posicionamento da tropa, policiamento de área, policiamento de choque, mediação, dispersão, integridade 
da tropa, grupos de choque, comando da tropa, ocupação de área. 
 
PRIORIDADE NO EMPREGO DOS MEIOS 
Vias de fugas, demonstração de força, ordem de dispersão, recolhimento de provas, emprego de jato 
d’água, emprego de agentes químicos e munições de impacto controlado, carga de cassetete, carga de 
cavalaria, detenção de lideres, atirador de elite, emprego de arma de fogo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ARMAMENTO 
 
FUNDAMENTOS DE TIRO 
Jeff Cooper (1920-2006) 
BRAVE FS Mnemônico: 
Base (EME – equilíbrio, mobilidade, estabilidade), respiração, acionamento do gatilho, visada, 
engajamento, 
+ 
follow through e SCAN 
 
TIPOS DE EMPUNHADURA 
 
C Clamp 
Chamada assim pela semelhança que a mão reativa tem com um uma "braçadeira C". 
O objetivo desse "abraço" sobre o handguard, é a realização de resistência contrária à direção do recuo 
(que tenderá, devido ao vetor força, fazer o cano do armamento "subir") dificultando a retomada e 
correto engajamento do alvo. 
 
 
RODESIANA 
Uma característica latente desta opção é a utilização do "dedão" (polegar) como uma "ferramenta 
indexadora", uma espécie de "mira" que perseguirá seu alvo "apontando" diretamente para ele. Digamos 
que seja mais um fator a auxiliar o jogador no correto engajamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MAGWELL 
Esta empunhadura é a mais confortável de todas, pois mantêm o cotovelo flexionado e próximo, 
permitindo que seu braço (tríceps) fique também apoiado na lateral do seu corpo. Além disso, existem 
diversos acessórios que visam melhorar a pegada, tornando mais orgânico e permitindo maior contato 
com o "fosso do carregador" 
 
 
 
INCIDENTE DE TIRO 
É a interrupção dos tiros sem danos materiais e/ou pessoais, por motivo independente da vontade do 
atirador. Resolve-se o problema corrigindo a causa que lhe deu origem, após sua identificação. 
 
ACIDENTE DE TIRO 
O acidente de tiro ocorre quando se produz uma interrupção dos tiros com danos de qualquer natureza, 
materiais e/ou pessoais. 
Causas: munição, atirador. 
 
QUANTO AO TIPO: 
De porte: pode ser conduzida em um coldre; 
Portátil: pode ser conduzido por um só homem, sendo, para facilidade e comodidade de transporte, 
geralmente, dotado de uma bandoleira; 
Não portátil: quando, por seu grande peso e volume, só pode ser conduzido em viaturas ou dividido em 
fardos, para ser transportado por mais de um homem. 
 
ARMAMENTO LEVE 
Definição: 
- Peso e volume reduzidos; 
- Pode ser transportada por um homem, ou em fardos por mais de um; 
- Calibre menor ou igual ao .50 BMG 
 
QUANTO AO EMPREGO: 
Individual, Coletivo 
 
QUANTO À ALIMENTAÇÃO: 
Manual, com carregador, lâmina; fita (lona ou metálica); cofre; cofre discoide. 
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QUANTO À ALMA DO CANO: 
Lisa: a superfície interna do cano é completamente lisa; 
Raiada: quando a superfície interna do cano apresenta sulcos, que têm por objetivo imprimir ao projétil 
um movimento de rotação, por forçamento, dando estabilidade ao projétil. 
 
QUANTO AO FUNCIONAMENTO: 
De tiro unitário, repetição, automática, semiautomática. 
 
QUANTO AO PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO 
Ação muscular do atirador; ação dos gases resultantes da queima da carga de projeção. (direta ou 
indiretamente). 
 
QUANTO AO TRANCAMENTO: 
Culatra desaferrolhada ou destrancada: utiliza-se do princípio de massa, ou seja, peso do ferrolho com 
auxílio da mola recuperadora; Culatra aferrolhada ou trancada: 
 
CARACTERÍSTICAS DO CANO 
Forçamento: diferença entre o diâmetro do projétil e da alma do cano; 
Câmara: parte do cano ou do tambor destinada ao alojamento do cartucho; 
Número de raias; 
Direção (dextrogiras ou sinistrógiras); 
Passo de raia: intervalo entre duas passagens de uma raia por uma mesma geratriz; 
Alma: face interna do cano de uma Arma; 
Raias: sulcos helicoidais paralelos abertos na alma do cano com intuito da dar ao projétil o movimento de 
rotação necessário à sua estabilidade no ar; 
Cheios: espaço entre duas raias consecutivas; 
Fundo: porção escavada e concêntrica à alma do cano; 
Flancos: duas faces laterais que vão do fundo aos cheios; 
Calibre: medida do diâmetro entre dois cheios; 
Boca: orifício de saída do projétil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ESPINGARDA CBC PUMP MILITARY 3.0 
 
 
 
 
PROCEDIMENTOS AO ASSUMIR A ESPINGARDA NA FURRIELAÇÃO 
 
 
1º Verifique se o percussor está “aflorado” 
 
 
 
 
 Obs: se ele estiver aflorando, quando você fechar a arma, ela disparará. 
 
2º verificar extrator 
3º Verificar ejetor 
4º Verificar obstrução do cano 
5º Verificar se bujão do depósito está bem apertado 
6º Verificar trava de segurança 
 
 
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TAURUS SMT 9mm 
 
 
 
 
 
 
 
FUZIL/CARABINA 5,56x45mm Imbel IA2 
 
 
 
 
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MÁSCARA CONTRA GASES 
 
Atualmente existem três modelos de máscara contra gases na PMPR: 
MSA Millennium Riot Control. Avon C50, MSAAdvantage 1000, 
 
 
 
AVON C50 
 
 
 
MSA Advantage 1000 
 
 
MSA Millennium Riot 
Control 
 
 
áreas ventiladas contendo no Segundo os manuais do fabricante, a máscara precisa ser utilizada em 
mínimo 18% vol. de oxigênio, abaixo disso o operador sofrerá consequências fisiológicas no organismo por 
decorrência da exposição a agentes químicos. 
 
FORMAS DE COLOCAR A MÁSCARA: 
1º Forma de colocação 
 a) O Operador deverá esgarçar as tiras de ajuste para frente da máscara 
 
 
 
 
 
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 b) Levar até o rosto, e ajustar puxando as tiras superiores e inferiores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2º Forma de colocação 
 a) Posicionar a mão esticada com os polegares para cima 
 
 
 a) Levar até o rosto, e ajustar puxando as tiras superiores e inferiores. 
 
 
 
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COLOCANDO O FILTRO NA MÁSCARA 
a) pegue o filtro e rosqueie na entrada com rosca da sua máscara, na fotografia estamos utilizando o 
modelo MSA Advantage 1000. 
 
 
 
 
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COMO DESCONTAMINAR MÁSCARA APÓS COLOCAR NO ROSTO? 
 
 a) Independente do modelo de máscara que estiver utilizando; após você inserir o filtro, tampe a 
entrada dele com a mão, impedindo a entrada de ar. 
 
 
 
 
 
 b) Após isso, puxe o ar com a boca, criando um vácuo interno na máscara, forçando assim, a expulsão 
de todo o ar contaminado no interior da máscara em contato com a pele. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LEGISLAÇÃO APLICADA À ATIVIDADE DE CDC 
 
PORTARIA INTERMINISTERIAL N° 4.226, 2. O uso da força por agentes de segurança pública deverá 
obedecer aos princípios da: legalidade, necessidade, proporcionalidade, moderação e conveniência. 
 
Lei Federal n° 13.060/14 Art. 2º Os órgãos de segurança pública deverão priorizar a utilização dos 
instrumentos de menor potencial ofensivo, desde que o seu uso não coloque em risco a integridade física 
ou psíquica dos policiais, e deverão obedecer aos seguintes princípios: 
I - legalidade; 
II - necessidade; 
III - razoabilidade e proporcionalidade. 
 
ART. 23 - NÃO HÁ CRIME QUANDO O AGENTE PRATICA O FATO: 
 
I - em estado de necessidade 
II - em legítima defesa; 
III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. 
Excesso punível: Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo 
excesso doloso ou culposo. 
 
Estado de necessidade: Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar 
de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou 
alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. 
 
§ 1 º - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. 
§ 2 º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a 
dois terços. 
 
Legítima defesa: Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios 
necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. 
Parágrafo único. Observados os requisitos previstos no caput deste artigo, considera-se também em 
legítima defesa o agente de segurança pública que repele agressão ou risco de agressão à vítima mantida 
refém durante a prática de crimes. 
 
PRINCIPAIS NORMAS: 
1. CÓDIGO DE CONDUTA PARA OS FUNCIONÁRIOS RESPONSÁVEIS PELA APLICAÇÃO DA LEI (Adotado 
pela Assembléia Geral das Nações Unidas, no dia 17 de Dezembro de 1979, através da Resolução nº 
34/169) 
 
2. Princípios Básicos sobre o Uso da Força e Armas de Fogo pelos Funcionários Responsáveis pela 
Aplicação da Lei, adotados pelo Oitavo Congresso das Nações Unidas para a Prevenção do Crime. 
 
3. PORTARIA INTERMINISTERIAL No- 4.226, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2010 Estabelece Diretrizes sobre 
o Uso da Força pelos Agentes de Segurança Pública. 
 
4. LEI Nº 13.060, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2014 - Disciplina o uso dos instrumentos de menor 
potencial ofensivo pelos agentes de segurança pública, em todo o território nacional. 
 
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5. Convenção Contra a Tortura e outros Tratamentos ou penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes, 
adotado pela Assembléia Geral das Nações Unidas, em sua XL Sessão, realizada em Nova York em 
10 de dezembro de 1984 e promulgada pelo Decreto n.º 40, de 15 de fevereiro de 1991; 
 
6. 2015 - Diretriz 008 - Controle, Segurança e Emprego dos IMPO (alterada pela Diretriz 005-2020-
PM3) 
 
7. 2015 - Diretriz 004 - Uso Seletivo ou Diferenciado da Forca 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://10.47.0.26/PM3/Documentos%20de%20Estado%20Maior/Diretrizes/2015%20-%20Diretriz%20008%20-%20Controle,%20Seguranca%20e%20Emprego%20dos%20IMPO%20(alterada%20pela%20Diretriz%20005-2020-PM3).pdf
http://10.47.0.26/PM3/Documentos%20de%20Estado%20Maior/Diretrizes/2015%20-%20Diretriz%20008%20-%20Controle,%20Seguranca%20e%20Emprego%20dos%20IMPO%20(alterada%20pela%20Diretriz%20005-2020-PM3).pdf
http://10.47.0.26/PM3/Documentos%20de%20Estado%20Maior/Diretrizes/2015%20-%20Diretriz%20004%20-%20Uso%20Seletivo%20ou%20Diferenciado%20da%20Forca.pdf
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PATRULHAMENTO TÁTICO - RONE 
 
PRINCÍPIOS DA ABORDAGEM 
SSRUA Mnemônico: 
Segurança, surpresa, rapidez, unidade de comando e ação vigorosa. 
 
CONCEITO DE DOUTRINA RONE: 
Conjunto de regras não formais, não escritas e desprovidas de sanções administrativas, mas aceitas tácita e 
voluntariamente pelos policiais, por serem consideradas como o elemento fundamental, e diferenciador 
na qualidade da prestação de serviço. 
 
NOVE PASSOS DA ABORDAGEM: 
ASACA BV VE Mnemônico: 
Aproximação, saque e apresentação de arma, abertura de ângulo, comandos verbais, aproximação para 
busca pessoal, busca pessoal, verificação do terreno, verificação de documentos, encerramento da 
abordagem. 
 
 
MODALIDADES DE BUSCA PESSOAL 
Ligeira, minuciosa e completa. 
 
MISSÃO PRINCIPAL RONE 
RPABIPE OCC Mnemônico: 
Recobrimento de área (4º esforço), patrulhamento de alto risco, abordagens, bloqueios, incursões a pé em 
locais de difícil acesso, Pb em locais estratégicos, escolta de dignitários e numerários, ocorrência 
envolvendo criminosos homiziados, cumprimento de mandados de alto risco, cerco. 
 
MISSÃO SECUNDÁRIA 
CDC 
 
: PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DE BLOQUEIO
Considerando se a formação básica do Pelotão de RONE com 04 equipes, e efetivo mínimo de 16 homens, 
deve ser utilizada de modo que sejam desempenhadas as seguintes funções. 
 
1 Oficial Comandante, 1 Sargento Adjunto, 2 Seguranças, 1 Selecionador, 1 Anotador, 6 policiais 
encarregados das abordagens (03 duplas) 4 policiais (2 em cada viatura) para fuga 
 
1º Homem Cmt . da equipe 
Antes da assunção do serviço, inteirar se das missões a serem desempenhadas pela equipe, acompanha e 
fiscaliza o desempenho das funções de cada um dos integrantes de sua equipe, zela pela postura e 
compostura de sua equipe, fiscalizando o asseio pessoal e a condição da viatura, está a par e a frente de 
todas as decisões da equipe, reportando sempre as informações pertinentes para o Oficial RONE Comando. 
 
2º Homem Motorista: 
Manutenção de 1 º escalão na Viatura (calibragem e condição geral dos pneus, funcionamento giroflex e 
sirene, limpeza, pretinho nos pneus) equipar a viatura com GPS, conferir cartão de abastecimento, dirigir e 
patrulhar, obedecer as normas de trânsito sempre que possível, usar a viatura de forma racional e 
parcimônia (ar-condicionado, acesso em canteiros e meio fios) 
 
 
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3º Homem Segurança: 
Responsável pela segurança física, moral e jurídica da equipe e pela inviolabilidade do perímetro de 
segurança, na assunção do serviço, é responsável por equipar a viatura com os materiais de uso coletivo 
como regra: 
 
2 carabinas cal 556 cada um com 3 carregadores, 1 Submetralhadora 9 mm 2 carregadores,1 Ga 12 
alimentada com munição AM 403 /P, 1 bornal de Granadas misto para o patrulhamento(6 GL300T, 5 
GL304), 1 escudo balístico nível 2, alicate corta frio, 4 bastões PR 90, 1 HT no modo Scan, munição SG 3 T 
para a Ga 12, Kit APH Combate 
 
Cautela todo o material, deixa todos os fuzis/smt /carabinas, carregadas e travadas e a Ga 12 alimentada, 
fechada e travada. 
 
Iniciando o patrulhamento, reporta ao cmt todo o equipamento da vtr e condição de portabilidade do 
Armamento, é recomendável que a arma portátil do 3 º homem esteja com lanterna acoplada durante 
abordagem, procurar local seguro para guarnecer a equipe, orientando o trânsito, bem como a equipe da 
aproximação de pessoas. 
 
4º Homem Segurança / anotador: 
Equipa a vtr com os documentos e formulários (Código Zulu, formulário confronto armado, etc). 
Responsável pelo preenchimento do relatório diário de serviço, anota as informações repassadas pela 
COPOM e por coletar informações para o preenchimento do BOU fixa o espelho do alerta geral no Painel 
do cmt da equipe auxilia o 3º homem a equipar a vtr e o motoristas na manutenção da vtr 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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APH EM COMBATE 
VISÃO GERAL (3 fases) 
1. CUIDADO SOB FOGO: o que se faz de imediato, entre a área/momento de risco e o local seguro. 
 
2. CUIDADOS TÁTICOS EM CAMPO: ações tomadas durante/até 2 horas do ferimento. Inicia em local 
seguro o protocolo MARC propriamente dito. 
2.1 CUIDADOS PROLONGADOS EM CAMPO: após 2 horas do ferimento sem chegada em 
hospital. Manobras de reversão e transição. 
 
3. EVACUAÇÃO TÁTICA: para onde ir e como levar a vítima. Fazer Plano de Evacuação (prévio). 
Hospital de referência e hierarquizado (conhecer a área e/ou contato com 193/192). Medvec e 
CaseVec. 
 
1ª FASE - CUIDADO SOB FOGO 
 
 Sair do “X” 
 Buscar abrigo 
 Neutralizar as ameaças imediatas 
 Cobertura 360: ameaças secundárias 
 Geometria de combate (planejar avanço até o ferido) 
 Triagem rápida do “X” – apenas torniquete e se necessário 
 Arrastar ferido para área segura 
 Retirar arma do ferido 
 
 
2ª FASE - CUIDADOS TÁTICOS EM CAMPO – MARC (sangramento Massivo, vias Aéreas, 
Respiração, Calor) 
- SANGRAMENTO MASSIVO: parar o sangramento! avaliar ferimento com bastante perda de 
sangue (pulsando sangue, escorrimento abundante, poça de sangue ao chão ou fardamento 
empapado de sangue) em: 
Auxilio remoto 
Avaliar tempo decorrido 
ou a decorrer até a área 
segura 
Verbalizar com o ferido para 
que se acalme, se arraste 
para área segura ou para 
que faça o autoatendimento 
EXTREMIDADES – braços e pernas – aplicar TORNIQUETE EMERGENCIAL (alto e apertado). 
Sequência técnica: verificar bolsos > ajuste inicial > ajuste final > verificar sangramento > arremate > fechar 
timer > anotar horário. 
 
ÁREA JUNCIONAL - pescoço, ombros, pelve – preencher ferimento com GAZE DE COMBATE com agente coagulante 
(pressão de 1 a 3 min) ou sem agente coagulante (pressão de 5 a 10 min). 
 
Sequência técnica: fazer “power ball” > explorar ferimento com o dedo > inserir PB na base do ferimento > 
preencher em profundidade e lateralidade > fazer pressão pelo tempo respectivo > arrematar com bandagem de combate. 
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OBS: primeiro trate o sangramento evidente, depois faça busca tátil-visual por novos sangramentos 
antes de passar para o A. // Se TQ emerg. Ñ funcionar, pode-se aplicar um TQ duplo //. 
 
BANDAGEM DE COMBATE (elástica, marcas: Israelense, Olaes, etc): aplicação não é prioridade! 
 
APLICAR SOMENTE APÓS O PRIMEIRO CICLO DE MARC! 
 
serve para conter pequenos sangramentos ou para manter a GAZE DE COMBATE no lugar! 
Para este último uso, observar: 
 
 
 
 
- VIAS AÉREAS: desobstruir vias aéreas! avaliar se o canal do NARIZ, BOCA e FARÍNGE estão 
desobstruídos. Caminho da passagem do ar até o pulmão (que será verificado no R). 
 
- Se o paciente FALA NORMALMENTE, é porque VA está desobstruída, nesse caso pular 
para o R. 
- Se NÃO FALA ou FALA COM DIFICULDADE, avaliar sons respiratórios estranhos 
(borbulhos / stress respiratório, etc), e verificar dentro da boca do paciente objetos 
que possam estar impedindo a respiração. 
 
SEQUÊNCIA TÉCNICA: 
 
1. ELEVAÇÃO DO QUEIXO/ MENTO (chin lift): o objetivo é evitar que a própria língua relaxada obstrua VA. 
 
2. TÉCNICA DE CONTAR DINHEIRO: após elevação de mento, é técnica usada para abrir a boca do 
paciente para 
retirada de sólidos com dedos da outra mão em forma de gancho, pinça ou com uso de pinça Kelly; 
 
3. POSIÇÃO DE RECUPERAÇÃO / SEGURANÇA: colocar o paciente de lado para facilitar, pela ação da 
gravidade, 
saída de líquidos que estejam obstruindo VA como sangue, vômito, etc. 
 
 
NÃO COBRIR TODO O 
FERIMENTO 
(FACILITA A REVISÃO) 
NÃO APERTAR DEMAIS 
(EVITA SÍNDROME 
COMPARTIMENTAL) 
ANCORAR 
(EVITA QUE ESCORREGUE 
OU SE SOLTE) 
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TRANSIÇÃO: salvar o máximo de porção de membro possível. 
TRANSITA do torniquete emergencial para o deliberado (4 dedos acima 
do ferimento). Pode, ao final, ser combinado com TQ duplo (logo acima 
do 1º e com hastes desencontradas) 
REVERSÃO: salvar todo o membro do paciente. REVERTE a 
aplicação de torniquete para aplicação de gaze. OBS: tentar a 
manobra por duas vezes. 
- RESPIRAÇÃO: tampar/ocluir perfurações no tórax! Avaliar se há perfuração no tórax (frontal, 
lateral e costas, da altura da clavícula ao umbigo) e ocluir perfurações com uso de SELO DE TÓRAX, 
com ou sem válvula, para evitar pneumotórax hipertensivo. Tratar pneumotórax com BURP. 
 
- SEQUÊNCIA TÉCNICA: retirar o colete, expor o tórax da vítima em “T” com tesoura ponta romba, 
buscar perfurações, secar e aplicar SELO DE TÓRAX com ou sem válvula, diagnosticar pneumotórax, 
tratar pneumotórax com BURP. 
 
 
OBS: ao expor o tórax do paciente, primeiro trate a perfuração 
evidente, depois faça busca tátil-visual por novas perfurações antes de passar para o C. 
- SELO DE TÓRAX É PREVENTIVO! 
 
- SINTOMAS DO PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO (ACUMULO DE AR ENTRE A PLEURA E O 
PULMÃO): paciente sedento por ar, com taquipneia/dispneia, jugulares saltadas, movimento 
assimétrico de tórax, som de tambor do lado sem movimento, traqueia desviada (sinal tardio). 
 
BURP: remova o selo de tórax até que o ferimento fique exposto > limpe o ferimento com um 
pano ou gaze removendo possíveis coágulos > tape a boca e o nariz da vítima para que o ar possa sair 
pelo orifício do tórax > aplique uma pressão firme e constante no lado cujo pneumotórax esteja 
instalado ou ao centro do tórax > recoloque o selo no lugar > tire a pressão do tórax > solte nariz e 
boca. 
OBS: para selo de tórax com válvula não é necessário remover o selo, o ar acumulado sairá pela válvula. 
 
- CALOR: isolar o corpo para evitar perda de calor e fornecer fonte externa de calor! Tomar atitudes 
para manter ou elevar temperatura corporal do paciente a fim de interromper a tríade da morte 
(hipotermia, coagulopatia e acidose metabólica). 
 
- SEQUÊNCIA TÉCNICA: secar o paciente > fechar o colete > envolver o paciente em manta térmica 
de modo que a manta fique por baixo e feche por cima (tipo shawarma) > distribuir bolsas de calor 
“hot packs” (axilas, virilhas, pescoço, mãos e pés). OBS: pode-se levar o paciente até a vtr e ligar ar 
quente do carro se estiver perto. 
 
2.1 CUIDADOS PROLONGADOS EM CAMPO: em caso de demora de mais de 2 horas para chegada 
em hospital. Só pode ser tentado se não houver sinais de choque hipovolêmico: palidez, pele fria e 
pegajosa, cianose, preenchimento capilar acima de 3 seg, confusão mental. 
 
 
 
 
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BALÍSTICA 
Interna: estudo dos processos de aceleração dos projéteis até passar pela boca do cano da arma 
Externa: estudo de como o projétil passa pelo espaço (dinâmica do voo) 
 
Balística terminal: estudo da interação do projétil com seu alvo 
 
Caso Mike Day = militar que foi baleado 27 vezes em conflito e sobreviveu no Iraque em 2007. 
 
Epor que ele não morreu? 
 
Os estudos modernos de balística terminal explicam que para uma pessoa ser incapacitada, deve ser 
levado em consideração três fatores: 
 
Localização 
Penetração 
Diâmetro 
 
(Mnemônico: LPD) 
 
Localização pode ser direta ou indireta, por exemplo, no bulbo raquidiano responsável pelo sistema 
nervoso central, causa a incapacitação imediata (direta). 
 
A indireta, no caso, ocorre através da hipóxia (perca de sangue) queda de pressão. 
 
 
Esse conceito da balística terminal, contrapõe a teoria de incapacitação do “double tap” criada na década 
William Ewart Fairbairn e Eric A. Sykes.de 30 pelos britânicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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INTERVENÇÃO ESTRATÉGICA EM MOVIMENTOS SOCIAIS 
(GESTÃO DE MULTIDÕES) 
 
 1. Conceito de movimento social: 
Os movimentos sociais são ações sociais que permitem um relativo progresso social. Para que o 
movimento social exista, é preciso ter bastantes indivíduos representando a sociedade, ter um 
movimento duradouro e algo onde os indivíduos compartilhem uma relativa identidade. 
 
 2. Diferença importante entre manifestação popular e movimentos sociais? 
Manifestações populares tem caráter transitório, sendo que os movimentos sociais possuem a 
características: continuidade. (RIBEIRO, 2016) 
 
 3. Novos modelos de movimentos sociais com relação à liderança 
Novo modelo: É influenciado pela dinâmica das tecnologias e uso das redes sociais. “não há lideranças”. 
Cada integrante possui objetivos, intenções e vontades próprias, diferentemente do modelo tradicional 
que possui uma estrutura organizacional relativamente formal. 
 
 4. Se for feito um acordo prévio antes da manifestação, estabelecido critérios: trajeto, horário, isso 
dispensa o contato no dia do movimento com as lideranças ou não? 
Não dispensa, no caso existem regras de engajamento nas operações em manifestações e tumultos que 
preveem, por exemplo: conferência da documentação, qualificação dos responsáveis, conferência de 
documentação do carro de som e seu motorista, confirmação do itinerário, sinalização e balização do 
trânsito, prever vias de acesso rápido, calcular número de manifestantes, guarnecer locais sensíveis, 
solicitação de apoios necessários. 
 
 5. É importante conhecer os movimentos sociais, integrantes de torcida, lideranças de sua área? Sim ou 
não? 
Sim, para construção de consensos, solucionando problemas mitigando conflitos. 
 
 
 
 6. Com relação ao mapa estratégico da IEMS, o que é importante o interventor anotar durante as 
conversas? 
Anotar as informações recebidas – guia para próximas reuniões – criar um mapa estratégico; como 
por exemplo: quem realmente tem interesse na disputa; nível de comprometimento dessas pessoas 
com sua causa; empenho em resolver de forma pacífica; as dificuldades ou barreiras a serem 
enfrentadas; quais as expectativas de cada um; anotar pontos importantes - demonstra interesse 
no assunto que causa angústia; 
 7. Com relação à coleta de informações das manifestações, somente as fontes oficiais são suficientes, 
ou tem que coletar de outras fontes (inteligência, velado)? 
É importante utilizar também outras fontes de informação como as não oficiais. 
 8. Características dos grupos sociais? 
Pluralidade de indivíduos, interação social, organização, objetividade e exterioridade, conteúdo 
intencional e objetivo comum, consciência grupal ou sentimento de “nós”, continuidade. 
 
 
 
 
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 9. Características dos novos modelos de movimentos sociais. 
Influenciados pela dinâmica das tecnologias e do uso das redes sociais apresenta uma roupagem 
toda característica. “não há liderança” cada integrante possui objetivos, intenções e vontades 
próprias. 
 
10. Que tipo de fonte de informação pode usar no mapa estratégico? O que analisar nessas 
fontes? 
oficiais: agências de inteligência, demais órgãos públicos que tenham interesse na solução do 
conflito e órgãos de imprensa; e não oficiais: as partes envolvidas, seus representantes legais ou 
lideranças reconhecidas. 
 
 11 Considerações sobre o relacionamento com a mídia oficial e não oficial: 
 
  No cenário atual, a globalização e a disseminação de novas tecnologias, inclusive nas comunicações, 
com a predominância da comunicação em rede, tornaram o acesso à informação sincrônico para a 
população. 
  A internet tem primazia nas redes sociais e este recurso é explorando pelos grupos e movimentos 
sociais como uma ferramenta de mobilização popular e divulgação de suas ações e resultados. 
  As instituições de segurança pública tiveram que se adequar ao novo cenário e passaram a coletar 
imagens e sons nos mesmos protestos e repassar aos órgãos de imprensa com isenção. 
12. Durante o planejamento das operações em grandes manifestações, que tipo de informação é 
importante? 
 Relevância social, ânimo dos participantes, aceitabilidade do povo local, perfil do manifestante, cobertura 
da mídia, se haverá autoridades públicas envolvidas. 
 
Regras de engajamento durante o planejamento (conferencia documentação, carro de som, confirmação 
de itinerário, qualificação dos responsáveis, etc.). 
 
13. Quais medidas importantes, com relação à torcida organizada, podem ser adotadas para minimizar o 
impacto na segurança pública? 
Monitoramento dos alvos, conhecer a estrutura, ter o banco de dados em relação aos infratores. 
Comunicação com o policiamento ostensivo. 
 
 14. Com relação à luta pela terra e moradia, quais informações importantes que o mediador deve levar 
em consideração em situações de conflito dessa natureza? 
Quantidade, a composição e o perfil das pessoas envolvidas; a motivação de seus membros; possíveis 
causas ou causadores (lideranças e movimentos sociais); peculiaridades do local e proximidades (outras 
invasões ou assentamentos na região e vias de acesso, por exemplo); e presença de armas ou artefatos 
que possam colocar em risco a integridade das pessoas. 
 
15. Qual a principal diferença entre movimentos sociais e manifestações populares? 
Os movimentos sociais são grupos organizados de pessoas engajadas em empreender ações coletivas, 
associadas ao esforço para atingir os interesses do grupo, orientado para a mudança do cenário social e 
cultural, diferem das manifestações populares, visto esta ter caráter transitório), sendo que os 
movimentos sociais possuem a característica continuidade. 
 
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CANÇÕES MILITARES DO CURSO 
 
 
XV CCDC aconteceu 
54 tentantes veja no que é que deu 
Capitão Barros é o coordenador 
granada de gás não faltou 
o combinado não sai caro já dizia os monitores 
impõem disciplina, mas são nossos protetores 
 
corridão maluco 
pedras a carregar 
caixa choque 
caminho longo a trilhar 
 
noite do elmo 
eventos infernais 
80 choqueanos virados no satanás 
 
CS até o talo 
o ar vai faltar 
sustenta sustenta 
sustenta, vai passar 
 
semana rústica 
o inferno a enfrentar 
- 5ºc 
alunos a congelar 
 
32km 
marcha maldita a enfrentar 
os mais fortes persistem 
os fracos vão quebrar 
 
gás lacrimogêneo 
radiador 
todo dia tem completa, corridão e espargidor 
 
um leão por dia eu vou matando 
esta é a minha saga em ser um choqueano 
um leão por dia eu vou matando 
descendente de leônidas, serei um espartano 
 
Autor: Aluno CCDC 11 – SD. PMCE Amalia – XV 
CCDC 2021 
 
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quem és tu que resiste ao sol forte? 
és o guerreiro que veio do norte! 
vim de bem longe este elmo buscar 
sou guerreiro do amapá! 
 
quem és tu ó cabra da peste? 
és o guerreiro quem vem do nordeste! 
vim de bem longe este elmo buscar 
sou gueirreiro do ceará! 
 
minha gratidão, paraná! 
vim de bem longe este elmo buscar! 
minha gratidão, paraná! 
vim de bem longe este elmo buscar! 
 
Autor: aluno ccdc 11 – amalia – xv ccdc 2021 
 
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prepara a carcaça que o bambu vai descer! 
cdc é choque, choque é cdc! 
prepara a carcaça que o bambu vai descer! 
muito cs e carga de oc! 
 
lá vem fumegando,ai meu deus o que é aquilo? 
ortoclorobenzalmalononitrilo! 
oleoresina de capsaisina, 
ser choqueano é a minha sina! 
oleoresin de capsicum, 
ser choqueano não é pra qualquer um! 
 
Autor: Aluno CCDC 11 – SD. PMCE Amalia – XV 
CCDC 2021 
 
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a história do choqueano todos devem conhecer... 
na cabeça o capacete e no peito o brevê! 
na perna a perneira e no braço o escudo... 
formado o choqueano com a cara de puto! 
 
ei baderneiro tu vai passar mal 
quando o meu granadeiro sacar do seu bornal 
ei baderneiro tu vai passar mal 
minha linha de escudeiro tu não fura nem a pau! 
 
atiradores na linha, o show vai começar! 
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disparos de 12 não vão faltar! 
 
ei baderneiro é melhor tu correr, 
se não o meu pinça vai pinçar você! 
 
Autor: Aluno CCDC 11 – SD. PMCE Amalia – XV 
CCDC 2021 
 
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vibra que não dói! 
caga pra carcaça! 
um corpo que não vibra é um esqueleto que se 
arrasta! 
 
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ei, você, que não tem energia! 
venha aprender com a nossa companhia! 
ei, você, que não tem vibração! 
aprenda a vibrar com o melhor do pelotão! 
 
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é raça! 
é fibra! 
é sangue! 
moral! 
moral e vibração! 
este é o lema do nosso batalhão! 
 
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mochila! 
pesada! 
escudo! 
granada! 
a noite! 
escura! 
a água! 
gelada! 
a chuva! 
fininha! 
coturno! 
molhado! 
o gorro! 
é negro! 
o curso! 
de choque! 
 
se choqueanos querem ser 
ouçam bem o que eu vou dizer 
ousar lutar querer vencer 
este é o lema que há de ser! 
quando o frio for intenso! 
ou o calor for de matar! 
não esqueça um só momento 
que um choqueano nunca pode parar! 
 
------- 
 
guiado por Deus ninguém me segura 
escudo na mão e a pistola na cintura 
se encaro distúrbios é pra ganhar 
de clava na cara pro bicho gelar 
olhar de psico ladrão logo treme 
eu sou do choque o barril da pm 
o choque é barril, o choque é barril 
cajado que passa e causa arrepio! 
 
------- 
 
a cia choque quando passa 
treme a carcaça, treme a carcaça 
 
------- 
 
sai da academia fui pro cerimonial 
raios e trovões, já sabia que era pau 
eu tava preparado totalmente equipado 
e do meu lado o choqueano invocado 
no meio do caminho começou a me falar 
que eu tinha morrido e no inferno eu fui parar 
o choqueano me acompanha para eu nunca 
recuar 
sussurando em meu ouvido começou a perguntar 
 
homens de choque de onde tu viestes? 
eu vim lá das caatingas, das caatingas do 
nordeste. 
homens de choque como chegaste lá? 
usei a progressão pro inimigo emboscar. 
homens de choque qual é sua missão? 
subir lá na favela e deixar corpos no chão. 
homens de choque o que é que você faz? 
eu faço coisas que assusta o satanás! 
homens de choque qual é o teu respeito? 
voltar pra minha cia com o elmo em meu peito 
homens de choque, pra finalizar. 
eu sou lá do choque sou treinado pra matar! 
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pra matar. 
pra destruir. 
destruição, essa é minha missão! 
como o choque me ensinou, 
tô preparado pro combate! 
progressão, progressão... 
essa é minha missão. 
 
------- 
 
fui numa festa lá em cajazeiras 
a festa tava boa tava boa a brincadeira 
um choqueano que era o tocador 
e ele só tocava o choque é o terror 
 
o choque é o terror, o choque é o terror 
o choque é o terror, o choque é o terror 
até vovó pegou na mão de vôvô 
e disse vem dançar o choque é o terror 
 
o choque é o terror, o choque é o terror 
o choque é o terror, o choque é o terror 
até menina que só tinha 15 anos 
também pegou seu par e saiu dançando 
 
o choque é o terror, o choque é o terror 
o choque é o terror, o choque é o terror 
 
------- 
. 
rosa maria mandou me perguntar meu bem, 
cadê o breve que você me prometeu 
eu disse a ela não se preocupe não 
estou ralando todo dia pra subir no caveirão 
ouça, ouça, ouça agora 
ouça o que eu vou lhe dizer 
esse curso, esse curso 
eu dedico a você 
com amor e com carinho 
a quem sempre me apoiou 
agora eu vou lhe dizer 
como é que eu estou 
eu to ralando todo dia, 
e nunca mais vou esquecer 
vou embora ver rosa maria 
e dar a ela o meu brevê 
o meu filhinho quem diria 
papai o que o senhor fazia 
filhinho a gente corria 
e não sabia pra onde ia 
 
mas um certo dia 
todo equipadão 
papai se lançou 
lá do caveirão (2x) 
 
ai meu filhinho como era bom 
desembarcar do caveirão 
infiltração no morro acima 
e retornar na exfiltração 
 
papai eu também quero 
quando eu crescer 
ter a minha boina 
meu boot e meu brevê (2x) 
 
mas mamãe disse que não 
lá tem muita ralação 
lá tem muita correria 
tem canguru, tem flexão 
 
mas mesmo assim eu quero 
quando eu crescer 
ter a minha boina 
meu boot meu brevê 
mamãe eu também quero 
quando eu crescer 
ter a minha boina, 
meu boot meu brevê 
 
------- 
 
1973 
no araguaia 
operações 
contra a guerrilha 
missões reais 
a infantaria 
foi defender 
a nossa soberania 
foi em xambioa, foi em xambioa 
no araguaia em xambioa 
quem nunca ouviu falar que fique a escuta 
contos de glória que agora vou contar 
a guerrilha não era brincadeira 
era patrulha patrulha a noite inteira 
e alguns de nós éramos faca na caveira 
o perigo em todo canto a ronda 
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e a todo instante um sinal de congelar 
a fadiga a sede e a fome 
carapanã muito charco e lamaçal 
mesmo assim sustentei o meu parafal 
o meu filho se alguém lhe perguntar 
se o seu pai esteve em xambioa 
diga com orgulho que eu esteve lá 
 
------- 
 
vitória sobre a morte, vitória sobre a morte, 
vitória sobre a morte, não é questão de sorte 
vitória sobre a morte, vitória sobre a morte 
vitória sobre a morte, este é o lema do choque 
vitória sobre a morte, vitória sobre a morte, 
no combate aproximado progredindo poste a 
poste 
 
------- 
 
ó choqueano porque tu corres tanto? 
onde tu vais com seu fuzil na mão? 
correndo eu vou lutar em cada canto! 
em cada canto deste amado chão! 
 
ó choqueano porque estás tão sujo? 
não sentes nojo deste barro não? 
eu sinto orgulho desta cujo 
futuro espelha a grandeza da nação! 
 
ó choqueano porque estás tão triste? 
não sente falta da família não? 
eu sinto falta do meu lar, meu ninho! 
pensando neles vou cumprir minha missão! 
 
não vou deter-te nem mais um só segundo! 
prossegue a tua caminhada assim 
levando o nome do choqueano ao mundo! 
valente e forte, choqueano até o fim! 
 
------- 
 
ai, itatiaia, ai,ai, ai, itatiaia 
o sol é meu amigo 
ele é muito legal 
ele aquece o aluno 
isso é sensacional 
 
ai marapicu, ai, ai, ai, marapicu 
a noite é minha amiga 
ela é muito legal 
ela refresca o aluno 
isso é sensacional 
 
ai, ccdc, ai, ai ai, ccdc 
ai itatiaia, ai ai ai itatiaia 
itatiaia tem um parque 
que não é de diversão 
na verdade é um campo 
campo de concentração 
 
e foi no campo de concentração 
que eu vi um choqueano com um cajado na mão 
entre corpos e charcos soava uma canção 
camarada boris 
boris skalovisky 
choqueano maldito 
disse que era amigo 
me deu muita porrada 
me deu tapa na cara 
me deu chute no peito 
choque na língua 
uhu é choque elétrico 
uhu é choque elétrico 
choqueano maldito 
no campo ele é quem manda 
com a sua lamba 
lamba lamba olha lamba eh 
 
------- 
 
fui numa festa de paraquedista 
o ms que me convidou 
havia muito salto precursores 
salto enganchado foi o que mais rolou 
senti na pele aquela ventania 
quando abriu a porta do avião 
a luz vermelha apaga num segundo 
e na luz verde haja coração 
eu me lancei no espaço 
é agrupar e preparar pra aterrar 
 
------- 
 
você sabe quem eu sou 
sou um maldito cão de guerra 
preparado para matar 
mesmo que custe a minha vida 
a missão será cumprida 
eu já estive atrás da cerca 
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tive o meu corpo mutilado 
mas de lá eu escapei 
do opressor me libertei 
minha missão eu completei 
 
------- 
 
abre esta carta deixa de mistério 
hoje tem patrulha e é no cemitério 
você foi escolhido para comandar 
pelotão de choque pronto e aprestado 
desloca sem ser visto e sem sequer notado 
 
------- 
 
aaa vamo gazar 
eee a

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