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EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 1 Tutorial 4 – mod X - Nitrito positivo Infecções do Trato Urinário + Sulfa + quinolona Infecções do trato urinário - Se trata da colonização bacteriana da urina e a infecção de várias estruturas que formam o aparelho urinário, desde a uretra até o parênquima renal. - Estão entre as infecções bacterianas mais comuns. - Pega uma grande variedade de síndromes clínicas, como quadros assintomáticos, sem sequelas (bacteriúria assintomática), até quadros graves, como a urosepse, com índices elevados de mortalidade. CLASSIFICAÇÃO - Classificado pelo tipo de infecção, presença ou ausência de sintomas, recorrência e fatores complicadores (fatores do hospedeiro que facilitam o estabelecimento e manutenção da bacteriúria). - Pielonefrite refere-se à infecção alta, dos rins e da pelve. Cistite é quando a infecção é na bexiga. - Alguns fatores que podem causar complicações de bacteriúria: urina residual na bexiga após micção, cálculos, tumores, corpos estranhos, refluxo vesicoureteral, DM. - Pior prognóstico: pielonefrite na infância, HAS maligna, pielonefrite crônica. - Reinfecção: ocorre após cura aparente. - Recidiva: recorrência da bacteriúria com o MESMO organismo 3 semanas após tratamento onde a urina era estéril. ITU complicada: repercussões sistêmicas associada a condições pré-existentes do indivíduo, que podem dificultar o tratamento. EPIDEMIOLOGIA - Surge em ambos os sexos e em todas as idades. - 90% dos pctes com cistite e 10% com pielonefrite. A bacteriúria assintomática ocorre em 1-2% dos RN, acometendo mais sexo masc. - Depois do 1º ano de vida, são mais frequentes em meninas (prevalência entre 5-18 anos). Nos jovens, é 20-30x mais frequente na mulher do que no homem. - A % de bacteriúria assintomática em mulheres jovens é 5%, ↑ 1% por década, principalmente no início da atividade sexual e gravidez. - Volta a ser comum em idosos de ambos os sexos. - Infecções associadas ao cateter são muito frequentes e ocorrem em qualquer idade, devendo- se seguir normas estritas quanto a sua indicação e cuidados em sua manutenção para minimizar os riscos. - Crianças tem maior risco para lesões graves e com episódios repetidos e acometimento bilateral, associado a alterações como refluxo vesicoureteral, processos obstrutivos ou outros fatores de risco, pode evoluir para HAS e DRC. - Para evitar tal evolução, é necessário identificar as bactérias virulentas e os indivíduos suscetíveis. ETIOLOGIA - Em mais de 80% dos casos, a E. coli permanece como a mais frequente nos pctes com ITU ambulatorial. - Em ambiente hospitalar, as gram – (75%) formada por Klebsiella, frequentemente multirresistente, E. coli, Pseudomonas aeruginosa, Proteus mirabilis. - Além de gram + (25%), como Staphylococus saprophyticus, S. aureus, Enterococcus sp, etc. - O manejo adequado das ITU tem sido dificultado pela utilização inadequada dos ATB em pctes ambulatoriais e a falta de cuidados hospitalares na prevenção de procedimentos invasivos, contribuindo para a multirresistência dos ATB. - Klebsiella e P. aeruginosa preocupam. EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 2 PATOGÊNESE - A interação entre bactéria infectante e as características do epitélio urinário representa a base da patogênese nessa doença. - As bactérias uropatogênicas derivadas da microbiota fecal tem características que permitem aderência, crescimento e resistência às defesas do hospedeiro, resultando em colonização e ITU. - A Escherichia coli uropatogênica é o patógeno mais isolado nos pctes com ITU. - As enterobacteriáceas tem origem na microbiota fecal, colonizam regiões perineal, vaginal, periuretral e uretral distal, facilitadas pela turbulência do jato urinário, localizam-se e se multiplicam na bexiga. - Nas mulheres, a colonização se dá via ascendente nas mulheres. - A disseminação pode ser via hematogênica tbem. - No homem, o maior comprimento da uretra e a distância entre uretra e bexiga, maior fluxo da urina e fator antibacteriano prostático contribuem para menor incidência de ITU. O transporte de bactérias até a bexiga ocorre quando há fluxo urinário turbulento, por estenose ou obstrução uretral, hiperplasia prostática benigna. Fatores bacterianos - Os genes das E. coli codificam vários fatores de virulência (adesinas), sintetizando também substâncias naturais que facilitam a colonização do trato urogenital. Esses fatores se sobrepõe aos mecanismos imunológicos de defesa do hospedeiro. - A maioria das bactérias da ITU conseguem se aderir às céls do epitélio urinário, possibilitando a invasão bacteriana. A aderência está associada a existência de fímbrias, que fazem a aderência da bactéria ao urotélio e transmitem as informações genéticas para outras bactérias por meio dos plasmídeos. - As enterobactérias dispõem de estruturas e substâncias flagelares, capsulares e lipopolissacarídeo, responsáveis por motilidade, resistência a fagocitose e antigenicidade. - A permanência de algumas cepas em reservatórios na bexiga formam um biofilme que poderia explicar a recorrência das infecções e a resistência à resposta imune do hospedeiro. Fatores do hospedeiro - O uso precoce de ATB altera a flora vaginal constituída por lactobacilos e estafilococos, que estabelecem proteção à infecção com uropatógenos, facilitando a colonização vaginal pela E. coli. - Pode haver persistência da infecção com a mesma bactéria por um foco inaparente, como cálculo infectado ou próstata. - Disfunção miccional e a constipação intestinal favorecerem a recorrência de ITU. Fatores genéticos - Mulheres e crianças com fenótipo do grupo sanguíneo P1 tem risco ↑ para pielonefrite recorrente, pois as células uroepiteliais dessas pctes tem ↑ da aderência das E. coli em relação as ñ secretoras. Fatores biológicos - Fatores antibacterianos na urina e na mucosa vesical tem maior proteção contra bactérias uropatogênicas – IgA secretória, Ph ácido, ureia, osmolaridade. - Anormalidades hormonais e metabólicas são fatores para maior incidência e recorrência da ITU. PIELONEFRITE: bacteriúria ascendente proveniente da bexiga, via ureter, para a pelve e o parênquima renais. Pode ser facilitado pelos fatores do hospedeiro. BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA - Pctes abrigam microrganismos menos virulentos do que aqueles que causam infecções sintomáticas. Por isso, acredita-se que se curam espontaneamente, pois os organismos são mortos pelo plasma ou soro humano. - Prevalência ↑ com a idade, sobretudo >65 e princip. em homens pelo ↑ da próstata, instrumentação urinária, perda de atividade bactericida do líquido prostático e dificuldade de esvaziar bexiga. - Porém, pode haver recorrência de ITU ou haver cepas de alta virulência, levando a uma ITU sintomática. - A presença de Leucocitúria é um marcador inflamatório e sua presença indica risco de ITU sintomática no futuro. - Pctes grávidas com ITU recorrente na infância e adolescência estão mais sujeitas a ter bacteriúria assintomática. SEPSE DE FOCO URINÁRIO: disseminação de bactérias da urina para o sangue num pcte com EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 3 bacteriúria, associada com remoção ou troca de cateter 24-48h antes. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Cistite Micção frequente (polaciúria) Disúria durante e após micção Dor suprapúbica Hematúria e/ou urina turva Idosos podem ter alteração do nível de consciência e/ou comportamento (atípico) Pielonefrite: tem início rápido e é sistêmico Febre, vômitos, náuseas Calafrios Dor nos flancos (inflamação e edema do parênquima renal) Giordano + Sintomas de cistite (pode ñ ter) Sepse urinária Febre, calafrios e choque séptico DIAGNÓSTICO - Anamnese + exame físico: pcte com sinal decistite sem fator de risco para complicar nem precisam de exame complementar. Exames - Diagnóstico definitivo requer cultura positiva de amostra de urina (jato médio), coletada com controle de assepsia, com antecipação de dados clínicos, exame físico, exame microscópico de urina. Mulheres com sintomas de cistite não complicada > 102 UFC/mL associado com piúria (>5 leucócitos/mm3 de urina). Mulheres com pielonefrite não complicada e homens com ITU > 104 UFC/mL associada à piúria Pacientes com ITU complicada > 105 UFC/mL com ou sem piúria. - Coleta suprapúbica ou mulher com sintoma sugestivo, presença de 10² UFC já é diagnóstico. - Depois da coleta, a urina deve ser resfriada para prevenir crescimento durante o transporte até o laboratório. - O resultado irá mostrar as espécies bacterianas presentes na amostra e o número de microrganismos por mL/urina. - Numa bacteriúria assintomática ou baixa contagem de bactérias, 1ª urina da manhã. - Outro método usado é a utilização de uma lâmina de imersão na urina, em que permite uma classificação rápida do tipo de microorganismo presente. Isso ocorre porque ambos os lados da lâmina são sensíveis a Gram -, mas apenas um dos lados é sensível a Gram +. - Para rastreamento de bacteriúria: Teste de nitrito - teste com fita que mostra a presença de nitrito na urina. Bactérias gram negativas (exceção de P. aeruginosa) metabolizam nitrato -> nitrito. - Isso é visto através de uma reação de cor na fita do papel. Bactérias gram positivas e fungos não metabolizam o nitrato. Além de mostrar nitrito, mostra proteinúria e hematúria. - Pcte sintomático, a urina pode ser coletada em qualquer período. Deve-se mostrar a piúria (leucócitos >10/mL) na urina. Isso é feito pela urina centrifugada e contagem de leucócitos. Há também a tira de esterase para leucócitos. - Exames radiológicos e de ultrassom NÃO são úteis na fase aguda de uma suspeita de pielonefrite, a não ser que haja suspeita de obstrução do fluxo urinário que pode indicar formação de abscesso renal ou ñ melhora a febre. - O diagnóstico definitivo da ITU é feito pela urocultura, mas o início da terapêutica deve-se basear nos achados da urinálise e da tira reativa, além dos dados clínicos, para tratamento imediato. - Recomenda-se exames de imagem para crianças e homens e mulheres (apenas em recorrência). - Pode ser feito US, RX abdome, urografia para detalhar anormalidades do trato urinário. - Além de TC, cintilografia (ver tamanho dos rins e pielonefrite) - Na pielonefrite, avaliar e considerar internação se suspeita de pielonefrite complicada pelo risco de progredir para sepse. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL - É difícil estabelecer diagnóstico da pielonefrite. Labs ajudam e devem ser usados. - Geralmente, pctes com pielonefrite tem PCR aumentado no sangue, sendo um teste útil para determinar a resposta à terapia e diagnosticar recorrências. - Um diagnóstico diferencial para pielonefrite pode ser o cálculo renal, que tem localização similar para a dor (flanco), mas normalmente não há febre. EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 4 - Pctes com apendicite e a colecistite podem tem dores em flanco similares às de um pcte com pielonefrite à direita. TRATAMENTO - O tratamento precoce objetiva ↓ o risco de progressão para pielonefrite. - O tratamento geralmente não afeta a duração dos sintomas (3 a 4 dias na cistite). - Como a identificação microbiana geralmente demora pelo menos 1 dia, o tratamento é iniciado empiricamente. - ↑ de bactérias resistentes que causam ITU. Por isso, as culturas de urina são importantes para nortear escolha da ATB. 1. Cistite - Trimetoprima, sulfametoxazol-trimetoprim por 3d. Depende de resistência. São efetivos ao ↓ bactérias na flora periuretral e flora fecal. - Fluorquinolonas por 3d ou cefalosporina por 5-7d. - Nitrofurantoína e β-lactâmicos por 5d. Tem menor tempo de eliminação e não afetam as floras periuretral e fecal. Indicado para gestantes. - Fluoroquinolonas NÃO são recomendadas para uso rotineiro em cistite esporádica pois pode levar ao uso excessivo e resistência. 2. Pielonefrite - Decidir entre via parenteral ou via oral. Se via parenteral, iniciar VO 24-48h após, a não ser que pcte não melhora. - VO: fluorquinolona e o sulfa-trimetoprim. 2sem - Cefalosporina injetável até ficar afebril + antimicrobiano VO, 14d - Grávida: Cefalosporina até ficar afebril + Cefalosporina VO, 14d Acompanhamento - Pctes com cistite esporádica ñ complicada não precisam de acompanhamento, enquanto os que apresentam recorrência ou são complicados, sim. PREVENÇÃO - Mulheres urinar logo após o coito, pois elimina um número aumentado de bactérias na uretra distal. - Recomendar dupla ou tripla micção a pacientes com ITUs recorrentes, ou seja, fazer um esforço extra para esvaziar a bexiga a cada micção para que o volume de urina residual diminua. - A ATB profilática está indicada para apenas alguns pctes: gestantes com bacteriúria assintomática, pctes com DM (principalmente DM2) - A profilaxia antimicrobiana NÃO é usada em pctes com cateter por estimular a secreção de micróbios resistentes ao antibiótico usado. - Em mulheres com a mucosa vaginal atrofiada há a terapia de reposição com estriol oral ou vaginal. Reestabelece microbiota e diminui incidência de ITU. COMPLICAÇÕES TARDIAS - HAS, DRC e terminal em pctes pediátricos acompanhados em longo prazo. - Em pctes adultos, é incomum que episódios recorrentes de ITU tenham prognóstico reservado, a não ser aqueles com fatores de risco adquiridos, como DM, lesões, litíase renal bilateral grave, etc. Sulfonamidas - São fármacos anti-folato. Possuem efeito bacteriostático e inibem o metabolismo de ácido fólico por mecanismo de competição. Isso provoca ação antibacteriana pois bactérias só conseguem “criar” DNA e RNA a partir do folato endógeno. - Sendo assim, as sulfonamidas inibem a enzima di-hidropteroato sintetase que é responsável pela produção do folato endógeno -> inibição da criação de DNA e RNA bacteriano. - As sulfonamidas inibem bactérias Gram positivas e Gram negativas, Nocardia sp, Chlamydia trachomatis e alguns protozoários. - Também inibe algumas bactérias entéricas como: Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Salmonella, Shigella, Enterobacter sp. - Atividade pobre contra anaeróbicos. - Pseudomonas aeruginosa possui resistência intrínseca as sulfonamidas. - Combinação com trimetoprima propõe atividade sinérgica por inibição sequencial da síntese de folato. Resistência - Células de mamíferos carecem de enzimas necessárias à síntese de folato a partir do PABA, por isso dependem de fontes exógenas de folato, isso gera uma não sensibilidade à sulfonamidas. EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 5 - A resistência pode acontecer por mutações que provocam produção excessiva de PABA, produção de uma enzima sintetizador de ácido fólico que possui baixa afinidade com sulfonamidas ou por comprometerem a permeabilidade à sulfonamida. Farmacocinética - Podem ser dividas em 3 grupos: 1. Orais absorvíveis (ação curta, intermediária ou longa= com base em suas meias-vidas). a. Sulfixazol e Sulfametoxazol: Ação curta e média e são usados quase que exclusivamente para ITUs. b. Sulfamedazima + pirimetamina: toxoplasmose. c. Sulfadoxina: ação longa. 2. Orais não absorvíveis a. Sulfassalazina: colite ulcerativa, enterite e DII 3. Tópicas a. Pomada ou solução oftálmica de Sulfacetamida sódica: conjuntivite bacteriana. - Absorvidas no estômago e intestino delgado e distribuídas para tecidos e líquidos orgânicos (inclusive SNC, placenta e feto). - Excreção pela urina - Na IR a dosagem do fármaco deve ser diminuída - Concentrações terapêuticas: 40 a 100 mcg/mL desangue. [ ] máxima no sangue em no máximo 2 a 6 horas após administração oral. Uso Clínico - Hoje há muita resistência à droga por organismos que anteriormente eram sensíveis: meningococos, pneumococos, estreptococos, estafilococos e gonococos. - A combinação com doses de sulfametoxazol- trimetoprima são usados para o tratamento de pneumonia por Jirovecci e toxoplasmose. Reações adversas - Febre, erupções cutâneas, dermatite esfoliativa - Fotossensibilidade, urticária. Náuseas e vômitos, diarreia - Síndrome de Stevens-Johnson: erupção de mucosas da pele - Estomatite, Conjuntivite, Artrite, Hepatite e Psicose. - No trato urinário: sulfonamidas podem se precipitar na urina, principalmente em pH neutro ou ácido -> produção de cristalúria, hematúria e obstrução. Raro de acontecer em sulfonamidas solúveis. - Distúrbios hematopoiéticos: Anemia hemolítica ou aplástica, trombocitopenia ou reações leucemoides. Fluorquinolonas - Bloqueiam a síntese do DNA bacteriano ao inibir a DNA-girase bacteriana (topoisomerase II) e a topoisomerase IV. - A inibição impede o relaxamento do DNA que é necessário para a transcrição de replicação normal. - A inibição interfere na separação do DNA cromossomial replicados nas células filhas durante a divisão celular. - Ativas contra bactérias Gram positivas e Gram negativas. Atividade antibacteriana - Ciprofloxacino, Levofloxacino, Norfloxacino, Ofloxacino, Moxifloxino etc. - Inicialmente as quinolonas tinham excelente atividade contra bactérias aeróbias Gram negativas, mas atividade limitada a Gram positivas. Porém hoje já estão mais eficientes contra Gram positiva. - Norfloxacino: possui atividade mínima contra organismos Gram negativos e Gram positivos. - Ciprofloxacino, Levofloxacino, Enoxacino: excelente atividade em Gram negativas e atividade moderada a boa contra Gram positivas. - O Ciprofloxacino é o agente mais ativo contra Gram negativos (principalmente P. aeruginosa). - Gatifloxacino, Gemifloxacino e Moxifloxino: possuem atividade recente melhorada para Gram +. Resistência - Organismos mais resistentes: estafilococos, P. aeruginosa e Serratia marcescens. - Isso ocorre devido mutações na região de ligação da quinolona com a enzima alvo ou uma mudança de permeabilidade do organismo. - A resistência a uma fluoroquinolona, principalmente em alto nível, confere resistência cruzada a todos os outros membros da classe. Farmacocinética EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 6 - Depois da administração oral, as fluoroquinolonas são bem absorvidas e se distribuem amplamente nos líquidos e tecidos orgânicos. - Meia-vida longa de alguns medicamentos (levofloxacino, gemifloxacino, moxifloxacino), permitem uma dose diária apenas. Uso Clínico - Efetivas no tratamento de ITUs (com exceção do Moxifloxacino). Inclusive P. aeruginosa. - Efetivos para diarreia bacteriana causada por Shigella, Salmonella, E. coli e Campylobacter. - Infecções do trato respiratório e intra-abdominais (exceção do Norfloxacino) - Ciprofloxacino e Levofloxacino e Moxifloxacino: tratamento de tuberculose. Efeitos colaterais - Náuseas, vômito e diarreia. - Cefaleia, tontura, insônia, exantemas cutâneos - Prolongamento do QT (levofloxacino, moxifloxacino, gemifloxacino): devem ser usados com cautela em casos de hipopotassemia. - Podem comprometer a cartilagem e provocar artropatia, por isso não deve se recomendar o fármaco para menores de 18 anos. (A artropatia é reversível) - Tendinite (em idosos e com uso de esteroides). - Devem ser evitadas na gravidez.
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