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Propedêutica pediátrica Cabeça e Pescoço

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PROPEDÊUTICA PEDIÁTRICA – PROF DRA. LIED 
Paula Myllena • Medicina 
Uninove SBC • 2022 
Queixa principal e duração: Responsável traz a 
criança de 4 anos à unidade básica de saúde com 
queixa roncos noturnos há cerca de 6 meses. Nega 
febre ou queda do estado geral. 
 
• “Fácies adenoideana” • Palato ogival 
• Língua hipotônica • Voz anasalada 
• Alterações ortodônticas • Alterações posturais 
• 55% em crianças entre 3 – 9 anos com SRO; 
• Rinite alérgica (81,4%); 
• Aumento das tonsilas faríngeas (79,2%); 
• Aumento das tonsilas palatinas (12,6%); 
• Desvio de septo nasal obstrutivo (1,0%). 
 
FÁCEIS ADENOIDEANA 
• Boca entreaberta • Lábio superior curto 
• Lábio inferior volumoso, evertido e ressecado 
• Estreitamento da face • Olheiras 
• Orifícios nasais pequenos • Base nasal alargada 
• Nariz, pequeno, curto, voltado para cima 
 
É a inflamação e/ou disfunção da mucosa de 
revestimento nasal, e é caracterizada por alguns dos 
sintomas nasais: obstrução nasal, rinorreia anterior e 
posterior, espirros, prurido nasal e hiposmia. 
Geralmente ocorrem durante 2 ou mais dias 
consecutivos por mais de 1 hora na maioria dos dias. 
 
Causas de obstrução nasal 
 
Inflamatória 
• Rinite alérgica 
• Rinite infecciosa 
• Rinite vasomotora 
• Sinusite 
Adquirida • Hipertrofia de adenoide 
• Corpo estranho 
• Pólipo 
• Trauma 
Congênita •Atresia ou estenose de 
coanas 
• Teratoma 
Neoplasias • Linfomas 
• Hemangiomas 
 
CASO CLÍNICO 2 
Mãe solicita consulta de encaixe na UBS para pré-
escolar de 4 anos, com história de ter iniciado há três 
dias coriza, obstrução nasal, tosse seca, má 
aceitação alimentar e halitose. Nega febre. Hoje a 
tosse começou a ficar produtiva e apresentou 
rouquidão. Ao exame físico geral, apresenta bom 
estado geral, ativo, calmo, bom contato com o 
examinador corado, hidratado, eupneico, 
acianótico, anictérico, T=37,2oC, FC (em repouso) = 
82 BPM, FR = 20 IRM (sem desconforto). 
 
Resposta: 
• Rinofaringite aguda; 
• Causa mais comum de atendimentos pediátricos 
com infecções respiratórias; 
• Coriza, obstrução nasal, lacrimejamento, tosse seca 
que progressivamente torna-se produtiva, 
odinofagia, hiperemia de orofaringe e secreção 
hialina retrofaríngea; 
• Quadro viral e autolimitado. 
 
Caso Clínico 2a - Anamnese 
 
Mãe retorna na UBS com queixa de que criança 
começou a apresentar dor de ouvido e febre há 1 
dia. Estava resfriado há vários dias, mas está se 
alimentando bem e mantém-se ativo. “Aproveita a 
consulta” para pedir que examine o irmão mais novo 
do paciente, um lactente de 15 meses que está com 
febre há 2 dias. Há 1 semana tosse, congestão nasal 
e rinorréia aquosa. Teve 37,5°C duas vezes. Hoje 
irritado, choroso, não quer mamar 
 
OTOSCOPIA 
PROPEDÊUTICA PEDIÁTRICA – PROF DRA. LIED 
Paula Myllena • Medicina 
Uninove SBC • 2022 
 
 
Caso clínico 2a: evolução 
Após 3 dias de tratamento com antibiótico, mãe 
resolve levar o pré-escolar de 4 anos no pronto-
socorro, relata que o mesmo foi diagnosticado com 
OMA, mas mantém febre alta, dor de ouvido e 
inchaço e vermelhidão atrás da orelha. O lobo da 
orelha está deslocado superior e lateralmente. 
 
Resposta: 
Infecção que atinge as 
células da mastoide atrás 
da orelha. Causa febre, 
edema retroauricular, dor 
e eritema. Desloca a 
orelha anteriormente 
(efeito de massa) e pode 
atingir estruturas vizinhas críticas (osso temporal, 
meninges, cérebro). 
 
 
 
Caso Clínico 3 
Em consulta de puericultura de escolar de 7 anos na 
UBS, mãe refere uma queixa aguda de dor no ouvido 
há 3 dias, sem febre, sem quadro gripal associado, 
sem comprometimento do estado geral. A dor 
apareceu depois de ter ficado “o dia todo” na 
piscina. 
 
Resposta: 
Questiona se pratica natação; se tem prurido, 
secreção; dermatite seborreica; ou corpo estranho 
 
Caso Clínico 4a - Anamnese 
Criança de 8 anos é levado ao médico por dor de 
garganta e febre alta (39°C) há 1 dia, refere também 
halitose e muita dificuldade para engolir. Nega tosse, 
coriza, otalgia ou outros sintomas gripais. Tem 
também queixa de dor abdominal, sem diarreia. 
 
Resposta: 
Hiperemia, hipertrofia, pontos purulentos, petéquias 
no palato. Linfonodos ao redor aumentados. Pode vir 
acompanhado de febre, tosse, adenopatia, exsudato 
ou edema amigdaliano. 
 
 
Caso Clínico 4b - Anamnese 
Criança de 12 anos é levado ao médico por dor de 
garganta, dor no corpo e febre (38,5°C) há 5 dia. 
Nega tosse, coriza, otalgia ou outros sintomas gripais. 
Tem também queixa de dor abdominal, sem diarreia. 
Ao exame gânglios palpáveis com 2 a 3 cm em todas 
às cadeias e baço a 2cm RCE 
PROPEDÊUTICA PEDIÁTRICA – PROF DRA. LIED 
Paula Myllena • Medicina 
Uninove SBC • 2022 
 
Resp. Mononucleose. Que é uma doença que 
apresenta-se com febre, linfadenopatia (aumento de 
linfonodos) e faringite tonsilar. É causada pelo 
herpesvírus humano 4 (EBV). É transmitido por contato 
direot com fluídos corporais, principalmente com 
secreçõesn salivares. 
 
CASO CLÍNICO 5 
Pré-escolar de 3 anos é trazida à consulta por 
rinorreia purulenta da narina esquerda há uma 
semana. Nega febre, tosse, dor de garganta ou de 
ouvido. Nega queda do estado geral. 
 
 
Resp.: Presença de corpo estranho. 
 
CASO CLÍNICO 6 
Criança de 1 ano e meio é trazida ao PS por febre 
alta e inchaço no pescoço há 2 dias. Ao exame: 
 
 
 
Resposta: 
 
ACHADOS NORMAIS 
• < 1 cm de diâmetro 
• Todas as regiões (exceto supraclavicular); 
• Predomínio: cervical, submandibular, occipital; 
• Fibroelásticos, móveis; 
• Não aderidos aos planos profundos; 
• Associação com hepato ou esplenomegalia. 
→ Supraclaviculares e epitrocleares > 0,5 cm tendem 
a ser patológicos 
 
Em duas ou mais regiões não contíguas. 
Causas: 
• Infecções virais, bacterianas, fúngicas, parasitárias; 
• Leucemias e linfomas; neuroblastoma; 
• Colagenoses; 
• Anemias hemolíticas; 
• Reação a drogas 
 
Indicação de investigação: 
• Se for > 2 – 3 cm; 
• Aderidos ou coalescentes; 
• Crescimento rápido; 
• Consistência aumentada; 
•Associação com febre persistente, perda de peso, 
anemia, sangramento e hepatoesplenomegalia 
 
Caso Clínico 7 
PROPEDÊUTICA PEDIÁTRICA – PROF DRA. LIED 
Paula Myllena • Medicina 
Uninove SBC • 2022 
Criança de 4 anos foi levado a UPA com febre, 
odinofagia há 2 dias e há 1 dia iniciou com aumento 
volume cervical E. Vacinação incompleta. Refere que 
na escola, mais 2 crianças da sala tiveram sintomas 
parecidos, porém menos severos 
 
 
 
Doença viral aguda de alta morbidade e baixa 
letalidade, causada pelo vírus RNA da família 
Paramyxoviridae, gênero Paramyxovirus. 
 
Epidemiologia 
A transmissão do vírus da caxumba ocorre por via 
aérea, pela própria saliva do indivíduo infectado ou 
por gotículas disseminadas. 
 
Quadro Clínico 
A principal manifestação da doença é o aumento 
das glândulas salivares, como sublinguais, 
submaxilares e, principalmente, a parótida, 
acompanhado de febre, cefaleia, mialgia, hiporexia 
e dor à mastigação e ingestão de líquidos ácidos. 
Alguns casos de infecção evoluem de forma 
oligossintomática. A parotidite tem resolução 
espontânea, com redução do volume glandular em 
até 14 dias após o início dos sintomas. 
 
Diagnóstico da Caxumba 
O diagnóstico é clínico-epidemiológico. O 
hemograma geralmente não apresenta alterações, 
exceto nos casos complicados, nos quais pode 
ocorrer leucocitose. A amilase sérica pode estar 
elevada. 
 
Tratamento 
Por se tratar de uma doença autolimitada, o 
tratamento da caxumba é sintomático 
 
Vacina 
A prevenção mais indicada contra a doença é a 
vacinação. Todas as crianças e adolescentes até 19 
anos de idade devem ter duas doses de vacina. O 
Programa Nacional de Imunização do Ministério da 
Saúde recomenda a aplicação de uma dose da 
vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) 
aos 12 meses de idade,e, aos 15 meses, a aplicação 
da tetraviral (tríplice viral associada à varicela).

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