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TGP EXAME FINAL 2020-2

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ASSOCIAÇÃO TERESINENSE DE ENSINO S/C LTDA – ATE
CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTO AGOSTINHO – UNIFSA
CURSO DE DIREITO
DISCIPLINA: Teoria Geral do Processo (2020.2)
PROFESSOR: Fabrício F. Carvalho 
 ALUNO(A): MILENA COSTA RODRIGUES
 Nome do(a) aluno(a) MILENA COSTA RODRIGUES 
TURMAS: 09M4A/09M4B VALOR: 10,0
EXAME FINAL 
(ATENÇÃO: Respostas plagiadas/copiadas terão a pontuação zerada, assim como a identificação de compartilhamento de respostas entre os alunos!)
QUESTÃO DISCURSIVA 1 (Valor: 2,5)
“Como as demais ciências, o direito, e particularmente, o ramo do direito processual, é regido por princípios próprios que o informam e orientam a interpretação de seus institutos a fim de garantir o acesso à Justiça”.
Dessa forma, discorra sobre o princípio do devido processo legal, diferenciando o substantive due process of law do procedural due process of law.
O princípio do devido processo legal é o princípio que garante a todos o direito a um processo com todas as etapas previstas em lei, dotado de todas as garantias constitucionais. Caso não haja respeito por esse princípio, o processo se torna nulo. Considerado o mais importante dos princípios constitucionais, é deste que derivam todos os demais.
O devido processo legal substancial (substantive due process) considera que as leis devem satisfazer ao interesse público, aos anseios do grupo social a que se destinam, evitando ao mesmo tempo o abuso de poder por parte do governo, garantindo ao cidadão a inafastável elaboração legislativa comprometida com os reais interesses sociais.
Já o devido processo legal processual (procedural due process) é o princípio em seu sentido estrito, referindo-se tanto ao processo judicial quanto ao processo administrativo, assegurando-se ao litigante vários direitos, como por exemplo: citação, ampla defesa, defesa oral, apresentação de provas, opção de recorrer a um defensor legalmente habilitado (advogado), contraditório, sentença fundamentada.
QUESTÃO DISCURSIVA 2 (Valor: 2,5)
Com base no que foi tratado em sala de aula sobre jurisdição, aponte e discorra sobre os elementos caracterizadores da jurisdição.
Elementos caracterizadores da jurisdição, são:
Secundariedade: a jurisdição é o derradeiro recurso (ultima ratio).
Substitutividade: ao exercer a jurisdição, o Estado estará substituindo, com atividade sua, a vontade daqueles diretamente envolvidos na relação de direito material.
Imparcialidade: O dever de imparcialidade recai sobre o Estado-juízo (juiz e auxiliares).
Criatividade: A tutela jurisdicional inova o mundo jurídico, criando e não apenas reconhecendo algo existente.
Inércia: art 2. O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.
Unidade: a distribuidora funcional da jurisdição em órgãos (justiça federal, justiça do trabalho, varas cíveis, varas criminais, entre outros) tem efeito meramente organizacional.
Definitividade: Traço marcante e distintivo da jurisdição: a suscetibilidade para se tornar imutável.
 
QUESTÃO DISCURSIVA 3 (Valor: 2,5)
Segundo Humberto Dalla Bernardina, “Com efeito, diante da vedação à autotutela, da limitação à autocomposição e à arbitragem compulsória, bem como do dever assumido pelo Estado de prestar a adequada tutela jurisdicional, cabe aos cidadãos recorrer ao Poder Judiciário quando diante de uma pretensão resistida ou insatisfeita. Nesse sentido, a ação, consubstanciada em um direito oferecido aos jurisdicionados, funcionaria como contrapartida à proibição da ‘justiça de mãos próprias’”.
Assim, com base no que foi discutido em sala de aula sobre a Ação e as disposições do Código de Processo Civil, aponte e discorra sobre as condições da ação e seus elementos.
É o mecanismo pelo qual o indivíduo provoca a atuação da jurisdição e tem dupla faceta, sendo considerada:
•tanto o poder de exigir o exercício da atividade jurisdicional; (provocar)
• como o direito público do interessado de requerer especificamente a tutela do Estado. 
Elementos da ação:
Partes: sujeito ativo (autor); quem pede a tutela jurisdicional; e passivo (réu) em face de quem essa tutela é postulada;
Obs: o representante legal do incapaz não é parte; também não é parte do processo o representante da pessoa jurídica (preposto).
Causa de pedir: fundamentos de fato e de direito que embasam a petição inicial.
 Exemplo: Acidente de trânsito. Danos materiais e morais, em caso de sequelas e ou deformidade, demonstrando a culpa, usando o art. 186 CC, art. 5º., CF...etc
O julgamento ficará restrito ao pedido inicial.
Pedido: provimento jurisdicional postulado e o bem da vida que se almeja:
Ex: a condenação em danos materiais e morais no valor de R$ 50.000,00
.... a declaração, a constituição...etc.
QUESTÃO DISCURSIVA 4 (Valor: 2,5)
Considerando o que foi estudado a respeito de competência no Código de Processo Civil de 2015, diferencie competência absoluta de competência relativa, apontando e discorrendo, ainda, sobre as causas de modificação da competência.
Competência absoluta: não sofre prorrogação por se tratar de interesse público. Já a competência relativa, ao contrário é passível de prorrogação e modificação por se tratar de interesse privado, inter partes. 
A competência absoluta pode ser declarada de ofício, assim como pelas partes. A competência relativa deverá ser declarada pelo réu.
As causas de modificação da competência são:
•conexão, “
•continência; •
escolha de foro de eleição; •
inércia da parte. A conexão é um dos exemplos de modificação legal da competência. Seu objetivo é evitar que haja contradição entre julgados proferidos por juízos distintos, deforma a preservar a harmonia do sistema. Além disso, a conexão atende a propósitos de economia processual, evitando que mais de um juízo se ocupe com a apreciação de questões semelhantes.
Boa sorte!