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Coccidioses dos animais domésticos PRINCIPAIS COCCÍDEOS EM FELINOS Cystoisospora felis e Cystoisospora rivolta Hammondia hammondi (HD) Toxoplasma gondii (HD) Sarcocystis hirsuta (HD) PRINCIPAIS COCCÍDEOS EM CANINOS Cystoisospora canis e Cystoisospora ohioensis Neospora caninum e Neospora hughesi (HD) Sarcocystis cruzi (HD) PRINCIPAIS COCCÍDEOS EM AVES Eimeria acervulina, E. maxina, E. tenella, E. brunetti e E. necatrix PRINCIPAIS COCCÍDEOS EM SUÍNOS Isospora suis PRINCIPAIS COCCÍDEOS EM RUMINANTES Eimeria zuernii e E. bovis (bovinos) e Eimeria spp. (ovinos e caprinos). PARA TODAS AS ESPÉCIES, INCLUINDO O SER HUMANO Cruptosporidium spp. PATOGENIA E SINAIS CLÍNICOS Reprodução sexuada e assexuada = enterite hemorrágica + edema + congestão de mucosa; Destruição dos enterócitos = favorecerá o surgimento de infecções bacterianas e septicemias (pneumonia, hepatite); Comprometimento do epitélio intestinal: 1. Redução da capacidade de absorção de água e íons. 2. Perda de eritrócitos e plasma (hipoproteinemia e anemia); ENTERITE HEMORRÁGICA ➢ Desidratação que leva a um choque hipovolêmico Se associado com: anemia + hipoproteinemia + septicemia = óbito. ➢ Animais de reprodução: epitélio intestinal destruído -> tecido conjuntivo = animais refugos (prejuízo financeiro) (Síndrome de Má Absorção) ➢ Cães e gatos: a enterite hemorrágica pode ser mucoide. Casos associados a infecções virais -> peritonite. ➢ Suínos: diarreia neonatal – fezes amareladas amolecidas de odor rançoso -> diarreia líquida, rápida perda de peso e morte. ➢ Coelhos: E. stiedae acomete ductos biliares -> hepatomegalia + insuficiência hepática + icterícia. ➢ Ruminantes: Eimeria bovis: diarreia sanguinolenta com fragmentos da mucosa intestinal, dor abdominal, desidratação, perda de peso e morte. Coccidiose nervosa: causada por Eimeria zuernii; em animais com mais de 6 meses. Decúbito, espasmos, movimentos de pedalagem e opistótono. Pode ser confundido com intoxicação. Coccidioses dos animais domésticos AVES ➢ Eimeria acervulina: lesões em forma de estrias transversais esbranquiçadas. Quadros subclínicos. ➢ Eimeria máxima: lesões circulares esbranquiçadas. Congestão severa da mucosa intestinal + conteúdo catarral ou muco- sanguinolento. ➢ Eimeria tenella: hemorragia intensa + destruição ampla da mucosa + presença de coágulos de sangue no ceco. ➢ Eimeria necatrix: altamente patogênica. Se reproduz profundamente na mucosa intestinal = hemorragias graves + granulomas fibróticos. ➢ Eimeria brunetti: pseudomembranas aderidas a mucosa inflamada (fibrina) + necrose de coagulação. EPIDEMIOLOGIA ➢ Imunodeprimidos e animais jovens; ➢ Auto-limintante e casos assintomáticos; ➢ Fatores ambientais: países tropicais, com umidade e calor que favorecem a multiplicação dos coccídeos. ➢ Manejo zootécnico e higiene de instalações. Para se tornar infectante precisa de 3-5 dias. MÉTODOS DIAGNÓSTICOS 1. Histórico clínico-epidemiológico 2. Exame coproparasitológico 3. Necropsia & Histopatologia & Raspado de Mucosa Intestinal 4. Molecular (PCR) e imunológico (ELISA – mais demorados e caros. TRATAMENTO CÃES E GATOS ➢ Sulfonamida + trimetopim. ➢ Sulfonamida + metronidazol. ➢ Clindamicina. COELHOS ➢ Administração oral (água ou ração) de sulfonamidas; SUÍNOS ➢ Toltrazuril 5% (tratar toda a leitegada na 1ª semana de vida, preferencialmente no 3º dia de vida. ➢ Diclazuril e sulfonamidas. RUMINANTES ➢ Toltrazuril 5% VO. Carência: para carne são 63 dias (bovino) ou 42 dias (ovino e caprino); não utilizar em fêmeas produtoras de leite destinado ao consumo humano. TRATAMENTO ALTERNATIVOS: ➢ Sulfonamidas, diclazuril; ➢ Amprólio, decoquinato; ➢ Lonofóros (monensina e salinomicina); AVES ➢ O tratamento de aves comerciais não é uma opção economicamente viável. ➢ Diclazuril diluído na água de bebida; ➢ Aves exóticas: ionóforos (monensina, salinomicina) têm sido utilizados com sucesso + tratamento suporte + suplementação nutricional. Coccidioses dos animais domésticos PARA TODAS AS ESPÉCIES ANIMAIS O tratamento dos sinais clínicos (desidratação, pneumonia, infecções bacterianas secundárias e etc.) é fundamental para recuperar o animal. PREVENÇÃO E CONTROLE ➢ Higiene de ambiente; ➢ Para suínos, observar os escamoteadores (casinhas com lâmpadas para deixar os suínos quentinhos). Entretanto esse calor, pode se tornar um ambiente propicio para os oocistos. AVES MANEJO ZOOSANITÁRIO ➢ Umidade das camas e altura de comedouro e bebedouro. ➢ Vazio sanitário entre lotes. ➢ Evitar estresse ambiental e contato com aves não comerciais. ➢ Anticoccidianos de forma preventiva -> cuidado para não se ter resistência parasitária. VACINAS NO CONTROLE DE COCCIDIOSE AVIÁRIA ➢ Poedeiras e matrizes versus frango de corte. ➢ Alternativa pouco explorada na avicultura de corte. ➢ Vacinas não atenuadas e atenuadas; ➢ Substitui programas de anticoccidianos na ração. ➢ Dose única no 1º dia de vida. RUMINANTES MANEJO ZOOSANITÁRIO ➢ Altura de comedouro e bebedouro; ➢ Higiene e limpeza das baias; ➢ Densidade populacional; ➢ Separar animais por categoria; ➢ Quarentena para animais novos; ➢ Programa preventivo em bezerros; - monensina, lasolocida, toltrazuril
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