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Avaliação do Bem-Estar Fetal Cardiotocografia. Monitorização do sofrimento fetal agudo ⇒ é realizado por meio da observação da movimentação (espera-se ao menos 6 movimentações em 1 hora) , análise sanguínea (pH do sangue - quando < 7,2 no período de dilatação = hipóxia. # Pouco usado), ausculta cardíaca e perfil biofísico. # Se não sentir o bebe mexer ⇒ comer, deitar-se de lado e observar por 1 hora (caso não ocorra ao menos 6 movimentos - procurar o hospital). ⇒ Os mais usados são ausculta cardíaca e Perfil biofisico: # Ausculta cardíaca (intermitente ou cardiotoco) ⇒ realizar a cada 30 minutos na dilatação e 15/15 no período expulsivo (Caso alto risco = 15/15 min na dilatação e 5/5 no expulsivo). ⇒ Cardiotocografia nos mostra o BCF + contrações uterinas + movimentação fetal. # Não é rotina em baixo risco (Aumenta risco de falso positivo). Como laudar a cardiotocografia # 1 transdutor no fundo do útero (monitora contrações) outro no ponto de ausculta de BCF e 1 interruptor com a mãe (ela aperta o botão quando sentir movimentação fetal). Parte de cima do gráfico mostra o batimento cardíaco fetal, parte de baixo indica as contrações. 1°- Linha de base ⇒ BCF médio em 10 minutos (onde ficou, na média, o bcf na maior parte do tempo). # Ao lado vemos que durante o tempo, tivemos medidas de +- 160 e de +-120. Contudo a maior parte, ficou entre 135/140. Como laudar a cardiotocografia 2° - Variabilidade ⇒ Diferença entre maio e menor batimento (excluindo acelerações e desacelerações). # Variabilidade nos indica funcionamento do SNC (simpatico e parassimpatico em bom funcionamento), ⇒ diferença entre maior e menor batimento: # >25 = Aumentada (Incógnita, nem indica sofrimento, nem tranquilizadora). # entre 6 e 25 = Moderada (é a esperada) # < 5 = Mínima (nem sempre é asfixia, pode ser que feto esteja dormindo) # 0 = Padrão terminal/ ausente. 3°- Acelerações ⇒ Aumento de 15 BPM que duram por 15 segundos (aumento transitório da linha de base em + 15 bpm durante 15 segundos). # Quando abaixo de 30 semanas usa-se o padrão 10 por 10 (aumento de 10 bpm durante 10 segundos). # Quando temos 2 acelerações em 20 minutos = padrão reativo (pode parar o exame) ⇒ bem estar fetal. Como laudar a cardiotocografia 4°- Desacelerações ⇒ Queda de 10 -15 bpm durante ao menos 15 segundos. # Pode ser benigna ou patológica (observar linha de base e variabilidade). Desacelerações intra parto (DIP 1,2 e 3). Como laudar a cardiotocografia ⇒ DIP I (precoce/cefálico) = desaceleração que coincide com o momento da contração (reflexo vagal devido contração). # Não é sofrimento fetal. ⇒ DIP II (tradio) = Desaceleração que ocorre após a contração (com “delay”). # Indica que o feto descompensa com atividade uterina - redução do fluxo uterino. # DIP II de repetição indica sofrimento fetal agudo. Quando associado a perda de variabilidade = asfixia. ⇒ = a parto. DIP III (variável/umbilical) = Desaceleração variável. Não há relação com contração, resulta da compressão de cordão umbilical. # Pode ocorre por oligodramnia, por bolsa rota. # Se preocupe quando achar indícios de sofrimento fetal (recuperação lenta ou sem retorno a linha de base ou padrão bifásico) = asfixia. Como laudar a cardiotocografia Desacelerações intra parto (DIP 1,2 e 3). ⇒ Categorias de classificação da cardiotocografia: ⇒ Categoria 1 = Bem estar fetal. # Entre 110 e 160 bpm, variabilidade normal (entre 6 e 25), sem DIP II ou DIP III, aceleração pode ou não estar presentes. ⇒ Categoria 2 = Fica entre 1 e 3. ⇒ Categoria 3 = CTG patológica (asfixia/ sofrimento fetal agudo). # Baixa variabilidade variabilidade + DIP II recorrente ou DIP III recorrente ou bradicardia mantida. Como laudar a cardiotocografia Perfil Biofísico Fetal = Cardiotocografia + 4 parâmetros da USG. ⇒ Líquido amniótico. ⇒ Movimento Fetal. ⇒ Movimento Respiratório Fetal. ⇒ Tônus Fetal. # Batimento Cardíaco Fetal (CTG) é o parâmetro fetal + sensível do perfil biofísico.
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