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@HELLODONTO_ ACESSO ENDODÔNTICO ➔ O acesso coronário, o preparo químico- mecânico e a obturação do sistema de canais radiculares constituem as três etapas operatórias básicas do tratamento endodôntico. Portanto, a realização de um correto acesso coronário está intimamente relacionada ao sucesso da terapia endodôntica. ACESSO BEM REALIZADO PERMITE: Acesso direto na região apical Luminosidade e visualização da câmara pulpar Instrumentação facilitada Obturação adequada Redução de erros PLANEJAMENTO DO ACESSO ➔ Exame clinico Posição, dimensão, forma da coroa Presença de tecido cariado, restauração, prótese Retração gengival ➔ Exame radiográfico: Dimensão e localização da câmera pulpar ➔ Algumas medidas preliminares básicas devem ser realizadas antes de iniciar o acesso: a) Verificar a inclinação do dente e das raízes no arco dentário. b) Remoção de toda dentina cariada e das restaurações que impeçam o adequado acesso aos canais radiculares. c) Alisar as superfícies pontiagudas dos dentes, que possam interferir na colocação do lençol de borracha e facilitar a realização do isolamento absoluto. d) Remover todos os planos inclinados da coroa que possam interferir no estabelecimento correto de referências externas, para a futura instrumentação e obturação dos canais radiculares. e) Estabelecer a área de eleição adequada de acordo com as características anatômicas do elemento dentário ACESSO Alta rotação Brocas esférica (2, 3, 1011,1013,1015 p. ex.) Brocas: Endo Z Tronco cônica sem ponta ativa (2082) ou (3083) Broca em chama de v ABERTURA CORONÁRIA PONTO DE ELEIÇÃO: identifica o local onde a abertura deve ser iniciada – de maior proximidade da câmera pulpar, deve ser analisado na radiografia. Localização: face palatina ou lingual. Dentes superiores: 02mm abaixo do cíngulo Dentes inferiores: 02mm acima do cíngulo ☺ É realizado sem ISOLAMENTO ABSOLUTO. ➔ DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO: é a direção que a broca deve entrar durante a abertura coronária, iniciando o ponto de eleição, em relação ao dente. Também chamada de: penetração inicial; @HELLODONTO_ Perfuração das estruturas duras da coroa até alcançar a câmara pulpar (cair no vazio Direção de 45º ao longo eixo do dente; Broca esférica compatível com o tamanho da câmara pulpar; Se a broca for menor que a câmara pulpar: haverá menos resistência nas laterais e irá cair direto no vazio. Se a broca for maior irá desgastar mais o dente e terá menos a sensação de cair no vazio ☺ Brocas utilizadas: 1011, 1012, 1014, (Brocas esféricas diamantadas). • Utilizadas em ALTA ROTAÇÃO; • É colocada no ponto inicial (ponto de eleição) de modo que forme um ângulo de 45º com o longo eixo do dente. Deve perfurar o esmalte e a dentina até que haja ausência de resistência. • “SENSAÇÃO DE CAIR NO VAZIO”: indica que já chegou a câmara pulpar. • Movimentos de “entrada e saída” ou “vai e vem” • Deve-se tomar cuidado com a inclinação, para evitar uma perfuração na face vestibular. ➔ FORMA DE CONTORNO E CONVENIÊNCIA: forma da cavidade de acesso à câmara pulpar. Tem como objetivo: facilitar a localizar a entrada dos canais e possibilitar a utilização de instrumentos endodônticos com mínima interferência. Configuração e dimensão da câmara pulpar; Movimentos de tração de dentro para fora; Projeção da anatomia interna na anatomia externa. ☺ BROCAS UTILIZADAS: ENDO Z, 3082, 3083 INCISIVOS Ponto de eleição: centro da face palatina/lingual no cíngulo (radiografia) Direção de trepanação: 90° (perpendicular) com o longo eixo do dente; “Até cair no vazio” CANINO Ponto de eleição: centro da face palatina/lingual no cíngulo (RADIORAFIA) Direção de trepanação: 90° (perpendicular) com o longo eixo do dente “até cair no vazio” Forma de contorno e conveniência: Losangular ou oval @HELLODONTO_ PRÉ MOLARES Ponto de eleição: localizado no ponto de cruzamento entre o sulco central e uma linha imaginária entre as duas cúspides. (área central da face oclusão) Direção de trepanação: paralela ao longo eixo do dente, com pequena inclinação para a palatina. Forma de contorno e conveniência: oval e com maior eixo no sentido vestíbulo lingual. Forma da anatomia externa MOLAR INFERIOR Pontos de eleição: na oclusal situado no cruzamento do sulco (md)- principal e o sulco vl (área central) Direção de trepanação: a broca deve penetrar paralelo à face oclusal com uma ligeira inclinação para distal Formas de contorno e conveniência: triangular com base para mesial (ainda pode ser irregular ou trapezoidal) MOLAR SUPERIOR Ponto de eleição: ao lado da ponte de esmalte, no centro da fossa mesial. Direção de trepanação: movimento paralelo ao longo eixo do dente, levemente inclinado para palatino Forma de contorno: triangular com a base voltada para a face vestibular ➔ As brocas utilizadas na forma de conveniência são brocas que tem a ponta inativa e só cortam nas laterais. ➔ À medida que a cavidade de acesso vai sendo estendida lateralmente, a inclinação da broca deve ir ficando cada vez mais próxima ao longo eixo do dente. ➔ Objetivos: ✓ Acesso direto a instrumentação ✓ Visibilidade adequada dos orifícios de entrada ✓ Limpeza correta do SCR (sistema de canais radiculares) ✓ Simplificar todas as manobras operatórias Executar desgastes compensatórios: remoção de projeções dentinárias, divergência das paredes. OMBRO PALATINO: é uma projeção dentinária. É necessário fazer um desgaste compensatório para que a lima entre reta e também para facilitar a execução das outras etapas; @HELLODONTO_ ➔ Antes de considerar finalizada a abertura coronária é necessário verificar com a sonda exploradora nº5 a presença ou não de teto, de remanescente de polpa, evitando assim escurecimento da coroa. ➔ A abertura coronária deve ter a extensão necessária para permitir o acesso adequado e, ao mesmo tempo, ser suficientemente pequena para não fragilizar a unidade dentária. FATORES QUE DIFICULTAM O ACESSO ❖ Má posição dentária ❖ Coroas protéticas – precisa da remoção da coroa ❖ Núcleo intra radicular – impedem o acesso direto da localização da câmara pulpar e do orifício de entrada dos canais. ➢ Recomendações para o acesso através de coroa: • Avaliação radiográfica • Usar sistema de fibra óptica • Acesso inicial sem dique de borracha • Estimar a profundidade de penetração • Avisar ao paciente sobre possível fratura • Adundante irrigação • Desgastar a porcelana de maneira suave e cuidadosa com pontas diamantadas • Desgastar o metal com broca carbide afiada • Dar forma expulsiva as paredes da cavidade • Fazer sondagem ESVAZIAMENTO DA CÂMARA PULPAR: ➔ Concluída a abertura coronária, o uso de curetas de tamanhos variados e adequados promoverá a remoção de conteúdo da câmara pulpar, deixando livre o acesso à entrada do canal radicular. ➔ Em dentes jovens, utiliza cureta. (biopulpectomia – pulpite irreversível)Em dentes mais velhos ou quando a polpa está necrosada, já irá sair com abroca enquanto estiver fazendo forma de conveniência. ➔ Ao entrar na câmara pulpar, em casos de biopulpectomia, remove a polpa com cureta e faz constantes aspirações e irrigações, para remover os restos teciduais e estancar o sangue. ☺ Seringa Luer-Look com agulha hipodérmica ☺ Hipoclorito de sódio 2,5% LOCALIZAÇÃO DA ENTRADA DO CANAL RADICULAR: ❖ A câmara pulpar limpa e seca oferece as condições ideias para que o canal possa ser localizado. ❖ Utiliza-se para a localização dos canais:SONDA EXPLORADO Nº47 ou LIMA DE FINO CALIBRE (limas especiais: #06, #08, #10. Ou até mesmo a #15) ❖ Se tiver CENTRALIZADA: 01 canal; ❖ Se tiver vestibularizada/lingual/palatina (ou): suspeita-se de mais outro conduto. ❖ Dentes unirradiculares tem continuidade da câmara pulpar. PREPARO DO TERÇO CERVICAL E MÉDIO ➔ Facilita e melhora a instrumentação e irrigação, torna-se a entrada do conduto mais cônica e facilitará na odontometria, pois irá eliminar ou diminuir as interferências das paredes do canal e assim a lima não terá dificuldade de entrar em todo o conduto radicular, dessa forma, nos dá com mais precisão os valores da odontometria. ➔ O preparo do terço cervical e médio facilita o trabalho para uma @HELLODONTO_ instrumentação mais fácil na porção apical. ➔ Modificará sua forma e suas dimensões, dando forma de funil, facilita o acesso direto aos terços médio e apical ➔ BROCAS UTILIZADAS: GATES GLINDDEN OU PEESO LARGO GATES: • 1ºGATES: (CAD – 5) • 2ºGATES: (CAD – 7) • 3ºGATES (CAD – 9). Sempre irrigante e aspirando e passando uma lima de patência (lima de fino calibre, para desobstruir o canal) ➔ Antes de realizar o preparo do terço cervical e médio deve-se pegar a radiografia inicial do dente e medir o CAD (comprimento aparente do dente). ➔ O resto do terço da raiz: TRABALHA COM LIMA; ➔ O stop deve parar na borda incisal – ponto de referência na gates (não pode ultrapassar ou estará ampliando demais). ➔ A gates não deve ser forçada a entrar, se sentir resistência, parar. ➔ Vão sobrar 5mm finais de polpa do terço apical, que serão limpos com a lima porque o diâmetro do terço apical não é conhecido. VANTAGENS DO PREPARO: ❖ Eliminar interferências sobre os instrumentos ❖ Possibilita uma penetração da agulha da irrigação, além de criar áreas de escape para solução irrigadora ❖ Libera o cone de guta percha principal dos ajustes do terço cervical e Médio ❖ Cria espaço para refluxo do cimento obturador ❖ Facilita uso dos espaçadores digitais ❖ Reduz o tempo necessário a instrumentação ERROS NO PREPARO DA CAVIDADE DE ACESSO: ❖ Acesso por cavidades já existentes. ❖ Abertura insuficiente: não localiza os canais, e pode causar o escurecimento da coroa. ❖ Direção da trepanação incorreta. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA ABERTURA CORONÁRIA: I. A abertura coronária deve ser feita de tal maneira que nos ofereça um acesso direto ao canal radicular, por meio de uma lima reta. II. O assoalho da câmara pulpar não pode ser deformado, uma vez que auxiliará na localização dos canais. III. Todas as saliências do teto da câmara pulpar devem ser removidas/eliminada.
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