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Músculos, ossos e articulações dos Membros Inferiores

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APG 13 Laila Ingrid Moreira Rodrigues, 2° Período FASAI 
 
 Os membros inferiores suportam todo o peso do corpo 
quando ele está ereto, bem como estão submetidos a 
enormes forças quando saltamos ou corremos. Assim, os 
ossos dos membros inferiores são mais robustos e mais 
fortes do que os ossos correspondentes dos membros 
superiores. (MARIEB, 7ªED) 
 
 Cada membro inferior apresenta 30 ossos em quatro locais 
diferentes: 
1) O fêmur na coxa 
2) A patela 
3) A tíbia e a fíbula do pé 
4) Os 7 ossos tarsais no tornozelo 
5) Os ossos metatarsos e as 14 falanges (ossos dos dedos) 
e no pé. 
 
(TORTORA, 14ºED) 
 
OSSOS 
 
ESQUELETO DA COXA 
 
FÊMUR 
 
→ O fêmur é o mais longo, mais pesado e mais forte osso 
do corpo. (TORTORA, 14ºED) 
→ Sua estabilidade é consequência do fato de que ele 
pode suportar tensões que podem alcançar 280 kg por 
cm2, ou 2 toneladas por polegada quadrada. (MARIEB, 
7ªED) 
→ O corpo (diáfise) do fêmur posiciona-se cada vez mais 
medialmente, à medida que inclina- se em direção ao 
joelho, em consequência disso, as articulações do 
joelho são mais próximas da linha média do que as 
articulações do quadril, proporcionando assim um 
melhor equilíbrio. (MARIEB, 7ªED) 
→ Esse trajeto do fêmur, de lateral para medial, é mais 
pronunciado nas mulheres por causa de sua pelve mais 
larga. Assim, há um ângulo grande na articulação entre 
o fêmur e a tíbia (um dos ossos da perna), que é 
vertical. Isso pode contribuir para a maior incidência de 
problemas no joelho em atletas do sexo feminino. 
(MARIEB, 7ªED) 
 
 
→ Sua extremidade proximal se articula com o acetábulo 
do osso do quadril. Sua extremidade distal se articula 
com a tíbia e a patela. (TORTORA, 14ºED) 
 
 A extremidade proximal do fêmur consiste em uma cabeça 
arredondada que se articula com o acetábulo do osso do 
quadril, formando a articulação do quadril. A cabeça 
contém uma pequena depressão central chamada fóvea da 
cabeça do fêmur. Um ligamento curto, o ligamento 
redondo da cabeça do fêmur liga a depressão (fóvea da 
cabeça do fêmur) ao acetábulo do osso do quadril. A cabeça 
do fêmur é suportada por um colo do fêmur que é uma 
região estreitada distal à cabeça. Esse trajeto angulado 
ocorre pelo fato de que o fêmur articula- se com a face 
lateral da pelve, em vez de se articular com sua região 
inferior. O colo é a parte mais fraca do fêmur e é 
frequentemente fraturado quando se “quebra a bacia”, por 
isso a fratura de quadril refere-se mais frequentemente à 
fratura do colo do fêmur do que à fratura dos ossos do 
quadril. (MARIEB, 7ªED) 
 
Fratura do quadril causada por osteoporose 
Quando idosos descrevem que caíram e “quebraram a 
bacia”, na maioria das vezes a ordem dos eventos é inversa. 
A perda óssea em decorrência da osteoporose faz que o 
colo do fêmur, osso normal e saudável que resiste ao 
constante estresse a que está submetido, enfraqueça e 
frature, causando assim a queda da pessoa. (MARIEB, 7ªED) 
 
 Na junção da diáfise e do colo estão o trocanter maior 
(lateralmente) e o trocanter menor (posteriormedialmente) 
que servem de pontos de inserção para os tendões de alguns 
músculos da coxa e das nádegas. (TORTORA, 14ºED) 
O trocanter maior é a proeminência palpável e visível 
anteriormente à concavidade lateral do quadril. É um 
referencial comumente usado para localizar a área de 
injeções intramusculares na face lateral da coxa. O trocanter 
menor é inferior e medial ao trocanter maior. (TORTORA, 
14ºED) 
 Entre as faces anteriores dos dois trocanter, encontramos 
uma linha intertrocantérica e entre as faces posteriores dos 
trocanteres aparece uma crista chamada crista 
intertrocantérica. (TORTORA, 14ºED) 
 Inferiormente à crista intertrocantérica, na face posterior 
do corpo (diáfise) do fêmur, existe uma elevação chamada 
de tuberosidade glútea, que se funde com outra elevação 
vertical chamada linha áspera. Ambas as elevações atuam 
como pontos de inserção para os tendões de vários músculos 
da coxa. (TORTORA, 14ºED) 
 
 A extremidade distal expandida do fêmur engloba o côndilo 
medial e o côndilo lateral, em formas de rodas largas. Esses 
côndilos se articulam com os côndilos medial e lateral da 
tíbia. O epicôndilo medial e o epicôndilo lateral se 
APG 13 Laila Ingrid Moreira Rodrigues, 2° Período FASAI 
encontram superiormente aos côndilos, e servem para a 
fixação de ligamentos da articulação do joelho. (TORTORA, 
14ºED) 
 Logo acima do epicôndilo medial está o tubérculo do adutor, 
uma projeção rugosa que é local de inserção do músculo 
adutor magno. (TORTORA, 14ºED) 
 Anteriormente, os dois côndilos estão separados por uma 
face patelar lisa, que se articula com a patela (rótula). 
Posteriormente os côndilos são separados por uma fossa 
intercondilar profunda. Estendendo- se superiormente a 
partir dos respectivos côndilos para a linha áspera estão as 
linhas supracondilares lateral e medial. (MARIEB, 7ªED) 
 A face patelar se encontra localizada entre os côndilos na 
face anterior. (TORTORA, 14ºED) 
 
 
 
PATELA 
 
 A patela é um pequeno osso sesamoide triangular localizado 
na articulação do joelho. (TORTORA, 14ºED) 
 A larga extremidade proximal desse osso sesamoide 
incrustado no tendão do músculo quadríceps femoral é 
chamada de base; a extremidade pontiaguda distal é 
chamada de ápice. A face articular posterior contém duas 
faces, uma para o côndilo medial e a outra para o côndilo 
lateral do fêmur. O ligamento da patela fixa a patela à 
tuberosidade da tíbia. A junção patelofemoral, entre a face 
posterior da patela e a face patelar do fêmur, é o 
componente intermediário da articulação do joelho. A 
patela aumenta o efeito de alavanca do tendão do músculo 
quadríceps femoral, mantém a posição do tendão quando o 
joelho flexiona e protege a articulação do joelho. (TORTORA, 
14ºED) 
 
 
ESQUELETO DA PERNA 
 
 Os anatomistas utilizam o termo perna para se referir à 
parte do membro inferior entre o joelho e o tornozelo. Dois 
ossos paralelos, a tíbia e a fíbula, formam o esqueleto da 
perna. A tíbia, localizada medialmente, é mais maciça do que 
a fíbula e articulam entre si, tanto superior como 
inferiormente. (MARIEB, 7ªED) 
 
TÍBIA 
 
 A tíbia é o maior e mais medial osso da perna, além de ser o 
osso de sustentação do peso. O termo tíbia quer dizer flauta, 
pois os ossos tibiais de pássaros eram usados antigamente 
para fazer instrumentos musicais. 
 A tíbia se articula em sua extremidade proximal com o 
fêmur e a fíbula e em sua extremidade distal com a fíbula e 
o tálus do tornozelo. A tíbia e a fíbula, assim como a ulna e o 
rádio, são unidas por uma membrana interóssea. (TORTORA, 
14ºED) 
 A extremidade proximal da tíbia é expandida em um côndilo 
lateral e um côndilo medial. Esses côndilos se articulam com 
os côndilos do fêmur para formar a articulação do joelho, 
lateral e medialmente. A face inferior do côndilo lateral se 
articula com a cabeça da fíbula. Os côndilos ligeiramente 
côncavos são separados por uma projeção superior chamada 
eminência intercondilar. (TORTORA, 14ºED) 
 Na parte inferior do côndilo da tíbia lateral está uma face 
que se articula com a fíbula para formar a articulação 
tibiofibular. Imediatamente inferior aos côndilos, na 
superfície anterior da tíbia, está a tuberosidade da tíbia, local 
de inserção do ligamento da patela. (MARIEB, 7ªED) 
 A face medial da extremidade distal da tíbia forma o 
maléolo medial. Essa estrutura se articula com o tálus do 
tornozelo e forma a proeminência que pode ser palpada na 
face medial do tornozelo.Medial a essa superfície de 
articulação, a tíbia tem uma projeção inferior chamada 
maléolo medial (pequeno martelo), que forma a 
protuberância medial do tornozelo. A incisura fibular se 
APG 13 Laila Ingrid Moreira Rodrigues, 2° Período FASAI 
articula com a extremidade distal da fíbula para formar a 
sindesmose tibiofibular. De todos os ossos longos do corpo, 
a tíbia é a mais frequentemente fraturada e, também, o local 
mais constante de fratura aberta (composta ou exposta). 
(TORTORA, 14ºED) 
 
Fraturas do tornozelo 
 Os maléolos medial e lateral são comumente fraturados 
quando o pé é forçosamente invertido ou evertido no 
tornozelo, isto é, quando apoiamos no solo com a margem 
lateral do pé e apontamos sua planta medialmente 
(inversão) ou na margem medial e apontamos a planta 
lateralmente (eversão). Esse tipo de lesão ocorre com 
frequência na população em geral e em pessoas que 
participam de esportes de contato. (MARIEB, 7ªED) 
 
 
 
FÍBULA 
 A fíbula é paralela e lateral à tíbia, porém é 
consideravelmente menor. (TORTORA, 14ºED) 
 Ela é considerada um osso delgado e longo com duas 
extremidades expandidas. (MARIEB, 7ªED) 
 Diferentemente da tíbia, a fíbula não se articula com o 
fêmur, porém ajuda a estabilizar a articulação do tornozelo. 
(TORTORA, 14ºED) 
 Sua extremidade superior (epífise proximal) é a cabeça da 
fíbula, ela se articula com a face inferior do côndilo lateral 
da tíbia abaixo do nível da articulação do joelho para 
formar a articulação tibiofibular. E sua extremidade inferior 
(epífise distal) é o maléolo lateral, que forma a 
protuberância lateral dotornozelo e articula- se com o osso 
tálus do pé (tarso). (TORTORA, 14ºED) 
 A fíbula também se articula com a tíbia na incisura fibular 
para formar a sindesmose tibiofibular. (TORTORA, 14ºED) 
A diáfise da fíbula é bastante sulcada, a fíbula não suporta 
peso, mas vários músculos se originam a partir dela. 
(MARIEB, 7ªED) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APG 13 Laila Ingrid Moreira Rodrigues, 2° Período FASAI 
ESQUELETO DO PÉ 
 O esqueleto do pé compreende os ossos tarsais, os ossos 
metatarsais e as falanges, ou ossos do dedo do pé. O pé tem 
duas funções importantes: ele suporta o peso do corpo e 
atua como uma alavanca para impulsionar o corpo para a 
frente durante uma caminhada ou corrida. Um único osso 
poderia servir a ambos os propósitos, mas teria um 
desempenho pobre em um terreno irregular. Sua estrutura 
multicomponente torna o pé flexível, evitando esse 
problema. (MARIEB, 7ªED) 
TARSO 
 O tarso (tornozelo) é a região proximal do pé que consiste 
em 7 ossos tarsais, incluindo o tálus e o calcâneo (osso do 
calcanhar), localizados na parte posterior do pé. O calcâneo 
é o maior e mais forte osso tarsal. (TORTORA, 14ºED) 
 Os demais ossos tarsais são cuboide (em forma de cubo) 
lateralmente, o navicular (em forma de navio) medialmente 
e os cuneiformes (em forma de cunha) medial, intermédio e 
lateral anteriormente. (MARIEB, 7ªED) 
As articulações entre os ossos tarsais são chamadas 
articulações intertarsais. O tálus, o osso tarsal mais superior, 
é o único osso do pé que se articula com a tíbia e com a 
fíbula. Ele se articula de um lado com o maléolo medial da 
tíbia e do outro lado com o maléolo lateral da fíbula. Essas 
articulações formam a articulação talocrural (tornozelo). 
Durante uma caminhada, o tálus transmite cerca da metade 
do peso do corpo para o calcâneo. O restante é transmitido 
para os outros ossos tarsais. (TORTORA, 14ºED) 
 
METATARSO 
 
 O metatarso do pé, que corresponde ao metacarpo da mão, 
consiste de cinco ossos pequenos e alongados chamados 
metatarsais, em seu conjunto, que são numerados de I a V 
começando do lado medial do pé. (MARIEB, 7ªED) 
 Assim como os metacarpais da palma da mão, cada 
metatarsal consiste em uma base proximal, uma diáfise 
intermediária e uma cabeça distal. (TORTORA, 14ºED) 
 Os ossos metatarsais se articulam proximalmente com o 
primeiro, o segundo e o terceiro cuneiformes e com o 
cuboide para formar as articulações tarsometatarsais. 
(TORTORA, 14ºED) 
 Distalmente, eles se articulam com a fileira proximal de 
falanges para formar as articulações metatarsofalângicas. O 
primeiro metatarsal é mais espesso que os outros porque 
sustenta mais peso. (TORTORA, 14ºED) 
 
FALANGES 
 
 As falanges compreendem o componente distal do pé e são 
semelhantes às falanges das mãos, tanto em quantidade 
quanto em disposição. Os dedos são numerados de I a V, 
começando com o hálux, de medial para lateral. Cada 
falange consiste em uma base proximal, uma diáfise 
intermediária e uma cabeça distal. (TORTORA, 14ºED) 
 O hálux apresenta duas grandes falanges chamadas falange 
proximal e falange distal. Os outros 4 dedos apresentam três 
falanges cada um – proximal, média e distal. As falanges 
proximais de todos os dedos se articulam com os ossos 
metatarsais. As falanges médias dos dedos (II a V) se 
articulam com suas falanges distais, enquanto a falange 
proximal do hálux (I) se articula com sua falange distal. As 
articulações entre as falanges do pé, assim como as das 
mãos, são chamadas de articulações inter falângicas. 
(TORTORA, 14ºED) 
 
 
 
 
 
ARCOS DO PÉ 
 
 Uma estrutura composta de múltiplos componentes só 
pode suportar peso se for arqueada. O pé tem três arcos: 
arco longitudinal medial, arco longitudinal lateral e arco 
transverso. (MARIEB, 7ªED) 
 Esses arcos são mantidos pelo formato de intertravamento 
dos ossos do pé, por ligamentos fortes e pela tração de 
alguns tendões durante a atividade muscular (os ligamentos 
e tendões também proporcionam resiliência). (MARIEB, 
7ªED) 
 Os arcos possibilitam que o pé suporte o peso do corpo, 
distribuem o peso corporal de maneira ideal pelos tecidos 
moles e duros do pé e proporcionam uma alavanca na ação 
de caminhar. Os arcos não são rígidos; eles cedem com a 
APG 13 Laila Ingrid Moreira Rodrigues, 2° Período FASAI 
aplicação do peso e voltam à forma quando o peso é 
removido, armazenando energia para o passo seguinte e 
ajudando a absorver choques. Em geral, os arcos estão 
totalmente desenvolvidos por volta dos 12 ou 13 anos de 
idade. 
 (TORTORA, 14ºED) 
 O arco longitudinal apresenta duas partes, ambas formadas 
pelos ossos tarsais e metatarsais distribuídos de maneira a 
formar um arco da parte anterior para a posterior do pé. A 
parte medial do arco longitudinal se origina no calcâneo, 
sobe até o tálus e desce pelo navicular, três cuneiformes e 
cabeças dos três ossos metatarsais mediais. A parte lateral 
do arco longitudinal também começa no calcâneo; sobe até 
o cuboide e desce pelas cabeças dos dois ossos metatarsais 
laterais. A parte medial do arco longitudinal é tão alta que a 
parte medial do pé, entre a parte anterior e o calcanhar, não 
toca o chão quando andamos sobre uma superfície dura. 
(TORTORA, 14ºED) 
 O arco transverso é encontrado entre as porções lateral e 
medial do pé e é formado pelo navicular, pelos três 
cuneiformes e pelas bases dos cinco ossos metatarsais. 
(TORTORA, 14ºED) 
 Uma das funções dos arcos do pé é distribuir o peso 
corporal sobre os tecidos moles e duros do corpo. 
Normalmente, a parte anterior do pé suporta cerca de 40% 
do peso e o calcanhar cerca de 60%. A parte anterior do pé 
é a parte acolchoada da sua planta, superficial às cabeças 
dos ossos metatarsais. Quando uma pessoa usa salto alto, 
entretanto, a distribuição de peso muda, de modo que a 
parte anterior do pé pode receber até 80% do peso e o 
calcanhar,20%. Em consequência disso, os coxins 
gordurosos na parte anterior do pé sofrem danos e surgem 
dor articular e alterações estruturais ósseas. (TORTORA, 
14ºED) 
 
 Os ossos que compõem os arcos do pé são mantidos em 
posição por ligamentos e tendões. Se esses ligamentos e 
tendões estão fracos, a altura do arco longitudinal medial 
pode diminuir ou “desabar”. O resultado é o pé plano, cujas 
causas incluem excesso de peso, anormalidades posturais, 
enfraquecimentos dos tecidos de sustentação e 
predisposição genética. Os arcos caídos podem ocasionar 
inflamação da fáscia da planta do pé (fasciite plantar), 
tendinite do tendão do calcâneo, síndrome do estresse 
tibial, fraturas por estresse, hálux valgo (joanetes) e 
calosidades. Muitas vezes, palmilhas feitas sob medida são 
prescritas para tratar o pé plano. 
 O pé cavo (pé em garra) é uma condição na qual o arco 
longitudinal medial é anormalmente elevado. Não raro, é 
causado por deformidades musculares, como pode ocorrer 
no diabetes melito, cujas lesões neurológicas levam à atroͅa 
dos músculos do pé. (TORTORA, 14ºED) 
 
 
 
 
ATICULAÇÕES 
 
ARTICULAÇÃO DO JOELHO 
 
DEFINIÇÃO: 
 A articulação do joelho (articulação tibiofemoral) é a maior 
e mais complexa articulação do corpo. Trata-se de uma 
articulação sinovial do tipo gínglimo modificada, que 
permite flexão e extensão, entretanto, os movimentos de 
dobradiça são associados ao deslizamento e rolamento e à 
rotação em torno de um eixo vertical. Embora a articulação 
do joelho seja bem construída, é comum o 
comprometimento de sua função quando é hiperestendida 
(p. ex., em esportes de contato, como hóquei no gelo e 
futebol). (MOORE, 7ªED) 
As faces articulares do joelho são caracterizadas pelas 
grandes dimensões e formatos complexos e incongruentes. 
A articulação do joelho é formada por três articulações. 
(MOORE, 7ªED) 
1- Lateralmente se encontra a articulação 
tibiofemoral, entre o côndilo lateral do fêmur, o 
menisco lateral e o côndilo lateral da tíbia, que 
consiste no osso de sustentação de peso da perna. 
2- Medialmente se encontra a outra articulação 
tibiofemoral, entre o côndilo medial do fêmur, o 
menisco medial e o côndilo medial da tíbia. 
3- A articulação femoropatelar é aquela intermediária 
entre a patela e a face patelar do fêmur. 
APG 13 Laila Ingrid Moreira Rodrigues, 2° Período FASAI 
 A fíbula não participa da articulação do joelho. (MOORE, 
7ªED) 
A articulação do joelho é relativamente fraca do ponto de 
vista mecânico em razão da incongruência de suas faces 
articulares, que foi comparada a duas bolas sobre um tampo 
de mesa empenado. A estabilidade da articulação do joelho 
depende: (1) da força e das ações dos músculos adjacentes 
e seus tendões e (2) dos ligamentos que unem o fêmur e a 
tíbia. Os músculos são os mais importantes entre essas 
sustentações; portanto, muitas lesões sofridas durante a 
prática de esportes podem ser evitadas mediante 
condicionamento e treinamento apropriado. (MOORE, 
7ªED) 
 O músculo mais importante na estabilidade da articulação 
do joelho é o grande músculo quadríceps femoral, sobretudo 
as fibras inferiores dos músculos vastos medial e lateral. Se 
o músculo quadríceps femoral estiver bem condicionado, a 
articulação do joelho funciona muito bem após a distensão 
do ligamento, o que é uma surpresa. (MOORE, 7ªED) 
 A posição ereta e estendida é a mais estável da articulação 
do joelho. Nessa posição, as faces articulares são mais 
congruentes (o contato é minimizado em todas as outras 
posições); os ligamentos primários da articulação 
(ligamentos colaterais e cruzados) encontram-se tensos e os 
muitos tendões que circundam a articulação proporcionam 
um efeito de imobilização. (MOORE, 7ªED) 
 
 
 
 
 
 
 
COMPONENTES ANTÔMICOS: 
CÁPSULA ARTICULAR DO JOELHO 
 A cápsula articular do joelho é típica por consistir em uma 
camada fibrosa externa e uma membrana sinovial interna 
que reveste todas as faces internas da cavidade articular 
não recobertas por cartilagem articular. (MOORE, 7ªED) 
→ A camada fibrosa tem algumas partes espessas que 
formam ligamentos intrínsecos, mas é fina em sua 
maior parte e, na verdade, incompleta em algumas 
áreas. A porção superior da camada fibrosa fixa-se 
no fêmur, logo proximal às margens articulares dos 
côndilos. Na parte posterior, a camada fibrosa 
envolve os côndilos e a fossa intercondilar. A 
camada fibrosa tem uma abertura posterior ao 
côndilo lateral da tíbia para permitir que o tendão 
do músculo poplíteo saia da cápsula articular e se 
APG 13 Laila Ingrid Moreira Rodrigues, 2° Período FASAI 
fixe na tíbia. Na parte inferior, a camada fibrosa 
fixa-se na margem da face articular superior da tíbia 
(platô tibial), exceto no lugar onde o tendão do 
músculo poplíteo cruza o osso. O tendão do 
músculo quadríceps femoral, a patela e o ligamento 
da patela substituem a camada fibrosa 
anteriormente – isto é, a camada fibrosa é contínua 
com as margens lateral e medial dessas estruturas, 
e não há camada fibrosa distinta na região dessas 
estruturas. (MOORE, 7ªED) 
→ A extensa membrana sinovial da cápsula reveste 
todas as superfícies que limitam a cavidade 
articular (o espaço que contém líquido sinovial) e 
não são cobertas por cartilagem articular. Assim, 
fixa-se na periferia da cartilagem articular que 
cobre os côndilos do fêmur e da tíbia; na face 
posterior da patela; e nas margens dos meniscos, os 
discos fibrocartilagíneos existentes entre as faces 
articulares da tíbia e do fêmur. A membrana 
sinovial reveste a face interna da camada fibrosa 
lateral e medialmente, mas separa-se da camada 
fibrosa na parte central. (MOORE, 7ªED) 
 A partir da face posterior da articulação, a membrana 
sinovial reflete-se anteriormente para a região intercondilar, 
cobrindo os ligamentos cruzados e o corpo adiposo 
infrapatelar, excluindo-os da cavidade articular. Isso cria 
uma prega sinovial infrapatelar mediana, uma prega vertical 
de membrana sinovial que se aproxima da face posterior da 
patela, ocupando toda a região intercondilar, exceto a parte 
mais anterior. Assim, quase subdivide a cavidade articular 
em cavidades articulares femorotibiais direita e esquerda; 
na verdade, é assim que os cirurgiões artroscópicos 
consideram a cavidade articular. Pregas alares laterais e 
mediais preenchidas por gordura cobrem a face interna dos 
corpos adiposos que ocupam o espaço de cada lado do 
ligamento da patela internamente à camada fibrosa. 
(MOORE, 7ªED) 
 Superiormente à patela, a cavidade articular do joelho 
estende-se profundamente ao músculo vasto intermédio 
como a bolsa suprapatelar. A membrana sinovial da cápsula 
articular é contínua com o revestimento sinovial da bolsa. 
Essa grande bolsa geralmente estende-se cerca de 5 cm 
acima da patela; entretanto, pode estender-se até a metade 
da face anterior do fêmur. Alças musculares situadas 
profundamente ao músculo vasto intermédio formam o 
músculo articular do joelho, que se fixa à membrana sinovial 
e retrai a bolsa durante a extensão do joelho. (MOORE, 
7ªED) 
 As bolsas mais importantes do joelho são: 
1- Bolsa subcutânea pré- patelar entre a patela e a 
pele. (TORTORA, 14ºED) 
2- Bolsa infrapatelar profunda entre a patela e a parte 
superior da tíbia e o ligamento da patela. 
(TORTORA, 14ºED) 
3- Bolsa suprapatelar entra a parte inferior do fêmur e 
a face profunda do músculo quadríceps femoral. 
(TORTORA, 14ºED) 
 
 
 
 
LIGAMENTOS EXTRACAPSULARES DA ARTICULAÇÃO 
DO JOELHO 
 
 A cápsula articular é fortalecida por cinco ligamentos 
extracapsulares ou capsulares (intrínsecos): ligamento da 
patela, ligamento colateralfibular, ligamento colateral tibial, 
ligamento poplíteo oblíquo e ligamento poplíteo arqueado. 
Às vezes são chamados de ligamentos externos para 
diferenciá-los dos ligamentos internos, como os ligamentos 
cruzados. (MOORE, 7ªED) 
 
O ligamento da patela, a parte distal do tendão do 
quadríceps femoral, é uma faixa fibrosa espessa e forte que 
segue do ápice e das margens adjacentes da patela até a 
tuberosidade da tíbia. O ligamento da patela é o ligamento 
anterior da articulação do joelho. Lateralmente, recebe os 
retináculos medial e lateral da patela, expansões 
aponeuróticas dos músculos vastos medial e lateral e fáscia 
muscular sobrejacente. Os retináculos formam a cápsula 
APG 13 Laila Ingrid Moreira Rodrigues, 2° Período FASAI 
articular do joelho de cada lado da patela. e têm papel 
importante na manutenção do alinhamento da patela em 
relação à face articular patelar do fêmur. O posicionamento 
oblíquo do fêmur e/ou a linha de tração do músculo 
quadríceps femoral em relação ao eixo do tendão patelar e 
da tíbia, clinicamente chamado de ângulo Q, favorece o 
deslocamento lateral da patela. (MOORE, 7ªED) 
 A face posterior do ligamento é separada da membrana 
sinovial da articulação por um corpo adiposo infrapatelar. 
(TORTORA, 14ºED) 
 
 Os ligamentos colaterais do joelho encontram-se tensos na 
posição de extensão completa do joelho, contribuindo para 
a estabilidade na posição de pé. Durante a flexão, eles se 
tornam cada vez mais frouxos, permitindo e limitando 
(atuando como ligamentos de contenção para) a rotação no 
joelho. (MOORE, 7ªED) 
 
→ O ligamento colateral fibular (LCF), um ligamento 
extracapsular semelhante a um cordão, é forte. 
Encontra- se na face lateral da articulação e que 
estende-se inferiormente a partir do epicôndilo 
lateral do fêmur até a face lateral da cabeça da 
fíbula. Reforça a face lateral da articulação. O 
tendão do músculo poplíteo é profundo ao 
liagemnto, separando-o do menisco lateral. O 
ligamento é coberto pelo tendão do bíceps femoral 
que é dividido em duas partes pelo LCE. (MOORE, 
7ªED) 
→ O ligamento colateral tibial (LCT) é uma faixa forte, 
plana, intrínseca (capsular) que se estende do 
epicôndilo medial do fêmur ao epicôndilo medial e 
parte superior da face medial da tíbia. Em seu ponto 
médio, as fibras profundas do LCT estão 
firmemente fixadas no menisco medial. Os tendões 
dos músculos sartório, grácil e semitendíneo, que 
reforçam a face medial da articulação, cruzam o 
ligamento. A lesão do LCT, que é mais fraco do que 
o LCF, é mais comum. Consequentemente, o LCT e 
o menisco medial rompem-se com frequência 
durante a prática de esportes de contato como 
futebol americano e hóquei no gelo. (MOORE, 
7ªED) 
→ O ligamento poplíteo oblíquo é uma expansão 
recorrente do tendão do semimembranáceo que 
reforça a cápsula articular posteriormente quando 
transpõe a fossa intracondilar. O ligamento origina-
se posteriormente ao côndilo medial da tíbia e 
segue em sentido superolateral em direção ao 
côndilo lateral do fêmur, fundindo-se com a parte 
central da face posterior da cápsula articular. 
(MOORE, 7ªED) 
→ O ligamento poplíteo arqueado também fortalece 
a parte posterolateral da cápsula articular. Origina-
se da face posterior da cabeça da fíbula, segue em 
sentido superomedial sobre o tendão do poplíteo, 
e estende-se sobre a face posterior da articulação 
do joelho (côndilo lateral do fêmur). Seu 
desenvolvimento parece estar inversamente 
relacionado com a presença e ao tamanho de uma 
fabela na fixação proximal da cabeça lateral do 
músculo gastrocnêmio (ver, no boxe azul, “Fabela 
no músculo gastrocnêmio”. Acredita- se que as 
duas estruturas contribuam para a estabilidade 
posterolateral do joelho. (MOORE, 7ªED) 
 
 
 
 
LIGAMENTOS INTRA-ARTICULARES DO JOELHO 
 
 Os ligamentos intra-articulares do joelho, são encontrados 
dentro da cápsula que conectam a tíbia e o fêmur. Eles 
consistem nos ligamentos cruzados e meniscos. O tendão 
poplíteo também é intra- articular durante parte de seu 
trajeto. (MOORE, 7ª ED) 
 Os ligamentos cruzados cruzam-se dentro da cápsula 
articular, mas fora da cavidade sinovial. Os ligamentos 
cruzados estão localizados no centro da articulação e 
APG 13 Laila Ingrid Moreira Rodrigues, 2° Período FASAI 
cruzam-se obliquamente, como a letra X. Durante a rotação 
medial da tíbia sobre o fêmur, os ligamentos cruzados 
espiralam-se ao redor um do outro; assim, o grau de rotação 
medial possível é limitado a cerca de 10°. Como eles se 
desenrolam durante a rotação lateral, é possível realizar 
quase 60° de rotação lateral quando o joelho é fletido a cerca 
de 90°, sendo o movimento finalmente limitado pelo LCT. O 
quiasma (ponto de cruzamento) dos ligamentos cruzados é 
o eixo para movimentos giratórios no joelho. Em razão de 
sua orientação oblíqua, em todas as posições um ligamento 
cruzado, ou partes de um ou de ambos os ligamentos, está 
tenso. Os ligamentos cruzados mantêm contato com as faces 
articulares do fêmur e da tíbia durante a flexão do joelho. 
(MOORE, 7ª ED) 
→ O ligamento cruzado anterior (LCA), o mais fraco 
dos dois ligamentos cruzados, origina-se na área 
intercondilar anterior da tíbia, imediatamente 
posterior à fixação do menisco medial. O LCA tem 
vascularização relativamente pequena, estende-se 
em sentido superior, posterior e lateral e se fixa na 
parte posterior da face medial do côndilo lateral do 
fêmur. Limita a rolagem posterior dos côndilos do 
fêmur sobre o platô tibial durante a flexão, 
convertendo-o em rotação (sem sair do lugar). 
Também impede o deslocamento posterior do 
fêmur sobre a tíbia e a hiperextensão da 
articulação do joelho. Quando a articulação é 
fletida em ângulo reto, a tração anterior da tíbia 
não é possível (como ao puxar uma gaveta) porque 
é segura pelo LCA. (MOORE, 7ª ED) 
 Esse ligamento é estirado ou rompido em cerca de 
70% de todas as lesões graves de joelho. 
(TORTORA, 14ºED) 
 As lesões de LCA são muito mais comuns em 
mulheres do que em homens, talvez com uma 
frequência de 3 a 6 vezes superior. As razões para 
isso não são claras, mas podem ter relação com o 
fato de haver menos espaço entre o côndilo 
femoral nas mulheres de forma a limitar o espaço 
para o movimento do LCA; com a pelve mais larga 
das mulheres que cria um ângulo maior entre o 
fêmur e a tíbia e aumenta o risco de ruptura de 
LCA; com os hormônios femininos que conferem 
maior flexibilidade aos ligamentos, músculos e 
tendões, e que não os fazem absorver os estresses 
aplicados a eles, transferindo, dessa forma, os 
estresses ao LCA; e com a força muscular menor 
das mulheres, que as torna mais dependentes do 
LCA para manter o joelho no lugar. (TORTORA, 
14ºED) 
→ O ligamento cruzado posterior (LCP), o mais forte 
dos dois ligamentos cruzados, origina-se da área 
intercondilar posterior da tíbia e do menisco lateral 
até a parte anterior da face lateral do côndilo 
medial do fêmur. O LCP limita a rolagem anterior 
do fêmur sobre o platô tibial durante a extensão, 
convertendo-a em rotação. Também impede o 
deslocamento anterior do fêmur sobre a tíbia ou o 
deslocamento posterior da tíbia sobre o fêmur e 
ajuda a evitar a hiperflexão da articulação do 
joelho. No joelho fletido com sustentação de peso, 
o LCP é o principal fator estabilizador do fêmur (p. 
ex., ao caminhar em um declive). (MOORE, 7ª ED) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MENISCOS DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO 
 Os meniscos da articulação do joelho são lâminas em forma 
de meia-lua (“hóstias”) de fibrocartilagem na face articular 
da tíbia que aprofundam a superfície e absorvem o choque.Os meniscos são mais espessos em suas margens externas e 
afilam-se até formarem margens finas, não fixadas no 
APG 13 Laila Ingrid Moreira Rodrigues, 2° Período FASAI 
interior da articulação. Os meniscos, que têm formato de 
cunha em corte transversal, estão firmemente fixados em 
suas extremidades na área intercondilar da tíbia. As margens 
externas fixam-se à cápsula articular do joelho. Os 
ligamentos coronários são partes da cápsula articular que se 
estendem entre as margens dos meniscos e a maior parte da 
periferia dos côndilos da tíbia. (MOORE, 7ª ED) 
 Uma faixa fibrosa delgada, o ligamento transverso do joelho 
une-se às margens anteriores dos meniscos, cruzando a área 
intercondilar anterior e fixando os meniscos um ao outro 
durante movimentos do joelho. (MOORE, 7ª ED) 
 
→ O menisco medial tem formato de C, é mais largo 
na parte posterior do que na anterior, sua 
extremidade (corno) anterior está fixada à área 
intercondilar anterior da tíbia, anteriormente à 
fixação do LCA, a extremidade posterior está fixada 
à área intercondilar posterior, anteriormente à 
fixação do LCP. (MOORE, 7ª ED) 
 O menisco medial adere firmemente à face 
profunda do LCT. Em razão de suas fixações amplas 
laterais na área intercondilar tibial e mediais no 
LCT, o menisco medial é menos móvel sobre o 
platô tibial do que o menisco lateral. (MOORE, 7ª 
ED) 
→ O menisco lateral é quase circular, menor e tem 
mais mobilidade do que o menisco medial. O 
tendão do músculo poplíteo tem duas partes na 
região proximal, uma parte fixa-se no epicôndilo 
lateral do fêmur e segue entre o menisco lateral e 
a parte inferior da face epicondilar lateral do fêmur 
(sobre a face medial do tendão) e o LCF que se situa 
na sua face lateral, e a outra parte mais medial do 
tendão do músculo poplíteo fixa-se no ramo 
posterior do menisco lateral. Uma alça tendínea 
forte, o ligamento meniscofemoral posterior, une 
o menisco lateral ao LCP e ao côndilo medial do 
fêmur. (MOORE, 7ª ED) 
 
 
MOVIMENTOS DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO 
 
 Na articulação do joelho ocorrem flexão, extensão, ligeira 
rotação medial e lateral da perna na posição flexionada. 
(TORTORA, 14ºED) 
 A flexão e a extensão são os principais movimentos do 
joelho; há alguma rotação quando o joelho está fletido. 
Quando está completamente estendido com o pé apoiado 
no solo, o joelho “trava” passivamente por causa da rotação 
medial dos côndilos do fêmur sobre o platô tibial (o 
“mecanismo de aparafusamento”). Essa posição torna o 
membro inferior uma sólida coluna e mais adaptado para 
sustentação de peso. Quando o joelho é “travado”, os 
músculos da coxa e da perna podem relaxar rapidamente 
sem tornarem o joelho instável demais. Para “destravar” o 
joelho, o músculo poplíteo se contrai, girando o fêmur 
lateralmente cerca de 5° sobre o platô tibial, o que permite 
a flexão do joelho. (MOORE, 7ª ED) 
 Movimentos dos meniscos, embora o movimento de 
rolamento dos côndilos do fêmur durante a flexão e a 
extensão seja limitado (convertido em rotação) pelos 
ligamentos cruzados, há algum rolamento, e o ponto de 
contato entre o fêmur e a tíbia move-se posteriormente com 
a flexão e retorna anteriormente com a extensão. Além 
disso, durante a rotação do joelho, um côndilo femoral 
move-se anteriormente sobre o côndilo da tíbia 
correspondente enquanto o outro côndilo do fêmur move- 
se posteriormente, girando em torno dos ligamentos 
cruzados. Os meniscos devem ser capazes de migrar sobre o 
platô tibial quando os pontos de contato entre o fêmur e a 
tíbia se modificam. (MOORE, 7ª ED) 
 
 
APG 13 Laila Ingrid Moreira Rodrigues, 2° Período FASAI 
 
 VASCULARIZAÇÃO DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO: 
 As artérias que suprem a articulação do joelho são os 10 
vasos que formam a rede articular do joelho: os ramos 
geniculares dos ramos femoral, poplíteo e recorrentes 
anterior e posterior das artérias recorrente tibial anterior e 
circunflexa fibular. Os ramos geniculares médios da artéria 
poplítea penetram a camada fibrosa da cartilagem articular 
e suprem os ligamentos cruzados, a membrana sinovial e as 
margens periféricas dos meniscos. (MOORE, 7ª ED) 
INERVAÇÃO DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO: 
 Os nervos que suprem os músculos que cruzam (atuam 
sobre) a articulação do joelho também suprem a articulação. 
Assim, os ramos articulares dos nervos femoral (os ramos 
para os músculos vastos), tibial e fibular comum suprem suas 
faces anterior, posterior e lateral, respectivamente. Além 
disso, porém, os nervos obturatório e safeno (cutâneo) 
enviam ramos articulares para sua face medial. (MOORE, 7ª 
ED) 
ATROPLASTIA DO JOELHO: 
 As artroplastias de joelho são, na verdade, uma nova 
cobertura de cartilagem e, assim como as artroplastias de 
quadril, podem ser totais ou parciais. Na artroplastia total do 
joelho, a cartilagem danificada é removida da extremidade 
distal do fêmur, extremidade proximal da tíbia e face 
posterior da patela (se a face posterior da patela não estiver 
muito danificada, pode ser deixada intacta). O fêmur é 
remoldado e preparado com um componente femoral de 
metal e cimentado no local. A tíbia é remoldada e preparada 
com um componente tibial plástico cimentado no local. Se a 
face posterior da patela estiver muito danificada, ela é 
substituída por um implante patelar de plástico. (TORTORA, 
14ºED) 
 
 Na artroplastia parcial do joelho, também chamada de 
artroplastia unicompartimental do joelho, apenas um lado 
da articulação do joelho é substituída. Uma vez removida a 
cartilagem danificada da extremidade distal do fêmur, o 
fêmur é remoldado e um componente femoral de metal é 
cimentado no local. Em seguida, a cartilagem danificada da 
extremidade proximal da tíbia é retirada, juntamente com o 
menisco. A tíbia é remoldada e adaptada com um 
componente tibial plástico cimentado no local. Se a face 
posterior da patela estiver bastante danificada, é substituída 
por um componente patelar plástico. (TORTORA, 14ºED) 
 
 Pesquisadores estão continuamente buscando melhorar a 
resistência do cimento e procurando maneiras de estimular 
o crescimento ósseo nos arredores da área implantada. As 
potenciais complicações da artroplastia incluem infecção, 
coágulos sanguíneos, afrouxamento ou deslocamento dos 
componentes da artroplastia e lesão nervosa. Com o 
aumento da sensibilidade dos detectores de metal em 
aeroportos e outras áreas públicas, é possível que as 
articulações artificiais de metal ativem os detectores de 
metal. (TORTORA, 14ºED) 
 
 
 
ARTICULAÇÕES TIBIOFIBULARES 
 A tíbia e a fíbula estão unidas por duas articulações: a 
articulação tibiofibular superior e a sindesmose tibiofibular 
(tibiofibular inferior). Além disso, uma membrana interóssea 
une os corpos dos dois ossos. As fibras da membrana 
interóssea e todos os ligamentos das duas articulações 
tibiofibulares seguem em sentido inferior da tíbia até a 
fíbula. Assim, a membrana e os ligamentos resistem 
fortemente à tração inferior da fíbula por oito dos nove 
músculos fixados a ela. Entretanto, permitem pequeno 
movimento superior da fíbula que ocorre quando a 
extremidade larga (posterior) da tróclea do tálus está 
encunhada entre os maléolos durante a dorsiflexão no 
tornozelo. O movimento na articulação tibiofibular superior 
é impossível sem movimento na sindesmose tibiofibular 
inferior. (MOORE, 7ª ED) 
 Os vasos tibiais anteriores atravessam um hiato na 
extremidade superior da membrana interóssea. Na 
extremidade inferior da membrana há um hiato menor 
atravessado pelo ramo perfurante da artéria fibular. 
(MOORE, 7ª ED) 
 
ARTICULAÇÃO TIBIOFIBULAR: 
 
 A articulação tibiofibularé uma articulação sinovial plana 
entre a face articular plana na cabeça da fíbula e uma face 
articular semelhante em posição posterolateral no côndilo 
lateral da tíbia. Uma cápsula articular tensa circunda a 
articulação e fixa-se nas margens das faces articulares da 
APG 13 Laila Ingrid Moreira Rodrigues, 2° Período FASAI 
fíbula e tíbia. A cápsula articular é fortalecida pelos 
ligamentos anterior e posterior da cabeça da fíbula, que 
seguem em sentido superomedial desde a cabeça da fíbula 
até o côndilo lateral da tíbia. A articulação é cruzada 
posteriormente pelo tendão do poplíteo. Uma bolsa de 
membrana sinovial da articulação do joelho, o recesso 
poplíteo, passa entre o tendão do poplíteo e o côndilo lateral 
da tíbia. Em cerca de 20% dos casos, a bolsa também se 
comunica com a cavidade sinovial da articulação tibiofibular, 
permitindo a transmigração de processos inflamatórios 
entre as duas articulações. (MOORE, 7ª ED) 
→ Articulação tibiofibular proximal, faz- se entre a 
cabeçada fíbula e o côndilo lateral da tíbia, 
construindo uma articulação plana. (DANGELO E 
FATTINI, 3ªED) 
→ Articulação tibiofibular distal dafíbula com a tíbia, 
é uma juntura fibrosa, uma sindesmose, na qual as 
extremidades distais dos dos issos são mantidas 
fortemente unidas por um espesso ligamento 
interósseo. (DANGELO E FATTINI, 3ªED) 
 
 
 
Movimento: Há pequeno movimento da articulação durante 
a dorsiflexão do pé em virtude do encunhamento da tróclea 
do tálus entre os maléolos. (MOORE, 7ª ED) 
Vascularização: As artérias da articulação tibiofibular 
superior originam-se das artérias inferior lateral do joelho e 
recorrente tibial anterior. (MOORE, 7ª ED) 
Inervação: Os nervos da articulação tibiofibular provêm do 
nervo fibular comum e do nervo para o músculo poplíteo. 
(MOORE, 7ª ED) 
 
SINDESMOSE TIBIOFIBULAR: 
 
 A sindesmose tibiofibular é uma articulação fibrosa 
composta. É a união fibrosa da tíbia e fíbula por meio da 
membrana interóssea (que une os corpos) e os ligamentos 
tibiofibulares anterior, interósseo e posterior (estes últimos 
formam a parte inferior da articulação, que une as 
extremidades distais dos ossos). A integridade da 
sindesmose tibiofibular é essencial para a estabilidade da 
articulação talocrural porque mantém o maléolo lateral 
firmemente contra a face lateral do tálus. (MOORE, 7ª ED) 
 Faces articulares e ligamentos: A área articular triangular 
áspera na face medial da extremidade inferior da fíbula 
articula-se com uma face na extremidade inferior da tíbia. O 
forte ligamento tibiofibular interósseo profundo, contínuo 
superiormente com a membrana interóssea, forma a 
principal conexão entre a tíbia e a fíbula. A articulação 
também é fortalecida nas partes anterior e posterior pelos 
fortes ligamentos tibiofibulares anterior e posterior 
externos. A continuação profunda distal do ligamento 
tibiofibular posterior, o ligamento transverso (tibiofibular) 
inferior, forma uma forte conexão entre as extremidades 
distais da tíbia (maléolo medial) e a fíbula (maléolo lateral). 
Toca o tálus e forma a “parede” posterior de um encaixe 
quadrado (com três paredes profundas e uma parede 
anterior rasa ou aberta), o encaixe maleolar, para a tróclea 
do tálus. As paredes lateral e medial do encaixe são 
formadas pelos respectivos maléolos. (MOORE, 7ª ED) 
 
 
 
 
 
Movimento: Há pequeno movimento da articulação para 
acomodar o encunhamento da porção larga da tróclea do 
tálus entre os maléolos durante a dorsiflexão do pé. 
(MOORE, 7ª ED) 
Vascularização: As artérias originam-se do ramo perfurante 
da artéria fibular e dos ramos maleolares mediais das 
artérias tibiais anterior e posterior. (MOORE, 7ª ED) 
Inervação: Os nervos para a sindesmose provêm dos nervos 
fibular profundo, tibial e safeno. (MOORE, 7ª ED) 
 
ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO 
 
 A articulação talocrural (articulação do tornozelo) é 
sinovial do tipo gínglimo. Está localizada entre as 
APG 13 Laila Ingrid Moreira Rodrigues, 2° Período FASAI 
extremidades distais da tíbia e da fíbula e a parte 
superior do tálus. A articulação talocrural pode ser 
palpada entre os tendões na face anterior do tornozelo 
como uma pequena depressão, cerca de 1 cm proximal 
à extremidade do maléolo medial. (MOORE, 7ª ED) 
 Essa articulação permite apenas a dorsiflexão e a 
flexão plantar, a inversão e eversão ocorrem nas 
articulações intertarsais. (TORTORA, 14ºED) 
 A articulação do tornozelo tem uma cápsula que é fina 
anterior e posteriormente, mas espessada com 
ligamentos, medial e lateralmente. (MARIEB, 7ªED) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FACES ARTICULARES DA ARTICULAÇÃO TALOCRURAL: 
 
 As extremidades distais da tíbia e da fíbula (junto com 
a parte transversal inferior do ligamento tibiofibular 
posterior). Formam um encaixe maleolar no qual se 
encaixa a tróclea do tálus, que tem formato de polia. 
(MOORE, 7ª ED) 
 A tróclea é a face articular superior arredondada do 
tálus. A face medial do maléolo lateral articula-se com 
a face lateral do tálus. A tíbia articula-se com o tálus em 
dois lugares: 
1- A face inferior forma o teto do encaixe 
maleolar, transferindo o peso do corpo para o 
tálus. (MOORE, 7ª ED) 
2- O maléolo medial articula-se com a face medial 
do tálus. (MOORE, 7ª ED) 
 Os maléolos seguram o tálus firmemente quando este 
gira no encaixe durante os movimentos da articulação. 
A preensão dos maléolos na tróclea é mais forte 
durante a dorsiflexão do pé (quando uma pessoa “se 
apoia no calcanhar” ao descer uma ladeira íngreme ou 
no cabo de guerra) porque esse movimento força a 
parte anterior, mais larga, da tróclea posteriormente 
entre os maléolos, afastando um pouco a tíbia e a 
fíbula. Esse afastamento é limitado principalmente 
pelo forte ligamento tibiofibular interósseo e também 
pelos ligamentos tibiofibulares anterior e posterior que 
unem a tíbia e a fíbula. (MOORE, 7ª ED) 
 O ligamento interósseo está posicionado 
profundamente entre as faces quase congruentes da 
tíbia e da fíbula, o ligamento só pode ser realmente 
observado quando roto ou em corte transversal. 
(MOORE, 7ª ED) 
 A articulação talocrural é relativamente instável 
durante a flexão plantar porque a tróclea é mais 
estreita na parte posterior e, portanto, está 
relativamente frouxa no encaixe. É durante a flexão 
plantar que ocorre a maioria das lesões do tornozelo 
(geralmente em virtude da inversão súbita, inesperada 
e, portanto, sem resistência adequada do pé. (MOORE, 
7ª ED) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÁPSULA DA ARTICULAÇÃO TALOCRURAL 
 
 A cápsula da articulação talocrural é fina nas partes anterior 
e posterior, mas é sustentada de cada lado pelos fortes 
ligamentos colaterais medial e lateral, as áreas finas da 
cápsula foram removida deixando apenas as partes 
reforçadas, os ligamentos e uma prega sinovial. (MOORE, 7ª 
ED) 
APG 13 Laila Ingrid Moreira Rodrigues, 2° Período FASAI 
 A camada fibrosa está fixada superiormente às margens das 
faces articulares da tíbia e maléolos, e inferiormente ao 
tálus. A membrana sinovial é frouxa e reveste a camada 
fibrosa da cápsula. A cavidade sinovial costuma estender-se 
superiormente entre a tíbia e a fíbula até o ligamento 
tibiofibular interósseo. (MOORE, 7ª ED) 
 
LIGAMENTOS DA ARTICULAÇÃO TALOCRURAL 
 
 A articulação talocrural é reforçada lateralmente pelo 
ligamento colateral lateral, uma estrutura composta 
formada por três ligamentos completamente separados. 
(MOORE, 7ª ED) 
1- Ligamento talofibular anterior, umafaixa plana e 
fraca que se estende em sentido anteromedial do 
maléolo lateral até o colo do tálus. (MOORE, 7ª ED) 
2- Ligamento talofibular posterior, uma faixa 
espessa, bastante forte, que segue em trajeto 
horizontal, em sentido medial e ligeiramente 
posterior a partir da fossa do maléolo até o 
tubérculo lateral do tálus. (MOORE, 7ª ED) 
3- Ligamento calcaneofibular, um cordão redondo 
que segue em sentido posteroinferior da 
extremidade do maléolo lateral até a face lateral do 
calcâneo. (MOORE, 7ª ED) 
 A cápsula articular é reforçada medialmente pelo grande e 
forte ligamento colateral medial (ligamento deltóideo) cuja 
fixação proximal é no maléolo medial. O ligamento medial 
abre-se em leque a partir do maléolo, fixando-se distalmente 
ao tálus, calcâneo e navicular por meio de quatro partes 
adjacentes e contínuas: a parte tibionavicular, a parte 
tibiocalcânea e as partes tibiotalares anterior e posterior. O 
ligamento medial estabiliza a articulação talocrural durante 
a eversão e impede a subluxação da articulação. (MOORE, 7ª 
ED) 
 No outro lado do tornozelo, o ligamento colateral lateral, 
fixa- se na extremidade distal do maléolo lateral e consiste 
de três faixas que vão desde o maléolo lateral da fíbula aos 
ossos do pé: os ligamentos talofibulares anterior e 
posterior e o ligamento calcaneofibular, que se estende 
inferoposteriormente para atingir o calcâneo. 
Funcionalmente, os ligamentos colateral evitam o 
deslizamento anterior e posterior do tálus e do pé. (MARIEB, 
7ªED) 
 
MOVIMENTOS DA ARTICULAÇÃO TALOCRURAL 
 
 Os principais movimentos da articulação talocrural são 
dorsiflexão e flexão plantar do pé, que ocorrem em torno de 
um eixo transversal que passa pelo tálus. Como a 
extremidade estreita da tróclea do tálus situa-se 
frouxamente entre os maléolos quando o pé encontra-se em 
flexão plantar, é possível algum “balanço” (pequenos graus 
de abdução, adução, inversão e eversão) nessa posição 
instável. (MOORE, 7ª ED) 
→ A dorsiflexão do tornozelo é produzida pelos 
músculos no compartimento anterior da perna, a 
dorsiflexão geralmente é limitada pela resistência 
passiva do músculo tríceps sural ao estiramento e 
por tensão nos ligamentos colaterais medial e 
lateral. (MOORE, 7ª ED) 
→ A flexão plantar do tornozelo é produzida pelos 
músculos no compartimento posterior da perna. 
Quando os bailarinos dançam na ponta dos pés, 
por exemplo, o dorso do pé está alinhado com a 
face anterior da perna. (MOORE, 7ª ED) 
 
VASCULARIZAÇÃO DA ARTICULAÇÃO TALOCRURAL: 
 
 As artérias são derivadas de ramos maleolares das artérias 
fibular e tibiais anterior e posterior 
 
INERVAÇÃO DA ARTICULAÇÃO TALOCRURAL: 
 
 Os nervos são derivados do nervo tibial e do nervo fibular 
profundo, uma divisão do nervo fibular comum 
 
ARTICULAÇAO INTERTASAL 
 
 As junturas entre os ossos do tarso são articulações planas 
de variado, grau de complexidade e, em cada uma dela, a 
amplitude de movimento é bastante reduzida. Entretanto, 
o somatório desses movimentos resulta na inversão e 
eversão do pé. DANGELO E FATTINI, 3ªED) 
 
→ As articulações mais importantes são as que fazem 
entre o tálus e o calcanhar (talocalcânea), e entre 
o tálus, calcâneo e navicular 
(talocalcaneonavicular). Embora, essas duas 
articulações sejam anatomicamente distintas, 
funcionalmente atuam como uma única 
articulação. DANGELO E FATTINI, 3ªED) 
→ A articulação talocalcânea apresenta uma capsula 
articular que envolve e está reforçada pelos 
ligamentos talocalcâneos, lateral, medial e 
posterior. Por sua vez, a articulação 
talocalcaneonavicular é do tipo esferóide: a cabeça 
do tálus encaixa- se num receptáculo formado 
pelas facetas articulares do calcâneo e do 
navicular. DANGELO E FATTINI, 3ªED) 
→ A capsula articular que a envolve é reforçada, 
medialmente, pela porção tibionavicular do 
ligamento colateral medial e, lateralmente pelo 
ligamento calcaneonavicular, que é parte do 
ligamento bifurcado. Desta articulação faz parte 
ainda o robusto ligamento calcaneonavicular 
plantar situado entre o sustentáculo do tálus e a 
borda ínfero- posterior do navicular. Este 
ligamento, além de unir o calcâneo e o navicular, 
sustenta a cabeça do tálus, formando parte da 
cavidade articular na qual ele se encaixa, e está 
APG 13 Laila Ingrid Moreira Rodrigues, 2° Período FASAI 
relacionado com a manutenção dos arcos do pé. 
(DANGELO E FATTINI, 3ªED) 
 
ARTICULAÇÃO TRANSVERSA DO TARSO: 
 
 A articulação entre o calcâneo e o cubóide está 
aproximadamento na mesma linha transversal do pé que a 
articulação entre a cabeça do tálus e o navicular. Essas duas 
articulações comportam- se como uma unidade funcional, a 
articulação transversa do tarso. (DANGELO E FATTINI, 3ªED) 
 
 
 
TRÊS LIGAMENTO DO TARSO: 
 
1- O ligamento calcaneocubóideo plantar, localizado 
na face plantar da articulação. (DANGELO E 
FATTINI, 3ªED) 
2- O ligamento bifurcado, dorsa, que divide 
anteriormente em uma parte calcaneocubóidea e 
uma calcaneonavicular. (DANGELO E FATTINI, 3ªED) 
3- O ligamento plantar longo, que é o mais longo dos 
ligamentos do tarso. Posteriormente, ele está 
fixado à face plantar do calcâneo e anteriormente 
prende- se à base do 3°, 4° e 5° ossos 
metatarsais.Algumas fibras desse ligamento estão 
fixadas nas margens anterior e posterior do sulco 
existente no cubóide, transformando num túnel 
por onde passa o tendão do músculo fibular longo. 
(DANGELO E FATTINI, 3ªED) 
 
As outras ligações intertarsais, menos importantes, não 
apresentam estruturas que mereçam descrição especial. 
(DANGELO E FATTINI, 3ªED) 
 
ARTICULAÇÕES TARSOMETARSAIS E 
INTERMETARSAIS 
 
 As articulações tarsometatarsais são as que fazem entre os 
cuneiformes e cubóide com as base dos ossos metatarsais. 
São junturas planas, permitindo apenas pequenos 
movimentos de deslizamento dos ossos entre si. (DANGELO 
E FATTINI, 3ªED) 
 
→ O 2° metatarsal, por situar- se entre os 
cuneiformes medial e lateral, é o que apresenta 
menor mobilidade e está pode ser a razão pela qual 
a frequência de fratura do 2° metatarsal, em 
exercícios relativamente leves, é bastante alta. 
(DANGELO E FATTINI, 3ªED) 
→ Quanto as articulações tarsometatarsais quanto as 
intermetatarsais são reforçadas por ligamentos 
dorsair, plantares e interósseos. (DANGELO E 
FATTINI, 3ªED) 
 
ARTICULAÇÕES METATARSOFALÂNGICAS E 
INTERFALÂNFICAS 
 
→ As articulações metatarsofalângicas são do tipo 
condilar, ao passo que as interfalângicas são do tipo 
gínglimo. (DANGELO E FATTINI, 3ªED) 
→ Nas articulações metatarsofalângicas podem ser 
reconhecidos os ligamentos colaterais, os 
plantares e o ligamento metatarsal transverso 
profundo. E nas articulações interfalângicas, os 
ligamentos colaterais e plantares. (DANGELO E 
FATTINI, 3ªED) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÚSCULOS 
 
MÚSCULOS DA REGIÃO GLÚTEA QUE 
MOVIMENTAM O FÊMUR 
→ os músculos do membro inferior são maiores e mais 
potentes que os do membro superior devido às 
diferenças de funções. Enquanto os músculos do 
membro superior são caracterizados pela 
versatilidade dos movimentos, os músculos dos 
membros inferiores atuam na estabilidade, na 
locomoção e na manutenção da postura. Além 
disso, os músculos dos membros inferiores muitas 
APG 13 Laila Ingrid Moreira Rodrigues, 2° Período FASAI 
vezes cruzam duas articulações e atuam igualmente 
nas duas. 
 
COMPARTIMENTO POSTERIOR: 
→ A maioria dos músculos que movimenta o fêmur se 
origina no cíngulo do membro inferior e se insere 
no fêmur. Os músculos psoas maior e ilíaco 
compartilham uma inserção comum (trocanter 
menor do fêmur) e são coletivamente conhecidoscomo músculo iliopsoas. Há três músculos glúteos: 
glúteo máximo, glúteo médio e glúteo mínimo. O 
músculo glúteo máximo é o maior e mais pesado 
dos três, além de ser um dos maiores do corpo e o 
principal extensor do fêmur. Na sua ação muscular 
reversa (AMR), é um potente extensor do tronco na 
articulação do quadril. Em geral, o músculo glúteo 
médio é mais profundo ao M. glúteo máximo e um 
poderoso abdutor do fêmur na articulação do 
quadril; é um local comum de injeção 
intramuscular. O músculo glúteo mínimo é o menor 
dos glúteos, localizado profundamente ao músculo 
glúteo médio. 
→ Os músculos piriforme, obturador interno, 
obturador externo, gêmeo superior, gêmeo 
inferior e quadrado femoral são profundos ao 
músculo glúteo máximo e funcionam como 
rotadores laterais na articulação do quadril. 
 
COMPARTIMENTO ANTERIOR: 
→ O músculo tensor da fáscia lata está localizado na 
face lateral da coxa. A fáscia lata é uma camada de 
fáscia profunda, composta de tecido conjuntivo 
denso que envolve toda a coxa. É bem 
desenvolvida lateralmente onde, junto com os 
tendões dos músculos tensor da fáscia lata e 
glúteo máximo, forma uma estrutura chamada 
de trato iliotibial. O trato iliotibial se insere no 
côndilo lateral da tíbia. (TORTORA, 14ºED) 
 
COMPARTIMENTO MEDIAL: 
→ Os músculos adutor longo, adutor curto e adutor 
magno são encontrados na face medial da 
coxa; originam-se no púbis e se inserem no fêmur. 
Esses três músculos aduzem a coxa e são únicos na 
capacidade de rotação tanto medial quanto lateral 
da coxa. Quando o pé está no chão, esses músculos 
realizam a rotação medial da coxa, mas quando o 
pé está fora do chão, atuam como rotadores 
laterais da coxa. Essa ação é resultante da sua 
orientação oblíqua, de uma origem anterior até 
uma inserção posterior. Além disso, o adutor longo 
flexiona a coxa e o adutor magno estende a coxa. O 
músculo pectíneo também aduz e flexiona o fêmur 
na articulação do quadril. (TORTORA, 14ºED) 
→ Tecnicamente, os músculos adutores e pectíneo 
são componentes do compartimento medial da 
coxa e poderiam estar incluídos. (TORTORA, 14ºED) 
 
Todos os adutores são músculos únicos que cruzam 
a articulação da coxa obliquamente a partir de uma 
origem anterior até uma inserção posterior. Por 
isso, realizam rotação lateral da articulação do 
quadril quando o pé está fora do chão e rotação 
medial da articulação do quadril quando o pé está 
no chão. (TORTORA, 14ºED) 
 
→ Na junção entre o tronco e o membro inferior há 
um espaço chamado trígono femoral, cuja base é 
formada superiormente pelo ligamento inguinal, 
medialmente pela margem lateral do músculo 
adutor longo e lateralmente pela margem medial 
do músculo sartório. O ápice é formado pelo 
cruzamento do adutor longo e músculo sartório. O 
conteúdo do trígono femoral, de lateral para 
medial, consiste no nervo femoral e seus ramos, na 
artéria femoral e vários de seus ramos, na veia 
femoral e suas tributárias proximais e nos 
linfonodos profundos. A artéria femoral é acessível 
com facilidade no trígono, sendo o local de inserção 
de cateteres que podem ser introduzidos até a 
aorta e, por fim, até as artérias coronárias no 
coração. Tais cateteres são utilizados durante o 
cateterismo cardíaco, a angiocoronariografia e 
outros procedimentos que envolvem o coração. 
Não raro, hérnias inguinais aparecem nessa área. 
(TORTORA, 14ºED) 
 
RELAÇÃO DOS MÚSCULOS COM OS MOVIMENTOS: 
Organize os músculos desta Expo de acordo com as 
seguintes ações da coxa na articulação do quadril: (1) flexão, 
(2) extensão, (3) abdução, (4) adução, (5) rotação medial e 
(6) rotação lateral. O mesmo músculo pode ser mencionado 
mais de uma vez. (TORTORA, 14ºED) 
 
APG 13 Laila Ingrid Moreira Rodrigues, 2° Período FASAI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÚSCULOS DA COXA QUE MOVIMENTAM O 
FÊMUR, A TÍBIA E A FÍBULA 
 Uma fáscia profunda (septo intermuscular) separa os 
músculos da coxa que atuam no fêmur, na tíbia e na fíbula 
em compartimentos medial, anterior e posterior. A maioria 
dos músculos do compartimento medial (adutor) da coxa 
apresenta orientação similar e aduz o fêmur na articulação 
do quadril. O músculo grácil, que também faz parte do 
compartimento medial, é longo e se estende pela face 
medial da coxa e do joelho. Esse músculo não apenas aduz a 
coxa como também faz rotação medial da coxa e flexão das 
pernas na articulação do joelho. (TORTORA, 14ºED) 
 Os músculos do compartimento anterior (extensor) da coxa 
estendem a perna (e flexionam a coxa). Esse compartimento 
contém os músculos quadríceps femoral e sartório. O 
músculo quadríceps femoral é o maior do corpo, cobrindo a 
maior parte das faces anterior e laterais da coxa. (TORTORA, 
14ºED) 
 O músculo é, na verdade, um músculo composto, em geral 
descrito como 4 músculos separados: 
1- reto femoral, na face anterior da coxa; 
2- vasto lateral, na face lateral da coxa; 
3- vasto medial, na face medial da coxa; 
4- vasto intermédio, localizado profundamente ao 
músculo reto femoral entre o músculo vasto lateral 
e o músculo vasto medial. (TORTORA, 14ºED) 
 O tendão comum para os 4 músculos, conhecido como 
tendão do músculo quadríceps, se insere na patela. O tendão 
continua abaixo da patela como ligamento da patela, o qual 
se prende à tuberosidade tibial. O músculo quadríceps 
femoral é o grande extensor da perna. O músculo sartório é 
longo e estreito, formando uma faixa que cruza a coxa desde 
o ílio do osso do quadril até o lado medial da tíbia. 
(TORTORA, 14ºED) 
 
 Os vários movimentos que ele produz (flexão da perna na 
articulação do joelho e flexão, abdução e rotação lateral na 
articulação do quadril) ajudam a realizar a posição sentada 
de pernas cruzadas na qual o calcanhar de um membro é 
colocado sobre o joelho do membro oposto. Seu nome quer 
dizer músculo do alfaiate, porque os alfaiates muitas vezes 
adotam essa posição sentada de pernas cruzadas. 
(TORTORA, 14ºED) 
 Os músculos do compartimento posterior (flexor ) da coxa 
flexionam a perna (e estendem a coxa). Esse compartimento 
é composto por 3 músculos: 
1- bíceps femoral; 
2- semitendíneo; 
3- semimembranáceo. (TORTORA, 14ºED) 
 Visto que os músculos do compartimento posterior da coxa 
passam por duas articulações (quadril e joelho), são tanto 
extensores da coxa quanto flexores da perna. A fossa 
APG 13 Laila Ingrid Moreira Rodrigues, 2° Período FASAI 
poplítea é um espaço em forma de diamante na face 
posterior do joelho, margeado lateralmente pelos tendões 
do músculo bíceps femoral e medialmente pelos tendões 
dos músculos semimembranáceo e semitendíneo. 
(TORTORA, 14ºED) 
RELAÇÃO DOS MÚSCULOS COM OS MOVIMENTOS: 
 Organize os músculos desta Expo de acordo com as 
seguintes ações da coxa na articulação do quadril: (1) 
abdução, (2) adução, (3) rotação lateral, (4) flexão e (5) 
extensão; e de acordo com as seguintes ações da perna na 
articulação do joelho: (1) flexão e (2) extensão. O mesmo 
músculo pode ser mencionado mais de uma vez. (TORTORA, 
14ºED) 
 
MÚSCULOS DA PERNA QUE MOVIMENTAM O PÉ 
E OS DEDOS 
 Os músculos que movimentam o pé e os dedos estão 
localizados na perna. Os músculos da perna, assim 
como aqueles da coxa, são divididos pela fáscia 
profunda em 3 compartimentos: anterior, lateral e 
posterior. O compartimento anterior da perna consiste 
em músculos que fazem dorsiflexão do pé. Em situação 
análoga ao punho, os tendões dos músculos do 
compartimento anterior são fixados firmemente ao 
tornozelo por espessamentos da fáscia profunda 
chamados de retináculos dos músculos extensores 
superior inferior. (TORTORA, 14ºED) 
 No compartimento anterior,o músculo tibial anterior 
é longo e espesso, sendo encontrado na face lateral da 
tíbia, onde é facilmente palpável. O músculo extensor 
longo do hálux é delgado e se encontra entre e 
parcialmente profundo aos músculos tibial anterior e 
extensor longo dos dedos. Esse músculo penado é 
lateral ao músculo tibial anterior, onde também pode 
ser palpado com facilidade. O músculo fibular terceiro 
faz parte do músculo extensor longo dos dedos com o 
qual divide uma origem comum. (TORTORA, 14ºED) 
→ O compartimento lateral (fibular ) da perna contém 
dois músculos que fazem flexão plantar e eversão 
do pé: o fibular longo e o fibular curto. (TORTORA, 
14ºED) 
→ O compartimento posterior da perna compreende 
músculos separados em grupos superficial e 
profundo. Os músculos superficiais dividem um 
tendão comum de inserção, o tendão do calcâneo 
(Aquiles), o mais forte do corpo. Ele se insere no 
calcâneo do tornozelo. Os superficiais e a maioria 
dos músculos profundos plantares flexionam o pé 
na articulação do tornozelo. Os músculos 
superficiais do compartimento posterior são o 
gastrocnêmio, o sóleo e o plantar – os chamados 
músculos surais. O tamanho grande desses 
músculos tem relação direta com a marcha ereta 
característica dos homens. O músculo 
gastrocnêmio é o mais superficial e forma a 
proeminência da sura. O músculo sóleo, que se 
situa profundamente ao músculo gastrocnêmio, é 
largo e plano. Seu nome deriva da semelhança com 
o peixe solha. O músculo plantar é pequeno e pode 
não existir; às vezes, por outro lado, há dois deles 
em cada perna. Esse músculo percorre um trajeto 
oblíquo entre os músculos gastrocnêmio e sóleo. 
(TORTORA, 14ºED) 
→ Os músculos profundos do compartimento 
posterior são o poplíteo, o tibial posterior, o flexor 
longo dos dedos e o flexor longo do hálux. O 
músculo poplíteo é um músculo triangular e forma 
o assoalho da fossa poplítea. O músculo tibial 
posterior é o mais profundo do compartimento 
posterior, localizado entre os músculos flexor longo 
dos dedos e flexor longo do hálux. O músculo flexor 
longo dos dedos é menor que o músculo flexor 
longo do hálux, mesmo flexionando 4 dedos 
enquanto o outro flexiona apenas 1 na articulação 
interfalângica. (TORTORA, 14ºED) 
O hálux é o primeiro dedo e apresenta duas falanges: 
proximal e distal. Os outros dedos são numerados de II a V, 
e cada um deles apresenta três falanges: proximal, média e 
distal. (TORTORA, 14ºED) 
RELAÇÃO DOS MÚSCULOS COM OS MOVIMENTOS: 
 Organize os músculos desta Expo de acordo com as 
seguintes ações do pé na articulação do tornozelo: (1) 
dorsiflexão e (2) flexão plantar; de acordo com as seguintes 
ações do pé nas articulações intertarsais: (1) inversão e (2) 
eversão; e de acordo com as seguintes ações dos dedos nas 
articulações metatarsofalângicas e interfalângicas: (1) flexão 
e (2) extensão. O mesmo músculo pode ser mencionado 
mais de uma vez. (TORTORA, 14ºED) 
 
APG 13 Laila Ingrid Moreira Rodrigues, 2° Período FASAI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÚSCULOS INTRÍNSECOS DO PÉ QUE 
MOVIMENTAM OS DEDOS 
 Os músculos desta são denominados músculos intrínsecos 
do pé porque se originam e inserem no pé. (TORTORA, 
14ºED) 
 Os músculos da mão são especializados para realizar 
movimentos precisos e complexos, porém os do pé são 
limitados à sustentação e à locomoção. A fáscia profunda do 
pé forma a aponeurose (fáscia) plantar que se estende do 
calcâneo às falanges dos dedos. A aponeurose sustenta o 
arco longitudinal do pé e encerra os tendões flexores do pé. 
(TORTORA, 14ºED) 
→ Os músculos intrínsecos do pé são divididos em dois 
grupos: músculos dorsais do pé e músculos 
plantares do pé. Há dois músculos dorsais, o 
extensor curto do hálux e o extensor curto dos 
dedos. O músculo extensor curto dos dedos tem 
quatro partes e está localizado profundamente em 
relação aos tendões do músculo extensor longo dos 
dedos, o qual estende os segundo a quinto dedos 
nas articulações metatarsofalângicas. (TORTORA, 
14ºED) 
→ Os músculos plantares estão dispostos em quatro 
camadas. A camada mais superficial (primeira 
camada) consiste em três músculos. O músculo 
abdutor do hálux, o qual se localiza ao longo da 
margem medial da sola e é comparável ao abdutor 
curto do polegar na mão, abduz o hálux na 
articulação metatarsofalângica. O músculo flexor 
curto dos dedos, o qual se encontra no meio da sola 
do pé, flexiona os dedos II a V nas articulações 
interfalângicas e metatarsofalângicas. O músculo 
abdutor do dedo mínimo, que se localiza ao longo 
da margem lateral da sola e é comparável ao 
mesmo músculo na mão, abduz o dedo mínimo. 
(TORTORA, 14ºED) 
→ A 2 a camada consiste no músculo quadrado 
plantar, com duas cabeças e que flexiona os dedos 
II a V nas articulações metatarsofalângicas, e nos 
músculos lumbricais, quatro pequenos músculos 
semelhantes aos músculos lumbricais das mãos. 
APG 13 Laila Ingrid Moreira Rodrigues, 2° Período FASAI 
Eles flexionam as falanges proximais e estendem as 
falanges distais dos segundo a quinto dedos. 
(TORTORA, 14ºED) 
→ Três músculos compõem a 3 a camada. O músculo 
flexor curto do hálux, o qual é adjacente à face 
plantar do osso metatarsal do hálux e é comparável 
ao mesmo músculo na mão, flexiona o hálux. O 
músculo adutor do hálux, o qual apresenta uma 
cabeça oblíqua e uma transversa, como o músculo 
adutor do polegar na mão, aduz o hálux. O músculo 
flexor curto do dedo mínimo, o qual se localiza 
superficialmente ao osso metatarsal do dedo 
mínimo e é comparável ao mesmo músculo da mão, 
flexiona o dedo mínimo. (TORTORA, 14ºED) 
→ A 4 a camada é a mais profunda e consiste em dois 
grupos musculares. Os quatro músculos interósseos 
dorsais abduzem os dedos II a IV, flexionam as 
falanges proximais e estendem as falanges distais. 
Os três músculos interósseos plantares abduzem os 
dedos III a V, flexionam as falanges proximais e 
estendem as falanges distais. Os músculos 
interósseos dos pés são semelhantes aos das mãos. 
Entretanto, suas ações são relativas à linha média 
do segundo dedo em vez do 3 o dedo como na mão. 
(TORTORA, 14ºED) 
RELAÇÃO DOS MÚSCULOS COM OS MOVIMENTOS: 
 Organize os músculos desta Expo de acordo com as 
seguintes ações do hálux na articulação metatarsofalângica: 
(1) flexão, (2) extensão, (3) abdução e (4) adução; e de 
acordo com as seguintes ações do II ao V dedo nas 
articulações metatarsofalângicas e interfalângicas: (1) 
flexão, (2) extensão, (3) abdução e (4) adução. O mesmo 
músculo pode ser mencionado mais de uma vez. (TORTORA, 
14ºED) 
 
 
 
 
Referências: 
MARIEB, E.; WILHELM, P.; MALLATT, J. Anatomia humana, 7ª ed. São 
Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014. 
MOORE et. al. Moore Anatomia Orientada para a Clínica, 8ª ed., 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021 
TORTORA. Princípios de Anatomia e Fisiologia. Disponível em: Minha 
Biblioteca, (14th edição). Grupo GEN, 2016. 
DANGELO E FATTINI- Anatomia humana sistêmica e segmentar/ José 
Geraldo Dangelo, Carlo Américo Fattini – 3ªed – São Paulo: Editora 
Atheneu, 2007

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