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Sinais e Achados Clinicos em Oftalmoscopia-2

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Sinais e Achados Clínicos em Oftalmoscopia 
Por: Tony Jamerson Dias de Souza Página 1 
 
INTRODUÇÃO 
 
Este material serve como auxilio, ajuda e guia nos achados e sinais 
oftalmoscópicos que são de grande importância para o profissional da saúde ocular, 
os textos são pequenos e simples, mostram apenas pontos específicos e 
necessários para o entendimento. Apresenta aspectos básicos na analise do exame 
de fundo de olho com a oftalmoscopia direta, relatando tão somente os achados e 
sinais clínicos mais significativos e comuns. Contem imagens que serão facilmente 
compreendidas de acordo com todos os achados aqui relatados. E que sirva de 
ponto de partida para estudos e conhecimentos. 
O exame de fundo de olho (FO). Basear se na observação das estruturas do 
segmento posterior do olho: cabeça do nervo óptico, papila, retina, vasos retinianos, 
artérias, coroide, macula, fóvea, vítreo. Um dos aparelhos utilizados para a 
realização do exame de fundo de olho é o oftalmoscópio direto. Como permite se 
detectar fases iniciais de muitas doenças graves, a oftalmoscopia é um exame 
complementar de muito valor de diagnósticos. E Tem uma fiabilidade de 90-95%. 
 
FUNDO DE OLHO NORMAL 
 
O fundo de Olho normal aparece em vermelho quando a fonte de luz do 
oftalmoscópio emite primariamente: luz de grande comprimento de onda. 
E essa cor depende de: 
1. Concentração do sangue nos grandes vasos Coroidianos 
 (anastomosados). Este é o componente vermelho. 
2. Densidade do pigmento: 
a: epitélio pigmentar retiniano 
b: melanócitos da Coroide (componente marrom) 
3. Tipo de intensidade da fonte de luz: 
a: luz elétrica usual é uma luz vermelho-amarelada de grande comprimento de onda 
(componente amarelo). 
b: luz sem vermelho ou pequeno comprimento de onda, obtida por filtros verdes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinais e Achados Clínicos em Oftalmoscopia 
Por: Tony Jamerson Dias de Souza Página 2 
 
A fundoscopia ou oftalmoscopia é o exame em que se visualizam as 
estruturas do fundo de olho, dando atenção ao nervo óptico, os vasos retinianos, e a 
retina propriamente dita, especialmente sua região central denominada mácula. O 
exame de fundo de olho é realizado desde 1851, quando Von Helmholtz inventou o 
primeiro oftalmoscópio e se constitui no principal elo entre a oftalmologia e os 
demais ramos da medicina. O principio óptico consiste na projeção de luz, 
proveniente do oftalmoscópio, no interior do olho e mediante a reflexão dessa luz na 
retina é possível observar essas estruturas. 
O fundo do olho é a mais rica e detalhada pintura ao vivo e em cores da 
situação das artérias, veias e nervos do corpo humano, pois na sua visualização 
somente meios transparentes se interpõe entre o médico e a retina do paciente, 
salvo em situações patológicas. A retina funciona assim como uma janela através da 
qual se enxerga a saúde do organismo de uma maneira gera 
 
VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS EM UM FUNDO DE OLHO NORMAL 
 
Mesmo em um fundo de olho normal encontra se algumas variações 
fisiológicas que podem por suas vezes serem confundidas com alguns sinais. Tem 
se por então diagnósticos errôneos. 
Algumas características dessas alterações fisiológicas estão aqui 
apresentadas: 
1. Fundo de olho normal vermelho 
2. Fundo de olho tigróide 
3. Fundo de olho albinótico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinais e Achados Clínicos em Oftalmoscopia 
Por: Tony Jamerson Dias de Souza Página 3 
 
 
ALGUNS SINAIS E ACHADOS CLÍNICOS MAIS COMUNS EM OFTALMOSCOPIA 
 
EXSUDATOS MOLES (Exsudatos algodonosos) 
 
São observadas como manchas brancas superficiais, bem delimitadas de 
bordas irregulares, que tendem a desaparecer em semanas ou meses. Resultam da 
isquemia microvascular na camada de fibras nervosas da retina, causando infarto e 
destruição dos axônios. Histologicamente correspondem a acúmulo de organelas, 
pela alteração no transporte axoplasmático das fibras acometidas. (Rev. 
bras.oftalmol. vol.68 no. 1 Rio de Janeiro Jan./Feb. 2009). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESXUDATOS DUROS 
 
São depósitos de lipídios e/ou lipoproteínas e indicam aumento da 
permeabilidade vascular retiniana. São vistos como pontos amarelos bem 
circunscritos e profundos em relação aos vasos da retina. (Rev. bras.oftalmol. vol.68 
no. 1 Rio de Janeiro Jan./Feb. 2009). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinais e Achados Clínicos em Oftalmoscopia 
Por: Tony Jamerson Dias de Souza Página 4 
 
DRUSAS 
 
Trata-se de depósitos brancos ou levemente amarelados situados na retina 
que podem ter consistência dura ou mole e estarem tanto na parte central, quanto 
na periferia da retina. 
As DRUSAS DURAS são as mais benignas e bem delimitadas tem elevações 
ou agregados de matriz extracelular, dispostas na superfície da MB membrana de 
Bruch, prováveis produtos sintetizados pelas células do EPR (7,8); arredondadas, 
hialinas, eosinófilos, corando-se pelo reagente ácido periódico Schiff (PAS) e se 
basófilas deve-se ao acúmulo de cálcio. Os lipídios se presentes são evidenciados 
por corantes osmiofílicos. O apoptose tem papel no desenvolvimento dessas drusas. 
As DRUSAS MOLES são depósitos na lâmina basal da MB, à microscopia 
ótica aparecem como placas extensas em camadas de material granular mole, 
eosinófilo, deslocando o EPR da superfície interna da MB, interferem nas trocas 
metabólicas da córiocapilar e EPR; as clivagens formadas dão passagem a 
neovasos e as complicações advindas. (Rev. bras.oftalmol. vol.69 no.6 Rio de 
Janeiro Nov./Dec. 2010.) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinais e Achados Clínicos em Oftalmoscopia 
Por: Tony Jamerson Dias de Souza Página 5 
 
FIOS DE COBRE – FIOS DE PRATA 
 
Esse reflexo torna-se mais difuso e aparenta menos brilho devido às 
alterações na parede do vaso. Acerca disso, Brinchmann-Hansen et al. teorizam 
sobre a influência da pressão arterial no índice de refração do plasma e das 
hemácias, relacionando-os à formação do reflexo. Segundo esses autores, as 
alterações iniciais do aumento na densidade das estruturas vasculares não 
influenciam a largura do reflexo. Se, no entanto, há progressão desse processo, 
ocorre modificação na cor da arteríola para próximo do dourado, alteração 
conhecida como arteríola em FIO DE COBRE, o que denota cronicidade. Uma 
luminosidade diminuída do oftalmoscópio pode influenciar essas observações. 
Em caso de arteriosclerose grave, quando ocorrem acentuados 
espessamentos, hialinização e redução do lúmen arteriolar, não se podendo 
visualizar a coluna sanguínea, o vaso aparece esbranquiçado e a alteração é 
conhecida como arteríola em FIO DE PRATA. (Brinchmann-Hansen O, Myhre H, 
Sandvik L. The light reflex in retinal vesels and its relation to age and systemic blood 
pressure: Acta Opht 1987, apud Dias JFP, Gonçalves ER, Barsante C. Diabetes e 
hipertensão arterial. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1994). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinais e Achados Clínicos em Oftalmoscopia 
Por: Tony Jamerson Dias de Souza Página 6 
 
MICROANEURISMAS 
 
Resultam da oclusão capilar. São vistos como pequenos pontos vermelhos, 
com bordos bem definidos. Ocorrem devido à proliferação de células endoteliais a 
partir do leito venoso dos capilares. Descobertas histológicas mostram que os 
aneurismas podem ser hipercelulares, com paredes finas ou hipocelulares.(Aguilar 
E, Friedlander M, Gariano RF. Endothelial proliferation in diabetic retinal 
microaneurysms. Arch Ophthalmol. 2003). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HEMORRAGIAS 
 
 Hemorragia Pré-retiniana apresenta-se vermelho claro em forma de canoa 
com uma margem convexa para baixo, uma sedimentação do sangue pode 
ser visível. A hemorragia obscurece os vasos retinianos. Ocorrem entre o 
vítreo e a retina.Sinais e Achados Clínicos em Oftalmoscopia 
Por: Tony Jamerson Dias de Souza Página 7 
 
 Hemorragia Sub-retiniana apresenta-se em cor violeta /preto-cinza escuro e 
em forma de disco os vasos retinianos cruzam sobre elas. Situam-se abaixo 
de EPR. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Hemorragia Intra-retiniana apresenta-se em cor vermelho escuro, limites 
borrados, os vasos são parcialmente obscurecidos. E tem formato de chama 
em camadas internas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Hemorragia superficial em forma de chama em vela apresenta-se em 
manchas como uma chama de vela cor vermelha claro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(O FUNDO DE OLHO, Métodos de exame e achados típicos. ARNO NOVER – 5 Ed. 
Ano 2000. Manole editora). 
 
Sinais e Achados Clínicos em Oftalmoscopia 
Por: Tony Jamerson Dias de Souza Página 8 
 
CRUZAMENTOS ARTERIOVENOSOS 
 
Em 80% dos cruzamentos vasculares as arteríolas sobrepõem-se às vênulas, 
ocorrendo o contrário nos 20% restantes. São mais valorizados os achados 
encontrados a partir do segundo cruzamento da artéria central da retina. No 
cruzamento vascular normal, a coluna de sangue pode ser vista de forma diferente 
tanto na arteríola quanto na vênula. Já na presença de esclerose, a visualização da 
vênula fica prejudicada no cruzamento, caracterizando um sinal mostrado por Gunn 
já em 1898. 
Nesse caso, vênula parece afastada de cada lado do cruzamento, em um 
sinal conhecido como esbatimento. Com o avançar do processo, pode-se observar 
uma deflexão ou mudança no trajeto da vênula junto ao cruzamento, ao que 
chamamos de SINAL DE SALUS. 
Se, além dessa deflexão, ocorre um esbatimento com afinamento das 
porções proximal e distal da vênula, a modificação é denominada SINAL DE GUNN. 
Há ainda o SINAL DE BONNET, traduzido por uma dilatação do segmento distal da 
vênula no cruzamento. Entre todas, no entanto, a manifestação de maior gravidade 
é a oclusão do vaso com extravasamento de sangue. Dias et al. citam Seitz (1961) e 
Kimura (1967 e 1970), que atribuem ao cruzamento arteriolovenular patológico a 
esclerose vascular e a proliferação glial perivascular. Citam ainda Seitz (1964), 
relatando que a adventícia é comum à arteríola e à vênula no ponto de cruzamento, 
no qual ocorre diminuição de aproximadamente 2/3 do volume venoso. 
O espessamento da parede da arteríola no ponto do cruzamento está 
associado com fleboesclerose. (Dias JFP, Gonçalves ER, Bansante C. Diabetes e 
hipertensão arterial. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1994). 
 
 SINAL DE GUNN afinamento das porções proximal e distal da vênula; 
 SINAL DE SALUS mudança do trajeto da vênula junto ao cruzamento; 
 SINAL DE BONNET, traduzido por uma dilatação do segmento distal da 
vênula no cruzamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinais e Achados Clínicos em Oftalmoscopia 
Por: Tony Jamerson Dias de Souza Página 9 
 
SINAIS – ALFA e BETA 
 
A utilidade da zona alpha e zona beta é ajudar o clínico a diferenciar os 
nervos ópticos glaucomatosos e não glaucomatosos, particularmente quando 
alterações anatômicas adicionais sugerem a presença de dano precoce no 
glaucoma. Além disso, como a progressão da zona beta está associada à 
progressão do glaucoma, pode ser uma indicação sutil ainda importante para alertar 
o clínico de que uma terapia de glaucoma mais agressiva pode ser necessária em 
um paciente já diagnosticado com a doença. 
 Zona Alfa é caracterizada por alterações superficiais do epitélio pigmentar da 
retina. Tende a ser maior e possivelmente mais comum no olho com 
glaucoma. 
 Zona Beta é caracterizada por atrofia corioretiniana. É maior e mais comum 
em glaucoma. 
(Chui TYP, Zhong Z, Burns SA. A relação entre o crescente peripapilar e o 
comprimento axial: Implicações para o crescimento diferencial dos olhos. Pesquisa 
de Visão. 2011). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinal DE NOTCH 
 
Perda total localizada do anel neuroretiniano (NOTCH) é um sinal fortemente 
sugestivo de glaucoma, sendo mais frequentes na região temporal inferior, seguida 
pela região temporal superior. Associa-se em 100% dos casos com um defeito de 
campo visual. (Fingeret M, Medeiros FA. Five rules to evaluate the optic disc and 
retinal nerve fiber layer for glaucoma. Optometry. 2005). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinais e Achados Clínicos em Oftalmoscopia 
Por: Tony Jamerson Dias de Souza Página 10 
 
CRESCENTES – Escleral, Coroidal, Pigmentaria E Fibras De Mielina. 
 
 A Crescente Pigmentar é uma mancha preta ao lado da papila, ao redor de 
toda a papila. É quando o epitélio pigmentar da retina fica à mostra. 
 A Crescente Escleral é semelhante ao pigmentar, porém ao invés de ficar 
preto, ficará branco. A retina não cresceu até ali e a esclera fica amorfa. 
 A crescente pigmentar semelhante à escleral, porém apresenta-se em cor 
preta. 
 Fibras de Mielina são fibras nervosas da papila, são normais, porém elas 
estão mielinizadas e tornam-se visíveis na cor branca. 
(O FUNDO DE OLHO, Métodos de exame e achados típicos. ARNO NOVER – 5 Ed. 
Ano 2000. Manole editora). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDEMA PAPILAR 
 
Edema de papila é o termo utilizado para designar uma alteração 
oftalmoscópica caracterizada pelo velamento e elevação das margens da papila ou 
disco do nervo óptico, contornos salientes borrados, constrição das artérias. 
Podendo desenvolver-se lentamente, a princípio observa-se hiperemia da papila 
óptica com desaparecimento do pulso venoso fisiológico. Com o avançar do 
processo, as bordas da papila tornam-se borradas e depois todo o seu contorno 
termina completamente impreciso, aparentando aumento no seu diâmetro pelo 
edema da região peripapilar. 
(http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp? id_materia=1243&fase=imprime). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinais e Achados Clínicos em Oftalmoscopia 
Por: Tony Jamerson Dias de Souza Página 11 
 
NEOVASOS 
 
Angiogênese é o processo de formação de vasos sangüíneos a partir de 
vasos preexistentes, que ocorre em condições fisiológicas e patológicas. É 
fenômeno complexo no qual participam inúmeras moléculas que estimulam e inibem 
a formação dos NEOVASOS. O aumento da permeabilidade vascular e a 
neovascularização sub-retiniana são as causas da perda visual nas doenças 
proliferativas da retina, como a degeneração macular relacionada à idade e a 
retinopatia diabética, e o fator de crescimento do endotélio vascular ("vascular 
endothelial growth factor", VEGF) desempenha um papel muito importante nesse 
processo. (Arq. Bras. Oftalmol. vol.70 no. 3 São Paulo May/June 2007). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REGRA ISNT 
 
Devemos demarcar a rima neurorretiniana que é composta pelos axônios das 
células ganglionares da retina, tecido glial e vasos sanguíneos. A rima 
neurorretiniana apresenta coloração amarelada e nos sujeitos normais tende a ser 
mais espessa inferiormente, seguida pela porção superior, depois a nasal e por 
último a porção temporal. Esta disposição é conhecida como regra ISNT (método 
mnemônico da língua inglesa ISNT). Como as porções da rima neurorretiniana 
inferior e superior apresentam maior espessura, a forma da escavação tende a ser 
oval tendo como seu maior diâmetro o eixo horizontal (BUDDE et al., 2000). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinais e Achados Clínicos em Oftalmoscopia 
Por: Tony Jamerson Dias de Souza Página 12 
 
ESCAVAÇÃO - RELAÇÃO COPA DISCO 
 
Analisar a proporção do diâmetro da escavação em relação ao diâmetro da 
papila. Anotação (0,1 – 1,0). Até 0,5 simétricos normais, além de 0,5 simétricos 
anormais (suspeita de glaucoma) e diferença de 0,2 assimétricos anormal (suspeita 
de glaucoma). Observa-se: Forma e Relação copa/disco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTAFILOMA 
 
Estafiloma escleral localizado no pólo posterior do globo ocular que afeta o 
nervo óptico. À medida que envelhecemos, o vítreo sofre um processode liquefação 
e condensação das suas fibras, que culmina com sua separação da retina. 
Excrescência da córnea e/ou da esclerótica devida a enfraquecimento local 
daquelas estruturas em consequência de uma inflamação ou de um traumatismo. 
(http://www.portalesmedicos.com/diccionario_medico/index.php/Estafiloma#). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinais e Achados Clínicos em Oftalmoscopia 
Por: Tony Jamerson Dias de Souza Página 13 
 
SINAL DE TOXOPLASMOSE 
 
A toxoplasmose pode provocar coriorretinite, uma inflamação no fundo do 
olho. Em uma pessoa com toxoplasmose ocular encontramos alguns traços 
específicos deste parasita. No qual na sua grande maioria fica fácil de ser detectado 
no exame de fundo de olho, o que possibilita o tratamento e os procedimentos 
adequados para descarta à causa de perca de visão (cegueira) que se tem quando 
esse ataca a região macular. (KANSKI, Jack J. e Brad Bowling, Oftalmologia clínica: 
uma abordagem sistemática. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinais e Achados Clínicos em Oftalmoscopia 
Por: Tony Jamerson Dias de Souza Página 14 
 
ALGUNS SINAIS NÃO ESPECÍFICOS DE LESÕES GLAUCOMATOSAS 
 
a) Desnudamento inferior dos vasos sanguíneos circunlineares: Sinal 
de afinamento inicial da RNR, caracterizado por um espaço entre um vaso 
sanguíneo superficial que corre do aspecto superior ou inferior do disco em direção 
a macula. 
b) Baionetamento inferior: caracterizado pela angulação dupla de um 
vaso sanguíneo, com perda da RNR, pode forma um ângulo agudo no disco e 
depois volta a sua orientação original atravessando a lamina crivosa. 
c) Colaterais: são semelhantes às secundarias, à oclusão da veia central 
da retina são raras. 
d) Perda da rima neurorretiana nasal (RNR): é um sinal de lesão 
moderadamente avançada; pode haver desenvolvimento de um espaço entre a RNR 
e a vascularização central da retina. 
e) Pontos lamelares: ocorre em um glaucoma avançado, as 
fenestrações em forma de ponto de cor cinza na lamina cribrosa são expostas 
conforme a RNR retrocede. 
f) Hemorragia de disco: geralmente se estendem da RNR para a retina, 
mais comumente inferotemporalmente, sua presença é um fator de risco para 
glaucoma e também pode ser um marcador de controle inadequado. 
(KANSKI, Jack J. e Brad Bowling, Oftalmologia clínica: uma abordagem sistemática. 
7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Sinais e Achados Clínicos em Oftalmoscopia 
Por: Tony Jamerson Dias de Souza Página 15 
 
QUADRO DE SINTOMAS E SINAIS EM (HAS), (DM), (OVCR) E 
GLAUCOMA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(O FUNDO DE OLHO, Métodos de exame e achados típicos. ARNO NOVER – 5 Ed. 
Ano 2000. Manole editora). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinais e Achados Clínicos em Oftalmoscopia 
Por: Tony Jamerson Dias de Souza Página 16

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