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Neurotransmissor
INTRODUÇÃO
Neurotransmissores são definidos como mensageiros químicos que transportam, estimulam e equilibram os sinais entre os neurônios. São mediadores químicos produzidos nos neurônios e liberados na fenda sináptica com o intuito de se ligar a um receptor no terminal pós-sináptico garantindo, assim, a ocorrência da sinapse química.
Esses mensageiros químicos podem afetar uma ampla variedade de funções físicas e psicológicas, incluindo frequência cardíaca, sono, apetite, humor e medo.
Diferentes partes do cérebro trabalham de diferentes formas utilizando o mesmo neurotransmissor, ou seja, um determinado neurotransmissor pode ter diferentes função dependendo da área do cérebro que irá atuar. Exemplo, a dopamina é extremamente importante para a cognição (córtex pre-frontal) e recompensa (córtex frontal ventromedial), porem em áreas diferentes no cérebro. 
A função também esta relacionada com qual receptor o neurotransmissor estará ligado.
Conhece-se atualmente mais de 100 neurotransmissores, porem os mais conhecidos são:
· Dopamina
· Acetilcolina 
· Epinefrina 
· Glutamato 
· GABA
· Serotonina 
Varias doenças são vinculadas a alterações na quantidade de neurotransmissores. Por exemplo, o Mal de Parkinson é uma redução drástica das concentraçoes de dopamina. Uma região do mesencéfalo, chamada de Substancia Nigra, é responsável pela produção de dopamina e é evidente a degeneração da substancia em paciente com Parkinson. 
CLASSIFICAÇÃO 
Os neurotransmissores podem ser classificados por sua função.
Neurotransmissores excitatórios
Esses tipos de neurotransmissores têm efeitos excitatórios no neurônio, o que significa que aumentam a probabilidade de o neurônio disparar um potencial de ação. Alguns dos principais neurotransmissores excitatórios incluem epinefrina e norepinefrina.
Neurotransmissores inibitórios
Esses tipos de neurotransmissores têm efeitos inibitórios sobre o neurônio. Eles diminuem a probabilidade de o neurônio disparar um potencial de ação. Alguns dos principais neurotransmissores inibidores incluem a serotonina e o GABA.
Alguns neurotransmissores, como a acetilcolina e a dopamina, podem criar efeitos excitatórios e inibitórios, dependendo do tipo de receptores que estão presentes.
Neurotransmissores modulatórios
Esses neurotransmissores, frequentemente denominados neuromoduladores, são capazes de afetar um número maior de neurônios ao mesmo tempo. Esses neuromoduladores também influenciam os efeitos de outros mensageiros químicos. Onde os neurotransmissores sinápticos são liberados pelos terminais dos axônios para ter um impacto de ação rápida em outros neurônios receptores, os neuromoduladores se difundem através de uma área maior e são mais lentos.
Os neurotransmissores podem ser divididos em dois tipos (ação):
	Rápido (+ importantes)
	Lentos (neuropeptídios)
	Síntese no botão terminal (terminações do axônio)
Vesículas pequenas
Grandes quantidades
Ação rápida e curta
Nível de sinapse
	Síntese no soma (corpo celular)
Vesícula grande
Pequenas quantidades
Ação lenta e duradoura
Podem ou não agir a nível da sinapse
NORADRENALINA
A noradrenalina é um neurotransmissor que desempenha um papel importante no estado de alerta, o qual está envolvido na resposta de luta ou fuga do corpo. Seu papel é ajudar a mobilizar o corpo e o cérebro para agir em momentos de perigo ou estresse. Níveis deste neurotransmissor são tipicamente mais baixos durante o sono e mais altos durante períodos de estresse.
SEROTONINA
A serotonina desempenha um papel importante na regulação e modulação do humor, sono, ansiedade, sexualidade e apetite. 
Os inibidores seletivos da recaptação da serotonina, geralmente referidos como ISRSs, são um tipo de medicação antidepressiva comumente prescrita para tratar depressão, ansiedade, transtorno do pânico e ataques de pânico. SSRIs trabalham para equilibrar os níveis de serotonina, bloqueando a recaptação de serotonina no cérebro, o que pode ajudar a melhorar o humor e reduzir sentimentos de ansiedade.
REFERÊNCIA:
Aulas do JALEKO
MINUTOS PSÍQUICOS. O QUE SÃO NEUROTRANSMISSORES? Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=FD8Qaw1TS-k. Acesso em: 4 de ago. de 21.
Ansiedade
INTRODUÇÃO
A ansiedade é um estado emocional adaptativo relacionado com a antecipação de uma ameaça; pode incluir pensamentos de medo, sintomas de excitabilidade fisiológica e preparação para luta ou fuga. 
Os Transtornos de ansiedade são caracterizados por um temor intenso, que ocorre sem nenhum evento potencialmente perigoso precipitador, e são acompanhados por manifestações subjetivas e objetivas. Os transtornos de ansiedade distinguem-se dos episódios leves de ansiedade pela sua persistência e intensidade e também pelo critério diagnóstico segundo o qual devem causar sofrimento significativo ou prejuízo no funcionamento.
Os transtornos de ansiedade são os mais prevalentes entre os transtornos psiquiátricos, afetando aproximadamente 18,1% de todas as pessoas. Em comparação aos homens, as mulheres apresentam uma propensão 60% maior de sofrer de um transtorno de ansiedade ao longo de suas vidas. 
O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, 5a edição (DSM-5) classifica as fobias, o transtorno do pânico e o mutismo seletivo como transtornos de ansiedade.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Os pacientes com transtorno de ansiedade podem apresentar ansiedade, evitação, sintomas físicos, depressão secundária ou abuso de substâncias. As queixas de ansiedade devem ser avaliadas em relação aos sintomas e cognições, frequência e intensidade, fatores ambientais precipitantes, esquiva e interferência no funcionamento. Os fatores de risco ambientais incluem trauma e estressores agudos no início da infância, como perda interpessoal.
A ansiedade frequentemente leva a sintomas de depressão, de modo que os pacientes ansiosos devem ser avaliados quanto ao humor deprimido, perda do prazer, alteração do peso corporal, transtorno do sono, fadiga, dificuldade de concentração e ideação suicida. O uso de substâncias também é comum em pacientes com transtorno de ansiedade e pode constituir um fator precipitante da ansiedade ou uma resposta a ela. Os indivíduos com transtornos de ansiedade habitualmente têm consciência de que os sintomas estão relacionados a uma reação excessiva ou não realista e, dessa maneira, diferem dos pacientes com transtornos psicóticos e medos delirantes.
Os transtornos de ansiedade podem interagir com outras afecções clínicas, de modo que os pacientes com asma também podem apresentar dispneia relacionada com ataques de pânico, e indivíduos com distúrbios que atraem uma atenção não desejada (p. ex., tremor essencial) podem ser acometidos por um medo excessivo de constrangimento, como no transtorno de ansiedade social.
TRANSTORNO DO PÂNICO
Pessoas com transtorno do pânico apresentam um medo intenso e inesperado de temor ou desconforto, acompanhadas por sintomas físicos ou comportamentais. A prevalência do transtorno do pânico é de 2 a 3% para adolescentes e adultos. Pessoas que sofrem ataques de pânico também relatam sensação de estar fora de controle; medo da morte; manifestações físicas como palpitações, sudorese, calafrios, formigamento ou dormência; tontura; parestesias; dor torácica ou estomacal; dispneia; e náuseas. 
O diagnóstico do transtorno do pânico pode ser dificultado pela presença de sintomas como dor torácica e falta de ar, que também estão associados a condições clínicas potencialmente graves. Com frequência, indivíduos que sofrem ataques de pânico inicialmente são atendidos em pronto-socorro, acompanhados por uma pessoa convencida de que se trata de um ataque cardíaco.
Os ataques de pânico normalmente duram de 15 a 30 min, mas alguns casos chegam a durar 1 h. Aparentemente, eventos ambientais e estressantes da vida estão envolvidos na causa dos ataques de pânico. Crianças com ansiedade da separação frequentemente desenvolvem transtornos do pânico quando adultas. Além disso, traumas precoces, incluindo desvantagens socioeconômicas e históricode abuso físico ou sexual, estão associados ao desenvolvimento do transtorno do pânico.
AGORAFOBIA
A agorafobia, uma fobia bastante associada ao transtorno do pânico, é um medo exagerado ou uma ansiedade acentuada relacionada à incapacidade real ou esperada de sair para um espaço público.
FOBIA ESPECÍFICA
Os indivíduos com fobia específica exibem medo persistente de um objeto ou situação específicos, cuja exposição provoca uma resposta de medo desproporcional ao perigo verdadeiro. Conforme especificado no DSM-5, os tipos comuns são os seguintes: animal (p. ex., aranhas ou cães), ambiente natural (p. ex., tempestades, alturas), situacional (p. ex., aviões, locais fechados) e sangue-injeção-ferimentos (p. ex., agulhas, dentista).
FOBIA SOCIAL
O transtorno de ansiedade social, também conhecido como fobia social, caracteriza-se por um medo excessivo de situações sociais, devido ao medo de avaliação negativa. O indivíduo pode evitar situações sociais ou de desempenho ou suportá-las com grande sofrimento. Pode haver sintomas físicos, como sudorese, tremor e rubor. 
O transtorno de ansiedade social distingue-se da timidez normal pela sua maior persistência e intensidade e pelo sofrimento ou prejuízo associados. Com frequência, os indivíduos com transtorno de ansiedade social têm dificuldade em participar em atividades em salas de aula ou reuniões no trabalho, encontros ou reuniões sociais.
A fobia social afeta 7% das crianças e dos adultos. A média da idade no momento do episódio inicial é 13 anos.
TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA
O transtorno de ansiedade generalizada (TAG) é caracterizado por ansiedade e preocupação excessivas a respeito de diversos eventos ou atividades. As pessoas afetadas exibem preocupação, ansiedade, tensão e hiperatividade autônoma, podendo resultar em fadiga, incapacidade de concentração e perturbações do sono.
O indivíduo considera difícil controlar a preocupação, que está associada a três ou mais dos seguintes sintomas: (1) inquietação ou sensação de estar com os nervos à flor da pele, (2) fadiga, (3) dificuldade na concentração, (4) irritabilidade, (5) tensão muscular, e (6) perturbação do sono. O transtorno de ansiedade generalizada tem alta comorbidade com a depressão.
O TAG é diagnosticado com mais frequência dos 45 aos 59 anos de idade. Os critérios para o diagnóstico são a preocupação e a ansiedade crônicas e excessivas interferindo nas atividades diárias e nas relações, durante a maior parte dos dias, por no mínimo 6 meses. 
TRANSTORNO OBSESSIVO E COMPULSIVO
O TOC é definido por obsessões ou compulsões recorrentes, que tomam tempo (mais de 1 h/dia) ou que causam sofrimento e prejuízo significativos. 
As obsessões consistem em pensamentos, impulsos ou imagens recorrentes que são experimentados como intrusivos e indesejados e que causam acentuada ansiedade ou sofrimento. O indivíduo tenta ignorar ou suprimir as obsessões ou neutralizá-las com algum outro pensamento ou ação. 
As compulsões consistem em comportamentos repetitivos, como lavar as mãos ou verificar, ou em atos mentais, como contar, que o indivíduo se sente compelido a executar em resposta a uma obsessão ou de acordo com regras rígidas. O indivíduo pode ter a ideia de que os comportamentos evitam o sofrimento ou que eles de algum modo evitam um evento temido (p. ex., morte de uma pessoa querida). Entretanto, esses comportamentos não têm uma conexão realista com o que visam evitar ou são claramente excessivos. 
Acredita-se que fatores ambientais e genéticos contribuam para o desenvolvimento do TOC, incluindo eventos perinatais, estressores psicossociais, trauma e processos inflamatórios.
Esse transtorno costuma ser subdiagnosticado em crianças, porque pode aparentar ser um problema comportamental com surtos de raiva impulsivos, podendo assim ser confundido com transtornos de déficit de atenção ou desempenho escolar inadequado.
Até 30% dos indivíduos com TOC apresentam um transtorno de tique durante a vida, e, nesses casos, o diagnóstico deve ser especificado como relacionado a tique.
TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO
Os transtornos de estresse ocorrem em indivíduos expostos a um evento traumático, em que o indivíduo vivenciou, testemunhou ou enfrentou a morte ou ameaça de morte, lesão grave ou violência sexual ocorrida com ele ou com outras pessoas. De acordo com o DSM-5, as características do TEPT incluem mais de 1 mês de (1) lembranças intrusivas, sonhos ou flashbacks ou intenso sofrimento psicológico e fisiológico com a exposição a estímulos que recordam o trauma; (2) evitação de estímulos associados ao evento traumático; (3) alterações na cognição ou no humor, como culpar a si mesmo ou incapacidade de sentir emoções positivas; e (4) sintomas de excitabilidade aumentada, como hipervigilância, insônia, dificuldade de concentração, irritabilidade ou comportamento imprudente. O transtorno de estresse agudo é diagnosticado na presença de uma síndrome semelhante dentro de 1 mês após a exposição a um evento traumático, podendo progredir para o TEPT.
MULTISMO SELETIVO 
Em geral, o mutismo seletivo é diagnosticado em crianças pequenas que apresentam uma fobia de falar ou medo de pessoas, mas pode persistir na idade adulta. Conforme descrito no DSM-5, o diagnóstico baseia-se na observação de que o indivíduo manifesta um fracasso persistente para falar em situações sociais específicas (p. ex., na escola), apesar de falar em outras situações. O comportamento interfere no funcionamento, e não se deve a uma falta de conhecimento do idioma falado ou a um transtorno de comunicação (p. ex., transtorno de fluência com início na infância). 
A criança com mutismo seletivo pode ser incapaz de fornecer uma explicação para o seu silêncio, embora altos níveis de ansiedade social frequentemente pareçam estar associados a esse comportamento reticente. Embora a causa seja desconhecida, acredita-se que fatores genéticos tenham alguma influência. Para ser caracterizada com o transtorno, uma pessoa deve apresentar os sintomas durante mais de 1 mês.
TRATAMENTO
O tratamento inclui o uso de terapias comportamentais, psicológicas e medicamentosas. A terapia cognitivo-comportamental é um componente importante no tratamento dos transtornos de ansiedade. 
A medicação é frequentemente combinada com TCC, embora as evidências de eficácia aditiva sejam limitadas. Outros medicamentos, incluindo alguns classificados como benzodiazepínicos, antidepressivos tricíclicos, inibidores da monoamina oxidase, antiepilépticos e antipsicóticos, também demonstraram ser efetivos para alguns dos transtornos de ansiedade.
O tratamento farmacológico de primeira linha baseado em evidências inclui ISRS específicos, IRSN e agonistas de 5-HT1a. Os tratamentos de segunda linha incluem os benzodiazepínicos. Esses medicamentos aumentam a atividade do receptor de GABAA, que eleva o fluxo de íons cloreto pela membrana celular, hiperpolarizando a membrana e, portanto, inibindo o disparo das células-alvo. Em decorrência do alto nível de dependência fisiológica e psicológica, os benzodiazepínicos deixaram de ser considerados os agentes de primeira linha no tratamento dos transtornos de ansiedade, e passaram a ser indicados somente para uso a curto prazo. Diversos medicamentos apresentam eficácia comprovada no tratamento da fobia social, incluindo os ISRS, benzodiazepínicos e inibidores da MAO. A fobia social também é particularmente responsiva às terapias comportamentais e cognitivas.
As TCC para os transtornos de ansiedade são psicoterapias breves baseadas na observação de que os pacientes manifestam distorções cognitivas (pensamentos negativos irracionais) que mantêm a ansiedade e os comportamentos de evitação, e que impedem as oportunidades capazes de refutar os medos ou desenvolver uma habituação dos sintomas de ansiedade. Os componentes dessa terapia podem incluir reestruturação cognitiva, exposição e técnicas de relaxamento. Nos casos típicos, o terapeuta ativo ajuda o paciente a identificar as distorções cognitivas e os comportamentos de evitaçãoe introduz abordagens alternativas para enfrentar as situações temidas. O terapeuta e o paciente colaboram para realizar as exposições às situações temidas na presença do terapeuta e por meio de tarefas realizadas em casa. À medida que o paciente passa a utilizar novas habilidades de enfrentamento para o manejo da ansiedade por meio de exposição sem recorrer a esquiva ou rituais, ocorre novo aprendizado, e o ciclo habitual de medo e evitação desaparece. Existe um número bem menor de evidências sobre a eficácia de outras abordagens de psicoterapia para a ansiedade, incluindo terapia psicodinâmica. As características da TCC e de outras psicoterapias para transtornos específicos são discutidas adiante, nas seções sobre transtornos específicos.
Os ISRS e os inibidores da recaptação de serotonina-norepinefrina (IRSN) emergiram como tratamentos de primeira linha para cada um dos transtornos de ansiedade (com exceção das fobias específicas), com base na sua eficácia e aceitação. Nenhum ISRS isoladamente demonstrou ser superior a outro, embora os indivíduos frequentemente tenham respostas distintas a diferentes agentes. As doses assemelham-se àquelas recomendadas para o tratamento da depressão. Nos casos típicos, as respostas tornam-se evidentes depois de 2 a 4 semanas de tratamento; entretanto, uma prova terapêutica aguda adequada pode necessitar de 8 a 12 semanas de tratamento, e, naqueles que não respondem, deve-se aumentar gradualmente a dose até a dose máxima tolerada. Os efeitos colaterais comuns consistem em náuseas, insônia, fadiga, ganho de peso e disfunção sexual. As diretrizes de tratamento tendem a recomendar que os que respondem à prova terapêutica aguda do medicamento devem ser mantidos com a dose efetiva por 6 a 12 meses, e, quando se interrompe o medicamento, ele deve ser reduzido de modo gradual a fim de minimizar o risco de sintomas de abstinência e recidiva.
REFERÊNCIA:
Merritt - Tratado de Neurologia, 13ª edição
Porth - Fisiopatologia

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