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metodos autocompositivos na solucao de conflitos

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03/02/2022 19:45 AVA
https://ava.uniasselvi.com.br/academico/notas_e_avaliacaoes/gabarito/705994 1/7
Avaliação
Acadêmico / Notas e Avaliações / Gabarito
Avaliação Final (Objetiva) 
Disciplina: Métodos Autocompositivos de Solução de Con�itos (MASCs) (136980) 
Prova: 42411421
Os resultados que a justiça restaurativa busca alcançar exigem o abandono de ideais culturais de vingança, retaliação e violência. É preciso reconhecer que a
violência é algo que circula entre nós e em nós. Desta maneira, entra-se em contato com a violência cometida ou sofrida partindo do princípio de que ela é
inevitável. Admitir a violência possibilita manejá-la, sendo diferente de aceitá-la. Quando a violência é rechaçada e tratada com perplexidade, cai-se no
imobilismo e na crença de que o direito penal é detentor de todo o saber e soluciona magicamente os con�itos. 
 
FONTE: GOMES, Maíra Marchi. Livro didático: Métodos autocompositivos de solução de con�itos (MASCS). Uniasselvi- Indaial/SC. 2021.
 
A respeito dos valores da justiça restaurativa, um de seus aspectos principais é o conceito de encontros, que podem ocorrer pessoalmente, de preferência, ou a
distância. Esses encontros são caracterizados pelas narrativas (sobre o  ocorrido, seus efeitos e possíveis manejos), nas quais há um espaço reservado para:
A) A expressão de julgamentos. Assim espera-se alcançar a condenação, dependendo do ocorrido e dos danos causados.
B) A expressão de emoções. Assim espera-se alcançar sempre o acordo,  independente do ocorrido e dos danos causados.
C) A expressão de emoções. Assim espera-se alcançar a compreensão e, em certos casos,  o acordo dependendo do ocorrido e dos danos causados. 
D) A mediação e o convencimento das partes. Assim espera-se alcançar a absolvição, independente do ocorrido e dos danos causados.
 
A partir das considerações da psicanálise e da psicologia a respeito do con�ito interpessoal, percebe-se que o mesmo é inevitável nas relações humanas. Isto
porque a di�culdade em lidar com as diferenças é uma característica inerente ao ser humano. Evidentemente, diante de tantas personalidades e
comportamentos, existem os mais variados tipos de con�itos, e este é um dos parâmetros que devem orientar as escolhas de modelos de intervenção, com o
objetivo de encontrar o mais apropriado possível.
 
FONTE: SARTOR, Vicente Volnei de Bona. Con�itos, negociação e tomada de decisão na administração pública: livro didático. 2 ed. rev. Palhoça: UnisulVirtual,
2010. 124 p.
 
 
Considerando as informações apresentadas acerca dos tipos de con�itos, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
 
I-Os con�itos de valores são aqueles que referem-se a conceitos pessoais, isto é, ideias e sentimentos. Caso os sujeitos envolvidos recorram ao Sistema de
Justiça, pode ou não ser gerado um procedimento formal de administração do con�ito. 
 
PORQUE
 
II-O ordenamento jurídico não intervém nesse tipo de con�ito, a menos que envolva  ofensas de alguma ordem a uma das partes. No entanto, é pertinente a
intervenção pací�ca junto a tais con�itos, inclusive para prevenir agravamentos.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção CORRETA:
 
A) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
B) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justi�cativa correta da I.
C) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
D) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justi�cativa correta da I.
A Lei nº 13.140, de 26 de junho de 2015, dispõe sobre a mediação e a conciliação como meio de solução de controvérsias no âmbito da Administração Pública,
sendo considerado o marco legal da mediação no país. A aplicação da mediação de con�itos na seara pública tem como escopo uma virada cultural e exige
um novo comportamento do Estado, envolvendo a consensualidade. Se trata de um dispositivo novo e a doutrina ainda discute a sua aplicação e alcance, bem
como as medidas necessárias para a sua viabilização.
 
FONTE: FAGÚNDEZ, Paulo Roney Ávila; GOULART, Juliana Ribeiro. O marco legal da mediação no Brasil: aplicabilidade na Administração Pública. Revista de
Formas Consensuais de Solução de Con�itos, v. 2, n. 2, p. 148-164, 2016.
 
Considerando os pressupostos estabelecidos pela Lei n. 13.140/2015 (marco legal da Mediação no Brasil), avalie as a�rmativas a seguir: 
 
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https://ava.uniasselvi.com.br/academico/notas_e_avaliacaoes
03/02/2022 19:45 AVA
https://ava.uniasselvi.com.br/academico/notas_e_avaliacaoes/gabarito/705994 2/7
I-A lei propõe um meio de solução de controvérsias entre particulares. Sendo este um método heterocompositivo de resolução de con�itos no âmbito da
administração pública.
II-A lei estabelece o conceito, o objeto e os princípios da mediação, bem como o procedimento tanto judicial como extrajudicial.
III-A lei discorre sobre seleção e formação de mediadores judiciais e extrajudiciais.
 
É correto apenas o que se a�rma em:
A) II e III.
B) II, apenas.
C) I e III.
D) I e II.
Os métodos adversariais são aqueles pautados exclusivamente nas legislações e normas escritas. A resposta judicial segue os códigos de processo penal e
processo civil, assim como seus norteadores. Se vale também da jurisprudência encontrada nos diferentes tribunais, para além da própria Constituição Federal
e de obras que abordam os princípios do Direito em suas diferentes modalidades.
 
FONTE: NAZARETH, Eliana Riberti. Mediação para solucionar con�itos. Mente & Cérebro, 206 (XVII), 72-77, mar.10. São Paulo, 2010.
 
Considerando o trecho acima, pode-se dizer que nos métodos adversariais de administração de con�itos:
A) A decisão escuta e considera os desejos e propostas de ambas as partes. 
B) Os ditames, bem como a decisão, são determinados por um terceiro.
C) A sentença ou laudo soluciona o con�ito.
D) As partes não são colocadas em posição de enfrentamento entre si.
Os métodos de comunicação são os caminhos usados pelos indivíduos para solucionar ou não os con�itos. A disponibilidade para a relação é um facilitador
da comunicação, pois é só com o interesse no contato com o outro que os con�itos e ruídos de comunicação podem ser superados ou minimizados. Assim, os
indivíduos se posicionam e desenvolvem uma série de estratégias (métodos) para se comunicar. 
 
FONTE: SARTOR, Vicente Volnei de Bona. Con�itos, negociação e tomada de decisão na administração pública: livro didático. 2 ed. rev. Palhoça: UnisulVirtual,
2010. 124 p.
 
Para Sartor (2010), há diferentes métodos de comunicação em situação de con�ito. Alguns deles são chamados de:
 
A) Competição, Aproximação e Violência.
B) Competição, Aproximação e Acomodação.
C) Competição, Afastamento e Acomodação.
D) Competição, Aproximação e Afastamento.
Às críticas aos métodos pací�cos de soluções de con�itos a�rmam que esse modelo acaba por proteger criminosos, visto que, segundo os críticos, nega ou
minimiza a gravidade dos atos. Entretanto, o foco dos meios pací�cos não trata de proteger, mas sim de promover novas formas de posicionamento diante de
con�itos. O objetivo é desenvolver autonomia e independência na vítima e possibilitar formas alternativas à violência ao autor do ato, diminuindo assim o risco
de reincidência. 
 
FONTE: ZAPPAROLLI, C. R.; FREITAS JÚNIOR, A. R. de (Orgs.). Mediação e demais meios de resolução pací�ca de con�itos e a Polícia Comunitária. In:
SENASP. Curso Nacional de Promotor de Polícia Comunitária. Brasília, 2008. p.333-364.
 
Considerando os princípios da administração pací�ca de con�itos, avalie as a�rmativas a seguir:
 
I-O con�ito torna-se negativo, e até impassível de administração, quando o intuito de uma ou ambas as partes for ganhar e prejudicar o outro.
II-As relações não podem ser analisadas pela lógica binária do jurídico / não jurídico, certo / errado.
III-Meios pací�cos de solução de con�itos substituem os judiciais; logo, políticas públicas de justiça não judiciária deveriam substituir as de justiça judiciária.IV-No caso da Polícia, os meios adjudicatórios/jurisdicionais de administração de con�itos mostram-se os mais úteis, haja vista que a maior parte dos
con�itos com os quais tal instituição depara-se constituem fato típico criminal.
V-Humanos possuem con�itos baseados em questões objetivas. No entanto, as questões subjetivas tendem a ser as mais difíceis de administrar.
 
É correto apenas o que se a�rma em:
A) I, II e V.
B) II e III.
C) III, IV e V.
D) II, III er IV.
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Freud, fundador da abordagem psicológica denominada Psicanálise, é reconhecido por suas contribuições para os estudos da subjetividade. Abordou temas
complexos acerca do inconsciente humano, sendo um dos primeiros estudiosos do assunto. A partir desse interesse na construção social dos indivíduos,
teorizou em diversos momentos a respeito do con�ito interpessoal. Direcionou também suas análises para as causas e efeitos dos atos violentos na mente
humana, particularmente do sentimento de ódio. 
 
FONTE: GOMES, Maíra Marchi. Livro didático: Métodos autocompositivos de solução de con�itos (MASCS). Uniasselvi- Indaial/SC. 2021.
 
Considerando o trecho acima e as re�exões feitas pelos autores, Freud a�rmava que o potencial de respostas violentas diante de con�itos entre seres
humanos:
A) É gerado por impulsos individuais. Isso porque os seres humanos são pouco in�uenciados pelo grupo, tomando decisões baseadas apenas na
singularidade.  
B) Está no campo da normalidade, sendo parte inerente da subjetividade humana.
C) É gerado por psicopatologias, já que os indivíduos são seres naturalmente sociáveis e colaborativos, que buscam por meios pací�cos para solucionar
problemas. 
D) Está no campo da anormalidade, sendo considerado uma falha no desenvolvimento da capacidade de se relacionar e sentir satisfação na convivência
com o outro.
Após  inúmeros  estudos  realizados  pelo  Conselho  Nacional  de  Justiça (CNJ),  com  a �nalidade de  reduzir  os  índices  de  litigiosidade  no  Brasil,  a 
mediação  de  con�itos  foi  então inserida no ordenamento jurídico, com o advento da Lei nº 13.140/2015. Apesar disso, sua prática já havia sido reconhecida
anteriormente pela Resolução nº 125/2010 do CNJ, como política pública. A  inclusão  deste  novo  dispositivo,  coaduna-se  com  as  recentes 
transformações  do conteúdo e dos princípios do regime jurídico administrativo. 
 
FONTE: FAGÚNDEZ, Paulo Roney Ávila; GOULART, Juliana Ribeiro. O marco legal da mediação no Brasil: aplicabilidade na Administração Pública. Revista de
Formas Consensuais de Solução de Con�itos, v. 2, n. 2, p. 148-164, 2016.
 
Segundo a Lei nº 13.140/2015 (marco legal da Mediação no Brasil), a mediação será orientada pelos princípios de: 
 A) Imparcialidade do mediador; Isonomia entre as partes.
B) Autonomia da vontade das partes; Busca do consenso.
C) Imparcialidade do mediador; Desigualdade entre as partes; Autonomia da vontade das partes. 
D) Imparcialidade do mediador; Isonomia entre as partes; Autonomia da vontade das partes; Busca do consenso.
Segundo Nascimento (2003), existem as formas estatais e as civis de administração de con�itos, mas essas modalidades estão em constante interação entre
si. A predominância da administração estatal nos con�itos depende do regime instaurado naquela localidade. Em termos históricos, o monopólio do uso da
força, assim como a exclusividade do controle social se instala a partir do surgimento do Estado Moderno.
 
FONTE: NASCIMENTO, Nívio Caixeta. Entre as leis e o mundo: polícia e administração de con�itos numa perspectiva comparativa. Universidade de Brasília:
Tese de Doutorado, 2003.
 
A respeito da estrutura e funcionamento do sistema judicial brasileiro atual, avalie as a�rmações a seguir:
 
I-O domínio público, enquanto lugar apropriado particularizadamente após autorização do Estado, faz com que membros da sociedade desejem apenas serem
atendidos em seus direitos, não se preocupando em terem tudo o que o outro tem.
II-As negociações afetam posições desiguais em uma hierarquia includente, não sendo composições que produzem uma hierarquia social excludente.
III-As regras não se originam das partes envolvidas nos con�itos e são aplicadas particularizadamente, o que pressupõe competição entre as partes e
neutralidade do aplicador das regras.
IV-O sistema judicial hierarquiza as partes, e permite a explicitação do con�ito, entendido como algo que pode desestabilizá-lo.
 
É correto apenas o que se a�rma em:
 
 
A) II, III e IV.
B) I, III e IV.
C) I e II.
D) III.
Algumas práticas jurídicas não se orientam pelo paradigma da justiça tradicional, mas são atravessadas pelo paradigma da justiça restaurativa. Nesse formato
de justiça criminal participativa questiona-se não apenas o monopólio estatal da justiça criminal, mas o próprio uso dogmático do Direito penal positivo. Este
paradigma pode fundamentar a prática de qualquer pro�ssional que intervenha em casos de con�itos interpessoais e coloca em questão as de�nições da
palavra “justiça”.
 
FONTE: JUNQUEIRA G O D Finalidades da pena Barueri: Marueri 2004 154 p
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FONTE: JUNQUEIRA, G. O. D. Finalidades da pena. Barueri: Marueri, 2004. 154 p.
 
Considerando as informações apresentadas acerca da justiça restaurativa, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
 
I-De acordo com os princípios da justiça restaurativa, delega-se a administração dos con�itos às partes envolvidas no processo legal.
 
PORQUE
 
II-Na justiça restaurativa, o conceito de crime é complexi�cado e o direito é �exível culturalmente, sendo usado de maneira crítica e alternativa, considerando
as interpretações e os desejos daqueles direta e indiretamente envolvidos no con�ito.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção CORRETA:
A) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justi�cativa correta da I.
B) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justi�cativa correta da I.
C) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
D) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
A advocacia colaborativa é considerada um método consensual de resolução de con�ito, mas se diferencia dos métodos de negociação, mediação e
conciliação. Isso porque os pro�ssionais são dotados de técnicas e habilidades de comunicação e negociação, mas não exige neutralidade e imparcialidade
do pro�ssional, ou seja, mantém o advogado atuando em consonância com o âmago de sua pro�ssão, que é a defesa do melhor interesse do seu cliente.
 
FONTE: DENARDI, Eveline Gonçalves; MOURA, Isabel Cristina de; FERNANDES, Mariana Correa. As práticas colaborativas como um recurso para as situações
de divórcio. Revista da Faculdade de Direito da UFRGS, Porto Alegre, n. 36, vol. esp., p. 56-72, out. 2017. 
 
Considerando os princípios da advocacia colaborativa, avalie as a�rmativas a seguir:
 
I-A defesa de ambas as partes deve priorizar a colaboração em detrimento da competição.
II-A advocacia colaborativa não é indicada para casos de divórcio e dissolução de empresas familiares, por exemplo.
III-A advocacia colaborativa pode recorrer a uma equipe, de modo a atender o con�ito em sua complexidade. 
IV-O defensor colaborativo pode testemunhar no litígio (quando a solução do con�ito não é atingida por vias colaborativas) independente do desejo das partes.
 
É correto apenas o que se a�rma em:
A) I e III.
B) I, II e III.
C) II e III.
D) I, III e IV.
A Polícia Comunitária é uma �loso�a e uma estratégia organizacional que proporciona uma nova parceria entre a população e a polícia. Tal parceria baseia-se
na premissa de que tanto a polícia quanto a comunidade devem trabalhar juntas para identi�car, priorizar e resolver problemas contemporâneos, tais como
crime, drogas, medo do crime, desordens físicas e morais, e,em geral, a decadência do bairro, com o objetivo de melhorar a qualidade geral de vida da área.
 
FONTE: BRASIL. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP). Diretriz Nacional de Polícia Comunitária.
Brasília, 2019.
 
A partir do texto acima e das demandas e atividades atendidas hoje na polícia civil, considera-se que:

A) A oferta de uma abordagem não tradicional dos con�itos possibilita que a Polícia Civil dirija seus esforços repressivos a situações em que as técnicas de
mediação não alcançam uma solução satisfatória às partes.
B) Os meios adjudicatórios/jurisdicionais de administração de con�itos são su�cientes principalmente no caso da Polícia, que se depara continuamente
com con�itos que constituem fato típico criminal, aqueles com previsões normativas.
C) Há várias experiências de mediação dentro da polícia no Brasil. Entretanto, a pertinência deste tipo de resolução de con�itos não é reconhecida quando
aplicada a situações de competência das delegacias da mulher.
D) É inviável para a polícia civil do Brasil sistematizar ações de mediação ou mesmo planejarem um �uxo de atendimento não adversarial de con�itos.
O critério de escolha de uma das técnicas de administração de con�itos interpessoais é um  investimento (ou não) de ambas as partes naquela relação.
Signi�ca muito mais do que a simples discrepância entre o que foi dito e feito e o que foi escutado e interpretado. A forma escolhida pelas partes para
administrar o con�ito trata também dos esforços empregados por ambas as partes, com o objetivo �nal de dar ou não manutenção naquela relação. 
 
 
FONTE: SARTOR, Vicente Volnei de Bona. Con�itos, negociação e tomada de decisão na administração pública: livro didático. 2 ed. rev. Palhoça: UnisulVirtual,
2010. 124 p.
 
A partir do trecho acima e considerando os métodos de comunicação listados por Sartor (2010), um exemplo comum do método de resolução de con�itos
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denominado “acomodação” é quando:
A) Uma das partes renuncia ao direito de representar em relação a fatos que são previstos legalmente.
B) Ambas as partes concordam com a lógica ceder/ganhar. Isto é, estão dispostas em ceder em certos aspectos para ganhar em outros.
 C) Ambos os sujeitos decidem abandonar o debate. Os operadores de justiça muitas vezes sequer tomam conhecimento da existência destes con�itos.
D) Para uma das partes, o importante é ser o detentor da verdade, pouco importando a solução do con�ito. 
Assim como todos os outros modelos de justiça, a justiça restaurativa também propõe uma restauração. Mas essa restauração visa o reconhecimento dos
danos e das necessidades de ambos (autor e vítima), assim como a responsabilização e o tratamento das causas. Assim, a justiça restaurativa considera a
irreversibilidade dos danos. Foca-se no futuro, a �m de reparar o que foi perdido, seja ele um dano material, moral e/ou emocional.
 
FONTE: GOMES, Maíra Marchi. Livro didático: Métodos autocompositivos de solução de con�itos (MASCS). Uniasselvi - Indaial/SC. 2021.
 
A justiça restaurativa não propõe o abolicionismo das respostas tradicionais, mas sim que elas sejam usadas como segunda opção na administração de
con�itos. Cabe destacar que ambos os formatos de justiça (tradicional e restaurativa) reconhecem: 
A) A desigualdade dentro dos con�itos, mas não esperam equilibrá-la com suas propostas. Logo, servem para perpetuar a desigualdade, mantendo o status
quo. 

B) A desigualdade dentro do comportamento socialmente nocivo, e esperam equilibrá-la com suas propostas. Logo, admitem que a vítima merece algo e
autor deve algo e buscam proporcionar a equação.
C) A igualdade dentro das situações de violência, e esperam equilibrá-la com suas propostas. Admitem que tanto a vítima quanto o autor merecem algo e
buscam desbalancear a equação.
D) A igualdade dentro das situações de violência, e esperam desequilibrá-la com suas propostas. Admitem que tanto a vítima quanto o autor devem algo à
justiça e buscam balancear a equação.
Os casos de violência contra mulheres demandam da Polícia Civil ações que extrapolam suas atribuições legalmente constituídas e geram novas expectativas
ao sistema de segurança pública.  A polícia foi e é diariamente convidada a superar  a ideia de segurança pública como restrita ao combate à criminalidade e
aos processos de educação formal ou tradicionalmente concebidos. Às demandas trazidas às delegacias pelas mulheres e no desenvolvimento de serviços e
atividades consideradas "extrapoliciais", juntamente com o movimento feminista, apontaram a necessidade de mudanças das práticas e/ou a ressigni�cação
do trabalho ali desenvolvido.
 
FONTE: NOBRE, Maria Teresa e BARREIRA, César. Controle social e mediação de con�itos: as delegacias da mulher e a violência doméstica. Sociologias [on-
line]. 2008, n. 20, pp. 138-163.
 
Considerando o trecho acima, o conceito de conciliação pode ser de�nido como um método em que um terceiro imparcial, através da análise das posições,
conduz o processo na direção: 
 A) Do acordo, mantendo-se neutro, sem opinar ou propor soluções.
B) Do consenso, opinando e propondo soluções.
C) Do consenso, mantendo-se neutro, sem opinar ou propor soluções.
D) Do acordo, opinando e propondo soluções.
Há diferentes maneiras de se administrar con�itos e eles incluem tanto o âmbito judicial quanto o extrajudicial. A principal diferença entre esses métodos de
resolução está na caracterização, eles podem ser classi�cados como métodos auto ou heterocompositivos. Se usarmos �guras geométricas para ilustrá-los,
um seria um círculo e o outro um triângulo equilátero. 
 
FONTE: SILVA, R.F. da. Mediação de con�itos. Apostila do Curso Superior de Tecnologia em Segurança Pública. Florianópolis: ACADEPOL, 2008.
 
Considerando o trecho acima, são exemplos de métodos heterocompositivos de resolução de con�itos: 
A) Os Meios Jurisdicionais e a Arbitragem.
B) Os Meios Jurisdicionais e a Mediação.
C) A Arbitragem e a Conciliação.
D) A Arbitragem, a Conciliação e a Mediação.
A responsabilização proposta pela justiça restaurativa atinge a todos os envolvidos e promove práticas que humanizam a solução do con�ito. Todos têm a
dizer tanto da produção como da reparação da violência. A responsabilização pressupõe o abandono de leituras patologizantes ou moralistas da violência,
evitando classi�car as partes envolvidas em extremos opostos. 
 
FONTE: GOMES, Maíra Marchi. Livro didático: Métodos autocompositivos de solução de con�itos (MASCS). Uniasselvi- Indaial/SC. 2021.
 
Considerando os objetivos da justiça restaurativa, avalie as a�rmativas a seguir: 
 
ã ( d did d d l d d
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I-Reparação (pode ser um pedido de desculpas, mudança de comportamento,
restituição, uma demonstração de generosidade).
II-Reintegração (desenvolvimento do respeito pela pessoa lesada).
III-Inclusão (reconhecimento de interesses individuais e necessidades humanas).
 
É correto apenas o que se a�rma em:
A) I e III, apenas.
B) II e III, apenas.
C) I e II, apenas.
D) I, II e III.
A quantidade de encontros no método mediação é maior. Isto porque seu objetivo é mais complexo. Em termos jurídicos, é um objetivo menos relevante, visto
que não intenta chegar à verdade formal dos fatos. Mas em termos subjetivos  e humanos é de extrema relevância, pois possibilita às partes novas maneiras
de interpretar e lidar com os con�itos. 
 
FONTE: PINHO, Humberto Dalla Bernardina. O novo CPC e a mediação: re�exões e ponderações. Revista de Informação Legislativa. Brasília, 2011.
 
Sobre as de�nições de mediação, é possível a�rmar que: 
A) A solução buscada é a de consenso, e o acordo é objetivo secundário.
B) O mediador possui poder de decisão, e precisa ser escolhido em comum acordo.
C) O foco são as posições (os problemas), e não os interesses (as pessoas).D) Propõe-se a transformar a relação, e também con�itos intrapessoais.
Numa relação há sempre interação entre, ao menos, duas pessoas. Para que haja entendimento entre elas, é necessário que as diferenças de percepção sejam
administradas. Independente da intenção, quando se trata da comunicação humana, há no processo de olhar e ouvir uma reformulação subjetiva, que impede
que duas pessoas tenham a mesma percepção sobre algo. 
 
FONTE: SARTOR, Vicente Volnei de Bona. Con�itos, negociação e tomada de decisão na administração pública: livro didático. 2 ed. rev. Palhoça: UnisulVirtual,
2010. 124 p.
 
Acerca do método de comunicação em situações de con�itos denominado “colaboração”, avalie as seguintes a�rmações: 
 
I-Ambas as partes esperam que uma e outra saiam ganhando.
II-Há descon�ança e antipatia entre as partes.
III-A maior preocupação é quanto à preservação da relação.
IV-Mostra-se útil quando precisa-se preservar a relação, além dos objetivos.
V-As partes precisam se dispor a colaborar uma com a outra desde o início. 
 
É correto apenas o que se a�rma em: 
A) I, III e IV.
 B)  II, IV e V.
C) I, II e III.
D) III, IV e V.
Existem diferentes tipos de con�itos, e esse é um dos aspectos importantes na orientação das intervenções. Em termos de respostas jurídicas, há con�itos
que sequer podem ser judicializados. E, mesmo aqueles que são previstos em alguma normativa, podem também ser abordados de maneiras pací�cas.
Entretanto, no Brasil, existem características históricas, políticas, econômicas e culturais envolvidas na resposta estatal e civil aos con�itos. Isso faz com que a
primeira abordagem e, muitas vezes a única, seja aquela apresentada pelo Estado, de ordem penal.
 
FONTE: SARTOR, Vicente Volnei de Bona. Con�itos, negociação e tomada de decisão na administração pública: livro didático. 2 ed. rev. Palhoça: UnisulVirtual,
2010. 124 p.
 
Considerando o trecho acima e levando em conta os tipos de con�itos interpessoais existentes, avalie as a�rmações a seguir:
 
I-Segundo o autor Sartor (2010), há basicamente três tipos de con�itos interpessoais. Os Con�itos de Interesses, os Con�itos de Valores e os Con�itos de
Direitos. 
II-O con�ito de interesse se refere àquilo que desejamos ser ou obter. Esses geram em termos jurídicos basicamente ações condicionadas à representação.
III-O con�ito de valores se refere a conceitos e princípios pessoais. Nesses casos, o ordenamento jurídico intervém a respeito apenas quando as diferenças
geram ofensas de alguma ordem. 
IV-Os con�itos de direitos são relativos aos direitos previstos em lei. Apesar de existirem diferentes tipos de direitos, todos exigem o procedimento legal. Isto é,
todas as ações são incondicionadas à representação, não existindo a possibilidade dos sujeitos se recusarem a representar. 
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03/02/2022 19:45 AVA
https://ava.uniasselvi.com.br/academico/notas_e_avaliacaoes/gabarito/705994 7/7
 
É correto apenas o que se a�rma em:
 
A) IV.
B) I e III, apenas.
C) I, II e III.
D) II e IV.
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