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Exame do Paciente ✓ - Estado de saúde geral do paciente (O histórico médico e odontológico indica a necessidade de cuidados especiais) - Pesquisa de hábitos parafuncionais (morder o lábio, bochecha, umidecer os lábios) - Observação de estado psiquico do paciente ✓ - Aspecto facial - DVO (relaciona-se com bruxismo, apertamento, atrição) - Suporte labial - Linha do sorriso - Projeção do mento - Acúmulo de saliva nas comissuras - Queilite - DTM - Fala do paciente ✓ - Tecidos moles (Lesões) - Dentes (cáries, restaurações, higiene, estética, número e disposição, vitalidade pulpar, tamanho da coroa, inclinação) - Periodonto (Exsudato, recessão, furca, mobilidade) - Relações Oclusais (Procurar sinais de colapso da oclusão, como mobilidade, perda de suporte ósseo, identificar oclusão patológica) - Exame da área edêntula (rebordo, tecido ósseo) ✓ - Fornece dados sobre lesões, raízes residuais, corpos estranhos, qualidade e quantidade ósssea. - Radiografia panorâmica - Radiografia periapical, técnica do paralelismo, nas áreas de interesse para verificar questões como altura da crista, lesões periapicais e qualidade de tratamentos endodônticos - Radiografias interproximais são úteis para verificar adaptação de prótese antiga e são mais precisas na visualização das cristas. ✓ - Modelo de gesso montado em ASA na posição RC para observação faciitada das relações intermaxilates, ajustes oclusais, inclinação das unidades dentais. - Enceramento diagnóstico - Confeccção de coroa provisória e guia cirúrgico para instalação de implantes ✓ - Feito após exame clínico, radiográfico e montadem dos modelos de estudo em ASA - Número e comprimento de implantes para suportar a prótese - Disposição de dentes no arco - Proximidade entre implantes e dentes naturais (Espaço mínimo de 7mm entre dentes adjacentes, 1,5mm entre dente e implante e 3mm entre dois implantes) - Grau de reabsorção óssea vertical e horizontal, avaliar dentes remanescentes e supote ósseo - Aspecto financeiro - Previsibilidade estética - Experiência e conhecimento do CD - Condição psicológica do paciente. Preparos Dentais ✓ ▪ RETENÇÃO (Vertical) - Característica de impede o deslocamento axial da restauração quando submetida às forças de deslocamento. - Quanto mais paralelas as paredes axiais, maior a retençao friccional. O aumento exagerado da retenção friccional dificulta a cimentação pela resistência ao escoamento do cimento, causando desajuste oclusal e cervical - Conicidade: convergência de 6º a 20º - Quanto maior a coroa, maior a superfície de contato e a retenção final. Nos dentes longos deve- se aumentar a inclinação e nos curtos deixar a parede próxima do paralelismo - Retenção adcional: Sulco, caixa, conduto, textura superficial. ▪ RESISTÊNCIA / ESTABILIDADE (Horizontal) - Evita deslocamento da prótese por forças oclusais oblíquas - Magnitude e direção da força: Força de grande intensidade e lateral, como nos pacientes com bruxismo. - Relação altura/Largura do preparo: A altura deve ser igual a largura, quando isso não for possível deve-se confeccionar caneletas ou caixas, caso contrário a prótese terá um grande raio de rotação. - Integridade do dente preparado: A porção coronal íntegra resiste às forças laterais. ▪ RIGIDEZ ESTRUTURAL: - O preparo deve ser feito de forma que a restauração apresente estrutura suficiente para que o metal e a cerâmica resista às forças mastigatórias e não comprometam a estética e o tecido periodontal ✓ ▪ PRESERVAÇÃO DO ÓRGÃO PULPAR - O preparo excessivo diminui a retenção e a resistência do remanescente dentário, sensibilidade, sobrecontorno da prótese, problemas estéticos e periodontais ▪ PRESERVAÇÃO DA SAÚDE PREIODONTAL - É necessário que o preparo estenda-se o mínimo possível no sulco gengival. - Intrassulcular se: estética para mascarar cinta metálica, cárie ssubgengival, fraturas, mecânica. ▪ ESTÉTICA - Preservar o estado de saúde do periodonto e confeccionar prótese com cor, forma e contorno correto. ✓ ▪ OMBRO OU DEGRAU ARREDONDADO - Ângulo de 90º - Contraindicado em coroas curtas - Provoca um tipo de junção que dificulta o escoamento do cimento, acentuando desajuste oclusal e cervical. ▪ OMBRO OU DEGRAU BISOLADO - Ângulo de 90º + Bisel - Colar de reforço que reduz as alterações dimensionais e o desajuste marginal - Exclusivamente nas faces em que as estética for indispensável ▪ CHANFRADO - Término arredondado - Ideal porque permite espessura adequada para as facetas estéticas e seus suportes metálicos - Indicado para coroas com ligas básicas por apresentarem mais resistência e dureza, podendo assim ter infraestrutura mais fina. ▪ CHANFRETE - Junção entre a parede axial e a gengiva é feita por um segmento de círculo de pequena dimenção, metade do chanfrado. - Indicado para coroa total metálica e como término cervical nas faces lingual e linguiproximal das coroas metaloplasticas e metalocerâmicas. ✓ ▪ TÉCNICA DA SILHUETA 7. Acabamento (cíngulo e concavidades) 1. Sulco de orientação cervical - Broca 1014 - Ângulo de 90º 2. Sulco de orientação vestibular/lingual Broca 3216, 2215, 4138 3. Sulco de cervical Broca 3216, 2215, 4138 4. União dos sulcos Broca 3216, 2215, 4138 5. Desgaste Interproximal Broca 3203 6. Desgaste incisal Coroas Provisorias ✓ ▪ FUNÇÕES - Proteção pulpar - Estética - Manter tecido gengival em posição - Função - Devolver DVO ▪ FATORES QUE LEVAM AO INSUCESSO - Coroas provisórias que se deslocam com facilidade - Desajustes ou fraturar marginais que provocam sensibilidade - Inflamação gengival e sangramento localizado - Contatos proximais insulficientes - Limitação mastigatória - Migração e exclusão de pilares ▪ CARACTERÍSTICAS - Proteção pulpar: A falta de adaptação leva a infiltração marginal - Proteção periodontal: Função primária de preservar a integridade periodontal, a adaptação marginal mantem a arquitetura normal do tecido gengival. - Ponto de contato interproximal: Deve proporcionar espaço para a papila interproximal sem comprimi-la e permitir a higienização correta, fonética e estética. - Reestabelecimento da estética - Contato oclusal: Contato oclusal uniforme e reestabelecimento de DVO e de oclusão fisiológica. - Resistência aos esforços mastigatórios ✓ ▪ TÉCNICA DIRETA: Prótese unitária, feito na própria boca ▪ TÉCNICA INDIRETA: Próteses múltiplas, feitas em laboratório ✓ ▪ RESINA ACRÍLICA: PMMA (Microesferas de polimetilmetacrilato), Temperatura pressão e ambiente. Resina polimérica. Pó + líquido. Depende de temperatura, pressão e ambiente influenciam na polimerização. Muita rugosidade e porosidade que influenciam no acúmulo de bactérias, precisa de espessura de pelo menos 1 mm. ▪ RESINA BISACRÍLICA: Superior à PMMA. Apresentam naturalidade, alto brilho e polimento, estabilidade de cor, facilidade de manipulação, baixo tempo de presa, baixa contração, ideal para mock-ups, baixa liberação de calor, alta resistência e, sendo assim, preços elevados. Pode ter menor espessura, mas os provisórios precisam ser unidos para ela ter mais resistência. ➢ FASES DA RESINA ACRÍLICA 1. Arenosas: Líquido de superfície brilhante 2. Fibrosa: Perda gradual de brilho e aumento da viscosidade. 3. Fase plástica ou de trabalho: Consistência lisa e maleável, resina não gruda. 4. Elástica ou Borrachoide: Massa rugosa, não-maleável, exotermia. 5. Rígida: Massa completamente rígida. ✓ TÉCNICA DIRETA ▪ Desvantagem - Alteração de cor - Alta porosidade - Pouca durabilidade - Dano por exotermia ▪ VANTAGENS - Fácil confecção - Tempo clínico relativamente baixo - Adaptação marginal razoável- Relação oclusal satisfatória - Fácil reparo ▪ MÉTODO DA MATRIZ (anterior) 1. Preparo do dente 2. Seleção do dente de estoque 3. Adaptação e preparo do dente de estoque 4. Lubrificar o preparo, dentes adjacentes e gengiva 5. Acréscimo de resina por lingual/palatina 6. Verificação de contorno anatômico 7. Ajuste oclusal 8. Acabamento e polimento - Reembasamento: Desgastar o término e colocar um pouco de resina para depois reembasar ▪ MÉTODO DA BOLINHA (posterior) 1. Preparo do dente 2. Manipulação de pequena quantidade de resina 3. Lubrificar o preparo, dentes adjacentes e gengiva 4. Fazer uma bolinha com a resina, colocar sobre o preparo e ocluir 5. Preparar término 6. Preparar anatomia (arestas, sulco longitudinal, cúspides, cristas) 7. Ajuste oclusal 8. Acabamento e polimento ✓ TÉCNICAS INDIRETAS - Moldagem -> laboratório (provisório oco por dentro que precisa reembasar novamente ou moldagem do dente já preparado) - Mais durável (Resina termo que tem polimento e resistência melhor) - Saúde periodontal - Integridade marginal ✓ - Cimento sem eugenol - Baixa viscosidade usado para reter coroas provisórias e promover o selamento entre a coroa e o dente. - Uma das vantagens do uso desse cimento quando comparado aos cimentos convencionais, é a sua maior retenção, microinfiltração e biocompatibilidade aceitável. - O dente precisa estar limpo - Cimento na coroa e no somente no término para não criar batente - Remover todos os excessos Nucleos Metalicos Fundidos ✓ - Existindo a metade da estrutura coronal, de preferencia envolvendo o terço cervical, o restante da coroa pode ser restaurado com material de preenchimento, usando meios adicionais de retenção fornecidos por pinos rosqueáveis em dentina. ✓ - A escolha do pino deve ser um que, associado ao cimento, proporcione ao conjunto (raiz/cimento/pino) uma estrutura semelhante à de um monobloco. ✓ Quando o remanescente coronal não é suficiente para prover resistência estrutural. - Remoção material obturador contido na câmara pulpar até a embocadura do conduto. - Preservar o máximo de estrutura dentária - Preparo de pequenas caixas de 2mm para criar uma base de sustentação para o núcleo quando a raiz apresentar estrutura suficiente. - O comprimento do pino deve ser igual a pelo menos 2/3 do remanescente e pelo menos metade do suporte - Deve apresentar até um terço do diâmetro total da raiz, determinado também pela comparação do diâmetro da broca com o conduto. - As paredes inclinadas dos condutos apresentam menos retenção que as paralelas - Núcleos jateados com alumínio ajudam na retenção. - Cimentação com fosfato de zinco • TÉCNICA DIRETA 1. Pinjet que se adapte ao conduto e que se estenda 1cm além da coroa. É essencial que exista espaço entre o pino e as paredes axiais 2. Lubrificar conduto e porção coronal 3. Molda-se o conduto introduzindo a resina com pincel e envolvendo o bastão com resina que é inserido no conduto, verificando se atingiu toda a extensão. O material em excesso é acomodado no bastão para confeccionar a porção coronal do núcleo. Durante a polimerização o bastão deve ser removido e novamente introduzido varias vezes no conduto para evitar que o núcleo fique retido. 4. Corta-se o bastão a nível oclusal/incisal e procede-se ao preparo da porção coronal. 5. A parte coronal deve apenas complementar a estrutura dentária perdida, dando forma e característica de coroa preparada. - A liga metálica a ser utilizada na fundição deve apresentar resistência suficiente para não se deformar sob ação das forças mastigatórias. - A adaptação do núcleo no interior do conduto deve ser passiva. - Antes da cimentação o conduto deve ser limpo com solução descontaminante, lavado com água e completamente seco. - Cimentação com fosfato de zinco • TÉCNICA INDIRETA - Utilizando modelo de trabalho - Preparo da coroa segue os mesmos princípios - Arredondar bordas - Silicona de adição ou condensação - Adapta-se um fio ortodôntico com comprimento um pouco maior que o conduto e uma ligeira folga em sua volta. Os fios devem apresentar em sua extremidade voltada para a face oclusal/incisal um sistema de retenção que pode ser confeccionado com godiva e aplica- se o adesivo em toda a extensão do fio. - Os fios são envolvidos com o material e colocados em seus respectivos condutos - Após fundidos, os núcleos são adaptados nos condutos como descrito anteriormente e em seguida são cimentados. • PINOS PRÉ-FABRICADOS (Fibra de vidro) - Técnica direta também pode ser empregada - Coloração compatível - Não sofre corrosão - Dispersa laboratório - Preservação do tecido radicular - Fraturas menos agressivas ao dente - Não oxida - Cimento resinoso - Fibras longitudinais - Não usar em dentina terciária para não oxidar - Fatores que comprometem a resistência da união: Umidade do conduto, quantidade de adesivo em seu interior, distância da porção mais apical ao ponto de incidência da luz fotopolimerizadora, agentes oxidantes, variação do substrato dentinário e etc. • - Quanto menor a linha de cimentação, melhor. O pino deve estar bem adaptado no conduto. • ADESÃO INTRARRADICULAR Dentina – Cimento – Pino - Depende da qualidade do substrato - Substância e cimento endodôntico o Caso haja eugenol, deve-se esperar 3 dias para cimentação o Substância irrigadora – 7 dias • SISTEMAS ADESIVOS E SISTEMAS RESINOSOS - Fotopolimerizador não deve ser usado em conduto - Químico - Dual
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