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Acesso Coronário de Pré-Molares e Molares

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Acesso Coronário de Pré-Molares e Molares 
 
1° PRÉ-MOLAR SUPERIOR: 
 
▪ O que diferencia ele dos outros prés: 
→ 2 raízes, normalmente separadas (mas 
podem ser bifurcadas). 
 
▪ Secção transversal do canal palatino: 
→ Ligeiramente maior que o canal 
vestibular – cuidado na instrumentação. 
 
▪ Cuidados na trepanação e desgaste 
compensatório: 
→ Dente mais achatado no sentido mésio-
distal e mais alongado no sentido 
vestíbulo-lingual. 
2° PRÉ-MOLAR SUPERIOR: 
 
▪ Normalmente possui 1 raiz; 
 
▪ Cuidados na trepanação e desgaste 
compensatório: 
→ Dente mais achatado no sentido mésio-
distal e mais alongado no sentido 
vestíbulo-lingual. 
PRÉ-MOLARES INFERIORES: 
 
▪ 1 raiz; 
 
▪ Pode apresentar canais em C e canais 
acessórios (1° PM); 
 
▪ Cuidados na trepanação: 
→ 2 angulações, a primeira é 
aproximadamente em 45° e a segunda 
paralela ao longo eixo do dente. 
 
▪ Estruturas nobres próximas: 
→ Forame mentoniano e canal mandibular. 
 
 
 
 
1° MOLAR SUPERIOR: 
 
▪ 3 raízes, com 3 a 4 canais; 
 
▪ Raiz palatina é maior e o canal é mais 
volumoso; 
 
▪ Raiz mesiovestibular é estreita e 
curva; 
 
▪ Raiz distovestibular é mais reta que a 
MV; 
 
▪ O 4° canal está na raiz 
mesiovestibular; 
 
▪ Ponto de eleição deve preservar a 
ponte de esmalte. 
 
2° MOLAR SUPERIOR: 
 
▪ 3 raízes, com 3 a 4 canais; 
 
▪ Raízes menos divergente, mais curtas 
e mais curvadas e fusionadas. 
 
1° MOLAR INFERIOR: 
 
▪ 2 raízes, com 3 a 4 canais; 
 
▪ 3 canais: 2 na RM e 1 na RD - 4 
canais: 2 canais em cada raiz; 
 
▪ Raiz mesial levemente curvada para 
distal e na instrumentação a lima deve 
seguir a anatomia do dente; 
 
▪ Raiz mais reta e volumosa é a distal. 
 
2° MOLAR INFERIOR: 
 
▪ 2 raízes com 3 a 4 canais; 
 
▪ Canais mais curvos; 
 
▪ Canal distal apresenta formato em C. 
Lara de Aquino Santos 
 
Conceito: 
→ Preparo de uma cavidade que inclui a porção coronária removida para ter acesso à cavidade 
pulpar; 
→ É o tempo operatório que engloba desde o acesso a câmara pulpar, preparo, até a obtenção 
da configuração final da cavidade pulpar, limpeza, antissepsia e localização dos orifícios de 
entrada dos canais radiculares. 
Princípios de Acesso: 
 
1. TREPANAÇÃO DA CÂMARA PULPAR: 
→ Cair no ‘‘vazio’‘; 
→ Se inicia com o estabelecimento de uma área de eleição, confecção de uma forma de 
contorno inicial e exposição da câmara pulpar; 
→ Através de brocas diamantadas esférica (1011-1016). 
 
2. FORMA DE CONTORNO: 
→ Remoção completa do teto da câmara pulpar e preparo das paredes vestibulares e palatina 
com a broca de dentro para fora; 
→ Através de brocas diamantadas esférica (1011-1016). 
 
3. FORMA DE CONVENIÊNCIA: 
→ Desgaste compensatório em paredes de esmalte e dentina; 
→ Possibilitar o acesso livre e direto ao canal radicular, facilitando a instrumentação e 
obturação; 
→ Através de brocas tronco cônica de ponta inativa (3080-3083), no sentido de dentro para 
fora, com o intuito de alisar as paredes deixando planas e expulsivas, finalizar a remoção do 
teto da cavidade pulpar e remoção do ombro; 
→ Utilizar sonda exploradora reta para localizar os canais e verificar a presença de teto e 
ombro. 
 
 A não remoção completa do teto da câmara pulpar pode levar ao escurecimento da coroa 
dentária pela retenção de restos pulpares, sangue e resíduos, além de dificultar o acesso 
ao canal radicular. 
 
Cuidados Básicos Antes do Acesso: 
→ Dispor de uma radiografia periapical (paralelismo); 
→ Verificar inclinação do dente e raízes; 
→ Remover toda a dentina cariada e restaurações; 
→ Alisar as superfícies pontiagudas dos dentes, para facilitar o isolamento absoluto; 
→ Estabelecer a área de eleição adequada de acordo com as características anatômicas. 
Lara de Aquino Santos 
 
Pré-Molares Superiores: 
 
ÁREA DE ELEIÇÃO: 
 
Área central da superfície oclusal, junto à 
fossa central. 
DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO: 
 
Vertical, paralela ao longo eixo do dente, no 
sentido do canal palatino. 
 
FORMA DE CONTORNO: 
 
Ovalada, achatada no sentido mesiodistal, 
com extensões maiores de preparo no 
sentido vestibulopalatino. 
FORMA DE CONVENIÊNCIA: 
 
Remoção completa do teto e o preparo das 
paredes laterais da câmara pulpar, a fim de 
permitir um acesso reto e direto aos canais 
radiculares. 
Pré-Molares Inferiores:
 
ÁREA DE ELEIÇÃO: 
 
Área central da superfície oclusal, com 
discreta tendência para a mesial do dente. 
 
 
DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO: 
 
Duas direções, primeira aproximadamente 
45° e a segunda vertical, paralela ao longo 
eixo do dente. 
FORMA DE CONTORNO E FORMA DE CONVENIÊNCIA SEMELHANTE À DOS 
PRÉ-MOLARES SUPERIORES. 
Lara de Aquino Santos 
 
Molares Superiores: 
 
ÁREA DE ELEIÇÃO: 
 
Na superfície oclusal, no centro da fossa 
mesial. 
DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO: 
 
Vertical, paralela ao longo eixo do dente, 
com a broca posicionada para o canal de 
maior volume (palatino). 
 
FORMA DE CONTORNO: 
 
Triangular, com a base voltada para 
vestibular e o vértice voltado para a 
palatina. 
FORMA DE CONVENIÊNCIA: 
 
Remoção completa do teto e o preparo das 
paredes laterais da câmara pulpar, a fim de 
permitir um acesso reto e direto aos canais 
radiculares. 
 
Molares Inferiores: 
ÁREA DE ELEIÇÃO: 
 
Na superfície oclusal, no centro da fossa 
mesial. 
DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO: 
Vertical, paralela ao longo eixo do dente. 
FORMA DE CONTORNO: 
 
Triangular, irregular ou trapezoidal (2 
canais na RD) com a base voltada para 
mesial e o vértice voltado para distal. 
FORMA DE CONVENIÊNCIA: 
Remoção completa do teto e o preparo das 
paredes laterais da câmara pulpar. 
Lara de Aquino Santos

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