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Fisiologia do ciclo menstrual Conceito: Marca período de vida produtivo da mulher Início: menarca – Término: menopausa. Ciclo menstrual: depende de um complexo mecanismo hormonal que compreende o eixo HHO. Pós-menarca: ciclos mais longos nos primeiros 5-7 anos Perimenopausa: ciclos mais curtos irregulares Padrão normal do ciclo • Duração ciclo: 21 a 35 dias • Duração fluxo: 2 a 6 dias • Perda sanguínea: 20 a 60 ml Fases Produção e perda folicular Atresia acontece em todas as circunstâncias fisiológicas ✓ Da infância a Perimenopausa ✓ Não para na gravidez, ovulação ou períodos de anaovulação ✓ São ovulados 400 a 500 durante a vida reprodutiva Desenvolvimento gestacional • Folículos primordiais ✓ Origem das céls. germinativas – endoderma do saco vitelino. ✓ Com 5-6sem > migram para a placa genital. ✓ Com 6-8sem > multiplicação por mitose. ✓ 16-20s: 6 a 7 milhões ✓ Passam por meiose e estacionam no diplóteno da prófase, com uma camada de céls. da granulosa >> é o folículo primordial. A partir da puberdade – desenvolvimento do folículo ✓ Primordial: 0,03 a 0,05mm – oócito primário (prófase da meiose I) + uma camada de granulosa ✓ Primário: multiplicação céls da granulosa – teca interna e externa (independe de gonadotrofina) ✓ Pré-antral: granulas com receptores de FSH e zona pelúcida, teca com receptores de LH. Angiogênese – acesso de LH e FSH no local. Ciclo ovariano • Fase folicular • Fase Ovulatória • Fase lútea – duração 14 dias (estável) Ciclo uterino • Fase proliferativa • Fase secretora ✓ Antral: terciários do antro acumulo de secreção estrógeno das céls da granulosa (antro). Precoces: 0,2 a 5mm. Há teca interna e externa. Tardios: 10 a 20mm. A granulosa tem várias céls e forma a corona radiata. ✓ Pre-ovulatório: >20mm Ao final, o oócito primário completa a meiose I e para na metáfase da meiose II. Cels granulosas maiores e as da teca ricamente vascularizadas. Recrutamento folicular ✓ Amadurecimento dos folículos até o estágio pré-ovulatório demora muitos ciclos (85 dias) ✓ Grande parte desse tempo não depende de regulação hormonal ✓ 3 a 11 folículos Eixo hipotalâmico hipofisário gonodal • GnRH ✓ Liberação PULSÁTIL por núcleos hipotalâmicos ✓ Sistema porta-hipofisário ✓ Estimulação da Adenohipófise para a secreção de Lh e FSH • LH e FSH ✓ Desenvolvimento folicular tardio (crescimento maturação de folículos ovarianos) ✓ Ação nos ovários para a síntese de estrógeno e progesterona • ESTRÓGENOS E PROGESTERONA ✓ Exercem influência através de mecanismos de feedback - ou+, diretamente na hipófise ou no hipotálamo, dando continuidade aos eventos que caracterizam o ciclo. Dominância folicular Processo pelo o folículo dominante evita a atresia e inibe o desenvolvimento dos outros folículos Ovulação ✓ Produção de estradiol – aumentada no folículo dominante ✓ Pico pré-ovulatório de estradiol ✓ Pico pré ovulatório de LH ✓ Ovulação ✓ Início da fase lútea 1. Morte do corpo lúteo → queda da progesterona, estradiol e inibina A. 2. Aumento do FSH pelo feedback negativo 3. Grupo de folículos recrutados (15 oi mais) avança no seu desenvolvimento pelo estimulo do FSH 4. Folículos secretam estrogênio: estímulo à proliferação do endométrio 5. Feedback negativo p/ FSH na pituitária: produção de inibina B pelos folículos, paralelamente diminui LH. 6. Aumento da do LH – resposta bifásica – devido a concentração e tempo de duração da elevação do estradiol. 7. Pico de LH 8. LH promove luteinização das células da granulosa no folículo dominante – produção de progesterona. 9. Progesterona facilita o feedback positivo do estrogênio, que aumenta a elevação do FSH e causa o pico de LH. 10. Folículo maduro – 24 a 36h após o pico de LH que estimula o aumento postaglandinas e enz proteolíticas na parede celular do folicular e estimula o óocito reassumir a meiose, causando ovulação. 11. Ovulação 12. A ovulação marca a transição para a fase lútea -secretória 13. Estrogênio cai até o meio da fase lútea – depois estrogênio aumenta por causa da secreção do corpo lúteo (este secreta inibina A). 14. Estrogênio, progesterona e inibina A elevados durante a vida do corpo lúteo → inibem gonadotrofinas e crescimento de outro folículo dominante 15. Morte do corpo lúteo, queda dos hormônios e início de novo ciclo. Gravidez: O embrião atinge o útero e a placenta secreta um hormônio chamado de hCG que impede a degeneração do corpo lúteo → tem a função de manter a produção de P e E → A produção ovariana destes hormônios inibe a produção hipofisária de LH e FSH, impedindo o estímulo de novos folículos ovarianos e, conseqüentemente, a ovulação durante todo o período da gestação. **hCG placentário mimetiza LH e estimula a produção de progesterona pelo corpo lúteo. Posteriormente a própria placenta produz progesterona. Teoria duas células duas gonadotrofinas ✓ Ovários com função endócrina (esteroidogênese) e gametogênica (foliculogênese) ✓ Esteroidogênese: o LH nas células da teca transforma colesterol em androgênio e o FSH nas células da granulosa: transforma androgêno em estrogénio (aromatização) ** Os hormônios são encontrados ligados a proteínas plasmáticas (SHBG) – Interferência de fatores extrínsecos. Endométrio ✓ 2/3 superiores proliferam e descamam (não gravido) Porção cíclica = decídua funcional: ✓ zona intermediária (estrato esponjoso – profunda ✓ zona compacta (estrato compacto: superficia. ✓ Decídua basal: fonte de regeneração do endométrio – não prolifera significativamente. Duas fases: 1. Proliferativa – D1 do ciclo menstrual – primeiro dia do sangramento, por convenção. - Inicialmente, 1 a 2mm → crescimento progressivo da decídua funcional através de mitoses por estímulo de estrogênico para receber o embrião: glândulas endometriais alongam-se e ficam tortuosas. - Estruturas vasculares são raras e o estroma é denso. 2. Depois da menstruação – a decídua basal tem glândulas primordiais e escasso estroma junto ao miométrio. - 48-72h pós ovulação - Secreção da progesterona → converte endométrio para secretor (as glândulas produzem secreção rica em proteínas). - Aa. espiraladas alongam-se e se contorcem. - Histologia: 2d antes da menstruação: aumento de linfócitos PMN que anunciam o colapso do estroma e a menstruação. Menstruação: descamação da decídua funcional Causas: fim do corpo lúteo e da sua secreção de estrogênio e progesterona e prostragladinas locais → espasmos vasculares locais→ isquemia endometrial → liberação de lisossomos e enzimas proteolíticas→ destruição tecidual. As prostaglandinas também causam contrações miometriais.
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