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1 SINAIS VITAIS E ANTROPOMETRIA PEDIÁTRICA RESUMO 2 SINAIS VITAIS ➢ SIGNIFICADO • Expressam o funcionamento dos sistemas orgânicos mais importantes para a manutenção da vida. • Os valores encontrados e a identificação de tendências, diferenças e desvios revelam as alterações físicas e funcionais que estão se processando naqueles sistemas. ➢ TEMPERATURA CORPÓREA • Axilar o 35,9ºC a 36,9ºC • Retal o 36,2ºC a 38ºC • Oral o 35,8ºC a 37,2ºC ➢ FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA • Observar durante 1 minuto • No recém nascido, a velocidade respiratória é rápida e o ritmo é bastante irregular • Tipo respiratório o No lactente é abdominal ou diafragmática; o No pré-escolar transforma-se lentamente em toracoabdominal; o Após os 7 anos predomina o tipo torácico. • FREQUÊNCIA CARDÍACA • Pulso o Palpação ▪ Lactentes Pequenos, Artérias femural, temporal e pediosa. ▪ Lactentes maiores e demais faixas etárias, Artérias braquial, radial, femural, carótida, temporal, pediosa e poplítea o Ausculta ▪ Pulso Apical GRUPO IDADE FREQUÊNCIA NA VIGÍLIA FREQUÊNCIA NO SONO Neonatos 0 a 1 mês 120 a 205 bpm 100 a 160 bpm 3 Lactentes 1 mês a 1 ano 100 a 180 bpm 90 a 160 bpm Crianças de colo 1 a 2 anos 98 a 140 bpm 80 a 120 bpm Pré-escolares 3 a 5 anos 80 a 120 bpm 65 a 100 bpm Escolares 6 a 12 anos 75 a 118 bpm 60 a 90 bpm Adolescentes 12 a 15 anos 60 a 100 bpm 50 a 90 bpm ➢ PRESSÃO ARTERIAL • A aferição da PA nas consultas de rotina deve ser realizada obrigatoriamente a partir dos 3 anos de idade. • Dependendo da história familiar de doenças cardiovasculares e do grau de sobrepeso ou obesidade da criança, a PA deve ser medida com maior frequência. • O manguito de tamanho apropriado deve, obrigatoriamente, cobrir de 80% a 100% da circunferência do braço e ter largura correspondente a 40% da circunferência do braço no ponto médio entre o acrômio e o olécrano. GRUPO IDADE VARIAÇÃO ESPERADA Neonatos 0 a 1 mês Sistólica: 67 a 84 Diastólica: 35 a 53 Lactentes 1 mês a 1 ano Sistólica: 72 a 104 Diastólica: 37 a 56 Crianças de colo 1 a 2 anos Sistólica: 86 a 106 Diastólica: 42 a 63 Pré-escolares 3 a 5 anos Sistólica: 89 a 112 Diastólica: 46 a 72 Escolares 6 a 12 anos Sistólica: 97 a 120 Diastólica: 57 a 80 4 Adolescentes 12 a 15 anos Sistólica: 110 a 131 Diastólica: 64 a 83 ANTROPOMETRIA ➢ PESO • O Peso é o indicador mais comumente usado para o controle do crescimento e avalia a massa corporal da criança. • Os lactentes devem ser pesados nus e as crianças maiores com peças íntimas para respeitar sua necessidade de privacidade • Consideram-se normais tanto uma perda de peso de até 10% ao nascer quanto a sua recuperação até o 15º dia de vida. • Caso a criança chore muito ou fique muito agitada sobre a balança, pesá-la no colo de um adulto, e depois deve pesar-se sozinha para verificar a diferença dos pesos. • A curva horizontalizada ou descendente ocorre quando o ganho de peso está insatisfatório, indicando, respectivamente, o perigo e grande perigo de agravo de crescimento. • Variáveis do peso o Primeiro trimestre: 750 a 900g/mês o Segundo trimestre: 600g/mês o Primeiro semestre: 20g/dia o Terceiro trimestre: 300 a 400g/mês o Quarto trimestre: 300 a 400g/mês o Segundo semestre: 15g/dia o 5 meses = Peso ao nascer x 2 o 12 meses = Peso ao nascer x 3 ➢ ESTATURA • A estatura indica o crescimento linear do corpo • Resulta inteiramente do crescimento do esqueleto e consiste na soma da altura dos seus componentes o Pernas o Pélvis o Coluna vertebral o Cabeça • As crianças menores de 2 anos devem ser medidas deitadas (comprimento • Crianças com 2 anos ou mais devem ser medidas em pé (estatura). • Existe uma diferença de 0,7cm entre a estatura da criança medida deitada e em pé. • Se a estatura de uma criança de 2 ou mais anos for aferida deitada, deve-se diminuir 0,7cm do valor antes de registrá-lo no gráfico. • Variáveis de estatura o Primeiro trimestre: 3 cm/mês o Segundo trimestre: 2 cm/mês 5 o Segundo semestre: 1 – 1,5 cm/mês o 1 ano = 21 – 24 cm o Segundo ano: 1cm/mês o Terceiro e quarto anos: 0,75 cm/mês o Quinto ano: 0,6 cm/mês. o Crianças com mais de 2 anos: ESTATURA= IDADE X 5 + 80 ➢ IMC • Expressa a relação entre o peso da criança e o quadrado da estatura (comprimento ou altura). • É utilizado para identificar o excesso de peso entre crianças e tem a vantagem de ser um índice que será utilizado em outras fases do curso da vida. ➢ PERÍMETRO CEFÁLICO • Indica o crescimento cerebral, dependendo, em primeiro lugar, do tamanho do cérebro, mas também da espessura do crânio e do couro cabeludo. o Mensurado do nascimento até os 2 anos de idade • A medida do Perímetro cefálico pode ser verificada com a criança deitada, sentada ou em pé. • Colocar a fita bem firme sobre os sulcos supraorbitários, acima das orelhas e sobre a proeminência máxima do occiptal. • Auxilia no diagnóstico de algumas patologias. • Ao nascimento, a medida do perímetro cefálico varia de 32 a 38 cm. • Primero trimestre: 5cm • Segundo trimestre: 5cm • Terceiro trimestre: 2cm • Quarto trimestre: 1cm • Segundo ano: 2cm • PC adulto: 55 a 57cm • PC aumentado: hidrocefalia, raquitismo, desnutrição hipotireoidismo, síndrome de Down, trissomia do 18. • PC reduzido: microcefalia, déficit de GH. ➢ IDADE CORRIGIDA • A Caderneta da criança contém o gráfico correspondente ao período de 27 a 64 semanas. • Assim essas curvas devem ser utilizadas até 64 semanas pós-concepcionais, quando o acompanhamento das crianças deve ser transferido para as curvas da OMS/MS. • Após 64 semanas deve-se calcular a idade corrigida da criança e continuar o acompanhamento nas curvas da OMS.
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