QUEBRA VENTOS

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AGROMETEREOLOGIA
QUEBRA - VENTOS
O QUE É QUEBRA – VENTO?
✓ O QUEBRA-VENTO É UM SISTEMA AERODINÂMICO,
NATURAL OU ARTIFICIAL.
✓ SERVE PARA ATENUAR O PADRÃO DE VELOCIDADE
MÉDIA E DA TURBULÊNCIA DO VENTO.
✓ PROPORCIONANDO MELHORIAS ÀS CONDIÇÕES
AMBIENTAIS ATRAVÉS DO CONTROLE DO
MICROCLIMA DA ÁREA PROTEGIDA.
FONTE: https://estagiositiodosherdeiros.blogspot.com/2011/08/quebra-ventos-na-propriedade-
agricola.html
HISTÓRICO DO QUEBRA – VENTO
✓ OS PRIMEIROS QUEBRA-VENTOS SURGIRAM NO
SÉCULO XVIII, NA ESCÓCIA, COM O INTUITO DE
PROTEGER ZONAS LITORÂNEAS DE VENTOS.
✓ FORAM IMPLANTADOS PELA PRIMEIRA VEZ COM A
FINALIDADE DE PROTEGER CULTURAS NA
INGLATERRA, NO SÉCULO XIX.
HISTÓRICO DO QUEBRA – VENTO
✓ALGUNS PAÍSES IMPLANTARAM QUEBRA-VENTOS EM
ESCALA NACIONAL, TAIS COMO RÚSSIA, EUA E
DINAMARCA.
✓ATUALMENTE, ESTES PAÍSES SÃO OS MAIS
AVANÇADOS NA PESQUISA SOBRE ESSE ASSUNTO.
✓ NO BRASIL, O MARCO DA IMPLANTAÇÃO DE QUEBRA-
VENTOS FOI COM A CULTURA DO CAFÉ, NA QUAL SE
RECOMENDAVA OU A MANUTENÇÃO DA MATA NATURAL
EM VOLTA DA CULTURA OU QUE SE CULTIVASSE
EUCALIPTO EM VOLTA DA MESMA.
FUNÇÕES DO QUEBRA – VENTO
DENTRE AS VÁRIAS FUNÇÕES DO QUEBRA-VENTO NA
PROPRIEDADE AGRÍCOLA, DEVEM SER REGISTRADAS AS
PRINCIPAIS, QUE SÃO:
✓ 1. PROTEÇÃO DO SOLO CONTRA A EROSÃO EÓLICA,
DAS CULTURAS EVITANDO A QUEDA DE GALHOS,
FOLHAS, FLORES E FRUTOS, E DOS ANIMAIS
AMENIZANDO O RESFRIAMENTO E A AÇÃO MECÂNICA;
✓ 2. CONSERVAÇÃO DA UMIDADE DO SOLO, ATRAVÉS DA
DIMINUIÇÃO DAS PERDAS DA ÁGUA;
FONTE: https://estagiositiodosherdeiros.blogspot.com/2011/08/quebra-ventos-na-propriedade-
agricola.html
FUNÇÕES DO QUEBRA – VENTO
✓ 3. AUMENTA A EFICIÊNCIA DA IRRIGAÇÃO E DO USO
DA ÁGUA, DIMINUINDO AS PERDAS POR DERIVA DE
GOTAS E DIMINUINDO, TAMBÉM, A
EVAPOTRANSPIRAÇÃO DA CULTURA;
✓ 4. PRODUÇÃO DE MADEIRA PARA USO NA
PROPRIEDADE COMO LENHA OU EM BENFEITORIAS, OU
PARA A COMERCIALIZAÇÃO;
✓ 5. FORNECIMENTO DE COMBUSTÍVEL ATRAVÉS DA
MADEIRA;
FUNÇÕES DO QUEBRA – VENTO
✓ 6. CONSERVAÇÃO DA FAUNA E OUTROS VALORES
ECOLÓGICOS, SERVINDO COMO ATRATIVO E DE
ABRIGO PARA ANIMAIS SILVESTRES, ALÉM DO USO NO
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS;
✓ 7. MELHORIA ESTÉTICA DA PAISAGEM COM
CONSEQÜENTE VALORIZAÇÃO DA PROPRIEDADE;
✓ 8. PRODUÇÃO DE NÉCTAR E PÓLEN PARA ABELHAS.
GANHOS ECONÔMICOS NA 
UTILIZAÇÃO DO QUEBRA – VENTO
✓ GANHOS DE PRODUTIVIDADE GIRAM EM TORNO DE
25%, EM RELAÇÃO A CULTIVOS SEM ESTA PRÁTICA
VEGETATIVA.
✓ CASOS DE AUMENTO NA PRODUTIVIDADE:
•ALFAFA: DE 60 A 70 %, É A CULTURA QUE MELHOR
RESPONDE AO QUEBRA-VENTOS;
• LARANJA: DE ATÉ 24% (EUA)
• MILHO : DE 8 A 34 %;
• SOJA: DE 8 A 18 %
• TRIGO: DE 21% NA PRIMAVERA E DE 41% NO
INVERNO.
GANHOS AMBIENTAIS NA 
UTILIZAÇÃO DO QUEBRA – VENTO
✓A) PROTEÇÃO DO SOLO DA EROSÃO EÓLICA E
CONSERVAÇÃO DA UMIDADE;
✓B) CONSERVAÇÃO DA FAUNA E USO NO MANEJO
INTEGRADO DE PRAGAS;
✓C) EMBELEZAMENTO DA PAISAGEM E CONFORTO DOS
ANIMAIS SILVESTRES E PECUÁRIOS; E
✓D) AUMENTO NA POLINIZAÇÃO DAS ÁRVORES
SILVESTRES E CULTIVADAS, EM FUNÇÃO DA MAIOR
INCIDÊNCIA DE INSETOS, SOBRETUDO, DE ABELHAS.
CARACTERÍSTICAS E AÇÃO DO 
VENTO
✓ O VENTO POSSUI A QUANTIDADE DE MOVIMENTO,
QUE É A ENERGIA ASSOCIADA AO PRODUTO DA MASSA
DE AR PELA VELOCIDADE DESSA MASSA.
✓O VENTO DE SUPERFÍCIE É ORIGINADO,
PRINCIPALMENTE, PELA DIFERENÇA DE TEMPERATURA
E DE PRESSÃO ENTRE DOIS LOCAIS, PROVOCANDO O
MOVIMENTO HORIZONTAL DO AR.
✓AS CARACTERÍSTICAS DO VENTO, EM UM
DETERMINADO LOCAL, PODEM SER CONHECIDAS POR
MEIO DE OBSERVAÇÕES NAS ESTAÇÕES DE
OCORRÊNCIA
CARACTERÍSTICAS E AÇÃO DO 
VENTO
✓AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO VENTO SÃO A
VELOCIDADE, A DIREÇÃO, A FORÇA E A FREQÜÊNCIA DE
CALMA.
✓A DIREÇÃO DE ONDE SOPRAM OS VENTOS É CHAMADA
DE BARLAVENTO, E O LADO PARA ONDE VAI O VENTO É
CHAMADO SOTAVENTO.
✓ADOTANDO-SE, GERALMENTE, AS OITO DIREÇÕES
FUNDAMENTAIS: N - NORTE; NE - NORDESTE; E - LESTE;
SE - SUDESTE; S - SUL; SW - SUDOESTE; W - OESTE; E NW -
NOROESTE
EFEITOS DO VENTO NAS PLANTAS
✓ OS VENTOS INFLUENCIAM NO DESENVOLVIMENTO DAS
PLANTAS SOBRE TRÊS ASPECTOS : TRANSPIRAÇÃO,
ABSORÇÃO DE CO2 E EFEITOS MECÂNICOS.
✓ ESSAS INFLUENCIAS DEPENDEM DA QUANTIDADE DE
MOVIMENTO, DA TEMPERATURA E DA UMIDADE
ABSOLUTA DO AR.
✓DESTA FORMA, PODE-SE CLASSIFICAR AS PLANTAS DE
ACORDO COM AS RESPOSTAS EM RELAÇÃO A PROTEÇÕES
CONTRA O VENTO: BAIXA RESPOSTA, MODERADA
RESPOSTA E ALTA RESPOSTA
✓ PLANTAS DE BAIXA RESPOSTA: QUE SÃO AQUELAS
MAIS RESISTENTES À SECA, COMO OS CEREAIS DE
INVERNO;
✓ PLANTAS DE RESPOSTA MODERADA: COMO O ARROZ,
TREVO E ALFAFA;
✓ PLANTAS DE ALTA RESPOSTA ÀS PROTEÇÕES CONTRA
VENTOS, COMO BATATA, MORANGO, MELÃO, MELANCIA,
FRUTÍFERAS DE CLIMA TEMPERADO, FUMO E CHÁ.
✓ CADA CULTURA TEM UMA VELOCIDADE ÓTIMA DO
VENTO, PARA SEU DESENVOLVIMENTO. PARA O MILHO
ESTÁ EM TORNO DE 1,0 M/S, NABO 0,3 M/S E PARA A
MAIORIA DAS CULTURAS DE 1,4 A 1,6 M/S.
EFEITOS DO VENTO NAS PLANTAS
EFEITOS DO VENTO NAS PLANTAS
✓ PODE SER BENÉFICA, PROMOVENDO UMA MAIOR
POLINIZAÇÃO, MODERAÇÃO NO FLUXO DE CO2,
ESTIMULANDO A QUEBRA DE GRADIENTE DE UMIDADE E
TEMPERATURA NO PERFIL DA CULTURA;
✓ DANOSA, CAUSANDO A QUEBRA DE GALHOS,
DERRUBADA DE FLORES, ACAMAMENTO E
ARRANCAMENTO DE PLANTAS, OU AINDA CAUSAR
ATAQUE DE PRAGAS E DOENÇAS, EROSÃO EÓLICA E
CAUSAR DANOS NA SUPERFÍCIE DA FOLHA POR AÇÃO DE
PARTÍCULAS SOLIDAS.
FATORES QUE DETERMINAM A 
AÇÃO DOS QUEBRA-VENTOS
✓ALTURA DAS ÁRVORES
✓COMPRIMENTO 
✓ESPESSURA
✓DENSIDADE 
✓ESTRUTURA
✓DISTÂNCIA
✓ALTURA DAS ÁRVORES
✓ MUITAS PESQUISAS COMPROVAM QUE OS QUEBRA-
VENTOS REDUZEM A VELOCIDADE DO VENTO NUMA
DISTÂNCIA (X) PROPORCIONAL À SUA ALTURA (H).
✓ OU SEJA, A ZONA PROTEGIDA É DIRETAMENTE
PROPORCIONAL A ALTURA DO QUEBRA-VENTO.
✓ UMA BARREIA DE QUEBRA-VENTOS DEVER SER, PELO
MENOS, DE DUAS A TRÊS VEZES MAIS ALTA QUE A
CULTURA QUE SE QUER PROTEGER
Ex:
✓ PARA SE PROTEGR
UM PARREIRAL DE
1,70 m , A ALTURA
DO QUEBRA –VENTO
TEM QUE SER NO
MÍNIMO DE 3,40 m.
✓COMPRIMENTO 
✓SE A BARREIRA É RELATIVAMENTE CURTA, O VENTO
PENETRA PELOS LADOS COM A VELOCIDADE
AUMENTADA.
✓A RELAÇÃO ENTRE O COMPRIMENTO E A ALTURA
DA BARREIRA PERMITE AVALIAR SE ESTÁ BEM
DIMENSIONADA.
✓A RAZÃO COMPRIMENTO/ALTURA DEVE SER NO
MÍNIMO 20:1, PARA ADEQUADA REDUÇÃO DA
VELOCIDADE DO VENTO.
✓COMPRIMENTO 
✓ DEVE-SE EVITAR FALHAS AO LONGO DO SEU
COMPRIMENTO, POIS, NESSAS FALHAS, A VELOCIDADE
EFETIVA DO VENTO PODE ALCANÇAR VALORES ATÉ 20%
ACIMA DO NORMAL.
✓ ESTE FENÔMENO É CONHECIDO COMO EFEITO JATO.
✓ POR ESTA RAZÃO, AS ESPÉCIES QUE FOREM
UTILIZADAS COMO QUEBRA-VENTOS, DEVEM SER
PLANTADAS EM FILEIRAS DUPLAS, PREVENINDO
POSSÍVEIS FALHAS.
✓ESPESSURA 
✓A ESCOLHA DA ESPESSURA (NÚMERO DE FILAS DE
PLANTAS) DEVE SER BASEADA EM ASPECTOS PRÁTICOS E
ECONÔMICOS.
✓ EM GERAL, DENTRO DAS FILAS OS ESPAÇAMENTOS
ENTRE AS PLANTAS SÃO DE 2,0 A 6,0 M PARA ÁRVORES DE
PORTE MÉDIO A ALTO.
✓ QUANDO A ESPÉCIE UTILIZADA NO QUEBRA-VENTO
FOR O BAMBU, RECOMENDA-SE UMA DISTÂNCIA ENTRE
PLANTAS NA FILA DE 3,0 M.
✓DENSIDADE 
✓ DENSIDADE ESTÁ RELACIONADA COM POROSIDADE DA
BARREIRA.
✓A MELHOR DENSIDADE DE BARREIRA É DE MAIS OU
MENOS 40%, POIS COM ESSA DENSIDADE , TIDA COMO
MÉDIA, MAIS A AUSÊNCIA DE FALHAS E UNIFORMIDADE
ESTRUTURAS EM TODA A ALTURA DA ARVORE, OS
RESULTADOS OBTIDOS SERÃO MELHORES.
✓POREM HÁ CASOS EM QUE SE EXIGE DEFERENTES
DENSIDADES, A DENSIDADE DE 40% É A MAIS
ABRANGENTE.
✓DENSIDADE 
✓DENSIDADE 
✓ESTRUTURA
✓A ESTRUTURA DE UM QUEBRA-VENTO NADA MAIS É DO
Q UE A FORMA DA SEÇÃO TRANSVERSAL E DEPENDE EM
PARTE DA COMPOSIÇÃO (ESPÉCIES) QUE FORMAM O
QUEBRA-VENTO.
✓O NÚMERO DE FILAS NÃO AUMENTA A EFICÁCIA DO
QUEBRA-VENTO, MAS ESTA É AUMENTADA PELA
ESTRUTURA RACIONAL.
✓A FORMA IDEAL PARA SE OBTER MELHOR EFICIÊNCIA É
O "V" INVERTIDO, OU SEJA, ÁRVORES ALTAS NA LINHA
CENTRAL E ÁRVORES OU ARBUSTOS MELHORES.
✓ESTRUTURA
✓DISTÂNCIA
✓A DISTÂNCIA A SER PROTEGIDA PELO QUEBRA-
VENTO, OU ENTRE QUEBRA VENTOS PARALELOS, É
PROPORCIONAL A SUA ALTURA E VARIA COM A
DECLIVIDADE DO TERRENO.
✓ UMA ESTRUTURADE 5 METROS, POR EXEMPLO, EM
UM TERRENO DE 4% DE DECLIVIDADE, PROTEGE UMA
FAIXA DE 7,10 h DE LARGURA, O QUE CORRESPONDE A
35,5 m.
SISTEMAS DE QUEBRA-VENTOS
✓ PARA PROTEÇÃO DE ÁREAS EXTENSAS EXISTE
DOIS SISTEMAS DE QUEBRA-VENTOS:
• SISTEMA DE BARREIRAS DE DEFESA PARALELA.
• SISTEMA DE BARREIRAS DE DEFESA EM
COMPARTIMENTOS.
SISTEMA DE BARREIRAS DE 
DEFESA PARALELA
✓ BASEADO NA DISPOSIÇÃO DO QUEBRA-VENTOS
PARALELOS ENTRE SI E PERPENDICULARES AOS VENTOS
DOMINANTES.
✓ NESTE SISTEMA A AÇÃO DEPENDE DA DISTANCIA
ENTRE AS BARREIRAS, DAS CARACTERÍSTICAS DA
BARREIRA (DENSIDADE, ALTURA, ETC.), DA DIREÇÃO DO
VENTO.
✓A ALTURA DAS ÁRVORES VARIA DE ACORDO COM O
TIPO DE TERRENO, PORTANTO É BOM VERIFICAR O
CRESCIMENTO EM SOLO DA MESMA REGIÃO OU
SEMELHANTE.
SISTEMA DE BARREIRAS DE 
DEFESA EM COMPARTIMENTOS
✓ ESTE SISTEMA É CONSIDERADO COMO SENDO O MAIS
EFICAZ, POIS A DEFESA CONTRA O VENTO É FEITA EM
QUALQUER DIREÇÃO.
✓ NESSE SISTEMA HÁ UMA OCUPAÇÃO MENOR DE ÁREA
PARA UMA DEFESA EFETIVA POIS NÃO NECESSITA DE
DIREÇÃO OBRIGATÓRIA PARA CONSTRUÇÃO DAS
BARREIRAS PODENDO SE UTILIZAR DE TERRENOS
REMANESCENTES COMO CANAIS, VALAS, ESTRADAS,
CERCAS, ETC.
PLANEJAMENTO DE UM SISTEMA 
DE QUEBRA-VENTOS
A) TRATA-SE DE UM INVESTIMENTO A LONGO PRAZO EM
PROPRIEDADES AGROPECUÁRIAS, APRESENTANDO
ALGUMA PROTEÇÃO A CURTO PRAZO E COM MÁXIMA
EFICÁCIA A LONGO PRAZO;
B) DEVEM SER MANEJADOS E UTILIZADOS POR MAIS DE
UMA GERAÇÃO, SENDO QUE QUANDO BEM MANEJADOS
SERVEM INDEFINIDAMENTE AOS SEUS PROPÓSITOS;
C) DEVEM SER REALIZADOS TRATOS CULTURAIS, COMO
CONSERVAÇÃO DO SOLO, ADUBAÇÃO VERDE, ROTAÇÃO
DE CULTURA, PLANTIO EM NÍVEL, ETC.
ESCOLHA DAS ESPÉCIES
✓ PARA SE ESCOLHER AS ESPÉCIES QUE COMPORÃO UM
SISTEMA DE QUEBRA-VENTOS, DEVE-SE OBSERVAR OS
SEGUINTES ASPECTOS:
• CONDIÇÕES ECOLÓGICAS DO LOCAL
• CRESCIMENTO RÁPIDO E BOA SOBREVIVÊNCIA
• COPA DENSA;
• CAULE VIGOROSO ;
• CRESCIMENTO UNIFORME;
• BOA RETENÇÃO DE GALHOS MAIS BAIXOS;
• RESISTÊNCIA ÀS PRAGAS, DOENÇAS E VENTOS;
• CARACTERÍSTICAS DA MADEIRA;
• RAÍZES PIVOTANTES;
• FRUTÍFERAS;
ESCOLHA DAS ESPÉCIES
✓DENTRE AS ESPÉCIES MAIS UTILIZADAS PARA
CONSTRUCAO DE QUEBRA-VENTOS ESTAO:
✓ESPÉCIES ARBÓREAS:
• CASUARINA (CASUARINA EQUISETIFOLIA)
• GREVILHA (GREVILES ROBUSTA)
✓ESPÉCIES ARBUSTIVAS PERENES:
•ARÁLEA ( POLYSCIAS PANICULATA);
• DRACENA (DRACENA DEREMENSIS);
✓ESPÉCIES ARBUSTIVAS TEMPORÁRIAS :
• GUANDU (CAJANUS CAJAN);
• CANA-DE-AÇÚCAR (SACCHARUM SP.);
✓ESPÉCIES ARBÓREAS:
✓ESPÉCIES ARBUSTIVAS PERENES:
✓ESPÉCIES ARBUSTIVAS TEMPORÁRIAS:
QUEBRA-VENTOS NA ÁREA DE PECUÁRIA
✓AS ÁRVORES DEVEM SER PLANTADAS EM BLOCOS
LOCALIZADOS EM LOCAIS ESTRATÉGICOS PARA
FORNECEREM PROTEÇÃO EM RELAÇÃO AO SOL,
TEMPESTADES, VENTOS FRIOS, ETC.;
✓ O QUEBRA-VENTO NÃO DEVE FICAR PRÓXIMO DE
BEBEDOUROS E COCHOS DE SAL, A FIM DE EVITAR O
PISOTEIO E ALIMENTAÇÃO DAS ÁRVORES;
✓ CONSTRUIR FAIXAS COM 15 OU MAIS FILAS DE
ÁRVORES PLANTANDO NOS SEGUINTES ESPAÇAMENTOS:
3X3, 3X4, COM PROPÓSITO DE PRODUÇÃO DE TORAS E
PERMITIR A CIRCULAÇÃO DO GADO.
QUEBRA-VENTOS NA ÁREA DE PECUÁRIA
QUEBRA-VENTOS PARA PROTEÇÃO DE 
CONSTRUÇÕES E LOCAIS DE TRABALHO
✓ NESSE CASO OS QUEBRA-VENTOS DIMINUEM OS
DANOS NA PINTURA E TELHADOS, DIMINUEM TAMBÉM O
BARULHO, A POEIRA, VENTOS FRIOS, ETC.
✓ COM ESSE PROPÓSITO DE PROTEÇÃO QUE OS QUEBRA-
VENTOS DEVEM APRESENTAR DENSIDADE ALTA, A FIM
DE DAR O MÁXIMO DE PROTEÇÃO.
✓TAMBÉM NÃO DEVEM SER CONSTRUÍDOS MUITO
PRÓXIMOS DAS CONTRUÇÕES, OU SEJA, A MAIS DE 30 M,
POIS DEVEM PROMOVER A CIRCULAÇÃO DO AR E EVITAR
A QUEDA DE GALHOS SOBRE AS CONSTRUÇÕES.
QUEBRA-VENTOS PARA PROTEÇÃO DE 
CONSTRUÇÕES E LOCAIS DE TRABALHO
CONSIDERAÇÕES
O SISTEMA DE QUEBRA-VENTOS É UM ARTIFÍCIO
MUITO VÁLIDO PARA SE TER UMA MAIOR
PERFORMANCE DA ÁREA EM QUE ESTÁ SENDO
CULTIVADA OU PARA PROTEÇÃO DE CONSTRUÇÕES OU
LOCAIS DE TRABALHO.
SUA PRINCIPAL VANTAGEM É A REDUÇÃO
CONSIDERÁVEL NA VELOCIDADE DO VENTO,
TRAZENDO BENEFÍCIOS CONSIDERÁVEIS, COMO MAIOR
PRODUÇÃO, MENOS PERDAS DE ÁGUA DO SISTEMA POR
EVAPORAÇÃO, SERVIR DE PROTEÇÃO PARA ANIMAIS E
INSETOS BENÉFICOS ALÉM DE PROPORCIONAR UMA
VALORIZAÇÃO ESTÉTICA DA PROPRIEDADE.
REFERENCIAS DE PESQUISA
GEIGER, R. Manual de microclimatologia: o clima da camada de ar junto ao 
solo. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1980. 640 p. 
GROUT, T.G.; STEPHEN, P.R. New windbreak tree contributes towardas
integrated pest management of citrus. Citrus Journal, v. 5, n. 4, p. 26-27, 1995. 
LEAL, A.C. Quebra-ventos arbóreos: aspectos fundamentais de uma técnica 
altamente promissora. Curitiba: IAPAR, 1986. (Informe da pesquisa, n. 67). 
Mc NAUGHTON, K.G. Effects of windbreaks on turbulent transport and
microclimate. In: BRANDLE, J.R.; HINTZ, D.L.; STURROCK, J.W.
Windbreaks Technology, Amsterdam: Elsevier, 1988. p. 17-39.
http://acagea.net/emanuelmaia/fruti1/edafo/quebra%20vento.pdf
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