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Embalagens para Alimentos Capítulo 2

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Embalagens de papel, papelão e cartão Capítulo 2 
 8 
2.1 – INTRODUÇÃO 
 
 Os papéis para embalagens devem possuir algumas propriedades: 
- Resistência à tração; 
- Resistência ao esmagamento e atrito; 
- Qualidades físico-químicas compatíveis com o produto que ele irá envolver; 
- Resistência à umidade; 
- Impermeabilidade à água e ao vapor de água; 
- Impermeabilidade à gordura; 
- Resistência ao dobramento; 
- Resistência à perfuração; 
- Resistência ao esmagamento; 
- Resistência ao arrebatamento por óleos e gorduras. 
 
Estas propriedades podem ser adquiridas através da adição de várias substâncias 
químicas durante o processo de fabricação, como por exemplo: 
- Aumentar a resistência – adição de caseína, metilcelulose, carboximetil celulose. 
- Impermeabilidade a óleos e gorduras – carboximetilcelulose. 
 
Como todas as embalagens, as celulósicas também estão sujeitas a interações com os 
alimentos. Dentre elas, podemos citar: 
 
- Ataque microbiológico e químico de materiais e adesivos; 
- Penetração de insetos e roedores; 
- Danos mecânicos 
 
Existem diversas classificações diferenciando os papéis. Segundo EVANGELISTA 
(1994) os papéis podem ser definidos de acordo com sua gramatura, espessura e rigidez: 
Tabela 2.1 - Classificação do papel segundo gramatura, espessura e rigidez 
PAPEL CARTOLINA PAPELÃO 
É a lâmina ou folha de fibras 
cruzadas. 
- Gramatura: até 120 a 130 
g/m
2
. 
- Espessura: até 150μm. 
- Folha flexível. 
É o cartão leve ou fino. 
- Gramatura: 120/150 a 
200/250 g/m
2
. 
- Espessura: 150 a 300 μm 
- Folha rígida. 
É a folha de papel de elevada 
gramatura e espessura. 
- Gramatura: a partir de 
200/250g/m
2
. 
- Espessura: mais de 300 
μm 
- Folha rígida. 
Fonte: EVANGELISTA, 1994 
2.2 – HISTÓRICO 
Embalagens de papel, papelão e cartão Capítulo 2 
 9 
 
O primeiro povo a utilizar o papel foram os egípcios. Utilizaram na fabricação de 
papiro, vegetal facilmente encontrado nas regiões alagadiças do Nilo, servindo também para 
embarcações. O processo de fabricação consiste em retirar-se a casca e utilizar-se somente a 
parte medular, rica em celulose e resina, a qual após disposta transversalmente sofria 
esmagamento. 
Atribui-se, no entanto, aos chineses o início da fabricação do papel industrialmente. 
No processo desenvolvido por Tsai Lun, da corte do Império, esmagavam-se, por um 
sistema de pilão, trapos, folhas e redes, até que notasse certo desfibramento. Quando em 
estado pastoso, o produto era colocado sobre um tecido de seda, deixando escorrer a água. 
Ainda úmida esta camada era retirada, prensada e seca. Em épocas posteriores a essa, o 
papel era fabricado em formas de bambu e possuía uma maior flexibilidade. 
Muitos destes papéis primitivos ainda se encontram em excelente estado de 
conservação no British Museum, sendo alguns deles relativamente finos, compactos e com 
bom acabamento. 
Os processos de sua fabricação desenvolveram-se lentamente, assim como a 
divulgação desta técnica pelo mundo, aparecendo na Europa apenas dez séculos após sua 
invenção. E após uma série de acontecimentos tais como guerras, invasões e imigrações, o 
papel foi difundido no mundo inteiro. Até o século XVII este era fabricado manualmente 
utilizando-se martelos para o desfibramento. 
No início do século, um holandês de identidade desconhecida, desenvolveu um novo 
tipo de equipamento que resultou em um aumento na produção. A máquina conhecida como 
“holandesa” tinha como principal vantagem a mecanização da preparação das fibras, 
substituindo o processo manual por moinhos de água ou vento. É a principal matéria prima 
empregada era cânhamo (é o nome que recebe as variedades da planta Cannabis sativa) e 
linho (planta herbácea). Posteriormente que passaram a utilizar o algodão. 
Em 1799 apareceu a primeira máquina utilizada para a fabricação de papel por 
processo contínuo, tendo como inventor o francês Louis Robert sendo, aperfeiçoada por 
outro francês Pirrier que acrescentou um rolo alisador. O desenvolvimento dessa máquina 
foi completado pelos irmãos Fourdrinier. O modelo sofreu algumas adaptações, mas pode-se 
afirmar que as máquinas seguem a mesma concepção original. 
2.3 – PAPEL 
Atualmente, na maior parte dos processos, utiliza-se a madeira na fabricação de 
papel. Ela é constituída de 50% de celulose, 30% de lignina, 20% de outros carboidratos 
(xilose, manose e arabinose) e resinas. Estruturalmente compõe-se de células de vários 
tamanhos e forma alongada, normalmente chamada de fibras. O comprimento é altamente 
variável dentro de uma árvore e entre espécies: 1 (um) mm nas folhosas (madeiras duras) e 3 
a 8 mm nas coníferas (madeiras moles). Essa diferença de comprimento é muito importante 
do ponto de vista de fabricação. 
A celulose é classificada em dois grupos: fibra longa (2 a 5mm) e fibra curta (0,5 a 
1,5mm). 
Embalagens de papel, papelão e cartão Capítulo 2 
 10 
 A celulose de fibra longa, geralmente é utilizada quando se deseja uma maior 
resistência mecânica, e a de fibra curta para produção de um papel com melhor formação, 
indicado para impressão, escrita e cópia. A fibra vista através da sua secção transversal, 
parece-se com um tubo oco de forma irregular. A parte central oca é chamada de lúmen e 
esta é circundada por camadas ou lamelas, formada por fibrilas. 
A matéria-prima para a fabricação do papel é, pois, a celulose, cuja molécula é 
constituída por uma longa cadeia retilínea de moléculas de glicose. A orientação das cadeias 
moleculares é no sentido da fibra. 
O papel é uma folha de celulose originada de várias fontes, sendo as mais comuns: 
 Celulose de algodão (papel pergaminho e papéis de alta qualidade); 
 Celulose de árvores resinosas (papéis com alta resistência mecânica e papéis para 
impressão); 
 Celulose de árvores folhosas (papéis com menor resistência mecânica); 
 Celulose de palha (papel impermeável à gordura). 
A celulose é classificada em dois grupos: fibra longa (2 a 5mm) e fibra curta (0,5 a 
1,5mm). 
 A celulose de fibra longa, geralmente é utilizada quando se deseja uma maior 
resistência mecânica, e a de fibra curta para produção de um papel com melhor formação, 
indicado para impressão, escrita e cópia. 
 Uma folha de papel consiste em um emaranhado de fibras de diferentes tamanhos, 
torcidas, intercaladas e prensadas. Estas fibras (polpa) são provenientes de processos 
mecânicos e químicos da madeira. 
 Esta polpa, além de celulose, possui outros materiais tais como hemicelulose e 
lignina, que passarão por processos de lavagem, esmagamento, prensagem e polimento, até 
ser transformada em folha fina e seca. 
Um dos métodos químicos mais antigos é o qual empregam hidróxido de sódio e 
carbonato de sódio, para dissolver componentes indesejáveis da madeira. O processo soda é 
geralmente utilizado para madeiras duras e a polpa é de cor clara e fina em textura. O 
processo sulfato, também conhecido como processo Kraft (processo alcalino), no lugar de 
carbonato de cálcio é utilizado sulfeto de cálcio, a polpa é altamente resistente, marrom e 
difícil de ser branqueada. O processo sulfito, é uma reação ácida. O licor de cozimento é 
uma solução de cálcio e ácido sulforoso. É geralmente usado para coníferas e produzem 
polpa de cor clara e mais resistente que a polpa do processo soda, mais inferior ao kraft. 
Basicamente dois tipos de equipamentos são utilizados para a fabricação de papel: 
tipo Fourdrinier e o tipo cilindro. Um terceiro tipo relativamente recente é o Inverform, que 
combina os dois anteriores. O papel fino é sempre feito no Fourdrinier, mas o papelão com 
espessura acima de 0,3 mm pode ser feito em outro tipo de máquina. 
 
 
Embalagens de papel, papelão e cartão Capítulo 2 
 11 
MADEIRA 
 
 Processos mecânicos e químicos 
 
POLPA 
 
 
LAVAGEM 
 
 
ALVEJAMENTO 
 
 
PRENSAGEM 
 
 
POLIMENTO 
 
 
FOLHA FINA E SECA 
Figura 2.1 –Fluxograma das etapas para produção de folha de papel. 
 
Para a fabricação do papel, a polpa é purificada, eliminando-se gomas, resinas, 
amido, e outras impurezas, tratada quimicamente e, posteriormente, aditivada. Esta pasta é 
então depositada sobre uma tela contínua, onde a água é drenada, fato que permite a 
formação de uma camada de fibras. Uma vez obtida a folha a mesma é calandrada, podendo 
ou não sofrer algum tratamento posterior. 
 
2.3.1 – Tipos de papel 
 Dependendo do processo de fabricação e da matéria prima utilizada para tal, os 
papéis são classificados em duas categorias: textura fina e textura grossa, onde se incluem 
praticamente todos os papéis para embalagem. Os papéis finos são usados para escrever e 
para livros. Os mais resistentes e os mais comuns para embalagens são os conhecidos como 
Kraft, de cor natural 
A cada ano que passa novos papéis são inseridos no mercado. Muda-se a textura, 
os revestimentos, a espessura, a maleabilidade, o brilho, as cores, os tipos de matéria-prima 
a química da fabricação, o maquinário da mesma. Cada fabricante classifica e denomina seus 
papéis de acordo com essas características. Abaixo, na Tabela 2.2 alguns papéis mais 
tradicionais para embalagem. 
Embalagens de papel, papelão e cartão Capítulo 2 
 12 
Tabela 2.2 – Papéis tradicionais em embalagens para alimentos. 
Denominação Características Utilização 
Estiva Parecido com o papel Manilhinha. 
Gramatura até 70g/m
2
. 
Embrulho de carne em açougues. 
Seda Fabricado com pasta química, com 
gramatura ao redor de 20g/m
2
, branco 
ou em cores vivas. 
Usados para embrulhos e objetos 
artísticos, enfeites e guardanapos. 
Fruta Similar ao papel seda. Gramatura até 
20g/m
2
. 
Acondicionamento de frutas. 
Glassine, cristal, 
ou pergaminho 
Produzido por 100% de pasta química 
especial, refinado ao máximo para 
torná-lo transparente. Quando tornado 
opaco por adição de cargas minerais, 
adiquire aspecto leitoso translúcido. 
Gramatura de 30 a 40 g/m
2
. Baixa 
permeabilidade. 
Para envoltórios e recipientes. 
Essencialmente empregado na 
embalagem de alimentos. 
“Grease proof” 
(fosco) 
Fabricado por matéria-prima especial; 
sua translucidez é igual à do papel 
vegetal. 
Para envolver alimentos 
gordurosos 
Hamburguês Feito de aparas, pasta mecânica, semi-
química, e de resíduos agrícolas. 
Para embalagens e embrulhos 
Havana e LD 
impermeável 
Similar ao Hamburguês. Apresenta 
alta impermeabilidade às substâncias 
graxas 
Para embalagens e embrulhos 
Manilha Fabricado aparas, pasta mecânica ou 
semi-química, nas gramaturas de 40 a 
45 g/m, monolúcido, em cores 
características e quando, ao natural, 
branco acinzentado. 
Usado para embrulhos nas lojas e 
congêneres. 
Manilhinha Fabricado com o mesmo material 
 Do papel manilha. Monolúcido de cor 
natural branca e branco acinzentada 
Para embrulhos de produtos de 
panificação 
Padaria Idêntico ao manilhinha Para produtos de panificação 
Vegetal 
 
Tratado por ácido sulfúrico. 
Resistentes às substâncias gordurosas 
Para envoltórios de manteiga e 
margarinas 
“Strong” de 1
a
. Fabricado com pasta química sulfito 
e/ou aparas “Holerith”, nas 
gramaturas de 40 a 80 g/m
2
. 
Geralmente monolúcido, branco ou 
em cores claras. 
Usado essencialmente na 
fabricação de sacos de pequeno 
porte e para embrulhos. 
"Strong" de 2ª Similar ao "strong de primeira", 
fabricado com pelo menos 50% de 
pasta química sulfito. 
 
Fontes: EVANGELISTA (1994); MADI (1983) 
Embalagens de papel, papelão e cartão Capítulo 2 
 13 
 
BEZERRA e GUIMARÃES (1998), acrescentam os seguintes tipos de papéis: 
a) Papel Monolúcido: Obtido por processo químico, é semelhante ao papel Kraft 
branco, possuindo, no entanto características mecânicas inferiores a ele. É 
calandrado em um dos lados, apresentando uma das faces mais lisa e ligeiramente 
brilhante. Usado na fabricação de sacos e laminados. 
b) Papel Couché: É um papel que após seu processo de fabricação recebe uma 
cobertura com a finalidade de tornar a superfície lisa e uniforme, melhorando o 
brilho e principalmente, sua imprimibilidade. É normalmente utilizado para 
revestir externamente uma embalagem 
2.3.1.1 - Papel kraft 
 Entre os vários tipos de papéis, destaca-se o papel kraft por sua elevada resistência 
mecânica. É permeável à gordura, aos gases e absorve umidade. Podem ser modificados pela 
impregnação, revestimentos ou laminação, por exemplo: ceras, plásticos, resinas, gomas, 
adesivos, etc. 
 Existem dois tipos de papel Kraft: 
a) Papel kraft branco: tem cor branca e oferece boa superfície para impressão e 
laminação. É fabricado a partir de fibras curtas e longas, provenientes de polpas 
de madeiras macias, o que lhe confere características de resistência e maciez. É 
usado como folha externa de sacos multifoliados para impressão à cores. Quando 
laminado com alumínio é utilizado em embalagens de chocolates e rótulos de 
garrafas. Oferece boa superfície de impressão e tem boa maquinabilidade; 
Kraft branco para sacos multifolhados é fabricado com pasta química (sulfato) de 
fibra longa branqueada. É usado essencialmente como folha externa, para impressão em 
cores, de sacos multifolhados. 
 Kraft Branco ou em cores para outros fins: Essencialmente para fabricação de sacos 
de açúcar e farinha, bolsas de papel e nas gramaturas mais baixas, para embalagem de balas 
e similares. 
 
b) Papel kraft natural: proveniente de árvores coníferas, fabricado com 100% de 
pasta química, não branqueado, geralmente apresenta as gramaturas de 30 a 
150g/cm
2
, possui resistência mecânica semelhante à do papel kraft branco porém 
com menor resistência ao rasgo, sendo empregado na fabricação de embalagens 
em geral e em sacos de pequeno porte. 
 
c) Krafts Especiais: papéis fabricados com peculiaridades específicas que os 
caracterizam para determinados fins. 
 
d) Tipo Kraft de Primeira: papel para embalagem, semelhante ao " Kraft Natural ou 
em cores para outros fins", porém com menor resistência mecânica que este, 
fabricado com pelo menos 50% de pasta química, nas gramaturas acima de 40 
Embalagens de papel, papelão e cartão Capítulo 2 
 14 
g/m , monolúcido ou não. Usado geralmente para saquinhos simples. 
 
e) Tipo Kraft de Segunda: papel semelhante ao " Kraft Natural ou em cores para 
outros fins", porém, com baixa resistência mecânica. Usado para embrulhos e 
embalagens em geral. 
 
2.3.1.2 - Papel celofane 
 A película de celulose regenerada, denominada genericamente por celofane, causou 
uma revolução na indústria de embalagens, pois pela sua transparência, trouxe um fato 
inédito até então (ano de 1908). Ele foi o responsável pelo incremento dos diversos tipos de 
embalagens transparentes. Ainda se aplica largamente o celofane, como em fábricas de balas, 
onde é aplicado sem nenhum outro substrato e em laminados juntamente com materiais 
diversos. 
Existe ainda uma larga aplicação para o celofane, entre as mais comuns estão as 
embalagens de balas, onde é aplicado sem nenhum outro substrato, embalagens de biscoitos, 
onde é feito um" sanduíche " de dois filmes tendo no interior um filme de polietileno, 
embalagens para café, onde aparece laminado com polietileno que tem a função de permitir 
fechamento pelo calor. Entretanto, com o desenvolvimento da indústria plástica, a custo 
inferior e que, em certos casos, apresentam melhor desempenho, o celofane começa a perder 
uma parcela de seu mercado. 
O celofane foi inventado em 1908, pelo suíço Jacques Brandenberger, tendo 
introduzido nos Estados Unidos em 1924 para embalar certos produtos de luxo. Por muitas 
décadas o celofone foi o responsável pelo incremento dos diversos tipos de embalagens 
transparentes. 
 O celofane difere dos filmes plásticos transparentes por ser constituído por celulose 
que não é plástica e assim sendo, não amolece ou funde durante a secagem de tintas ou 
vernizesou mesmo na aplicação de calor para selagem. 
 O celofane na indústria de embalagens, não é utilizado puro, a não ser em poucos 
casos tais como invólucros. Para se obter as características desejadas, faz-se necessário que 
ele seja modificado pela aplicação de produtos específicos. 
O celofone é obtido a partir da celulose sendo assim: 
Adiciona-se, inicialmente, soda cáustica à polpa, tornando-a mais susceptível a 
mudanças químicas. A seguir adiciona-se sulfeto de carbono, obtendo-se um produto 
denominado "xantato". O filme então é lavado para a eliminação do ácido sulfúrico e das 
impurezas, ficando assim mais claro e transparente. Essa umidade mantém o celofane com 
suas características idéias. Estes aditivos são chamados de plastificantes ou amaciadores e 
normalmente são glicóis. 
Outros aditivos também podem ser usados durante o processo. Finalmente, o filme é 
seco e bobinado, podendo ser cortado ou destinado á aplicação de coberturas. 
Os diversos tipos de celofane são caracterizados pelos produtos nele aplicados. 
O celofane comum, sem nenhuma cobertura, é utilizado na indústria de embalagens 
para produtos que não necessitam de uma boa proteção contra os agentes externos. Pelo 
fato de não possuir nenhum tipo de cobertura termosselável, o mesmo é utilizado para 
invólucros, onde recebe simplesmente uma impressão. 
Embalagens de papel, papelão e cartão Capítulo 2 
 15 
Outro tipo, também largamente utilizado, é aquele que possui num dos lados um 
verniz de nitrocelulose. Este celofane foi desenvolvido nos EUA para embalar carne fresca 
em supermercados, tendo sido substituído pelo PVC. 
Uma maior aplicação, entretanto, na indústria de conversão, é para laminado ou 
extrusão com polietileno. A utilização desta estrutura é uma grande parte, destinada á 
embalagens de biscoito, café, produtos farmacêuticos, condimentos e aplicações que 
necessitam fecho calor. 
A impressão do celofane normalmente é feita pelo lado de dentro, para que possa ser 
aproveitado seu brilho e fidelidade as cores detalhes impressos para o exterior. Nesse caso o 
plástico extrusado ou laminado sobre ele, entra em contacto com a tinta. É necessário então 
que esteja bem corada para que não haja problemas de laminação. 
 
Vantagens: 
- Transparência; 
- Facilidade de impressão; 
- Ótima barreira a gases; 
- Apresenta boas propriedades elétricas; 
- Resistência a óleos e gorduras. 
- Não amolece ou funde durante a secagem de tintas ou vernizes ou mesmo na aplicação 
de calor para selagem. 
 
Desvantagens: 
- Baixa impermeabilidade à umidade; 
- Impossibilidade de fechamento à quente; 
- Fragmenta-se a baixa temperatura; 
- Baixa resistência a insetos e roedores. 
 
 Existem inúmeros diferentes tipos de celofane no mercado. O celofane comum sem 
nenhum tratamento especial é utilizado em embalagens para produtos que não necessitam de 
boa proteção contra agentes externos. Quando se necessita de um aumento em sua 
resistência a óleos e gases, realiza-se sua combinação com plásticos. Dentre eles podemos 
citar: 
- PT – material sem envernizamento, transparente e incolor. 
- MSAT – recebe camada impermeabilizante em ambas as faces, à base de nitrocelulose. 
Pode ser fechado à quente. 
- Celofane com SARAN (cloreto de vinilideno) - melhora a resistência à umidade e O2. 
Em sua produção, adiciona-se ácido sulfúrico na matéria-prima moderadamente batida. 
Após sua neutralização o material é lavado para eliminação do ácido, adquirindo assim 
qualidades de flexibilidade e resistência à gordura e umidade. Embala biscoitos, bolos e 
batata frita. 
Estas letras empregadas na identificação do celofane têm um significado que pode variar 
conforme a indústria. Vejamos a codificação da ABNT: 
- P = Simples (“plain”): usado para indicar celofane não revestido. 
Embalagens de papel, papelão e cartão Capítulo 2 
 16 
- T = Transparente: usado para indicar celofane não tingido. 
- C = Colorido: usado para indicar celofane tingido. 
- M = Impermeável (“moisture proof”): usado para indicar celofane tingido. 
- S = Termoselável 
- A = Ancorado: Indica celofane com verniz mais fortemente unido ao filme. 
- D = Celofane envernizado de um só lado. 
- X = Usado para indicar tipos especiais revestidos com polímeros que não sejam 
nitrocelulose (comumente PVdC). 
 
 CODIFICAÇÃO DA " LA CELLOPHANE " 
 
L = Resistência limitada à umidade 
D = Revestido de um lado 
P = Sem revestimento 
M = Imperméavel á umidade com revestimento de Nitrocelulose 
X = Revestido com PVdC 
W = Com revestimento vinílico 
S = Verniz termo selante 
C = Trasnparente colorido 
Z = Pigmentado 
O = Opaco 
 
CODIFICAÇÃO DA VOTOCEL: 
 
A = Camada de impermeabilização " ANCORADA ", isto é , fixada á celulose para permitir 
a adesão de revestimento úmido. 
B = Especial para embalagem automática de balas com fechamento á torção. Alto índice de 
alongação. 
C = Colorido. 
L = Camada de nitrocelulose parcialmente impermeável ao vapor d´água nas duas faces. 
M = Camada á base de nitrocelulose, imperméavel ao vapor nas duas faces. 
O = Camada denitrocelulose imperméavel ao vapor d´água, aplicada em uma só face. 
P = Película de celulose sem revestimento. 
Embalagens de papel, papelão e cartão Capítulo 2 
 17 
R = Camada de verniz de impermeabilização á base de copolímero vinilidênico ( SARAN ). 
S = Camada de verniz termoplástica permitindo a soldagem a quente. 
T = Transparente e incolor. 
U = Surperfície insenta de tratamento anti-blocagem. 
W = Película opaca (leitosa) por incorporaçõa de pigmento insolúvel na celulose. 
 
 2.3.1.3- Outros tipos de papéis 
 
Macarrão: papel para embalagem, igual ao "hamburguês", geralmente na cor azul 
característica, usado para embrulhar macarrão manualmente. 
Papéis para Caixas e Forros: são aqueles utilizados na confecção de papelão 
ondulado, descritos como se segue: 
a) Miolo: ordinariamente fabricado com pasta semi-química, aparas, palha e resíduos 
agrícolas. Nas gramaturas de 120 a 150 g/m é usado para ondular. 
 
b) Capa de Primeira: fabricado pelo menos 70% de pasta química, nas gramaturas acima de 
120 g/m , em uma ou várias camadas, sendo empregado como capas e/ou forros de papelão 
ondulado. 
c) Capa de Segunda: similar ao "Capa de Primeira", porém,com menor presença de pasta 
química. 
"Hollerith", nas gramaturas de 40 a 80 g/m, geralmente monolúcido, branco ou em 
cores claras. Usado essencialmente para fabricação de sacos de pequeno porte e para 
embrulhos. 
 
2.4 - CARTUCHOS 
O termo "cartucho" refere-se á embalagem em forma de caixas feitas de cartão. A 
maioria dos cartuchos tem forma retangular, mas várias embalagens angulares e curvas têm 
sido desenvolvidas pelos projetistas de embalagens. Recipiente redondos de cartão com 
extremidades de metal ou plástico, são denominados normalmente de lata composta. 
Existem duas classificações básicas de embalagens de cartuchos que são: 
 
Cartuchos Montados 
 
São caixas rígidas produzidas em cartonagem e despachadas para os usuários 
prontas para serem cheias. A caixa montada consiste de duas partes essenciais, a caixa e a 
tampa, mas outras partes como divisões, plataformas internas, gavetas, podem ser 
adicionadas. 
 
Cartuchos dobrados 
Embalagens de papel, papelão e cartão Capítulo 2 
 18 
 
São cortados e vincados na cartonagem e montados na linha de empacotamento. 
Estas caixas podem ser armadas por colagem e pelo encaixe das laterais e extremidades. 
 Para produtos alímenticios são normalmente utilizados os cartuchos dobrados que 
serão discutidos em maiores detalhes a seguir. 
Os cartuchos dobrados são usados como recipientes de custo relativamente baixo, 
produzidos em equipamentos de alta velocidade. 
A produção dos cartuchos dobrados faz-se da seguinte maneira: 
 
1. Impressão de folhas 
2. Vinco das folhas de cartão - podem ser utilizados moldes formados por facas de 
aço em bloco ou facas rotativas de aço.3. Retirada automática do refugo da máquina de corte e vinco, ou fora da máquina. 
4. As caixas podem ser transportadas planas ou coladas na lateral, para serem 
utilizadas no equipamento do cliente. 
5. Operações auxiliares, tais como revestimento, aplicação de janelas e invólucros 
internos, podem ser executadas antes da colagem lateral. 
 
O material mais usado para cartão dobrável é obtido pelo processo cilindro, que é 
constituído de diversas camadas de polpa. O miolo é normalmente de papel reciclado e 
sendo uma face de puro papel jornal e outra de papel branqueado. 
Para alimentos, exige-se uma qualidade melhor de papelão. Nesse caso é desejável 
utilizar-se material virgem, podendo ser papel sulfato ou sulfito. 
Os cartuchos consistem, portanto essencialmente de um cartão impresso, e um 
adesivo em caso de cartuchos colados. O cartão pode ser envernizado, revestido para 
proteção, colado com películas como glassine ou polietileno, pré-colado com faixas de hot-
met, ou guarnecidos de dispositivos especiais como janelas, perfurações para fácil abertura 
ou biqueiras de descargas embutidas. 
Cartuchos pré-impressos podem receber um envoltório externo de filme transparente 
para proteção adicional ao brilho. Cartuchos sem impressão podem ser embalados com um 
papel impresso, solto ou fixo. 
Um outro aspecto importante da estrutura do cartucho é o tipo de aba exigido. 
Cartuchos colados podem der projetados para serem a prova de vazamento ou cortados por 
razões de economia, existe uma grande variedade de fechos por abas de encaixe para 
diversas finalidades funcionais. 
Alguns aspectos de importância na especificação de cartuchos para alimentos são 
discutidos como segue (11). 
 Produto: formato de produto, divisão, densidade, proteção exigida, compatibilidade 
com a embalagem, etc. 
Estrutura da embalagem: velocidade, versatilidade, custo operacional, capital 
necessário, etc. 
Estrutura da embalagem: encaixada ou colada, aplicação de adesivo ou selagem 
térmica, resistência estrutural, qualidades de dobra e vincagem do cartão, espessura e peso 
básico do cartão, revestimentos e laminações, riscos de distribuição, direção de fibra do 
cartão, método de embalagem para transporte e regulamentação para cargas. 
Embalagens de papel, papelão e cartão Capítulo 2 
 19 
Aparência da embalagem: método de impressão, número de cores qualidades de 
impressão e de brancura do cartão, resistência abrasão do verniz ou outros revestimentos 
protetores ou decorativos, dimensões do painel frontal para o melhor aproveitamento da 
superfície impressa, texto, marcação do preço, manuseio empilhamento no local de venda e 
armazenagem domestica. 
O cartucho como argente de comercialização: a maioria dos produtos embalados em 
cartuchos é comprada em supermercados, empórios ou outros varejistas. Entretanto há um 
uso crescente de cartuchos para produtos industrializados. O projeto do cartucho, do ponto 
de vista estrutural e gráfico, tem um impacto importante para o consumidor em locais de 
venda. O espaço de prateleira é escasso e a propaganda no ponto de venda é dificultada. O 
cartucho é a embalagem ideal para transmitir a imagem e o nome do produto, instruções e 
receitas. 
O uso de cartuchos para embalagens industriais permite uma embalagem 
automatizada e apresenta uma imagem da qualidade do produto. Os cartuchos são 
facilmente estocados em prateleiras, almoxarifado, e a identificação é simplificada; isto 
facilita o controle do inventario e o processo de reposição do estoque. 
Existem vários tipos de cartuchos para produtos alimentícios. O mais comum é a 
dobra reversa. Nesse tipo o papelão é dobrado em quatro linhas paralelas, com uma 
pequena superposição, que é colada para formar o tubo. As extremidades são cortadas e 
vincadas para formar as abas que cobrem e fecham. O tipo de extremidade-fechada é similar 
à primeira, exceto que as extremidades são coladas após receber o produto no interior. 
Tipos especiais de fechos são frequentemente utilizados nas abas do fundo da caixa 
para produtos maus pesados. 
A escolha do material e do tipo de caixa depende do produto e das exigências do 
mercado. Se a embalagem destina-se a fins industriais oi institucionais, o custo é o fator mais 
importante. Assim oi problema se resume em encontrar a área mínima quadrada de menor 
espessura que satisfaça a finalidade. 
 
2.5 - PAPELÃO 
 
 A primeira patente para fazer o corrugado de papel data de 1.856 na Inglaterra. Nos 
Estados Unidos, em 1.871, A. L. Jones fabricou o corrugado para embrulhar lampiões e 
outros produtos frágeis. 
 O primeiro fabricante de alimentos a utilizar de papelão ondulado foi um cerealista, 
em 1903, que conseguiu que essa embalagem fosse aceita pela classificação oficial de frete. 
No fim da 1ª Guerra Mundial cerca de 20% das caixas usadas nos Estados Unidos era de 
papelão ondulado ou feitas de chapas de fibras e o restante de 80% de madeira. No fim da 2ª 
Guerra Mundial esses números já estavam invertidos, isto é 80% de todas as embalagens de 
transporte era de papelão. A maioria das fábricas constitui-se de convertedores, isto é, 
compram o papelão ondulado de terceiros e apenas imprimem e cortam. 
 O papelão ondulado é uma estrutura formada por um ou mais elementos ondulados 
(miolos), por meio de adesivos aplicados no topo das ondas. 
A terminologia utilizada pela indústria brasileira de papelão ondulado é aquela 
mostrada nas figuras 3, 4 e 5 e alguns desses termos são descritos em detalhes a seguir: 
Embalagens de papel, papelão e cartão Capítulo 2 
 20 
2.5.1- Papelão ondulado 
 É a estrutura formada por um ou mais elementos (miolos) fixados a um ou mais 
elementos planos (faces), por meio de adesivo no topo das ondas (CABRAL et alii, 1980). 
 Bastante utilizado pelo baixo custo de seu material de fabricação e montagem, e 
também por sua versatilidade em tamanho e estilo. 
Vantagens (EVANGELISTA, 1992): 
- Menor preço; 
- capacidade de amortecer choques; 
- facilidade de impressão, de manuseio, de receber adesivos, de aceitar grampos metálicos 
e de combinar com outros materiais (plásticos, alumínios, etc); 
- conservação do odor, coloração e umidade dos vegetais; 
- aptidão para as operações de corte, vincagem, entalhagem e colagem; 
- excelente compatibilidade com produtos alimentícios; 
- quando impermeabilizados, resistem a longos transportes e armazenamento; 
- permitem a reciclagem do material utilizado; 
- não constituem problemas de poluição. 
 
2.5.1.1 - Tipos de papelão ondulado 
O tipo de onda influi principalmente na proteção contra choques e na resistência ao 
esmagamento. 
 
Tabela 2.3 – Tipos de ondas do papelão ondulado e suas respectivas alturas e quantidades. 
TIPO ALTURA N.º DE ONDAS EM 10cm 
 
A (ALTA) 4,2 / 4,5 mm De 11 a 13 
 
C (ALTA) 3,6 / 3,7 mm De 13 a 15 
 
B (BAIXA) 2,5 / 2,6 mm De 16 a 18 
 
E (MICRO) 1,2 / 1,4 mm De 31 a 33 
_________________________________________________________________________ 
Fonte: CABRAL et alii (1980) 
 
Tipo A – maior capacidade de absorção a choques, como também pode suportar maior peso 
aplicado na direção topo-base. Apresenta maior dificuldade de dobra na vincagem do que o 
tipo B. 
Tipo B – maior resistência ao esmagamento e à compressão entre extremidades. Melhor 
resistência ao rasgo do que “A”. 
Tipo C – propriedades intermediárias entre as ondas “A” e “B”. 
 
Embalagens de papel, papelão e cartão Capítulo 2 
 21 
 
 
 
 
 1. Papelão de face simples: 
 
 
 2. Papelão de dupla face: 
 CAPA (OU FACE) 
 
3. Papelão de dupla parede: 
 
 
4. Papelão de tripla parede: 
 
 
 
5. Papelão de quatroou mais 
paredes: 
 CAPA (OU FACE) MIOLO (ONDA) 
 
Figura 2 – Designação do papelão ondulado segundo o número de seus elementos e seus 
constituintes (EVANGELISTA, 1994). 
 
2.6 – CARTÃO 
 
 São as folhas de papel com mais de 30 m de espessura cuja gramatura varia, em 
geral, de 120 a 270 g/m
2
. Em geral, o cartão é mais pesado e mais rígido que o papel. 
 Os cartões são empregados na confecção de cartuchos, caixas rígidas e estruturas 
laminadas (cartonadas), assim como na estrutura dos copos e tubos de cartão e base de 
sustentação. 
O cartão classifica-se de acordo com o número de camadas que compõem a estrutura 
(simplex ou monoplex, duplex e triplex), tipo de polpa de cada camada (polpa química ou 
mecânica, virgem ou reciclada, branqueada ou não) e tipo de tratamento superficial. 
 A cartolina, que tem constituição duplex, de excelente receptividade à impressão, e 
maleabilidade é matéria-prima que se presta facilmente para elaboração de caixas e 
cartuchos. As embalagens de cartolina são usadas para o acondicionamento direto de 
alimentos secos como o amido de milho, farinhas, féculas, pós para bolos, etc. 
 O custo do cartão é função da qualidade da polpa, porém, a opção pelo uso de uma 
camada interna de material reciclado e/ou polpa não branqueada, colabora na redução do 
custo, sem comprometer a aparência externa do cartão. Quando se necessita de melhor 
aparência interna pode-se utilizar um triplex com camada interna de polpa branqueada e 
camada intermediária de polpa não branqueada e/ou reciclada. Para embalagens de produtos 
sofisticados a opção mais freqüente é o cartão com polpa branqueada em todas as camadas. 
No acondicionamento de produtos alimentícios onde ocorre contato direto com o cartão a 
camada interna não pode ser de polpa reciclada, pois provoca contaminação do produto.

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