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N-0316(B) - PAINEL DE BAIXA TENSÃO CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE CARGA

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N-316b
Emenda
Jul 86
PAINEL DE BAIXA TENSÃO
CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE CARGA
(especificação)
Esta Emenda é a primeira da N-316b, de maio de 1984, e se
destina a modificar o texto de item 3.4.7 da seguinte maneira:
“3.4.7 O painel deve ser provido de resistores de aquecimento
(um para cada seção vertical ou compartimento, quando estes
forem estanques), em 120 V C.A. com fonte de alimentação
indicada na Folha de Dados. Esses resistores devem ser
controlados automaticamente por meio de termostatos com faixa
de graduação máxima em 60ºC. Caso a fonte de alimentação seja
interna ao painel, a tensão de 120 V CA deve ser obtida através
de transformador(es) auxiliar(es) exclusivo(s) para esse fim.
Quando o painel possuir disjuntor de interligação deve existir
um transformador para cada lado do painel. Esses
transformadores devem possuir capacidade suficiente para
atender, além dos resistores de aquecimento do painel, os
resistores de aquecimento dos motores, que no caso devem ser
comandados por um contato auxiliar de unidade de comando dos
mesmos (contato normalmente fechado). No circuito de cada
resistor deve haver um disjuntor com características
termomagnéticas destinado à interrupção do circuito. O painel
deve ser provido de tomada externa para energização dos
circuitos de aquecimento durante o período de armazenamento”.
_________________________
CONTEC - Subcomissão no 06 - Eletricidade
 N-316 REV. B MAI / 84
PROPRIEDADE DA PETROBRAS
PAINEL DE BAIXA TENSÃO
CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE CARGA
Especificação
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto
desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela
adoção e aplicação dos itens da mesma.
CONTEC
Comissão de Normas
Técnicas
Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser
utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de
não seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-
gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta
Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros
verbos de caráter impositivo.
SC - 06
Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nas
condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade
de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário
desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e
“aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática
Recomendada].
Eletricidade Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir
para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão
Autora.
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão
Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a
proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas
durante os trabalhos para alteração desta Norma.
“A presente norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO
S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”
Apresentação
As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho –
GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos
Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,
Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por
técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e
aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos
Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para
informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas
PETROBRAS.
../link.asp?cod=N-0001
 N-316b 
 Mai 84
________________________
Propriedade da PETROBRAS Palavras-chaves: Painel - Baixa-Tensão -
 Centro-de-Cargas - Es
 pecificação.
PAINEL DE BAIXA TENSÃO
CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE CARGA
(especificação)
1 OBJETIVO
Esta Norma fixa as condições exigíveis para aquisição de centro de
distribuição de carga até 600 V, para serviço de alimentação e
controle de carga em instalações da PETROBRAS.
2 NORMAS A CONSULTAR
Da PETROBRAS
(a) N-299 - Símbolos Numéricos Designativos da Função dos
Dispositivos Elétricos;
(b) N-898 - Símbolos Gráficos e Designações para Esquemas
Elétricos;
(c) N-1219 - Cores, para uso na PETROBRAS;
(d) N-1374 - Pintura de Plataforma Marítima de Exploração e de
Produção;
(e) N-1560 - Painel de Baixa Tensão - Folha de Dados;
(f) N-1736 - Pintura de Equipamentos Elétricos e de
Instrumentação.
3 CONDIÇÕES GERAIS
3.1 Qualquer item não coberto suficientemente por normalização da
ABNT deve atender às normas internacionais. Na impossibilidade desse
atendimento, deve então obedecer às normas oficiais do país de origem
da tecnologia seguida pelo fabricante, as quais devem ser
discriminadas em documentação enviada juntamente com a proposta.
../link.asp?cod=N-0299
../link.asp?cod=N-0898
../link.asp?cod=N-1219
../link.asp?cod=N-1374
../link.asp?cod=N-1560
../link.asp?cod=N-1736
2 N-316b
3.2 As características específicas do centro de distribuição de
carga são as indicadas na Folha de Dados padronizada pela N-1560.
3.3 Quando houver divergências entre a Folha de Dados e esta Norma,
prevalecem as informações contidas na primeira.
3.4 Características construtivas
3.4.1 O painel deve ser fabricado de acordo com as recomendações das
normas indicadas na Folha de Dados. Deve possuir disponibilidade de
intertravamento elétrico e interligação de fiação entre suas unidades
constituintes e previsão de intertravamento entre dispositivos
instalados remotamente.
3.4.2 O painel deve ser construído de acordo com o grau de proteção
indicado na Folha de Dados.
3.4.3 O painel deve ser auto-suportável, construído em chapas de aço
de bitola mínima 12 USG, com possibilidade de ampliação em ambas as
extremidades. Deve ser composto de seções verticais padronizadas
divididas em compartimentos metálicos, também padronizados, onde são
alojados os equipamentos. Se indicado na Folha de Dados, deve possuir
chapas removíveis na parte traseira. Cada compartimento metálico deve
possuir, na parte frontal, portas com dobradiças e trinco. Devem ser
providos meios que impeçam a abertura da porta de um compartimento
quando o mesmo estiver com seu equipamento ligado.
3.4.4 O painel deve ser resistente à corrosão causada por umidade e
atmosfera característica do local da instalação, conforme indicado na
Folha de Dados. O tratamento anti-corrosivo deve estar conforme as
prescrições da norma aplicável (N-1374 ou N-1736) e a cor final de
acabamento de acordo com o código 0065 (cinza claro) da norma N-1219
da PETROBRAS.
../link.asp?cod=N-1560
../link.asp?cod=N-1374
../link.asp?cod=N-1736
../link.asp?cod=N-1219
N-316b 3
3.4.5 Os condutores devem ser de cobre, encordoados, com isolamento
indicado na Folha de Dados, temperaturade regime indicado na Folha
de Dados e bitola mínima 1,5 mm2. Para todos os circuitos de baixa
tensão ligados ao painel devem ser previstos conectores adequados do
tipo “não soldado”. Os cabos de controle de cada seção devem ser
grupados em uma régua de blocos terminais e devidamente
identificados. Cada régua de blocos terminais deve possuir terminais
reservas para aplicação futura (20% dos terminais existentes). Os
terminais devem ser do tipo “pino” e a conexão deve ser feita de
maneira a não danificar os condutores encordoados. Toda a fiação deve
sair conforme indicado na Folha de Dados.
3.4.6 Todas as partes metálicas que compõem o painel, não previstas
para condução de corrente, devem ser ligadas ao barramento de terra
do mesmo. Este barramento deve ficar na parte inferior interna do
painel, correndo por toda a sua extensão e fornecido com conectores
adequados do tipo “não soldado” para cabos de cobre nu, encordoados,
bitola 70 mm2, em cada uma de suas extremidades.
3.4.7 O painel deve ser provido de resistores de aquecimento (um
para cada seção vertical ou compartimento, quando estes forem
estanques), em 120 V.C.A., com fonte de alimentação indicada na Folha
de Dados. Esses resistores devem ser controlados automaticamente por
meio de termostatos com faixa de graduação máxima em 60°C. Caso a
fonte de alimentação seja interna ao painel, a tensão de 120 V.C.A
deve ser obtida através de transformadores auxiliares exclusivos para
esse fim. Quando o painel possuir disjuntor de interligação deve
existir um transformador para cada lado do painel. Esses
transformadores devem possuir capacidade suficiente para atender,
além dos resistores de aquecimento do painel, os resistores de
aquecimento dos motores, que no caso devem ser comandados por um
contato auxiliar de unidade de comando dos mesmos (contato
normalmente fechado). No circuito de cada resistor deve haver um
disjuntor com características termomagnéticas destinado à interrupção
do circuito e provido de sinalização para circuitos de resistores com
fio partido. O painel deve ser provido de tomada externa para
energização dos circuitos de aquecimento durante o período de
armazenamento.
4 N-316b
3.4.8 O painel deve possuir um barramento principal, horizontal, com
capacidade de condução de corrente em regime permanente conforme
especificado na Folha de Dados. Em cada seção vertical deve existir,
derivando do barramento principal, um barramento vertical com a
capacidade de condução de corrente em regime permanente, conforme
especificado na Folha de Dados. Todos os barramentos devem ser
trifásicos de cobre eletrolítico, dimensionados de modo a suportar os
esforços mecânicos e térmicos de corrente de curto circuito, conforme
valores indicados na Folha de Dados. Cada fase do barramento deve
possuir uma identificação permanente, empregando-se preferencialmente
uma cor para cada fase. Todos os compartimentos devem possuir
barramentos completos, mesmo aqueles que forem deixados vazios. O
barramento deve ser suportado por isoladores não inflamáveis e
anti-higroscópicos.
3.4.9 Todas as unidades devem ser extraíveis a menos que indicado em
contrário na Folha de Dados.
3.4.10 Cada compartimento, a menos que indicado em contrário na
Folha de Dados, deve possuir sinalização por meio de lâmpadas; cor
vermelha para equipamento ligado e cor verde para equipamento
desligado. Nos cubículos dos disjuntores de entrada e interligação
devem haver lâmpadas brancas, indicativas de energia disponível para
circuitos de fechamento e abertura dos disjuntores.
Se, indicado na Folha de Dados, lâmpadas “azul”, devem ser
próprias para indicação de máquina parada por alteração do sensor do
sistema de proteção contra fogo ou gás.
As lâmpadas devem ficar ligadas ao circuito de controle do
equipamento ao qual elas pertencem, isto é:
(a) lâmpadas de sinalização dos disjuntores, devem ficar no
circuito de comando dos disjuntores;
(b) lâmpadas de sinalização das unidades de partida dos
motores devem ficar no circuito de comando dos
contatores.
Todas as lâmpadas devem possuir bases tipo “candelabra” e a
substituição das mesmas deve ser possível sem necessidade de abertura
da porta. Se indicado na Folha de Dados instalação do Painel em
plataforma marítima as bases das lâmpadas devem ser do tipo
“baioneta”.
N-316b 5
3.4.11 Cada compartimento deve possuir uma plaqueta de identificação
de plástico preta e gravação em letras brancas. Na primeira linha
deve ser colocado o número de equipamento. Na segunda linha (e
terceira se necessário) deve ser colocado a função do equipamento.
Esses dados são indicados na Folha de Dados. Nos compartimentos
vazios (instalação futura) as plaquetas devem ser fornecidas sem
gravação.
3.4.12 O painel deve possuir furacão para colocação de dispositivos
destinados à fixação do painel ao piso indicado na Folha de Dados.
Estes dispositivos devem ser fornecidos pelo fabricante do painel.
3.4.13 O painel deve ser dotado de placa de identificação (ou placa
suplementar) de material resistente à corrosão (alumínio, aço
inoxidável ou acrílico) contendo, no mínimo, os seguintes dados:
(a) PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS;
(b) nome do Órgão;
(c) número do Painel;
(d) número da RM;
(e) número do PCM.
3.4.14 Quando indicada, na Folha de Dados, saída pela parte superior
de cabos não contidos em eletrodutos, devem haver dispositivos de
fixação para cabos singelos, de material não magnético.
3.5 Descrição das partes componentes
Os equipamentos a seguir relacionados, quando solicitados na
Folha de Dados e a menos que indicado em contrário, devem ser
fornecidos de acordo com as seguintes especificações:
3.5.1 Disjuntores de força
3.5.1.1 Devem ser fabricados de acordo com as recomendações contidas
na(s) norma(s) indicada(s) pelo fabricante, na Folha de Dados e devem
ser intercambiáveis.
6 N-316b
3.5.1.2 O mecanismo de abertura deve ser do tipo “abertura livre” e
o de fechamento deve possuir dispositivo do tipo “anti-pumping”.
3.5.1.3 Os disjuntores devem ser do tipo indicado na Folha de Dados,
extraíveis, com contatos principais e auxiliares do tipo “encaixe”.
3.5.1.4 Deve haver um dispositivo que impeça a retirada do disjuntor
com seus contatos fechados e que, quando o disjuntor esteja extraído,
só possa ser ligado, para fins de testes, em posição convenientemente
afastada dos contatos fixos do barramento.
3.5.1.5 As chaves de controle devem ser adequadas à operação
prevista nos esquemas funcionais, anexo à RM.
3.5.1.6 Quando os disjuntores forem de comando manual, a alavanca de
comando deve ser acionada do lado de fora, sem necessidade de abrir a
porta do compartimento, ou com um anteparo que dê segurança ao
operador durante a operação do disjuntor.
3.5.1.7 A menos que indicado em contrário na Folha de Dados os
disparadores de ação direta devem permitir os seguintes ajustes:
(a) Ação-Lenta (LTD) - de 80 a 160% da corrente nominal do
disparador;
(b) Ação-Rápida (STD) - 5; 7,5 e 10 vezes a corrente nominal
do disparador;
(c) Instantâneo - 6 a 12 vezes a corrente nominal do
disparador. Para este dispositivo o fabricante deve
verificar se a calibração está compatível com a
capacidade de interrupção do disjuntor.
3.5.2 Disjuntores em caixa moldada
3.5.2.1 Os disjuntores a menos que indicado em contrário na Folha de
Dados, devem ser, extraíveis, tripolares, comando manual por
alavanca, do tipo “caixa moldada”, conforme normas indicadas na Folha
de Dados.
N-316b 7
3.5.2.2 Cada disjuntor deve possuir em cada fase, disparador de ação
direta termomagnético com as características assinaladas na Folha de
Dados.
3.5.2.3 O comando do disjuntor deve ser efetuado por meio de
alavanca pelo lado de fora e sem necessidade de abrir a porta do
compartimento. Esta só pode ser aberta com o disjuntor desligado não
sendo possível o fechamento do disjuntor estando a porta do
compartimento aberta.
3.5.2.4 Deve haver indicação naalavanca de comando, da posição de
ligado e desligado e para esta posição, deve haver possibilidade de
colocação de cadeado.
3.5.2.5 Os disjuntores devem ser providos de dispositivos que
neutralizem o efeito da temperatura ambiente sobre seus disparadores.
3.5.2.6 O mecanismo de abertura deve ser do tipo “abertura livre”.
3.5.3 Chaves desligadoras e fusíveis
3.5.3.1 As chaves desligadoras devem ser tripolares, 600 Volts, uma
direção, serviço pesado, com as demais características conforme
especificadas na Folha de Dados e fornecidas com fusíveis de
características indicadas na Folha de Dados. Os fusíveis devem ser
acoplados às respectivas chaves desligadoras. A menos que indicado em
contrário na Folha de Dados, estes conjuntos devem ser extraíveis.
3.5.3.2 As chaves desligadoras que alimentam os motores elétricos
devem ser dimensionadas para 115% da corrente a plena carga do motor,
entendendo-se que as mesmas podem interromper tal valor de corrente.
3.5.3.3 O comando da chave deve ser efetuado pelo lado de fora do
painel, devendo possuir indicação de “ligado” e “desligado”.
3.5.3.4 Quando solicitado fusíveis “limitadores de corrente” na
Folha de Dados, o fabricante deve fornecer curvas “corrente de curto-
circuito” x “corrente de pico máximo de interrupção”.
8 N-316b
3.5.4 Unidades de partida dos motores
As unidades de partida dos motores devem ser basicamente,
constituídas de chaves desligadoras, fusíveis e contatores
magnéticos.
Quando explicitamente indicado na Folha de Dados que as
unidades devem ser constituídas por disjuntores, estes devem obedecer
às recomendações contidas nos itens anteriores.
3.5.4.1 Os contatores devem ser tripolares, secos e adequados à
partida direta de motores de indução trifásicos.
3.5.4.2 Devem possuir relés térmicos com rearme manual protegendo as
três fases, reguláveis até 1,15 da corrente nominal do motor, em
quantidade compatível com o tipo de aterramento do sistema, conforme
indicado na Folha de Dados.
3.5.4.3 Deve haver um botão atuante no rearmamento manual dos
elementos térmicos operando externamente, sem necessidade de abertura
da porta do compartimento.
3.5.4.4 As bobinas de operação dos contatores devem ser próprias
para tensão obtida de transformadores secos individuais para cada
unidade de partida com tensão secundária indicada na Folha de Dados.
3.5.4.5 As bobinas dos contatores devem suportar uma queda em sua
tensão nominal de 30% sem que haja desligamento de seus contatos.
3.5.4.6 Preferencialmente, o conjunto chave-desligadora, fusível,
contator e relé térmico deve ser de um único fabricante. Nos casos em
que não for possível atender tal requisito, o fornecedor do painel
deve apresentar declaração do fabricante do contator garantindo que o
mesmo está adequadamente protegido pelo fusível especificado.
N-316b 9
3.5.5 Transformadores de medição e proteção
3.5.5.1 Os transformadores de potencial devem ser secos, extraíveis
e protegidos por fusíveis de características indicadas na Folha de
Dados. O dispositivo de desconexão deve ser colocado antes dos
fusíveis de modo que a remoção dos mesmos possa ser efetuada sem
tensão em seus terminais.
3.5.5.2 O fabricante deve providenciar meios que permitam a
colocação do secundário dos transformadores de corrente em curto-
circuito quando houver necessidade de retirada de sua carga (relés ou
instrumentos).
3.5.5.3 Os transformadores devem estar de acordo com as
recomendações das normas indicadas pelo fabricante, na Folha de
Dados.
3.5.6 Instrumentos e relés
3.5.6.1 A simbologia empregada na Folha de Dados e nos esquemas
unifilares anexados àquele documento estão de acordo com as normas
PETROBRAS N-299 e N-898.
3.5.6.2 Todos os relés devem ser de um único fabricante e do tipo
“extraível”, sempre que possível.
3.5.6.3 A escala dos instrumentos deve ser selecionada de modo que,
a plena carga, o ponteiro indicador fique entre 50 a 75% da escala.
Os amperímetros para motores devem ter escala de amortecimento.
3.5.6.4 Todos os relés devem ter dispositivo indicador de operação.
3.5.6.5 Os medidores de energia ativa devem ter indicador de demanda
máxima de 15 (quinze) minutos.
3.5.6.6 A proteção dos motores deve ser a definida na Folha de
Dados.
../link.asp?cod=N-0299
../link.asp?cod=N-0898
10 N-316b
3.5.6.7 Quando indicado na Folha de Dados proteção contra
sobrecorrente de fase, esta deve ser alimentada por um conjunto de
TC's exclusivos, independentes daqueles usados para instrumentos de
medição.
3.5.7 Botoeiras
As botoeiras, quando solicitadas na Folha de Dados, devem ser
do tipo “contatos fixos”. Devem ser operadas externamente sem
necessidade de abertura da porta do cubículo e possuir dispositivo de
travamento na posição “desliga”. As botoeiras devem ser ligadas aos
circuitos de comando dos contatores e/ou disjuntores.
4 INSPEÇÃO
4.1 O painel deve ser projetado, fabricado e ensaiado de
conformidade com as prescrições contidas nas normas e recomendações
publicadas pelas entidades indicadas na Folha de Dados.
4.2 O fornecedor deve preencher, na Folha de Dados, o campo
correspondente à relação de normas aplicáveis ao projeto, fabricação
e ensaios do equipamento.
5 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA
5.1 Documentação a ser enviada juntamente com a proposta para
análise técnica
(a) desenhos dimensionais das vistas frontal, lateral e seção
transversal do painel com dimensões aproximadas;
(b) peso aproximado do painel;
(c) catálogos de todos os componentes do painel contendo todas
as informações e características técnicas;
(d) relação de peças sobressalentes, necessárias para um período
de operação de 02 (dois) anos, com discriminação por preços
unitários;
N-316b 11
(e) relação de normas aplicáveis ao projeto, fabricação e
testes, referentes ao país de origem da tecnologia seguida
pelo fabricante;
(f) declaração do fabricante do contator garantindo que o mesmo
está adequadamente protegido pelo fusível especificado,
caso não sejam ambos, contator a fusível, do mesmo
fabricante.
5.2 Documentos a serem enviados para aprovação
5.2.1 Deve ser fornecido um conjunto de documentos contendo, no
mínimo, as seguintes informações:
(a) desenhos dimensionais das vistas e cortes;
(b) locação, dimensões e tipo dos dispositivos de fixação do
painel ao piso;
(c) área livre para entrada e saída dos cabos;
(d) peso e valor da dissipação térmica do painel;
(e) esquemas de fiação (interligação) indicando todas as réguas
terminais, inclusive aquelas necessárias à interligação com
outros equipamentos fora do fornecimento do fabricante,
mostrando claramente os bornes identificados;
(f) curvas de saturação dos transformadores de corrente;
(g) estudo de coordenação completo, considerando o seguinte:
- fusíveis instalados no primário do transformador
alimentador do painel, quando existentes;
- motores alimentados pelo painel;
- centro(s) de controle de motores e/ou centro(s) de
distribuição de cargas. Quando este(s) centro(s) for(em)
interligado(s) ao painel de baixa tensão, através de
transformador(es) abaixador(es) de tensão, devem ser
analisados os dispositivos de proteção colocado no
primário e/ou secundário deste(s) transformador(es) além
dos elementos de energização e/ou proteção do(s)
respectivos(s) centro(s);
- este estudo se resumirá na apresentação de uma descrição
técnica sobre a filosofia de proteção adotada, curvas
plotadas em papel característica “log x log”,
recomendação de valores de calibração dos diversos
dispositivos usados na proteção e
catálogos técnicos destes dispositivos.
12 N-316b
5.2.2 O(s) manual(ais) de montagem, operação e manutenção do(s)
painel(éis) devem conter, no mínimo, as seguintes informações:
(a) especificações técnicas para o painel, bem como para todos
os componentes e acessórios solicitados, de conformidade
com todos os requisitos da proposta original aprovados,
bem como as revisões que tenham sido feitas na mesma por
ocasião de esclarecimentostécnicos e/ou parecer técnico;
(b) Folha de Dados devidamente preenchida “como comprado” e/ou
“como construído”;
(c) procedimentos para armazenagem do painel, bem como de
qualquer elemento sobressalente;
(d) procedimentos para montagem;
(e) procedimentos para operação;
(f) procedimentos para manutenção preventiva e corretiva do
painel, bem como para todos os acessórios solicitados;
(g) catálogos técnicos com todos os dados característicos dos
acessórios solicitados “conforme construído”;
(h) resultados de todos os testes e ensaios aos quais o painel
foi submetido após a fabricação.
________________________
CONTEC - Subcomissão no 06 - Eletricidade.
Esta Norma substitui e cancela a N-316a.
Toda norma é dinâmica, estando sujeita a revisões. Comentários e
sugestões para seu aprimoramento devem ser encaminhados à Comissão de
Normas Técnicas da PETROBRAS - CONTEC - RJ.

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