Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
N-316b Emenda Jul 86 PAINEL DE BAIXA TENSÃO CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE CARGA (especificação) Esta Emenda é a primeira da N-316b, de maio de 1984, e se destina a modificar o texto de item 3.4.7 da seguinte maneira: “3.4.7 O painel deve ser provido de resistores de aquecimento (um para cada seção vertical ou compartimento, quando estes forem estanques), em 120 V C.A. com fonte de alimentação indicada na Folha de Dados. Esses resistores devem ser controlados automaticamente por meio de termostatos com faixa de graduação máxima em 60ºC. Caso a fonte de alimentação seja interna ao painel, a tensão de 120 V CA deve ser obtida através de transformador(es) auxiliar(es) exclusivo(s) para esse fim. Quando o painel possuir disjuntor de interligação deve existir um transformador para cada lado do painel. Esses transformadores devem possuir capacidade suficiente para atender, além dos resistores de aquecimento do painel, os resistores de aquecimento dos motores, que no caso devem ser comandados por um contato auxiliar de unidade de comando dos mesmos (contato normalmente fechado). No circuito de cada resistor deve haver um disjuntor com características termomagnéticas destinado à interrupção do circuito. O painel deve ser provido de tomada externa para energização dos circuitos de aquecimento durante o período de armazenamento”. _________________________ CONTEC - Subcomissão no 06 - Eletricidade N-316 REV. B MAI / 84 PROPRIEDADE DA PETROBRAS PAINEL DE BAIXA TENSÃO CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE CARGA Especificação Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela adoção e aplicação dos itens da mesma. CONTEC Comissão de Normas Técnicas Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico- gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo. SC - 06 Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. Eletricidade Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. “A presente norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.” Apresentação As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho – GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia, Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. ../link.asp?cod=N-0001 N-316b Mai 84 ________________________ Propriedade da PETROBRAS Palavras-chaves: Painel - Baixa-Tensão - Centro-de-Cargas - Es pecificação. PAINEL DE BAIXA TENSÃO CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE CARGA (especificação) 1 OBJETIVO Esta Norma fixa as condições exigíveis para aquisição de centro de distribuição de carga até 600 V, para serviço de alimentação e controle de carga em instalações da PETROBRAS. 2 NORMAS A CONSULTAR Da PETROBRAS (a) N-299 - Símbolos Numéricos Designativos da Função dos Dispositivos Elétricos; (b) N-898 - Símbolos Gráficos e Designações para Esquemas Elétricos; (c) N-1219 - Cores, para uso na PETROBRAS; (d) N-1374 - Pintura de Plataforma Marítima de Exploração e de Produção; (e) N-1560 - Painel de Baixa Tensão - Folha de Dados; (f) N-1736 - Pintura de Equipamentos Elétricos e de Instrumentação. 3 CONDIÇÕES GERAIS 3.1 Qualquer item não coberto suficientemente por normalização da ABNT deve atender às normas internacionais. Na impossibilidade desse atendimento, deve então obedecer às normas oficiais do país de origem da tecnologia seguida pelo fabricante, as quais devem ser discriminadas em documentação enviada juntamente com a proposta. ../link.asp?cod=N-0299 ../link.asp?cod=N-0898 ../link.asp?cod=N-1219 ../link.asp?cod=N-1374 ../link.asp?cod=N-1560 ../link.asp?cod=N-1736 2 N-316b 3.2 As características específicas do centro de distribuição de carga são as indicadas na Folha de Dados padronizada pela N-1560. 3.3 Quando houver divergências entre a Folha de Dados e esta Norma, prevalecem as informações contidas na primeira. 3.4 Características construtivas 3.4.1 O painel deve ser fabricado de acordo com as recomendações das normas indicadas na Folha de Dados. Deve possuir disponibilidade de intertravamento elétrico e interligação de fiação entre suas unidades constituintes e previsão de intertravamento entre dispositivos instalados remotamente. 3.4.2 O painel deve ser construído de acordo com o grau de proteção indicado na Folha de Dados. 3.4.3 O painel deve ser auto-suportável, construído em chapas de aço de bitola mínima 12 USG, com possibilidade de ampliação em ambas as extremidades. Deve ser composto de seções verticais padronizadas divididas em compartimentos metálicos, também padronizados, onde são alojados os equipamentos. Se indicado na Folha de Dados, deve possuir chapas removíveis na parte traseira. Cada compartimento metálico deve possuir, na parte frontal, portas com dobradiças e trinco. Devem ser providos meios que impeçam a abertura da porta de um compartimento quando o mesmo estiver com seu equipamento ligado. 3.4.4 O painel deve ser resistente à corrosão causada por umidade e atmosfera característica do local da instalação, conforme indicado na Folha de Dados. O tratamento anti-corrosivo deve estar conforme as prescrições da norma aplicável (N-1374 ou N-1736) e a cor final de acabamento de acordo com o código 0065 (cinza claro) da norma N-1219 da PETROBRAS. ../link.asp?cod=N-1560 ../link.asp?cod=N-1374 ../link.asp?cod=N-1736 ../link.asp?cod=N-1219 N-316b 3 3.4.5 Os condutores devem ser de cobre, encordoados, com isolamento indicado na Folha de Dados, temperaturade regime indicado na Folha de Dados e bitola mínima 1,5 mm2. Para todos os circuitos de baixa tensão ligados ao painel devem ser previstos conectores adequados do tipo “não soldado”. Os cabos de controle de cada seção devem ser grupados em uma régua de blocos terminais e devidamente identificados. Cada régua de blocos terminais deve possuir terminais reservas para aplicação futura (20% dos terminais existentes). Os terminais devem ser do tipo “pino” e a conexão deve ser feita de maneira a não danificar os condutores encordoados. Toda a fiação deve sair conforme indicado na Folha de Dados. 3.4.6 Todas as partes metálicas que compõem o painel, não previstas para condução de corrente, devem ser ligadas ao barramento de terra do mesmo. Este barramento deve ficar na parte inferior interna do painel, correndo por toda a sua extensão e fornecido com conectores adequados do tipo “não soldado” para cabos de cobre nu, encordoados, bitola 70 mm2, em cada uma de suas extremidades. 3.4.7 O painel deve ser provido de resistores de aquecimento (um para cada seção vertical ou compartimento, quando estes forem estanques), em 120 V.C.A., com fonte de alimentação indicada na Folha de Dados. Esses resistores devem ser controlados automaticamente por meio de termostatos com faixa de graduação máxima em 60°C. Caso a fonte de alimentação seja interna ao painel, a tensão de 120 V.C.A deve ser obtida através de transformadores auxiliares exclusivos para esse fim. Quando o painel possuir disjuntor de interligação deve existir um transformador para cada lado do painel. Esses transformadores devem possuir capacidade suficiente para atender, além dos resistores de aquecimento do painel, os resistores de aquecimento dos motores, que no caso devem ser comandados por um contato auxiliar de unidade de comando dos mesmos (contato normalmente fechado). No circuito de cada resistor deve haver um disjuntor com características termomagnéticas destinado à interrupção do circuito e provido de sinalização para circuitos de resistores com fio partido. O painel deve ser provido de tomada externa para energização dos circuitos de aquecimento durante o período de armazenamento. 4 N-316b 3.4.8 O painel deve possuir um barramento principal, horizontal, com capacidade de condução de corrente em regime permanente conforme especificado na Folha de Dados. Em cada seção vertical deve existir, derivando do barramento principal, um barramento vertical com a capacidade de condução de corrente em regime permanente, conforme especificado na Folha de Dados. Todos os barramentos devem ser trifásicos de cobre eletrolítico, dimensionados de modo a suportar os esforços mecânicos e térmicos de corrente de curto circuito, conforme valores indicados na Folha de Dados. Cada fase do barramento deve possuir uma identificação permanente, empregando-se preferencialmente uma cor para cada fase. Todos os compartimentos devem possuir barramentos completos, mesmo aqueles que forem deixados vazios. O barramento deve ser suportado por isoladores não inflamáveis e anti-higroscópicos. 3.4.9 Todas as unidades devem ser extraíveis a menos que indicado em contrário na Folha de Dados. 3.4.10 Cada compartimento, a menos que indicado em contrário na Folha de Dados, deve possuir sinalização por meio de lâmpadas; cor vermelha para equipamento ligado e cor verde para equipamento desligado. Nos cubículos dos disjuntores de entrada e interligação devem haver lâmpadas brancas, indicativas de energia disponível para circuitos de fechamento e abertura dos disjuntores. Se, indicado na Folha de Dados, lâmpadas “azul”, devem ser próprias para indicação de máquina parada por alteração do sensor do sistema de proteção contra fogo ou gás. As lâmpadas devem ficar ligadas ao circuito de controle do equipamento ao qual elas pertencem, isto é: (a) lâmpadas de sinalização dos disjuntores, devem ficar no circuito de comando dos disjuntores; (b) lâmpadas de sinalização das unidades de partida dos motores devem ficar no circuito de comando dos contatores. Todas as lâmpadas devem possuir bases tipo “candelabra” e a substituição das mesmas deve ser possível sem necessidade de abertura da porta. Se indicado na Folha de Dados instalação do Painel em plataforma marítima as bases das lâmpadas devem ser do tipo “baioneta”. N-316b 5 3.4.11 Cada compartimento deve possuir uma plaqueta de identificação de plástico preta e gravação em letras brancas. Na primeira linha deve ser colocado o número de equipamento. Na segunda linha (e terceira se necessário) deve ser colocado a função do equipamento. Esses dados são indicados na Folha de Dados. Nos compartimentos vazios (instalação futura) as plaquetas devem ser fornecidas sem gravação. 3.4.12 O painel deve possuir furacão para colocação de dispositivos destinados à fixação do painel ao piso indicado na Folha de Dados. Estes dispositivos devem ser fornecidos pelo fabricante do painel. 3.4.13 O painel deve ser dotado de placa de identificação (ou placa suplementar) de material resistente à corrosão (alumínio, aço inoxidável ou acrílico) contendo, no mínimo, os seguintes dados: (a) PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS; (b) nome do Órgão; (c) número do Painel; (d) número da RM; (e) número do PCM. 3.4.14 Quando indicada, na Folha de Dados, saída pela parte superior de cabos não contidos em eletrodutos, devem haver dispositivos de fixação para cabos singelos, de material não magnético. 3.5 Descrição das partes componentes Os equipamentos a seguir relacionados, quando solicitados na Folha de Dados e a menos que indicado em contrário, devem ser fornecidos de acordo com as seguintes especificações: 3.5.1 Disjuntores de força 3.5.1.1 Devem ser fabricados de acordo com as recomendações contidas na(s) norma(s) indicada(s) pelo fabricante, na Folha de Dados e devem ser intercambiáveis. 6 N-316b 3.5.1.2 O mecanismo de abertura deve ser do tipo “abertura livre” e o de fechamento deve possuir dispositivo do tipo “anti-pumping”. 3.5.1.3 Os disjuntores devem ser do tipo indicado na Folha de Dados, extraíveis, com contatos principais e auxiliares do tipo “encaixe”. 3.5.1.4 Deve haver um dispositivo que impeça a retirada do disjuntor com seus contatos fechados e que, quando o disjuntor esteja extraído, só possa ser ligado, para fins de testes, em posição convenientemente afastada dos contatos fixos do barramento. 3.5.1.5 As chaves de controle devem ser adequadas à operação prevista nos esquemas funcionais, anexo à RM. 3.5.1.6 Quando os disjuntores forem de comando manual, a alavanca de comando deve ser acionada do lado de fora, sem necessidade de abrir a porta do compartimento, ou com um anteparo que dê segurança ao operador durante a operação do disjuntor. 3.5.1.7 A menos que indicado em contrário na Folha de Dados os disparadores de ação direta devem permitir os seguintes ajustes: (a) Ação-Lenta (LTD) - de 80 a 160% da corrente nominal do disparador; (b) Ação-Rápida (STD) - 5; 7,5 e 10 vezes a corrente nominal do disparador; (c) Instantâneo - 6 a 12 vezes a corrente nominal do disparador. Para este dispositivo o fabricante deve verificar se a calibração está compatível com a capacidade de interrupção do disjuntor. 3.5.2 Disjuntores em caixa moldada 3.5.2.1 Os disjuntores a menos que indicado em contrário na Folha de Dados, devem ser, extraíveis, tripolares, comando manual por alavanca, do tipo “caixa moldada”, conforme normas indicadas na Folha de Dados. N-316b 7 3.5.2.2 Cada disjuntor deve possuir em cada fase, disparador de ação direta termomagnético com as características assinaladas na Folha de Dados. 3.5.2.3 O comando do disjuntor deve ser efetuado por meio de alavanca pelo lado de fora e sem necessidade de abrir a porta do compartimento. Esta só pode ser aberta com o disjuntor desligado não sendo possível o fechamento do disjuntor estando a porta do compartimento aberta. 3.5.2.4 Deve haver indicação naalavanca de comando, da posição de ligado e desligado e para esta posição, deve haver possibilidade de colocação de cadeado. 3.5.2.5 Os disjuntores devem ser providos de dispositivos que neutralizem o efeito da temperatura ambiente sobre seus disparadores. 3.5.2.6 O mecanismo de abertura deve ser do tipo “abertura livre”. 3.5.3 Chaves desligadoras e fusíveis 3.5.3.1 As chaves desligadoras devem ser tripolares, 600 Volts, uma direção, serviço pesado, com as demais características conforme especificadas na Folha de Dados e fornecidas com fusíveis de características indicadas na Folha de Dados. Os fusíveis devem ser acoplados às respectivas chaves desligadoras. A menos que indicado em contrário na Folha de Dados, estes conjuntos devem ser extraíveis. 3.5.3.2 As chaves desligadoras que alimentam os motores elétricos devem ser dimensionadas para 115% da corrente a plena carga do motor, entendendo-se que as mesmas podem interromper tal valor de corrente. 3.5.3.3 O comando da chave deve ser efetuado pelo lado de fora do painel, devendo possuir indicação de “ligado” e “desligado”. 3.5.3.4 Quando solicitado fusíveis “limitadores de corrente” na Folha de Dados, o fabricante deve fornecer curvas “corrente de curto- circuito” x “corrente de pico máximo de interrupção”. 8 N-316b 3.5.4 Unidades de partida dos motores As unidades de partida dos motores devem ser basicamente, constituídas de chaves desligadoras, fusíveis e contatores magnéticos. Quando explicitamente indicado na Folha de Dados que as unidades devem ser constituídas por disjuntores, estes devem obedecer às recomendações contidas nos itens anteriores. 3.5.4.1 Os contatores devem ser tripolares, secos e adequados à partida direta de motores de indução trifásicos. 3.5.4.2 Devem possuir relés térmicos com rearme manual protegendo as três fases, reguláveis até 1,15 da corrente nominal do motor, em quantidade compatível com o tipo de aterramento do sistema, conforme indicado na Folha de Dados. 3.5.4.3 Deve haver um botão atuante no rearmamento manual dos elementos térmicos operando externamente, sem necessidade de abertura da porta do compartimento. 3.5.4.4 As bobinas de operação dos contatores devem ser próprias para tensão obtida de transformadores secos individuais para cada unidade de partida com tensão secundária indicada na Folha de Dados. 3.5.4.5 As bobinas dos contatores devem suportar uma queda em sua tensão nominal de 30% sem que haja desligamento de seus contatos. 3.5.4.6 Preferencialmente, o conjunto chave-desligadora, fusível, contator e relé térmico deve ser de um único fabricante. Nos casos em que não for possível atender tal requisito, o fornecedor do painel deve apresentar declaração do fabricante do contator garantindo que o mesmo está adequadamente protegido pelo fusível especificado. N-316b 9 3.5.5 Transformadores de medição e proteção 3.5.5.1 Os transformadores de potencial devem ser secos, extraíveis e protegidos por fusíveis de características indicadas na Folha de Dados. O dispositivo de desconexão deve ser colocado antes dos fusíveis de modo que a remoção dos mesmos possa ser efetuada sem tensão em seus terminais. 3.5.5.2 O fabricante deve providenciar meios que permitam a colocação do secundário dos transformadores de corrente em curto- circuito quando houver necessidade de retirada de sua carga (relés ou instrumentos). 3.5.5.3 Os transformadores devem estar de acordo com as recomendações das normas indicadas pelo fabricante, na Folha de Dados. 3.5.6 Instrumentos e relés 3.5.6.1 A simbologia empregada na Folha de Dados e nos esquemas unifilares anexados àquele documento estão de acordo com as normas PETROBRAS N-299 e N-898. 3.5.6.2 Todos os relés devem ser de um único fabricante e do tipo “extraível”, sempre que possível. 3.5.6.3 A escala dos instrumentos deve ser selecionada de modo que, a plena carga, o ponteiro indicador fique entre 50 a 75% da escala. Os amperímetros para motores devem ter escala de amortecimento. 3.5.6.4 Todos os relés devem ter dispositivo indicador de operação. 3.5.6.5 Os medidores de energia ativa devem ter indicador de demanda máxima de 15 (quinze) minutos. 3.5.6.6 A proteção dos motores deve ser a definida na Folha de Dados. ../link.asp?cod=N-0299 ../link.asp?cod=N-0898 10 N-316b 3.5.6.7 Quando indicado na Folha de Dados proteção contra sobrecorrente de fase, esta deve ser alimentada por um conjunto de TC's exclusivos, independentes daqueles usados para instrumentos de medição. 3.5.7 Botoeiras As botoeiras, quando solicitadas na Folha de Dados, devem ser do tipo “contatos fixos”. Devem ser operadas externamente sem necessidade de abertura da porta do cubículo e possuir dispositivo de travamento na posição “desliga”. As botoeiras devem ser ligadas aos circuitos de comando dos contatores e/ou disjuntores. 4 INSPEÇÃO 4.1 O painel deve ser projetado, fabricado e ensaiado de conformidade com as prescrições contidas nas normas e recomendações publicadas pelas entidades indicadas na Folha de Dados. 4.2 O fornecedor deve preencher, na Folha de Dados, o campo correspondente à relação de normas aplicáveis ao projeto, fabricação e ensaios do equipamento. 5 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA 5.1 Documentação a ser enviada juntamente com a proposta para análise técnica (a) desenhos dimensionais das vistas frontal, lateral e seção transversal do painel com dimensões aproximadas; (b) peso aproximado do painel; (c) catálogos de todos os componentes do painel contendo todas as informações e características técnicas; (d) relação de peças sobressalentes, necessárias para um período de operação de 02 (dois) anos, com discriminação por preços unitários; N-316b 11 (e) relação de normas aplicáveis ao projeto, fabricação e testes, referentes ao país de origem da tecnologia seguida pelo fabricante; (f) declaração do fabricante do contator garantindo que o mesmo está adequadamente protegido pelo fusível especificado, caso não sejam ambos, contator a fusível, do mesmo fabricante. 5.2 Documentos a serem enviados para aprovação 5.2.1 Deve ser fornecido um conjunto de documentos contendo, no mínimo, as seguintes informações: (a) desenhos dimensionais das vistas e cortes; (b) locação, dimensões e tipo dos dispositivos de fixação do painel ao piso; (c) área livre para entrada e saída dos cabos; (d) peso e valor da dissipação térmica do painel; (e) esquemas de fiação (interligação) indicando todas as réguas terminais, inclusive aquelas necessárias à interligação com outros equipamentos fora do fornecimento do fabricante, mostrando claramente os bornes identificados; (f) curvas de saturação dos transformadores de corrente; (g) estudo de coordenação completo, considerando o seguinte: - fusíveis instalados no primário do transformador alimentador do painel, quando existentes; - motores alimentados pelo painel; - centro(s) de controle de motores e/ou centro(s) de distribuição de cargas. Quando este(s) centro(s) for(em) interligado(s) ao painel de baixa tensão, através de transformador(es) abaixador(es) de tensão, devem ser analisados os dispositivos de proteção colocado no primário e/ou secundário deste(s) transformador(es) além dos elementos de energização e/ou proteção do(s) respectivos(s) centro(s); - este estudo se resumirá na apresentação de uma descrição técnica sobre a filosofia de proteção adotada, curvas plotadas em papel característica “log x log”, recomendação de valores de calibração dos diversos dispositivos usados na proteção e catálogos técnicos destes dispositivos. 12 N-316b 5.2.2 O(s) manual(ais) de montagem, operação e manutenção do(s) painel(éis) devem conter, no mínimo, as seguintes informações: (a) especificações técnicas para o painel, bem como para todos os componentes e acessórios solicitados, de conformidade com todos os requisitos da proposta original aprovados, bem como as revisões que tenham sido feitas na mesma por ocasião de esclarecimentostécnicos e/ou parecer técnico; (b) Folha de Dados devidamente preenchida “como comprado” e/ou “como construído”; (c) procedimentos para armazenagem do painel, bem como de qualquer elemento sobressalente; (d) procedimentos para montagem; (e) procedimentos para operação; (f) procedimentos para manutenção preventiva e corretiva do painel, bem como para todos os acessórios solicitados; (g) catálogos técnicos com todos os dados característicos dos acessórios solicitados “conforme construído”; (h) resultados de todos os testes e ensaios aos quais o painel foi submetido após a fabricação. ________________________ CONTEC - Subcomissão no 06 - Eletricidade. Esta Norma substitui e cancela a N-316a. Toda norma é dinâmica, estando sujeita a revisões. Comentários e sugestões para seu aprimoramento devem ser encaminhados à Comissão de Normas Técnicas da PETROBRAS - CONTEC - RJ.
Compartilhar