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Resumo- ANTIBIÓTICOS 2 E 3

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ANTIBIÓTICOS 2 E 3 ( Antimetabólitos, Inibidores da Síntese de DNA e Inibidores da Síntese proteica)
ANTIMETABÓLITOS:
- Sulfas ou Sulfonamidas ( sulfametoxazol ,sulfadiazida )
- Trimetropina 
INIBIDORES DA SÍNTESE DO DNA:
Fluorquinolonas(ciprofloxacino,levofloxacino, gemifloxacino)
INIBIDORES DA SÍNTESE PROTEICA
- Tetraciclinas ( tetraciclina,doxiciclina,tigeciclina)
- Aminoglicosideos (amicacina, gentamicina, tobramicina)
- Macrolídeos ( claritromicina, azitromicina )
- Lincosaminas ( clindamicina )
- Anfenicois ( cloranfenicol )
- Oxazolidinonas ( linezolida )
ANTIMETABÓLITOS
Sulfonamidas e Trimetropina
As sulfonamidas vão atuar inibindo a via de produção de metabólitos que seriam utilizados para síntese do DNA.Elas fazem a inibição da enzima di-hidropterotato sintetase que vai deixar de produzir folato gerando um efeito BACTERIOSTÁTICO. 
IMPORTANTE: As sulfonamidas são fármacos bacteriostáticos pois impedem a bactéria de produzir mais material genético mas não elimina os patógenos que já existem e por isso não tem efeito bactericida.
- As sulfonamidas vão competir com o PABA ( acido p-aminobenzoico) pelo sitio de ligação da enzima e impedir que ele seja convertido em folato para compor o material genético da bactéria.
- As sulfonamidas são análogos ao PABA
IMPORTANTE: As sulfonamidas fazem ligação reversível com a enzima que transforma o PABA e isso abre espaço para que o PABA possa se ligar de volta na enzima e ser convertido, basta que a concentração de PABA aumente e a ligação do antibiótico com a enzima se desfaz e o PABA volta a ser metabolizado por ela
IMPORTANTE: O uso de sulfonamida + inibidor da di-hidrofolato redutase( timetropinaou pirimetamina)= atua de maneira sinérgica pois esse segundo fármaco atua em outro ponto da via que vai impedir a formação de substratos do DNA apartir do PABA
Exemplo de fármaco onde os compostos possuem sinergismo:
Bactrim: sulfametoxazol + trimetropina que são dois fármacos que vão atuar em sinergismo inibndo a cascata de formação do DNA bacteriano. Esses compostos não são comercializados de forma separada,o objetivo de colocar os dois juntos é atingir o sinergismo na inibição da produção de DNA,ou seja,efeito bacteriostático.
Características:
- As sulfonamidas e a trimetropina são antibióticos de amplo espectro e atuam contra gram-positivos e gram-negativos,Chlamydia trachomatis,toxoplasma gondii(protozoário) e Pneumocystis jirovecii ( fungo)
- A atividade desses antibióticos é insuficiente contra bactérias anaeróbicas
- P. aeruginosa apresenta resistência Intrínseca a essa classe
- Um importante fato é que as bactérias estão começando a apresentar resistência em cepas que originalmente eram sensíveis, e isso se dá pelo fato das bactérias:
1) Aumentando a sua produção Intrinseca de PABA que vai fazer a ligação reversível do antibiótico ao substrato ser desfeita
2) Produzirem Enzimas com baixa afinidade ao substrato e assim elas vão ser menos inibidas pelos antibióticos
3) Redução da permeabilidade membranar à classe das sulfonamidas
IMPORTANTE: infecções que levem a processo inflamatórios com geração de pus tornam o antbiotico mais infeciente pois o pus é meio acido que vai antagonizar o efeito bacteriostático.
As sulfonamidas em associação com trimetropina são geralmente alternativa aos beta-lactamicos, pois para gram-negativos esses antibióticos são mais eficazes mas as vezes o paciente pode ser alérgico aos beta-lactamicos.
USOS CLINICOS:
- Usado para tratamento da diarreia do viajante causada por E.coli
- A associação sulfametoxazol-trimetoprima (cotrimoxazol), é preferencial para infecções como pneumonia por P. jirovecii, nocardiose e toxoplasmose
- Também pode ser utilizado nas seguintes infecções:
1-otite média, sinusite e exacerbação aguda de bronquite crônica, como alternativa para pacientes alérgicos aos ßlactâmicos
2- infecções do trato urinário e renais (ex: cistite, pielonefrite)
3- infecções gastrintestinais - diarreia do viajante, cólera, shigelose, febre tifoide e paratifoide
- A sulfatiazina de prata pode ser usadada no tratamento de feridas infectadas.
EFEITOS COLATERAIS:
- Anormalidades hematológicas : leucopenia, trombocitopenia, agranulocitose, anemia hemolítica e supressão da medula óssea
- Reações cutâneas graves, como dermatite esfoliativa,síndrome de steven-johnson e a necrólise epidérmica tóxica
- Cristalúria,com consequente insuficiência renal pode ocorrer em pacientes hipoalbuminêmicos
Outras: Febre, cefaleia, nefrotoxicidade, flebite,
vasculite, hipercalemia e anafilaxia.
INIBIDORES DA SÍNTESE DO DNA
FLUORQUINOLONAS ou QUINOLONAS
-As quinolonas são análogos fluorados do ácido nalidíxico
- Ativas contra diversas bactérias Gram-negativas e Gram-positivas
- Acumulam-se em vários tecidos, principalmente nos rins e pulmões
- Possuem 4 gerações de fármaco e conforme aumenta o numero da geração ocorrem mudanças na estrutura do fármaco para aumentar a ação e biodisponibilidade.
- Ao contrario das penincilinas, elas tem afinidade melhor contra gram-negativa e conforme aumenta a geração começa a pegar as gram positiva. As penincilinas são ao contrario,começa com bom espectro em gram positiva e conforme avança nas gerações aumenta o espectro para as gram negativas
- São bactericidas
MECANISMO DE AÇÃO: 
- As fluorquinolonas se ligam na topoisomerase 2 ( DNA girasse) ou na topoisomerase 4 e inibem a replicação do DNA
- Quinolonas respiratórias : possuem excelente ação em trato respiratório ( são as quinolonas de terceira geração)
- Cuidado com o uso de quinolonas em pacientes idosos pois eles são mais susceptíveis a efeitos colaterais
-IMPORTANTE: : As fluorquinolonas de 3 geração são boas pra trato respiratório e para infecções graves de trato urinário,infecções básicas ou menos complexas com menos resistência não devem ser usados.
INFECÇÕES NO TGU: 
- E. coli - cerca de 50% dos casos.
- Klebsiella, Proteus, Enterobacter, Serratia e Pseudomonas – cerca de 40%;
- Cocos Gram-positivos: Enterococcus faecalis, S. saprophyticus e
- S. aureus, são responsáveis pelo restante.
Em tratos GU relativamente normais:
-E. coli - 75 a 95% dos casos.
- O restante dos patógenos gram-negativos urinários inclui normalmente outras enterobactérias, tipicamente Klebsiella, Proteus mirabilis e, às vezes, Pseudomonas aeruginosa
- Entre as bactérias gram-positivas, Staphylococcus saprophyticus está presente em 5 a 10% das infecções do trato urinário bacterianas.
USOS CLÍNICOS:
-Com exceção do moxifloxacino (cujos níveis urinários são relativamente baixos) são efetivas no tratamento de infecções do trato urinário provocadas por muitos organismos
- infecções de tecidos moles, ossos e articulações, bem como intra-abdominais, incluindo aquelas provocadas por organismos multirresistentes como Pseudomonas e Enterobacter
- Sinusite, otite ,conjuntivite
- Diarreia bacteriana causada por Shigella,Salmonella, E .coli
- As quinolonas respiratórias são boas opções de tratamento para infecções respiratórias e pneumonias adquiridas na comunidade
- Quinolonas respiratórias também são usadas na pneumonia atípica - atuam nas bactérias atípicas Chlamydia pneumoniae, Mycoplasma pneumoniae e espécies de Legionella
- Antiácidos contendo alumínio ou magnésio ( cátios) reduzem a absorção das fluorquinolonas quando administradas V.O
EFEITOS COLATERAIS:
- Gastrintestinais: anorexia, náuseas, vômitos e desconforto abdominal
- SNC: Cefaleia, tontura, insônia e alterações do humor. Alucinações, delírios e convulsões são raras (idosos) Convulsões: associação com teofilina ou AINEs
- Alergias e reações cutâneas 
- Podem comprometer a cartilagem em crescimento e provocar artropatia (reversível) → contra-indicado em pacientes menores de 18 anos
- Prolongamento de QT (levofloxacino, moxifloxaxino, gemifloxacino) → devese evitar uso em pacientes tratados com antiarrítmicos ou outros fármacos que possam prolongar o intervalo QT (ex: tricíclicos)
CONTRA-INDICAÇÕES:
- gravidez, lactação, insuficiência renal e hepática e em pacientes menores de 18 anos.
- Quinolonas podemestar associadas a eventos adversos sérios (injúrias em tendões, músculos, articulações, nervos e no sistema nervoso central) e este risco suplanta o benefício de seu uso em pacientes com sinusite aguda, exacerbação aguda de bronquite crônica e infecções urinárias não complicadas, onde outras opções terapêuticas, como os antibióticos betalactâmicos, estão disponíveis.
INIBIDORES DA SÍNTESE PROTEICA
TETRACICLINAS
- São fármacos Bacteriostáticos
- Amplo espectro: ativas contra muitas bactérias Gram-positivas e Gramnegativas, micoplasmas, clamídias e riquétsias
- Administradas por via Oral ( exceto a tigecilina que é endovenosa)
- Os representantes mais importantes são : Doxiciclina e tigeciclina
- Disponíveis no Brasil: tetraciclina, minociclina, doxiciclina, limeciclina, oxitetraciclina e tigeciclina
MECANISMO DE AÇÃO:
- Se ligam de maneira reversível à subunidade 30S do ribossomo bacteriano → impede a adição de aminoácidos ao peptídeo em crescimento.
FARMACOCINÉTICA:
- Atravessam a placenta e são excretadas no leite( por isso não são recomendáveis para gravidas)
- A doxiciclina e a tigeciclina são eliminadas por mecanismos não renais → não precisam de ajuste de dose na insuficiência renal.
- A tigeciclina tem meia-vida de 36 horas e não são sensíveis a vários tipos de bomba de efluxo
Bomba de efluxo- Mecanismo de resistência da célula bacteriana que bombeia o antibiótico para fora da célula.
- As tetraciclinas tem elevada afinidade por cálcio, nos fetos e em crianças que estão em crescimento não e recomendável pois a tetraciclina se liga com os cálcio do tecido desses fetos e crianças causando prejuízo ao crescimento.Além de passar através do leite.
USOS CLÍNICOS:
- São fármacos de escolha no tratamento de infecções provovocadas por:
Clamídias (uretrite, endocervicites, conjuntivite)
Riquétsias (febre das montanhas, febre tifoide e do grupo tifoide)
Também são opções Importantes no tratamento de :
- Mycoplasma pneumoniae
- Algumas espiroquetas
DOXICICLINA:
- infecções respiratórias (micoplasma, H. Influenza, Klebsiella), infecções urinárias (Klebsiella, E. Coli, Moraxella), infecções de tecidos moles, infecções por clamídias e riquétsias, diarreia do viajante.
TIGECICLINA:
- opção terapêutica para MRSA ou ORSA (S. aureus meticilina ou oxacilina resistentes), uso em infecções complicadas de tecidos moles e intra-abdominais, sepse e pneumonia adquirida na comunidade
EFEITOS COLATERAIS:
- Náusea, vômitos e diarreia são os motivos mais comuns de interrupção das tetraciclinas
- Se depositam nos ossos e dentes em crescimento, provocando manchas, hipoplasia dentária e deformidades ósseas
- Alteram a microbiota normal → distúrbios funcionais intestinais, prurido anal, candidíase (vaginal ou oral) ou colite associada ao Clostridioides difficile
- Contra-indicado em mulheres grávidas, lactantes e crianças
AMINOGLICOSÍDEOS
-Estreptomicina, Neomicina,Tobramicina,Gentamicina e Amicacina.
- SÃO FARMACOS BACTERICIDAS
- MAIOR EFEITO EM BACTERIAS AERÓBIAS GRAM-NEGATIVAS
- neomicina + Bacitracina = Nebacetin pomada
- Gentamicina e Amicacina são os mais relevantes
- Efeito concentração dependente: O efeito depende da concentração do fármaco e do tempo de exposição.
- Efeito pós-antibiotico significativo: Mesmo que se tenha finalizada a administração o efeito do antibiótico pode continuar por algumas horas,se prolongando um pouco mais.
- Sinergismo com betalactamicos ou glicopeptideos : o betalactamico faz degradação e inibe a síntese de parede celular bacteriano e assim o aminoglicosídeo consegue passar mais facilmente a parede celular.O sinergismo aumento o espectro para bactérias gram positivo,começam atuar mais contra as gram positivas,o sinergismo deixa o fármaco mais eficiente.
- Não funciona direito em patógenos anaeróbios pois o fármaco depende de transporte ativo dependente de oxigênio ppra entrar na célula bacteriana
- A diferença de amicacina e gentamicina é que a amicacina é mais resistentes a muitas enzimas que inativam outros aminoglicosídeos em comparação a gentamicina
- A gentamicina e amicacina em associação com betalactamicos ou vancomicina fazem sinergismo.
MEANISMO DE AÇÃO:
- Se ligam a proteínas ribossomais específicas da subunidade 30S, inibindo a síntese proteica e/ou produzindo proteínas defeituosas
- Efeito concentração-dependente
- Efeito pós-antibiótico significativo
USOS CLÍNICOS:
- Estreptomicina: IM (tuberculose, brucelose)
- Neomicina: uso tópico na pele e mucosas (ex: lesões ulcerativas, queimaduras, feridas)
- Tobramicina: inalatória e ocular (Pseudomonas na FC) e ocular
- Gentamicina: uso tópico e injetável
Gentamicina e Amicacina – Uso parenteral
- Uso em infecções graves contra Gram-negativos aeróbios (P. aeruginosa, Klebsiella spp., Acinetobacter spp., Enterobacter spp., E. Coli, Proteus sp. Serratia spp
- Ativos contra S. aureus
- Associação com betalactamicos ou Vancomicina
- Amicacina: é resistente a muitas enzimas que inativam outros aminoglicosídeos
EFEITOS COLATERAIS:
- Todos os aminoglicosídeos são ototóxicos e nefrotóxicos
- É mais provável ocorrer quando a terapia continua por mais de 5 dias, em ↑ doses, nos idosos e no quadro de insuficiência renal.
- O uso concomitante com diuréticos de alça ou outros agentes antimicrobianos nefrotóxicos (ex: vancomicina ou anfotericina) pode potencializar a nefrotoxicidade.
- Uma reação rara, porém grave, é bloqueio neuromuscular e apneia (reversível).
MACROLÍDEOS
- SÃO BACTERIOSTATICOS OU BACTERICIDAS
- Eritromicina, claritromicina e Azitromicina
- Possuem tempo de Meia vida elevado o que é importante para aumentar o espaçamento entre as doses.
- Claritromicina é bem eficiente contra infecções do trato respiratório tanto superior quanto de trato respiratório inferior
- A claritromicina tem muitas interações com outros fármacos
MECANISMO DE AÇÃO:
- Inibem a síntese proteica
- ligam-se à subunidade 50S, próximo ao centro da peptidiltransferase → bloqueiam a formação da ligação peptídica.
ERITROMICINA:
• Ativa principalmente em bactérias gram-positivas (sobretudo pneumococos, estreptococos, estafilococos, corinebactérias), clamídias, micoplasma e treponema
• Amplamente utilizada nas infecções por corinebactérias (difteria, sepse por corinebactéria)
• Inativa contra enterobactérias e Pseudomonas spp
CLARITROMICINA:
•Altamente ativa contra a maioria dos estreptococos e estafilococos; ativa contra H. influenza e M. catarrhalis
• Útil na erradicação de H. pylori
•Menor incidência de intolerância gastrintestinal e administração menos frequente, em relação a eritromicina
AZITROMICINA:
•Espectro ampliado: maior atividade contra gram negativas, sobretudo H. influenzae
•Bastante ativa contra espécies de Chlamydia.
•O fármaco é liberado lentamente dos tecidos (meia-vida tecidual de 2 a 4 dias) = permitem a administração de dose única diária
•A pneumonia adquirida na comunidade pode ser tratada com azitromicina administrada como uma dose de ataque de 500 mg, seguida por uma dose única diária de 250mg nos quatro dias seguintes.
•Não inibe CYP hepáticas
USOS CLINICOS:
- São considerados primeira escolha no tratamento de pneumonias por bactérias atípicas (Mycoplasma pneumoniae, Legionella pneumophila, Chlamydia spp.)
- Como alternativa terapêutica em pacientes alérgicos à penicilina, nas seguintes infecções estreptocócicas: 
✓ infecções do trato respiratório por estreptococos do grupo A
✓ pneumonia por S. pneumoniae
✓ infecções superficiais de pele (Streptococcus pyogenes)
✓ profilaxia de febre reumática (faringite estreptocócica)
EFEITOS COLATERAIS:
• Mais comuns: cólicas abdominais, náuseas, vômitos e diarreia (em até 1/3 dos pacientes).
• Hepatite colestática (menos comum com azitromicina e claritromicina)
• Prolongamento do intervalo QT, em razão do efeito sobre os canais de potássio.
O prolongamento do intervalo QT pode causar arritmia tipo torsades de pointes. (Cuidado: pacientes com bradicardia, arritmias, IC, distúrbios eletrolíticos, uso de fármacos que prolongam o intervalo QT, idosos)
LINCOSAMINAS
•Lincomicina foi isolada em 1962, apartir do Streptomyces lincolmensis.
•Modificações químicas produziram a Clindamicina → potência bacteriana aumentada e melhor absorção oral.
•Mecanismo de ação: atuam da mesma forma que os macrolídeos
‣ bacteriostáticos ou bactericidas
USOS CLINICOS:
-Clindamicina é eficiente contra gram positivo anaeróbicos,sendo muito utilizada em tratamento de abscessos que é um ambiente com baixo teor de oxigênio no lugar da ferida
• Vias: oral, parenteral e tópica
• É ativa em aeróbios gram-pos i t i vos (estafilococos, estreptococos e pneumococos)
• Ativa em Bacteroides spp. e outras bactérias anaeróbias (útil no tratamento de abcessos)
• Aeróbios gram-negativos e enterococos são resistentes
EFEITOS COLATERAIS:
•Comuns: são diarreia, náuseas e exantema cutâneo.
•Por vezes ocorre comprometimento da função hepática (com ou sem icterícia) e neutropenia
•Fator de risco de diarreia e colite pseudomembranosa causada por C. difficile
ANFENICOIS
CLORANFENICOL:
-Amplo espectro: ativo contra organismos gram-positivos e gram-negativos aeróbios e anaeróbios, riquétsias e clamídeas
- Mecanismo de ação semelhante aos Macrolideos
- O uso sistêmico deve ser reservado à infecções graves nas quais outros antibióticos menos tóxicos são ineficazes ou contra-indicados
USOS CLINICOS:
- infecções causadas por H. influenzae resistente a outros fármacos
- meningites (por estreptococos ou meningococos) em pacientes nos quais a penicilina não pode ser utilizada
- Abcessos cerebrais por Bacteroides
- febre tifoide e salmoneloses invasivas
‣ Uso ocular: seguro e eficaz nas conjuntivites bacterianas
EFEITOS ADVERSOS:
- alterações hematológicas: depressão medula óssea (reversível) e anemia aplásica (idiossincrática, irreversível rara);
- síndrome do bebê cinzento: palidez cianótica e colapso vasomotor, frequentemente acompanhado de respiração irregular e morte.
OXAZOLIDINONAS
LINESOLIDA
- Inibidor da Sintese proteica
- Espectro: grande variedade de bactérias gram-positivas, incluindo MRSA, S. pneumoniae resistente à penicilina e enterococos resistentes à vancomicina
‣ Atividade limitada contra gram-negativos
Bacteriostática, mas com ação bactericida contra estreptococos
✓ Alto custo
- Deve ser utilizada em Infecções graves por patógenos multirresistentes
EFEITOS ADVERSOS:
- Principal toxicidade é hematológica; os efeitos são reversíveis e geralmente leves. A trombocitopenia é a manifestação mais comum.

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