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Colheita, isolamento primário e meios de cultura

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Colheita, Isolamento Primário e Meios de Cultura 
 Aspectos Gerais: 
Laboratório de Micologia desempenhe suas funções é importante manter-se interagindo com área médica. 
- Diferentes laboratórios; 
- CCHI (patógenos oportunistas); 
- Outros profissionais da saúde; 
O Laboratório obtém sucesso com conjunto de informações básicas e precisas sobre coleta do espécime, microbiota e 
clareza na emissão dos laudos. 
Atividades no LAB. devem seguir metodologias clássicas - Manuais de Metodologias Padrão – POP’s 
Fungo reconhecido na cultura ocorre: Diagnóstico Presuntivo - Exame visual morfológico da colônia ou - 
Observações microscópica - esfregaço direto Clínico consultado: anamnese indica identificação Gênero/ Espécie 
Assim a emissão de laudos precisos deve-se a procedimentos para o isolamento e a correta identificação de diferentes 
espécies fúngicas passíveis de ser ou não patogênicas. 
Reconhecendo espécies em micologia é que se pode chegar a fungos patogêicos, oportunistas e contaminantes 
 
As fases do diagnóstico de um bom procedimento laboratorial compreende 3 fases. 
1ª Fase: pré-analítica, 2ª Fase: analítica e 3ª Fase: pós-analítica; 
1ª - Compreende a indicação da colheita, transporte do material; 
2ª - Corresponde ao processamento e identificação correta do MO presente, laudo final e estocagem 
3ª -Estudos do(s) patógeno(s) em questão – CCIH e pesquisa(epid. mol.) 
 
Qualquer interrupções na cadeia de diagnósticos que inicia-se com coleta inadequada da amostra, falha na preservação 
e retardo no transporte e finalmente inoculação em meio de cultura primário errado. 
Culmina comprometimento de chances de obter o diagnóstico preciso das MICOSES 
 
 Procedimento para coleta e transporte de amostras clínicas 
- A amostra deve ser identificada com nome do paciente, tipo de amostra e data da coleta. 
- A requisição médica indica hipóteses diagnósticas que auxiliarão o micologista na escolha da coloração e do meio de 
cultura. 
O tipo e a qualidade da amostra biológica, que chega laboratório de micologia, são fatores importantes: Isolamento e 
Identificação do Real Agente Etiológico de Infecções Fúngicas. 
 
 Coleta de material biológico adequados 
 microbiota endógena.Observar anti-sepsia 
- Álcool 70% colocar em recipiente estéril e vedado 
-“Swabs” usados em oro/nasofaringe/sec. vaginal evitar a dessecação da 
amostra. 
 da infecção, mais provável de encontrar patógeno com mínimo de contaminação. 
ara o sucesso do diagnóstico da infecção. 
testes diagnósticos necessários; 
do início da terapia específica -Dermatófitos: evitar uso tópico 15 dias anterior e 1 mês 
qdo uso sistêmico. 
 
 
 Critérios para rejeição da amostra 
formulários e recipiente; 
de escarro com > 25 células epiteliais escamosas/campo; 
 
adequado ou condição imprópria (swabs ressecados e quantidade insuficiente de 
material) 
 
 
 Na impossibilidade do transporte imediato: 
- Meio de transporte adequado. 
- Temperatura adequada. 
Não podem ser refrigerados: 
Liquor e outros fluidos corporais, Materiais do trato genital Sangue. 
- Observar limite de tempo (2h) é crítico em algumas lesões cutâneas, urina, escarro. 
* Proliferação bacteriana 
 
 Transporte deve ser de imediato para: 
Assegurar a sobrevivência e isolamento do microrganismo. 
Evitar erros de interpretação nas culturas quantitativas, principalmente urina. 
 
 Coleta de Material Clínico 
- Pêlos, Cabelos e Unhas: Área de alopécia / Limbo (dermat) e leito (lever.) 
- Mucosas e Secreções: Swabs estéreis, duas amostras (exame direto e p cultura) 
- Líquor (3-5ml, estéril,T.A) 
- Urina (degermação,jt médio 20-30ml) 
- Sangue (venopunção, 5-10ml) 
 
 Recomendações de coleta de amostra para cultura de fungos 
Escarro: Deve ser coletado a 1ª amostra da manhã expectorar de 1530 ml do escarro sem saliva, asseio bucal. 
LCR: Líquor 3-5ml para cultura. Os tubos na rotina hospitalar, devem ser usados na seguinte seqüência: 1º exame 
bioquímico, 2º exame de celularidade, 3º microbiológico,reduzindo possibilidade de isolamento de contaminantes da 
pele. manter em T.A. 
Pele, Unhas e Cabelos: Assepsia do local com álcool 70% p remover contaminantes bact. na superfície. Coletar 
amostras da periferia em crescimento das lesões atípicas de “tinhas”, raspando com lâminas ou com borda de estilete. 
A amostra de unhas abaixo da placa da unha (mat. amolecido) ou raspe a superfície da unha. Os pêlos nas áreas de 
escama ou alopécia ou q fluorescem na lâmpada UV de Wood. 
Urina: A 1ª urina da manhã. Coletada de forma asséptica em recip. estéreis e enviadas imediatamente p 
processamento,após 2h conservar 4◦C. 
 
 Processamento de amostras 
fresco diretos é o método de escolha do diagnóstico micológico laboratorial; 
Material examinado contém ou não estruturas 
adequados para fungos 
Exame Microscópico Direto é recomendado para amostras enviadas p culturas fungos. 
Fornece um diagnóstico presuntivo imediato e pode ajudar na escolha do meio de cultura 
 
Exame Direto 
- Esfregaços diretos com Tinta Naquim e KOH/calcoflúor (quitina da parede); 
- Preparações em fita adesiva corada com azul anilina lactofenol; 
- Cortes congelados de biópsias de tecido 
O Microscópio de Contraste de Fase Microscópio de Contraste de Fase útil no exame direto das amostras. 
Esfregaços preparados e examinados rápido, 
Não há necessidade de corante direto/Objetos claramente visualizados 
 
Processamento correto Processamento correto é anterior ao exame micológico; 
O sucesso na visualização visualização e isolamento do agente isolamento do agente etiológico depende, além da 
coleta coleta e transporte transporte adequados e volume suficiente da amostra. 
Todos os fungos são G +, possibilita discriminar elementos fúngicos de artefatos existentes em urina, secreções e 
fezes. 
Giemsa é usadas para pesquisa de formas fúngicas peq intracelulaes - Histoplasma capsulatum – em amostras 
biológicas: medula óssea, sangue, aspirados e secreção cutânea. 
Coloração: somente demonstra presença de fungos no tecido 
Diagnóstico: identificação a partir de cultura 
 
 Inoculação em meios de cultura 
Os Meios de Cultura Meios de Cultura p isolamento de fungos a partir de espécimes clínicos são em geral de dois 
tipos. 
Um meio não seletivo: 
“BHI” e Ágar Sabourand-dextrose – não isola espécies patógenos exigentes (dimórficos). 
Em contraponto tipos são mais adequados (seletivos): 
Ágar Flocos Batata (PFA); Inibidor de Mofo (IMA) e SABHI/Ciclohemida, Cromogênicos (CHRMOÁgar) 
cultivo misto de Lev., NSA espécies de Cryptococcus 
São essenciais para garantir o isolamento primário de todos os fungos clinicamente importantes de amostras clínicas; 
 
 Incubação de Culturas Fúngicas 
- por no mínimo 30 dias antes 
de serem desconsideradas. 
Mesmo q a placa parecerem contaminadas com bactérias/fungos - 
de leveduras dos dimórficos; 
- A escolha entre o uso de tubos ou placas de cultura é opcional. 
Lab. de pouco volume trabalho ou espaço da incubadora é pequeno (tubos). 
Facilidade de transporte de culturas isoladas. 
Dificuldade na preparação dos esfregaços corados. 
As placas de Petri tem fornecer uma maior superfície de crescimento, melhor separação de colônias. 
As técnicas de esfregaço direto ou preparações com fita adesiva são realizadas a partir de culturas de placas. Melhores 
chances de obter um diagnóstico presuntivo. 
Maiores possibilidades de ressecamento durante incubação prolongado. UMIDADE necessária p isolamento ideal. 
 
 Outros métodos de diagnóstico 
O diagnóstico rápido e preciso é importante iniciar a terapêutica antifúngica. 
Crescimento lento, forma atípicas, lesões profundas e mistas limitam os métodos convencionais; 
Novas tecnologias testadas: 
PCR detecção em tecidos ou cultivos (18S e 28S) 
“Primers” universais gênero/espécie específicos 
Análise multigênica com PCR sondas fluorescentes

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