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Histologia da Placenta e Cordão Umbilical IMPLANTAÇÃO DO BLASTOCISTO → A placenta vai ser estabelecida na camada funcional do endométrio → Assim que o blastocisto se liga nas células epiteliais começa a ocorrer uma reação decidual que é quando os fibroblastos se hipertrofiam, ficam maiores e sob ação de estrógeno e progesterona mudam sua forma e função (adquirem características de células epiteliais - BARREIRA) → Os vasos sanguíneos sofrem vasodilatação, aumentando a irrigação sanguínea da região → No 6º/7º dia o embrioblasto já está implantado, as células do blastocisto começaram a proliferar formando o sinciciotrofoblasto → Reação decidual secundaria: na lamina própria • MMP´s: enzimas que degradam as proteínas da matriz extracelular (principalmente o colágeno), abrindo espaço para o blastocisto adentrar a lamina • TIMP´s: para que o blastocisto não penetre mais que o necessário, as TIMP´s vão inibir as MMP´s • Células deciduais: são os fibroblastos modificados, fazem uma barreira para que o blastocisto não adentre mais do que pode. A morte dessas células gera glicogênio e lipídios que mantem o blastocisto nutrido antes que a placenta se estabeleça A Placenta → O que forma a placenta? Sinciciotrofoblasto + citotrofoblasto + células deciduais; decídua basal: região de formação da placenta → O blastocisto não pode invadir mais o tecido uterino, caso isso aconteça, na dectação da placenta, algum vilo pode ficar preso, dificultando o fechamento das artérias uterinas (podendo gerar hemorragia) ACRETISMO PLACENTÁRIO DESENVOLVIMENTO DA PLACENTA E FORMAÇÃO DE VILOSIDADES CORIÔNICAS → Sistema circulatório uteroplacentário inicia aproximadamente com 9 dias → Células do citotrofoblasto vão preencher o espaço do sinciciotrofoblasto, dando origem a vilosidade primária → O mesoderma extraembrionário adentra o espaço do citotrofoblasto, dando origem à vilosidade secundaria → No final da 3ª semana de gestação a região do mesoderma extraembrionário vai ter vasos sanguíneos fetais já formados (vasculogenese), formando a vilosidade terciária → A vilosidade terciária alcança seu tamanho máximo e entra em contato com a decídua basal, passando a se chamar vilosidade de ancoragem → Os espaços que o sincício abriu são as lacunas que se comunicam com os vasos sanguíneos maternos → Corion frondoso parte fetal da placenta (placa coriônica + vilosidade coriônica) → O endométrio inteiro recebe o nome de decídua, e pode ser dividido: em decídua basal (parte materna da placenta, em contato com a vilosidade coriônica), decídua capsular (posteriormente se funde com o saco amniótico e desaparece) e decídua parietal (sentido oposto à implantação do embrião) ESTRUTURA DO VILO MADURO → O vilo maduro inicia o processo de ramificação para facilitar a troca gasosa e de substancias (regiões com menor calibre) MORFOLOGIA PLACENTÁRIA MADURA → A decídua basal separa as vilosidades ramificadas, que forma pequenos lobos placentários, os cotilédones (cada vilo com suas ramificações vai estar dentro de um lobo placentário) → É a decídua basal que se solta quando a placenta sai → O âmnio reveste a parte fetal → Placa basal – superfície materna. Decídua basal formada por tecido conjuntivo e células grandes (deciduais) → Células do tecido conjuntivo das vilosidades: células mesenquimatosas, células reticulares, fibroblastos, miofibroblastos, células musculares lisas e células apresentadoras de antígenos placentárias fetais (macrófagos placentários ou células de Hofbauer) → Sinciciotrofoblasto - Mais abundante. Em contato direto com o sangue materno. Células multinucleadas e sua espesssura é variável. → Citotrofoblasto - células menos numerosas (diminui com a gravidez). Individualizáveis, globosas, com núcleo redondo e cromatina mais frouxa. BARREIRA PLACENTÁRIA → A barreira placentária é formada para que somente as substancias necessárias passem para o interior do sangue do bebê → É composta por: sinciciotrofoblasto, citotrofoblasto, lâmina basal do citotrofoblasto e do endotélio do capilar sanguíneo e célula endotelial. FUNÇÕES DA PLACENTA LÂMINA DE PLACENTA •Placa coriônica com vasos coriônicos • Vilosidades (Citotrofoblasto, Sinciotrofoblasto, vasos, mesênquima extraembrionário, Nó sincicial) •Placa basal (ou estrato basal) – originário da decídua basal com células de citoplasma vacuolizado devido ao acúmulo de glicogênio e lipídeo) •Septo placentário (células deciduais) •Espaço interviloso (sangue materno) Parte fetal: Parte materna: Cordão Umbilical → Meio de comunicação entre o bebê e a placenta → Desenvolve-se de tecido embrionário e origina-se do pedículo do embrião. Se estende do umbigo do feto até a superfície amniótica da placenta (em torno de 50 a 60 cm comprimento e 12 mm de diâmetro) → 2 Artérias umbilicais transporta sangue desoxigenado. → 1 Veia umbilical transporta sangue rico em oxigênio e nutrientes para o feto. → Sustentando esses vasos, tem-se o MEC com aspecto gelatinoso (Geleia de Wharton) – predominando substância fundamental (elevada quantidade de ácido hialurônico) com poucas fibras colágenas delgadas e delicadas. → Revestimento de tecido epitelial simples cúbico amniótico(exceto próximo ao feto) LÂMINA DE CORDÃO UMBILICAL • 2 artérias, 1 veia •Tecido conjuntivo mucoso (geléia de Wharton) •Tec. Ep. simples cúbico amniótico(exceto próximo ao feto)
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