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febre calafrios tosse (+ comum - seca ou com produtiva) dispneia dor torácica Tosse + expectoração, dor torácica ou dispneia Presença de sinais focais ao exame físico do tórax como: estertores crepitantes e macicez à percussão torácica Sinal de comprometimento sistêmico (sudorese, calafrios, febre ≥ 38ºC, tremores ou mialgias) Sinais de gravidade: Uso de musculatura acessória, cianose, confusão, taquipneia e hipotensão. A forma de apresentação clínica da PAC varia em função de características do hospedeiro, como idade, estado imunológico e presença de comorbidades. A maioria dos pacientes com PAC apresenta: Streptococcus pneumonia: tosse com ex pectoração purulenta, dor torácica ventilatório-dependente, febre, cefaleia, mialgias, taquipneia e taquicardia. O escarro por vezes assume aspecto sanguinolento ou ferruginoso Possui aparecimento de manifestações agudas: A pneumonia é um processo inflamatório agudo do parênquima pulmonar, devido a invasão dos espaços aéreos por agentes microbiológicos. Ela acomete o indivíduo fora do ambiente hospitalar ou que surge nas primeiras 48 horas da admissão. P N E U M O L O G I A Pneumonia Adquirida ComunidadePneumonia Adquirida Comunidade DEFINIÇÃO MFC @ S T U D Y P E D I A T R I A Os agentes etiológicos variam de acordo com a localidade, características do paciente e gravidade da PAC. Típico: Aquele que tem parede celular de peptidoglicano e isso significa que ele é suscetível aos ATB beta-lactâmicos e geralmente cora bem pelo gram Atípico: usado ATB macrolídeos CAUSAS O Streptococcus pneumoniae é o agente mais frequente em todas as formas de apresentação e de gravidade, vindo a seguir: - Haemophilus influenzae - Mycoplasma pneumoniae - Chlamydophila pneumoniae - Staphylococcus aureus - Legionella sp FISIOPATOLOGIA Inalação: via de entrada comum é a via inalatória por meio de aerossóis infecciosos Aspiração de secreções orofaríngeas na traqueia: principal via de entrada de patógenos nas vias aéreas inferiores Disseminação hematogênica devido a uma infecção localizada (ex. endocardite) Extensão direta dos focos infectados adjacentes (ex. tuberculose disseminar de forma adjacente para os linfonodos, pericárdio ou pulmão). Invasão e supercrescimento de um patogênico no parênquima pulmonar → sobrecarrega as defesas do hospedeiro → produz exsudato intra-alveolar. O desenvolvimento da PAC pode indicar: - deficiência da defesa do hospedeiro; - exposição a um microorganismo virulento -inoculação excessiva. Microaspiração dos patógenos podem alcançar o trato respiratório inferior por 4 mecanismos: As prováveis causas microbianas, variam de acordo com diversos fatores, incluindo diferenças em epidemiologia local, o cenário clínico (pacientes ambulatoriais, hospitalizados ou UTI), a gravidade da doença e as características do paciente (sexo, idade e comorbidades). ETIOLOGIA QUADRO CLÍNICO DIAGNÓSTICO Essas manifestações são acompanhadas de uma opacidade pulmonar nova na radiografia do tórax, que se caracteriza pelo preenchimento dos espaços aéreos e adjacências, denomina- da consolidação. @ S T U D Y P E D I A T R I A CURB-65 E CRB-65 CURB 65 C - Confusão Mental U - Ureia ≥ 50 mg/dL R - FR ≥ 30 irpm B - Baixa PA (PAS < 90 ou PAD ≤ 60) 65 - ≥ 65 anos CRB - 65 (sem a ureia, adaptado) 0: Ambulatório 1 - 2: Avaliar Internação ≥ 3: Internação Cada um vale 1 ponto: 0 - 1: Ambulatório 2: Considerar Internação ≥ 3: Internação 4 - 5: Avaliar UTI TRATAMENTO Ambulatorial 5-10 dias Beta-Lactâmico Penicilina, cefalosporina, carbapenêmicos e monobactâmicos Amoxicilina + Clavulanato 7 dias OU Macrolídeo Azitromicina 3 - 5 dias Claritromicina 7 dias Comorbidade/ ATB Prévio/ + Grave Beta-Lactâmico + Macrolídeo por 5 - 7 dias Enfermaria Tratar por 7 - 10 dias Associação Beta-Lactâmico + Macrolídeo Ampicilina + Sulbactam + azitromicina ou claritromicina OU Cefalosporina de 3ª geração → ceftriaxona ou cefotaxima OU Quinolona respiratória → Moxifloxacino ou Levofloxacino UTI Tratar por 7 - 14 dias EV
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