Buscar

Oncologia oral - Tumores de glândulas salivares

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

VITÒRIA
CAROLINE
Odontologia - UFPE
Maioria das neoplasias de glândulas salivares é benigna. 
A importância do Adenoma Pleomórfico, é a neoplasia
benigna e mais frequente.
A epidemiologia ainda é pouco documentada. 
Representa de 1 a 6,5 casos por 100.000 pessoas ao ano. No
total de 92 casos novos por ano no Recife. 
O carcinoma epidermoide ainda é a lesão maligna mais
frequente. 
A maioria dos tumores benignos e malignos se manifestam
como massa indolor. No entanto, tumores malignos podem
invadir nervos, causando dor local ou regional, parestesia e
causalgia (dor intensa em queimação) ou perda de função
motora. 
Etiologia: Na maioria das vezes não é de conhecimento o
motivo do aparecimento dos tumores nas glândulas s. Dentre
os fatores de risco que podem estar associados: Radiação
ionizantes, exposições a determinadas substâncias
ocupacionais e amianto. 
ONCOLOGIA ORAL - 2021 .2
Pág. 1
As neoplasias, de modo geral, afetam com mais
frequências a glândula parótida. 
De modo geral, os tumores malignos de glândulas salivares
representam um desafio diagnóstico pois são muito
heterogênios em função aos seus dados clínicos e
morfológicos. 
O adenoma pleomórfico é uma neoplasia benigna.
O carcinoma mucoepidermoide é uma condição
maligna. 
Adenocarcionma de cél. acinares também é uma
neoplasia maligna. 
VITÒRIA
CAROLINE
Odontologia - UFPE
Pág. 2
O carcinoma mucoepidermóide tem frequências parecidas na
parótida e na submandibular. 
Quando afeta as glândulas menores, a sua localização mais
comum é o palato, a porção póstero-lateral, mais próximo a
região de palato mole. Surge como um aumento de volume em
forma de cúpula. 
As neoplasias são mais frequentes nos lábios superiores
relacionados as glândulas salivares menores. 
Neoplasia benigna de glândula salivar mais comum.
Em até 80% dos casos, ocorrem na parótida. 
O tumor pode ocorrer em qualquer faixa-etária, mas é mais
comum em adultos jovens e adultos de meia-idade entre as
idades de 30-60 anos. Rara de ser encontrada na infância e
adolescencia. 
Se manifesta clinicamente com aumento de volume local, de
crescimento lento e contínuo, firme e indolor. 
Quando ocorrem na glândula parótida, afetam o lobo
superficial e se apresentam como um aumento de volume
sobre o ramo da mandíbula à frente da orelha. 
Pode se desenvolver em qualquer região onde existir glândulas
salivares. 
Histologicamente pode se apresentar de várias formas, porém
um dos primeiros aspectos por ser benigno, é uma lesão bem
circunscrita, apresentando cápsula (carac. de benignidade na
maioria das vezes)
No interior do tumor observa
a existência das células epiteliais 
e mio-epiteliais. Àreas mixocon-
dróides (tec. que parece com carti-
lagem. E variação do quantitati-
vo destes elementos de caso para 
caso e dentro do mesmo tumor. 
Também observa-se áreas 
tubulares circundadas por 
células mioepiteliais, for- 
mando áreas ductais. 
VITÒRIA
CAROLINE
Odontologia - UFPE
Pág. 3
Tratamento: biópsia incisional, tratamento cirúrgico. Com
bom prognóstico de até 95% de cura na 1º intervenção. 
Histologicamente: Observa-se a presença de células
escamosas/epidérmicas que está caracterizado por células com
citoplasma escuro e células mais claras que são as produtoras de
muco. 
Ocorre numa ampla variação etária, estendendo-se da 2ª até
a 7ª década de vida. 
Raramente esta lesão é vista na 1º década de vida, entretanto
é a neoplasia maligna de glândula salivar mais comum em
crianças. 
Alguns tumores têm sido associados à história prévia de
radioterapia de cabeça e pescoço. A exposição à radiações.
É o tumor maligno mais comum das glândulas salivares. 
Sendo mais comum na parótida, seguido pelas gd salivares
menores. 
Aspectos clínicos: Aumento de volume assintomático,
maioria dos pacientes percebe a presença da lesão com um
ano ou menos de evolução. 
Pode se desenvolver dor ou paralisia do nervo facial. 
As glândulas salivares menores constituem a segunda
localização preferencial, especificamente no palato. 
Algumas vezes são flutuantes e têm coloração azulada ou
vermelha, que podem ser confundidos clinicamente com a
mucocele. 
Podem se apresentar ulce-
radas, com superfície irregular. 
Tumor mais frequente em glândulas salivares menores (50-
60% dos casos)
Mais comum em palato. Comum em adultos de meia idade,
raro antes dos 20 anos. 
Dor é sintoma frequente no início da doença, pode surgir
antes do indicio clinico da lesão.
Caracterizado por aumento de volume com crescimento
lento. 
Tem facilidade de se infiltrar
e se exteriorizar na pele. 
O grau de malignidade é definido em lesões de alto grau, grau
intermediário e baixo grau, o qual leva em consideração a
quantidade de formação cística, o grau de atipia celular e o
número relativo de células mucosas, epidérmoides e
intermediárias. 
O tratamento é norteado pela localização, graduação histológica
e estadiamento clínico, podendo ser abordados por apenas
cirurgia, com remoção de extensa margem de segurança,
ressecção radical, dissecação do pescoço e radioterapia. 
O prognóstico depende do estadiamento clínico e histológico do
tumor. Os piores prognósticos incluem apenas 30% de pacientes
sobreviventes. 
Histologicamente: Neoplasia maligna de origem epitelial com
forma de glândula que forma espaços císticos na lesão. A lesão é
formada pela presença de células mioepiteliais e células ductais. 
É um tumor implacável e tem
Tratamento e prognóstico:
muita possibilidade de recidiva local 
e eventual metástase a distância. 
Cirúrgico, porém o tumor tem uma 
grande capacidade de recidiva tardia
(após 5 anos),com apenas 20% dos 
pacientes vivos após 20 anos do 
diagnóstico. 
VITÒRIA
CAROLINE
Odontologia - UFPE
Pág. 4

Outros materiais