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L I N F O M A S • São neoplasias malignas que acometem os linfonodos • Podem acometer também outros órgãos extranodais • Diferenciação entre Linfoma não-hodgkin(A maioria da de célula B) do Hodgkin. Temos linfonodos em lugares estratégicos que farão a filtração da linfa, removendo microorganismos e transportando anticorpos, essas cadeias podem estar em lugares palpáveis e não palpáveis como no mediastino etc. LINFOMAS NÃO- HODGKIN • 5º câncer de maior incidência mundial • Trata-se de umcancer imprevisível, que pode aparecer em qualquer local (olhar slide) • Etiologia/Fatores de risco: Imunodeficiencias, como a AIDS que faz c que tenha uma redução da vigilância tumoral, assim como também existem congênitas que tornam o individuo mais suceptiveis a neoplasias, vírus e bactérias, historia familiar de neoplasia linfoide aumentam as chances, cerca de 2 a 7x mais chance e a história de exposição ocupacional associada a pesticidas e solventes. SINTOMAS E DIAGNOSTICO • Aumento dos gânglios linfáticos – linfadenopatias • Hepatoesplenomegalia • Inespecificos: febre, sudorese noturna, perda ponderal que tenha uma perda maior de 10% do peso habitual no período menor que 6 meses,... (sintomas B) / se tiver pelo menos 1 desses já diz que tem sintoma B, QUANDO TEM SINTOMA B JÁ É MAIS AVAÇADO • Aumento indolor dos linfonodos, isso muitas vezes atrasa o paciente de procurar ajuda. • Diagnostico: biopsia do linfonodo ou da área envolvida, como em qualquer doença neoplásica. (Biopsia excional, retirando toda a estrutura do linfonodo), depois que ele é retirado é embebido em formal, cortado em fatias finas.... • Diagnostico imuno-histoquímica: Técnica na qual se usam anticorpos que reagem c proteínas do material colhido nas biopsias, p dar muito mais certeza diagnostica p diferenciar se é uma célula B ou T, a imuno-histoquimica proporciona isso. As vezes tem implicação até no tratamento do paciente, CD20 positiva (imagem esquerda) leva a uma precisão quando for passar o medicamento. • Estadiamento: Saber se é uma neoplasia localizada ou disseminada. Estadiamento de Ann Arbor (formado por numero + letra) Ø Stage I : Menor avançado, só um lifonodo envolvido ou uma cadeia de linfonodos, ou envolvimento simples de órgão extra linfático. Ø Stage II: Duas ou mais cadeias acometidas do mesmo lado do diafragma Ø Stage III: Quando tá dos dois lados do diafragma, duas ou mais cadeias de lados opostos. (linfonodo acima e abaixo do diafragma) Ø Stage IV: Acometimento difuso de um órgão extralinfatico Se colocar letra A Não tem sintomas B, se colocar letra B tem pelo menos um sintoma B (perda ponderal não intencional, sudorese noturna e febre) Cadeias de linfonodos: Cervical, infraclavicular, axilar, mesentérica, ilica, mediastino, inguinal femoral, poplítea Estadiamento de lugano Doença bulky quando tem mais de 10cm COMO DESCUBRO QUAL ESTADIAMENTO DO PACIENTE? • Hemonagrama, VHS • Exames bioquímicos (Função renal, perfil hepático, provas inflamatórias, LDH) • Sorologias para hepatite, HTLV e HIV • Estudo do líquor • Radiografia do tórax não é tão usado p estadiamento mas da p ver alguma coisinha, diferente da a tomografia computadorizada do tronco inteiro p buscas de adenomegalia em áreas que não são palpáveis. • PET SCAN – tomografia a base de um contraste a base de glicose, quanto maior a captação maior atividade tumoral ali, lembrando que o PET não dá diagnostico de câncer, PRECISA DA BIOPSIA. • Mielograma e biopsia de medula óssea. TRATAMENTO (VALE P TODOS) • Observar: Linfomas indolentes(Indolente normalmente são os incuráveis e os agressivos são mais fáceis de tratar), esperar p tratar o paciente já que não cura, eu n vou mudar a sobrevida, quando ele n apresenta sintomas e eu vou passar uma quimio vou acabar atrapalhando a qualidade de vida do paciente que talvez nem tenha cura. • Radioterapia localizada : Linfoma Folicular, MALT gástrico • Anticorpo monoclonal sozinho / biopsia positiva citada antes • Anticorpo monoclonal + quimioterapia • Quimioterapia (CHOP, ICE, ESHAP, DHAP) • Transplante de medula óssea (precisa ter tido alguma resposta com a quimio) Até 2 anos após o tratamento é a fase mais crítica, visto que o paciente pode reincidir com a doença, além deles apresentarem maior risco p câncer de mama, de pele... por conta da quimio eles vao ter risco de infertilidade, de problemas cardíacos... então tem que monitorizar esse paciente. L I N F O M A S H O D G K I N • Neoplasia de origem linfoide com proliferação de células neoplasias de morfologia variável (células de Red-sternberg), imersas num substrato celular característico, de aspecto inflamatório. • Estudos de rearranjo molecular mostram origem clonal no linfócito B. • Do ponto de visto epidemiológico apresenta so 12% dos casos de linfoma, sendo 0,6% dos novos casos de câncer, incidência dela cai 1% ao ano, mortalidade decrescendo cerca de 3,6% ao ano tendo picos bimodais. • No geral, mais comum no sexo masculino ETIOLOGIA • EUA E EUROPA1: 50% dos casos, pelo vírus EBV • Brasil: 50% adultos e 80% crianças pelo EBV • EBV: mais associado ao subtipo celularidade mista • Mononucleose (olha slide) • Linfoma de hodgkin Classico (se divide em 4 subtipos histológicos, sendo os mais comuns a esclerose nodular e celularidade mista/forte associação c EBV positivo, muito prevalente em pacientes c HIV) e hodgkin c predominância linfocitária nodular. • Tumor não é so célula de Reed-Steenberg, tem também células inflamatórias. QUADRO CLINICO • Tumoração cervical indolor acomentendo 1 ou mais gânglios em ¾ dos casos. Pode ser axilar ou inguinal • Dor no gânglio cervical com ingesta de álcool • Massa mediastinal, gânglios abdominais ou pélvicos • Prurido em 1/8 dos casos. (não é sintoma B) • Sintomas B com o avançar da doença, normalmente no estadiamento inicial não tem sintoma B • Febre baixa, vespertina e progride c evolução da doença • Baço envolvido em 3 a 15% dos pacientes, assim como acometimento ósseo • Disseminação para cadeias contíguas, que estão próximas uma das outras, diferente do não Hodgkin que vai p lugares distantes e aleatórios anatomicamente falando. • Pacientes anergicos, mostrando baixa imunidade celular, tendo risco de infecções como herpes zoster e tuberculose • Esclerose nodular: acomete mais mulheres jovens, doença localizada e envolvimento mediastinal • Celularidae Mista: acomete pacientes mais velhos e sintomáticos ALTERAÇÕES HEMATOLOGICAS • Anemias da doença crônica: doença avançada e c sintomas • Anemia intensa: infiltração MO, fibrose medular, hiperesplenismo e anemia hemolítica coombs positivo • VHS elevado: progressão da doença, APÓS QUIMIO pode indicar doença residual • Leucocitose com neutrofilia, eosinofilia e trombocitose • Eosinofilia pode variar da discreta a acentuada – prurido Estadiamento de Ann Arbor (formado por número + letra) Ø Stage I : Menor avançado, só um lifonodo envolvido ou uma cadeia de linfonodos, ou envolvimento simples de órgão extra linfático. Ø Stage II: Duas ou mais cadeias acometidas do mesmo lado do diafragma Ø Stage III: Quando tá dos dois lados do diafragma, duas ou mais cadeias de lados opostos. (linfonodo acima e abaixo do diafragma) Ø Stage IV: Acometimento difuso de um órgão extralinfatico ESTADIAMENTO – EXAMES • Anamnsese detalhada – sintomas B • Exame físico • Laboratório : hemograma, VHS, função renal... • Biopsia: gânglio, medula óssea. • Radio: raio x, tomografia de pescoço, tórax, abdômen e pelve, cintilografia c galio... TRATAMENTO • Radioterapia: LHPLN estádios I e II • Quimioterapia (QT) • Primeira linha: ABVD – LH clássico • Esquemas com rituximab: CD20 positivo • Segunda linha:Stanford V, BEACOPP básico e escalado, Dexa – BEAM, ESHAP, DHAP, ICE. • QT em altas doses – TMO autólogo (próprio individuo doa p ele). Paciente faz tratamentode resgate, nesse momento reavalia ele, não encontrando nenhuma doença, coleta célula dele, faz outra quimio e faz reinfusão. Não dando certo vai p halogênico, nunca será primeira escolha EFEITOS ADVERSOS DA QUIMIOTERAPIA Imediatos: febre, alopecia, náuseas, vômitos, diarreia, mucosite, hematológicos Tardios: infertilidade, desenvolvimento de segundas neoplasias, cardiotoxicidade, fibrose pulmonar. M I E L O M A M Ú L T I P L O o Neoplasia que acomete o plasmocito, vai ter uma proliferação de plasmocitos clonais(doente, que formou um clone neoplásico) na medula óssea o Tipicamente acompanhada pela produção monoclonal de imunoglobulina o Detecção da proteína monoclonal, pode ser feita no soro e/ou na urina o Efeitos: dor óssea, anemia, suscetibilidade a infecções, hipercalemia, insuficiência renal. EPIDEMIOLOGIA o 1% de todas as doenças neoplásicas e 13% dos canceres hematológicos o Média de idade ao diagnostico: 70 anos o Incidencia ajustada em afroamericanos o Mais comum em negros o Relação homem/mulher: 1,5/1 o Com as novas terapias e TMO a sobrevida média aumentou de 03 p 06 anos nas ultimas 2 decadas o Em pacientes <60 anos, a sobrevida média em 10 anos.. (olha slide) o Exposição a pesticidas e radiação o Mineiros o Vírus? Não se tem claramente associação c nenhum que provoca o Parentes de primeiro grau o Obesidade o Maior incidência em pacientes com hiv o Gamopatia de significado indeterminado: 1/3 dos casos emergem de alguma desordem monoclonal pré-existente. Diferenciação da célula B: Desde a célula tronta a gente tem a célula B na medula óssea, a plasma cell é a fase final... A gente vai ter a cadeia pesada (IgG, IgE, igd, igm, iga..) e a leve kappa e lambda. Igg tem maior quantidade, iga é um dímero.... PATOGENESE DO MIELOMA (OLHAR SLIDES E LIVRO) o Evolui em etapas, começa c pequeno clone neoplásico, ainda não é mieloma e depois alterações genéticas surgem e forma o mieloma na medula o Surge de uma proliferação pré-maligna assintomática de plasmocitos monoclonais o Derivam da cella B pós-centro germinativo o Alterações genéticas progressivas e no microambiente levam a transformação destas células em uma neoplasia o Papel de microambiente da medula tá comprometido o Aumenta angiogenese p garantir suprimento sanguíneo p tumor o Os pacientes cursam c hipercalcemia o Alterações cromossômicas relacionadas c cromossomo 14 o Progressiva, evolui p alterações mais graves o Tudo isso se traduz p doença óssea, vai destruindo a matriz óssea o Anemia: substitui medula óssea por plasmocitos, e quando eles aumentam falta espaço p outras células. o Insuficiência renal (toda cadeia leve se deposita nos túbulos renais, hipercalcemia leva a lesão..) o Susceptibilidade a infecção devido a hipogamaglobulinemia o Coagulopatia o Hiperviscosidade sanguínea, o sangue tem dificuldade de circular e pode levar a uma síndrome de hiperviscosidade. QUADRO CLINICO • Paciente assintomático nos estágios iniciais • Dor óssea é a principal queixa • Dor lombar e anemia em idosos – obrigatório investigar mieloma • Principais manifestações: anemia, infecções frequentes, lesões ósseas, insuficiência renal. • Hipercalcemia • Hiperviscosidade: componente monoclonal muito elevado • Inicialmente pode ser indolente ou agressivo, geralmente quando é mais agressivo tem insuficiência renal aguda, síndrome de compressão medular, fratura óssea, sepse, coma... INVESTIGAÇÃO DIAGNOSTICA • Historia clinica e exame físico • Exames de laboratório: sangue e urina • Exames radiológicos p ver a extensão da doença óssea (raio x, tomografia e RNM) • Avaliação da medula óssea (mielograma e biopsia de medula óssea) • Biopsia de lesões tumorais Baseado no quadro clinico, faz a suspeita, pedir hemograma, creatinina, ac úrico, cálcio ,albumina, eletroforese de proteínas serica e urinaria e RX de áreas sintomáticas. Exames positivos manda p serviço especializado que passará exames complementares especializados p confirmação diagnostica . No hemograma geralmente esse paciente apresenta: • anemia (hemoglobina< 12 mg/dl) • Leucopenia, plaquetopenia • Rouelex Como avaliar eletroforese de proteínas? Com mieloma o paciente apresenta um pico monoclonal, albumina e gamaglobulina aumentam, em um individuo normal a gama não sobe tanto não. Imunofixação vai confirmar o que vimos na eletroforese, já que na eletroforese não sabemos qual proteína envolvida, a imunofixação. O mieloma pode secretar: • IgG(55%) • IgA (25%) Quando faz biopsia de medula pode ver atipia celular, gamaglobulinas, Mott cell ESTUDO RADIOLOGICO • Raio X esqueleto (padrão ouro) – demonstra lesões líticas quando 50% do osso trabecular é afetado. Osteopenia acomete mais de ¼ dos pacientes. • TC: avalia sinais precoses, ou seja, com menor acometimento cortical • RNM : Não é mt bom p ver o osso CRITERIOS DIAGNOSTICOS • Presença de proteína monoclonal sérica ou urinaria • Presença de plasmocitoma ou >10% plasmocitos na medula óssea • Lesão de órgão alvo i. Hipercalcemia (cálcio >10,5 mg/dl) R- Insuficiencia renal (Creatinina .2mg/dl) A- Anemia (hemoglobina <10g/dl) B- Lesões osteoliticas/ osteoporose com fraturas • Gamopatia monoclonal de significado indeterminado (GMSI) Olhar os slides após isso, mielomas específicos Diferente do linfoma, aqui tb tem estadiamento, o de Durie & Salmon I – Baixa massa tumoral II _ Intermediario III (Alta massa tumoral) A – Se creatinina < 2mg/dl . olhar a B TRATAMENTO • GMSI, MM smoldering ou assintomático : observação • Plasmocitoma isolado: radioterapia • Mieloma múltiplo sintomático: tratamento imediato • Cuidados: Profilaxia de infecções, avaliação odontológica (bisfosnato faz remodelação óssea, então o paciente n pode t usando nada p não causar necrose da mandibila) pré-terapia, órteses, bisfosfanatos • Tem critérios CRAB? (olha mapa mental q ele fez) • Se ele for p transplante não posso usar determinadas drogas • Pacientes elegíveis p transplante autólogo não vao direto pq precisa dar uma limpada na medula dele • Se ele n for elegível p transplante utiliza outras drogas TERAPIAS SUPORTE • Anemia – citorredução, reposição de hemácias e eritropoietina recombinante humana (50 a 75% de resposta) • Insuficiencia renal (hidratação, quimioterapia, alopurinol, corrigir hipercalcemia e 10% dos pacientes precisam de hemodiálise) • Hiperviscosidade (citoredução e plasmaférese) • Infecção (ATBterapia e profilaxia c vacinas etc) • Hipercalcimia (ciorredução, hidratação, corticoide, bisfosfanatos) • Dores osseas.
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