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Ciclo Menstrual

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Monalisa Cirqueira - MEDUFOB
CICLO MENSTRUAL 
A duração da primeira fase do ciclo, chamada de proliferativa/folicular, pode ser variável. a fase ovulatória, com 1-3dias de duração, e a fase secretora/lútea, possui 14 dias geralmente.
· Duração do ciclo: 28 dias, variando +/- 7 dias (21-35)
· Tempo: 2-7 dias de duração 
· Volume: 20-60mL 
O ciclo é mais irregular nos dois anos após a menarca (imaturidade do eixo HHO) e nos três anos que precedem a menopausa (decréscimo hormonal).
FISIOLOGIA REPRODUTIVA
· Envolve o eixo HHO e o útero (endométrio) 
· Inicia-se na puberdade e continua pelos anos reprodutores menacme 
· Prepara o sistema genital para a gravidez 
· É regulado por mecanismo de retroalimentação de hormônios agindo sobre o tecido neural do SNC 
HIPOTÁLAMO
Situado acima do quiasma óptico e abaixo do terceiro ventrículo e tem conexão com a hipófise anterior pela circulação porta-hipofisária.
Recebe influência de inúmeros neuropeptídeos que agem regulando a função p ex, endorfina (-), dopamina (-) e noradrenalina (+) que agem no GnRH. 
· Alças de retroalimentação longas: estímulo endócrino dos estrogênios e androgênios sobre o hipotálamo 
· Alças de retroalimentação curtas: entre os hormônios da hipófise e hipotálamo 
· Alças de retroalimentação ultracurtas: hormônios hipotalâmicos que agem no próprio hipotálamo 
Secreta a dopamina que inibe do prolactina da hipófise. 
· Quando há a interrupção do sistema porta-hipofisário, ocorre o aumento de prolactina pela falta da inibição da dopamina
· O TRH tem ação estimulante da prolactina níveis elevados de prolactina sugerem verificar os níveis de TSH, uma vez que ele reflete os níveis de TRH
GnRH
Tem sua produção e secreção em pulsos que variam em frequência e amplitude: 
· Fase folicular: pulsos frequentes e baixa amplitude. Na fase folicular tardia, os pulsos são mais frequentes e mais amplos 
· Fase lútea: pulsos menos frequentes e mais amplos 
· Maior concentração de estrogênio aumenta a frequência do GnRH, estimulando a hipófise a produzir e secretar LH
· A progesterona diminui a frequência de pulso, ou seja, favorece a secreção de FSH
A exposição crônica tanto a estrogênios, como a progestagênios bloqueiam o eixo HHO, impedindo a ovulação (princípio dos anticoncepcionais).
HIPÓFISE 
Dividida em 3 lobos: anterior, intermediária e posterior 
ANTERIOR
· Secreção dos principais fatores liberadores de hormônios: FSH, LH, TSH, ACTH, prolactina e somatotrofina 
· O FSH e o LH são semelhantes, só diferem apenas na subunidade beta especificidade para o receptor 
FSH
Seu aumento cursa com a diminuição de progesterona, estradiol e da inibina A feedback negativo
POSTERIOR
· Extensão direta do hipotálamo 
· Secreta ocitocina e arginina-vasopressina (ADH)
· A ocitocina, além da contração uterina, atua na libido 
OVÁRIO 
Tem como função reprodutora a ovulação e a produção dos esteroides, principalmente o estradiol.
Estrogênio: estradiol (mais ativo) e estrona. 
· Faz feedback negativo na hipófise para a produção de FSH e LH. Exceto, no pico de LH que ocorre devido ao platô elevado de estrogênio 24-36h antes da ovulação. 
Progesterona 
· Produzida na fase lútea tem efeito de estabilização do endométrio e espessamento do muco, com cristalização em grumos 1 - pico de estrogênio e de LH
· Faz feedback negativo na hipófise para produção de LH 
Inibinas A e B: ambas inibem a secreção de FSH 
FISIOLOGIA DOS HORMÔNIOS OVARIANOS
· Os hormônios esteroides são produzidos no ovário, suprarrenal e placenta 
· A base dos estrogênios é o colesterol: ovário e suprarrenal sintetizam o colesterol, já a placenta NÃO.
Colesterol androgênio estrogênio
· Aromatase: transforma os androgênios em estrogênios; está presente nos ovários, na pele e no tecido adiposo 
Androgênios importantes do ovário: androstenediona e testosterona (25% da circulante), DHEA
TEORIA DA DUPLA CÉLULA-DUPLA GONADOTROFINA
O colesterol como precursor: 
· O colesterol entra nas células da teca, onde existem receptores de LH é transformado em androgênio, o qual se difunde por difusão até as células da granulosa 
O LH estimula as células da teca a produzirem androgênios, os quais, por meio da aromatase, serão convertidos em estrogênios pelas células da granulosa sob ação do FSH androstenediona em estrona e testosterona em estradiol.
Qual a evolução do folículo?
· Puberdade: 300mil-400mil folículos (perda, por atresia, de aproximadamente 1000 folículos durante cada ciclo). Cerca de 15 folículos antrais são recrutados a cada ciclo.
· Primordial - primário – secundário (antral-inicial): não depende de FSH e LH
· Secundário – terciário (antral): precisa das gonadotrofinas
Altos e sustentados níveis de estrogênios causam o aumento repentino da secreção de LH hipofisária desencadeia a ovulação, a produção de progesterona e a evolução para a fase lútea.
Seleção do folículo dominante: geralmente ocorre no 5º dia da fase folicular, no folículo com maior número de receptores de FSH na granulosa.
· Maior atividade da aromatase maior produção de estradiol 
· O estradiol inibe a secreção de FSH, ocorrendo a atresia dos outros folículos que possuem menos receptores de FSH 
· O folículo dominante tem uma produção crescente de estradiol, que atinge um platô 24-36h antes da ovulação desencadeia o pico de LH (12h antes da ovulação) e a ovulação pela ação de prostaglandinas que atuam na ruptura folicular
Obs.: O folículo dominante deve ter cerca de 10mm; é preciso contar os folículos (no mínimo 6), no 3º ou 4º dia do ciclo, para detectar pela USG se a ovulação é efetiva.
A função lútea depende da presença de LH formação do corpo lúteo.
· O corpo lúteo produz progesterona e estradiol a progesterona prepara o endométrio para a nidação 
· A progesterona diminui a frequência e a amplitude do GnRH estimula FSH para o próximo ciclo, caso não haja gestação 
A diminuição resultante da secreção de progesterona resulta na menstruação descamação da camada funcional do endométrio.
OBS.: se ocorrer a gravidez o embrião produz hCG que mimetiza a ação do LH ao sustentar o corpo lúteo e a produção de progesterona. 
Spot: sangramento em uso contínuo do ACO falhas na retroalimentação orientar a fazer a pausa e menstruar um mês e depois retomar o uso do ACO 
A adaptação inicial é de cerca de 3 meses ao fazer o uso contínuo do ACO, podendo haver spot no início entre uma cartela e outra.
CICLO ENDOMETRIAL 
Fase proliferativa – ação estrogênico: ocorre aumento das glândulas e do estroma endometrial aumento do endométrio basal até 10-12mm.
Fase lútea – fase de progesterona pós ovulatória: ocorre secreção das glândulas, para favorecer a nidação.
· Sem gestação e com a luteólise, ocorre infiltração inflamatória e reação decidual do estroma, ocorrendo a menstruação contração das artérias espiraladas com isquemia e descamação do endométrio
CONCEITOS IMPORTANTES
1º dia do ciclo 1º dia da menstruação. Já no final do ciclo anterior, o FSH começa a se elevar, devido a diminuição de estrogênio e progesterona. 
Ovulação ocorre por volta dos 14 dias antes da próxima menstruação dia da menstruação – 14 = dia da ovulação. 
Período fértil geralmente 9 dias no mês 4 dias antes, o dia e 4 dias depois da ovulação
O hormônio anti-Mulleriano impede o desenvolvimento folicular e a ação do FSH, fazendo com que uma menor quantidade de folículos entre em apoptose. Logo, quanto menos folículo entra em apoptose, maior será a reserva ovariana!!
DOSAGEM DO Beta HCG
· Sangue: 11 dias após a concepção 
· Teste de urina: 12-14 dias após a concepção

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