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1 
Vitoria Araujo – Turma 7 - @vitoria_arjo 
Vitoria Araujo 
Turma 7 - @vitoria_arjo 
 
IOT 
 
Definição 
• A intubação orotraqueal, é um manejo 
clínico, que tem como ideia gerenciar uma 
via aérea, ou seja, tem como função prevenir 
e combater a hipóxia sanguínea. 
• Sendo assim, a intubação orotraqueal é o 
manejo da via aérea, por meio da introdução 
de uma sonda (tubo traqueal) no lúmen da 
traqueia. Essa técnica é rotineira em 
pacientes críticos e em anestesia geral, e a 
via aérea é primordial no atendimento a 
qualquer emergência, sendo primeira 
causa de óbito, em casos de insucesso. 
 
Tipos de intubação 
• Intubação nasotraqueal (INT); 
• Intubação orotraqueal (IOT); 
• Intubação transtraqueal (ITT) ou 
traqueostomia ou cricotireostomia; 
 
Indicação de intubação 
• Como a intubação é um método definitivo de 
manejo da via aérea, é importante levar em 
consideração alguns aspectos, como o 
quadro clínico do paciente, se preparar para 
uma possível via aérea difícil, preparar o 
paciente e os materiais a serem utilizados, o 
médico deve estar preparado para o manejo 
e se preparar para caso a intubação não 
ocorra de maneira desejada e tenha que ser 
tomado novas decisões. 
• As indicações são: 
o Proteção da via aérea, contra 
aspiração de qualquer tipo de 
material, principalmente em 
pacientes com baixo nível de 
consciência (Glasgow ≤ 8), queda da 
língua, dificuldade de fala, estridor e 
cornagem; 
o Pacientes que não são capazes de 
manter a VA patente de modo 
espontâneo, principalmente aqueles 
que possuem a via aérea superior 
deformada, pois tem mais riscos de 
broncoaspiração (traumas e edema 
supra glóticos), sendo assim, é 
importante que seja analisado a 
capacidade do paciente de deglutir; 
o Toalete pulmonar ineficiente, que faz 
com que o paciente acumule muitas 
secreções pulmonares (como a 
doença neuromuscular avançada); 
o Manutenção inadequada da 
ventilação (hipercapnia) e 
oxigenação, principalmente em 
pacientes que possuem Shunt alto e 
não conseguem realizar a troca 
gasosa adequadamente (como em 
casos de edema pulmonar grave e 
doença neuromuscular avançada). É 
preciso ter pCO2 < 50, PO2 > 60 e Sat 
> 90%; 
• Sempre garantir que a VA fique pérvia e 
protegida; 
• Outras indicações: 
o São em casos de distúrbios de 
ventilação e perfusão, como: 
§ EAP; 
§ DPOC/asma; 
§ IC; 
§ Pneumonia; 
§ SDRA; 
§ Contusão pulmonar; 
§ Hemorragia alveolar; 
§ Fadiga da musculatura 
respiratória; 
 
 
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Vitoria Araujo – Turma 7 - @vitoria_arjo 
Vitoria Araujo 
Turma 7 - @vitoria_arjo 
Falha na intubação 
• Incapacidade de manter oxigenação 
aceitável, durante ou após tentativas de 
laringoscopia e intubação (não intuba e não 
ventila); 
• 3 tentativas de IOT por um médico 
experiente sem sucesso, ainda que 
oxigenação seja mantida; 
• Única tentativa de intubação falha em 
situação de necessidade ação imediata; 
• Clinicamente, as falhas se apresentam de 
duas maneiras: 
o BVM: 
§ É quando o paciente não 
consegue ser intubado, mas é 
possível ventila-lo e oxigená-
lo, por meio de uma bolsa-
válvula-máscara ou o 
dispositivo superaglótico, ou 
seja, em ventilo mas não 
intubo; 
o NINV: 
§ É quando não foi possível 
intubar nem ventilar o 
paciente, sendo assim, é 
preciso atuar de modo 
imediato (não tem muito 
tempo para pensar em outras 
formas de agir); 
 
Classificação de Mallampati 
 
 
Equipamento 
• Bolsa e máscara de ventilação 
• Fixador de tubo 
• Estetoscópio 
• Fonte de oxigênio 
• Aspirador, cateteres de aspiração 
• Conjunto de laringoscópio 
• Tubos orotraqueais, dispor sempre de tubos 
com números maiores e 
• menores do que o esperado 
• Estilete guia 
• Seringa de 10 ml 
• Lidocaína geléia 
• Lidocaína spray 
• Midazolam 
• Fentanil 
• Bloqueador neuromuscular 
• Cardioversor 
• Oxímetro 
• Equipamento para acesso alternativo a via 
aérea: ventilação translaríngea, 
cricotireoidotomia, máscara laríngea, 
combitubo. 
 
Técnica 
• Posicionamento do paciente. 
o Posicionar se possível o paciente em 
decúbito dorsal. 
o Posicionar-se atrás da cabeça da 
vítima. 
o Solicitar a auxiliar que estabilize a 
cabeça e pescoço do paciente nos 
casos com suspeita de trauma 
cervical. 
• Posição do farejador. 
o Manter o paciente na posição do 
farejador nos casos sem suspeita de 
trauma de cervical. 
• Pré-oxigenação do paciente consciente. 
o Pré-oxigenar espontaneamente (com 
bolsa e máscara) os pacientes 
conscientes. 
 
 
 
 3 
Vitoria Araujo – Turma 7 - @vitoria_arjo 
Vitoria Araujo 
Turma 7 - @vitoria_arjo 
o Efetuar a monitorização com oxímetro de 
pulso, cardioscópio e pressão não 
invasiva. 
o Obter se possível acesso venoso 
periférico antes do procedimento. 
o Sedar o paciente com midazolam 5 a 15 
mg por via intravenosa associado se 
necessário a fentanil na dose de 50 a 
150 µg. Avaliar necessidade de 
bloqueador neuromuscular de ação 
rápida. 
o Testar o equipamento a ser utilizado. 
• Pré-oxigenação do paciente inconsciente 
o Pré-oxigenar artificialmente (com ambu 
e reservatório) nos casos de 
inconsciência ou sedação. 
• Laringoscopia. 
o Realizar a laringoscopia de forma 
tranquila, de preferência na posição 
do farejador, deslocando a lâmina do 
laringoscópio em direção caudal com 
relação ao paciente (seta). Evitar o 
movimento de báscula com a lâmina 
pois há o risco de trauma em dentes 
incisivos superiores. 
• Técnica de introdução da lâmina do 
laringoscópio. 
o Introduzir a lâmina do laringoscópio 
acima do lábio inferior, afastando a 
língua lateralmente para visualizar a 
epiglote (seta). 
• Visualização das cordas vocais. 
o Avançar com a lâmina do 
laringoscópio em direção caudal, 
deslocar a epiglote para visualizar as 
cordas vocais. 
o A epiglote deve ser deslocada para 
que as cordas vocais sejam bem 
visualizadas. O movimento do 
laringoscópio deve ser realizado em 
direção superior e caudal. 
• Introdução do tubo orotraqueal. 
o Introduzir o estilete guia (mandril) 
no tubo. Posicionar o tubo 
orotraqueal para introdução. 
o Escolher entre as lâminas curva ou 
reta de acordo com sua experiência. 
o Visualizar as estruturas e introduzir o 
tubo dois centímetros entre as 
cordas vocais. 
• Posicionamento do tubo orotraqueal. 
o Avançar o tubo orotraqueal até 22 
cm (ponto de inserção do balonete) 
• Avaliação do posicionamento do tubo: 
o Verificar a posição do tubo, através 
de ausculta bilateral do tórax, do 
epigástrio e da capnografia. Insuflar 
o balonete com cinco a dez mililitros 
de ar. Fixar o tubo em posição. 
o Radiografar para verificar se a 
posição do tubo se encontra a mais 
de 2 cm da carina. 
 
Lembretes 
• Observar que a luz da lâmpada do 
laringoscópio deve estar de cor branca, a luz 
amarela indica bateria fraca. 
• Ao introduzir o laringoscópio escolher a 
lâmina com as dimensões adequadas ao 
paciente. Lembrar que é possível utilizar uma 
lâmina grande para intubar um paciente 
pequeno, mas o inverso não é verdadeiro. 
• A manobra não deve durar mais do que 
trinta segundos. 
• Ventilar o paciente por trinta segundos 
antes da próxima tentativa no caso de 
insucesso.

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