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Apostila_FIOS-PDO_Inaesp

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FIOS DE 
SUSTENTAÇÃO 
FACIAL- PDO
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SUMÁRIO 
 
 
1. Introdução ............................................................................................................ 3 
2. Histórico e Conceito .............................................................................................. 4 
3. Indicações e Tipos de Fios .................................................................................... 5 
4. PDO (Polidioxanona) ............................................................................................. 7 
5. Regiões de Preocupação Estética Facial .............................................................. 8 
6. Métodos de Aplicação e Mecanismos de Ação ..................................................... 9 
7. Métodos de Anestesia ......................................................................................... 10 
8. Complicações, Recomendações e Tratamentos ................................................. 12 
9. Contraindicações: ................................................................................................ 14 
10. Quantidade de Inserção dos Fios ...................................................................... 14 
11. Referências Bibliográficas ................................................................................. 16 
 
 
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1. Introdução 
 
O envelhecimento cutâneo é um processo contínuo que afeta a função da pele e 
aparência. Neste processo, ocorre a modificação do material genético e a proliferação 
celular diminui, resultando em perda da elasticidade, diminuição do metabolismo e da 
replicação dos tecidos. Uma das principais razões apontadas pelos pesquisadores como, 
responsável pelo processo de envelhecimento é o desequilíbrio do mecanismo de defesa 
antioxidante do organismo humano. 
O processo de envelhecimento cutâneo compreende a uma série de modificações 
que atuam em conjunto, resultando em várias alterações na arquitetura facial diminuindo 
progressivamente a capacidade de homeostase do organismo, resultantes de fatores 
intrínsecos e extrínsecos. 
O envelhecimento intrínseco pode também ser chamado de verdadeiro ou 
cronológico, sendo aquele já esperado e inevitável. As alterações desse envelhecimento 
estão diretamente ligadas ao tempo de vida do ser humano. Ocorre por fatores genéticos 
e mudanças hormonais (menopausa), gerando atrofia da pele, ressecamento, flacidez, 
alterações vasculares, rugas e diminuição da espessura da pele. 
Já o extrínseco pode ser denominado também de fotoenvelhecimento, no qual as 
alterações surgem em longo prazo e se sobrepõe ao envelhecimento intrínseco. Esse 
processo ocorre tanto em decorrência à exposição solar e a ação dos raios ultravioleta, 
quanto por hábitos alimentares e vícios (fumo, álcool e/ou drogas ilícitas). O processo de 
fotoenvelhecimento é decorrência da radiação UV, a qual propicia a formação de radicais 
livres no organismo, causando um estresse oxidativo, alterando o metabolismo, que por 
consequência favorece a degradação das fibras de colágeno e elastina, gerando um 
envelhecimento precoce, aumentando também as chances de lesões malignas ou não. 
O envelhecimento não pode ser avaliado por rugas exclusivamente, porém, estas, 
com certeza demonstram o início do processo. Além deste fator podemos observar 
também a perda do viço e alteração da tonalidade da pele, diminuição da elasticidade 
devido à redução do número de fibras elásticas e de outros componentes do tecido 
conjuntivo. Esteticamente, o processo de envelhecimento cutâneo é bastante significativo. 
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As agressões externas danificam o manto hidrolipídico e o fator natural de hidratação da 
pele, deixando por consequência a pele desprotegida, acelerando o processo de 
envelhecimento, causando perda e reposicionamento da gordura facial, gerando o 
aparecimento de rugas. 
Podemos observar também algumas outras alterações morfológicas no processo 
de senescência: 
− Diminuição da substância fundamental (proteínas); 
− Engrossamento das fibras colágenas e uma alteração nas fibras elásticas; 
− Atrofia do tecido adiposo cutâneo; 
− Atrofia muscular; 
− Diminuição das glândulas sebáceas em número e função; 
− Camada córnea fica mais permeável; 
− Atrofia dos melanócitos; 
- Perda óssea. 
O rejuvenescimento facial mudou do simples apagamento de rugas e estiramento 
cirúrgico para um enfoque em que se faz o relaxamento muscular e volumização com 
restauração do contorno facial. 
 
2. Histórico e Conceito 
 
A história do uso de fio de sutura é muito antigo, datando 2000 A.C. utilizados no 
Egito e na Síria; além disso, Hipócrates também mencionou em seus escritos os fios de 
sutura. Inicialmente a sutura era produzida da pele e do instestino de cordeiros. 
A China antiga também relata o uso de suturas, utilizando um fio fino embebido 
com ativo medicinal para inserção através de acupuntura. 
Anos se passaram e a utilização dos fios de sustentação em tratamentos de 
estética ganhou força por volta do ano 2000, com a utilização dos fios permanentes 
(russo, farpado, búlgaro e ouro), porém os diversos efeitos colaterais e complicações pós 
colocação, acabaram por levar profissionais a abandonarem a técnica. 
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Porém, a necessidade de oferecer procedimentos cada vez menos invasivos e sem 
grandes intervenções cirúrgicas, que oferecessem maior segurança e que sustentam o 
tecido flácido e não provocam efeitos colaterais menores, surgiu então o fio absorvível. 
O fio de polidioxanona (PDO) é uma substância sintética biodegradável já utilizada 
há mais de duas décadas por médicos em suturas. 
 
3. Indicações e Tipos de Fios 
 
. Disponível no mercado, podemos ter os fios espiculado (farpado) e os fios lisos, 
como característica geral: 
Fios Espiculados (farpados): indicado para flacidez leve ou média do rosto, tratamento 
de bolsas mandibular, redução de flacidez e pregas do pescoço, tratamento de sulco 
nasogeniano, tratamento de linhas de marionete, flacidez das sobrancelhas, assimetria 
facial. 
Fios Lisos: indicado para flacidez leve a avançada do rosto, flacidez das bolsas 
infraorbitárias, rugas periorbitárias, melhora do sulco nasogeniano, rugas frontais, dorso 
nasal, redução de flacidez e pregas no pescoço, tratamento da linha de marionete, 
flacidez de sobrancelhas, contorno dos lábios, melhora da textura da pele, melhora da 
luminosidade da pele. Fios lisos: mono, twin, screw (parafusos). 
 
Descrição dos Tipos de Fios: 
Fio Liso tipo Mono: fio de filamento único, tem excelente efeito de tensão imediato, 
proporcionado por sua espessura. Tem um efeito mais longo, pois sua absorção ocorre de 
forma mais lenta (mais grosso). 
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Fio Liso tipoTwin: fio duplo ou triplo trançado. Na derme há uma separação do fio, que 
se apresenta em redes, ocasionando uma maior produção de colágeno, elastina e AH, 
pois há uma maior área da derme em contato com os fios. 
 
 
Fio Liso tipo Screw (Parafuso): este fio que apresenta Cordéis em parafuso é feita de 
dois segmentos torcidos em torno um do outro e enrolados como uma mola, destinadaa 
recuar para a sua posição inicial após o tratamento, produzindo um efeito de puxar como 
uma banda de borracha para proporcionar uma forte elasticidade e em direção natural 
(longitudinal ao fio). 
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Fio Espiculado / Farpado: esta sutura apresenta um segmento de maior calibre com a 
superfície de sua extensão farpada. Na colocação já exerce tração, promovendo efeito 
lifting. 
 
 
O fio liso pode ser colocado por cima do fio farpado (espiculado). O fio de PDO 
polifilamentado espiculado/farpado, além de provocar formação de tecido cicatricial, 
imobiliza suavemente através da própria tração física, os finos músculos envolvidos no 
aparecimento de rugas, principalmente na região ao redor dos olhos. Os fios ancorados 
podem ser também unidirecional ou bidirecional, no qual a própria direção das espiculas 
ou farpas imobiliza ou “ancora” o fio entre os tecidos. 
 
4. PDO (Polidioxanona) 
 
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 Os fios de sutura de PDO são multifilamentos estéreis sintéticos absorvíveis 
obtidos a partir da polimerização de monómero dioxanona. Essa sutura dá suporte a 
cicatrização por longo período, em comparação a outras suturas absorvíveis e também 
possui resistência a tração muito superior e boa flexibilidade. 
Logo após a inserção do fio na derme ou subderme, começa um processo gradativo 
imunológico do tecido vizinho acompanhado de hidrólise na desintegração do corpo 
estranho (sutura). Essa absorção por hidrólise se completa em 7 a 9 meses e no lugar da 
sutura é formada um tecido cicatricial, composto de fibrina, elastina e colágeno. A duração 
do efeito benéfico do fio de sutura é estimada entre 18 a 24 meses. 
A polidioxanona possui uma maior proporção de absorção sem efeitos colaterais, 
sendo a mais eficaz na regeneração de tecidos e de colágeno, que é absorvido pelo 
sistema linfático humano. 
Objetivos: inserir múltiplas agulhas terapêuticas com fio absorvível na região da face, 
provocar uma reação inflamatória tecidual limitada, estimular a produção tecidual de 
colágeno, permanência temporária do material absorvível, além de obter efeito não 
cirúrgico na redução de flacidez da pele facial. 
Vantagens: é um procedimento minimamente invasivo, reação inflamatória localizada, 
resistente a infecções bacterianas, redução de rugas finas quase imediata (10 a 15 dias 
após a inserção dos fios), produção de colágeno endógeno a partir da segunda semana 
após inserção, mínima permanência dos fios (6 a 8 meses) e não causa efeito 
irreversíveis, mínimo tempo de recuperação, não deixa cicatrizes visíveis, não necessita 
reparos especiais, pode ser usado com segurança em todos os fototipos, pode ser 
aplicado no consultório. 
Desvantagens: é um procedimento relativamente caro, proporcional ao número e tipo de 
fios inseridos, o fio espiculado/farpado não deve ser utilizado em peles com flacidez mais 
acentuada, pacientes obesos não irão sentir muita diferença entre pré e pós, por ser um 
procedimento sutil, não irá solucionar todos os problemas de flacidez ou envelhecimento 
cutâneo, e também pele muito dura ou “judiada” não reage bem ao procedimento. 
 
5. Regiões de Preocupação Estética Facial 
 
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6. Métodos de Aplicação e Mecanismos de Ação 
 
 São utilizados 4 tipos de aplicação: 
Recomendada para sulcos e pregas: 
 
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Recomendada para moldar os contornos faciais: 
 
 
 
Como o fio é biodegradável, portanto absorvido, vai estimular as células 
circundantes para produzir mais colágeno. Estas células de colágeno recém-gerados em 
torno dos fios ajudará a apoiar a derme, atuando como fibra flexível para produzir efeito 
reafirmante de longa duração da pele entre 6 a 12 meses (em media 8 meses). 
 
7. Métodos de Anestesia 
 
Para um melhor conforto e menos dor durante a sessão, também é sugerido o uso de 
anestésicos, que podem ser de uso tópico, gelo e outros resfriadores. 
Os anestésicos tópicos possuem o mesmo mecanismo de ação dos injetáveis, com o 
bloqueio de nervos sensoriais pela inibição do impulso neuronal, e reduzem o desconforto 
associado com a inserção da agulha. Para a aplicação do anestésico tópico, deve-se 
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limpar a pele com álcool para retirar a oleosidade e aumentar a penetração do anestésico, 
realizar a aplicação com luva ou com aplicador com ponta de algodão e esfregar 
suavemente a região para aumentar a penetração. Pode-se também ocluir o anestésico 
tópico com película de filme plástico para aumentar a absorção. Remover o anestésico 
com álcool após 15 a 30 minutos, dependendo do anestésico utilizado. 
Dentre os anestésicos temos: 
 Lidocaína a 4 – 5%: produto disponível comercialmente (vendido em farmácias); 
preferir as formulações em creme dermatológico, pois tem absorção mais rápida. A 
dose máxima da lidocaína é de 500mg/dose. Reações alérgicas: pode acontecer 
prurido e pápulas localizadas e a possibilidade (raramente) de urticária, 
angioedema e anafilaxia. Toxicidade: ao nível de sistema nervoso central pode 
apresentar tontura, dormência na língua, zumbido, diplopia, nistagmo, fala 
enrolada, desmaios, problemas respiratórios; a nível de sistema cardiovascular 
pode apresentar arritmias, hipotensão, problemas cardíacos. Pode provocar 
metemoglobinemia (cianose e acidose). 
 EMLA (lidocaína 2,5%, prilocaína 2,5%): produto disponível comercialmente 
(vendido em farmácias); a dose máxima da lidocaína com prilocaína é de 
60mg/dose. Reações alérgicas: as mesmas relatadas da lidocaína. Toxicidade: 
as mesmas relatadas da lidocaína. 
 BLT (benzocaína 20%, lidocaína 6%, tetracaína 4%): produto para manipulação. 
A dose máxima de tetracaína é de 20mg/dose. Reações alérgicas: as mesmas 
relatadas da lidocaína. Toxicidade: as mesmas relatadas da lidocaína. A 
tetracaína ao nível de sistema nervoso central pode apresentar insatisfação, 
agitação e convulsão. 
 O gelo e alguns equipamentos resfriadores são também boas opções anestésicas 
que podem ser utilizadas junto com outras opções de anestesia. 
 Bolsas de gelo ou resfriador (tipo Skin Cooler): pode ser aplicado na pele no 
momento anterior à aplicação, aproximadamente 1 a 2 minutos até que a pele 
fique com aspecto eritematoso, porém, não esbranquiçada. Preparar a pele com 
álcool. 
 Aparelhos de resfriamento por contato: podem substituir o gelo. Aplica-se o 
aparelho de resfriamento por contato no momento anterior à aplicação, 
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aproximadamente 1 a 2 minutos até que a pele fique com aspecto eritematoso, 
porém, não esbranquiçada, obtendo assim efeito anestésico. 
 
Para ambas as técnicas de resfriamento, a temperatura por contato deve ser de 
aproximadamente 5°C, pois o resfriamento excessivo (pele esbranquiçada) pode resultar 
em comprometimento epidérmico. 
 
 
8. Complicações, Recomendações e Tratamentos 
 
Recomendações: 
- Imediato pós-procedimento: assepsia, compressas frias, solicitar que o paciente 
evitem uso de cremes que contenhamácidos durante 3 semanas, evitar qualquer 
procedimento de rejuvenescimento facial por 3 a 4 semanas, evitar procedimentos 
fototerapêuticos durante 6 a 8 semanas ou mais. 
- Cuidados Homecare: paciente deve evitar contato direto com sol nos primeiros dias, 
não tomar ibuprofeno (acelera absorção do fio), evitar banhos muito quentes nos 
primeiros dias, evitar massagear o rosto durante as 3 primeiras semanas, evitar ingesta 
de bebida alcoólica durante os primeiros 7 a 10 dias, evitar vitaminas C e E durante 10 
dias (reduzem coagulação sanguínea), evitar comer alho ou Ginkgo nos primeiros 10 dias, 
evitar atividades esportivas durante primeiros 10 dias, evitar abrir excessivamente a boca 
durante os primeiros 7 a 10 dias, evitar procedimentos odontológicos, nos primeiros dias, 
o paciente deve dormir em posição semi sentado ou com a cabeça erguida (para reduzir o 
edema) e evitar dormir de lado, paciente deve aplicar compressas frias de 4 em 4 horas, 
durante o dia utilizar bloqueador solar FPS acima de 70, passar Hirudoid®, Trombofob® 
ou extrato de arnica em caso de hematoma a cada 8 horas na região. 
 
Complicações e Tratamento: 
- Dor ao palpar: a inflamação do tecido subcutâneo deve melhorar 10 a 15 dias após o 
procedimento. A persistência da dor deve ser investigada: infecção no percurso do fio, 
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pinçamento do nervo (com fio espiculado/farpado), lesão parcial ou total do nervo 
sensorial. Em casos de dor crônica, consultar um médico. 
- Formação de equimose ou hematoma: pode ocorrer quando é injetado em uma região 
ampla, quando é realizada uma técnica em leque muito grande, ou quando é atingido um 
vaso sanguíneo de maior calibre. Sem contar pacientes que estão ingerindo 
medicamentos anti-inflamatórios ou anticoagulantes. O sangue extravasado pode migrar 
para as áreas dependentes, sendo visualizado após alguns dias do hematoma inicial. 
Recomenda-se utilizar agulhas de menor calibre ou cânulas, realizar a aplicação 
suavemente e solicitar ao paciente (caso seja possível, ou seja, se não estiver em 
tratamento) não ingerir esses medicamentos já citados. A aplicação de gelo após a 
aplicação de preenchimento, de forma leve e sem forte compressão na área tratada pode 
diminuir o edema e hematoma. Tratamento: indicar o uso de pomadas como hirudoid®, 
trombofob®, venalot h® pelo menos 3 vezes ao dia e recomendar não se expor ao sol. 
Geralmente o hematoma se resolve após 7 a 10 dias, dependendo do tamanho do 
hematoma. Alguns outros ativos que podem ajudar na cicatrização e reduzir a formação 
de edemas e hematomas são Arnica montana, vitamina K, bromelina, cobre, vitamina A, 
vitamina C e zinco. 
- Prurido persistente: nas primeiras 2 semanas faz parte da cicatrização natural; após 
esse período, pode ser em decorrência de infecção (médico deve ser consultado) ou 
reação alérgica ao produto (médico deve ser consultado). 
- Assimetria: pode ocorrer por correção exagerada ou não suficiente de um lado do rosto. 
- Extrusão: pode ocorrer quando as pontas de entrada e saída do fio não foram cortadas 
rente a pele, quando o material for implantado superficialmente demais (plano errado) ou 
se ocorreu infecção durante ou depois da inserção do fio. Caso a extrusão esteja 
acompanhada de infecção, o paciente deve consultar um médico; caso a extrusão não 
esteja acompanhada de infecção, deve evitar molhar com água, em caso de pontas 
inflamadas, cortá-las rente a pele, aplicar compressas quentes a cada 8 horas. 
- Inserção muito superficial ou muito profunda do fio: em casos do fio ser colocado 
muito superficialmente ele pode ficar visualizado, além de formar granulomas ou nódulos 
ao longo da trajetória da inserção. 
- Lesão parcial ou completa de um ramo do nervo sensorial ou motor: pode ocorrer 
devido objeto pefuro-cortante. No geral, nenhum tratamento é necessário porque a 
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melhora é espontânea, depois de dois a três meses; receitar vitaminas do complexo B 
também ajuda na recuperação. 
- Infecção: pode ocorrer infecção como reativação de herpes simples, herpes zoster, 
sempre bom deixar o paciente ciente desta possibilidade. 
- Causas da pele ondulada: ocorre devido diagnóstico errado, a pele acaba ficando 
repuxada demais pelos fios espiculado/farpado. Nestes casos, com a mão aberta, 
suavizar e distribuir melhor as ondulações durante a inserção; após 2 a 3 semanas, as 
ondulações que restaram devem melhorar, quando a tensão natural dos fios for reduzida 
e também devido a própria acomodação dos tecidos que ajuda na distribuição da flacidez. 
 
 
9. Contraindicações: 
 
Os fios não devem ser feitos por mulheres grávidas ou em lactação, pacientes 
portadores de descraseias sanguíneas (anemia, coagulopatias, etc), pacientes que estão 
em tratamento que comprometam a coagulação sanguínea (uso habitual de AAS), uso 
habitual de anti-inflamatório do grupo Ibuprofeno (acelera a absorção do fio), lipoatrofia 
facial, hipotonicidade cutânea, esclerodermia, dermatomiosite, cútis laxa (doença do 
tecido conjuntivo), doenças ou infecções agudas ou crônicas da pele, doenças autoimune, 
cicatrizes no rosto, gravidez, epilepsia, predisposição a formar queloides ou hipertrofia 
cicatricial, pacientes portadores de hepatite B, C e HIV, pacientes obesos (pequeno 
benefício aparente). 
 Registro fotográfico também é importante para fazer a comparação antes e depois 
da aplicação. 
 
10. Quantidade de Inserção dos Fios 
 
A quantidade de fios e os tipos vão depender da área a ser tratada e da necessidade da 
paciente. 
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Os fios indicados para estimulação de miofibroblastos e colágeno tipo I e III são: fios lisos 
mono ou twin nas medidas HD 30G-3cm, HD 29G-4cm, HD 26G-6cm, HD 27G-6cm e 
HDTW 27G-4cm. 
Os fios indicados para maior estimulação de colagenase: fios lisos screw (parafusos) nas 
medidas HDS 27G-4cm, HDS 27G-5cm, HDS 25G-6cm, HDS 27G-6cm e HDTWS 25G-
9cm. 
Os fios indicados para formação de colágeno de maior intensidade e tracionamento 
intenso (pois possuem espiculas helicoidais projetadas a 360° em 4D) são: fios 
espiculados (tração), sendo nas versões agulhado nas medidas HMC-FC-23-03, HMC-
FC-23-05, HMC-FC-21-04 e HMC-FC-21-05 e nas versões canulados nas medidas HMC-
FCL-21-03, HMC-FCL-21-05, HMC-FCL-19-01 e HMC-FCL-19-06. 
 
Cuidados com o armazenamento: os fios devem ser armazenados sob refrigeração 
entre 2°C e 8°C. 
 
 
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11. Referências Bibliográficas 
 
FONSECA, A.; PRISTA, N. L. Manual de terapêutica Dermatológica e cosmetologia. 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1984. 
 
KUSZTRA, E.J.; Rejuvenescimento Facial Não Cirúrgico Básico. Rio Grande do Sul: 
Graffoluz, 2017. 
 
LOPANDINA, I. Fios PDO – Nova Abordagem ao Rejuvenescimento da Pele. São 
Paulo: Multieditora, 2018. 
 
AZULAY, D. R.; AZULAY, R. D. Dermatologia. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2004. 
 
PORTO, C. C. Semiologia médica 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 
 
YAMAGUCHI, C. Procedimentos estéticos minimamente invasivos. ed. Santos, 2005. 
 
PIMENTEL, A.S. Fios de Sustentação e Suas Técnicas. São Paulo: LMP, 2007. 
 
BADIN, AZD. Cirurgia da face e procedimentos ancilares. In: Cirurgia plástica. São 
Paulo: Atheneu; 2005. 
 
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