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Otoscopia e lavagem de ouvido

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Natália Cariello Brotas Corrêa – Terceiro Período 
Otoscopia 
- Identificar-se e cumprimentar o paciente 
- Explicar o procedimento e pedir consentimento 
- Realizar inspeção da orelha, analisando se há processos inflamatórios e neoplásicos do pavilhão da orelha, 
cistos, fístulas congênitas (coloboma), reações edematosas da região mastóidea, corpos estranhos, rolhas 
ceruminosas, malformações congênitas e pólipos 
- Realizar palpação da orelha, observando pontos dolorosos no antro mastóideo e no pavilhão da orelha, 
reações lifonodais periauriculares 
- Higienizar o otoscópio 
- Escolher espéculo adequado à idade e peso corporal do paciente 
- Testar o equipamento 
- O examinador deve posicionar-se à altura do paciente. 
- Examinar inicialmente o ouvido não afetado 
- Tracionar o pavilhão auricular do paciente com a mão não dominante: Se o paciente for adulto, tracionar para 
cima e para trás. Caso o paciente for uma criança, tracionar para baixo. 
- Introduzir o espéculo no conduto auditivo (com a mão dominante) 
- Observar as seguintes estruturas: 
a) Conduto auditivo 
 b) Meato acústico externo: distribuição de pelos e pele. 
c) Membrana timpânica: coloração, transparência e brilho ou opacidade. Divisão em quatro quadrantes: 
anterossuperior, anteroinferior, póstero-superior e póstero-inferior. Localização: no fundo do meato 
acústico externo. Saliência do cabo do martelo. Parte flácida da membrana de Shrapnell (formação de 
colesteatoma). Cone luminoso de Politzer (umbigo da membrana) 
d) Presença e quantidade de lesões, cerúmen, coloração das estruturas e sinais flogísticos. 
- Retirar o espéculo cuidadosamente. 
- Examinar o ouvido contralateral. 
- Descrever os dados encontrados no exame em prontuário e informá-los ao paciente. 
 
Natália Cariello Brotas Corrêa – Terceiro Período 
 
Lavagem de ouvido/Remoção de cerume 
• Indicações: 
- Otalgia 
- Diminuição importante da audição 
- Dificuldade de realizar otoscopia 
- Desconforto auditivo 
- Zumbido 
- Tontura ou vertigem 
- Tosse crônica 
• Contraindicações: 
- Otite aguda 
- História pregressa ou atual de perfuração timpânica 
- História de cirurgia otológica 
- Paciente não cooperativo 
• Complicações possíveis: 
- Perfuração timpânica 
- Tontura 
- Otalgia 
- Otite externa 
• Materiais: 
- Campo, toalha limpa ou compressa. 
- 1 otoscópio com otocone (calibre médio). 
- 1 seringa de 20 ml ou maior (pode-se usar seringa comum de plástico). 
- 1 cuba redonda. 
- 1 cuba rim. 
- 1 par de luvas de procedimento. 
- 1 tesoura. 
Natália Cariello Brotas Corrêa – Terceiro Período 
- 1 scalp (butterfly) calibroso (pelo menos calibre 19). 
- 1 frasco estéril de solução salina isotônica a 0,9% (soro fisiológico) – sugere-se usar frascos de 100 ml. É 
possível a necessidade de uso de mais de um frasco. 
• Semiotécnica: 
- Examinar cuidadosamente o canal do ouvido externo por meio da inspeção e palpação e realizar a otoscopia 
- Preparar os materiais 
- Cortar o scalp (butterfly) com aproximadamente 4 cm a partir da extremidade de acoplamento da seringa e 
descartar a extremidade da agulha em local apropriado 
- Aquecer a solução fisiológica isotônica a 0,9% (soro fisiológico), ainda com o frasco fechado, até a temperatura 
corporal (37ºC), para evitar nistagmos e desconforto 
- Despejar o soro aquecido na cuba redonda 
- Aspirar com a seringa diretamente na cuba com o soro aquecido até completar a seringa 
- Acoplar a seringa na extremidade não cortada do scalp 
- Posicionar a toalha, campo cirúrgico ou compressa no ombro do paciente. 
- Posicionar a cuba rim, bem justaposta, à cabeça/pescoço do paciente na altura logo abaixo da orelha 
- Calçar luva de procedimento 
- Introduzir a extremidade cortada do scalp com a concavidade voltada para frente e levemente para cima. 
Monitorar sempre sintoma de dor durante o procedimento 
- Sob leve pressão, instilar o soro fisiológico, deixando escoá-lo na cuba rim 
- Uma vez esvaziada a seringa, removê-la com o cateter (scalp), desacoplá-la e repetir as seis etapas anteriores 
quantas vezes forem necessárias 
- Uma vez que esvazie a cuba redonda com o soro, deve-se completar novamente com o soro aquecido. Depois 
de completa de soro com cerume, esvaziá-la. 
- Verificar esporadicamente por meio da otoscopia se há mais cerume a ser removido. 
- O procedimento deve ser suspenso diante das seguintes situações: 
Se não houver mais cerume a ser removido; 
Insucesso após várias tentativas de remoção do cerume; 
Desistência do paciente; 
Dor ou outra intercorrência. 
Referência: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad30.pdf 
 
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad30.pdf
Natália Cariello Brotas Corrêa – Terceiro Período

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