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AINEs -Anti-inflamatórios não esteroidais

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( ) 
1 GIOVANA NUNES DE ASSUNÇÃO 
 
Considerações iniciais 
Aspectos gerais 
 Grupo heterogênio de medicmentos; 
 São agrupados de acordo com a semelhança 
da formulação química; 
 A maioria tem ação analgésica, antitérmica e 
anti-inflamatória; 
 Tratam inflamações agudas, combatem a dor 
aguda e crônica e a febre; 
 São de fácil acesso; 
 Ex: Nimesulida, paracetamol e dipirona. 
Classificação dos grupos de 
acordo com os aspectos químicos 
 Salicilatos: 
 Ex: Ácido Acetilsalicílico; 
 Propionato: 
 Ex: Ceoprofeno, Ibuprofeno e Naproxeno; 
 Fenamatos: 
 Ex: Ácido Mefenâmico; 
 Pirazolônicos: 
 Ex: Fenilbutazona e Dipirona; 
 Oxicans: 
 Ex: Piroxicam, Meloxicam, Tenoxicam; 
 COXib: 
 Ex: CeleCOXib e RofeCOXib (não são tão 
comuns pois há retenção de receita, assim 
a população não tem tanto acesso); 
 Ácidos acéticos: 
 Ex: Indometacina e Diclofenaco; 
 
 
 Sulfonanilidas: 
 Ex: Nimesulida; 
 Aminofenóis: 
 Ex: Acetaminofeno. 
Revisão da inflamação 
 Causas do processo inflamatório: 
 Inflamação; 
 Trauma; 
 Hipóxia (diminuição da oferta de oxigênio 
nos tecidos); 
 Reação imune. 
 Processos desencadeados pela inflamação: 
 Recrutamento de substâncias 
inflamatórias (histamina, prostaglandinas, 
leucotrienos, citocinas e quimiocinas) para 
o local da inflamação; 
 Ativação do sistema complemento; 
 Estimulação da liberação de enzimas 
intracelulares. 
 Reações inflamatórias agudas (alterações 
vasculares e exsudativas) provocadas pelos 3 
processos relatados anteriormente: 
 Edema; 
 Calor; 
 Rubor; 
 Dor; 
 Perda de função no local da inflamação. 
 Os medicamentos bloqueiam algum desses 
processos para que a reação inflamatória não 
aconteça. 
 
2 GIOVANA NUNES DE ASSUNÇÃO 
 
 
Ação dos anti-inflamatórios não 
esteroidais 
 Está relacionada com a cascata do ácido 
araquidônico; 
 Etapas da cascata do ácido araquidônico: 
1. A membrana fosfolipídica da célula é catalisada 
por hidrólise através da enzima fosfolipase A2; 
2. Ocorre a libração do ácido araquidônico; 
3. O ácido araquidônico tem a possibilidade de 
ativas duas vias inflamatórias: Cicloxigenase (2 
isoformas: COX1 e COX2) e lipoxigenase; 
Via da Cicloxigenase: 
4. Liberação de prostaglandinas (vários tipos: 
PGD2, PGD2, PGE2, PGI2) e de tromboxanos 
(TXA2), que está relacionado com a agregação 
plaquetária. 
Via da Lipoxigenase: 
 Libração de leucotrienos (5 tipos: A4, C4, D4, 
E4 e B4). 
 Portanto, são as prostaglandinas e os 
leucotrienos que vão estimular a reação 
inflamatória; 
 Os AINEs atuam principalmente na via da 
cicloxigenase, bloqueando a ativação das “COX”, 
com o intuito de impedir a produção das 
prostaglandinas; 
 A via de interesse para atuação dos AINEs é a 
via ciclooxigenase. 
Ácido araquidônico 
 Possui dois tipos de COX, que são 2 isoformas 
da ciclooxigenase (COX-1 e COX-2) e ele tem a 
possibilidade de ativar tanto o COX-1 quanto o 
COX-2; 
 COX-1: Produz prostaglandinas que causam 
efeitos homeostáticos que estão relacionados 
a proteção gástrica, homeostasia renal e 
função plaquetária; 
 COX-2: Produz prostaglandinas que possuem 
efeitos inflamatórios, causando dor, inflamação 
e febre. 
OBS: Por isso os medicamentos têm essa 
funcionalidade anti-inflamatório, mas também são 
analgésico e também antipirético, combatendo a 
dor e a febre. 
 Prostaglandinas liberadas quando o ácido 
araquidônico ativa as COXs: 
 PGI2: Atua no cérebro, rins, nos vaso e nas 
plaquetas e essas atividades são: 
Vasodilatadora, Hiperalgésica e Anti-
agregante plaquetária; 
 TXA2: Induz agregação plaquetária e 
vasoconstritora. Ela age nas plaquetas, 
músculo liso vascular, nos macrófagos e 
nos rins; 
 PGD2: Sua ação é vasodilatadora e induz 
agregação plaquetária mas de uma forma 
 
3 GIOVANA NUNES DE ASSUNÇÃO 
bem menos agressiva que o TXA2.. Está 
presente no cérebro e nas vias aéreas; 
 PGE2:.Tem função vasodilatadora e 
hiperalgésica. Presente nas plaquetas, 
cérebro, rins e no músculo liso vascular; 
 PGF2α: Tem função broncoconstritora e 
contração do miométrio. Presente no 
útero, vias aéreas, olho e músculo liso 
vascular. 
Mecanismo de ação 
 Os mecanismos de ação desses fármacos anti-
inflamatórios são diferentes; 
 Quanto mais seletivo o fármaco for pela COX-
2 melhor, pois ele não vai bloquear os efeitos 
homeostáticos que não vão provocar 
inflamação; 
Classificação quanto o mecanismo de ação: 
 Inibidor irreversível não seletivo da COX: 
 Ácido acetilsalicílico; 
 Inibe COX-1 e COX-2 de forma irreversível 
(depois que esse medicamento se liga a 
COX-1 e COX-2, ele não se desliga mais); 
 Usados para não gerar agregação 
plaquetária; 
 São usados para pacientes que sofrem 
AVC, infarto, etc, pois são pessoas mais 
propensas à criar trombos. 
 Inibidores não seletivos reversíveis da COX: 
 Dipirona, Ibuprofeno, Cetaprofeno, 
Piroxicam; 
 Inibem COX-1 e COX-2. 
 Inibidores reversíveis seletivos da COX-2: 
 Diclofenaco, Meloxicam, Nimesulida, 
Naproxeno; 
 Esses medicamentos se ligam apenas a 
COX-2, bloqueando sua atividade, impedindo 
os processos inflamatórios; 
 Pode ocorrer também de eles se ligarem 
ao COX-1, mas a COX-2 costuma ser inibida 
majoritariamente. 
 Inibidores reversíveis altamente seletivos da 
COX-2: 
 Celecoxibe, Etoricoxibe; 
 A ligação entre o medicamento e a COX-2 
é muito mais efetiva. 
Funções fisiopatológicas das PGs 
efeitos dos AINES 
 
 As prostaglandinas são mediadoras de 
resposta inflamatória; 
 Fibras nociceptivas: Fibras sensoriais da dor; 
 Centro termorregulador: É o hipotálamo. 
Provoca a febre e o AINEs, nesse caso, terão 
função antipirética; 
 PGE2: Produzido quando tem febre, é 
capaz de atravessar a barreira 
hematoencefálica, podendo se ligar a um 
receptor específico, o EP3, nos neurônios 
termossensíveis; 
 
4 GIOVANA NUNES DE ASSUNÇÃO 
 Ligação do PGE2 (prostaglandina E2)+ EP3: 
Sinaliza ao hipotálamo que ele precisa 
elevar a temperatura; 
 AINEs: Bloqueiam a produção de PGE2, não 
havendo mais estímulo para febre. 
 PGE2 e PG12: 
 Causam um aumento da dor, e nesse 
casom, o AINEs terão um efeito 
analgésico; 
 Estão presentes na mucosa gástrica 
realizando atividade citoprotetora (redução 
do ácido clorídrico e maior produção de 
muco). Logo, o uso de AINEs pode reduzir a 
proteção da mucosa gástrica, causando 
dores epigástricas, gastrite, náusea e/ou 
sangramento no TGI. 
 PGE2: Está presente nos rins também, 
causando vasodilatação, e sua inibição por 
parte dos anti-inflamatórios causam retenção; 
 Tromboxano A2 (TXA2): Agregante plaquetário, 
cuja a inibição por parte de um AINEs gera 
efeito antiagregação plaquetária. 
Ácido acetilsalicílico (AAS) 
 De inicío foi usado como anti-inflamatório e 
analgesico; 
 Atualmente a sua principal ultilidade é como 
antiagregante plaquetáquio; 
 Atua por inibição irreversível da COX; 
 Ultilizado por pacientes propensos a produzir 
trombos (histórico de trombose, infarto agudo 
do miocardio, acidente vascular cerebral, etc); 
Reações adversas 
 Mais comuns estão ligadas ao TGI; 
 Ex: náusea, vômitos, gastrites, ulcerações, 
sangramento microscópio pela inibição das 
prostaglandinas que realizam a proteção 
da mucosa gástrica; 
 Ocorrem devido à falta das 
prostaglandinas responsáveis pela 
proteção da mucosa gástrica, havendo 
desconforto gástrico; 
 No trato respiratório: Alcalose respiratória 
seguida de acidose respiratória hiperpneia 
mediante efeito direto sobre o bulbo e 
depressão respiratória no bulbo nos casos de 
doses tóxicas (doses muito altas); 
 No fígado: Elevação de enzimas hepáticas 
apresentando modificação no nível de TGO e 
TGP no exame clinico, ficando as enzimas 
hepáticas mais aumentadas podendo, inclusive, 
provocar hepatite; 
 No rim: Diminuição da função renal,sangramentos provenientes da diminuição da 
coagulação, exantema (irritações na pele 
caracterizadas por dilatações), bronca 
contrição e urticarias; 
 No sangue: Reduzem a síntese de TXA2 no 
sangue, causando efeito antiagregante 
plaquetário, tornando esse medicamento 
contraindicado para pacientes hemofílicos (já 
apresentam desordem na coagulação 
sanguínea) 
OBS: Essa reações adversas não devem ser 
interpretadas como uma nova doença. 
Toxidade 
 É bastante comum nos casos de uso de AAS; 
 Pode ser classificada em dois tipos: 
 
5 GIOVANA NUNES DE ASSUNÇÃO 
 Intoxicação moderada: Náuseas, vômitos, 
cefaléia, confusão mental, tontura e 
zumbido; 
 Intoxicação grave: Sintomas anteriores + 
inquietação, delírio, alucinações, convulsões, 
coma, acidose respiratória e metabólica e 
morte por insuficiência respiratória. 
 É de extrema importância a prescrição na 
quantidade correta de acordo com a qual o 
organismo suporte, a fim de evitar uma super 
dosagem. 
Contraindicações 
 Gravidez; 
 Hemofilia; 
 Cirurgias; 
 Dengue; 
 Asma; 
 Hipersensibilidade. 
OBS: Nos casos de grávidas e até mesmo pessoas 
que podem desenvolver trombos, as quais estejam 
em contato com o sars cov 2, é indicado o uso de 
antiagregantes plaquetárias para evitar tal 
problema, sendo preferencialmente prescrito o 
medicamento Clexane. 
Derivodos do Ácido Propiônico 
 Ibuprofeno: Analgésico, anti inflamatórios e 
antipirético; 
 É fornecido em comprimidos, cápsulas, 
píluas e cápsulas gelatinosas contendo 
300, 400 ou 600mg, em gotas orais e 
suspensão oral; 
 Muito usado para cólica mestrual na sua 
versão 400mg, por causa da inibição da 
prostaglandina F2ALFA (responsável pela 
contração da musculatura uterina, levando 
ao relaxamento e proporcionando a 
diminuição da cólica menstrual). 
 Cetoprofeno: Analgésico, anti inflamatórios; 
 Naproxeno: Analgésico, anti inflamatórios; 
 É fornecido em comprimidos, cápsulas 
gelatinosas contendo 250-500mg de 
naproxeno ou naproxeno sódico e como 
supensão oral. 
 São utilizados para dor e artrite gotosa aguda, 
bem como outras inflamações envolvendo 
outras articulações; 
 São inibidores não seletivos reversível do ciclo-
oxigenase, tendo a capacidade de inibir tanto a 
COX1 quanto a COX2. 
Indicações clínica 
 Artrite reumatoide; 
 Osteoartrite; 
 Espondilite anquilosante; 
 Artrite gotosa aguda. 
Derivados do Ácido acético 
 Ex: Indometacina e Diclofenado. 
Indometacina 
 Ações: Analgésico, antipirético e anti-
inflamatório; 
 Indicações: 
 Tratemento de artrite reumatoide; 
 Osteoartrite; 
 Artrite gotosa aguda; 
 Espondilite anquilosante; 
 Dor aguda no ombro; 
 
6 GIOVANA NUNES DE ASSUNÇÃO 
 Fechamento do canal arterial persistente 
(indometacina na forma injetável). 
 Inibidor não seletivo de COX; 
 É mais pontente que o AAS; 
 Utilizado na forma oral para obter boa 
disponibilidade; 
 As suas maiores concentrações séricas 
ocorrem 1 a 2h após a ingesta (ação rápida); 
 Passa por um cilco entero-hepático, ou seja, 
passa por uma metabolização no fígado 
(metabolização de primeira passagem), por isso 
o seu tempo de meia vida cai para 2,5h; 
 A partir do menor tempo de meia vida, as 
doses de administração devem ser mais 
próximas, reduzindo os intervalos de uma dose 
para a outra para conseguir manter seu efeito 
e controlar a dor e inflamação. 
Diclofenaco 
 É derivado do ácido fenilcético; 
 É um inibidor revesível seletivo da COX-2; 
 Comercializado em duas formas: Diclofeno de 
sódio e Duclofeno de potássio; 
 Via de adminstração: Oral e tópica (pomadas e 
cremes); 
 Aborvido de forma rápida; 
 Tempo de meia-vida curta de 1 a 2h; 
 O intervalo entre as doses também deve ser 
diminuído para que possam ser mantidos os 
efeitos desejados do fármaco; 
 Efeito adverso comum: Dores epigástricas. 
Oxicans 
 Analgésicos e anti-inflamatórios; 
 Indicações: 
 Artrite reumatoide; 
 Osteoartrite; 
 Distúrbios musculoesqueléticos agudos (ex: 
bursite) 
 Apresenta menores efeitos sob o TGI; 
 São inibidores não seletivos da COX (inibem 
COX-1 e COX-2); 
 Ex: Tenoxicam e meloxicam. 
Paracetamol 
 Veio com a ideia de substituição do AAS para 
efeitos analgésicos e antipiréticos, tendo em 
vista os vários efeitos colaterais causados por 
este; 
 Os efeitos anti-inflamatórios são baixos (pois é 
inativado pelas peroxidades) 
 Podem ser encontrados em várias formas 
farmacêuticas, como líquidos, gotas, 
suspensão, comprimido, etc; 
 Ótima biodisponibilidade; 
 Atinge concentrações máximas de 30 a 60min 
(efeito rápido); 
 Meia-vida curta, cerca de 2h (por isso, é 
necessário a administração em intervalos mais 
frequentes para manutenção dos efeitos 
terapêuticos); 
 Indicações: 
 Cefaleia; 
 Dismenorréia; 
 Mialgia (leve a moderada); 
 Dor pós-operatória; 
 Dor pós-parto (depende muito da 
sensibilidade dor organismo); 
 Osteoartrite. 
 Dose convencional: 325-650mg a cada 4-6h; 
 
7 GIOVANA NUNES DE ASSUNÇÃO 
 Doses totais não devem exceder 4.000 mg 
por dia, se exceder pode provocar intoxicação; 
 Intoxicação: 
 Pode causar problemas heptocelulares; 
 Após 4h de ingestão: Deve ser feita uma 
lavagem gástrica; 
 Em adultos após a ingestão de uma única 
dose de 10-15g (150-250 mg/kg) ou de 
20-25g: Pode ser fatal. 
 Dores devido a dengue e chikungunya: Ultiliza 
paracetamol + glicocorticoides; 
 Teoria da COX-3: Em um experimento foi 
encontrada COX-3 no organismo animal, como 
uma variante da COX-1 sendo uma mudança 
conformacional semelhante a COX-1 e quando 
esses animais utilizavam paracetamol a sua 
ação era muito mais efetiva na COX-3; 
OBS: No ser humano existe apenas COX-1 e COX-
2. 
COXIB 
 Inibidores altamente seletivos da COX-2, se 
ligando somente a ela por possuir maior 
seletividade; 
 Não inibe a agregação plaquetária 
 Paciente que possui eventos 
cardiovasculares ou trombóticos 
(insuficiência cardíaca, hipertensão ou 
nefropatia) não pode utilizar esses 
medicamentos, pois acarreta em uma 
formação maior dos trombos; 
 pois a COX-1 irá continuar produzindo 
tromboxano-A2, no qual aumentará a 
agregação plaquetária e, devido a inibição 
da COX-2, não terá a produção da PGI2, no 
qual deveria ter efeito antitrombótico; 
 Por isso entrou na lista de remédios 
“controlados”, tendo retenção de receita, 
por isso não são tão utilizados na prática. 
 Existe dois medicamentos dentro dessa classe 
no Brasil: Celecoxib e Etoricoxib. 
Celecoxib 
 Usado para o tratamento de inflamações e de 
dor aguda, principalmente em adultos; 
 Dose recomendada para o tratamento de 
osteoartrite é de 200mg/dia, que pode ser 
dividida em duas doses ou uma única dose; 
 Dose recomendanda para o tratamento de 
artrite reumatoide é de 100-200mg/dia duas 
vezes por dia. 
OBS: Sabendo-se dos riscos cardiovasculares do 
medicamento, é indicado que seja utilizada a menor 
dose possível pela menor quantidade de tempo. 
Etoricoxibe 
 Usado para o tratamento da osteoartrite, 
artrite reumatoide e artrite gotosa aguda, 
assim como o Celecoxibe; 
 É usado geralmente somente uma vez ao dia.

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