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MOLDAGEM EM RÓTESE TOTAL

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Clinica 4
moldagem em prótese total
ETAPAS DA PRÓTESE TOTAL
1- Anamnese
2- Exame extra e intra oral
3- Moldagem anatômica
4- Moldagem funcional
5- Base de prova e planos de orientação
6- Restabelecimento da posição mandibular
7- Montagem em ASA
8- Prova dos dentes artificiais
9- Instalação da PT
10- Controle posterior
CONCEITOS
- moldagem: ato de reproduzir em um negativo uma determinada área
- Molde: é a cópia em negativo de uma determinada área
- Modelo: é a reprodução positiva da área moldada
TIPOS DE MOLDAGEM:
1- Preliminar ou anatômica:
 	-utilizada para a reprodução estática tanto da área chapeavel/basal quanto das estruturas vizinhas interessantes. Não há manipulação dos tecidos
 	- Objetivos: delimitação da área chapeavel; confecção de moldeira individual; analise das estruturas anatômicas; necessidade de tratamentos prévios
 	- materiais mais utilizados: hidrocoloides irreversíveis
 	
2- oldagem funcional
 	-utilizada para a reprodução da área chapeável/basal e estruturas vizinhas interessadas em posição dinâmica. Envolve a manipulação dos tecidos
 	- é toda aquela obtida através de uma ação dinâmica das estruturas relacionadas com a prótese.
 	- objetivos: suporte, retenção, estabilidade, adequada reprodução da área chapeável e periférica.
	MOLDAGEM ANATÔMICA
	MOLDAGEM FUNCIONAL
	Moldeira de estoque
	Moldeira individual
	Moldagem estática
	Moldagem dinâmica
	Modelo inicial
	Modelo final
	Confecção da moldeira individual
	Confecção da prótese
TÉCNICAS PARA MOLDAGEM ANATÔMICA
1- seleção da moldeira
 	- base rasa, cabo biarticulado, bordo arredondado.
 	
2- individualização da moldeira com cera periférica
3- manipulação do alginato
4- Inserção da moldeira na boca
 	- centralizada
 	- pressão
 	- posterior para anterior
 	- manutenção
5- Remoção
 	- movimento único
 	- sem báscula
6- Desinfecção
 	- lavar em agua corrente, limpeza dos resquícios de saliva e sangue, borrifar hipoclorito de sódio a 1%, recobrir com papel toalha umedecido com o desinfetante, armazenar em saco plástico por 10 min, lavar em agua corrente, secar e vazar
** um molde de qualidade não contem bolhas/falhas, e as impressões anatômicas são correspondentes**
7- Obtenção do modelo
 	- gesso pedra tipo III
MOLDEIRAS INDIVIDUAIS - CONFECÇÃO
- produzidas em resina acrílica, após a moldagem anatômica.
- com o modelo da boca do paciente, iremos realizar o alívios necessários com cera nº7 ou 9 nas áreas retentivas (é indicado riscar com lapiseira as áreas retentivas) 
- geralmente as áreas retentivas são: região de papilas incisivas, áreas retentivas pela vestibular, freios labiais, linguais...
- iremos colocar a cera nº7 onde delimitamos os alivios e então aqueceremos uma espátula 7 e faremos uma acomodação da cera nesses locais.
- manipulamos a resina acrílica no Pote paladon, e esperamos a resina chegar na fase plástica
- pegamos duas placas de vidro, colocamos uma em cima da outra separando com cera nas laterais, e então aplicamos vaselina para a resina não grudar.
- quando a resina chega na fase plástica, pode ser feito uma bolinha e deve ser levada para a placa de vidro para ser prensada (formar a tapioca)
- é necessário colocar vaselina no modelo também, para a resina não grudar.
- pode-se levar a resina para o modelo, e ir cortando de acordo com 2 mm aquem no fundo de sulco do paciente e até região de palato mole (inicio do palato mole corta)
- realizar um cabo com resina acrílica também!!
 
MOLDAGEM FUNCIONAL – ETAPAS
1- Ajuste da moldeira individual (acabamento e polimento)
2- Moldagem:
 	2.1- moldagem do selado periférico
 	2.2- moldagem propriamente dita
3- Encaixotamento
4- Modelo funcional
SELADO PERIFÉRICO:
- O selado periférico corresponde ao contato das bordas da prótese com os tecidos subjacentes e adjacentes para evitar passagem de ar e outras substancias.
- materiais utilizados:
 	- godiva em bastão
 	- silicone pesada
anatômicas inferiores
MOLDAGEM FUNCIONAL DA ÁREA CHAPEAVEL
- pasta zinco enólica – material rígido
- polissulfetos – material elástico
- silicone leve - material elástico
- polieter - material elástico
O QUE INFLUENCIA O RESULTADO DA MOLDAGEM FUNCIONAL??
- características do tecido
- habilidade do profissional
- tipos de materiais de moldagem
AJUSTE DA MOLDEIRA INDIVIDUAL
- não interferir nos movimentos de lábios, bochechas e língua
- não apresentar dificuldades de adaptação e remoção
- apresentar limites corretos/sobre extensão
- ficar 2-3mm aquém do fundo de vestíbulo
- não gerar dor
- bordas uniformes e arredondadas
- alivio nas regiões de freios e bridas, observar papila piriforme
ETAPAS DA MOLDAGEM FUNCIONAL - SELADO
1- esquentar a godiva
2- levar a godiva até a moldeira individual
3, 4, 5, 6- esquentar a godiva, colocar na agua, remover os excessos, aliviar as regiões de freios, levar a boca do paciente e regularizar os tecidos
 	- verificar: fundo de vestíbulo labial, fundo de vestíbulo bucal, espaço coronomaxilar, todos devem estar “OK”
* godiva deve ficar opaca, pois demonstra que marcou bem o fundo de suco
- Maxila:
- Flanco bucal direto
- Flanco labial
- Flanco bucal esquerdo
- Borda posterior
Moldeira superior: 1. Verificar se há liberdade de movimento para as inserções musculares 2. Verificar a altura da moldeira no flanco labial (região anter ior) 3. Verificar a adaptação da moldeira no flanco bucal (direito/esquerdo) 4. Adaptação da extensão da borda posterior 5. Avaliação final da moldeira recortada
- Mandíbula :
 	- passos parecidos com a da maxila, só que levar em consideração as mudanças anatômicas inferiores
ETAPAS DA MOLDAGEM FUNCIONAL – PROPRIAMENTE DITA
1- escolha do material de acordo com o rebordo. 
 	- rebordos retentivos: não utilizar pasta zinco enólica
 	- poliéter – Impregum (bom porém é caro)
 	- silicone leve
2- remoção da cera (caso tenha ficado)
3- aplicação do adesivo (caso necessário)
4- manipulação do material escolhido
5- inserção da moldeira pela frente, centralizar pela frente, manter em posição por trás do paciente
6- remoção da moldeira em golpe único e depois remoção dos resquícios de material
Selamento posterior: pressionar o cabo para cima
Retenção: movimento no sentido de remover o molde da boca
Estabilidade: ausência de movimentação horizontal no molde
Suporte (bascula): pressionar com o indicador na região de pré molar
Debrum em cera: permite a reprodução exata das bordas da moldeira e contem o gesso vertido.

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