Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Ana Caroline de Almeida Peçanha - UFES - 2021 MORDIDA CRUZADA A partir do conceito de normalidade (aulas anteriores) é possível definir quais características são anormais. MORDIDA CRUZADA: Relação anormal, vestibular ou lingual, de um ou mais dentes da maxila, com um ou mais dentes da mandíbula. ● Diagnóstico: deve ser o mesmo entre diferentes CDs. ● Tratamento: o tipo pode variar de acordo com o CD. A mordida cruzada NÃO se auto corrige. Deve-se corrigi-la o quanto antes, assim que diagnosticada. ● Contenção: cuidados que aumentam a longevidade das correções transversais e sagitais. ● Mordida cruzada anterior: alteração sagital (ântero-posterior). ● Mordida cruzada posterior: alteração transversal. Overbite, sobremordida ou trespasse vertical: distanciamento vertical entre os IS e II. Overjet, sobressaliência ou trespasse horizontal: distanciamento vestíbulo-lingual entre os IS e II. MORDIDA CRUZADA ANTERIOR Ana Caroline de Almeida Peçanha - UFES - 2021 DEFINIÇÃO: relação vestíbulo-lingual anormal entre os dentes anteriores com II posicionados anteriormente aos IS. CLINICAMENTE: o overjet se apresenta com valores negativos, depende de quanto o dente está cruzado (há uma quantificação; -1, -2, etc). ETIOLOGIA - aspectos dentários, funcionais (RC que não coincide com a MIH) e esqueléticos (crescimento insuficiente da maxila ou crescimento excessivo da mandíbula): ● Erupção lingual do IS ou vestibular do II devido à: ↪ Traumatismo no dente decíduo; ↪ Dente(s) supranumerário(s), cistos ou tumores (podem deslocar o germe do permanente); ↪ Falta de espaço; ↪ Perda precoce de decíduo; ↪ Retenção prolongada de decíduo. ● Hábitos parafuncionais como o de morder o lábio superior (aumenta a pressão do lábio sobre os IS, gerando um desequilíbrio entre a força da língua e do lábio). ● Desvio funcional anterior da mandíbula (pseudo classe III): {Contato prematuro no canino → paciente busca uma mordida mais estável, com mais contatos dentários → projeta a mandíbula anteriormente = Pseudo Classe III}. ● Classe III verdadeira (mordida cruzada anterior esquelética). CONSIDERAÇÕES PARA TRATAMENTO: ● Qual o número de dentes cruzados? ● Onde está a alteração? IS, II ou em ambos? ● Existe espaço para correção? ● Sobremordida é suficiente para contenção? Após a correção de uma mordida cruzada anterior, é necessário ter uma sobremordida para estabilizar a relação sagital entre as arcadas superior e inferior; o CD não deve terminar o tratamento com a mordida do paciente em topo ou sem sobremordida. ● A alteração é dentária ou esquelética? A estratégia de tratamento depende da etiologia. Se o problema for de inclinação ou posição de dentes, reposiciona os dentes. Se for um insuficiente crescimento da maxila, redireciona o movimento, pois provavelmente os dentes estão bem posicionados numa base óssea que cresceu insuficientemente. ● Avaliar o padrão de fechamento mandibular: normal ou com desvio? Pedir para o paciente realizar a abertura máxima de boca/mandíbula. Nesse momento, o côndilo estará na em sua posição fisiológica na eminência articular e o paciente não consegue fazer movimentos de lateralidade e protrusão. Guiar o fechamento de forma bem lenta até tocar o primeiro contato. Observar se houve desvio devido a contatos prematuros. Problema funcional. ● Formação radicular: raiz incompleta? Ana Caroline de Almeida Peçanha - UFES - 2021 CLASSIFICAÇÃO (ORIGEM): dentária, funcional e esquelética. MORDIDA CRUZADA ANTERIOR DENTÁRIA CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS: - Inclinação dentária alterada (localizada); - Classe I de Angle (reforça um problema que não é esquelético); - RC e MIH diferem (o objetivo do tratamento é igualar as relações maxilares); - Crescimento facial equilibrado (após observar um crescimento normal dos maxilares e eliminar uma Classe III esquelética); - Recessão gengival inferior e desgaste na vestibular dos superiores (face não preparada para incisar alimentos). CARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICAS (telerradiografia lateral): - Não há alterações esqueléticas craniofaciais significativas. - Inclinação axial dentária alterada. TRATAMENTOS: espátula de madeira, plano inclinado individual de resina composta, plano inclinado inferior de acrilico, placa com mola digital. - Espátula de madeira: Descruzar os dentes segurando a espátula de madeira. Indicado na fase onde há força de erupção. Baixo custo e rapidez do tratamento, mas depende da cooperação do paciente e há pouco controle da ancoragem. Protocolo: utilizar a espátula em 45º, em intervalos de 5 a 10min/hora por 2h/dia. - Plano inclinado individual em resina composta (no dente inclinado): Durante a dinâmica de mastigação e fala do paciente, haverá um deslize do dente cruzado até a posição correta. Indicado em II vestibularizado na fase de erupção. Procedimento simples, fácil, rápido, não depende da cooperação, mas gera desconforto e risco de trauma. Protocolo: com incrementos de resina, aumentando a coroa clínica dentária, a mordida cruzada é corrigida por um movimento recíproco (IS se movimenta para vestibular e II para lingual). - Plano inclinado inferior de acrílico/Plano inclinado fixo: Maior ancoragem nos dentes inferiores. Indicado em IS lingualizado (no máximo 2 dentes). Fácil construção, rápida correção, rara recidiva, não depende da cooperação do paciente pois é fixo, mas Ana Caroline de Almeida Peçanha - UFES - 2021 torna a mordida traumática e dificulta temporariamente a fala e mastigação (força descontrolada, pois é a força da fala e mastigação que descruza o(s) dente(s)). Requisitos: espaço suficiente para descruzar, ápice próximo a posição correta e relação de Classe I de Angle. Ao término do tratamento, é necessário sobremordida suficiente para garantir contenção. A (ancoragem mínima) = N (número de dentes cruzados) + 2. A “rampa” precisa ser lisa e inclinada em 45º com o plano oclusal. O acrílico deve contornar a gengiva vestibular e lingual dos dentes inferiores. O dente a ser descruzado (somente ele) deve tocar no acrílico. Tempo de uso: até 3 semanas. - Placa com mola digital: arco de Hawley associado a uma mola digital. Arco de Hawley: na vestibular tem a função de limitar o movimento vestibular dentário e de retenção. Fio 0,7 mm. Mola: simples ou com hélice. Função ativa de corrigir a inclinação e posição dentária. Fio 0,6 ou 0,5 mm. É fabricada de forma passiva a ativada na consulta de instalação do aparelho. Aplicação de uma força ortodôntica controlada (através da ativação da mola). É biológico e efetivo, causando um melhor alinhamento dentário (arco de Hawley). Suas desvantagens são o custo moderado e cooperação do paciente (uso 24h/dia). Se não tratada, a mordida cruzada anterior dentária gera consequências como: - Perda de espaço no arco (diminuição do perímetro do arco); - Desgaste vestibular no IS cruzado; - Oclusão traumática com recessão gengival; - Desenvolvimento de mordida cruzada anterior - pseudo classe III; - Desenvolvimento de má oclusão classe III. MORDIDA CRUZADA ANTERIOR FUNCIONAL Ana Caroline de Almeida Peçanha - UFES - 2021 Pseudo classe III. Desvio funcional anterior de fechamento mandibular (projeção da mandíbula para frente). Contatos prematuros que desviam a RC da MIH. Em Relação Cêntrica (RC): Em Máxima Intercuspidação Habitual (MIH): Incisivos tendem a topo Incisivos cruzados Molares tendem a Classe I Molares tendem a Classe III de Angle Pseudo Classe III de Angle *Localização de toque prematuro. Do ponto de vista de avaliação do crescimento esquelético e outros aspectos, a referência do CD deve ser a RC, não a MIH. A origem do contato prematuro pode ser dentária (inclinações axiais alteradas) ou esquelética (Classe III incipiente). O paciente apresenta desvio da RC para MIH a fim de obter eficiência mastigatória. Tratamento: - Origem dentária: correção das inclinações e eliminação do(s) contato(s) prematuro(s). - Origem esquelética: após avaliar a face e telerradiografia lateral do paciente, observarse há uma classe III incipiente (embora o desvio seja essencialmente funcional). Pode ser o início de um desequilíbrio de desenvolvimento sagital e o CD deve estar alerta para atuar na futura Classe III. Se não tratada, a mordida cruzada anterior funcional gera consequências como: - Crescimento facial alterado: restrição do crescimento maxilar e estímulo do mandibular; - Tensões excessivas na ATM; - Desenvolvimento de Classe III. MORDIDA CRUZADA ANTERIOR ESQUELÉTICA Classe III verdadeira; crescimento insuficiente da maxila, excessivo da mandíbula ou ambos. CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS: - Mordida cruzada anterior/Classe III em RC e em MIH (RC = MIH). Ana Caroline de Almeida Peçanha - UFES - 2021 - É generalizada: envolve todos os incisivos. - Características de Classe III de Angle: relação de classe III (molar) e perfil côncavo (face). ⬥ Normalmente, quando há deficiência de crescimento maxilar, o osso zigomático também se apresenta pouco desenvolvido (“maçã do rosto” pouco saliente). ⬥ O paciente pode apresentar deficiência de crescimento maxilar (problema esquelético) ântero-posterior e inclinação dos IS para compensar. Com isso, ele não apresenta mordida cruzada anterior. CARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICAS (telerradiografia lateral): - Alterações nas medidas esqueléticas: deficiência maxilar, excesso mandibular, ou ambos. - Atenção no exame cefalométrico: na classe III esquelética a base craniana também pode estar deficiente, prejudicando o ângulo ANB. Complementar com o AO-BO. - Avaliar a direção de crescimento do paciente: Apesar de ser um problema ântero-posterior, deve-se avaliar a direção de crescimento vertical pois este confere um prognóstico mais ou menos favorável para tratamento. Crescimento equilibrado: prognóstico um pouco mais favorável. Crescimento horizontal (face achatada): prognóstico um pouco mais favorável. Crescimento vertical (face longa): prognóstico menos favorável. Isso porque, em casos de crescimento normal da mandíbula, é possível corrigir e redirecionar esse crescimento para ser vertical (para baixo; giro horário da mandíbula), diminuindo a discrepância sagital/ântero-posterior. TRATAMENTO: Mentoneira: aparelho que restringe o mento.bIndicada como tratamento precoce de Classe III por prognatismo mandibular (crescimento mandibular excessivo). Com um casquete, uma força extra oral é aplicada ao mento. Objetivo: contrapor tendência de Classe III na dentição decídua ou mista inicial, descruzar a mordida anterior e restringir e redirecionar o crescimento mandibular. A restrição do crescimento mandibular/prognatismo mandibular é desafiador, pois é muito difícil restringir o crescimento endocondral da mandíbula por compressão condilar, e os resultados do aparelho são duvidosos - Prognóstico desfavorável. Tração reversa maxilar: indicada em Classe III por retrusão/deficiência maxilar e prognatismo mandibular suave a moderado (deficiência maxilar relativa). Tem como objetivo estimular o crescimento maxilar. Na maioria das vezes, há mais efeitos dentários que esqueléticos. Melhor época para tratamento: o mais cedo possível (mais precoce = maior efeito esquelético). Melhor cooperação e resultados: 6 - 9 anos. A partir de uma certa idade, espera-se mais efeitos dentários que esqueléticos. Ana Caroline de Almeida Peçanha - UFES - 2021 Máscara facial de Petit Máscara facial de Dellaire Máscara facial de Petit: ganchos na região de caninos da maxila; o aparelho faz a tração dos dentes e da maxila para corrigir o problema sagital. Mentoneira de tração reversa/SkyHook: ganchos fazem a tração da maxila enquanto o aparelho tenta redirecionar a mandíbula. MORDIDA CRUZADA POSTERIOR ETIOLOGIA: ● Respiração bucal: Face característica: aspecto de cansada, lábios entreabertos, nariz achatado, base nasal estreita, lábio superior hipotônico e lábio inferior evertido. ● Hábitos bucais deletérios: sucção digital, etc. ● Interferências oclusais. ● Fissuras palatinas. ● Hábitos posturais incorretos. ● Migração do germe do dente permanente. CLASSIFICAÇÃO (ORIGEM): quanto a orientação anatômica, localização e etiologia. ● Quanto a orientação anatômica: lingual, lingual completa, vestibular (de Brodie). Lingual completa: dentes posteriores superiores ultrapassam por completo a coroa dos dentes posteriores inferiores na face lingual. Vestibular ou de Brodie: dentes posteriores superiores ultrapassam por completo a coroa dos dentes posteriores inferiores na face vestibular. ● Quanto à localização: unilateral, bilateral. ● Quanto à etiologia: dentária/dentoalveolar, funcional, esquelética. Unilateral: dentária/dentoalveolar, funcional, esquelética. Bilateral: dentária/dentoalveolar e esquelética. Ana Caroline de Almeida Peçanha - UFES - 2021 Para se obter o diagnóstico definitivo, a mandíbula é manipulada em relação cêntrica, a fim de se observar o relacionamento dentário posterior. O paciente apresenta mordida cruzada funcional quando, em relação cêntrica, não ocorre mais a presença de mordida cruzada posterior, observando-se contato prematuro de algum elemento dentário, geralmente em caninos decíduos. Nos casos de mordida cruzada funcional não ocorre real atresia maxilar, mas somente uma acomodação mandibular para a melhor intercuspidação dentária, com o objetivo de desviar dos contatos prematuros. Geralmente a mordida cruzada funcional ocorre muito precocemente, na dentadura decídua. Esta mordida cruzada, quando não tratada neste período, tem tendência a evoluir para uma mordida cruzada verdadeira, pois a mesma pode ter sua etiologia em algum hábito, como respiração bucal, sucção de dedo ou chupeta. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: Inclinações dentárias posteriores e forma do palato: ↪ Dentoalveolar: inclinações dentárias posteriores linguais, palato normal. ↪ Esquelética: inclinações dentárias posteriores normais/vestibulares, crescimento transversal insuficiente da maxila, palato atrésico e profundo. É comum o paciente apresentar os 2 problemas! DIAGNÓSTICO INTRA-ARCOS - Atresia maxilar esquelética: é feito observando a anatomia da arcada (radiografia oclusal, espelho clínico). Características: arco em forma de V, palato profundo/atrésico, apinhamento dentário. Tratamento com bom prognóstico se for possível expandir a maxila. Por que descobrir se o problema é dentário, funcional ou esquelético? Porque a estratégia do tratamento depende disso. MORDIDA CRUZADA POSTERIOR DENTÁRIA Inclinação dentária alterada (localizada a 1 dente). TRATAMENTO: Botão e elástico ortodôntico nos dentes cruzados: movimentam o dente superior para vestibular e o inferior para lingual. MORDIDA CRUZADA POSTERIOR DENTOALVEOLAR Inclinação dentoalveolar alterada (grupo de 2 a 4 dentes). Ana Caroline de Almeida Peçanha - UFES - 2021 Aparelhos expansores para a região da mordida cruzada. Aparelho removível (expansão lenta): Ativação: ¼ de volta a cada 2 dias. Efeito: inclinação vestibular dos dentes durante a expansão para estabelecimento da normalidade transversa da oclusão. Não se espera a abertura da sutura palatina mediana, somente se usada muito precocemente. Contenção: 1 - 3 meses (próprio aparelho). Quadri-hélice: Ativação: expansão bilateral ou assimétrica antes da cimentação. Efeito: expansão dentoalveolar (dependendo da idade). Abertura da sutura somente se precoce - até 1º período transicional. Indicado em casos de mordida cruzada posterior bilateral. MORDIDA CRUZADA POSTERIOR FUNCIONAL Na MCP unilateral funcional, em MIH as linhas médias não coincidem, pois o paciente desvia a mandíbula para o lado cruzado. Em RC, normalmente as linhas médias coincidem ou são muito próximas e, além disso, a atresia maxilar é simétrica - é preciso identificar o contato prematuro que gera desvio. Assim como na MCA funcional, a relação posterior tende a topo (não verdadeira). Em idade precoce (6, 7 anos) após identificação, o desvio mandibular deve ser tratado pois por enquanto é funcional mas pode se consolidar comouma assimetria esquelética, e na idade adulta é um tratamento mais desafiador. O que antes era um problema de postura se torna um problema de desarmonia de crescimento (crescimento assimétrico). MORDIDA CRUZADA POSTERIOR ESQUELÉTICA Atresia maxilar verdadeira. Inclinação dentária normal ou minimamente alterada e atresia assimétrica (crescimento maxilar transversal deficiente). TRATAMENTO: Expansão rápida/disjunção maxilar: abertura da sutura palatina mediana e coordenação das bases ósseas da maxila e mandíbula. Indicada em casos de deficiência transversal maxilar, deficiência maxilar ântero-posterior (classe III), criação de espaço no arco a fim de evitar extrações e capacidade nasal inadequada (aumento da largura internasal). Quanto mais precoce realizar o tratamento, maior o efeito esquelético (baixa resistência da sutura palatina mediana), sendo a adolescência o limite ideal máximo e após adolescência/adulto jovem há risco de não abrir a sutura. Ana Caroline de Almeida Peçanha - UFES - 2021 Expansores: Haas Hyrax McNamara 4 bandas e um apoio em acrílico para o torno expansor. Expansão dentomucossuportada. Apoio somente dentário. Mais higiênico por não conter o apoio em acrílico. Apoio acrílico nos dentes. Para os expansores apresentarem efeito esquelético (disjunção maxilar), as ativações precisam ser frequentes, não a cada 3 dias. Um dos protocolos, por exemplo, é ativar 4x na instalação e 2x/dia. A ativação é feita por ¼ de volta a 1 volta completa ao dia (0,25 a 1 mm/dia) = cada ativação representa aproximadamente 0,25 mm de afastamento ou 1 kg de força (força considerável para “romper” e expandir a sutura palatina mediana). Esse procedimento é rápido e dura de 1 a 2 semanas. O CD deve acompanhar semanalmente o paciente, para que o aparelho não aprofunde o palato ou cause outros prejuízos. Na consulta de correção, paralisar o parafuso expansor. Resultados da expansão palatal: abertura da sutura palatina mediana, expansão óssea, ortopédica, expansão dentária por inclinação vestibular (indesejada). Efeito ortopédico: diastema interincisivos. Se fecha espontaneamente após o fim das ativações. Contenção com o aparelho em posição para ossificação da sutura: 4 - 6 meses.
Compartilhar