fundamentos do Ensino a Distância

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FUNDAMENTOS DOS ESTUDO A DISTÂNCIA 
Me. Claudio Ferreira de Carvalho 
GUIA DA 
DISCIPLINA 
 2022 
 
 
1 Fundamentos dos Estudos a Distância 
Universidade Santa Cecília - Educação a Distância 
1. O QUE É EAD? 
 
1.1. Objetivo 
Nesta aula são apresentadas as noções básicas de Ensino a Distância (EAD), 
contendo conceitos e um pouco da história do EAD. Como atualmente estudos em EAD 
utilizam Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs), noções destes ambientes também 
são discutidas. 
 
1.2. Introdução 
Segundo (MEC - Ministério da Educação) “Educação a distância é a modalidade 
educacional na qual, alunos e professores estão separados, física ou temporalmente”. Isto 
faz com que, nos dias de hoje, para ministrar cursos em EAD, se utilize amplamente os 
recursos de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). 
 
Essa modalidade é regulada por legislação específica e pode ser implantada em 
todos os níveis da educação, desde a educação básica até cursos de pós-graduação, 
passando por educação de jovens e adultos, educação profissional técnica de nível médio 
e educação superior. 
 
Conforme pode ser observado na definição acima, a utilização da Tecnologia da 
Informação e Comunicação (TIC) torna-se a principal ferramenta de interação e 
comunicação entre professor e aluno. Hoje, com o atual estágio evolutivo da Internet, está 
se torna a principal ferramenta de TIC para promover a Educação a Distância (EAD), 
portanto, é necessário que ambos, professores e alunos, estejam propensos a interagir e 
não medir esforços para que todo o ensino seja disponibilizado e absorvido através da 
intensa utilização das TICs. 
 
 
 
Neste curso, como para a maioria dos autores, os termos TI (Tecnologia da 
Informação e TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) tem 
praticamente o mesmo significado e abrangência 
 
 
 
 
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1.3. Um pouco de história 
O ensino a distância não é algo novo, hoje, ele está potencializado pelo uso dos 
computadores e outros dispositivos móveis como tablets e smartphones e da Internet, 
portanto, embora atualmente tenhamos a Internet como principal ferramenta, é importante 
que você saiba que, em um passado recente, quando não existia Internet ou mesmo 
quando esta não possuía todos os recursos que hoje estão disponíveis, outras tecnologias 
foram utilizadas. 
 
Nos primórdios os materiais eram enviados pelo correio e toda a interação professor 
aluno tais como trabalhos, dúvidas, explicações adicionais, etc., era feita por carta ou 
mesmo telefone, logicamente dentro das limitações destas tecnologias e dos serviços de 
correio e telefonia existentes. 
 
Dentro deste cenário tivemos no Brasil importantes precursores como o “Instituto 
Rádio Monitor” que iniciou seus trabalhos em 1939 e o “Instituto Universal Brasileiro” cujos 
primeiros trabalhos datam de 1941. Estes trabalhos, seguiram uma linha que era também 
chamada de Educação por Correspondência datada do final do século XVIII e início do 
século XIX. 
 
Já após a metade do Século XX, com a popularização do rádio e posteriormente da 
televisão estas tecnologias começaram a ser exploradas visto que, através de um programa 
de rádio ou um programa de televisão, os conteúdos puderam tornar-se mais atrativos para 
os alunos do que os textos de livros. 
 
No Brasil é importante citar o programa “Movimento de Educação de Base“ (MEB), 
que pretendia, através das “Escolas Radiofônicas” aprimorar a educação de jovens e 
adultos. Este projeto foi descontinuado pelo regime militar. Segundo (Revista PJ:BR, 2004 
- Edição 04) “O MEB começou em Natal em 1958, mas antes, as escolas radiofônicas já 
transmitiam uma primeira versão de projeto voltado para a educação rural”. 
 
Com a popularização da televisão, o projeto “Telecurso” da Rede Globo, iniciado em 
1978 com o Telecurso 2º Grau, forneceu cursos de excelente qualidade apoiado em toda a 
tecnologia de telenovelas que a emissora de televisão detém. 
 
 
 
 
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1.4. Como estudar a distância 
Embora as tecnologias atuais permitam a utilização de Videoaulas, nas quais o aluno 
pode assistir explicações do professor como se estivesse em uma sala de aula presencial, 
este processo é diferente de uma aula presencial. As dúvidas que o aluno tiver, terão que 
ser enviadas por mensagens e as respostas do professor não serão imediatas como é em 
uma sala de aula. Devido a este fato, o aluno precisará desenvolver a capacidade de tentar, 
revendo trechos da Videoaula, resolver suas dúvidas, para ter um bom entendimento do 
restante da aula. Quando o professor responder as mensagens, esclarecendo as dúvidas, 
o aluno terá que rever mentalmente toda a Videoaula para solidificar o entendimento do 
assunto. Este exercício, sem dúvida desenvolverá no aluno, novas habilidades de estudo e 
compreensão. 
 
No EAD, o aluno receberá textos e terá que ler muito mais que na maioria dos cursos 
presenciais, isto também desenvolverá a capacidade de leitura e interpretação de textos 
que, somar-se-ão à suas habilidades sendo estas de grande utilidade, não só para o estudo, 
como também para a vida profissional do aluno. 
 
A solução de exercícios e a elaboração de trabalhos também serão na maioria das 
vezes tarefas solitárias, fazendo com que o aluno procure diluir suas dúvidas com novas 
consultas ao material escrito, e às Videoaulas. 
 
Observe que, todo o procedimento de estudo é diferente do que é utilizado em cursos 
presenciais, mas com certeza, as habilidades que serão desenvolvidas a partir desta 
maneira de estudar trarão novas maneiras de encarar cursos no formato EAD. 
 
1.5. Os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs) 
Os cursos de ensino a distância atuais disponibilizam os conteúdos e os exercícios 
em sites de internet que, em sua maioria utilizam Sistemas de Gerenciamento de Ensino a 
Distância (SGED), (Learning Manager Systems – LMS), que, acabam sendo tratados como 
Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs) por alunos e professores de EAD. 
 
AVAs na verdade, são softwares do tipo SGED ou LMS (em inglês), que permitem o 
gerenciamento de cursos de Ensino a Distância (EAD). Como na maioria dos softwares, 
existentes no mercado da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), existem 
diversos fabricantes de softwares do tipo AVA, mas, a grande maioria têm as mesmas 
 
 
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características, ou seja, atuam como repositórios de conteúdos (vídeos, textos, links etc.) e 
elaboradores de tarefas. Normalmente, estes softwares permitem que professores corrijam 
as tarefas e atribuam notas aos alunos. Estes AVAs também costumam ter rotinas para 
controlar e gerenciar as comunicações e os acessos de alunos, professores, coordenadores 
e administradores, todos com suas permissões e restrições. 
1.6. Orientações para o estudo em EAD 
Estudar em EAD não é mais difícil nem mais fácil que estudar em cursos presenciais. 
Estudar em EAD é diferente. 
 
Veja algumas orientações, que podem ser encontradas na maioria dos livros e 
artigos sobre EAD: 
• Seja disciplinado. 
• Estabeleça horários diários de estudo e os cumpra regularmente. 
• Avise familiares e amigos sobre seus horários de estudo para que eles não lhe 
interrompam. 
• Se algum dia não poder cumprir o horário de estudo estabelecido, programe 
momentos para compensar. Se possível ainda dentro da semana. 
• Quando estiver estudando, faça anotações, não se restrinja à leitura, você verá 
que anotando sua memorização melhora. 
• Assista primeiramente a Videoaula. Procure entendê-la, faça um resumo dos 
tópicos que julgou mais importantes. Em nossos cursos, o PowerPoint utilizado 
pelo professor durante a Videoaula é disponibilizado,então, para facilitar suas 
anotações e resumos, procure ter uma cópia do PowerPoint a mão durante a 
Videoaula. 
• Leia o texto referente ao conteúdo programático da semana. Faça anotações e 
resumos. Procure já ir montando tópicos, tabelas e gráficos que serão utilizados 
para revisão antes das provas. Uma boa técnica é utilizar “Mapas Mentais”1 que 
é uma ferramenta que facilita a memorização e harmonização das informações. 
• Resolva os exercícios. Caso não obtenha a nota máxima, procure rever a 
videoaula e o material escrito. Refaça suas anotações e resumos procurando 
contemplar os tópicos que teve mais dificuldades na solução dos exercícios. 
 
1 Para saber mais sobre Mapas mentais consulte: 
http://www.possibilidades.com.br/recursos/mapas_mentais.asp#topo 
 
 
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• Não deixe de enviar suas dúvidas ao professor, procure não acumular dúvidas, 
mas não interrompa o estudo aguardando a resposta do professor. Passe para 
outro tópico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2. MENSAGENS E FÓRUNS 
2.1. Introdução 
Diversas maneiras podem ser utilizadas para a comunicação entre participantes de 
cursos a distância. A mais utilizada é sem dúvida os programas de mensagens existentes 
nos AVAs, que podem até ser classificados como os percursores dos aplicativos de 
mensagens tipo WhatsApp tão populares nos dias de hoje. Outros programas de 
comunicação como e-mails, chats e WebConferência (também chamadas de WebAula), 
também são largamente utilizados. 
 
2.2. Programas de mensagens 
Estes programas permitem comunicação assíncrona entre usuários. Mensagens 
podem ser enviadas para um aluno, grupos de alunos, toda a classe ou mesmo todos os 
alunos cadastrados no AVA. Estes programas costumam também replicar as mesmas 
mensagens em e-mails de usuários. É muito importante que os usuários utilizem o próprio 
AVA para enviar as respostas pois com isto, toda a conversa fica registrada e facilmente 
rastreável no AVA. O e-mail deve ser utilizado somente como um alerta para que 
professores e alunos saibam que existem mensagens a serem verificadas. 
 
 
Comunicação assíncrona se dá quando alunos e professores não estão 
obrigatoriamente conectados ao mesmo tempo, ou seja, o aluno envia uma 
pergunta e o professor só irá respondê-la quando este abrir o AVA, ler a 
pergunta e enviar a resposta, enquanto que, na comunicação síncrona, os dois 
estão conectados simultaneamente de maneira que as respostas do professor 
são imediatas como em uma conversa de sala de aula. 
 
2.3. Chats 
São programas síncronos que permitem conversa e troca de mensagens entre 
professores tutores e alunos. Para utilização destes programas, é preciso que os usuários 
marquem horários, tais como em encontros. Na data e horário marcado é necessário que 
todos estejam conectados com computadores ou dispositivos portáteis, que possuam 
microfones e autofalantes, preferivelmente caixas acústicas, embora, um fone de ouvido 
com microfone possa ser suficiente na maioria das vezes. 
 
 
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Como nestes programas, todos podem falar e enviar mensagens simultaneamente, 
é prudente que os professores marquem reuniões com pequenos grupos, de maneira a 
poderem dar a todos a oportunidade de falar, assim como, garantir que todos possam ouvir 
o que ele está explanando. 
 
2.4. Fóruns 
São locais normalmente destinados a discussão de temas, embora alguns 
professores os utilizem também para dúvidas, alegando que dúvidas esclarecidas em 
fóruns podem ser vistas por todos, evitando que alunos repitam perguntas já enviadas por 
outros colegas. 
 
Normalmente em um Fórum, é colocado um tema ou uma pergunta e solicita-se que 
todos coloquem suas opiniões ou respondam a pergunta. Este tipo de atividade estimula o 
debate e a troca de ideias sendo, portanto, uma excelente ferramenta para interação entre 
alunos, professores e tutores. Fóruns são ferramentas assíncronas, pois professores e 
tutores não ficam o tempo todo on-line, apenas leem as interações efetuadas pelos alunos 
e quando julgam necessário emitem comentários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. TAREFAS TIPO TESTES 
3.1. Introdução 
Um dos tipos mais comuns de tarefas são os testes, também chamados por alguns 
AVAs como Questionários. Este tipo de tarefa está sempre em evolução e é um dos que 
mais ganha recursos e melhorias no visual, principalmente devido a implementações dos 
recursos multimídia disponibilizados nos ambientes computacionais e de internet. Testes 
de múltipla escolha, verdadeiro ou falso e preencher lacunas são os mais comuns, 
entretanto, existem diversos tipos de testes que podem ser utilizados, dando vasão a 
criatividade de professores. 
 
3.2. Tarefas tipo testes 
Testes que permitem arrastar elementos para dentro de ambientes, tais como 
recortes para mapas, frases para diagramas etc., costumam deixar a interação muito mais 
lúdica para o aluno. Existem também testes com palavras cruzadas, jogos tipo “Forca”, 
cálculos direcionados e outros que podem transformar a resolução de testes em 
verdadeiros jogos interativos. Entretanto, é sempre importante lembrar que dependendo da 
disciplina ela facilita mais ou menos a utilização de cada um dos tipos de teste. 
 
Dentre as vantagens da utilização de testes está o fato destes serem corrigidos 
diretamente pelo AVA, portanto, imediatamente após responder um teste o aluno já pode 
saber seu desempenho e dependendo das configurações solicitadas pelo professor, as 
respostas corretas podem ser disponibilizadas imediatamente ou após o encerramento do 
prazo para realização dos mesmos. 
 
Nossos cursos disponibilizam um teste por semana e todos devem ser realizados 
com bastante cuidado pois, as notas destes, são utilizadas na composição da média final 
da disciplina. 
 
Fique sempre atento, pois todos os testes solicitados em nossos cursos possuem 
prazos máximos para sua execução, que estão indicados na tela de abertura dos testes, 
assim como o número de vezes que os testes podem ser executados e, caso estes possam 
ser realizados mais que uma vez, qual o critério para composição da nota que a você será 
atribuída. 
 
 
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3.3. Questões com uma alternativa correta 
Cada execução tem questões em diferentes sequências e com diferentes posições 
nas alternativas. 
 
Pode existir um banco de dados com muitas questões e só algumas são sorteadas 
em cada execução. 
 
Caso você deseje fazer alguma pergunta ao professor, não cite o número da questão 
e a letra da alternativa, e sim os textos da questão e da alternativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.4. Mais de uma alternativa correta: 
Neste tipo de questões mais que uma alternativa pode estar correta, neste caso o 
aluno pode responder quantas alternativas desejar. 
 
 
 
 
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3.4. Questões tipo Verdadeiro ou Falso: 
Neste tipo de questões basta ao aluno escolher uma das alternativas (Verdadeiro ou 
Falso) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.5. Questões tipo Relacionar: 
Neste tipo de questão, aparecem menus suspensos com diversas opções e o aluno 
deve optar por uma delas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.6. Questões tipo arrastar textos: 
Neste tipo de questão o usuário deverá arrastar textos para os locais apropriados. 
 
 
 
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Atenção que textos clarosdevem ser arrastados para fundos claros e textos escuros 
devem ser arrastado para fundos escuros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.7. Questões tipo arrastar figuras: 
Neste tipo de questão o usuário deverá arrastar figuras para os locais apropriados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.8. Ao encerrar o teste: 
O AVA mostra todas as questões e pergunta de deseja rever as questões, neste 
momento ainda é possível alterar as respostas fornecidas. 
 
Existe o botão para enviar em definitivo. Após clicado este botão as respostas não 
poderão mais ser alteradas e a nota é fornecida. 
 
 
 
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3.9. Suspender um teste 
Caso haja uma falha de internet ou mesmo o aluno não possa dar continuidade ao 
teste por qualquer razão, basta sair do AVA que as respostas dadas até o momento serão 
preservadas. Quando o usuário retornar ao questionário, as suas respostas estarão 
preservadas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. FERRAMENTAS E FORMATOS DE EAD 
4.1. Introdução 
Conforme foi visto na aula anterior, o ensino a distância não é algo novo e não se 
iniciou com a Internet, mas sem dúvida, o EAD evoluiu muito utilizando as ferramentas e 
facilidades que a Internet disponibilizou. 
 
Historicamente o EAD sempre se utilizou das novidades que surgiram no mundo, 
basta lembrar que nos primórdios os correios foram os 
principais distribuidores de material na forma de livros e 
apostilas, através destes eram também distribuídas as cartas 
que promoviam a comunicação professor aluno. Correio era 
um serviço utilizado para distribuir correspondência e foi 
utilizado para promover ensino e educação. 
 
Quando se vislumbrou a 
possibilidade de distribuir material 
através de programas de rádio e 
televisão, estas importantes 
ferramentas começaram a ser 
largamente utilizadas pelo ensino a 
distância agilizando a entrega de 
material para os alunos. É importante 
também observar que, os recursos disponíveis em rádio e TV, permitiram a criação de 
materiais com novas dinâmicas que, em muitos momentos, tornara-se mais agradáveis e 
produtivos para o ensino, do que textos e livros. 
 
Quando o mercado de fitas de áudio e vídeo atingiu preços que tornavam possível a 
criação, gravação e distribuição de materiais em valores competitivos com os custos dos 
estúdios de rádio e principalmente TVs, muitos cursos foram criados e entregues com a 
alternativa de poderem ser utilizados várias vezes e permitindo que os interessados 
pudessem desenvolver seus estudos dentro do tempo, da disponibilidade e na velocidade 
de cada um. 
 
 
 
 
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4.2. Popularização dos computadores 
A partir da última década do século XX (anos 90 como é comumente referenciada 
em livros) os computadores começaram a atingir preços acessíveis, assim como, os 
programas com recursos multimídia começaram a surgir permitindo um barateamento na 
criação de conteúdos com som, imagem, vídeo e até alguma interatividade. Em meados 
dos anos 90, foram começaram a popularizar-se os primeiros “Programas de Autoria”, que 
eram programas capazes de integrar os elementos multimídia, alguns deles, permitindo até 
criar testes com visuais muito agradáveis, já com uma boa dose de interatividade. 
Com estes programas e com a proliferação de computadores, pessoas que antes 
não tinham como criar cursos puderam criar e distribuir materiais, principalmente devido ao 
surgimento de mídias baratas como os CDs e posteriormente os DVDs. 
 
4.3. Melhoria da Internet 
No início do século XXI, quando a Internet já se expandia pelo mundo e também no 
Brasil começando a disponibilizar páginas com a mesma multimídia e interatividade que 
antes só era possível em programas locais de computadores, os materiais que eram 
desenvolvidos para utilização a partir de CDs e DVDs puderam ser transferidos para a 
Internet. Isto facilitou a distribuição de material e acrescentou a alta disponibilidade de 
comunicação através de e-mails e outras ferramentas de internet que, foram sendo 
popularizadas como os programas de comunicação em tempo real dos quais podemos citar 
os atuais Skype, Google talk, Adobe Connect e outros que permitem até aulas e reuniões 
on-line. 
4.4. Formatos de EAD 
Como ao longo do tempo, novas ferramentas para criação e distribuição de materiais, 
assim como de comunicação professor aluno foram surgindo e sendo aprimoradas, as 
tecnologias de ensino e educação a distância foram sendo criadas e aperfeiçoadas, 
resultando em diversos modelos e formatos, cada um com suas vantagens e limitações. 
Em virtude disto, hoje existem diversos formatos, muitos deles até híbridos, permitindo que 
alunos e professores aproveitem o melhor de cada um dos formatos. 
 
Entidades reguladoras como MEC (Ministério da Educação) também interferem 
criando padrões de qualidade que norteiam os modelos utilizados pelas instituições de 
ensino. 
 
 
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Algumas entidades, como empresas que precisam fornecer treinamento a seus 
funcionários, optam por um modelo muitas vezes classificados como E-Learning, onde são 
disponibilizados para os alunos aulas em formatos muito parecidos com “roteiro de ajuda 
do tipo faça você mesmo”, onde se usa e abusa da interatividade fazendo com que o aluno 
assista pequenas sequências de operações e as repita com auxílio e supervisão de 
programas de computadores. Estes modelos, nos quais as aulas normalmente são filmes 
ou animações que apresentam rotinas e procedimentos internos da empresa ou mesmo 
tarefas de softwares de computador que rodam dentro da empresa, utilizam muito pouco a 
interação com o professor, esperando que, o aluno aprenda a partir de roteiros e tarefas 
executadas e monitorados por programas de computador. 
 
Outros modelos, mais semelhantes aos utilizados por escolas e universidades em 
cursos de Educação a Distância são baseados em textos e exercícios, corrigidos e 
comentados pelos professores aproximam-se mais dos padrões utilizados no ensino 
presencial propiciando uma maior interatividade professor aluno e permitindo também que 
alunos interajam como em salas de aula através de mensagens, chats, trabalhos em grupo 
e outras ferramentas. 
 
Modelos híbridos, enriquecidos com videoaulas e webaulas são muitas vezes 
utilizados incluindo avaliações que podem ser monitoradas e avaliadas por programas de 
computador. Isto pode ser feito visto que, a internet de hoje, permite uma grande 
interatividade com o usuário aluno, assim como, a interpretação e avaliação das ações 
destes alunos ao tentarem responder ou cumprir tarefas solicitadas por programas de 
computador. 
 
4.5. Qual o melhor modelo? 
Não existe o melhor ou o pior, é importante ter sempre em mente que todo este 
processo é dinâmico e pode ser constantemente melhorado e aperfeiçoado, portanto, novas 
ideias e modelos surgem a todo o momento tornando o EAD uma opção para a educação 
do futuro onde cada aluno poderá aprender em sua velocidade e dentro de seu tempo com 
muita eficiência e qualidade, muitas vezes escolhendo qual o melhor modelo ou qual a 
melhor rotina a utilizar. 
 
 
 
 
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5. WEBAULA 
5.1. Introdução 
Uma Webaula é uma aula, na qual o professor fará um encontro virtual com os alunos 
objetivando simular uma aula presencial. Para realizar uma Webaula o professor comunica 
aos alunos que, em uma determinada data e horário ele promoverá um encontro virtual, 
utilizando um programa para Webconferência. 
 
5.2.Programa para Webconferência 
Um programa para Webconferência, permite que diversos usuários, tais como 
professores e alunos possam simultaneamente capturar e enviar para todos suas imagens 
e sua voz. Normalmente as imagens, tanto do professor como dos alunos são geradas 
pelas câmeras que já vem acopladas a notebooks e podem promover a comunicação entre 
pessoas, em programas de comunicação como o Skype, Google Hangouts, Facetime (para 
dispositivos Apples) e outros. Existem câmeras e microfones externos que podem ser 
utilizados em computadores que não possuem câmeras internas e que podem também ser 
utilizadas com o objetivo de se obter mais qualidade na geração da imagem e do som. 
 
Os programas utilizados por universidades para Webconferência, que 
tradicionalmente são chamadas de Webaulas no meio acadêmico, normalmente possuem 
mais recursos que os programas anteriormente citados. Exemplos destes programas são: 
Skype for Business, Adobe Connect, GoToMeeting e outros, que permitem mostrar 
simultaneamente com as imagens e a narração do professor ou dos alunos, apresentações 
tipo PowerPoint, programas, ou mesmo imagens colocadas nas áreas de trabalhos dos 
computadores de usuários, quadros brancos onde todos podem escrever, desenhar e 
inserir imagens, etc. Outras facilidades destes programas são: manter chats durante as 
Webaulas e permitir enquetes instantâneas. 
 
Webaulas são ferramentas síncronas, pois os alunos e professores estão 
conectados simultaneamente, portanto, permitem aos alunos, além de assistirem a 
explanação dos professores, fazerem perguntas via microfone ou mesmo via chat 
compartilhando suas questões com todos os que estão participando. 
 
 
 
 
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5.3. Alguns exemplos de utilização 
Webconferência e suas variações são tecnologias em evolução e hoje utilizadas em 
diversos setores da atividade econômica. A seguir, são apresentados alguns exemplos: 
 
5.3.1. Duas pessoas conversando 
Uma conferência simples com computadores conectados à Internet. 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.3.2. Dois profissionais trocando informações 
 Médicos conversando e analisando resultados de exames. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5.3.3. Profissionais discutindo projetos e esquemas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.3.4. Reuinões empresariais 
Grupo de trabalho reunindo-se. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5.3.5. Líderes de grupos promovendo reunião com seus colegas de trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.3.6. Aulas e palestras 
Professor ou palestrante falando a seus alunos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.4. Nomenclaturas 
As possibilidades são infinitas e consequentemente as nomenclaturas acabam 
variando dependendo de setores que estão utilizando estas tecnologias, novas definições 
ou mesmo modismos que podem ser criados por determinados grupos, surgem a cada 
momento. 
 
 
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É, portanto, importante que fique claro que, o nome genérico é “Webconferência”, 
por ser uma conferência executada através de recursos da Internet, entretanto, no momento 
em que, dois representantes de diferentes empresas promoverem um encontro, eles podem 
desejar dar a este encontro o nome de “Web Meeting”, quando um líder de equipe resolve 
reunir seus funcionários pode desejar chamar de “Reunião on-line”, palestrantes podem 
utilizar termos como “Seminários Web”, professores como “Webaula” e assim por diante. 
 
5.4.1. Webinar 
Dentre as nomenclaturas que tem surgido é importante salientar o termo “Webinar” 
que segundo a Wikipédia, é um tipo de webconferência na qual a comunicação é de uma 
via apenas, ou seja, somente uma pessoa se expressa e as outras assistem, nestes casos, 
somente o palestrante mostra seu vídeo e seu som, os demais participantes tem seuas 
funções de som e imagem interrompidas, com isto, a interação entre os participantes é 
limitada apenas ao chat, podendo enviar perguntas para o palestrante ou eles podem 
conversar entre si. 
 
5.5. Webconferência e Vídeo Conferência 
Fundamentalmente, tanto a Webconferência como a Vídeo Conferência, propiciam 
a comunicação entre duas ou mais pessoas. As diferenças estão nos recursos utilizados 
para propiciar a conexão e nos tipos de equipamentos utilizados pelos usuários. 
 
Para realização de Vídeo Conferências, normalmente é necessário a aquisição de 
equipamentos apropriados, estes equipamentos são capazes de gerar e transmitir imagens 
e áudios em alta qualidade. Os sistemas de Vídeo Conferência atuais podem até ser 
interligados através de conexões Internet, mas, necessitam de linhas de alta velocidade, ou 
de tipos especiais, com conectividade direta à centrais telefônicas podendo até vir a ser 
utilizadas antenas parabólicas e conexões via satélite. 
 
Normalmente é possível em uma Vídeo Conferência mostrar imagens em tela cheia 
sem ruídos (chiados inerentes a conexões telefônicas e de Internet) pixeling (fragmentação 
da imagem – divisão da imagem em múltiplos quadros fazendo com que, alguns quadros 
sejam atualizados mais rapidamente que outros deixando a imagem fragmentada e tremida) 
 
 
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ruídos ou atrasos (defasagens entre voz e imagem e falta de fidelidade no 
acompanhamento de movimentos bruscos de pessoas). 
 
Sem dúvida, uma transmissão em Vídeo Conferência resulta em melhor qualidade 
que uma Webconferência, entretanto, os custos em equipamentos e transmissão são bem 
maiores, portanto, são justificáveis quando a prefeita interação entre os participantes é 
fundamental, como no caso de julgamentos e transmissões de conferências ou eventos. 
 
Já as Webconferências, dependem fundamentalmente de boas conexões internet, 
sendo praticamente obrigatória a utilização de conexões em banda larga que, muitas vezes 
não apresentam a qualidade que se propõe a entregar, entretanto, Webconferências tem a 
grande vantagem de serem gerenciadas por PCs, não necessitando portanto, de grades 
investimentos além de microfones e Webcans, equipamentos estes que hoje já estão 
acoplados a notebooks ou tabletes, ou são relativamente baratos para utilização em 
computadores pessoais . 
Outra grande vantagem das Webconferências serem gerenciadas por PCs, está no 
fato de permitirem que os conferencistas possam facilmente compartilhar arquivos, tais 
como, textos, planilhas, figuras, etc. É possível até, na maioria dos casos permitir que dois 
ou mais usuários manipulem o mesmo arquivo (planilhas, figuras, desenhos, projetos, etc.) 
de maneira a simular interações e facilitar discussões e explicações. 
 
Considerando as vantagens e os custos aqui discutidos, o ramo educacional, 
normalmente da preferência ao uso de Webconferências, embora, algumas Universidades 
utilizem antenas parabólicas em seus polos para transmissões por vídeo conferência, 
reunindo todos os alunos em salas de aula, emulando com isto aulas presenciais. Este 
modelo que já foi largamente utilizado no passado, hoje está deixando de existir visto que 
acaba obrigando o comparecimento periódico dos alunos nos polos. 
 
Em que pesem as diferenças acima citadas, muitas literaturas confundem os termos, 
chamando “Webconferências” de “Vídeo Conferências”. Rigorosamente este fato não é 
considerado um erro, visto que, estas tecnologias têm evoluído bastante e facilidades que 
eram exclusivas de uma delas, hoje já começam a ser disponibilizadas nas duas. Outro 
fator que deve ser levado em conta é a constante melhoria e barateamentodos 
equipamentos de vídeo onde câmeras que podem ser colocadas sobre a mesa tenham 
movimento automática norteado pelo som da voz do interlocutor, deixando sempre em 
 
 
22 Fundamentos dos Estudos a Distância 
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evidência quem está palestrando ou fazendo algum comentário. Estes equipamentos, como 
o mostrado abaixo são muito úteis em reuniões nas quais grupos de um local estão 
conversando com grupos em outros locais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. TAREFAS SOLICITADAS COM ENVIO DE TEXTOS 
6.1. Introdução 
Os Ambientes Virtuais de Aprendizagens (AVAs) dispõem de ferramentas que 
permitem aos professores solicitar diversos tipos de tarefas e os alunos podem cumprir 
estas tarefas respondendo questões, escrevendo textos ou mesmo enviando arquivos com 
conteúdos referentes às tarefas solicitadas. Este é um campo bastante explorado pela 
maioria dos AVAs, de maneira que, constantemente surgem novos elementos que 
melhoram ou adicionam facilidades e recursos. Alguns dos elementos mais utilizados, são 
apresentados a seguir. 
 
6.2. Tarefas com envio de textos 
Embora tarefas tipo teste sejam as mais comuns e conforme item anterior sejam 
utilizadas semanalmente em nossos cursos, em alguns momentos, tais como nas questões 
discursivas, o aluno precisa enviar um texto para o professor. 
 
Este texto pode ser escrito diretamente no editor do AVA, que por sua vez é muito 
completo, contendo a grande maioria das funções presentes nos editores de texto 
tradicionais, assim como, pode ser escrito em um editor como o Word e enviado como 
arquivo, assunto este que será abordado no próximo item. 
 
A grande vantagem de escrever o texto diretamente no AVA, é a facilidade da 
escrituração e do envio, pois, após digitar o texto, basta clicar no botão de envio que o 
conteúdo já fica disponibilizado para a correção do professor. É importante, tanto neste tipo 
de tarefa como no envio de arquivos, que será discutido no próximo item, notar que os 
envios ficam como rascunho, até que o aluno os envie em definitivo. O envio como rascunho 
normalmente não é corrigido pelo professor, mas tem a vantagem de poder ser alterado 
quantas vezes o aluno desejar. Portanto, caso você aluno, complete uma tarefa tipo texto, 
o aconselhável é que o faça com antecedência, de maneira que, possa enviar como 
rascunho e assim preservá-la por alguns dias tentando lembrar a necessidade de alguma 
alteração e somente quando você tiver segurança absoluta do que deseja enviar, você deve 
utilizar a opção de enviar em definitivo, sempre lembrando que, após o envio definitivo, não 
é mais possível alterar o texto enviado. 
 
 
24 Fundamentos dos Estudos a Distância 
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O envio de trabalhos tipo texto, digitado diretamente no AVA, pode ser resumido nos 
seguintes itens: 
 
Abra o trabalho, e escolha a opção para iniciar a digitação do trabalho; 
Após encerrar a digitação ou mesmo antes de encerrar é possível enviar o trabalho 
como rascunho; 
 
Se você desejar, basta abrir novamente o trabalho, conferir e fazer alterações que 
porventura deseje; 
 
Quando você julgar que o trabalho está pronto, basta enviá-lo em definitivo lembrado 
que, a partir deste momento você não poderá mais alterá-lo e o professor irá efetuar a 
correção. 
 
Entretanto, lembre-se que todo este procedimento, deve ser feito antes do prazo 
limite, pois, todos os trabalhos precisam ser enviados em definitivos (não podem ficar como 
rascunho), antes do prazo final para a elaboração da tarefa, prazo este, que está indicado 
na página de abertura da tarefa. 
 
6.3. Tarefas utilizando descritores (rubricas) 
Descritores são especificações sobre os critérios que serão utilizados na correção 
de trabalhos. O nosso AVA possibilita a utilização de descritores através de uma facilidade 
chamada de Rubrica. 
 
A técnica da utilização de descritores é bastante simples de ser entendida, visto que, 
mesmo que não estejam implicitamente declaradas, na verdade professores sempre criam, 
ainda que informalmente, “descritores” para a correção da maioria dos trabalhos elaborados 
por seus alunos. Esta técnica consiste em fragmentar a pontuação total que será atribuída 
à tarefa, em valores menores que corresponderão a cada um dos quistos que o professor 
julga que deverão ser cumpridos ao longo da tarefa. Por exemplo, em uma dissertação com 
valor máximo de 10 pontos o professor pode atribuir: 2 pontos para o número de linhas 
dentro do valor solicitado e 1 ponto para aqueles que não atingiram esta quantidade de 
linhas, 3 pontos para alunos que não cometeram erros gramaticais, 2 pontos para os que 
cometeram até um determinado número de erros gramaticais, 0 ponto para aqueles que 
 
 
25 Fundamentos dos Estudos a Distância 
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excederam o número máximo de erros permitidos, e distribuir da mesma maneira os demais 
pontos estabelecendo valores quistos como, qualidade do texto, clareza, inovação, etc. 
 
Conforme já mencionado, a utilização de descritores, não é uma técnica nova, visto 
que ela já é utilizada em correções de grandes provas como ENEN, ENADE, Exame da 
Ordem etc., pois tem a grande vantagem de uniformizar os critérios de correção 
especialmente quando trabalhos são corrigidos por diversos professores ou mesmo bancas 
examinadoras. 
 
Nosso AVA permite que os descritores, chamados de “Rubricas” sejam ou não 
mostrados antecipadamente aos alunos. Cabe ao professor decidir em cada tarefa se vai 
ou não disponibilizar a rubrica juntamente com o enunciado, mas, de qualquer maneira, a 
rubrica será mostrada aos alunos juntamente com as respostas como feedback para que 
todos saibam como foram atribuídos os pontos no processo de correção da atividade e 
tenham comentários sobre suas avaliações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7. Redes Sociais na Educação 
7.1. Introdução 
Nos tempos atuais, poucos alunos e professores não participam ativamente de redes 
sociais, portanto, sabendo que o aluno está consultando constantemente Facebook, 
WhatsApp, YouTube, Instagram etc., surge a pergunta, “Porque não utilizar estes locais 
para postar e discutir conteúdos de aulas e cursos?”. 
 
A resposta poderia ser: Existem os AVAs para cursos em EAD, salas de aula para 
cursos presenciais, locais estes, onde são possíveis diversas maneiras de interação 
professor aluno e mesmo aluno x aluno. Além disto, conteúdos educacionais podem ser 
publicados em sites de diversos tipos, desde sites de instituições de ensino, empresas 
voltadas à educação, até blogs de professores e educadores. Entretanto, redes sociais 
gozam da grande vantagem de serem consultadas constantemente, ou seja, possuem 
grandes atrativos para que os usuários as consultem independentemente dos conteúdos 
educacionais, mas ao consultarem, eles podem ser motivados a também consultar seus 
cursos e suas atividades acadêmicas. 
 
Em virtude do que foi explanado nos parágrafos anteriores, deve-se considerar redes 
sociais como importantes ferramentas para difundir conhecimento e mesmo cursos. As 
opções são diversas, limitadas somente pela criatividade e vontade de professores e 
alunos. A seguir serão apresentadas algumas ideias. 
7.2. Criar grupos no Facebook 
Imagine você, professor de uma escola de ensino fundamental, médio, ou mesmo 
de cursos superiores, criar um grupo no Facebook, onde podem ser postados e discutidos 
conteúdos de suas disciplinas. Sem dúvida, existem algumas vantagens, tais como: 
 
É praticamente certo que todos os seus alunos já possuam uma conta no Facebook 
e mesmoque, alguns não possuam, é fácil criar esta conta e sem dúvida existirão muitos 
colegas que estarão dispostos a orientá-los na criação da conta. 
 
Uma conta no Facebook é gratuita e pode ser utilizada a partir de diversos 
dispositivos, desde simples ou sofisticados computadores, tablets, até telefones celulares 
(SmartPhones) simples e de baixo custo. 
 
 
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A grande maioria dos alunos conhece o aplicativo e sabe utilizá-lo com bastante 
destreza, não existindo, portanto, o tempo necessário para o aluno aprender a utilizar um 
novo programa, o que muitas vezes pode ser um grande empecilho para aqueles que são 
avessos a novidades. 
 
O dispositivo utilizado para conexão, não precisa ser pessoal. A partir de qualquer 
computador, tablet ou SmartPhone, é possível acessar qualquer conta, mesmo um 
computador de sala de aula, de um laboratório de informática, de uma sala de estudo de 
uma escola ou universidade, pode ser utilizado rapidamente e sem a necessidade de 
instalação de qualquer programa adicional, basta ter uma conexão a Internet e um 
navegador instalado. 
 
Para você professor, além das vantagens citadas é importante lembrar que, não 
existe o custo de hospedagem, você não precisará gastar um tempo para configurar e 
diagramar o sistema, não precisará solicitar dados para cadastrar seus alunos, basta saber 
a conta do aluno no Facebook, ou pedir que ele solicite ser acrescentado ao grupo, assim 
como, não será necessária toda a administração de segurança e outros detalhes inerentes 
aos atuais sistemas de Internet. 
 
Para criar um grupo no Facebook, basta escolher no “Menu Suspenso” que surge ao 
clicar na seta da barra de títulos a opção “Criar Grupos”; em seguida fornecer o nome do 
grupo; adicionar seus alunos e preferivelmente deixar a opção como “Grupo Fechado” para 
evitar que pessoas não convidadas venham a fazer parte do grupo. Lembre-se que você, 
sempre poderá acrescentar novos alunos ao grupo, ou mesmo mudar o “Nível de 
privacidade” do grupo. 
 
 
 
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A figura abaixo exemplifica um Grupo criado com o nome “Curso Fundamentos 
EAD”. 
 
Após criado o grupo, seus alunos receberão o convite para participar e você e seus 
alunos poderão colocar seus comentários, publicar fotos, textos e principalmente interagir 
com todo o grupo e com os materiais fornecidos. Observe que, como é um grupo fechado, 
você como administrador deverá aprovar qualquer pessoa que, embora não tenha sido 
convidado por você, venha a ser apresentado por algum de seus alunos. 
 
Observe que, além de postar materiais, você pode criar “eventos”, onde poderão ser 
colocados horários de aulas, encontros, provas, entregas de trabalhos, etc. Poderá também 
criar “enquetes” sobre qualquer assunto que desejar, obtendo com isto opinião dos alunos 
sobre o curso, momentos do curso ou mesmo sobre atividades. Existe também 
possibilidades de enviar mensagens para todos ou acompanhar discussões e mensagens 
de todos, sabendo quem visualizou seus comentários e com isto podendo identificar quais 
temas e assuntos foram mais agradáveis para todos. 
 
 
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A figura a seguir apresenta o exemplo de uma enquete onde a quantidade de 
respondentes de cada opção fica visível para todos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A figura a seguir apresenta um texto postado pelo administrador 
 
 
 
 
 
 
 
 A figura ao abaixo apresenta uma figura carregada por um aluno 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8. Criar um blog 
8.1. Introdução 
Blog é uma palavra que surgiu da união entre os termos web, que representa algo 
utilizando a Internet e logger que representa, registrar em algo, tal como registrar dados 
em um arquivo ou agenda. Estas palavras unidas weblogger, acabaram sendo 
simplificadas para blog. 
 
Hoje blog acaba sendo uma página pessoal de quem deseja registrar seus 
pensamentos, artigos, ou mesmo indicar textos de outras pessoas sobre assuntos de seu 
interesse. Blogs podem ser comentados por visitantes, portanto, podem também ser 
utilizados para difundir e para a discussão de conhecimentos como em salas de aula. 
 
A ideia de criar um blog, pode encantar professores ou mesmo pesquisadores sobre 
qualquer assunto, principalmente pelo fato de serem facilmente acessados por seus alunos 
(seguidores), e existirem na internet diversos provedores que permitem que blogs sejam 
criados com facilidade e sem custos. 
 
8.2. O que os Blogs podem 
Os blogs podem ser comentados por visitantes, onde podem promover estáticas, 
campanhas, divulgar assuntos de interesses próprios e podem ser visualizados em diversos 
dispositivos. 
 
8.3 Programas para criar Blogs 
Blogs podem ser criados com diversos programas, entre eles: 
Blogs da Google; 
UOL hot blog; 
Webnode; 
WordPress.com; 
Dentre outros. 
 
8.4. Com criar um blog com o blogger da Google 
Para criar um blog com o programa da Google basta: 
 
 
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Entrar na página da Google: 
No ícone Google aps”, escolher o item Blogger; 
Colocar o título do Blog; 
Colocar o endereço; 
Escolher o tema; 
Clicar o botão Criar blog. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na página que surgir clicar no botão “Nova Postagem” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8.5. Com o Blog criado 
É possível 
Escrever novos artigos; 
Ver estatísticas de acessos; 
Alterar layout; 
Alterar tema; 
Alterar configurações. 
 
 
 
 
 
8.6 Exemplo de um Blog 
A figura abaixo mostra o “Blog do Professor Claudio – Assuntos Informática e 
educação”, criado como demonstração neste curso que pode ser acessado através do 
endereço. www.claudiofc.blogspot.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.claudiofc.blogspot.com.br/
 
 
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9. TAREFAS COM ENVIO DE ARQUIVOS 
9.1. Introdução 
Caso o professor deseje, ele pode solicitar o envio de arquivos como trabalhos. Estes 
arquivos podem ser desde textos, como planilhas de cálculo (Excel), apresentações 
(PowerPoint), ou mesmo desenhos e figuras. Existe inclusive a possibilidade do professor 
enviar planilhas ou mesmo figuras que precisam ser preenchidas ou completadas e 
devolvidas como resposta à atividades. 
 
9.2. Tipos de trabalhos 
Embora trabalhos que se resumam em digitação de textos, possam ser solicitados 
com a utilização de textos digitados diretamente no AVA como citados no item anterior, 
muitas vezes, o professor pode precisar que estes textos sejam configurados com número 
de linhas, formatação de fontes e parágrafos, posicionamento e legendas em figuras ou 
tabelas e outras configurações que não podem ser executadas ou ficam prejudicadas no 
editor do AVA, a solução, é solicitar trabalhos com envio de arquivos escritos em editores 
de textos como o Word. 
 
O envio de trabalhos como arquivo possui as mesmas facilidades de “rascunho” e 
“envio definitivo” dos trabalhos digitados diretamente no AVA, ou seja, basta: 
 
Criar o arquivo em seu computador; 
 
Gravar o arquivo em uma pasta conhecida de seu computador ou, preferivelmente, 
na área de trabalho; 
 
 
O nome que você dará ao arquivo, (aquele com o qual o arquivo fica gravado 
no computador), é muito importante, pois, devido a configurações do nosso 
AVA, o nome do arquivo não poderá conter letras acentuadas, til (~) e cedilha 
(ç). Paraevitar erros a sugestão é que o nome do arquivo seja algo do tipo 
Trabalho01_RA, Trabalho02_RA, ....... Texto01_RA, Texto02_RA, ..... (onde RA 
deve ser substituído pelo número de seu RA), etc. Ou seja, não escreva como 
nome do arquivo o título do trabalho que é normalmente a sugestão 
oferecida por editores de texto como o word. 
 
 
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caso o nome do arquivo contenha letras acentuadas, til(~) ou cedilha(ç), este 
não poderá ser aberto pelo professor, portanto, sua nota será zero. 
 
Quando o trabalho estiver pronto, basta abrir a tarefa do AVA na qual o trabalho foi 
solicitado, e transferir o arquivo para o local apropriado. 
 
 
 
Esta transferência pode ser feita simplesmente transferindo o arquivo para o 
local apropriado ou abrindo o quadro de diálogos que permite pesquisar 
arquivos em seu computador e apontá-lo para que ele seja carregado. Esta é 
uma operação simples de clicar e arrastar arquivos que está detalhada no texto 
“Como enviar tarefas tipo arquivos para o professor”. 
 
 
 
Preste atenção que é necessário o envio do arquivo, não do link para o arquivo. 
Esta observação está aqui pois, existem alunos que gravam arquivos em pastas 
de seu computador e para facilitar acesso colocam links para os arquivos na 
área de trabalho e, no momento do envio, colocam no AVA este link e não o 
arquivo. 
 
 
Conforme mencionado anteriormente, arquivos enviados ficam inicialmente como 
rascunho e enquanto estiverem nesta condição, podem ser revistos. Para tanto basta: 
• Abrir a tarefa onde o arquivo foi postado anteriormente e ainda está como 
rascunho; 
• Escolher a opção de rever o arquivo e baixar o arquivo para seu computador; 
• Se desejar alterar o arquivo em seu computador; 
• Caso tenha feito alterações, salve (grave) o arquivo em seu computador, de 
preferência na área de trabalho; 
• Apague o arquivo que estava postado no AVA como rascunho; 
• Carregue o novo arquivo com as alterações que você executou.